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4. Profissionalização do setor
Se antigamente os móveis podiam ser planejados por marceneiros
que trabalhavam de maneira autônoma e as pessoas não tinham
grande preocupação em adquirir esse tipo de produto, atualmente, o
cenário é diferente. Nos últimos anos, o setor foi se profissionalizando
e isso resultou em melhores resultados, tanto para empresas quanto
para os clientes.
Quem ganha com isso é o cliente, que acaba tendo um produto com
bom acabamento, produzido com bons materiais e que complementa
o restante da decoração do ambiente com boas funcionalidades.
6. Ampliação da concorrência
Com o crescimento do setor, a concorrência no segmento de móveis
planejados aumentou muito. Isso faz com que seja necessário
acompanhar as ações e estratégias traçadas por outras empresas,
melhorando as condições de acesso aos clientes.
No entanto, a concorrência também exige uma melhor gestão da
empresa. Isso pode ser feito com a estruturação de um plano de
negócios, utilização de softwares CRM (gestão de relacionamento
com os clientes) e ERP (que faz a integração dos dados dos mais
diferentes departamentos da empresa), realização de pesquisas de
mercado, entre outras ações que podem ser adotadas.
Para quem pretende abrir uma loja de móveis planejados, a dica é
associar-se a uma marca específica, já reconhecida pelo mercado.
Assim, além de vender produtos de qualidade e que são aceitos pelos
consumidores, ainda há a possibilidade de contar com o suporte da
marca em relação não somente à gestão, mas também a estrutura,
equipamentos, montagem do showroom etc.
Assim, a loja pode se destacar da concorrência e conquistar
clientes rapidamente. Depois é só fazer um atendimento de
qualidade e apresentar bons projetos para garantir uma clientela
variada.
Em resumo, pode-se dizer que o mercado de móveis planejados
apresenta diversas tendências, mas essas 6 são aquelas que você
deve dar mais atenção. Considerando esses fatores, a chance de ter
sucesso é muito maior.
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setor!
Quer atrair consumidores? Aposte no design (Ionline)
606 Universal Shelving System, desenhado por Dieter Rams em 1960 para a Vitsœ, ainda em produção
«Esta deve ser a aposta forte das empresas para aumentarem o seu negócio e conquistarem
mais clientes, mas há quem continue a olhar para o design como um custo.
Em alturas de crise e de retracção do consumo todos os trunfos são válidos para as empresas.
O design deverá ser uma das apostas para atrair mais consumidores, garante ao i José Ferro
Camacho, coordenador do mestrado em Design Management do IPAM.
“Qualquer tipo de negócio deve reconhecer o poder e o valor financeiro de um bom design”,
refere um artigo publicado pela “Forbes”, acrescentando ainda que “vivemos numa época em
que os consumidores se identificam cada vez mais com as marcas não só pela sua
funcionalidade, mas também pelo seu design”.
Apesar das diferentes apostas das empresas na forma como apresentam os seus produtos, a
máxima é semelhante a todas: atrair consumidores. Esta visão “é o contributo para a
experiência material simbólica e sensorial que o utilizador e o consumidor associam a marcas,
a produtos e empresas”, refere. “O design pode ser entendido como inovação, que contempla
a beleza, o valor e o sentido, mas também a paixão.”
Existem diversos tipos de design: gráfico, de marca, produto, interior, multimédia, entre
outros. Mas de acordo com o responsável é o design de comunicação que mais se destaca,
justificando esta escolha “pelos ciclos de uso, pelo número e pela tipologia dos suportes, pelo
potencial de impacto imediato”.
Mas se por um lado se devia tratar de uma forte aposta das empresas, por outro, a crise tem
sido um entrave à mesma. A redução da actividade de algumas organizações, a diminuição do
rendimento das famílias e o crescente desemprego condicionam esta opção. No entanto, as
actuais circunstâncias levam a uma mudança de paradigma. “O acesso a novos mercados implica
a confrontação com novos gostos, desejos que deverão ser traduzidos em novas formas de
produtos, de acesso aos consumidores e de comunicação”, sustenta o professor. “Os sectores
chamados tradicionais, como as confecções, o calçado, o mobiliário, o automóvel ou até a
aeronáutica descrevem exemplos de “percursos notáveis” de empresas que souberam
interpretar os novos tempos. “O design e a sua gestão tiveram aqui o papel fundamental.”
Mudança
Apesar de não ser habitual, “o design pode ser considerado um dos elementos que ajudam a
construir a ponte entre a ciência, a tecnologia e o mercado”, refere. Mas ainda há muito a
fazer e há empresas que continuam a olhar esta nova forma de negócio como um custo que não
trará retorno a curto e a médio prazo. Por vezes este método não é utilizado porque há um
desconhecimento do modo como poderá beneficiar a empresa, das suas metodologias e do seu
raio de acção.
http://www.homestagingfactory.com/serviccedilos.html
Nasceu assim, em 2012, a Home Staging Factory, uma start-up que presta
serviços de decoração e preparação de casas para arrendamento turístico. “Deve
ser dos poucos serviços não orientados para o cliente!”, afirma ao i Catarina
Diniz. “Os projectos são trabalhados não com o objectivo de agradar ao nosso
cliente, mas com vista a atrair e conquistar o cliente final – o hóspede”, explicou
ainda a estratega de marca da empresa, acrescentando que só assim consegue
aumentar as taxas de ocupação e o valor da diária. “Temos de criar casas
sedutoras, diferentes, giras, confortáveis e muito acolhedoras”, sublinha.
Com as melhorias desenvolvidas pelas irmãs Diniz, tanto o valor da renda como
a taxa de ocupação aumentam. “Temos casos de apartamentos que aumentaram
o valor e a taxa de ocupação cerca de 30%”, diz a mesma fonte. Por outro lado,
conseguem aumentar também a taxa de conversão dos “lookers” em “bookers”.
“Muitas vezes são precisos dez pedidos de informação para uma reserva. Em
casas bem trabalhadas em cada três ou quatro pedidos têm uma reserva”,
conclui.