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A respiração lenta e suave, pode provocar leves tonturas, sem perigo, relaxa
muito, e tem a capacidade de reduzir a ansiedade e o stress. A respiração é
feita enchendo devagar e totalmente quer os pulmões quer o estômago. Deve
ser feita como hábito diário, cerca de 10 minutos e duas vezes ao dia.
Pode ajudar a efetuar melhor o exercício se colocar uma mão no peito e outra
na barriga. Ao inspirar pelo nariz, sinta a mão sobre o estômago a subir e a
barriga a expandir-se. Conte até três e expire pela boca, soltando todo o ar.
Conte até três ao inspirar, trave até três e expire até quatro. Pode ir
aumentando os segundos com a prática.
9. História A:
O desafio do lenhador
“Um jovem com grande habilidade e rapidez no corte de lenha, procurou um
mestre, o melhor cortador de lenha da região e pediu para ser aceito como seu
discípulo a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos. O mestre concordou e
passou a ensiná-lo. Não se passou muito tempo e o discípulo julgou ser muito
melhor que o mestre, desafiando-o para uma competição em público.
Tendo o mestre aceito o desafio, tudo foi marcado, preparado e teve início a
competição. O jovem trabalhava no corte da lenha sem parar, e, de vez em
quando, olhava para conferir como estava o trabalho do mestre.
– Não consigo entender, não parei de cortar lenha o dia todo, com toda minha
energia, e cada vez que eu olhava o senhor estava descansando!
O mestre respondeu:
10. História B:
Sorte e Riqueza
“Um filósofo passeava por um bosque com o seu discípulo. O tema da
conversa, naquela tarde, era sobre os encontros com que deparamos na nossa
vida. Ensinava o filósofo que um encontro é sempre uma surpresa que nos
mostra o novo, e o encanto das coisas que não conhecemos; dos caminhos
que podemos descobrir.
Um encontro é sempre uma oportunidade para aprender, para crescer e para
ensinar.
Num determinado momento, passavam em frente de um portal de aparência
miserável, que contrastava com uma propriedade bem situada num parque de
rara beleza.
“Olha este lugar, comentou o discípulo: é mesmo como o mestre diz: muita
gente está no paraíso, sem se dar conta disso. Num belo sítio como este, vive-
se miseravelmente.”
Mas o mestre explicou: “não podemos julgar à primeira vista: precisamos
verificar as causas, pois só entendemos o mundo quando entendemos as
causas que o fazem mover”.
Bateram à porta e foram recebidos pelos moradores do casebre: um casal e
três filhos, com as roupas sujas e rotas.
“Vocês vivem aqui no meio da floresta, não há nenhum comércio por aqui
perto”, – disse o mestre ao pai da família. “Como é que vocês conseguem
viver?”
‘meu amigo, respondeu o homem, – nós temos uma vaquinha, que nos dá uns
litros de leite todos os dias. Vendemos uma parte do leite e compramos o que é
necessário na cidade vizinha. Com uma outra parte fazemos queijo e manteiga
para comermos. E assim vamos vivendo e Deus é servido.”
O filósofo agradeceu a hospitalidade e a informação e os dois prosseguiram a
sua viagem. Um pouco mais adiante, passaram ao lado de um poço. Diz o
filósofo ao aluno:
“Vai procurar a vaca daquele senhor e jogue-a no poço.”
“Como assim, se ele só tem aquela vaca para a sua sobrevivência?”
Mas o filósofo não deu resposta e o aluno lá foi procurar a vaca e jogou-a no
poço.
O discípulo nunca mais esqueceu aquela cena. Passados muitos anos, quando
já era um empresário de sucesso, o discípulo decidiu voltar ao mesmo lugar,
confessar àquela família o que tinha feito, pedir-lhe perdão e ajudá-la
financeiramente.
Mas qual não foi seu espanto ao ver aquele lugar transformado numa bela
quinta, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando
no jardim. O homem ficou ainda mais desesperado pensando que aquela
humilde família tinha sido obrigada a vender a propriedade para sobreviver.
Apressou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.
“Para onde foi a família que aqui vivia há uns quinze anos?”
“Continua aqui, são eles os donos da quinta”, foi a resposta.
Surpreendido, quis falar com o proprietário. Este logo o reconheceu e
perguntou-lhe como estava o filósofo. Mas o discípulo estava ansioso por
saber como é que ele tinha conseguido melhorar a quinta e mudar tudo.
“Bem, disse ele – nós tínhamos uma vaca com que nos sustentávamos.
Acontece, porém, que ela caiu no poço e morreu. Então para manter a família,
tive que plantar uma horta com legumes. As plantas levavam tempo para
crescer e vi-me obrigado a cortar madeira para vender. Ao fazê-lo tive que
replantar as plantas e precisei comprar sementes. Ao comprá-las, lembrei-me
da roupa dos meus filhos e pensei que pudesse cultivar algodão. Passei um
ano difícil; mas, quando a ceifa chegou, eu já estava vendendo legumes,
algodão e ervas aromáticas. Nunca me tinha dado conta do potencial que tinha
aqui. Foi uma sorte danada aquela vaca ter morrido!”