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estrutura apresentada na figura 1.1, juntamente com os valores das cargas de cada pilar e
suas dimensões.
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2. Desenvolvimento
Inicialmente, observou-se o perfil do solo dado, conforme pode ser visto na figura
2.1 que traz os resultados de uma sondagem SPT no terreno. Decidiu-se, portanto, que
todas as sapatas ficariam apoiadas na argila, à profundidade de 3m, cuja cota é -0,65. O
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Tabela 2.1: valores para método semi-empírico.
são de divisa e por isso devem ser calculados a parte. Os valores de a0 e b0 são conhecidos:
os mesmos valores dos respectivos pilares, a0 no eixo x e b0 no eixo y. No caso dos pilares
b = a - c0 (2.2)
c0 = a0 - b0 (2.3)
altura da sapata pela equação 2.4 e a altura da parte reta é um terço da altura total. A altura
mínima adotada foi 0,8m, valor suficiente para garantir rigidez e concretagem adequada
sem formas.
concreto, escavação, reaterro e a base de concreto magro. Para o volume da sapata, pode-
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se obtê-lo pela fórmula 2.5. Já para as escavações e reaterro, é preciso considerar 1m a mais
em cada lado da base da sapata, espaço destinado ao operador, mais o volume escavado no
talude 1:2. Já para o volume de concreto magro, multiplica-se a base do volume escavado
distribuído vertical para cima na sapata, ou seja, reação do solo na estrutura. Considera-se
os lados da base da sapata como uma viga engastada, cujo tamanho pode ser visto na
resistidas, de acordo com equação 2.7. Por fim, calcula-se a área de aço, conforme equação
2.8, para cada direção da base da sapata. Todos os resultados podem ser vistos a seguir.
Fa = 1,4*Mmáx/(0,98*(H-0,05)) (2.7)
Sapata a0(m) b0(m) c0(m) P (tf) 1,05*P (tf) Gt (MPa) a (m) b (m) As (m2)
2 0,5 1 0,5 210 220,5 0,3 2,5 3 7,5
3 1 0,4 -0,6 300 315 0,3 3,6 3 10,8
5 0,5 1 0,5 165 173,25 0,3 2,2 2,7 5,94
6 1,3 1,8 0,5 300 315 0,3 3 3,5 10,5
7 1,3 0,7 -0,6 185 194,25 0,3 2,9 2,3 6,67
Tabela 2.1.
Sapata H1 (m) h1 (m) Hadotada (m) h (m) Vsapata (m³) Vesc (m³) qa (tf/m) qb (tf/m)
2 0,8 0,30 0,8 0,3 3,91 110,25 88,20 73,50
3 1 0,40 1 0,4 6,98 131,7 87,50 105,00
5 0,7 0,30 0,8 0,35 3,30 99,27 78,75 64,17
6 0,7 0,30 0,8 0,35 6,34 129,75 105,00 90,00
7 0,6 0,20 0,8 0,35 3,84 104,61 66,98 84,46
Tabela 2.2.
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Sapata La (m) Lb (m) Ma (tfm) Mb (tfm) Fta (tf) Ftb (tf) Asa (cm²) Asb (cm²)
2 1,075 1,15 50,96 48,60 97,07 92,58 22 21
3 1,45 1,36 91,98 97,10 138,32 146,02 32 33
5 0,925 1 33,69 32,08 64,17 61,11 15 14
6 1,045 1,12 57,33 56,45 109,20 107,52 25 25
7 0,995 0,905 33,16 34,59 63,16 65,88 14 15
Tabela 2.3.
bitola e espaçamento para cada eixo da base, x e y. Para isso, faz-se um chute inicial com
relação ao diâmetro e considera-se que as barras 16 tem 2cm2 e para um 20, 3,15cm2.
Além disso, o cobrimento é 0,05m. Então, usa-se as equações 2.9, 2.10 e 2.11 e se chega
Para as sapatas 1 e 4 a conta deve ser feita de forma ligeiramente diferente, pois
ambas possuem viga de equilíbrio, já que estão na divisa do terreno e por isso possuem
cargas excêntricas. Ambas são consideradas retangulares de lados a e 2a. Dessa forma,
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Em seguida, é preciso calcular os momentos máximos em cada sapata. Para isso,
considera-se o conjunto sapata mais viga de equilíbrio como uma viga biapoiada de 4m e
distância y dos centros de massa é 1m), conforme figura 1.1, mais metade do lado do pilar,
em ambos casos, 0,15m, que é o ponto de aplicação da carga. Os resultados podem ser
como valores unitários os propostos em sala, pode-se ver o resultado nas tabelas a seguir.
que une os pares e a armadura foi contabilizada junta. Nas tabelas 2.7 a 2.11, pode-se ver
o resultado.
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Figura 2.2: detalhamento das sapatas 1 e 2.
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Figura 2.3: detalhamento da sapata 2.
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Figura 2.5: detalhamento da sapata 3.
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Figura 2.7: quantitativo das armaduras das sapatas 4 e 5 e viga de equilíbrio.
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Figura 2.9: detalhamento da sapata 7.
Total R$ 24.839,15
Preço/m3 2969,16
Tabela 2.7: orçamento das sapatas 1 e 2 e viga de equilíbrio.
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Sapata 3
Quantidade Preço unit R$ Preço total R$
Escavação (m3) 131,7 20,00 2634,00
Conc Magro (m3) 1,4 800,00 1120,00
Conc Estrut (m3) 6,98 1050,00 7324,48
H med (m)
Formas (m2) 5,28 90,00 475,20
Aço (kg) 285 12,00 3420,00
Taxa de aço (kg/m3) 40,856161 0,00
Reaterro (m3) 124,72 10,00 1247,24
Total R$ 16.220,92
Preço/m3 2325,35
Tabela 2.8: orçamento da sapata 3.
Total R$ 21.491,12
Preço/m3 2768,82
Tabela 2.9: orçamento das sapatas 4 e 5 e viga de equilíbrio.
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Sapata 6
Quantidade Preço unit R$ Preço total R$
Escavação (m3) 129,75 20,00 2595,00
Conc Magro (m3) 1,375 800,00 1100,00
Conc Estrut (m3) 6,34 1050,00 6661,75
H med (m)
Formas (m2) 3,9 90,00 351,00
Aço (kg) 191,52 12,00 2298,24
Taxa de aço (kg/m3) 30,19 0,00
Reaterro (m3) 123,41 10,00 1234,05
Total R$ 14.240,04
Preço/m3 2244,46
Tabela 2.10: orçamento da sapata 6.
Sapata 7
Quantidade Preço unit R$ Preço total R$
Escavação (m3) 104,61 20,00 2092,20
Conc Magro (m3) 1,0535 800,00 842,80
Conc Estrut (m3) 3,84 1050,00 4033,10
H med (m)
Formas (m2) 2,08 90,00 187,20
Aço (kg) 96 12,00 1152,00
Taxa de aço (kg/m3) 24,99 0,00
Reaterro (m3) 100,77 10,00 1007,69
Total R$ 9.314,99
Preço/m3 2425,12
Tabela 2.11: orçamento da sapata 7.
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4. Conclusões
fundações indiretas, como estacas. Caso o solo seja adequado, a saber, tenha uma
profundas, as sapatas se tornam boas soluções. O preço médio das sapatas está entre
que também é uma vantagem em relação a outros tipos de fundações, por exemplo, estacas.
durante execução e as vigas de equilíbrio que necessitam uma maior atenção, já que cargas
excêntricas podem gerar tensões não previstas. Em profundidades maiores que 5m ou solos
menos resistentes (Nspt<10), é bom avaliar a viabilidade de estacas, pois ambos fatores
5. Bibliografia
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