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SUMÁRIO
1-Objetivo
2-Aplicação
3-Referências Normativas e Bibliográficas
4-Definições
5-Procedimentos
ANEXOS
A. TABELA 01 – CAPACIDADE EXTINTORA MÍNIMA PARA EXTINTORES PORTÁTEIS
TABELA 02 – CAPACIDADE EXTINTORA MÍNIMA PARA EXTINTORES SOBRE RODAS
TABELA 03 – CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE EXTINTORES PORTÁTEIS
TABELA 04 – DISTÂNCIA MÁXIMA PERCORRIDA PARA EXTINTOR SOBRE RODAS
TABELA 05 – DIMENCIONAMENTO DE EXTINTORES PARA ARMAZENAMENTO DE GÁS
LIQUEFEITO DE PETRÓLEO.
TABELA 06 – DIMENCIONAMENTO DE EXTINTORES CLASSE A PARA ARMAZENAMENTO
DE PRODUTOS PERIGOSOS, COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS.
TABELA 07 – DIMENCIONAMENTO DE EXTINTORES CLASSE B PARA ARMAZENAMENTO
DE PRODUTOS PERIGOSOS, COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS.
TABELA 08 – SELEÇÃO DO AGENTE EXTINTOR ADEQUADO.
TABELA 09 – SÍMBOLOS DOS EXTINTORES EM PROJETOS DE INCÊNDIO.
TABELA 10 – VALORES DO POTENCIAL CALORÍFICO ESPECÍFICO.
1. Objetivo
Esta norma dispõe sobre as condições e critérios mínimos exigidos na proteção contra
princípios de incêndio, utilizando equipamentos extintores de incêndio móveis (portáteis
e sobre rodas), com a finalidade de proteger edificações e áreas de risco salvaguardando
pessoas e bens materiais, conforme previsto na Lei Estadual nº 9.625/2011 – Código
Estadual de Proteção Contra Incêndio, Explosão e Controle de Pânico do Estado da
Paraíba.
2. Aplicação
Esta Norma Técnica (NT) aplica-se a todas as edificações, estruturas montadas,
estruturas provisórias e em todos os locais onde o CBMPB exija extintores de incêndio,
excetuando-se as edificações classificadas na divisão A-1 do Grupo A (HABITAÇÃO
UNIFAMILIAR), conforme a Norma Técnica 004/2012 – CBMPB e Lei Estadual nº
9.625/2011 – Código Estadual de Proteção Contra Incêndio, Explosão e Controle de
Pânico do Estado da Paraíba, entrando em vigor após a data de sua publicação.
3. Referências Bibliográficas
Lei Estadual Nº 8.444, de 28 de dezembro de 2007;
NPT 026 – Sistema Fixo de Gases para Combate a Incêndio, CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR DO PARANÁ.
NBR ABNT 9443 - Extintor de incêndio classe A - Ensaio de fogo em engradado de madeira.
NBR ABNT 9444 - Extintor de incêndio classe B - Ensaio de fogo em liquido inflamável.
4. Definições
Para os efeitos desta norma são adotadas as definições de 4.1 a 4.32
4.1 Área protegida: Área medida em metros quadrados de piso, protegida por uma
unidade extintora, em função do risco.
4.5 Capacidade extintora mínima em cada unidade extintora: Valor mínimo do poder de
extinção de fogo de um extintor exigido pelo CBMPB.
4.6 Carga de incêndio: Soma das caloríficas possíveis de serem liberadas pela
combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço, inclusive os
revestimentos das paredes, divisórias, pisos e tetos.
4.7 Carga de incêndio específica: Valor da carga de incêndio dividido pela área de piso
do espaço considerado, expresso em megajoules por metro quadrado (mj/m2).
4.11 Chave de fácil acesso: Chave fixada em local seguro, desobstruído, visível e
sinalizado próximo ao local da fechadura a qual pertence, de modo a permitir que o
usuário no caso da necessidade de utilização do equipamento não tenha que se ausentar
do local para realizar o destranque do mesmo.
4.13 Distância máxima a ser percorrida: Distância máxima real do trajeto, em metros, a
ser percorrida pelo operador do extintor, do ponto de fixação do extintor a qualquer
ponto da área protegida pelo extintor, devendo ser computado a distância percorrida
para desvio de obstáculos físicos durante o trajeto.
4.14 Escada de emergência: Escada integrante de uma rota de saída, podendo ser uma
escada enclausurada à prova de fumaça, escada enclausurada protegida ou escada não
enclausurada.
4.16 Extintor portátil: Extintor de incêndio que pode ser transportado manualmente,
sendo que sua massa total não pode ultrapassar 20kg.
4.17 Extintor sobre rodas: Extintor de incêndio, montado sobre rodas, cuja massa total
não pode ultrapassar 250kg, operando e transportado por um único operador, onde não é
considerado como extintor sobre rodas o conjunto de dois ou mais extintores instalados
sobre um mesmo suporte e cujo acionamento seja individualizado.
4.18 Fogo classe A: Chama nos materiais combustíveis sólidos, que queimam em
superfície e profundidade através do processo de pirólise deixando resíduos.
4.19 Fogo classe B: Chama nos combustíveis sólidos que liquefazem por ação do calor,
como graxas, substâncias líquidas que evaporam e gases inflamáveis, que queimam
somente em superfície, podendo ou não deixar resíduos.
4.22 Fogo classe K: São os que ocorrem em óleos vegetais, óleos animais ou gorduras,
graxas, etc., muitos desses são usados em cozinhas comerciais e industriais. o combate
ao fogo exige agentes extintores que proporcionem cobertura em forma de lençol de
abafamento. são usados pós químicos secos e líquidos especiais.
4.23 Gases limpos: Agentes extintores na forma de gás que não degradam a natureza e
não afetam a camada de ozônio. são inodoros, incolores, maus condutores de
eletricidade e não corrosivos. Dividem-se em compostos halogenados e mistura de gases
inertes, quando utilizado na sua concentração de extinção, permite a respiração humana
com segurança. o co2 não é considerado gás limpo por sua ação asfixiante na
concentração de extinção.
4.25 Pavimento: Parte de uma edificação situada entre a parte superior de um piso
acabado e a parte superior do piso imediatamente superior, ou entre a parte superior de
um piso acabado e o forro acima dele, se não houver outro piso acima.
4.29 Recipientes transportáveis de GLP: Recipientes para acondicionar GLP que podem
ser transportados manualmente ou por qualquer outro meio, com capacidade até 0,5 m3
(500 l), em conformidade com a NBR ABNT 8460.
4.31 Sinalização de extintores: Marcação de piso, parede, coluna e/ou teto, destinada a
indicar a presença de um extintor definidas na norma técnica 006 - CBMPB.
4.32 Unidade extintora: Extintor que possui e atende à capacidade extintora mínima
prevista nesta norma, em função do risco e da natureza do fogo.
5. Procedimentos
5.1.1 GENERALIDADES
5.1.1.1 A seleção de extintores para uma dada situação deve ser determinada pela
característica e tamanho do fogo esperado, tipo de construção e sua ocupação, risco a
serem protegidos, as condições de temperatura do ambiente, e outros fatores.
5.1.1.2 A quantidade de extintores, capacidade extintora e instalações de uso dos
extintores devem atender aos requisitos desta norma, onde será permitida a utilização de
outros agentes extintores não especificados na TABELA 01, desde que apresentem
certificação emitida por organização certificadora reconhecida e ficando condicionada a
aceitação desses agentes extintores à aprovação por Comissão Técnica da Diretoria de
Atividades Técnicas do CBMPB.
5.1.2.1 Para a proteção de fogo classe A, deve ser selecionados extintores com grau de
capacidade extintora A adequado.
5.1.2.2 Para a proteção de fogo de classe B, deve ser selecionados extintores com grau
de capacidade extintora B adequado.
5.1.2.3 Para a proteção de fogo classe B envolvendo gases inflamáveis, devem ser
selecionados somente extintores com carga de pó.
5.1.2.4 Para a proteção de fogo classe C, deve ser selecionados extintores que atendam
ao ensaio de condutividade elétrica.
5.1.2.5 Para a proteção de fogo classe D, deve ser selecionado extintores que atendam
ao ensaio de extinção de acordo com o metal pirofórico específico.
5.1.1.6 Para a proteção de fogo classe K, deve ser selecionado extintores que atendam
ao ensaio de extinção de chamas nos óleos específicos empregados.
5.2.1 GENERALIDADES
5.2.1.1 A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor portátil, para que se
constitua uma unidade extintora, deve ser de acordo com a TABELA 01 do Anexo A
desta norma.
5.2.1.2 A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor sobre rodas, para que se
constitua uma unidade extintora, deve ser de acordo com a TABELA 02 do Anexo A
desta norma.
5.2.1.3 Níveis mais elevados de capacidades extintoras podem ser exigidos em razão do
risco a ser protegido.
5.2.1.4 Cada unidade extintora deve sempre corresponder a um só extintor, não sendo
aceitas combinações de dois ou mais extintores, com exceção do extintor de espuma
mecânica e o item D1 do Anexo D desta norma.
5.2.1.7 Nos casos de acréscimo de extintores além do mínimo exigido nesta norma é
permitido o uso de extintores com capacidade extintora menor que a estabelecida na
TABELA 03.
5.3.1.5 Os extintores devem estar de fácil acesso, livre retirada de sua base ou suporte,
visíveis e sinalizados de acordo com o estabelecido na NT 006 CBMPB – Sinalização
de Segurança e Emergência Contra Incêndio e Pânico.
5.3.1.7 A determinação do tipo e quantidade de agente extintor para a classe D deve ser
baseada no metal combustível específico, na sua configuração, na área a ser protegida,
bem como nas recomendações do fabricante do agente extintor. A distância máxima em
metros, a ser percorrida será de acordo com a TABELA 03 do Anexo A.
5.3.1.8 A determinação do tipo e quantidade de agente extintor para a classe K deve ser
baseada no óleo aquecido específico, na sua configuração, na área a ser protegida, bem
como nas recomendações do fabricante do agente extintor. A distância máxima em
metros, a ser percorrida será de acordo com a TABELA 03 do Anexo A.
5.3.1.10 Cada pavimento deve possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo uma
para incêndio classe A e outra para incêndio classe B e C. É permitida a instalação de
duas unidades extintoras iguais de pó ABC, salvo o prescrito no item 5.3.1.11 desta
norma.
5.3.1.13 São aceitos extintores com acabamento externo em material cromado, outra
coloração, latão ou metal polido, desde que possuam marca de conformidade expedida
por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro).
5.3.1.16 Os extintores instalados em condições onde podem ocorrer danos físicos devem
estar protegidos contra impactos.
5.3.1.19 Para proteção de locais fechados, tais como: salas elétricas, compartimentos de
geradores, salas de máquinas, entres outros, os extintores devem ser instalados no lado
externo, próximo à entrada destes locais, respeitando-se as distâncias máximas a serem
percorridas, conforme TABELAS 03 e 04 do Anexo A desta norma.
5.3.1.20 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de incêndio a não mais de 5 m da
entrada principal da edificação e das escadas nos demais pavimentos.
5.3.2.1 Aos extintores sobre rodas também se aplica o prescrito nos itens 5.3.1.3,
5.3.1.5, 5.3.1.6, 5.3.1.7, 5.3.1.8 e aos itens 5.3.1. 12 ao 5.3.1.19.
5.3.2.3 Os extintores sobre rodas devem ser localizados em pontos estratégicos e sua
área de proteção deve ser restrita ao nível do piso que se encontram.
5.3.2.5 As distâncias máximas de percorrida para os extintores sobre rodas devem
seguir a TABELA 04 do Anexo A desta norma.
5.3.2.6 Não é considerado como extintor sobre rodas o conjunto de dois ou mais
extintores instalados sobre um mesmo suporte e cujo acionamento seja individualizado.
5.4.1 GENERALIDADES
5.4.1.1 Os extintores devem estar lacrados, com a pressão adequada e possuir selo de
conformidade concedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação
(Inmetro), além de estar no local determinado pelo Projeto de Incêndio e ou pelo
Vistoriador do CBMPB.
5.5.1 GENERALIDADES
5.5.1.1 Nos locais de riscos específicos, devem ser instalados extintores de incêndio que
atendam, além dos itens anteriores, as exigências específicas estabelecidas nesta norma,
independente da proteção geral da edificação ou risco, tais como:
5.5.1.2 Os extintores devem ser fixados sempre fora das áreas limítrofes das caixas de
contenção e ou diques de contenção de líquidos inflamáveis vertendo, escorrendo ou
gotejando, uma vez que inutilizaria o equipamento em tais situações.
5.5. 3.2 Os extintores para risco de fogo classe B tridimensionais em movimento, como
líquidos inflamáveis vertendo, escorrendo ou gotejando, devem ser selecionados e
avaliados de acordo com a vazão da tubulação e a carga incêndio do liquido inflamável,
conforme TABELAS 06,07 do Anexo A e o Anexo C . A instalação de sistema fixo
deve ser considerada quando aplicável.
5.5.6.4 Os extintores sobre rodas devem ser equipados com rodas especiais para o
deslocamento sobre superfícies irregulares, por exemplo, locais com brita, possuindo
diâmetro e largura dimensionados para esta finalidade e carga de pó químico seco à base
de bicarbonato de sódio (faixa II de operação), conforme a NBR 10721.
5.5.6.5 Os extintores devem ser fixados sempre fora das áreas limítrofes das caixas de
contenção e ou diques de contenção de líquidos inflamáveis vertendo, escorrendo ou
gotejando, uma vez que inutilizaria o equipamento em tais situações.
5.5.7.1 Os extintores devem ser dimensionados de acordo com o que preconiza o item
3.1 e o anexo I da Norma Técnica NT 005 – CBMPB - SEGURANÇA RELATIVA AO
COMBATE A INCÊNDIO E CONTROLE DE PÂNICO NOS VEÍCULOS DE SHOWS,
PALCOS DE SHOW E SIMILARES.
5.5.8 EXPLOSIVOS
Anexo A (NORMATIVO)
Água pressurizada 10 - A
Pó BC (bicarbonato de sódio) 40 – B C
Até 3800 10 – B
Até 8100 20 – B
Até 12000 30 – B*
Até 16000 40 – B*
Até 24000 60 – B*
Até 31500 80 – B*
Até 47000 120 – B*
Acima de 47000 160 – B*
DENOMINAÇÂO SÍMBOLO
Extintor portátil
Extintor de pó BC
(CO2)
Extintor de pó ABC
Extintor classe K
Extintor seco
de gás Halogenado
Onde:
qfi - É o valor da carga de incêndio especifica, expresso em megajoules por metro quadrado
(MJ/m2) de área de piso.
Mi - É a massa total de cada componente i do material combustível, expressa em
quilogramas (Kg). Esse valor não pode ser excedido durante a vida útil da edificação, exceto
quando houver alteração de ocupação, ocasião em que Mi deve ser reavaliado.
Hi - É o potencial calorífico de cada componente i do material combustível, expresso em
Megajoules por quilogramas (MJ/Kg), conforme TABELA 10.
A - É a área do piso do compartimento, expressa em metros quadrados (m2).
C.4 Além dos potenciais caloríficos dados na TABELA 10, resultados obtidos por meio de
ensaios específicos em conecalorímetros podem ser utilizados.
D.1 Principio