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Umas das coisas que mais me intriga é a aversão (ou até mesmo preguiça) que
algumas pessoas criaram com relação ao cinema mudo ou sobre a própria história do
cinema. Ok, não somos obrigados a amar o que foi feito para uma sociedade da década
de 20, mas será que não existe nenhuma curiosidade em entender de onde surgiram as
ideias, os argumentos, as histórias, os personagens e mais um monte de elementos dos
filmes atuais que tanto nos emocionam?
Não digo que tudo que achamos foda hoje é cópia barata de alguma coisa feita no
passado. Mas é interessante entender que existe uma evolução e que as famosas
“referências” ajudaram a gerar a riqueza artística do cinema.
Sobre isso, tomo como exemplo uma corrente cinematográfica bem popular, do
fim da Primeira Guerra Mundial: o expressionismo alemão. Calma, não vou te entupir
com datas históricas (ainda).
"O expressionista já não vê, mas tem "visões". Ou seja, a realidade não é mais
contemplada segundo os dados dos sentidos, mas o homem consegue tão somente
projetar "visões" subjetivas e interiorizantes do Real." Revista ContraCampo
“Se explodirmos repentinamente uma bomba numa sala com dez pessoas, a emoção durará dez
segundos. Mas anuncie que uma bomba irá explodir e o suspense durará até o fim.” Alfred Hitchcock
Deixo aqui uma breve lista com os filmes mais marcantes do expressionismo
alemão e também alguns pós-expressionistas: