Você está na página 1de 6

Cópia

Cdpia não autorizada


impressa pelo Sistema CENWIN

FIO DE COBRE DE SECAO CIRCULAR


NBR 3 NORMA ISOLADO COM FIBRAS
03.693

BRASILEIRA NBR 5173


REGISTRADA MAR180
maodo de ensaio

1 OBJETIVO
Esta Norma prescreve o modo de proceder nos ensaios de fios de cobre de ~$0 circular isolados corn
fibras, sendo indicados OS aparelhos e acesdrios para cada ensaio.

2 DEFlNlCdES
Para efeito desta Norma, d = diimetro nominal do fio nu, em milimetros.

3 ENSAIOS
Todos OS ensaios devem ser realizados B temperatura ambiente compreendida entre 15 ‘C e 35OC, e
umidade relativa entre 45% e 75%, salvo especificado diferentemente.

3.1 Dimensiies

3.1.1 Equipamento de medi@o


A medic20 do dismetro deve ser efetuada corn precisa”o melhor que 0,002 mm. Se for utilizado
micrbmetro, a sua forca de aperto deve estar na faixa de 0,75 N a I,25 N. A haste e o encosto do
micrometrodevem ter diimetro de 5 mm a 8 mm. Para fios corn d 0,500 pode ser empregada, coma
alternativa, uma forca de 1 N a 3 N.

3.1.2 M6todo de medi@o

3.1.2.1 Ditimetro do fio isolado


0 dismetro do fio isolado deve ser medido em dois pontos distantes entre si de 1 m. Devem ser feitas
tr& medicBes em cada urn desses pontos, formando entre si urn angulo de aproximadamente 120’. A
media destas seis medidas sera o “diimetro do fio isolado”.

Origem: ABNT MBl,115/79


CB-3 Comitd Brasileiro de Eletricidade
CE-55.2 ComissZo de Estudo de Fios de Cobre de Se@o Circular lsolados corn Fibras
Esta Norma cancela e substitui a NBR 5173/77

SISTEMA NACIONAL DE
ASSOCIACAO BRASILEIRA
METROLOGIA, NORMALIZACAO
DE NORMAS TliCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL

Palavras-chave: fios isolados, coke, pap& fibra de vi&o, equipamen-


to de ensaio! prepar go do erpkime de ensaro, di-
men&s, reslstancia e7 &rice, alongemento iI ruptura.
flexibilidade, rigidez dieYtrica, ensaio de ad&o.

CDU: 621.319.3.034.3: 620.1 Todos OS direitos reservados 6 paginas


Cópia não autorizada
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN

2 NBR 5173l80

3.1.2.2 Diametro do fio nu


0 isolante deve ser removido aproximadamente nas mesmas posic5es da medicgo anterior, por
qualquer metodo que na”o danifique o condutor. As medic5es devem ser feitas de forma an.Cilogaas da
seca”o3.1.2.1. A media destas seis medidas sere o “d iimetro do fio nu”.

3.2 Alongamento 3 ruptura


Urn corpo de prova, corn uma distsncia entre as marcas de referikcia de 250 mm, deve ser alongado
corn urn aparelho de alongamento ou de traca”o (ver Figura 1). A velocidade da garra do aparelho deve
ser uniforme e de 5 mm/s + 20%. As garras do aparelho devem prender o corpo de prova de tal forma
que na”o ocorra ruptura a menos de 6 mm das mesmas. Se a ruptura do corpo de prova ocorrer a menos
de 6 mm das marcas, o resultado deve ser anulado, devendo-se repetir o ensaio corn urn novo corpo de
prova. 0 alongamento B ruptura deve ser determinado pela seguinte formula:

L- Lo
A= - x 100
LO

onde:
A = alongamento B ruptura, em porcentagem;
L = comprimento final entre as marcas, em milimetros;
Lo = comprimento initial entre as marcas em milimetros.

FIGURA 1 - Aparelho para alorrgamento

3.3 Flexibilidade e aderhcia

3.3.1 Fios cobertos corn papel, fibra de vidro, ou fibra de vidro- polikter
Urn corpo de prova, de comprimento adequado, deve ser enrolado corn trk espiras em torno de urn
mandril de diimetro estabelecido na especifica@o, e examinado corn visa”0 normal.
Cópia não autorizada
Cdpia impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 5173/80 3

3.3.2 Fios cobertos corn fibra de vidro-polihster


Urn corpo de prova, corn comprimento para ensaio de 250 mm, deve ser alongado 25% ou ate o ponto
de ruptura, o que ocorrer primeiro, corn uma velocidade uniforme de 5 mm/s + 20%, e examinado corn
visa”0 normal.

3.3.3 Fios cobertos corn papel


Urn corpo de prova, corn comprimento para ensaio de 250 mm, deve ser alongado Segundo OSvalores
dados na Tabela 1, corn uma velocidade uniforme de 5 mm/s f 20% e, examinado corn visa”0 normal.

TABELA 1 - Flexibilidade e aderhcia (papel)

Alongamento
d %

0,203 < d < 0,643 8


0,643 < d < 1,829 10
1,829 < d < 3,264 15

3.4 Cobertura
Urn corpo de prova deve ser enrolado corn dez espiras em torno de urn mandril de ditimetro igual a dez
vezes o diimetro do fio nu (10 x d), e examinado corn vis%o normal.

3.5 Resisthcia elktrica


A resisthcia do fio deve ser expressa coma uma resisthcia B corrente continua a 20 ‘C. 0 mktodo de
medi@o usado deve ter uma precisa”o de 0,5%, Se a resisthcia do cobre for medida a uma temperatura
t diferente de 20°C, a resisthcia a 20°C deve ser calculada pela seguinte fhmula:

Rt
R
2o = 1 + 0,00393 (t-20)

onde:

R20 = resistkcia a 20 OC;


Rt = resisthcia medida B temperatura t;
t = temperatura em que foi feita a mediqa”o.

3.6 Rigidez diektrica


TenGo de ensaio - A tensa” de ensaio deve ter forma de onda senoidal, corn frequhcia de (60 of:6)
Hz, e ser aplicada a partir do valor zero aumentando-se uniformemente B raza”o de 500 V/s at& que
ocorra a perfura@o. Se esta ocorrer em menos de 5 s, a razFio de aumento da tens20 deve ser diminuida
suficientemente para que a perfuraca”o na”o ocorra em tempo inferior a 5 s. 0 transformador de ensaio
deve ter uma pothcia nominal de no minim0 500 VA, e fornecer uma tensa” senoidal na”o deformada
nas condi@es de ensaio.
Cópia
Cdpia não autorizada
impressa pelo Sistema CENWIN

4 NBR 5173t80

3.6.1 Rigidez dielbtrica g temperatura ambiente

3.6.1.1 Fios corn d < 2,906 ensaio de par tranqado


Urn fio deve ser dobrado e colocado no dispositivo mostrado na Figura 2, e em seguida tranqado. 0
nhmero de voltas e a tenGo mechica total aplicada nos fios esta”o indicados na Tabela 2. A parte em
forma de alqa deve ser cot-tads e as pontas afastadas, de modo a evitar ligaqa”o elhtrica. A tenGo de
ensaio deve ser aplicada entre OSdois condutores.

- garra tixa
: - garra rotativa
3 - corpo. de prova

FIGURA 2 - Aparelho para tranqar OScorpos de prova

TABELA 2 - PreparaqCZiodos corpos de prova para o ensaio


de rigidez dieletrica 4 temperatura ambiente

Tensa”o mechica no par


d N? de voltas
trancado (cN)

0,051 < d < 0,071 5 46


0,071 < d < 0,102 10 41
0,102 < rj < 0,142 20 36
0,142 < d < 0,203 40 31
0,203 < d < 0,287 80 25
0,287 < d < 0,404 170 20
0,404 < d < 0,574 340 16
0,574 < d < 0,813 600 12
0,813 < d < 1,151 1300 8
1,151 < d < 1,628 2600 6
1,628 Q d < 2,304 5300 4
2,304 < ij < 2,906 10600 3
Cópia não autorizada
Cdpia impressa pelo Sistema CENWlN

NBR 5173180 5

3.6.1.2 Fios corn d < 2,906, ensaio da camada


Dois corpos de prova devem, ser enrolados, urn em cima do outro, por uma distsncia de
aproximadamente 25 mm em urn mandril liso de material isolante. 0 dismetro do mandril B dado na
especificacgo. As pontas de cada corpo de prova devem ser ligadas juntas firmemente, de modo que as
duas camadas fiquem em estreito contato entre si e na”o desenrolem. A tenGo de ensaio deve ser
aplicada entre OSdois corpos de prova.

3.6.1.3 Fios corn d >, 2,906


Devem ser preparados quatro eletrodos (ver Figura 3), consistindo cada urn de urn pedaco de fita adesiva
de 75 mm de comprimento por 12 mm de largura, sobre a qual e aplicada uma fina fita de metal de 6
mm de largura, de tal modo que todo comprimento da fita adesiva fique coberta pela fita metalica. 0
corpo de prova deve possuir comprimento suficiente para que quatro eletrodos possam ser aplicados a
intervalos de aproximadamente 50 mm. Cada eletrodo deve ser enrolado firmemente sobre o fio no
mlnimo 1,5 voltas, ficando a fita metalica em contato corn a isolaca”o. A tensa” de ensaio deve ser
aplicada entre o condutor e cada eletrodo.

FIGURA 3 - Disposi#o dos eletrodos para o ensaio de rigidez dielbtrica

3.6.2 Rigidez dielbtrica ap6s condicionamento


No case de falha B temperatura ambiente, outros corpos de prova devem ser ensaiados apes
permanecerem 48 h em uma estufa a (105 f 3) ‘C, e depois estabilizados por 4 h entre 15 OC e 35 OC
corn umidade relativa de 45% a 75%. Em seguida devem ser ensaiados coma prescrito em 3.6.1.
Cópia
Cdpia não autorizada
impressa pelo Sistema CENWIN

4 GRAU DE HARMONIZA~~O COM A NEMA-MW - 1000 - parte 3


Todas as secBes esta”o harmonizadas, sendo que as que apresentam divergencias SZO encontradas na
Tabela 3.

TABELA 3 - Grau de harmoniza@o corn a NEMA - NW 1000 - Parte 3

I I
Se@io desta Norma NEMA Esta Norma

3.1.2 Medir em tres pontos distan- Efetuar tres medicBes defasa-


ciados de 300 mm entre si das de 120° em dois pontos
distanciados entre si de 1 m.

3.2 5mm/s * 8% 5 mm/s t 20%


c
3.6.1.1 Figura 3-4 Figura de acordo corn a
CEI 251-1, Figura 7 e outras
normas Brasileiras de fios para
enrolamento

3.6.1.3 Na”o ha figura Ha Figura 3

3.6.2 15’C a 25’C corn 15OC a 35OC corn


UR = 45% a 55% UR = 45% a 75%

Você também pode gostar