O poema descreve cartas de amor escritas pelo avô do autor para sua avó no início de seu relacionamento, demonstrando o amor apaixonado e hesitante que crescia entre eles. As cartas revelam os medos iniciais do avô de ofender ou desagradar a avó, mas também mostram como seu amor se fortaleceu ao longo do tempo, superando obstáculos como o ciúme. O autor se comove com a lembrança do amor dos avós, embora seu próprio amor tenha murchado prematuramente.
O poema descreve cartas de amor escritas pelo avô do autor para sua avó no início de seu relacionamento, demonstrando o amor apaixonado e hesitante que crescia entre eles. As cartas revelam os medos iniciais do avô de ofender ou desagradar a avó, mas também mostram como seu amor se fortaleceu ao longo do tempo, superando obstáculos como o ciúme. O autor se comove com a lembrança do amor dos avós, embora seu próprio amor tenha murchado prematuramente.
O poema descreve cartas de amor escritas pelo avô do autor para sua avó no início de seu relacionamento, demonstrando o amor apaixonado e hesitante que crescia entre eles. As cartas revelam os medos iniciais do avô de ofender ou desagradar a avó, mas também mostram como seu amor se fortaleceu ao longo do tempo, superando obstáculos como o ciúme. O autor se comove com a lembrança do amor dos avós, embora seu próprio amor tenha murchado prematuramente.
Erma, úmida e silente... Cresceu, dominou-o todo. A chuva, em gotas glaciais, E as confissões hesitantes Chora monotonamente. Mudaram logo de modo.
E enquanto anoitece, vou Depois o espinho do ciúme...
Lendo, sossegado e só, A dor... a visão da morte... As cartas que meu avô Mas, calmado o vento, o lume Escrevia a minha avó. Brilhou, mais puro e mais forte.
Enternecido sorrio E eu bendigo, envergonhado,
Do fervor desses carinhos: Esse amor, avô do meu... É que os conheci velhinhos, Do meu, — fruto sem cuidado Quando o fogo era já frio. Que ainda verde apodreceu.
Cartas de antes do noivado... O meu semblante está enxuto.
Cartas de amor que começa, Mas a alma, em gotas mansas, Inquieto, maravilhado, Chora abismada no luto E sem saber o que peça. Das minhas desesperanças...
Temendo a cada momento E a noite vem, por demais
Ofendê-la, desgostá-la, Erma, úmida e silente... Quer ler em seu pensamento A chuva em pingos glaciais, E balbucia, não fala... Cai melancolicamente.
A mão pálida tremia E enquanto anoitece, vou
1 Contando o seu grande bem. Lendo, sossegado e só, Mas, como o dele, batia As cartas que meu avô Dela o coração também. Escrevia a minha avó.