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PATRICIA GOETTEN
CAÇADOR – SC 2007
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PATRICIA GOETTEN
CAÇADOR – SC 2007
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PATRICIA GOETTEN
Bacharel em Administração
BANCA EXAMINADORA:
“Anjos são aqueles que voam sobre nossas cabeças e nos protegem, mas quando
perdem suas asas andam entre nós e os chamamos de amigos. E essa palavra amigo
eu conheço bem, pois tive a oportunidade de conhecer você Tatiane Nazario, se hoje
estou próxima de me formar é graças a você com seu entusiasmo, sua alegria e suas
palavras que todos esses anos não me deixaram desanimar mesmo quando eu
achava que não iria conseguir você com sua doçura me mostrava que eu deveria ser
forte, porque nessa vida tudo passa. Hoje quero agradecer a Deus que colocou você
no meu caminho, pois sem você não estaria hoje onde estou”.
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
ÍNDICE DE QUADROS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................9
1.1. APRESENTAÇÃO DO TEMA ...........................................................................9 1.2.
PROBLEMA....................................................................................................10 1.3.
OBJETIVOS....................................................................................................10 1.3.1.
Objetivo Geral ..........................................................................................10 1.3.2.
Objetivos Específicos ...............................................................................11 1.4.
JUSTIFICATIVA..............................................................................................11 2.
REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................12 2.1.
DEPARTAMENTO DE COMPRAS .................................................................12 2.1.1.
Objetivos de compras...............................................................................12 2.1.2.
Treinamento .............................................................................................13 2.1.3.
Qualidade.................................................................................................15 2.1.4.
Confiabilidade ..........................................................................................16 2.1.4.1.
Especificações ......................................................................................17 2.1.5.
Fornecedores ...........................................................................................18 2.1.5.1.
Seleção de Fornecedores .....................................................................19 2.1.5.2.
Classificação de Fornecedores .............................................................21 2.1.5.3.
Cadastro de Fornecedores....................................................................23 2.1.5.4.
Identificação de Fornecedores ..............................................................24 2.1.5.5.
Qualificação de Fornecedores ..............................................................25 2.1.6.
Negociação de Compras..........................................................................25 3.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..............................................................33 3.1.
NATUREZA DA PESQUISA ...........................................................................33 3.2.
Método de Pesquisa .......................................................................................33 3.3.
Universo..........................................................................................................33 3.4.
Técnica de Coleta de Dados...........................................................................34 3.5.
Técnica de Interpretação de Dados ................................................................34 4.
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO ............................................................................35 4.1.
DEPARTAMENTO DE COMPRAS .................................................................35 5.
CONCLUSÃO........................................................................................................43 6.
REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO .......................................................................44 7.
APÊNDICE ............................................................................................................45
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1. INTRODUÇÃO
O comprador na empresa é um dos elementos principais, para que esta obtenha bons
resultados em suas operações. Com o aumento da competição, da dificuldade das
empresas se livrarem da alta incidência da carga tributária, e tendo que satisfazer
consumidores cada dia mais exigentes e atentos, o profissional de compras, necessita
estar capacitado plenamente nas técnicas de gestão de estoques e compras.
1.2. PROBLEMA
A compra é vista pela organização bem sucedida de hoje, como uma atividade de
importância estratégica considerável. Entretanto, nem todas as empresas vêem as
compras como uma função desempenhada de forma melhor por um departamento
especializado. Um dos maiores desafios enfrentado pelos gestores é encontrar uma
forma ideal para a otimização de lucros. Atualmente a empresa trabalha com algumas
normas, mas de forma implícita, ou seja, nada escrito. Dificultando em determinados
momentos, a tomada de decisões, e ocasionando desconforto em certas situações.
Com base no que acima foi citado, como devemos transformar o setor de compras em
um centro de lucros, ao invés de um centro de custos?
1.3. OBJETIVOS
•••
1.4. JUSTIFICATIVA
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.2. Treinamento
desenvolvimento dos programas. Você utilizará instrutores internos? Caso opte por
instrutores externos, vá ao mercado pesquisar as consultorias, os cursos e os MBAs
disponíveis. Investigue também as opções de treinamento à distância. Após encontrar
os programas, que a princípio atendem às necessidades levantadas, convide os
profissionais que os ministrarão para uma primeira entrevista, expondo sua demanda,
o perfil e as expectativas dos treinados e da organização. Solicite referências de
aplicação em outras empresas. Peça um orçamento, e lembre-se de que há muitos
detalhes a serem definidos e implementados por você;
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Todos esses elementos devem estar presentes se queremos que o objetivo seja útil. O
propósito de um objetivo é restringir o treinamento ao necessário para atingir o alvo.
2.1.3. Qualidade
Segundo Baily, Farmer et al (2000, p. 118) qualidade é uma palavra com vários
significados e conotações, pode significar excelência, pode ser considerada como a
extensão pela qual um produto ou serviço obtém a satisfação do cliente, ou
simplesmente, “ajustamento ao propósito” ou “conformidade”.
Há o sentido radical (do latim qualis, de onde espécie) em que a palavra se refere à
espécie de coisa que desejamos. Coisas de diferentes espécies diferem de muitas
maneiras (BAILY 1979, p. 55).
2.1.4. Confiabilidade
2.1.4.1. Especificações
tomar tais decisões e deve ouvir as opiniões e obter apoio dos usuários antes de fazer
uma escolha final entre as alternativas disponíveis.
2.1.5. Fornecedores
pontual. Esses elementos são importantes porque garantem que o fornecedor possa
suprir a qualidade e a quantidade desejadas. c) Confiabilidade - Ao selecionar um
fornecedor, é desejável que se escolha um fornecedor confiável, reputado e
financeiramente sólido. Se a relação deve continuar, deve haver uma atmosfera de
confiança mútua e a garantia de que o fornecedor tem solidez financeira para
permanecer no negócio. d) Serviço pós-venda – Se o produto tem natureza técnica ou
provavelmente necessitará de peças de reposição ou apoio técnico, o fornecedor deve
ter um bom serviço de atendimento pós-venda. Isso deve incluir um atendimento bem
organizado e um estoque adequado de peças sobressalentes. e) Localização do
fornecedor – Algumas vezes, é desejável que o fornecedor esteja próximo ao
comprador, ou pelo menos que mantenha um estoque local. Uma localização próxima
auxilia na redução dos tempos de entrega e significa que os produtos em falta podem
ser entregues rapidamente. f) Outras considerações – Algumas vezes, outros fatores,
tais como termos de crédito, negócio recíproco e disposição do fornecedor no sentido
de reservar um estoque para o comprador, devem ser considerados. g) Preço – O
fornecedor deve ser capaz de oferecer preços competitivos. Isso não significa
necessariamente o menor preço. Esse aspecto considera a capacidade do fornecedor
para fornecer as mercadorias necessárias na quantidade e na qualidade exigidas, no
tempo desejado, e também quaisquer outros serviços necessários.
industrialização);
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fornecedores que prestam melhor atendimento, pois sabem que existe concorrência e
que seu volume de vendas está ligado a qualidade de seus produtos e ao tratamento
dado ao cliente. c) Fornecedores Especiais - São os que ocasionalmente poderão
prestar serviços, mão-de-obra e até mesmo a fabricação de produtos, que requerem
equipamentos especiais ou processos específicos e que normalmente não são
encontrados nos fornecedores habituais. A classificação de fornecedores é variada de
acordo com o grau de necessidade e importância dos produtos/serviços a serem
adquiridos, que, de acordo com o site Smaonline, pode ser diretamente ligado às
características do fornecedor, conforme abaixo: a) Se é um fabricante, revendedor,
distribuidor, ou representante; b) Se o produto a ser adquirido é especial ou de linha
normal; c) Se todo o processo de fabricação é realizado internamente, não
dependendo de terceiros; d) Se existem lotes mínimos de fabricação ou independente
das quantidades vendidas; e) Grau de assistência técnica; f) Análise de capacidade de
produção e qualidade dos produtos fornecidos anteriormente; g) Análise da
procedência da Matéria-Prima e qualidade.
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O termo cadastro, segundo dicionário Aurélio (1986, p.309), vem do francês, significa
registro que bancos ou casas comerciais mantêm de seus clientes, da probabilidade
mercantil e situação patrimonial deles, etc. FERREIRA (1998 p.32), concorda com
essa definição. Segundo Verlangieri, no site Guialog, o trabalho de cadastramento de
novos fornecedores deve ser rigoroso, conforme algumas premissas como:
Procure conhecer a empresa em geral, como passado, proprietários, linha de produtos
que comercializa, etc. Cuidado com empresas de linha de produtos muito genérica,
pois quem diz que conhece muito, geralmente conhece um pouco de cada coisa.
Empresas especializadas em determinados grupos de produtos são mais confiáveis e
poderão lhe atender melhor. Tem muitas empresas que tem vários nomes, mas que no
fundo é uma só. Fique atento, pois em um processo de compra, poderá ter 3
consultados, sendo que 2 são do mesmo grupo. Neste caso, um irá cotar mais caro
para evidenciar o preço do outro.
Uma compra mal feita poderá ter um efeito cascata internamente na empresa, com
todos seus resultados negativos. Ao contrário, uma compra bem feita dificilmente
deixará de gerar lucros diretos ou indiretos. Comprar bem envolve diversos aspectos
como, por exemplo, a avaliação da boa qualidade do bem, mercadoria, produto ou
serviço adquirido, a correta quantificação das compras, um devido timing (quando
comprar), acompanhado de uma certeira análise de valores a desembolsar. “Negociar
é obter acordo de mútuo interesse e, se houver conflitos, adotar padrões corretos,
passando por cima das propostas individuais” (STUKART, 2001, p 58). Segundo
Martinelli (2002, p. 18) a busca de relações duradouras nas negociações pode levar as
novas negociações no futuro, além de manter e inclusive aperfeiçoar o contato já
existente entre as partes no processo. Esse esforço para atender as várias partes
envolvidas leva ao que, na literatura, é chamado de “ganhaganha”. Visto que numa
negociação devem-se sempre buscar a satisfação de ambos os lados envolvidos, que
significa o “ganha-ganha”, deve-se procurar continuamente aplicar a visão sistêmica
no processo, pois ela apresenta uma visão mais global da negociação, possibilitando
enxergar, de maneira mais clara, os diferentes envolvidos, direta e indiretamente, no
processo de negociação, bem como seus principais interesses e as diversas
alternativas possíveis para a solução do conflito. “As negociações foram definidas
como o processo de solucionar ao mesmo tempo programas de Compra e Venda, com
o objetivo de se alcançar um acordo mutuamente satisfatório (HEINRITZ, FARELL,
1977, p 301). Martinelli (2002, p. 42) a ética é uma questão importante nas
negociações. Como a negociação normalmente é parte de um processo competitivo,
no qual as partes estão lutando por recursos escassos e para conseguirem o melhor
acordo possível, elas freqüentemente podem estar dispostas a se mover, de um
comportamento honesto, para um tipo de comportamento que se pode considerar
como desonesto, dependendo, evidentemente, do ponto de vista de quem o avalia. A
ética de um negociador irá depender de algumas questões pessoais, tais como a
formação filosófica e religiosa, sua experiência, valores pessoais, dentre outros
aspectos importantes.
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As metas nas especificações podem ser definidas como obter qualidade adequada e
uniforme, em consonância com as especificações, verificar a exeqüibilidade (amostras,
visita às instalações industriais, etc.) e conseguir esclarecimentos e eventuais
sugestões do vendedor. Deve-se procurar qualidade ligeiramente superior à
especificada sem maior custo e que aumente a margem de segurança, trata-se de
uma vantagem quando uma proposta é elaborada para substituir um artigo por outro
mais econômico, com a mesma finalidade indicada nos orçamentos ou por análise de
valor. A qualidade é outro item a ser avaliado. Qualidade é definida como a adequada
adaptação do material ou serviço o seu uso e ao grau de satisfação das exigências do
usuário. “Qualidade não custa nada, o que custa é a qualidade inadequada”
(STUKART, 2001, p. 89). Considere que a qualidade adequada pode representar,
tanto para o vendedor quanto para o comprador, uma melhoria do processo de
produção com menor custo; redução de refugos, sucatas, reparos, adaptações e
devoluções de clientes; melhoria das relações com o cliente e aumento de vendas e
lucro. Para que uma negociação torne-se eficiente é necessário estabelecer metas. Se
estabelecermos limites sem alternativas, poderemos ser induzidos a negociar
posições, o que seria um erro fatal. Precisamos sempre negociar nossos interesses.
Por isso, o líder da negociação – ou a diretoria – deve estabelecer metas que reflitam
os interesses reais, como qualidade fora de série, quantidades além da possibilidade
rotineira do fornecedor, um fornecimento rápido na data estipulada,
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3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.3. Universo
A coleta de dados como fonte deste trabalho será nas dependências de uma empresa
de autopeças e serviços automotivos.
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4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
4.1.2 Padrões
A criação de padrões para o processo de compras vem contribuir ainda mais para a
otimização dos lucros. Sugere-se a implantação de cotações de preços de no mínimo
três fornecedores, bem como a criação de arquivos com informações de compras,
armazenadas, organizadas e acessíveis, a empresa pode ter facilmente os dados de
desempenhos dos fornecedores e uma visão integrada dos contratos
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isso elaborar uma cotação de preços com tempo, e focando ainda nos produtos com
mais giro no estoque, porém, não está sendo utilizada na sua total capacidade.
Sugere-se que sejam emitidos relatórios diários dos produtos constantes no estoque, e
dos produtos em falta no estoque, contribuído assim para que seja efetuado compras
com mais tempo, evitando compras de última hora, das quais não há um processo, de
negociação sendo adquirido o produto com valor superior. O departamento de
compras deve-se estar sempre atento ao estoque, compras em excesso pode levar as
empresas a sua falência. O controle do estoque através do sistema utilizado pela
empresa, vem somente agregar valor já que esse departamento é responsável pelo
menos três quartos, parte do capital de uma empresa, que estão representados por
suas aquisições em produtos, máquinas e ferramentas. Desta forma, podemos
verificar quão importante, hoje em dia é a Administração de Materiais. Minimizar
custos com estoques sem giro é outro papel do departamento de compras, de nada
adianta comprar produtos para se aproveitar o preço, se os mesmos têm pouco giro
dentro da empresa.
4.1.3. Comprador
4.1.4. Fornecedores
4.1.5. Negociação
Neste ponto é importante que o comprador tenha em mente, que os custos de seus
fornecedores também serão seus próprios custos. Sugere-se que sempre que houver
valores significativos, ou prazos de entrega médios e longos envolvidos, sejam feitas
negociações. Para o sucesso nas compras é necessária uma boa negociação. A
negociação consiste em chegar a um acordo mútuo em que ambas as partes saiam
satisfeitas. O comprador deverá conhecer bem o produto que estará negociando, para
que depois não haja ressentimentos. O primeiro passo é levar em consideração o
mercado, a inflação, a concorrência e a necessidade do produto. De nada adianta
obter um preço adequado em um determinado produto com baixo giro no estoque, e
ainda tentar uma negociação, se o produto estiver acima do valor esperado. O
comprador deve obter a maior quantidade de informações que possam lhe conferir
vantagens na negociação, uma delas é saber o ponto de resistência do vendedor, ou
seja, o valor mínimo, pelo qual faria a venda. Procurar saber o tamanho do estoque do
vendedor pode ajudar na hora da negociação, não se deve focar somente no menor
valor, mas sim no melhor valor, pois quando a negociação é baseada somente em
preço, uma das primeiras coisas que sofre prejuízo é a qualidade do produto que se
está adquirindo. O fornecedor, de maneira natural, vai procurar uma redução no
padrão de qualidade e oferecer somente a especificação básica com os materiais mais
baratos, e a qualidade deve ser levada em consideração, de nada adianta um bom
valor se a qualidade do produto não for adequada. O negociador deve estabelecer
metas e dizer não as que forem contrárias as suas, nessa etapa deve-se ouvir mais do
que falar, deixar o vendedor expor suas pretensões, prestar atenção em tudo e
perguntar quando necessário.
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5. CONCLUSÃO
6. REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO
7. APÊNDICE
5) Os preços dos produtos estão de acordo com que à empresa espera? ( ) sim ( )
não
10) A armazenagem dos produtos é feita de forma correta pelo fornecedor? ( ) sim ( )
não
( ) sim
( ) não