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Décimo Sétimo Dia

Não há competição santa


Tornou-se comum nas igrejas células o que as pessoas chama de
competição santa. Dizem que a competição é santa porque acontece no
meio dos santos e o seu objetivo é supostamente motivar os crentes ao
trabalho. Mas a verdade é que não existe competição santa.
A competição pode ser uma forma válida de interação no mundo, mas
não dentro da igreja. Competição não é um meio que Deus usa para
edificar a sua igreja. Creio que essa é a causa de muitos problemas no
ministério, pois é a competição que leva pastores a verem outros
ministros como adversários e competidores. Não há competição do reino
de Deus.
Não me importo que meu irmão seja mais santo do que eu, desde que eu
seja tão santo quanto devo ser. Se eu puder, eu quero dar espaço para
que o meu irmão cresça. Muitos pastores não permitem que outros
obreiros cresçam, pois temem perder o seu lugar. Vivem numa eterna
competição para serem sempre considerados os melhores. Isso tem
distruido a igreja do Senhor. Você não tem que ser melhor que ninguém,
você tem que ser o que Deus chamou para ser.
Podemos ler em João 4.1-3, que o Senhor Jesus fugiu da competição e
não permitiu que os fariseus o comparassem com João Batista. Os
fariseus adoravam a competição, então começaram discutir para saber
quem fazia mais discípulos, quem batizava mais, a quem o povo queria
seguir; João Batista ou Jesus? Quando o Senhor percebeu aquele
espírito de competição ele se retirou e foi pregar na Galiléia.
Quando, pois, o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer
que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João (se bem que
Jesus mesmo não batizava, e sim os seus discípulos), deixou a Judéia,
retirando-se outra vez para a Galiléia. Jo. 4:1-3
João Batista também não aceitou nenhum espírito de competição.
E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo
além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos
lhe saem ao encontro. Respondeu João: O homem não pode receber
coisa alguma se do céu não lhe for dada. Vós mesmos sois testemunhas
de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu
precursor. O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está
presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta
alegria já se cumpriu em mim. Convém que ele cresça e que eu diminua.
Jo. 3:26-30
Em João 3.27, ele disse: “O homem não pode receber coisa alguma se do
céu não lhe for dada.” Tudo que você tem foi Deus que lhe deu. Tudo que
o irmão tem foi Deus que deu para ele. Mas ainda assim há irmãos que
pensam que aquilo que possuem procede deles mesmos e por isso vivem
se comparando com outros e competindo com eles.
Quem é competidor pensa que tudo provém da sua capacidade e força
própria. Se um ministério conseguiu crescer e se tornar uma multidão,
ele nunca vêem isso como sendo obra de Deus. Presumem que tudo é
fruto da capacidade humana.
É triste reconhecer, mas há muita competição entre as igrejas. Nunca
olhe para outras igrejas como competidores, somos todos irmãos,
trabalhamos do mesmo lado, lutamos contra o mesmo inimigo,
edificamos o mesmo reino, o Reino de Deus. Há também aqueles que
estão competido dentro da mesma igreja, líderes de células chateados
com outros que supostamente estão “roubando” membros de suas
células, membros que perguntam a qual rede tal pessoa pertence, pois
estão dispsotos a ajudar somente se for da mesma rede que ele. Isso é
pecado. Não há competição santa. Por causa desse espírito de
competição, as redes de células se transformam em times, uma
competindo com a outra para ver quem fecha o encontro primeiro, quem
batiza mais ou quem multiplica mais células.
Nos dias de Paulo havia alguns que pregavam a Cristo por discórdia e
insinceramente, mas Paulo disse: “que importa? Uma vez que Cristo, de
qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por
verdade, também com isto me alegrarei” (Fp. 1.17-18). Talvez podemos
ter essa atitude para com irmãos de outras localidades, mas não
podemos tolerar esse espírito entre nós.
O espírito de competição não é o espírito de Cristo. Para aquele que
compete é difícil celebrar as vitórias do outro. É fácil chorar com os que
choram, mas é diicil rir com os que riem. Aquele que compete quer
sempre estar a frente dos outros. Queremos ser considerados os
melhores e não toleramos que outros recebam a glória que não temos
ainda.
Jesus e João Batista estavam desenvolvendo ministérios ao mesmo
tempo. Mas ambos tinham a postura correta no coração. A respeito de
Jesus, João Batista disse: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo.
3:30). Por sua vez Jesus testemunhou a respeito de João Batista: “entre
os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João” (Lc. 7:29). Jesus
era nascido de mulher e ele disse que João era maior do que ele mesmo.
Ele considerou João como superior a si mesmo. Esse é o espírito de
Cristo.

Jesus disse que não havia profeta maior que João, e João desejou que
Jesus crescesse. Não temos visto muitos líderes de célula com essa
mesma postura, que têm a disposição de enviar membros
para fortalecer uma outra célula. Todos nós constituimos um só time e,
não adianta muito ser considerado o craque se o time perdeu o jogo.
Devemos ter o encargo para que todas as células cresçam e avancem.
Muitos argumentam que uma “competição santa” pode ajudar o Reino
de Deus a crescer. O problema é que o espírito de competição não está
de acordo com o Espírito de Cristo. Quando permitimos que esse espírito
de competição entre em nosso coração, isso contamina o ambiente
espiritual e já não conseguimos edificar a Casa de Deus
apropriadamente. De nada adianta levar a igreja a crescer se as pessoas
continuarem com o espírito do mundo, e não se parecerem com Cristo.
Nós queremos ganhar pessoas, mas não somente isso, queremos que
elas se pareçam com Jesus. Não queremos gerar filhos que tragam esse
espírito de competição.
Muitos não conseguem ver o problema dessa dita competição santa. Por
meio do espírito de competição, o diabo tem oportunidade para entrar
em nosso meio. Onde existe competição, existe o ego; e onde o ego se
levanta, o diabo tem espaço para atuar. Saul é um exemplo de alguém
que se deixou levar pelo espírito de competição e o resultado é que um
espírito maligno entrou nele, conforme o relato de I Samuel 18.7-10.
As mulheres se alegravam e, cantando alternadamente, diziam: Saul
feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares. Então, Saul se
indignou muito, pois estas palavras lhe desagradaram em extremo; e
disse: Dez milhares deram elas a Davi, e a mim somente milhares; na
verdade, que lhe falta, senão o reino? Daquele dia em diante, Saul não
via a Davi com bons olhos. No dia seguinte, um espírito maligno, da
parte de Deus, se apossou de Saul, que teve uma crise de raiva em casa.
I Sm. 18:7-10
Os carnais gostam dessa competição. Naquela situação o que estava em
jogo era quem feria mais, Saul ou Davi? Todas as vezes que você faz
comparações, você pode incorrer nesse erro. Quando diz que este pastor
ou aquele líder é o melhor, você já ranqueou todos os demais, e assim
estabeleceu uma competição. Com qual escala você mede a liderança?
Como você chegou a essa conclusão? Quando fazemos isso não
incentivamos a edificação, mas apenas estimulamos o ego, o desejo
carnal de ser melhor que o outro.
O que levou Saul a aquele estado de opressão? O diabo usou aquelas
mulheres ara instigar nele o espírito de competição. Nenhum líder está
aqui para ser melhor que o outro, ter uma célula maior que a do outro.
Os fariseus sempre competiam com Jesus. E no final das contas eles
mataram a Jesus justamente por causa dessa competição.

O resultado da competição
Você deve se perguntar: “Qual o problema de permitir o espírito de
competição dentro da igreja? O importante não são resultados?” Isso
quem diz é o diabo. Para Deus, a maneira como alcançamos algo é tão
importante quanto os resultados. Precisamos alcançar o alvo da maneira
de Deus e não da nossa maneira.
Então qual é o problema da competição? O primeiro problema da
competição é que ela faz surgir a inveja porque o seu alvo é descobrir
quem é o melhor. Toda competição gera inveja, pois estou sempre
invejando o outro que tem algo que e eu não tenho, que consegue realizar
algo que eu não consigo. A inveja produz todo tipo de pecado. O diabo
estimula a inveja, o Espírito Santo estimula a admiração e o respeito. A
admiração e a inveja estão muito perto uma da outra, mas estão
separadas por um mundo de diferença. Na admiração eu fico motivado
e contente pelo sucesso do outro, mas na inveja o sucesso do outro me
irrita, ao ponto de não conseguimos nem ouvir falar daquele assunto,
pois não é admiração, é apenas inveja. No lugar de inveja, gere
admiração na sua vida.
A segunda conseqüência é que, como toda competição, a competição dita
“santa” produz sectarismo, ou seja, ela separa os irmãos em vez de uni-
los. Tiago diz que onde há inveja e sentimento faccioso, nesse lugar
surgirá todo tipo de obra maligna.
Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie
de coisas ruins. Tg. 3:16
Em terceiro lugar a competição produz o orgulho de se achar melhor.
Sempre haverá um grupo que se acha melhor que os demais e evidência
que eles possuem são os resultados superiores. Não se espera que os que
vencem uma competição sejam humildes. Eles se vangloriam em suas
próprias habilidades. No meio de uma competição não se vê
generosidade ou bondade , mas cada um deve buscar intensamente seus
próprios objetivos.
O espírito de competição não produz os frutos do espírito (Gl 5.22). Na
verdade, os frutos do espírito são incompatíveis com a competição, pois
toda competição produz provocação, difamações, suspeitas malignas
dos irmãos, dolo, engano e contendas. No meio da competição não dá
para ser paciente e longânimo com o irmão. Como não se vangloriar
depois de ser considerado o melhor? Competidores não são bondosos e
nem generosos com o adversário na competição. Já viu alguém servir o
adversário ou o competidor? Competição não combina com o espírito de
servo. Toda competição traz consigo a provocação. No futebol, no vôlei,
no basquete; as torcidas se provocam, se atacam. Isso produz difamação.
Tudo isso pode fazer parte da competição no mundo, mas não da vida
da igreja do Senhor. O melhor atleta até pode se valer do dolo pra vencer,
isso faz dele até um bom competidor, mas não um bom atleta. Bons
atletas lutam de acordo com as regras. No jogo há todo tipo de
artimanha. Alguém um dia me questionou se no milênio haverá
olimpíadas, eu respondi que achava pouco provável, pois para que
precisaríamos descobrir quem é o melhor? Isso tem a ver com o nosso
ego, não com o espírito de Cristo.
As pessoas acham maravilhoso os jogos olimpicos, e pensam ser isso a
celebração da paz entre os povos, mas isso é mentira. Pois estão todos
ali pensando quem tem o melhor sistema e quem é o melhor. Já houve
batalha entre nações por causa de uma partida de futebol. Não há
celebração genuína. Não podemos trazer isso para dentro da igreja. Não
vamos transformar nossas redes em times para competirem entre si para
descobrir qual é a melhor.
Os frutos da carne podem ser divididos em três grupos (Gl5.18-21). Há
o grupo dos desejos sexuais, que são prostituição, impureza e lascívia.
Há um segundo grupo, o grupo da glutonaria, desejos de comer e beber,
que são bebedices e glutonaria. E há o grupo maior, dos pecados de
relacionamento: idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras,
discórdias, dissensões, facções e invejas. Esse grupo está ligado à
relacionamentos. Observe como esses últimos estão intimamente
associados com qualquer competição. Sem eles, uma competição fica
sem graça, porque sem carne não há competição.
O primeiro pecado aqui relacionado é a idolatria. Nós competimos para
descobrir quem é o ídolo, quem é o melhor, o campeão, quem as crianças
irão idolatrar a partir de agora. Não precisa ser muito observador para
ver esse espírito nos torneios de futebol. Por que precisamos definir
quem são os melhores? Para idolatrá-lo. Mas isso é um frutpo da carne
que não deve existir na igreja.
A feitiçaria também tem a ver com competição. O próprio conceito de
torcida é um tipo de feitiçaria. Quando eu admito que alguma atitude
minha tem o poder de levar meu time a vencer a milhares de quilômetros
de onde estou. Mas existe todo tipo de desejo ruim para o adversário.
Até nos alegramos com a calamidade alheia. Isso é remotamente
parecido com o reino de Deus? Claro que não.
Toda inimizade está ligada à competição. O meu competidor é meu
adversário e até inimigo. Não teremos como desenvolver uma amizade
genuina e nem ter uma comunhão verdadeira.
Porfia é o mesmo que briga. Mesmo em competições onde não há
contato físico, existem brigas; chingamentos e coisas parecidas. A
competição evoca essas coisas do coração do homem caído.
O que dizer do ciúme e da ira? Numa competição não há quem não fique
irado. Chega-se a pensar que a ira é a base de uma boa competição. Se
for muito pacíficica dirão que os competidores estão entregando o jogo.
Em toda competição há muita discórdia. Para se descobrir quem é o
melhor é preciso discutir, se foi ou não gol, se a bola entrou ou não, se
foi um pênalti ou não. Como competir sem um forte espírito de
antagonismo e discordância? Mas como colocar tudo isso dentro do
corpo de Cristo? São espírito inconciliáveis.
O último fruto da carne são as facções. Mas as facções são os times, as
nossas redes podem se tornar grupos facciosos. Não podemos deixar de
servir os irmãos porque não estão debaixo da liderança da nossa rede.
Temos que servir a todos irmãos, independentemente da célula,
discipulado ou rede a que pertencem. Esse é o espírito de Cristo.
Você consegue perceber que os frutos da carne estão ligados à
competição? Por isso, não podemos edificar a igreja com esse espírito. A
competição é maneira do mundo de construir relacionamentos, mas não
é maneira de Deus de edificar Sua igreja. Essa não pode ser a maneira
de agirmos na vida da igreja.
Conta-se que nos Estados Unidos estava acontecendo uma corrida de
crianças com necessidades especiais. Na verdade, eram adolescentes,
mas que tinham um comportamento infantil. Foi dada então a largada,
e quando estavam na corrida um deles tropeçou e caiu, o outro que
estava na frente voltou atrás para pegar ele, os demais que estavam à
frente também voltaram para socorrê-lo, pegaram e sua mão enquanto
as pessoas reprovavam a atitude daqueles competidores, eles o puxaram
até a linha de chegada. Isso nos mostra que aqueles deficientes estão
muito mais perto do céu que nós. Para eles, a graça era de chegarem
juntos, não havia prazer em chegarem, se aquele colega não pudesse
chegar com eles.

Motivação encorajadora
Nossa motivação não pode ser a de querer ser o melhor entre os irmãos.
Não existe problemas em elogiar e em receber elogios, mas quando
consideramos um como o melhor de todos, estabelecemos um ranking.
Há muitos irmãos que querem ter a melhor célula, ser o melhor líder, o
melhor discipulador, o melhor pastor, ter a melhor rede. Quando
desejam isso, é porque estão movidos pelo espírito de competição. Esse
espírito pode até motivar por um momento, mas não resultará em uma
edificação genuína, porque esse não é o espírito de Cristo. Nesse espírito
temos sempre a intensão de ceder, e não de reter para nós mesmos.
Você deve estar se perguntando: “como podemos motivar os irmãos sem
levá-los a competir uns com os outros?” O padrão de Deus para
incentivar os santos não é a competição, mas é a motivação
enconrajadora. O mundo se motiva com competição, mas na Casa de
Deus somos motivados pelo enconrajamento.
O Padrão de Deus está em Filipenses 2:3-7. Nesse texto temos a
descrição do Espírito de Cristo que é completamente o posto do espírito
de competição.
Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,
considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada
um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é
dos outros. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em
Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como
usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo
a forma de servo... Fp. 2:3-7
No espírito de Cristo nós consideramos o irmão melhor do que nós, mas
na competição, queremos sempre provar que somos os melhores. No
espírito de Cristo queremos aprender com todos e não sobressair ao
nosso irmão. Qual tem sido o espírito na sua célula, na sua rede, no seu
discipulado?
Pelo encorajamento somos motivados pelo testemunho dos irmãos.
Paulo motivava elogiando e testemunhando, como vemos em II
Coríntios 8 e 9. Há aqueles que não motivam, apenas pressionam. Ao
invés de encorajar, colocam um fardo nas costas dos irmãos. Isso não é
motivar. Ganhar almas não pode ser um fardo; multiplicar células não
pode ser fardo. Alvos de crescimento não existem para ser fardo.
Devemos fazer tudo isso com alegria.
Paulo usou o exemplo dos irmãos da Acaia para encorajar os coríntios a
contribuírem com generosidade. Não fez comparações, mas os motivou
a fazer como os irmãos das igrejas da Macedônia. O padrão é
caminharmos juntos.
Eu amo meus filhos pelo que eles são e não pelo que eles produzem.
Antes que Jesus tivesse realizado quanquer coisa o Pai lhe disse: “Esse é
meu filho amado em quem me comprazo”. Somente por sermos filhos
de Deus, já somos o prazer d’Ele, somos amados pelo Senhor. Muitos
crentes possuem o complexo de Lia. Ela pensava que se tivesse um filho
teria o favor do marido. Muitos irmãos imaginam que só serão amados
por Deus se gerarem mais filhos, ganharem mais almas. O senhor deseja
que sejamos como Raquel, que sabia que era amada, mas que queria ter
filhos porque era o encargo do seu coração e sabia que esse era o
propósito do Senhor. Lia queria ter filhos para ser amada pelo seu
esposo. Deus quer que tenhamos frutos, mas não precisamos conquistar
o amor d’Ele porque este já foi derramado em nossos corações.
O que o motiva? Se você fosse descrever em uma única frase o propósito
principal e mais sublime de sua vida, que frase seria? A coisa mais
sublime que existe é viver para fazer a vontade de Deus. Lembre-se que
nós não temos sonhos, os nossos sonhos são os de Deus. O que mais
agrada a Deus? A prioridade do coração de Deus não é o que você faz,
mas quem você é (Rm 8.28-29). O propósito não é apenas gerar filhos,
mas trabalhar para que todos os filhos sejam colocados na forma que é
Jesus. Deus deseja muitos filhos semelhantes a Jesus.
O segredo da multiplicação é a intimidade. Para que Adão cumprisse o
propósito de Deus, ele precisava comer da árvore da vida e ter comunhão
com Deus na viração do dia. Se conhecemos a graça e vivemos nela,
produziremos muitos frutos. O diabo sempre procura trazer acusações
levando-nos a fazer muitas coisas e desviando-nos da nossa relação com
Deus. Ser servo de Deus não é trabalhar para Deus, mas ter Deus sendo
trabalhando em nós (Cl 1.23-29). Alguns se motivam pela competição
comparando-se com outros e exaltando a si mesmo um em detrimento
do outro. Não use seus liderados como trampolim para o seu sucesso
motivando-os pelo espírito de competição. Que a sia motivação seja ver
seus filhos serem aprovados por Deus. Tenha intimidade com o Senhor
e você gerará muitos frutos (2Co13.6-10).

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