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CAMPINA GRANDE – PB
2017
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WANDSON LUKAS DO NASCIMENTO AMORIM (151025070)
Campina Grande – PB
2017
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO...................................................................................................... 03
2 INTRODUÇÃO................................................................................................ 03
3 METODOLOGIA............................................................................................. 04
4 RESULTADOS............................................................................................... 05
5 CONCLUSÃO................................................................................................. 08
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1 OBJETIVO
2 INTRODUÇÃO
As águas podem vir de fontes naturais e poços artesianos, estas são as águas
naturais que possuem alcalinidades naturais atribuídas desde a sua origem nos
diferentes tipos de rochas, ou podem passar por tratamento prévio, ou seja, passa por
tratamentos físicos, químicos ou biológicos para que se adeque as condições de uso,
sendo uma alcalinidade antropogênica atribuída a essa água tratada.
A alcalinidade de uma água é a capacidade ou condições que a água tem de
receber os prótons H+, e, constitui um parâmetro indicador importante de qualidade
de uma água que é causado pela dissolução de sólidos na água, como também está
intimamente relacionada ao pH da água em questão.
Sendo assim, a alcalinidade não é um parâmetro que quando medido impede
totalmente o uso de uma água, mas é importante a medida desse parâmetro pois altos
valores de alcalinidades podem afetar processos industriais importantes. A
alcalinidade pode se apresentar de várias formas sendo calculada, em ppm ou mg/L
de CaCO3, e, se caracteriza pela presença de diferentes íons na solução (água), mas,
geralmente, três tipos são bem relevantes, a alcalinidade cáustica caracterizada pela
presença de íons hidróxido (OH-) onde o pH é maior que 9,4; a alcalinidade à
fenolftaleína caracterizada pela presença de íons carbonato (CO32-) onde o pH se
aproxima de 8,3 e a alcalinidade ao metilorange caracterizada pela presença de íons
bicarbonato (HCO3-) que está relacionada a faixa de pH entre 3,3 e 4,4.
Para um químico ou químico industrial determinar esse parâmetro é um desafio
já que o tratamento dos índices de alcalinidade pode surtir em melhoras para a
produção da indústria, logo é de suma importância o conhecimento de vários métodos
de identificação e quantificação das alcalinidades e assim obter métodos de
tratamento eficientes que se apliquem aos índices que a lei determina que as águas
tenham para que sejam próprias para o consumo.
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3 METODOLOGIA
A metodologia aplicada nesse experimento pode ser dividida em seis (6) partes:
4ª Parte: preparação de 100 mL uma solução de H2SO4 0,02 N a partir de uma solução
de H2SO4, 0,5 M. Foi preparada diluindo-se a solução mais concentrada de 0,5 M que
é padrão. Calculou-se a normalidade a partir da molaridade e pelo princípio da
equivalência o volume da solução que deveria ser utilizado na preparação e o mesmo
foi diluído no balão volumétrico de 100 mL apenas completando até o traço de aferição
com água destilada.
5ª Parte: preparação das soluções amostras nos erlenmeyers, sendo duas alíquotas
de 25 mL (foram medidas com uma pipeta volumétrica de 25 mL) da água sintética
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(natural) em dois dos erlenmeyers e uma alíquota de 50 mL (foi medida com uma
pipeta volumétrica de 50 mL) da água da torneira (tratada). Rinçou-se a bureta com a
solução padrão de ácido sulfúrico 0,02 N e assim colocou-se a solução na bureta que
foi zerada, então em uma das alíquotas de 25 mL de água sintética foram
acrescentadas 3 gotas de fenolftaleína, observou-se que a solução ficou rosa, logo
após iniciou-se a titulação, houve a viragem de cor, a solução ficou transparente e
então verificou-se o volume de ácido consumido (P1). Acrescentou-se então 2 gotas
do indicador metilorange, a solução ficou amarelada, após isso titulou-se novamente,
sem zerar a bureta, até a viragem, observou-se a coloração alaranjada e verificou-se
o volume de ácido consumido (T1). Repetiu-se o procedimento com a segunda
alíquota de 25 mL de água sintética (duplicata), obtendo-se P2 e T2 (volumes de ácido
consumido). O mesmo procedimento foi realizado com oito (8) alíquotas de 50 mL de
água de boqueirão (torneira/tratada), na adição de 3 gotas de fenolftaleína não houve
mudança de cor, então continuou-se com metilorange e observou-se o volume de
ácido consumido até a viragem nas oito alíquotas.
6ª Parte: Foram feitos os cálculos a partir dos dados experimentais e assim conclui-
se o experimento.
4 RESULTADOS
Tem-se uma solução padrão de H2SO4 (0,5 M), então é necessário saber sua
normalidade e apenas diluí-la, então pelo princípio da equivalência, consegue-se o
volume de H2SO4 concentrada que deve ser usado.
Logo o volume a ser utilizado do ácido concentrado foi de 2,0 mL que foi
mensurado e diluído com 98 mL de água no balão volumétrico.
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[CO32-] – Há alcalinidade à fenolftaleína, pois solução ficou rosa e houve a viragem
para incolor.
Se P < ½T, tem-se que VH2SO4 = 2Pm = 2x3,4mL = 6,8mL, então:
𝑒𝑞
𝑁𝐻2𝑆𝑂4 . 𝑉𝐻2𝑆𝑂4 0,02 𝐿 . 6,8 𝑚𝐿
𝑁𝐴𝑆 = = = 0,00544 𝑒𝑞/𝐿
𝑉𝐴𝑆 25 𝑚𝐿
𝑒𝑞
𝑁𝐻2𝑆𝑂4 . 𝑉𝐻2𝑆𝑂4 0,02 𝐿 . 2,6 𝑚𝐿
𝑁𝐴𝑆 = = = 0,00208 𝑒𝑞/𝐿
𝑉𝐴𝑆 25 𝑚𝐿
𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3 + 𝑉4 + 𝑉5 + 𝑉6 + 𝑉7 + 𝑉8
𝑇𝑚 =
8
3,0 + 3,0 + 2,9 + 2,9 + 2,8 + 2,8 + 2,8 + 2,8 23
𝑇𝑚 = = = 2,875 𝑚𝐿
8 8
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5. Cálculo das alcalinidades para água de Boqueirão: [OH-]; [CO32-] e [HCO3-]
DADOS: VAS = 50 mL; NH2SO4 = 0,02 eq/L; MMCaCO3 = 100,0869 g/mol; e = 2 eq/mol.
𝑒𝑞
𝑁𝐻2𝑆𝑂4 . 𝑉𝐻2𝑆𝑂4 0,02 𝐿 . 2,875 𝑚𝐿
𝑁𝐴𝐵 = = = 0,00115 𝑒𝑞/𝐿
𝑉𝐴𝐵 50 𝑚𝐿
5 CONCLUSÃO