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Brainstorming - PA QUARTA G1

Equipe:
Aline Gonçalves Ferreira
Ana Elisa Duarte Figueiredo
Bárbara Amaysa Pereira dos Santos
Camila Aparecida Vilaça
Daniela Menezes
Josiele Rosária Carvalho
Tiago Santos

Tema 01: A Eficiência do Chuveiro Híbrido

Chuveiro híbrido é mais barato.


Estudo elaborado pelo Centro Internacional de Referência em Reuso de Água comparou o
sistema com o chuveiro elétrico comum, aquecedor a gás, aquecedor solar e boiler.
O chuveiro híbrido solar, sistema composto de aquecedor solar com chuveiro elétrico, é o
mais eficiente do ponto de vista econômico. Essa é a conclusão de um estudo elaborado
pelo Cirra (Centro Internacional de Referência em Reuso de Água), entidade vinculada à
Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), que comparou o sistema com
o chuveiro elétrico comum, aquecedor a gás, aquecedor solar e aquecedor de acumulação
elétrico (boiler). “O estudo foi desenvolvido com o intuito de avaliar qual sistema de
aquecimento de água proporciona um banho mais econômico”, conta o professor Ivanildo
Hespanhol, líder da pesquisa. Foram avaliados quesitos como o custo de água, energia
elétrica e gás, custo de cada equipamento utilizado e custo de instalação.
Segundo o estudo, um banho de oito minutos custa em média, entre consumo de água e
energia elétrica, R$ 0,27 no chuveiro híbrido solar e R$ 0,30 no chuveiro elétrico. Esse
mesmo banho sai por R$ 0,46 (53,3% a mais do que o chuveiro elétrico) com aquecedores
solares tradicionais, R$ 0,59 (96,6% mais caro) com os aquecedores a gás e R$ 1,08
(246,6% a mais) com o boiler elétrico.
A explicação para a maior eficiência dos chuveiros elétrico e híbrido solar é o baixo
consumo de água destes dois sistemas. O estudo mostra que a média anual do consumo
de água no chuveiro elétrico foi de 4,2 l/min (litros por minuto). O chuveiro híbrido solar
obteve uma média anual de 4,1 l/min, ou seja, 2,3% menor que o consumo do chuveiro
elétrico. O aquecedor à gás obteve uma média de 8,7 (l/min), 207% a mais que o consumo
do chuveiro elétrico, enquanto que a média do sistema de aquecedor solar foi de 8,4 l/min,
ou seja, 200% maior que o consumo do chuveiro elétrico. Já o boiler elétrico teve uma
média de 8,5 l/min, 202% maior que o consumo do chuveiro elétrico.

O chuveiro elétrico inteligente possui um sensor que lê a temperatura da água que chega
nele (esse sensor pode ser regulado pelo usuário) e só liga para completar a temperatura
que falta para chegar a temperatura desejada para o banho ou não liga se a água já
chegar quente. Assim, este modelo elimina o desperdício de água que fica fria nos canos.
A água aquecida é direcionada para um boiler (um tanque de armazenamento térmico com
uma resistência elétrica em seu interior). Em um dia bem ensolarado no verão a água que
sai do coletor solar chega a uma temperatura de 70°C, sendo portanto necessário misturar
a água quente com a água fria na entrada do chuveiro.
A vantagem dessa opção é que ela faz uso da energia solar, mas, quando não há sol, não
é preciso aquecer quase todo o reservatório de água, como acontece com os modelos
tradicionais que trabalham em conjunto com a complementar elétrico, que aquece a água
do reservatório térmico nos dias chuvosos ou nublados.

Para a realização deste estudo, foram instalados seis pontos de banho no vestiário dos
funcionários da USP, sendo dois pontos com chuveiros elétricos, um com aquecedor a gás,
um coletor solar, um híbrido e um aquecedor de acumulação elétrico (boiler). Entre janeiro e
dezembro de 2009, esses funcionários voluntários, divididos em grupos, tomaram banhos
sem nenhum tipo de restrição sobre abertura maior ou menor do registro, tempo de banho e
posição de chave seletora de temperatura nos pontos determinados. A cada três meses, os
grupos passaram de um ponto para outro. Os consumos de água, energia elétrica e gás
foram medidos por dispositivos especiais e os dados enviados aos computadores do Cirra.
Segundo Douglas Messina, pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológicas), o
chuveiro híbrido solar tem se mostrado mais eficiente em várias pesquisas. “Esse sistema
está sendo sugerido para uso em residências de habitação de interesse social por conta do
menor consumo de água e pelo fato de ter o pré-aquecimento solar, o que economiza
energia”, afirma o pesquisador. De acordo com ele, no entanto, isso não significa que os
outros sistemas não sejam viáveis. “Os outros sistemas ainda têm que buscar alguma
solução para a questão de economia de água, como acessórios que trabalhem com vazões
menores”, sugere. “Todos os produtos têm mercado. Não daria para utilizar, por exemplo,
água aquecida por placas solares em hospitais, onde o sistema a gás é mais viável. Os
engenheiros precisam sempre estudar a melhor solução para cada situação”, completa.
O líder da pesquisa do Cirra, professor Ivanildo Hespanhol, concorda com a opinião de
Messina. “Existem exceções porque a pesquisa se deu na cidade de São Paulo, mas em
regiões como Nordeste e Sul, por exemplo, as temperaturas médias anuais são diferentes
da de São Paulo. Além disso, o comportamento dos usuários e a cultura local também
podem influenciar no consumo de insumos, o que interfere no custo do banho”, finaliza.

Tema 02: Sistema Inteligente de abastecimento de caixa d´água


Essa água residual do banho, das pias e da máquina de lavar roupas é chamada de água
cinza (ou cinzenta). Ela recebe esse nome por conta de sua aparência turva, mas pode – e
deve – ser usada para os fins já citados. O problema é que captar essa água cinza não é
tão simples assim. A água que escorre pelo ralo, por exemplo, não tem como ser captada
com facilidade. É por isso é necessário contratar um serviço especializado para instalar o
sistema de reutilização de água. Para reutilizar água do banho é necessário mexer no
telhado e nas instalações hidráulicas (para direcionar a água para o uso em descargas) e
instalar uma cisterna subterrânea ou sobre o solo. Ainda assim, muitos equipamentos de
reúso adaptam-se às calhas e aos condutores já existentes na construção, embora seja
importante enfatizar que as águas cinzas nunca devem se misturar com a potável, fornecida
pela rede pública, a qual requer reservatórios e encanamentos próprios.
O professor Eduardo Simões, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação
(ICMC) da USP, em São Carlos, desenvolveu e instalou em sua casa um sistema inteligente
de automação residencial para aproveitar a água da chuva. Com capacidade de
armazenamento de 5 mil litros, o sistema tem como principal inovação o duplo reuso: é
possível encher a banheira com a água da chuva aquecida por aquecedor solar e, após o
banho, uma canalização leva a água do ralo da banheira para os sprinklers (dispositivos de
irrigação) do jardim. A instalação do sistema teve custo aproximado de R$ 4 mil e permite
uma economia de quase 60 mil litros de água durante o ano, além de uma redução mensal
de até R$ 300 na conta de água. Combinação de projetos Simões conta que o sistema é
fruto de uma combinação de projetos de iniciação científica de mais de dez alunos de
graduação que ele supervisionou. “Ele utiliza calhas coletoras da água da chuva nos beirais
do telhado, sistema de filtração, cisterna subterrânea de 5 mil litros para armazenamento e
uma bomba elétrica para elevar a água até a caixa d’água do telhado”, descreve. “A partir
da caixa d’água, a água é distribuída para descarga nas privadas, e para várias torneiras no
jardim, na lavanderia, entre outros pontos da casa. Dá até mesmo para encher a banheira
com a água da chuva”. A água da chuva é armazenada em uma cisterna, uma caixa d’água
normal adaptada para ser enterrada, de modo a reduzir custos, e coberta por uma laje de
alvenaria feita com material que sobrou da obra da casa. “Como chove muito no verão e
pouco no inverno, não é necessário uma capacidade de mais do que 5 mil l no verão e no
inverno seria necessário mais de 100 mil l se não fosse realizado o uso inteligente da água”,
afirma o docente do ICMC.O professor explica que a água da banheira, depois do banho, é
utilizada para irrigação do jardim, pois o ralo da banheira leva direto aos sprinklers. “Isso
consiste no duplo reúso da água da chuva”, ressalta. “Porém, a cidade de São Carlos, onde
fica a casa, possui um clima de cerrado e chove muito pouco durante o inverno. Sendo
assim, é preciso utilizar esses recursos com inteligência, e por isso o sistema inteligente de
automação residencial é muito importante para economizar a água de irrigação do jardim”.

Irrigação
O sistema possui um computador central RaspberryPi , que utiliza o sistema operacional
Linux, conectado a vários microcontroladores Arduino e uma câmera. “A câmera coleta
imagens do gramado, que são analisadas por uma Rede Neural Artificial embarcada, a qual
detecta quais as regiões que precisam ser molhadas pela tonalidade do verde”, aponta
Simões. “Os Arduinos, espalhados em diversos pontos estratégicos do jardim, para coletar
dados dos sensores de umidade e controlar os motores dos sprinklers, verificam a umidade
e a decisão de irrigar ou não o gramado é tomada”. De acordo com o professor, antes dos
sprinklers serem acionados, o sistema consulta na internet a previsão do tempo para os
próximos três dias. “Com esses dados, analisa-se a situação: se a probabilidade de chuva é
maior que 90%, o sistema não molha; se é baixa, a irrigação é acionada”, destaca. “Se é
difícil prever se vai chover, o que acontece com frequência, o sistema irá molhar somente
um pouco, para que a grama sobreviva mais alguns dias até que possa se saber com boa
precisão se chove ou não”. Quando a irrigação é acionada, os sprinklers robotizados,
desenvolvidos especialmente para o projeto, são controlados pelos Arduinos e direciona o
jato somente para a área que precisa ser irrigada, com precisão de um metro quadrado.
“Isso faz com que a água coletada das escassas chuvas de inverno seja suficiente para
manter o jardim em um ‘modo de sobrevivência’ até que volte a chover com abundância em
outubro”, enfatiza Simões. O funcionamento do dispositivo para irrigação é descrito no
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Tiago Vilela Tapparo, apresentado no ICMC em
novembro do ano passado.

Segundo o Engenheiro J.Renato A.D, uma caixa d’água é o centro do sistema hidráulico
que armazena uma quantidade de água de uma residência e que a partir dela é e
distribuído o recurso hídrico para demais localidades da residência. Esse sistema é
composto por uma bomba hidráulica que transporta a água de fora para dentro da caixa
d’água, muitas vezes de um local em que a energia potencial é menor, para dentro da
mesma, onde existe um ponto gravitacional maior. Essa transmissão é feita muitas vezes
através de canos de PVC com diâmetro de 25mm e sem nenhuma curva durante o percurso
ou com curvas longas para evitar perda de energia no sistema. Dentro da caixa d´água
existem alguns componentes, um deles é a entrada da água quem vem impulsionada pela
bomba hidráulica e nessa entrada é conectada uma boia acima do nível da água, que
quando a mesma atinge um certo nível a força de empuxo feita da água sobre a ela aciona
o dispositivo mecânico que fecha a entrada. Caso essa articulação falhe, existe um
dispositivo de vazão de emergência para não haver transbordamento que podem causar
danos na estrutura que sustenta a caixa d’água. Há também um espaço para vazão no
fundo da caixa, podendo ser acionado e assim retirar toda a água para limpezas planejadas.
A parte de distribuição geralmente é feita para locais mais baixos, usando a energia
potencial da água para as demais localidades e é feita por canos PVC e controlada por
registros. Vale a pena destacar as várias possibilidades para evitar perda de energia no
sistema e também possíveis adaptações de sistemas eletrônicos como enchimento manual,
limpeza automatizada entre outros. As vantagens da caixa d’água podem ser expressadas
por suas etapas, na transposição da água para qualquer outro local onde é armazenada e
pelas várias possibilidades de distribuição e diferentes formas de uso. Esse sistema
consiste em um sistema que capta energia solar e armazena em uma bateria, essa carga
da bateria servirá para fazer o funcionamento da bomba d'água que será ativada
durante o período noturno, essa bomba terá sua velocidade controlada pela modulação de
ondas (PWM), e será desligada automaticamente caso encha o reservatório ou caso
amanheça o dia. Esse sistema possui um LCD para mostrar o nível de água do reservatório
e também um sistema manual caso o operador queira ligar ou desligar a bomba.

Custo
Como o sistema tem baixo custo de instalação, as despesas são cobertas por recursos do
próprio professor. A calha custou R$ 500, a cisterna R$ 1.500 (mão-de- obra incluída), a
caixa d’água extra para água da chuva R$ 300, dispositivos eletrônicos e processadores R$
400 (o computador central custou R$ 150), o encanamento R$ 400, os sprinklers e
servomotores R$ 400, e o material de consumo e outros itens R$ 300. O sistema permite
uma economia de cerca de R$ 300 na conta de água nos meses de inverno e cerca de R$
120 nos meses de verão.

Enfim, esse projeto faz todo abastecimento sem que o operador precise ficar
ligando e desligando a bomba.
Tema 03:Aquecedor de água econômico para chuveiro: Aplicação à Segunda Lei da
Termodinâmica.

Dos sistemas de aquecimento de água utilizados no Brasil, os chuveiros elétricos são


considerados os mais populares e os que apresentam menores dificuldades de instalação.
Porém, são os equipamentos que têm o maior peso no consumo de energia elétrica nas
residências populares, sendo considerado um dos principais responsáveis pelo pico de
demanda de energia no horário de ponta das 18 às 20 horas. Os aquecedores solares de
água de baixo custo (ASBC) vêm sendo utilizados junto ao chuveiro elétrico como uma
alternativa para reduzir este consumo.
O sistema inicialmente tem como objetivo apenas aquecer a água que é levada ao chuveiro,
sem geração de energia. Como diminuir o consumo de energia elétrica residencial
mantendo o conforto de banho para os usuários dos chuveiros elétricos? Reduzir o
consumo de energia elétrica das residências é uma maneira de ajudar no desenvolvimento
do país, pois a energia poupada pode ser empregada na indústria aumentando a produção
e consequentemente gerando mais empregos e renda para os trabalhadores. Também
é possível, com esta ação, adiar os gastos com a construção de novas usinas
geradoras de energia, além de deixar o sistema elétrico menos vulnerável a panes.
Porém, para resolver este problema, entende-se que não é suficiente apenas reduzir
o consumo de energia do chuveiro elétrico, pois se fosse desta maneira bastaria
colocá-lo no modo desligado. É necessário, para o usuário, que o desempenho deste
tipo de instalação proporcione o melhor conforto possível com o mínimo consumo de
energia. A economia conseguida na conta de energia elétrica não pode prejudicar a
qualidade de banho do usuário do sistema elétrico.
No sentido de reduzir estes custos, procurou-se usar o Aquecedor Solar de Água de Baixo
Custo (ASBC). Substituir materiais ou equipamentos por outros mais baratos é a principal
característica do ASBC, sendo o modo pelo qual se consegue reduzir o custo do sistema
tradicional de aquecimento solar de água.

Como funciona:
A água de um reservatório (caixa d´água) é transferida para um boiler que deverá ser
mantido cheio para um perfeito funcionamento; deste, a água escoa para a placa solar
através de uma tubulação, geralmente de cobre ou CPVC; - ao passar pelo interior da
placa, que trabalha por efeito estufa, o sistema troca calor aquecendo a água através da
radiação solar; - pela diferença de temperatura, densidade e desnível geométrico, a água
circula através da tubulação isolada termicamente, sendo armazenada no recipiente (boiler)
para posterior utilização.
Este sistema de aquecimento consiste em pré-aquecer a água do reservatório, antes de
passar no chuveiro elétrico. Neste caso apenas uma parte da energia elétrica gasta no
chuveiro é substituída pela energia solar. O uso deste sistema gera menor impacto
ambiental e consequentemente menor degradação dos recursos naturais, alinhado ao Plano
Nacional sobre Mudança do Clima e atendimento das metas de eficiência energética do
Plano Nacional de Energia – PNE 2030, postergando a construção de novos
empreendimentos de geração e distribuição de energia elétrica.

Voltado ao aspecto social, pode- se destacar a economia de energia elétrica, a vida


prolongada dos sistemas termo-solares, facilidade de operação, baixo custo
operacional e manutenção além de geração de emprego e renda.

REFERÊNCIAS:

Tema 01: A Eficiência do Chuveiro Híbrido

-​http://piniweb.pini.com.br/construcao/tecnologia-materiais/pesquisa-conclui-que-
banho-com-chuveiro-hibrido-solar-e-o-174527-1.aspx
- ​www.banhoeconomico.com.br
-​www.abine.org.br
-MAS Pereira, CRB dos Santos- forsciense.ifmg.edu.br
-LF Germiniani, RT Ribas-2013 - repositorio.roca.utfpr.edu.br
-DP Selmi- Dei- 2005- repositorio.unicamp.br
-​https://www.westwing.com.br/chuveiro-hibrido/
-https://casa.abril.com.br/materiais-construcao/chuveiro- hibrido-de- eletrico-e-
solar-e- a-opcao- mais-barata- e-ecologica/

Tema 02: Sistema Inteligente de abastecimento de caixa d´água

-https://prezi.com/g1bexaao29wh/caixa-dagua- inteligente/
-https://www.youtube.com/watch?v=jmQQ3M5mnNo
-http://www.jrrio.com.br
-​http://www.excute.educatronica.com.br
-​https://www.youtube.com/watch?v=pnxHOhE4qYQ
-http://www.ecologicconstrucoes.com.br/aproveitamento-de- agua-da-
chuva-e- reuso-de- aguas-cinzas/
-http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/abastecimento- agua-rede-
caixa/
-https://www.saneamentobasico.com.br/sistema-inteligente- de-automacao/

Tema 03:Aquecedor de água econômico para chuveiro: Aplicação à Segunda Lei da


Termodinâmica.

-http://www.acervodigital.ufpr.br
-http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros- criam-sistema- que-transforma- caixa-
d-agua- em-miniusina- hidreletrica/
-http://engiobra.com/micro- usinas-hidreletricas/

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