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A questão racial e o sistema prisional brasileiro (breve

histórico sobre a marginalização do negro)


Publicado em 30/07/2014 por Paula Libence
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Por: Raphael Lisboa de Souza*
O sistema carcerário brasileiro tem cor. Essa é uma consideração, que infelizmente não pode ser vista
como absurda, já que ao avaliar as condições humanas, em que a população negra foi submetida, será
fácil perceber que, essa se encontra em grande vulnerabilidade social. Durante o pós-escravidão, a
população negra brasileira, foi jogada a esmo, ficando a margem da sociedade, que via o ideal de
“perfeição”, algo similar ao perfil europeu. Dessa forma, não houve nem um espaço para o negro, e
nem para o indígena, no que tange a “evolução” da sociedade brasileira.

Durante o final do século 19 e começo do século 20, o Brasil passa por uma grande transformação em
sua estrutura social e urbana. Com advento da segunda revolução industrial, e após os conhecimentos
da evolução humana, proposta por Darwin, muitos dos valores, que antes eram considerados como
normais- a escravidão que antes era vista como algo normal, passa a ser vista com maus olhos- foram
caindo por terra. As lutas abolicionistas, que bebiam muito dos ideais positivistas, e evolucionistas da
época, não tinham apenas o intuito de livrar o negro da senzala. Escritores abolicionistas como
Joaquim Manoel de Macedo, afirmava que o contato do homem branco, com o homem negro, era algo
extremamente danoso para o homem branco. As ideias que estavam sendo amplamente divulgadas
nessa época, traziam em seu bojo um ideário, da existência de uma “raça superior”. Dessa forma,
todas as raças consideradas não brancas, eram tidas como “menos evoluídas”.

Dentro dessa conjuntura os negros foram excluídos e tiveram suas imagens marginalizadas. Muitos por
causa do descaso do Estado, e do restante da sociedade, sem poder gozar do status pleno de cidadão,
terminaram por buscar alternativa em praticas ilícita. Nina Rodrigues e Thobias Barreto, dois dos
principais divulgadores das ideias eugênicas, afirmavam que os negros se encontravam em situações
degradantes, por causa da sua inferioridade racial. Recorriam a praticas da antropometria- mediam
partes dos corpos como nariz, córtex cerebral, dizendo que pessoas que supostamente, tivessem
traços fenotípicos de um negro, seriam marginais em potencial – estudos como esse, foram um
combustível para o desenvolvimento da antropologia criminal. Um caso que pode servir como
“ilustração” desses perfis de criminosos, foi o recente caso do ator que ficou preso 16 dias, sem ter ao
menos uma prova cabal contra ele. A justificativa para tal prisão foi que ele parecia com um suposto
assaltante. Não é preciso dizer que esse ator, era negro, e mesmo ele estando “bem vestido”, não
escapou do estigma de ser um suposto bandido.

Seguindo essa lógica, o homem negro ficou mais longe da sociedade, e esteve mais perto do cárcere.
Cabe dizer que de escravizado, ele passou a ser um “criminoso” em potencial, tendo seus hábitos,
religiosidade, e imagem, passiveis de criminalização. Muitos foram presos apenas por estarem
cultuando o candomblé, ou jogando capoeira (as casas de candomblé para funcionar, deveriam ser
registradas na delegacia de jogos e costumes, e a capoeira foi proibida até a década de 30). Essa é
uma forma evidente, que mostra o racismo estampado na historia da nossa sociedade. Racismo esse,
que gerou sequelas existentes ainda hoje em nosso seio social.

Um fato histórico não fica enterrado no passado, longe do nosso presente. E sabendo disso, pode-se
perceber os péssimos frutos colhidos por esse sistema excludente, que foi instaurado no Brasil
durante anos. Atualmente, mais que da metade do numero de presos, são pertencentes à raça negra.
Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (2013) cerca de 54% dos detentos são pretos e
pardos.Há quem queira recorrer para os estudos da eugenia,e afirmar que estes presos,são a prova
viva dos experimentos de Nina Rodrigues.Muitos preferem ignorar o fato,que muitos desses que estão
presos,são na verdade vitimas do racismo institucional.O racismo institucional,funciona
basicamente,com ampla e total deficiência do sistema publico -falhas na educação,falta de
emprego,lazer,aumentam a proximidade com a criminalidade.Segundo uma pesquisa,feita pelo IBGE
(2010) aponta que,a taxa de alfabetização entre negros e brancos é algo
completamente desigual.Os dados mostram que pretos e pardos apresentaram taxa de analfabetismo
de 14,4% e 13% respectivamente,enquanto brancos apresentaram 5,9%.Com essa deficiência,só
restam as vagas nos sub empregos,ou a criminalidade.
O sistema carcerário, não é apenas uma forma de corrigir um sujeito, por um ato infracional cometido.
Ele na verdade, é uma forma de desumanização e exclusão da humanidade, da pessoa que venha
cometer um delito. Para Foucault (1975) a prisão servia para manter os corpos “dóceis”, obedecendo
as lógicas do meio social. Porém, as prisões se mostram como o local onde a redenção, e a inclusão do
marginalizado, se tornam verdadeiros mitos, e o numero de reincidentes, se transformam em regras
concretas. Essa precariedade do sistema prisional,mesclado com o racismo velado,faz com que muitos
desses “marginais”, permaneçam na mesma posição social.

Esses agravantes devem ser resolvidos com seriedade, e devem ser enxergados como problemas
urgentes. Não se pode mais ignorar o fato do racismo institucional, e ter a ignobilidade de não
perceber os efeitos disso, dentro da nossa sociedade. Cabe tanto ao poder público, quanto ao restante
da sociedade brasileira, um verdadeiro combate ao racismo, e uma verdadeira garantia de equidade e
de humanização das minorias que se encontram em vulnerabilidade social. Só dessa maneira, será
possível retirar a população negra da sombra da criminalidade.

* Licenciando em História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal da


Bahia.
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Escolas Estaduais
Foram publicadas oficialmente para inauguração em breve:
 C.E. Maria Montessori - Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza - em reforma;
 C.E. Teodoro Sampaio - Presídio Carlos Tinoco da Fonseca - a inaugurar
 C.E. Mário Lago - Penitenciária Lemos Brito - a inaugurar
Aguardando publicação:
 C.E. Luiz Gama - Penitenciária Milton Dias Moreira;
 C.E. Marinheiro João Cândido - Penitenciária Vieira Ferreira Neto.

Escolas Complexo Gericinó

Escolas / Colégios Unidades prisio

C.E. Angenor de Oliveira – Cartola Penitenciária Industrial Esmeraldino Ban

C.E. Escritor e Jornalista Graciliano Ramos Instituto Penal Plácido Sá de Carvalho

C.E. Evandro João da Silva Penitenciária Serrano Neves

C.E. Henrique de Souza Filho – Henfil Penitenciária Vicente Piragibe

C.E. José Lewgoy Penitenciária Moniz Sodré

C.E. Mário Quintana Penitenciária Lemos Brito


Escolas / Colégios Unidades prisio

C.E. Padre Bruno Trombetta Presídio Elizabeth Sá Rego

C.E. Prof. Alda Lins Freire Penitenciária Alfredo Tranjan

C.E. Profª Sônia Mª Menezes Penitenciária Jonas Lopes

C.E. Prof. Carlos da Costa Penitenciária Gabriel Ferreira Castilho

C.E.Roberto Burle Marx Penitenciária Talavera Bruce

C.E. Rubem Braga Instituto Penal Benjamin de Moraes Filho

C.E. 1ª Tenente PM Hailton dos Santos Presídio Nelson Hungria

C.E. Carlos Pereira Guimarães Presídio João Carlos da Silva

C.E. José Lewgoy (anexo) Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza

NACES- Núcleo Avançado de Centro de Ensino Supletivo Penitenciária Joaquim Ferreira de Souza

C.E. Prof. Carlos da Costa (anexo) Cadeia Pública Bandeira Stampa

Isoladas

Escolas / Colégios Unidades prisionai

C.E. Anacleto de Medeiros Presídio Evaristo de Moraes

Niterói

Escolas / Colégios Unidades prision

C.E. Professor Carlos da Costa (anexo) Penitenciária Vieira Ferreira Neto

Magé

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Escolas / Colégios Unidades prisionais

C.E. Professor Carlos da Costa (anexo) Presídio Hélio Gomes

Japeri

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C.E. Carlos Pereira Guimarães Filho (anexo) Penitenciária Milton Dias Moreira

C.E. Luiz Gama (a inaugurar) Penitenciária Milton Dias Moreira

Campos dos Goytacazes

Escolas / Colégios Unidades prision

C.E. Padre Bruno Trombetta (anexo) Presídio Nilza da Silva Santos

C.E. Padre Bruno Trombetta Presídio Carlos Tinoco da Fonseca

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Itaperuna

Escolas / Colégios Unidades prisionais

C.E. Padre Bruno Trombetta Presídio Diomedes Vinhosa Muniz

Volta Redonda

Escolas / Colégios Unidades prisionais

C. E. Padre Bruno Trombetta (anexo) Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth

Sendo assim, serão 32 Unidades Escolares - sendo 12 anexos.


Atualmente, temos 3.557 alunos.
Sociedade
Sistema prisional

Mais de 60% dos presos no Brasil


são negros
por Redação — publicado 26/04/2016 18h23, última modificação 26/04/2016 18h58

População carcerária aumentou em 40 mil presos em um ano, segundo o


Ministério da Justiça; País tem o 4º maior número de detentos no mundo
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Luiz Silveira/CNJ

Brasil continua tendo a quarta maior população prisional do mundo

A população carcerária do Brasil chegou ao número de 622.202 presos, dos quais 61,6% são
negros (pretos e pardos). É o que aponta o Levantamento Nacional de Informações
Penitenciárias (Infopen), que traz dados de dezembro de 2014 e foi divulgado nesta terça-feira
26 pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça.
No conjunto da população, a representatividade dos negros é menor: 53,6%, de acordo com
a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) divulgada em setembro de 2014.
A comparação do perfil racial da população carcerária com a população brasileira é, porém,
pautada por uma diferença metodológica. Enquanto na Pnad a raça é autodeclarada pelos
entrevistados, os questionários das prisões são respondidos pelos gestores das unidades.

Os números do Infopen mostram, ainda, que as penitenciárias brasileiras ganharam 40.695


presos no período de um ano. Além disso, cerca de 40% dos detentos são presos
provisórios (aguardam julgamento) e o tráfico de drogas é o crime que mais leva à prisão.
Renato De Vitto, diretor-geral do Depen, afirma que o aumento das taxas de encarceramento
chegou a um nível preocupante no Brasil. Segundo ele, uma alternativa para reduzir esses
números pode estar na integração entre políticas de educação e trabalho e penas alternativas.
“A taxa de encarceramento no Brasil tem crescido de forma anômala em relação ao que vem
ocorrendo nos países que mais prendem no mundo. Se não cuidarmos desse aumento
expressivo da população prisional, qualquer arranjo de gestão pode parecer insuficiente”,
afirmou.
Com 622 mil pessoas privadas de liberdade (o que significa mais de 300 presos para cada 100
mil habitantes), o Brasil continua sendo o quarto País com maior número absoluto de
detentos no mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Rússia. Porém, enquanto esses
países têm reduzido suas taxas de encarceramento nos últimos anos, o Brasil segue em
trajetória oposta, aumentando sua população prisional em 7% ao ano, em média.
*Com informações da Agência Brasil
registrado em: Sistem

Criminalização de jovens, negros e pobres: um retrato do sistema penitenciário brasileiro

Thiago Brandão Peres 14 Jan 2017

A única alternativa dos presos é filiar-se a uma facção, a qual garantirá sua sobrevivência e
propiciará, portanto, uma conexão muito mais profunda com o crime organizado.

Os massacres no interior do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, e na penitenciária Agrícola


de Monte Cristo, em Roraima, e o clima de tensão nas cadeias do Mato Grosso do Sul expõem o grave
problema estrutural do sistema penitenciário brasileiro. Ao contrário do que afirmam autoridades do poder
público, não se trata de uma crise, um acidente episódico ou falência do sistema penitenciário. Os dados
demonstram que ambos os massacres são uma tragédia anunciada, mais um capítulo da equivocada
orientação para o encarceramento, impulsionada pelo dispositivo de prisão em flagrante de delito voltada
particularmente para a prisão de jovens, negros e pobres (o suposto bandido típico), aliada a uma política
genocida e ineficaz de combate às drogas no Brasil. SE MANTIVERMOS A ATUAL TENDÊNCIA, EM 2075, A
CADA DEZ PESSOAS, UMA ESTARÁ PRESA Segundo os dados do Levantamento Nacional de Informações
Penitenciárias*, em 2014, o sistema penitenciário contava com 376.669 vagas para pessoas privadas de
liberdade. Entretanto, no mesmo período, a população prisional somou 607.731 pessoas, evidenciando um
déficit de 231.669 vagas. O resultado é uma taxa de ocupação de 161% (onde caberiam 10 detentos, temos,
em média, 16), com taxa de aprisionamento em torno de 300 detentos para cada 100 mil habitantes. Se
adicionarmos os que cumprem pena em prisão domiciliar, temos um total de 715.655 indivíduos privados de
liberdade no Brasil, com 358 pessoas cumprindo pena para cada 100 mil habitantes. A evolução da taxa de
ocupação é assustadora. Analisando a distribuição por Estados, todas as unidades da federação possuem
taxa de ocupação superior a 100%, sendo a do Maranhão a menor, com 121%, e a de Pernambuco a maior,
com 265%. O Estado do Amazonas, palco de um dos massacres, possui uma taxa de 220%. Não custa
lembrar, para termos a dimensão da barbárie: em uma cela projetada para 10 presos, temos 22 no
Amazonas. Um retrato dantesco da magnitude da superlotação no Brasil. Em números absolutos, entre 1990
e 2014, a população prisional saltou de cerca de 90 mil para 600 mil presos, apresentando um crescimento
de 575%. Se mantivermos essa tendência, em 2075, a cada dez pessoas, uma estará presa. Um absurdo,
sem dúvida. Entretanto, o mais importante é salientar que o perfil do detento típico não é arbitrário. A
probabilidade de ser preso está diretamente relacionada com o grau de escolaridade, a posição ocupada na
estrutura de classes, faixa etária e sua raça/cor/etnia. A maioria da população prisional possui apenas o
ensino fundamental incompleto (53%) e está entre 18 e 29 anos (51%). E os presos são, sobretudo, negros.
Em média, nas cadeias brasileiras o percentual de raça/cor/etnia negra atinge 67%. No Acre, Amapá, Bahia e
Amazonas, aproximadamente nove entre dez presos são negros. É desolador constatar que, mesmo na
região Sul, cuja média da população negra corresponde a dois em cada dez, as taxas de encarceramento de
pessoas da raça/cor/etnia negra sejam maiores. Fica claro que ser contra o encarceramento em massa é um
princípio abolicionista, portanto. ENCARCERAMENTO EM MASSA DE NEGROS Um dos elementos mais
graves desse retrato trata dos presos sem condenação. Dos mais de 600 mil, 41% estão aguardando
julgamento. Uma proporção tão elevada de presos provisórios é explicada: a) Pelo dispositivo de prisão em
flagrante de delito que encarcera sem julgamento e desconsidera a gravidade do crime. São equivalentes o
latrocínio e a posse de pequena quantidade de droga ilícita. Some-se a isso que, comumente, a palavra do
policial é a única evidência do delito cometido e sobram denúncias de prisões em flagrantes a partir de
provas forjadas; b) Pela morosidade no encaminhamento para o juiz de competência, o qual analisaria
imediatamente o processo e julgaria sua legalidade, além da imprescindibilidade do encarceramento. c) Pela
ausência de recursos financeiros do detento e sua família que os permita dispor de todas as prerrogativas
legais previstas na Constituição. A Defensoria Pública não possui pessoal e infraestrutura para prestar
assistência jurídica de modo eficiente. E de onde a sociedade brasileira provê seus presos? Pouco mais de
um em cada quatro tem relação com drogas ilícitas, representando 27% de toda a população carcerária do
Brasil. No Estado do Amazonas, palco de um dos massacres, o número chega a 51,8%. Umas das
explicações para tamanho contingente encontra-se na criação da nova Lei de Drogas (11.343/06), cujo
objetivo era estabelecer critérios razoáveis que permitissem distinguir traficante e usuário. Na prática, a nova
lei, associada à prisão em flagrante, foi eficaz apenas em criminalizar a pobreza. Quem dispõe de recursos
para assistência jurídica recebe, na sua maioria, medidas socioeducativas. Quem carece de tais recursos
comumente é tipificado como traficante, com pena de 5 a 15 anos. Provavelmente, mais um jovem, negro,
pobre, com pouca escolaridade, encarcerado como preso provisório. O encarceramento em massa amplia e
fortalece as facções no interior das prisões e fora delas. Dominadas pelo narcotráfico, a única alternativa dos
presos é filiar-se a uma facção, a qual garantirá sua sobrevivência e propiciará, portanto, uma conexão muito
mais profunda com o crime organizado. O cenário é desolador e está longe de uma solução. Pelo contrário.
A julgar pelas ações do governo federal para combater a “crise”, teremos mais encarceramento e
criminalização da pobreza. Direcionar investimentos para ampliação de infraestrutura e tecnologia
penitenciária, construção de novas unidades e fortalecimento do combate às facções, sem uma reorientação
na política antidrogas e atuação no combate às desigualdades, sociais significa permitir a continuidade de
um sistema perverso que compromete toda uma geração de jovens, negros e pobres no Brasil. *
Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Depen (Departamento Penitenciário Nacional).
Ministério da Justiça, 2014. ** Síntese de indicadores Sociais. IBGE. 2015. Thiago Brandão Peres é
doutorando em sociologia pelo Iesp/Uerj (Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual
do Rio de Janeiro). Obteve o título de mestre pelo mesmo programa de pós-graduação. Atualmente, trabalha
no Nupet (Núcleo de Pesquisas e Estudos do Trabalho) do Iesp/Uerj e pesquisa sobre o tema informalidade,
empreendedorismo e desigualdade social.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2017/Criminaliza%C3%A7%C3%A3o-de-jovens-


negros-e-pobres-um-retrato-do-sistema-penitenci%C3%A1rio-brasileiro

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