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I
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
Objetivos:
Monografia apresentada à
disciplina de orientação e
metodologia da pesquisa
científica como parte dos
requisitos básicos para a
conclusão do curso de pós-
graduação em Psicopedagogia.
II
AGRADECIMENTOS
A Deus,
Porque por seu amor existimos.
A meus pais,
As honras desta conquista.
Aos colegas,
Nossa eterna lembrança.
III
DEDICATÓRIA
IV
BRINCANDO EU APRENDO...
O Direito de brincar
Norma Fernandes
V
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
As atividades lúdicas 13
CAPÍTULO III
CONCLUSÃO 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29
ANEXOS 31
VI
INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é o de refletir como as atividades lúdicas
realizadas por crianças na faixa etária de 2 a 6 anos facilitam o
desenvolvimento cognitivo, afetivo, físico, motor, social e como elas auxiliam e
ao mesmo tempo conduzem a aprendizagem, dentro de um contexto
educacional.
VII
Segundo Jean Piaget, uma boa pedagogia é aquela que apresenta
situações nas quais a criança experimenta até chegar as conclusões:
manipulando objetos, criando, recriando, descobrindo, redescobrindo,
buscando respostas às indagações, relacionando novos conhecimentos e
outros anteriores.
VIII
No capítulo III, é comentada a situação de crianças, que por não
desenvolverem o hábito de brincar, não conseguem domínio sobre o mundo
exterior.
IX
CAPÍTULO I
POR QUE A CRIANÇA BRINCA?
X
As brincadeiras para as crianças permitem que elas repitam situações
prazerosas e dolorosas. Através das brincadeiras a criança expressa seus
medos, angústias e problemas internos.
XI
um outro mundo, que não é dos adultos onde ela se solta, correndo, pulando,
fazendo uso de sua imaginação. Através da brincadeira da criança pode-se
entender como ela vê e constrói o mundo e quais são as suas preocupações.
XII
uma atividade com a língua na qual esta é tratada como objetivo
material. Aceito este ponto de vista, o ludismo sonoro deixa de ser
visto como uma inconseqüência infantil, à qual se pode ser
indiferente, para ser visto como parte específica da habilidade da
espécie para aprender a língua.
a) Brinquedos individuais:
Velocípede, carrinho de empurrar e puxar.
XIII
b) Brinquedos coletivos:
Bola, casa da boneca, brincadeiras de roda, cabana de índios.
d) Jogos motores:
Deslocamento, corridas e saltos, tipo de jogos que exigem movimentos
variados por parte dos participantes.
e) Brincadeiras de roda:
Lenço-atrás ]As crianças fazem uma roda. Uma delas fica de fora e anda
em torno da roda, com um lenço na mão. Depois de algumas voltas, joga o
lenço atrás de alguém e sai correndo, sempre em volta da roda. A “escolhida”
deve pegar o lenço e correr para alcançá-la, antes que ela complete a volta e
tome o seu lugar. O mais importante é que todas as crianças participem da
brincadeira.
f) Brincadeiras de salão:
Cabra-cega, passa-anel, cabo-de-gerra, amarelinha, caracol, estátua,
elástico, etc...
g) Brincadeiras de classe:
Trava-línguas, parlendas, dança do jornal, mímica, caras e caretas e dança
das cadeiras.
h) Brincadeiras ao ar livre
XIV
Esconde-esconde, queimada, pula-corda, chicotinho queimado,
garrafão, pique-bandeira, pique-cola, bandeirinha, morto vivo, pirulito que bate-
bate e batatinha frita.
• Desenvolvimento da motricidade:
Pular num pé só, pula-sela, equilibrar um saquinho, jogo da amarelinha e
etc.
• Coordenação viso-motora:
O laço do vaqueiro; amassar papel; equilíbrio; brinquedo dramatizado.
Brincadeiras para sala de aula: desenhos, recortes, colagens,
montagens de varal, mural e painel, modelagem com argila, com massinha,
com sabão, está frio ou quente, quatro contos e dobraduras.
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Os “jogos simbólicos”, integrantes do estágio subseqüente, que tem
início com a função simbólica, ao final do primeiro ano de vida e início do
segundo. Ao término da primeira infância, os “jogos simbólicos” predominam
sobre os demais. Esses estágios encerram atividades em que objetos
transfiguram em sua função, como por exemplo: uma vassoura pode virar um
cavalo, e ao brincar com as bonecas ela pode representar o papel da mãe. É a
fase do faz-de-conta, da representação, do teatro, onde uma coisa simboliza
outra.
XVI
contestações e dos conflitos que podem aparecer nos jogos onde há duas
equipes opostas.
XVII
Na imaginação da criança, suas fantasias podem mudar tudo que é real,
existente em seu universo que é o mundo ambiental lúdico tão importante na
união de brincar e aprender, que unificando o desenvolvimento e a
aprendizagem, serão aproveitados muito bem pelo professor.
XVIII
CAPÍTULO II
AS ATIVIDADES LÚDICAS
XIX
crianças, onde um mesmo objeto pode representar várias coisas, ou seja, pode
simbolizar o que a criança assim desejar.
XX
Diz Friedmann (1996): “Quanto ao conteúdo e a própria vida da criança;
o jogo de imaginação reproduz todo o vivido por representações simbólicas”
(p.31). Vimos que as crianças em seus jogos simbólicos representam tudo que
vivem, porém por representações simbólicas.
Até aqui, vimos o desenvolvimento dos jogos nas crianças, sendo mais
voltado para o estágio dos jogos simbólicos; acreditando serem estas
atividades lúdicas facilitadoras da aprendizagem e do desenvolvimento das
crianças. Friedmann (1996) afirma a respeito da aprendizagem: “A
aprendizagem depende em grande parte da motivação: As necessidades e os
interesses da criança são mais importantes que qualquer outra razão para que
ela se ligue a uma atividade”.
XXI
Muitos professores utilizam as brincadeiras apenas para despertar
interesses nos alunos com o objetivo de transmitir algum conteúdo. Nesse
sentido, muitas vezes, pode obter um resultado positivo, deixando as crianças
mais interessadas e assim prestarem maior atenção ao que estão fazendo,
sendo possível à transmissão dos conteúdos através das brincadeiras
propostas pelo professor.
XXII
A escola deve ter a preocupação de propiciar a todos um
desenvolvimento integral e dinâmico. Deve permitir o desenvolvimento de
modo geral, desenvolvendo o cognitivo, o afetivo, físico-motor e o social.
As atividades lúdicas realizadas na escola também devem ser atividades
que facilitam o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças, permitindo o
desenvolvimento integral.
XXIII
Dentre desses inúmeros processos podemos incluir as brincadeiras, pois
elas permitem integração entre as crianças, além da troca de códigos sociais.
Para que as crianças brinquem em grupo se torna necessário que elas se
entendam e se comuniquem.
XXIV
práticas e interpretações, torna-se mais fácil a inserção destas crianças na
sociedade em que vivem.
Por volta dos três ou quatro anos a criança já começa a brincar com
alguém, já é capaz de compartilhar, se torna bastante comum brincadeiras de
pai e filho, professor e aluno. Nesta fase as crianças dão vida aos brinquedos,
conversam com eles,... Muitos adultos não compreendem estas atividades das
crianças por pensarem diferente. Para os adultos fantasias e mentiras se
misturam. Para as crianças, fantasia seria um universo ao qual ela deu vida e
para elas este universo realmente existe. Através desta fantasia, que para a
criança é real, ela muitas vezes projeta as relações umas com as outras. Na
sua fantasia a criança experimenta também a competição com o adulto.
XXV
Portanto, o ato de brincar é importante, é terapêutica, é prazeroso, e o
prazer é ponto fundamental da essência do equilíbrio humano. Logo, podemos
dizer que a ludicidade é uma necessidade interior, tanto da criança quanto do
adulto. Por conseguinte, a necessidade de brincar é inerente ao
desenvolvimento. No brincar e no jogar. Quanto mais papéis a criança
representar, mais ampliará sua expressividade, entendida como uma
totalidade. A partir do brincar e do jogar, ela constrói os conhecimentos através
dos papéis que representa, desenvolve ao mesmo tempo dois vocabulários – o
lingüístico e o psicomotor – além do ajustamento afetivo emocional que atinge
na representação desses papéis.
XXVI
Através do lúdico, a criança realiza aprendizagem significativa. Assim,
podemos afirmar que o jogo e a brincadeira propõem à criança um mundo do
tamanho de sua compreensão. No qual ela experimenta várias situações, entre
elas o fazer comidinha, o limpar a casa, o cuidar dos filhos, etc.
XXVII
CAPÍTULO III
QUANDO A CRIANÇA NÃO BRINCA!
XXVIII
Se um primeiro momento, a ação exercia um predomínio sobre o
significado, na situação imaginária, o significado dirige a ação, isso mostra que
a criança já está estabelecendo conceitos.
XXIX
resolução simbólica de problemas não-resolvidos; e a de futuro na forma de
preparação para a vida.
XXX
Paulatinamente, o jogo simbólico vai cedendo lugar ao jogo de regras,
porque a criança passa do exercício simples às combinações sem finalidade e
depois com finalidade. Ao mesmo tempo o exercício torna-se coletivo, podendo
ser regulado e tendendo a evoluir para o aparecimento de regras que
constituem a base do contrato moral. As regras supõem relações sociais ou
interpessoais e envolvem questões de justiça e honestidade. O respeito a elas
provém de acordos mútuos entre os jogadores, e não pura e simplesmente, da
mera aceitação de princípios impostos. A regra substitui o símbolo,
enquadrando o exercício nas relações sociais.
As regras são para Piaget a prova concreta do desenvolvimento da
criança.
XXXI
CONCLUSÃO
XXXII
Em torno dos três a quatro anos, afirma Piaget, as crianças nas suas
brincadeiras apresentam características dos jogos simbólicos e suas
brincadeiras se tornam combinações simbólicas. Estas podem ser
combinações simples, compensatórias, liquidantes e antecipatórias, cada qual
com a sua função; portanto todas estão presentes nos jogos simbólicos.
XXXIII
brinquedos, diferenciando os brinquedos para os meninos e para as meninas,
porém as crianças não se importam com tal diferença. Meninos e meninas
podem brincar com carro ou boneca, ou seja, com qualquer brinquedo. Até
mesmo, um objeto como, por exemplo, uma tampinha de garrafa, pode virar um
brinquedo em atividades lúdicas.
XXXIV
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
XXXV
MUSSEN, Paul. O desenvolvimento e personalidade da criança. 4. ed. São
Paulo: Harper, 1997.
XXXVI
ANEXOS
XXXVII
ENTREVISTA:
3. Podemos afirmar que através dos “jogos” e das “brincadeiras” a criança tem
um melhor desempenho cognitivo, afetivo e social. Explique.
XXXVIII