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surgiu o termo Trissomia do 21 que é o resultado da não disjunção primária, que pode
ocorrer em ambas as divisões meióticas e em ambos os pais.
O processo que ocorre na célula é identificado por um não pareamento dos
cromossomos de forma apropriadas para os pólos na fase denominada anáfase, por isso
um dos gametas receberá dois cromossomos 21 e o outro nenhum.
• mosáico: a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas
células têm 47 e outras 46 cromossomos (ocorre em cerca de 2% dos casos de Síndrome
de Down). Os casos de mosaicismo podem originar-se da não disjunção mitótica nas
primeiras divisões de um zigoto normal.
É importante saber, que no caso da Síndrome de Down por translocação, os pais devem
submeter-se a um exame genético, pois eles podem ser portadores da translocação e têm
grandes chances de ter outro filho com Síndrome de Down.
O material cromossómico extra pode ser um cromossoma livre (trissomia, que ocorre
em 96% dos casos) ou pode estar ligado a um outro cromossoma (translocação, em 4%
dos casos).
Os doentes com trissomias em mosaico (em 1% das crianças afectadas) têm proporções
variáveis de células com trissomia e de células normais nos diferentes tecidos. Os
mosaicos com baixas percentagens podem ter, de uma maneira geral, formas menos
graves do que as formas típicas de trissomia 21.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta
com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de
Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em
1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650
a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de
35 anos de idade.
Características clínicas
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com
síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as
crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas
geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante
atrasado.
hipotonia
Causas
Um dado que levanta a suspeita é a idade materna, 60% dos casos são originados
de mulheres com mais de 30 anos. Casos com mulheres de menos de 30 anos é de
aproximadamente 1:3000; em mulheres entre 30 e 35 anos o risco aumenta para
1:600, em mulheres com mais de 45 anos, até 1:50.
Dados revelam que 20% dos casos de trissomia do 21 derivada falta de segregação
ocorrida na gametogênese paterna. Nesses casos, o aumento da idade paterna
também acarreta aumento na ocorrência das aneuploidias, porém esse efeito só é
constatado claramente em pais com idade superior a 55 anos; como a paternidade
nessa idade é relativamente rara, esse fato não foi percebido com a mesma
facilidade como nas mulheres com mais de 35 anos.
Métodos de Diagnose
Rastreio pré-natal
• Ecografia Algumas características fetais podem ser indicadores de T21, como, por
exemplo, o tamanho da fossa posterior, a espessura das pregas cutâneas da nuca,
as posturas da mão e o comprimento dos ossos. Embora esta técnica seja
promissora, ainda não oferece garantias.
• Cariótipo das células fetais na circulação materna. Outra técnica que promete ter
futuro.
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/neuro/sindrome
_down_deborah/sindrome_down_deborah.htm
Referências
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?393
http://www.chc.min-saude.pt/servicos/Genetica/down.htm
http://www.ghente.org/ciencia/genetica/down.htm