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você nos estudos de uma forma prática. A seguir algumas dicas que utilizo.
Faça uma lista do que você precisa fazer! Muita coisa na cabeça gera ansiedade. Coloque
tudo no papel e assim que for terminando, volte a ela cortando o que já foi realizado.
Você vai ver que a sensação de dever cumprido te deixa mais tranqüilo. Uma técnica que
utilizo é a atribuição de prioridades as tarefas da lista, sejam elas do trabalho, da
faculdade, da igreja, de casa ou pessoais.
É claro que cada um de nós tem uma maneira de estudar, de trabalhar, de viver. As
dicas que se aplicam a minha maneira podem não ser boas para você!
Quando se requeri, em uma disciplina, uma resenha aos estudantes aparece a pergunta:
professor qual a diferença entre um resumo e uma resenha? A diferença entre o resumo
e a resenha é pouca. Uma resenha é um exercício de síntese, mas também de crítica,
percebendo os pontos positivos e negativos do objeto resenhado, deve necessariamente
trazer suas opiniões sobre o que está sendo discutido. O resumo nada mais é do que
uma síntese de um texto ou de algum assunto abordado, nunca perdendo o foco do tema
principal. O resumo deve se limitar ao conteúdo do trabalho, sem qualquer julgamento
de valor. Já a resenha vai além, resume a obra e faz uma avaliação sobre ela,
apresentando suas linhas básicas, deve avaliá-la, mostrando seus pontos fortes e fracos.
Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de
síntese que expressa a opinião do autor sobre uma determinada obra que pode ser um
livro, um artigo, um filme e outros gêneros de produções culturais como peças teatrais,
exposições, shows etc.
Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura
descrição com momentos de crítica direta. No entanto, sendo um gênero
necessariamente breve, corre-se o risco da superficialidade. Não use expressões como “
Eu gostei” ou “Eu não gostei”. Não se esqueça de argumentar em determinados pontos
mostrando a quem lê seu trabalho as principais características da obra.
Tipos de Resenha
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma
produção completa:
O seminário não é uma leitura de um texto, mas sim uma troca de idéias entre quem
apresenta e quem assiste. Geralmente os organizadores apresentam um tema com o apoio
de um texto distribuído entre os assistentes e usa o recurso de figuras, mapas,
transparências, recortes de revistas ou jornais, vídeos, encenações entre outros.
1. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Ele pode ser individual ou em grupo. Quando em grupo, o assunto é dividido em sub-temas
(temas menores) e cada aluno fica responsável por um deles ou todos falam sobre eles. O
debate envolve toda a classe, incluindo o professor e as conclusões envolvem a todos. Desse
modo, um seminário é composto pelo professor, pelo grupo expositor (quem prepara o
seminário) e pelo grupo comentador (demais alunos da classe que possuem a função de
questionar, criticar e aprofundar a abordagem apresentada pelo grupo expositor).
2. MODALIDADES
3. OS COMPONENTES DO SEMINÁRIO
4. ETAPAS DO SEMINÁRIO:
Plano de exposição - deve expressar o roteiro em que o trabalho será apresentado, deve ser
entregue ao professor e aos demais participantes da classe. Nessa exposição do processo
apresentação, assim com nas outras partes que compõem o seminário não se pode
confundir o pensamento do autor com as idéias e conclusões do grupo.
Introdução - deve ser objetiva e concisa.
Conteúdo - deve ser dividido em unidades, tomando-se o cuidado de não reproduzirem-se
os títulos e subtítulos das obras consultadas. As transcrições de texto deverão ser as
estritamente necessárias e citadas corretamente, ou seja, entre aspas ("), sem alterações e
com a indicação do nome do autor, ano da obra e número da(s) página(s).
Conclusão - interpretação pessoal e não a repetição da opinião do autor estudado.
Referência
1. Bons leitores não mergulham na leitura sem antes examinar o material. Em geral,
vale a pena realizar certos procedimentos exploratórios para ter uma idéia da extensão e
estrutura do texto, para saber se lhe interessa, se atende aos objetivos que tem em
mente, se o estilo lhe agrada, se tem relação com outros textos que conhece etc. É o que
chamamos de “varredura”. Examine a capa, contra capa, “orelhas’ ficha-bibliográfica,
índice dos capítulos e apresentação ou introdução. Dessa forma, poderá criar
expectativas sobre o que está escrito, formular hipóteses sobre o conteúdo do texto,
presumir o grau de dificuldade que terá na leitura. Adquirindo o hábito de praticar a
varredura, terá mais facilidade para selecionar o material de seu interesse e certamente
iniciará a leitura mais preparado para interagir com o autor.
2. Leitura linear x leitura ativa – existem vários modos de ler. Experimente os dois
citados Pode ser notícia de jornal, artigo acadêmico, texto de interesse para o ensino,
não devendo o material ser muito extenso. Na primeira vez faça uma leitura linear do
material, sem instruções. Perceba o que aprendeu com a leitura e das conclusões à que
chegou.
Da outra forma, a leitura ativa, comece pela varredura. A partir das informações
contidas (tema, títulos, subtítulos etc.), apresente pra você ou para um grupo, após a
leitura, perguntas que gostaria de ver respondidas: perguntas individuais, não aquelas
que o professor faria para verificar a compreensão do texto. Terminadas as duas tarefas
você vai perceber a superioridade da leitura ativa sobre a leitura linear.
· PONTUAL (vírgulas, travessões, dois pontos etc.). Por exemplo "É assim
por exemplo que a antropofagia - absorção de um ser por outro da
mesma espécie (que é pouco encontrada no reino animal, mas se
encontra entre os homens - a reprimida." Neste exemplo, o travessão não
é mero marcador de pausa entonacional, tem uma função lógica-
explicativa: introduzir o significado de antropofagia.
Primeira dificuldade para o aluno: o relatório não é um resumo dos textos lidos.
Habituados a ler para resumir, os alunos sentem muita dificuldade em ler para
aprender, confrontar idéias, tirar conclusões. Mas a leitura reflexiva e crítica é que vale a
pena, e por isso é preciso insistir no fato de que o relatório é outro tipo de trabalho. Para
orientar o aluno, proponha que ele responda, em relação a cada texto lido, algumas
perguntas-chave sobre o conteúdo e o modo de ler:
Referência
CARVALHO, Mariana; SILVA, Mauricio. Como Ensinar a ler a quem já sabe ler?. Revista
Ciência Hoje, vol. 20, n. 19, 1996.
6. Como estudar
Estudar não é apenas ler. O fato de ser ter devorado com avidez um livro - seja por
achá-lo interessante, seja por se ter pressa em dar conta de seu conteúdo - não
significa tê-lo estudado. Esse tipo de leitura, é, ainda, superficial. Em geral, tira-se
pouco proveito de imediato e, caso não se retorne ao texto, muita coisa se perderá
alguns dias após a leitura.
O estudo exige várias leituras. Num primeiro momento, é importante fazer uma
leitura geral, atenta, para se ter uma visão de conjunto do texto. Geralmente, essa
primeira leitura suscita a necessidade de consultar o dicionário, ou anotações de
aulas/palestras, ou até mesmo outras obras que estejam ao alcance e que sejam
importantes para o entendimento do texto. No entanto, não convém interromper a
leitura para essa consulta, salvo nos casos em que o desconhecimento de algum
termo ou fato comprometa a compreensão geral, tornando impossível ou muito
difícil o prosseguimento do estudo.
Num segundo momento, volta-se ao texto, agora para uma leitura mais pausada,
buscando sua compreensão, parágrafo a parágrafo, localizando as idéias
principais e as secundárias, tentando reconstruir o processo do pensamento do
autor e captar a estrutura do texto.
Esses dois últimos momentos poderão ou não exigir nova(s) leitura (s) do texto
como um todo (ou trechos), dependendo de como se desenvolveram os momentos
anteriores e do registro que deles foi feito, e variando, também, conforme o grau de
complexidade do texto.
· IDENTIFICAR – o tema.
· ANOTAR – dúvidas, impressões, associações, etc., despertadas pelo texto, bem como
passagens que chamaram atenção.
· FORMULAR – questões cujas respostas se encontrem no texto e/ou questões por ele
suscitadas.
· CRITICAR – formar opiniões próprias a respeito das idéias do autor, fazer apreciações
e juízo pessoal do texto.
É preciso, porém, empenhar-se para enfrentar desafios. Quando não se tem o hábito de
estudo, fica-se impressionado ao pegar um livro. Pensa-se que só pode ser lido por quem
freqüentou escola durante muitos anos. No início surgem muitas dúvidas e dificuldades,
mas com o prosseguimento do estudo começa-se a compreender melhor os textos e a
assimilá-los. Acima de tudo é necessário ter vontade de aprender e não desistir diante
dos primeiros obstáculos.
É importante que o grupo estabeleça prazos para divulgação dos avanços da reflexão
compartilhada. Por exemplo, apresentação de seminários, produção de artigos,
monografias, resenhas etc.
Referencia
Nereide Saviani.
Este texto é uma composição de excertos, com algumas alterações, de “Orientações para o estudo”
(publicado em anexo à apostila Introdução ao estudo do Socialismo Científico, CEPS – Centro de Estudos e
Pesquisas Sociais, São Paulo, 1987, mimeogr.) e de “Estudo Individual, reflexão coletiva” (matéria
publicada em A Classe Operária, nº 161, 9 de julho de 1998 – p. 6).
7. 27 Dicas para escrever bem
Referencia