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Relatório de Prática Laboratorial
Relatório de Prática Laboratorial
ALLAN SATURNINO
GIULIANO PASUCH
FELIPE GASPAR
Itajaí
2018
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ALLAN SATURNINO
GIULIANO PASUCH
FELIPE GASPAR
Itajaí
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5
2. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 7
2.1 Objetivo geral ..................................................................................................................... 7
2.2 Objetivos específicos ........................................................................................................... 7
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 25
7 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 26
RESUMO
4
1. INTRODUÇÃO
5
O relatório tem como objetivo estabelecer as velocidades inicial, média e
instantânea da reação de oxidação do azul de metileno por hipoclorito de sódio. Além
disso, definir a ordem de reação em relação ao reagente azul de metileno.
6
2. OBJETIVOS
Os objetivos deste relatório se dividem em:
7
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Processo de Absorção
A lei de absorção, também conhecida como lei de Beer-Lambert ou somente
como lei de Beer, nos diz quantitativamente como a grandeza da atenuação depende
da concentração das moléculas absorventes e da extensão do caminho sobre o qual
ocorre a absorção. À medida que a luz atravessa um meio contendo um analito que
absorve, um decréscimo de intensidade ocorre na proporção que o analito é excitado.
Para uma solução do analito de determinada concentração, quanto mais longo for o
comprimento do caminho do meio através do qual a luz passa (caminho óptico), mais
centros absorventes estarão no caminho, e maior será a atenuação. Também, para
um dado caminho óptico, quanto maior for a concentração de absorventes, mais forte
será a atenuação. (SKOOG, 2008)
𝑇 = 𝑃/𝑃𝑜 (1)
8
3.2 Absorbância
A absorbância A de uma solução está relacionada com a transmitância de
forma logarítmica, como mostrado na Equação 2. Observe que quando a absorbância
de uma solução aumenta, a transmitância diminui. As escalas nos instrumentos
antigos eram lineares em transmitância; os instrumentos modernos apresentam
escalas lineares de absorbância ou um computador que calcula a absorbância a partir
das quantidades medidas. (SKOOG, 2008)
𝑃𝑜
𝐴 = − 𝑙𝑜𝑔 𝑇 = 𝑙𝑜𝑔 ( 𝑃 ) (2)
Figura 2: Perdas por reflexão e espalhamento com uma solução contida em uma célula de vidro
típica.
9
Para compensar para esses efeitos, a potência do feixe, transmitida através de
uma célula com a solução do analito, é comparada com a potência que atravessa uma
célula idêntica contendo somente o solvente ou o branco dos reagentes. Uma
absorbância experimental que se aproxima muito da absorbância verdadeira da
solução é assim obtida; isto é expresso pela equação 3:
Po Psolvente
A = log ( P ) ≅ log( Psolução ) (3)
𝑃𝑜
𝐴 = 𝑙𝑜𝑔( 𝑃 ) = 𝑎𝑏𝑐 (4)
𝐴 = 𝜀𝑏𝑐 (5)
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4. MATERIAIS E MÉTODOS
Solução de azul de metileno 0,700 g.L-1 (AM tetra hidratado = 373,92 g.mol-1)
Solução de NaClO 33%;
Béqueres de 50 mL;
Pipetas;
Espectrofotômetro (λ = 669 nm);
Cubeta de quartzo de 1 cm;
Cronômetro.
4.2 Metodologia
4.2.1 Preparo do Branco
11
metileno restante na solução. Repetiu-se este processo até completar cerca de 40 ou
50 minutos de cinética de reação, fazendo está analise cerca de 5 e 6 minutos de
intervalo. Repetiu-se o mesmo procedimento agora adicionando doze gotas de azul
de metileno fazendo a cinética em paralelo a cinética de seis gotas
12
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
0 0,054
0,00187 0,184
0,00374 0,332
0,00561 0,476
0,00749 0,594
13
Gráfico 1. Curva de calibração para o azul de metileno.
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008
Concentração do Azul de Metileno (mol/L)
14
a tabela 2 e a tabela 3 apresentados os valores de absorbância e tempo para os
béqueres de 6 e 12 gotas respectivamente.
Tabela 2. Valores de Absorbância em função do tempo decorrido para o Becker com 6 gotas de azul
de metileno.
75 0,446
530 0,427
1115 0,417
1365 0,412
1672 0,406
2100 0,393
2470 0,392
2804 0,391
Tabela 3. Valores de Absorbância em função do tempo decorrido para o becker com 12 gotas de azul
de metileno.
110 0,792
499 0,777
970 0,758
1440 0,747
1790 0,738
2117 0,726
2530 0,722
2920 0,718
15
A partir disto, deve-se transformar os valores de absorbância para
concentração molar para que seja possível construir gráficos para determinação da
ordem da reação em relação ao azul de metileno e as respectivas velocidades
instantâneas e média. Rearranjando a equação 6 podemos chegar na equação 7 que
apresenta a equação para transformar as absorbâncias em concentrações.
𝑌 − 0,0536
𝑋= (7)
73,288
Tabela 4. Valores de concentração para suas respectivas absorbâncias para cada tempo para
cinética de seis gotas.
Concentração Molar
tempo (s) Absorbância
(mol/L)
75 0,446 0,00535
16
Tabela 5. Valores de concentração para suas respectivas absorbâncias para cada tempo para
cinética de doze gotas.
Concentração Molar
tempo (s) Absorbância
(mol/L)
Gráfico 3. Variação da concentração molar do azul de metileno em função do tempo para o Becker
de seis gotas.
0.00520 y = 0.0053e-6E-05x
R² = 0.9549
0.00500
0.00480
0.00460
0.00440
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Tempo (s)
17
Gráfico 4. Variação da concentração molar do azul de metileno em função do tempo para o Becker
de doze gotas.
y = 0.01e-4E-05x
0.00980
R² = 0.9694
0.00960
0.00940
0.00920
0.00900
0.00880
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
Tempo (s)
𝑌 − 𝑌𝑜 = 𝑌 ′ . (𝑋 − 𝑋𝑜 ) (8)
𝑌 = 𝑌 ′ . 𝑋 + (𝑌𝑜 − 𝑌 ′ . 𝑋𝑜 ) (9)
−5 𝑋
𝑌 ′ = −4. 𝑒 −4.10 (11)
Tabela 6. Valores de velocidades instantâneas em relação a cada tempo (Xo) para a cinética de 6
gotas.
75 2,936
530 2,862
1115 2,771
1365 2,732
1672 2,686
2100 2,622
2470 2,569
2804 2,522
19
Tabela 7. Valores de velocidades instantâneas em relação a cada tempo (X o) para a cinética de 12
gotas.
110 3,843
499 3,786
970 3,718
1440 3,652
1790 3,603
2117 3,558
2530 3,502
2920 3,450
Outra análise gráfica que também pode ser feita é determinar o valor da
velocidade inicial para cada cinética, sendo este valor determinado pela inclinação da
equação linear obtida através das tabelas 4 e 5 ou através dos gráficos 3 e 4, sendo
esta equação representada pelas equações 12 e 13, para as cinéticas de 6 gotas e
de 12 gotas, respectivamente.
Uma breve análise que deve ser feita é que sempre serão obtidos valores
negativos para velocidade pelo fato de estar sendo analisado o consumo de um
reagente, ou seja, ao longo do tempo teremos um valor menor que o anterior, com
20
isso pode-se dizer que o valor de sua derivada sempre será negativo e
consequentemente sua variação também.
−∆[ ] (14)
𝑉𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
∆𝑡
Com o primeiro e último ponto de cada cinética pode-se chegar num valor de
velocidade média de aproximadamente 0,000000275 mol.(L.s) -1 para a cinética de
seis gotas e aproximadamente 0,0000003593 mol.(L.s)-1 para a cinética de doze
gotas.
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Tabela 8. Valores de logaritmo natural da concentração e da velocidade instantânea para a cinética
de seis gotas.
Ln(C) Ln(V)
-2,271 -6,532
-2,293 -6,543
-2,305 -6,557
-2,311 -6,563
-2,318 -6,571
-2,334 -6,581
-2,336 -6,590
-2,337 -6,598
Ln(C) Ln(V)
-1,997 -6,415
-2,006 -6,422
-2,017 -6,430
-2,024 -6,437
-2,030 -6,443
-2,037 -6,449
-2,040 -6,456
-2,043 -6,462
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Com os valores das tabelas 8 e 9 construiu-se o gráfico 6 e gráfico 7, para
cinética de seis gotas e doze gotas, respectivamente, sendo que o valor da inclinação
da reta resultante será o valor da ordem da reação em relação ao azul de metileno.
Gráfico 6. Ajuste de dados mediante o método das velocidades iniciais para determinação da ordem
de reação para cinética de seis gotas.
-6.540
-6.550
-6.560
Ln(V)
-6.590
-6.600
-6.610
Ln(C)
Gráfico 7. Ajuste de dados mediante o método das velocidades iniciais para determinação da ordem
de reação para cinética de doze gotas.
-6.430
Ln(V)
-6.440
y = 0.9694x - 4.477
R² = 0.9694
-6.450
-6.460
-6.470
Ln(C)
23
Com os valores dos coeficientes angulares da reta, obteve-se uma média entre
eles chegando num valor para ordem da reação em relação ao azul de metileno de
aproximadamente 0,9622, sendo este podendo ser até de primeira ordem já que tem-
se diversos erros relacionados a manuseio e prática laboratorial e até mesmo erros
digitais relacionados a leitura que o equipamento realiza.
24
6 CONCLUSÃO
25
7 REFERÊNCIAS
26