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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL


2013-2017

MACEIÓ-AL, 2013
CORPO DIRIGENTE
GESTÃO (03/12/2011 a 02/12/2015)

Eurico de Barros Lôbo Filho


REITOR

Rachel Rocha de Almeida Barros


VICE-REITORA

Valmir Pedrosa de Albuquerque


PRÓ-REITOR DE GESTÃO INSTITUCIONAL

Amauri da Silva Barros


PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO

Simoni Margareti Plentz Meneghetti


PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Silvia Regina Cardeal


PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS E DO TRABALHO

Pedro Nelson Bomfim Gomes Ribeiro


PRÓ-REITOR ESTUDANTIL

Eduardo Silvio Sarmento de Lyra


PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Valéria Carneiro Lages Ressurreição


PROCURADORA GERAL

Elias Barbosa da Silva


CHEFE DE GABINETE
Composição do Conselho Universitário

Eurico de Barros Lôbo Filho


Presidente

Rachel Rocha de Almeida Barros


Vice-Presidente

Rômulo Rogério Moreira Santos


Secretário dos Conselhos Superiores

Rol de Conselheiros

Alisson Rogério dos Santos Torres José Ivo Limeira dos Reis
Amauri da Silva Barros José Jerônimo da Silva
Ana Maria Ávila Mendonça José Marcos Gomes
Analice Dantas Santos José Vicente Ferreira Neto
Andreas Joachim Krell Lindemberg Medeiros de Araújo
Antônio Passos Lima Filho Luiz Antônio Palmeira Cabral
Bábara Torres Chaves Marcos Antônio Lima Moura
Cícero Adriano Vieira Santos Maria Aparecida Batista de Oliveira
Crisógono Rodrigues da Silva Maria das Graças Marinho de Almeida
Eduardo Silvio Sarmento Lyra Mário Roberto Meneghetti
Elaine Cristina Pimentel Costa Paulo Vanderlei Ferreira
Eliane Barbosa da Silva Pedro Nelson Bonfim Gomes Ribeiro
Elias Barbosa da Silva Risonilda Costa da Silva
Elza Maria da Silva Samuel Correira da Silva Moraes
Emanuel Lucas de Barros Sergiana Vieira dos Santos
Enildo Marinho Guedes Silvia Regina Cardeal
Evaldo Mendes da Silva Simoni Margareti Plentz Meneghetti
Evandro de Barros Costa Terezinha da Rocha Ataíde
Evilázio Freire de Oliveira Theresinha de Jesus Carvalho Calado
Francisco José Passos Soares Tiago Leandro da Cruz Neto
Ibsen Mateus Bittencout Pinto Valmir de Albuquerque Pedrosa
Janaína Euclides Araújo e Silva Verônica Robalinho Cavalcanti
João Carlos Cordeiro Barbirato Victor Hugo Menezes de Farias
João Xavier de Araújo Júnior Wellingon da Silva Pereira
José Carlos Almeida de Lima Wilson Jamerson Pedrosa
Comissão Preparatória do PDI
Rachel Rocha de Almeida Barros
Presidente da Comissão

Anderson de Barros Dantas


Coordenador Geral

Rodrigo Ramalho Filho


Coordenador do Planejamento Estratégico

Jouber de Lima Lessa


Coordenador Técnico

Bianca Teixeira Jacintho


Coordenadora das Subcomissões

Marilúcia Vilela Pinto


Assessoria Técnica

Subcomissão de Gestão, Comunicação, Subcomissão de Ensino de Graduação


Tecnologia da Informação e Amauri da Silva Barros
Infraestrutura Alexandre Lima Marques da Silva
Valmir de Albuquerque Pedrosa Felipe José de Queiroz Sarmento
Roberto Barbosa dos Santos Luiz Paulo Leopoldo Mercado
Rodrigo de Barros Paes Fernando Pimentel
Elias Barbosa Silva Simone Nunes
Rosiene Teodoro Santana Maria do Carmo Viana Cavalcanti
Jarman da Silva Aderico
José Niraldo de Farias Subcomissão de Ensino de Pós-
Francisco de Assis Monteiro Graduação e Pesquisa
Janaína Xisto de Barros Lima Simoni Plentz Meneghetti
Milena de Castro Fernandes Pedro Valentim dos Santos
Maria Stela Torres Barros Lameiras Irinaldo Diniz Basílio Júnior
Paulo Teixeira Silvia Beatriz Berger Uchôa
Duílio Marsiglia
Simoneide Araújo Subcomissão de Extensão e Cultura
Diana Monteiro de Carvalho Eduardo Sílvio Sarmento de Lyra
José Roberto Santos
Subcomissão de Pessoas Sérgio Onofre
Sílvia Regina Cardeal Carla Maritza Brum Silveira
Cleide Ferreira Pinto
João Paulo Fonseca de Almeida Subcomissão de Apoio Estudantil
Rosineide Duarte Siqueira Vieira Pedro Nelson Bonfim Gomes Ribeiro
Bruno Morais Silva Maria de Fátima Machado de Albuquerque
Frederich Duque Morcerf Ebrahim Ruth Vasconcelos Lopes Ferreira
Sumário
LISTA DE QUADROS.................................................................................................. 10
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................... 12
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 13
I. PERFIL INSTITUCIONAL ........................................................................................ 15
1.1. Breve Histórico da IES ........................................................................................ 15
1.2. O Planejamento Estratégico: primeiro elemento de convergência ...................... 17
1.3. Missão .................................................................................................................. 18
1.4. Objetivos e Metas................................................................................................. 19
1.4.1. Perspectiva 1 – UFAL e Formação ............................................................ 19
1.4.1.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 19
1.4.1.2. Metas ....................................................................................................... 19
1.4.2. Perspectiva 2 – UFAL e Conhecimento .................................................... 20
1.4.2.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 20
1.4.2.2. Metas ....................................................................................................... 20
1.4.3. Perspectiva 3 – UFAL e Sociedade ........................................................... 21
1.4.3.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 21
1.4.3.2. Metas ....................................................................................................... 21
1.4.4. Perspectiva 4 – Desenvolvimento Acadêmico ......................................... 22
1.4.4.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 22
1.4.4.2. Metas ....................................................................................................... 22
1.4.5. Perspectiva 5 – Desenvolvimento Administrativo .................................... 23
1.4.5.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 23
1.4.5.2. Metas ....................................................................................................... 24
1.4.6. Perspectiva 6 – Pessoas ............................................................................. 24
1.4.6.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 24
1.4.6.2. Metas ....................................................................................................... 24
1.4.7. Perspectiva 7 – Infraestrutura ..................................................................... 25
1.4.7.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 25
1.4.7.2. Metas ....................................................................................................... 25
1.4.8. Perspectiva 8 – Sustentabilidade Financeira ........................................... 25
1.4.8.1. Objetivos Estratégicos .......................................................................... 26
1.4.8.2. Metas ....................................................................................................... 26
1.5. Área (s) de atuação acadêmica ............................................................................. 26
1.5.1. Ensino ............................................................................................................. 26
1.5.2. Pesquisa ......................................................................................................... 26
1.5.3. Extensão ......................................................................................................... 28
II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI .......................................... 29
2.1. Inserção Regional ................................................................................................. 29
2.1.1. A demanda regionalizada e potencial por educação superior em Alagoas
30
2.1.1.1. Alunos matriculados no ensino médio ................................................ 30
2.1.1.2. Carência de formação universitária de professores da rede pública
estadual e municipal ............................................................................................ 32
2.1.2. Inserção espacial .......................................................................................... 32
2.2. Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas
acadêmicas da instituição ................................................................................................ 34
2.3. Organização didático-pedagógica da instituição.................................................. 35
2.3.1. Formatação do Processo Acadêmico ..................................................... 35
2.3.2. Atendimento às diretrizes pedagógicas ................................................. 36
2.3.2.1. Projeto Pedagógico do Curso - PPC ............................................... 36
2.3.2.2. Inovações significativas ..................................................................... 37
2.3.2.3. Oportunidades diferenciadas de integralização curricular ........... 41
2.3.2.4. Atividades práticas, estágio curricular e trabalho de conclusão de
curso (TCC) ........................................................................................................... 42
2.3.2.5. Desenvolvimento de materiais pedagógicos .................................. 43
2.3.2.6. Avanços tecnológicos ........................................................................ 43
2.4. Políticas de Ensino ............................................................................................... 43
2.4.1. Ensino de Graduação ................................................................................ 43
2.4.1.1. Inovação e qualificação ..................................................................... 44
2.4.1.2. Internacionalização ............................................................................ 44
2.4.1.3. Gestão acadêmica do ensino de graduação.................................. 44
2.4.2. Ensino de Pós-Graduação ....................................................................... 46
2.4.2.1. Stricto sensu ........................................................................................ 46
2.4.2.2. Lato Sensu ........................................................................................... 47
2.4.2.3. Dinter e minter ..................................................................................... 47
2.4.2.4. Cursos lato sensu ............................................................................... 47
2.5. Políticas de Extensão ........................................................................................... 48
2.5.1. Dimensões da Extensão ........................................................................... 48
2.5.2. Princípios da Extensão ............................................................................. 49
2.5.3. Metodologias gerais norteadoras ............................................................ 50
2.5.4. Organização didático-pedagógica ........................................................... 50
2.5.5. Avaliação ..................................................................................................... 51
2.5.6. Financiamento da extensão ..................................................................... 51
2.6. Políticas de Pesquisa, Inovação e Empreendedorismo ........................................ 51
2.6.1. Pesquisa ...................................................................................................... 51
2.6.2. Áreas de concentração e linhas de pesquisa dos cursos de pós ...... 52
2.6.3. Inovação e empreendedorismo ............................................................... 60
2.7. Políticas de Gestão ............................................................................................... 61
III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
E DOS CURSOS............................................................................................................. 63
3.1. Oferta dos Cursos de Graduação .......................................................................... 63
3.2. Oferta dos Cursos de Pós-Graduação................................................................... 66
3.3. Oferta dos Cursos Técnicos ................................................................................. 68
3.4. Plano para Consolidação da Expansão (Demandas Induzidas) ........................... 68
IV. POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAL E PERFIL DO CORPO DOCENTE ...... 71
4.1. Política de Gestão de Pessoas .............................................................................. 71
4.1.1. Diretrizes e Princípios ............................................................................... 71
4.1.2. Programa de Capacitação ........................................................................ 73
4.1.3. Programa de Avaliação de Desempenho .............................................. 74
4.1.4. Programa de Dimensionamento de Pessoal ......................................... 75
4.1.5. Programa de Qualidade de Vida no Trabalho ....................................... 76
4.2. Perfil do Corpo Docente e Indicadores Equivalentes .......................................... 78
4.3. Carreira, Seleção, Contratação e Substituição do Quadro de Docentes ............... 79
4.4. Cronograma de Expansão do Corpo Docente ...................................................... 79
4.5. Cronograma de Expansão do Corpo Técnico ...................................................... 81
V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ..................................................... 82
5.1. Estrutura Organizacional...................................................................................... 82
5.1.1. Unidades Administrativas ......................................................................... 83
5.1.2. Unidades Acadêmicas............................................................................... 83
5.1.3. Campi Fora de Sede ................................................................................. 83
5.1.4. Unidade Educacional Fora de Sede ....................................................... 84
5.1.5. Polo de Educação a Distância ................................................................. 84
5.1.6. Estrutura ...................................................................................................... 85
5.2. Instâncias de Decisão ........................................................................................... 85
5.3. Organograma Institucional e Acadêmico ............................................................. 87
5.4. Órgãos colegiados superiores: competências e composição ................................ 89
5.5. Órgãos de Apoio .................................................................................................. 91
VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ....................................... 92
6.1. Diretrizes e Princípios .......................................................................................... 92
6.2. Perfil do Assistido ................................................................................................ 92
6.3. Política de Assistência Estudantil ........................................................................ 92
6.3.1. Apoio pedagógico ...................................................................................... 93
6.3.2. Estímulo à permanência ........................................................................... 93
6.3.3. Apoio financeiro .......................................................................................... 93
6.3.4. Organização estudantil ............................................................................. 94
6.3.5. Plano de acompanhamento do assistido ............................................... 94
VII. INFRAESTRUTURA ............................................................................................. 96
7.1. Infraestrutura Física ............................................................................................. 96
7.1.1. Campus A. C. Simões ............................................................................... 96
7.1.2. Unidade de Educacional de Rio Largo ................................................... 97
7.1.3. Campus Arapiraca ..................................................................................... 97
7.1.4. Unidade de Educacional de Penedo....................................................... 98
7.1.5. Unidade Educacional de Palmeira dos Índios ....................................... 98
7.1.6. Unidade Educacional de Viçosa .............................................................. 99
7.1.7. Campus do Sertão ..................................................................................... 99
7.1.8. Unidade Educacional de Santana do Ipanema ................................... 100
7.2. Estrutura Física Geral......................................................................................... 100
7.3. Biblioteca ........................................................................................................... 102
7.3.1. Acervo por área de conhecimento ........................................................ 103
7.3.2. Espaço físico para estudos .................................................................... 104
7.3.3. Horário de funcionamento ...................................................................... 105
7.3.4. Pessoal técnico-administrativo .............................................................. 105
7.3.5. Serviços oferecidos ................................................................................. 106
7.3.6. Formas de atualização/expansão do acervo e recursos orçamentários
106
7.4. Laboratórios ....................................................................................................... 107
7.4.1. Laboratórios Campus A. C. Simões...................................................... 107
7.4.2. Laboratório da Unidade Educacional de Rio Largo ............................ 111
7.4.3. Laboratórios do Campus Arapiraca ...................................................... 112
7.4.4. Laboratórios da Unidade Educacional de Penedo ............................. 113
7.4.5. Laboratórios da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios ........ 113
7.4.6. Laboratórios da Unidade Educacional de Viçosa ............................... 113
7.4.7. Laboratórios do Campus do Sertão ...................................................... 113
7.4.8. Laboratórios da Unidade Educacional de Santana do Ipanema ...... 114
7.5. Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) ........................... 114
7.6. Inovações tecnológicas produzidas pela UFAL ................................................. 115
7.7. Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de
necessidades especiais................................................................................................... 117
7.8. Cronograma de expansão da infraestrutura ........................................................ 118
7.8.1. Campus A. C. Simões ............................................................................. 118
7.8.2. Unidade Educacional de Rio Largo ...................................................... 119
7.8.3. Campus Arapiraca ................................................................................... 119
7.8.4. Unidade Educacional de Penedo .......................................................... 119
7.8.5. Unidade Educacional de Palmeira dos Índios ..................................... 120
7.8.6. Unidade Educacional de Viçosa ............................................................ 120
7.8.7. Campus do Sertão ................................................................................... 120
7.8.8. Unidade Educacional de Santana do Ipanema ................................... 120
7.8.9. Campus do Litoral .................................................................................... 120
VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL ........................................................................................................ 121
8.1. Objetivo Geral .................................................................................................... 121
8.2. Objetivos Específicos ......................................................................................... 121
8.3. Dimensões .......................................................................................................... 122
8.4. Metodologia ....................................................................................................... 122
IX. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ...................................... 125
X. ANEXOS ................................................................................................................. 127
LISTA DE QUADROS
Quadro I: Gestão, Período e Reitores(as) da UFAL ............................................................................... 15
Quadro II – Ações de extensão por Área Temática em 2011 ................................................................ 28
Quadro III - Alunos Matriculados no Ensino Médio (Inclusive EJA e Escolas Técnicas) por CREs - Sedes e
Municípios Abrangentes ............................................................................................................. 30
Quadro IV: Localização da Oferta Acadêmica ...................................................................................... 32
Quadro V: Oferta dos Cursos de Graduação ........................................................................................ 63
Quadro VI: Previsão de Oferta de Novos Cursos de Graduação ........................................................... 66
Quadro VII: Oferta dos Cursos de Pós-Graduação ................................................................................ 66
Quadro VIII: Previsão de Oferta de Novos Cursos de Pós-Graduação ................................................... 67
Quadro IX: Oferta de Cursos Profissional Técnico ................................................................................ 68
Quadro X: Previsão de Oferta de Novos Cursos Profissional Técnico ................................................... 68
Quadro XI: Previsão para Novos Cursos – Fase III ................................................................................ 69
Quadro XII: Categoria Docente por Classe ........................................................................................... 78
Quadro XIII: Qualificação do Corpo Docente........................................................................................ 78
Quadro XIV: Regime de Trabalho do Corpo Docente ........................................................................... 78
Quadro XV: Ingresso do Docente na UFAL ........................................................................................... 78
Quadro XVI: Experiência Profissional do Corpo Docente ..................................................................... 78
Quadro XVII: Indicadores Equivalentes ................................................................................................ 79
Quadro XVIII: Expansão Pactuada com o MEC para o Corpo Docente .................................................. 79
Quadro XIX: Demandas a Serem Negociadas com o MEC..................................................................... 79
Quadro XX: Expansão Pactuada com o MEC para o Corpo Técnico ...................................................... 81
Quadro XXI: Demandas a Serem Negociadas com o MEC..................................................................... 81
Quadro XXII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Maceió ..................................... 96
Quadro XXIII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Rio Largo ................................. 97
Quadro XXIV: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Arapiraca ................................ 97
Quadro XXV: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Penedo..................................... 98
Quadro XXVI: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Palmeira dos Índios ................. 98
Quadro XXVII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Viçosa .................................... 99
Quadro XXVIII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Delmiro Gouveia ................... 99
Quadro XXIX: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Santana do Ipanema ............. 100
Quadro XXX: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL ............................................................. 100
Quadro XXXI: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL ............................................................ 101
Quadro XXXII: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL ........................................................... 102
Quadro XXXIII: Quantificação do Acervo............................................................................................ 103
Quadro XXXIV – Área Física do SIBI/UFAL .......................................................................................... 103
Quadro XXXV: Acervo Físico .............................................................................................................. 103
Quadro XXXIV: Quantificação do acervo por Campus/Unidade Educacional...................................... 104
Quadro XXXVII: Acervo Digital ........................................................................................................... 104
Quadro XXXVIII: Espaço Físico do SIBI/UFAL ...................................................................................... 104
Quadro XXXIX: Pessoal SIBI/UFAL ...................................................................................................... 105
Quadro XL: Quantificação de Serviços ............................................................................................... 106
Quadro XLI: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Maceió ................................................. 107
Quadro XLII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Rio Largo ............................................. 111
Quadro XLIII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Arapiraca ............................................ 112
Quadro XLIV: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Penedo ............................................... 113
Quadro XLV: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Palmeira dos Índios ............................. 113
Quadro XLVI: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Viçosa................................................. 113
Quadro XLVII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Delmiro Goouveia ............................. 113
Quadro XLVIII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Santana do Ipanema ........................ 114
Quadro XLIX: Números de residência multiprofissional ..................................................................... 114
Quadro L: Números de residentes ..................................................................................................... 115
Quadro LI: Proteções realizadas pela UFAL ........................................................................................ 116
Quadro LII: Expansão da Infraestrutura do Campus A. C. Simões ....................................................... 118
Quadro LIII: Expansão da Infraestrutura da UE Rio Largo ................................................................... 119
Quadro LIV: Expansão da Infraestrutura do Campus Arapiraca.......................................................... 119
Quadro LV: Expansão da Infraestrutura da UE Penedo ...................................................................... 119
Quadro LVI: Expansão da Infraestrutura da UE Palmeira ................................................................... 120
Quadro LVII: Expansão da Infraestrutura da UE Viçosa ...................................................................... 120
Quadro LVIII: Expansão da Infraestrutura de Delmiro Gouveia .......................................................... 120
Quadro LVIX: Expansão da Infraestrutura da UE Santana do Ipanema ............................................... 120
Quadro LX: Implantação da Infraestrutura do Campus Litoral ........................................................... 120
Quadro LXI: Previsão da Evolução do Custeio e do Capital da UFAL, excluindo a rubrica de Pessoal .. 125
LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Mapa Estratégico da Universidade Federal de Alagoas, 2012-2015 ..................................... 18
Figura 02: População Residente - Alagoas ............................................................................................ 29
Figura 03: Inserção Espacial da UFAL ................................................................................................... 33
Figura 04: Macroestrutura Acadêmica: Modelo dos Campi do Interior ................................................ 41
Figura 05: Macroestrutura Acadêmica para o Campus do Litoral ......................................................... 68
Figura 06: Estrutura Organizacional da Universidade Federal de Alagoas ............................................ 87
Figura 07: Estrutura Simplificada da Universidade Federal de Alagoas ................................................ 88
Figura 08: Instâncias para o Processo de Auto-avaliação da UFAL ..................................................... 123
APRESENTAÇÃO
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal de
Alagoas traduz uma construção coletiva fundamentada na consideração das
demandas apontadas pelos diversos campi e suas unidades acadêmicas ou de
educação, setores e unidades administrativos. Trata-se, portanto, do somatório dos
Planos de Desenvolvimento das Unidades Acadêmicas (PDUs), dos Planos de
Desenvolvimento dos Campi Fora de Sede (PDCs), dos Planos Setoriais. da
concepção ou da revisão, pelas instâncias formais (Pró-Reitorias e demais unidades
de gestão acadêmica e administrativa), revistos ou concebidos em suas instâncias
colegiadas, em referência ao produto do Planejamento Estratégico da Administração
Superior para a Gestão 2012-2015.

Para tanto, este exercício de planejamento e de incorporação ao PDI se


configurou a partir das seguintes ações: oitivas e reuniões sistemáticas realizadas
junto aos Campi Fora de Sede e suas Unidades Educacionais, Unidades
Acadêmicas, e Administrativas do Campus A. C. Simões (Central); análise dos
relatórios de visita (avaliações) do INEP, do questionário de respostas dos alunos ao
ENADE, dos relatórios de autoavaliação das Comissões de Autoavaliação da
Unidades Acadêmicas (CAAs) e da Comissão Própria de Autoavaliação (CPA);
síntese das reflexões propostas e discussões cotidianas e sistemáticas, para a
melhoria da graduação, pesquisa e pós-graduação, extensão, assistência estudantil,
gestão e política de pessoal, obtidas junto ao Fórum dos Colegiados de Curso de
Graduação, Fórum dos Coordenadores de Curso de Pós-Graduação, Fórum de
Extensão, Comitê de Avaliação e Acompanhamento do Programa de
Desenvolvimento de Pessoal (PRODEP), Comissão Interna de Supervisão do
PCCTAE e Fórum de Diretores.

Dentro dessa sistemática, privilegia-se o processo de avaliação como


princípio para o planejamento, possibilitando à UFAL a utilização e o
desenvolvimento de uma das mais conceituadas ferramentas da Administração- o
Ciclo PDCA (Planejamento, Desenvolvimento/Execução, Controle e Avaliação).

A organização de todo esse processo exigiu a constituição de uma Comissão,


instituída pela Portaria GR nº 1123, de 11 de julho de 2012, visando consolidar o
trabalho produzido nas mais diversas instâncias referidas. O trabalho então
consolidado foi revisado pelos Diretores de Unidades Acadêmicas e Administrativas
(Campus A.C. Simões), de Campi Fora de Sede e submetido ao Conselho
Universitário (CONSUNI), cujos debates conduziram à sua aprovação nesta forma
final.
Desta forma, o produto deste trabalho coletivo traduz-se na consolidação das
referidas demandas em diretrizes, programas, projetos e ações, em busca da
melhoria de condições materiais e humanas para o atendimento da missão
institucional, ao tempo em que reafirma o caráter público e de qualidade do ensino,
da pesquisa e da extensão produzidos na Universidade Federal de Alagoas.

Eurico de Barros Lôbo Filho


Reitor
I. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1. Breve Histórico da IES

A Universidade Federal de Alagoas – UFAL foi criada pela Lei Federal nº


3.867, de 25 de janeiro de 1961, a partir do agrupamento das então Faculdades de
Direito, (1933) de Medicina (1951), de Filosofia (1952), de Economia (1954), de
Engenharia (1955) e de Odontologia (1957). Trata-se de instituição federal de
educação superior, de caráter pluridisciplinar de ensino, pesquisa e extensão,
vinculada ao Ministério da Educação, mantida pela União, com autonomia
assegurada pela Constituição Brasileira, pela Legislação Nacional correspondente e
por seus Estatuto e Regimento Geral.

Sua sede está localizada na cidade de Maceió, Capital do Estado de Alagoas,


no Nordeste do Brasil. Desde a sua criação, em 1961, a UFAL teve doze gestões
exercidas por oito Reitores e duas Reitoras, conforme apresentados no quadro
abaixo.

Quadro I: Gestão, Período e Reitores(as) da UFAL


Gestão Período Reitor(a)
a
1 gestão 1961 – 1971 Aristóteles Calazans Simões
a
2 gestão 1971 – 1975 Nabuco Lopes Tavares da Costa Santos
a
3 gestão 1975 – 1979 Manoel Machado Ramalho de Azevedo
a
4 gestão 1979 – 1983 João Ferreira Azevedo
a
5 gestão 1983 – 1987 Fernando Cardoso Gama
a
6 gestão 1987 – 1991 Delza Leite Gitai Goes
a
7 gestão 1991 – 1995 Fernando Cardoso Gama
a
8 gestão 1995 – 1999 Rogério Moura Pinheiro
a
9 gestão 1999 – 2003 Rogério Moura Pinheiro
a
10 gestão 2003 – 2007 Ana Dayse Rezende Dorea
a
11 gestão 2007 – 2011 Ana Dayse Rezende Dorea
12ª gestão 2011 – 2015 Eurico Barros Lobo Filho
Fonte: PROGINST, 2012

As características de cada um desses períodos gerenciais, ao longo de sua


existência de pouco mais de cinco décadas, (cinquenta e dois anos), são
relacionadas a grandes transformações internas, sejam acadêmicas, administrativas
e/ou estruturais, que vieram reforçar o compromisso da instituição com a produção e
disseminação do conhecimento, com a formação profissional e cidadã, enfim, com a
sociedade regional e, alagoana em particular. Assim é que:

 Ao longo da década de 1960, a UFAL teve duas gestões, iniciais, do


Reitor Aristóteles Calazans Simões, voltadas, integral e bravamente, à criação
de um Campus Universitário, no então distante bairro do Tabuleiro do Martins,
para realizar a construção das instalações daquelas faculdades existentes -
desarticuladas e distantes entre si -, mas também, para aí implantar, além das
atividades acadêmicas de graduação, as atividades pioneiras de assistência
estudantil e culturais;
 Nos anos 1970, as gestões promoveram a modernização institucional através
da reestruturação acadêmica e administrativa (criação de Centros, em
substituição aos Institutos e Faculdades), a criação de novos cursos e a
ampliação e qualificação do quadro docente;
 Nos anos 1980, vigésimo ano de existência da UFAL, ainda uma instituição de
graduação, profissionalizante, as gestões se preocuparam em iniciar e
organizar as atividades de pesquisa e de extensão, além dos cursos de pós-
graduação lato sensu, então concebidos em enclaves, através de programas
especiais e restritos à estrutura departamental, assim como a criação do
primeiro curso de Mestrado, em Letras, em 1987;
 No final dos anos 1980, foi introduzido na instituição, o processo de consulta
aos três seguimentos de sua comunidade, visando à escolha democrática para
o cargo de Reitor, o que veio permitir a eleição da primeira Reitora - a
professora Delza Leite Góes Gitaí – cuja gestão (1987 a 1991) privilegiou a
reestruturação do modelo de ensino de graduação (Projeto Pedagógico Global
- PPG), assim como a implantação da pós-graduação stricto sensu (cursos de
mestrado), a institucionalização da extensão, a criação da iniciação científica
local e a expansão da pesquisa;
 Nos anos 1990 e início de 2000, as gestões promoveram a informatização da
UFAL, a expansão dos cursos de pós-graduação stricto sensu, a qualificação
dos técnicos em administração universitária, a busca do equilíbrio
orçamentário-financeiro, o reforço da capacitação docente e a implantação de
cursos de graduação noturnos;
 Ao longo da década de 2000, as duas gestões sucessivas (períodos de 2003-
2007 e de 2007-2011) lograram expandir a UFAL no Campus A.C. Simões, na
Capital (onde esteve por 45 anos) e, para o interior, através da criação e
implantação dos campi Arapiraca (Agreste) e Delmiro Gouveia (Sertão) e de
suas Unidades de Educação de Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa, e,
Santana do Ipanema, respectivamente.

A partir de 01 de dezembro de 2011, é inaugurada a décima segunda gestão


(2011-2015) quando assumem a direção da UFAL o Reitor Eurico de Barros Lôbo
Filho e a Vice-Reitora Rachel Rocha, imprimindo uma dinâmica própria à Instituição,
a partir de referenciais de identidade gestionária, traduzidos nas três dimensões que
seguem:

• Cultura: como compreensão e valorização da identidade local e construção


de novos paradigmas comportamentais, organizacionais e pedagógicos;
• Visão Sistêmica: como integração e flexibilização das atividades acadêmicas
e administrativas;
• Qualidade: como aprimoramento e consolidação do desenvolvimento
institucional com sustentabilidade.

Estas dimensões, transversais ao planejamento institucional geral, vêm


particularizar as macroprioridades, os programas, projetos e ações voltados à
eficiência, eficácia e efetividade das respostas às diferentes demandas de formação,
de produção de conhecimento e de interação social global e local, especialmente
junto à sociedade alagoana, através de seus campi na capital e no interior do
Estado.

Neste sentido, a atual administração superior veio promover e induzir


reuniões e oficinas de planejamento estratégico, centrais e setoriais, destinadas a
fundamentar o presente Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), para onde
convergem os resultados e conteúdos das referidas ações de planejamento geral e
específico da gestão 2011-2015, assim como de suas Unidades Acadêmicas e
Administrativas.

1.2. O Planejamento Estratégico: primeiro elemento de


convergência

Tão logo realizada a posse da nova equipe de gestão da UFAL, a


administração superior promoveu, em 19 de dezembro de 2011, a sua primeira
Oficina de Planejamento Estratégico, sucedida por nove outras, até setembro de
2012, das quais resultaram as Macroprioridades e seus Objetivos Estratégicos
apresentados no quadro a seguir.
Figura 01: Mapa Estratégico da Universidade Federal de Alagoas, 2012-2015

VISÃO

Neste quadro pode-se observar que estes elementos estão reunidos em três
estratos consequentes e interligados, de igual importância e assim dispostos
segundo suas características funcionais:

Finalidade institucional (estrato superior): Macroprioridades e seus


objetivos estratégicos;
Processos institucionais (estrato intermediário): Processos acadêmicos
e administrativos;
Base institucional (estrato de fundação): Pessoal, Finanças e
Infraestrutura.

A exposição e o detalhamento de seus respectivos Programas, Projetos e


Ações são apresentados no tópico 3 deste documento.

1.3. Missão

A Universidade Federal de Alagoas tem por missão formar continuamente


competências por meio da produção, multiplicação e recriação dos saberes coletivos
e do diálogo com a sociedade.
1.4. Objetivos e Metas

1.4.1. Perspectiva 1 – UFAL e Formação

1.4.1.1. Objetivos Estratégicos

 Relacionar-se com a educação básica;


 Aprimorar a oferta da educação superior com interrelação e qualidade;
 Proporcionar formação contemporânea: flexível e adaptável;
 Ampliar o acesso à educação superior.

1.4.1.2. Metas

 Ampliação em 40% da oferta da UFAL para cursos de pós-graduação strictu


sensu;
 Estabelecimento anual de 2 programas de MINTER ou DINTER;
 Manter o fluxo anual de oferta de 15 cursos de pós-graduação lato sensu;
 Atendimento de 100% das demandas qualificadas de bolsas Pibic e Pibit,
via captação de bolsas de agências de fomento e geração de cotas
institucionais;
 Ampliação em 100% das cotas institucionais de bolsas Pibic, Pibic-Ações
Arfimativas e Pibit;
 Implementação e ampliação em 10% das bolsas Pibic-EM;
 Divulgação de 100% das chamadas públicas para o Programa Ciências
Sem Fronteiras;
 Atendimento de 100% das demandas de candidatos e bolsistas do
Programa Ciências Sem Fronteiras
 Homologação de 100% das inscrições no Programa Ciências Sem
Fronteira;
 Oferta de novos cursos na modalidade a distância para atender a demanda
de formação de professores da rede estadual e municipal;
 Implantação do Observatório da Educação Básica;
 Atuação nos Fóruns Estadual e Municipal de Educação;
 Fortalecimento do Fórum das Licenciaturas da UFAL;
 Estruturação e operacionalização da Comissão de Preparação de Itens para
o ENEM;
 Reestruturação do Programa Conexões Saberes;
 Implantação da Feira de Cursos da UFAL;
 Implantação do Projeto Indo e Vindo: Escolas no Campus e Campus na
Escola, por meio de agendamentos e visitas, realização do Congresso
Acadêmico da UFAL fora do Campus e fortalecimento dos programas
Escola Aberta e Segundo Tempo do Governo Federal;
 Reconhecimento dos 8 (oito) novos cursos de graduação implantados
através do REUNI;
 Ampliação de bolsas para garantir a oferta em cursos novos;
 Ampliação de projetos que suportem a melhoria dos cursos e a
operacionalização dos projetos pedagógicos como ou semelhantes aos do
PET, Monitorias, Pibid e Pró-Saúde, seja por adesão nacional ou por
criação institucional;
 Ampliação da mobilidade docente, discente e técnica intra UFAL e
interinstitucional;
 Ampliação da oferta acadêmica da UFAL na modalidade a distância;
 Produção de material com uso de TICs em disciplinas de alto índice de
retenção;
 Inclusão dos PPC’s das licenciaturas nas temáticas cultura afro-brasileira e
educação ambiental;
 Inclusão da Extensão como componente curricular obrigatório;
 Ampliação do sistema de cotas da UFAL dos atuais 20% para 50% em três
anos;
 Ampliação em 10% do Programa Pibip-Ação;
 Criação do Sistema de Tutoria nos semestres letivos do início dos cursos de
graduação;
 Implantação do Curso de Medicina no Campus Arapiraca, com 60 vagas;
 Ampliação do Curso de Medicina no Campus A. C. Simões em 20 vagas;
 Implantação do Campus do Litoral, em Porto Calvo;
 Consolidação da expansão da UFAL através da criação de novos cursos
por demanda induzida, conforme apontado no planejamento das Unidades
Acadêmicas e nos Campi Fora de Sede, com vistas a adensar atividades
acadêmicas, em função da concessão, pela SESU/MEC, de novos
docentes, técnicos e infraestrutura adequada;
 Apoio às empresas Junior para maior integração com a prática dos cursos,
bem como o fortalecimento dos processos de melhoria continua de gestão
da UFAL como campo de prática profissional.

1.4.2. Perspectiva 2 – UFAL e Conhecimento

1.4.2.1. Objetivos Estratégicos

 Desenvolver, expandir e consolidar áreas de conhecimento;


 Identificar potencialidades e estabelecer demandas induzidas;
 Fomentar a inovação e o empreendedorismo.

1.4.2.2. Metas

 Divulgação em 100% das chamadas internas relativas às pós-graduações;


 Divulgação em 100% das chamadas de agências de fomento nas quais se
detecte aderência;
 Disponibilização anual de 15 bolsas de Pós-Graduação para atender o
PRODEP;
 Atendimento de 100% do número de grupos de pesquisa qualificados para
inserção e certificação no DGP do CNPq;
 Ampliação em 10% o número de grupos de pesquisa qualificados para
inserção e certificação no DPG do CNPq;
 Implantação de pelo menos uma disciplina eletiva de empreendedorismo
na graduação e de uma compartilhada na pós-graduação;
 Criação um Escritório de Incubação de empresas em cada Campus e
Unidade de Educacional da UFAL, composto por um docente, um técnico
administrativo e um bolsista;
 Divulgação do processo de incubação através de um seminário/palestra
por semestre, em cada Campus e Unidade Educacional;
 Lançamento de um edital de incubação de empresas a cada ano;
 Ampliação em 30% do número de empresas incubadas;
 Atendimento da meta de 20 patentes depositadas/ano;
 Atendimento da meta de cinco registro de programas de computador por
ano;
 Finalização do levantamento e procedimento do registro das marcas
passíveis de registros da UFAL;
 Realização de, no mínimo, uma palestra/ano, de sensibilização sobre
propriedade intelectual (PI) em todas as Unidades da UFAL;
 Ampliação da oferta da disciplina Propriedade Intelectual nos cursos de
pós-graduação e graduação;
 Aumento do número de convênios de cooperação técnica e de contratos
de parcerias com empresas;
 Elaboração e divulgação do Catálogo de Tecnologias da UFAL, com
atualização semestral;
 Implantação do Regimento Geral da Pós-Graduação;
 Revisão dos Regimentos dos Programas de Pós-Graduação;
 Definição da Política de Afastamento para Pós-Doutoramento;
 Implementação da divulgação institucional trilingue no Portal da UFAL;
 Reserva de 3% das vagas da Residência Universitária para acolhimento
de estudantes em Mobilidade Nacional e Internacional;
 Atendimento da meta de 70% de docentes efetivos com título de doutor
até 2017;
 Lançamento de um edital específico para inserção de mestres na
pesquisa.

1.4.3. Perspectiva 3 – UFAL e Sociedade

1.4.3.1. Objetivos Estratégicos

 Contribuir com o desenvolvimento do Estado: competências, parcerias,


intervenções;
 Intensificar as interfaces: saberes, uma nova cultura política, presença interna
e externa;
 Valorizar a cultura local/regional.

1.4.3.2. Metas

 Viabilização da aplicação da prova nacional de seleção do Programa


Jovens Talentos para a Ciência, da Capes;
 Implantação de 100% das bolsas aprovadas no Programa Jovens Talentos
para a Ciência, da Capes;
 Capacitação de gestores públicos pelo Programa Nacional de
Administração Pública (PNAP);
 Criação de um banco de pareceristas e consultores para atuação em
atividades esporádicas;
 Capacitação em tecnologia da informação no Programa de Inclusão Digital
da UFAL;
 Assessoria ao Governo do Estado de Alagoas na implantação de novos
Pólos Tecnológicos;
 Incentivo à criação de novas Empresas Júnior, em especial nos Campi
Fora de Sede;
 Ampliação dos convênios e da oferta de estágios para estudantes de
graduação, inclusive na própria UFAL;
 Aumento em 10% do número de convênios firmados com outras
Instituições de Educação Superior (IES);
 Reestruturação do Congresso Acadêmico;
 Realização de duas Bienais do Livro;
 Ampliação em 10% ao ano dos Cursos de Férias;
 Instalação de um novo complexo esportivo;
 Revitalização dos equipamentos culturais;
 Implantação de uma Política de Cultura da UFAL;
 Consolidação dos calendários de evento e, cultural da UFAL;
 Estímulo às ações relacionadas aos Núcleos Temáticos da UFAL;
 Renovação de 100% dos instrumentos da orquestra.

1.4.4. Perspectiva 4 – Desenvolvimento Acadêmico

1.4.4.1. Objetivos Estratégicos

 Internacionalizar a atividade acadêmica: temas, interfaces, produção,


formação;
 Ampliar e aperfeiçoar a mobilidade intra e interinstitucional;
 Inovar e implantar novos modelos: de gestão, de produção de material
didático e de produção científica e de avaliação acadêmica;
 Promover a melhoria da qualidade do fazer acadêmico: produção dos
materiais didáticos, taxa de sucesso, condições de permanência (corpo
social), acessibilidade, inclusão e inserção.

1.4.4.2. Metas

 Acreditação de 10% dos cursos de graduação;


 Ampliação da oferta de disciplinas de línguas estrangeiras para alunos da
UFAL;
 Implantação de disciplinas eletivas institucionais, de oferta aberta para
todos os cursos, que tratem de empreendedorismo, responsabilidade social,
questões ambientais, direitos humanos, entre outros;
 Implantação da oferta da disciplina da Língua Portuguesa para estrangeiros
em mobilidade;
 Criação de uma Resolução que defina os critérios de aproveitamento de
estudos dos alunos em mobilidade nos seus cursos;
 Revisão de 100% dos PPCs para introdução de 20% de conteúdo na
modalidade a distância;
 Capacitação de docentes em Mídias na Educação;
 Uso da plataforma Moodle em 20% da oferta acadêmica da UFAL;
 Implementação do livro digital em 10% das obras didáticas publicadas por
docente da UFAL;
 Implantação da sala de aula eletrônica;
 Implantação da Avaliação Semestral Docente, pelo discente;
 Implantação de um Núcleo de Apoio Pedagógico por Curso;
 Implantação do Núcleo de Estatísticas Acadêmicas;
 Diminuição dos índices de retenção e evasão;
 Implantação dos programas de Residência Universitária e Restaurantes
Universitários nos Campi do interior e suas Unidades Educacionais;
 Manutenção e ampliação de 100% dos auxílios moradia e alimentação nos
Campi e suas Unidades Educacionais até a implantação de restaurantes e
residências;
 Ampliação de 100% do atendimento gratuito do restaurante universitário;
 Ampliação de 100% do atendimento aos estudantes em relação à demanda
de Residência Universitária;
 Aumento de 100% do número de bolsas de Assistência Estudantil;
 Reconfiguração e reestruturação gradual da atividade desempenhada pelos
bolsistas, até atingir 100% em 2017;
 Ampliação em 10% ao ano da participação da comunidade estudantil
universitária em eventos acadêmicos, culturais, artísticos e esportivo;
 Ampliação em 100% das vagas da residência universitária;
 Ampliação em 100% das vagas do restaurante universitário;
 Implantação de um Núcleo de Acompanhamento do desempenho dos
alunos do PNAES.
 Realização anual de sete reuniões com Direções de Unidades
Acadêmicas/Campus Fora de Sede e Coordenações de Programas de Pós-
graduação;
 Acompanhamento e apoio a 100% das visitas técnicas propostas pela
Capes;
 Adesão em 100% às plataformas propostas institucionalmente pela UFAL,
CAPES ou CNPq, para acompanhamento e sistematização dos dados dos
programas de PG e pesquisa;
 Realização de 100% dos programas de pós-graduação da análise técnica e
pedagógica dos dados inseridos na plataforma de Coleta Anual da Capes;
 Universalização de 10% das disciplinas de pós-graduação, de modo a
permitir a flexibilização das matrículas dos alunos e conteúdos dos
diferentes programas;
 Apoio integral aos acordos de cooperação que visem a internacionalização
da pós-graduação e da pesquisa;
 Geração anual de propostas institucionais competitivas para participação
nos editais PRO-INFRA, PRÓ-EQUIPAMENTOS e outros que venham a ser
divulgados;
 Realização de Encontros Anuais de avaliação dos Pibic e Pibit;
 Realização de uma oficina anual para elaboração de projetos para
concorrer a bolsa no Pibit;
 Lançamento de edital anual de apoio à publicação científica visando à
tradução e à correção de artigos e capítulos de livros em língua inglesa;
 Realização de, no mínimo, duas palestras de sensibilização por ano, em
cada Campus e nas Unidades Educacionais Fora de Sede da UFAL;
 Realização de cursos de no mínimo oito horas sobre empreendedorismo e
inovação, sendo pelo menos 01 por semestre em cada Campus e Unidades
Educacionais;
 Aprimoramento dos mecanismos de formação do acervo bibliográfico com a
ampliação do número de e-books.

1.4.5. Perspectiva 5 – Desenvolvimento Administrativo

1.4.5.1. Objetivos Estratégicos

 Desenvolver e implementar a reestruturação organizacional;


 Criar e atualizar os marcos regulatórios;
 Desenvolver modelos de gestão: da informação, da sustentabilidade, da
racionalização, da avaliação e de indicadores;
 Redesenhar e implantar uma política de comunicação: regulação,
intensificação de meios e visibilidade institucional.
1.4.5.2. Metas

 Aprovação dos Regimentos Internos das Unidades Acadêmicas;


 Aprovação dos Regimentos Internos dos Campi Arapiraca (Agreste) e
Delmiro Gouveia (Sertão);
 Aprovação do Regimento Interno da Reitoria;
 Revisão do Estatuto Geral e Regimento Interno da UFAL para incorporação
das novas estruturas acadêmicas e administrativas;
 Revisão da estrutura organizacional geral;
 Estruturação de uma Pró-Reitoria Administrativa, em alinhamento com o
desenho nacional das IFES;
 Definição dos critérios de pontuação do trabalho docente;
 Implantação do Gespública;
 Redefinição da Política de Gestão de Documentação;
 Substituição do Sistema de Informação Gerencial (Módulo Acadêmico e
Módulo Administrativo);
 Implantação de sistema de acompanhamento da Gestão Estratégica;
 Implantação uma Política de Gestão de Resíduos;
 Implantação uma nova Política de Comunicação;
 Implantação da TV Universitária;
 Implantação da Rádio Universitária;
 Apoio ao funcionamento adequado do CEPE e do CEUA;
 Consolidação dos procedimentos de tramitação dos diversos processos no
NIT/UFAL;
 Estudo e adequação de um espaço a ser denominado Núcleo de Inovação
Tecnológica e de Empreendedorismo;
 Reformulação do regimento interno do SIBI/UFAL;
 Implantação do Laboratório de Conservação e Restauro, destinado a
recuperar e viabilizar campanhas de conservação e preservação do acervo
bibliográfico;
 Fortalecimento da representatividade institucional em Fóruns e Comitês
Locais, Regionais, Nacionais e Internacionais.

1.4.6. Perspectiva 6 – Pessoas

1.4.6.1. Objetivos Estratégicos

 Recrutar e dimensionar o quadro de servidores;


 Desenvolver e capacitar os servidores;
 Melhorar a qualidade de vida da comunidade da UFAL.

1.4.6.2. Metas

 Dimensionamento e adequação do quadro de servidores;


 Definição da Política de Ingresso de Servidores;
 Estruturação de um modelo de alocação de servidores;
 Incorporação de uma política de movimentação de servidores;
 Implantação de um sistema gerencial informatizado e integrado de
gestão de pessoas;
 Acolhimento de 100% dos novos servidores por meio do Programa de
Inserção dos Novos Servidores – PINS;
 Capacitação de 10% ao ano, do quadro atual de docentes para o
exercício da docência;
 Capacitação do quadro de docentes para uso das novas Tecnologias de
Informação e Comunicação;
 Capacitação de, no mínimo, 20% dos servidores para o exercício da
gestão;
 Capacitação de, no mínimo, 50% do quadro de servidores para o
exercício funcional;
 Modernização e desburocratização de 30% dos processos de trabalho
por ano;
 Revisão e aperfeiçoamento das metodologias de avaliação dos
servidores;
 Definição de Política de Parcerias para a fixação de servidores nos
Campi;
 Sistematização de atividades esportivas regulares para os servidores;
 Implantação de atividades de arte, cultura e/ou lazer para servidores;
 Implantação de um programa de inserção dos servidores técnicos na
Extensão universitária;
 Realização de pesquisa de clima organizacional;
 Capacitação de 100% do quadro de pessoal dos programas de pós-
graduação para a inserção adequada de dados na plataforma de coleta
anual da Capes;
 Ampliação de serviços nos Campi.
 Capacitação de 100% dos servidores do Sistema SIBI/UFAL.

1.4.7. Perspectiva 7 – Infraestrutura

1.4.7.1. Objetivos Estratégicos

 Ampliar, adequar e racionalizar a Tecnologia de Informação e Comunicação


em todos as unidades e setores;
 Ampliar, adequar e racionalizar a infraestrutura física e de equipamentos.

1.4.7.2. Metas

 Reestruturação e ampliação da rede lógica dos campi;


 Reestruturação e ampliação da rede de energia elétrica dos campi;
 Reestruturação e ampliação da rede de telefonia - via VOIP;
 Implantação de novos restaurantes universitários;
 Implantação de novas residências universitárias;
 Ampliação de bibliotecas;
 Expansão de blocos administrativos;
 Expansão de bloco de salas de aula;
 Construção de novos laboratórios de ensino, pesquisa e extensão;
 Ampliação de laboratórios de ensino, pesquisa e extensão;
 Conclusão das obras iniciadas para a expansão dos campi;
 Ampliação da pavimentação nos campi;
 Ampliação dos espaços de convivência para o corpo social nos
campi;
 Implantação do Plano de Acessibilidade.

1.4.8. Perspectiva 8 – Sustentabilidade Financeira


1.4.8.1. Objetivos Estratégicos

 Ampliar e garantir a matriz OCC;


 Viabilizar a geração de recursos próprios;
 Ampliar orçamento de convênios.

1.4.8.2. Metas

 Ampliação da taxa de sucesso do ensino, em 5% por ano;


 Economia de 10% de energia, considerando como referencial o aluno
equivalente;
 Institucionalização do Escritório de Projetos junto à PROGINST;
 Inserção de 100% dos dados da UFAL no Coleta PINGIFES;
 Inserção de 100% dos dados da UFAL no Censo da Educação Superior;
 Implantação de um Sistema de Custeio por Unidade Acadêmica, Campus
e/ou Unidade Gerencial;
 Implantação de um modelo de distribuição orçamentária por Unidade em
função dos resultados acadêmicos;
 Estabelecimento de consórcio de compras;
 Adoção de regime especial de licitação.

1.5. Área (s) de atuação acadêmica

1.5.1. Ensino

A Universidade Federal de Alagoas, de acordo com seu estatuto geral, atua


na área de ensino por meio da oferta de:

 Formação nos anos iniciais, por meio do Núcleo de Desenvolvimento Infantil;


 Cursos de educação profissional, por meio da Escola Técnica de Artes;
 Cursos de graduação, abertos aos concluintes do ensino médio ou
equivalente, classificados mediante processo seletivo;
 Cursos de pós-graduação, abertos aos diplomados em cursos de graduação,
classificados mediante processo seletivo, nos seguintes níveis:
aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado e outros;
 Cursos sequenciais, abertos aos candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos pela instituição no ato de sua criação, conforme suas
finalidades, mediante classificação em processo seletivo;
 Cursos de extensão, abertos aos candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos pela instituição no ato de sua criação, conforme suas
finalidades.

1.5.2. Pesquisa

A Universidade Federal de Alagoas, instituição de caráter pluri e


multidisciplinar, realiza pesquisa nas mais diversas áreas de conhecimento,
considerando a seguinte classificação das áreas de conhecimento do CNPq:

1.00.00.00-3 - ciências exatas e da terra: a UFAL atua em aproximadamente 75%


de todas as subáreas do CNPq.
1.01.00.00-8 – matemática
1.03.00.00-7 – ciência da computação
1.05.00.00-6 – física
1.06.00.00-0 – química
1.07.00.00-5 – geociências
1.08.00.00-0 – oceanografia

2.00.00.00-6 – ciências biológicas: a UFAL atua em aproximadamente 92% de


todas as subáreas do CNPq.

2.01.00.00-0 – biologia geral


2.02.00.00-5 – genética
2.03.00.00-0 – botânica
2.05.00.00-9 – ecologia
2.06.00.00-3 – morfologia
2.07.00.00-8 – fisiologia
2.08.00.00-2 – bioquímica
2.09.00.00-7 – biofísica
2.10.00.00-0 – farmacologia
2.11.00.00-4 – imunologia
2.12.00.00-9 – microbiologia
2.13.00.00-3 – parasitologia

3.00.00.00-9 – engenharias: a UFAL atua em aproximadamente 62% de todas as


subáreas do CNPq.

3.01.00.00-3 – engenharia civil


3.02.00.00-8 – engenharia de minas
3.03.00.00-2 – engenharia de materiais e metalúrgica
3.06.00.00-6 – engenharia química
3.04.00.00-7 – engenharia elétrica
3.07.00.00-0 – engenharia sanitária
3.08.00.00-5 – engenharia de produção
3.10.00.00-2 – engenharia de transportes

4.00.00.00-1 – ciências da saúde: com cobertura de aproximadamente 78% de


todas as subáreas do CNPq.

4.01.00.00-6 – medicina
4.02.00.00-0 – odontologia
4.03.00.00-5 – farmácia
4.04.00.00-0 – enfermagem
4.05.00.00-4 – nutrição
4.06.00.00-9 – saúde coletiva
4.09.00.00-2 – educação física

5.00.00.00-4 - ciências agrárias: a UFAL atua em aproximadamente 86% de todas


as subáreas do CNPq.

5.01.00.00-9 – agronomia
5.02.00.00-3 – recursos florestais e engenharia florestal
5.03.00.00-8 – engenharia agrícola
5.04.00.00-2 – zootecnia
5.05.00.00-7 – medicina veterinária
5.06.00.00-1 – recursos pesqueiros e engenharia de pesca

6.00.00.00-7 – ciências sociais aplicadas: a UFAL atua em aproximadamente 70%


de todas as subáreas do CNPq.

6.01.00.00-1 – direito
6.02.00.00-6 – administração
6.03.00.00-0 – economia
6.04.00.00-5 – arquitetura e urbanismo
6.05.00.00-0 – planejamento urbano e regional
6.07.00.00-9 – ciência da informação
6.09.00.00-8 – comunicação
6.10.00.00-0 – serviço social
6.13.00.00-4 – turismo

7.00.00.00-0 – ciências humanas: a UFAL atua em aproximadamente 80% de todas


as subáreas do CNPq.

7.01.00.00-4 – filosofia
7.02.00.00-9 – sociologia
7.03.00.00-3 – antropologia
7.05.00.00-2 – história
7.06.00.00-7 – geografia
7.07.00.00-1 – psicologia
7.08.00.00-6 – educação
7.09.00.00-0 – ciência política

8.00.00.00-2 – linguística, letras e artes: a UFAL atua em aproximadamente 100%


de todas as subáreas do CNPq.

8.02.00.00-1 – letras
8.03.00.00-6 – artes

1.5.3. Extensão

A Universidade Federal de Alagoas atua em todas as oito áreas temáticas de


extensão classificadas pelo Plano Nacional de Extensão: Comunicação, Cultura,
Direitos Humanos e justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e
Produção e Trabalho. Em 2011 realizou 802 destas ações, conforme quadro II.

Quadro II – Ações de extensão por Área Temática em 2011


Áreas Temáticas Programas Projetos Cursos Eventos Produção TOTAL

Comunicação 1 7 1 9 0 18
Cultura 5 47 22 61 3 138

Direi0tos Humanos e Justiça 5 23 6 8 0 42

Educação 19 117 44 74 4 258

Meio Ambiente 1 34 5 9 0 49

Saúde 6 128 15 20 0 169


Tecnologia e Produção 5 41 19 19 0 84
44
Trabalho 1 28 4 11 0

TOTAL 43 425 116 211 7 802


Fonte: Proex/UFAL, 2011.

II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI

2.1. Inserção Regional

Com uma extensão territorial de 27.767.661 km2, o Estado de Alagoas é


composto por 102 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Leste, Agreste e
Sertão alagoano) e 13 microrregiões.

De acordo com o IBGE (Censo de 2010), apresentava população residente


3.120.922 habitantes, sendo 73,64% em meio urbano. A UFAL desenvolve
atividades presenciais através de seus campi e Unidades Educacionais em 06 dos
10 municípios mais populosos do Estado: Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios,
Rio Largo, Penedo e Delmiro Gouveia.

Figura 02:

Fonte: ALAGOAS. Alagoas em Números, 2011.

O PIB per capta estadual era de R$ 6.728,00, em 2009, sendo o setor de


serviços o mais importante na composição do valor agregado da economia, com
participação de 72 %. Os restantes 28% eram distribuídos em atividades agrárias –
tradicionalmente policultura no Agreste, pecuária no Sertão e cana-de-açúcar na
Zona da Mata -, industriais - petróleo, gás natural, açúcar, álcool e cimento Portland,
além do turismo, fundado nas belezas natuaris locais que atraíram 538.773
visitantes , em 2010 (SEPLANDE-AL, 2011).

2.1.1. A demanda regionalizada e potencial por educação superior em Alagoas

2.1.1.1. Alunos matriculados no ensino médio

O Estado de Alagoas está dividido em 15 Coordenações Regionais de Ensino


(CREs), conforme apresentado no quadro III. Cada CRE, por sua vez, representa
um conjunto de municípios e possui uma demanda em potencial para a oferta de
educação superior. Essa demanda é representada pelos alunos totais matriculados
no ensino médio e no supletivo.

Quadro III - Alunos Matriculados no Ensino Médio (Inclusive EJA e Escolas Técnicas) por CREs -
Sedes e Municípios Abrangentes
Coordenadori Matrícula Coordenadori Matrícula
Cidade Cidade
a s a s
Barra de Santo
Antônio 588 Branquinha 301
Maceió 46312 Colônia Leopoldina 713
1ª, 13ª, 14ª e
15ª Marechal Deodoro 2137 Ibateguara 1612
Paripueira 580 7ª Murici 1116
SUB-TOTAL 49617 Santana do Mundaú 379
Anadia 759 São José da Lage 959
Barra de São Miguel 286 União dos Palmares 2920
Boca da Mata 1529 SUB-TOTAL 8000
Campo Alegre 843 Batalha 411
Coruripe 3540 Belo Monte 314
2ª Jequiá da Praia 0 Jacaré dos Homens 269
Junqueiro 1139 Jaramataia 233
Roteiro 0 8ª Monteirópolis 0
São Miguel dos
Campos 3364 Palestina 196
Teotonio Vilela 3050 Pão de Açúcar 1718
SUB-TOTAL 14510 São José da Tapera 1283
Belém 226 SUB-TOTAL 4424
Cacimbinhas 361 Campo Grande 0
Estrela de Alagoas 437 Feliz Deserto 225
Igaci 1504 Igreja Nova 904
Major Izidoro 786 Olho D'Água Grande 0

Marimbondo 131 9ª Penedo 3880
Minador do Negrão 286 Piaçabuçu 721
Palmeira dos Porto Real do
Índios 5570 Colégio 574
Quebrangulo 560 São Brás 301
Tanque D'Arca 233 SUB-TOTAL 6605
SUB-TOTAL 10094 Campestre 222
Atalaia 1749 Jacuípe 251
Cajueiro 720 Japaratinga 322
Capela 606 Jundiá 238
Chã Preta 369 Maragogi 1306
Matriz de
4ª Mar Vermelho 685 Camaragibe 969
10ª Passo de
Paulo Jacinto 428 Camaragibe 555
Pindoba 127 Porto Calvo 1612
Viçosa 1600 Porto de Pedras 378
São Luis do
SUB-TOTAL 6284 Quintude 1557
São Miguel dos
Arapiraca 11870 Milagres 325
Coité do Nóia 450 SUB-TOTAL 7735
Craíbas 898 Água Branca 903
Feira Grande 1043 Canapi 558
Girau do Pociano 2165 Delmiro Gouveia 2197
5ª Lagoa da Canoa 957 Inhapi 553
Limoeiro de Anadia 1270 11ª Mata Grande 809
Olho D'Água do
São Sebastião 1038 Casado 340
Taquarana 902 Pariconha 443
Traipu 780 Piranhas 1414
SUB-TOTAL 21373 SUB-TOTAL 7217
Dois Riachos 350 Coqueiro Seco 193
Carneiros 390 Fleixeiras 0
Maravilha 598 Joaquim Gomes 359
Olho D'Água das
Flores 1258 Messias 1234
Olivença 382 Novo Lino 495
6ª Ouro Branco 670 12ª Pilar 164
Poço das
Trincheiras 210 Rio Largo 3154
Santana do
Ipanema 3106 Santa Luzia do Norte 361
Senador Rui
Palmeira 422 Satuba 1039
SUB-TOTAL 7386 SUB-TOTAL 6999
Fontes: ESTADO DE ALAGOAS. Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento
Econômico. Anuário Estatístico do Estado de Alagoas-2011. Maceió, 2012.

O Quadro acima permite observar que Alagoas possuía em 2011 150.244


alunos matriculados no ensino médio. Desse total, 30,8% das matrículas estão na
capital e 69,2% no interior. São dados que justificam a forte expansão recente da
UFAL para o interior, além daquela produzida em seu campus na Capital.
Assim, é possível verificar a UFAL está presente em, pelo menos um
município pertencente a 11 dos 15 agrupamentos de CRE’s, conforme assinalado no
supracitado quadro, em negrito. Além disso, estes municípios, geralmente sede das
coordenações e a menos de 100 Km dos demais – Maceió, Arapiraca, Delmiro
Gouveia, Palmeira dos Índios, Penedo, Viçosa, Santana do Ipanema, Rio Largo -
representam 55,12% do total das matrículas no ensino médio no Estado, em 2011.
Isto significa dizer que a UFAL realiza cobertura universitária significante em relação
à demanda representada pelas matrículas no ensino médio de Alagoas, à exceção
do seu Litoral Norte, cujo projeto de campus para Porto Calvo se encontra em
tramitação na SESu//MEC.

2.1.1.2. Carência de formação universitária de professores da rede pública estadual


e municipal

A partir de 2007, estados e municípios aderiram ao Plano de


Desenvolvimento da Educação (PDE) e submeteram ao Ministério da Educação os
seus Planos de Ações Articuladas (PAR). Esses planos apresentavam as demandas
e as estratégias objetivando garantir a formação inicial e/ou continuada de
professores de suas redes, atendendo exigência da Lei 9.396/96 (LDB). Isto
significou, em Alagoas (2009), uma potencial oferta, pelas instituições de ensino
superior públicas atuantes no Estado, de 21.940 vagas, até 2011, de acordo com
proposta consolidada no documento intitulado Plano Nacional de Formação de
Professores da Educação Básica (In:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/livro.pdf).

Essa oferta, ainda considerada insuficiente diante das demandas


apresentadas, não se efetivou na sua plenitude por várias razões, cabendo à UFAL
e às IPES locais, a retomada desse processo de formação.

2.1.2. Inserção espacial

A inserção espacial da UFAL leva em consideração as demandas


apresentadas pela formação em nível superior e a divisão do Estado de Alagoas em
suas meso e microrregiões. Essa configuração espacial é complementada com uma
oferta acadêmica que respeita as características econômicas e sociais de cada
localidade, estando as suas unidades instaladas em cidades Polo, as quais são
consideradas fomentadoras do desenvolvimento local.

Quadro IV: Localização da Oferta Acadêmica


Unidade Endereço Município
Campus A. C. Simões Av. Lourival de Melo Mota, s/n, Maceió
Tabuleiro do Martins.
Unidade Educacional de BR 104 Norte, km 85, s/n. Rio Largo
Rio Largo (Campus Delza
Gitaí)
Campus Arapiraca Av. Manoel Severino Barbosa, s/n, Arapiraca
Bom Sucesso.
Unidade Educacional de Av. Divaldo Suruagy, antiga Beira Penedo
Penedo Rio, s/n, Centro.
Unidade Educacional de Av. Bráulio Montenegro, Palmeira dos Índios
Palmeira dos Índios cruzamento com a Rua Sonho
Verde, s/n, Eucalípto.
Unidade Educacional de Fazenda São Luiz, Av. Lourival de Víçosa
Viçosa Melo Mota, s/n.
Campus do Sertão Rodovia AL 145, km 3, s/n, Cidade Delmiro Gouveia
Universitária.
Unidade Educacional de Praça Nossa Senhora de Santana do Ipanema
Santana do Ipanema Assunção, 242, Monumento.
Polo UAB Maceió I Av. Lourival de Melo Mota, s/n, Maceió
Tabuleiro do Martins.
Polo UAB Maceió II Rua Genésio de Carvalho, 05, Maceió
Centro.
Polo UAB Arapiraca Av. Manoel Severino Barbosa, s/n, Arapiraca
Bom Sucesso.
Polo UAB Maragogi Praça Maridite Acciolli, Escola Maragogi
Municipal Doutor Jorge De Faria
Sales, s/n, Centro.
Polo UAB Santana do Praça Nossa Senhora de Santana do Ipanema
Ipanema Assunção, 242, Monumento.
Polo UAB Olho D’Água das Rua 06 de Fevereiro, S/N, Centro. Olho D’Água das Flores
Flores
Polo UAB São José da Laje Rua Dr. Genésio de Carvalho, 5, São José da Laje
Novo Centro Comercial.
Polo UAB Penedo Av. Divaldo Suruagy, antiga Beira Penedo
Rio, s/n, Centro.
Campus do Litoral Para definição. Porto Calvo

Figura 03: Inserção Espacial da UFAL

Fonte: Proginst.

A figura 03 mostra a inserção da UFAL nas meso e microrregiões do Estado,


aí também aparecendo o futuro Campus Porto Calvo, em apreciação pela
SESu/MEC. Quando de sua implantação, a UFAL estará presente em todo território
alagoano.
2.2. Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que
norteiam as práticas acadêmicas da instituição

Princípio I – Articulação entre ensino, pesquisa e extensão

A articulação entre ensino, pesquisa e extensão pressupõe um projeto de


formação cujas atividades curriculares transcendem a tradição das disciplinas. A
defesa da prática como parte inerente, integrante e constituinte do questionamento
sistemático, crítico e criativo e, da pesquisa como atitude cotidiana, como principio
cientifico e educativo, deve estar presente na própria concepção de prática
educativa. A capacidade de contemplar o processo de produção do conhecimento
por meio da dimensão investigativa (pesquisa) e da abertura ao meio externo à
Universidade (extensão), oferece uma nova referência para a dinâmica da relação
professor-aluno e possibilita o desenho de um novo contexto para o processo de
ensino/aprendizagem.

Princípio II - Articulação entre teoria e prática

A articulação entre teoria e prática é compreendida como um princípio de


aprendizagem que se afasta da lógica positivista de produção do conhecimento e
possibilita o envolvimento dos alunos em problemas reais, tomando contato com
seus diferentes aspectos e influenciando soluções. Desta forma, possibilita ao aluno
sair da simples condição de mero receptor de informações para tornar-se sujeito da
produção desse conhecimento, cuja prática implica em ação reflexiva, atuação
consciente e delimitação de planos de ação visando a determinados resultados.
Deste modo, a prática constitui uma das dimensões para a produção de
conhecimentos, um exercício através da qual este aluno poderá teorizar e analisar
sob a orientação de princípios teóricos e metodológicos o seu objeto de estudo.

Princípio III – Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade não significa a negação das disciplinas, mas estratégia


conciliadora e cooperativa dos domínios próprios de cada delas e de suas áreas,
cujas alianças, complementaridades e sinergias visam à solucionar problemas,
encontrando a melhor forma de responder às novas demandas, dinâmicas e
desafios da complexidade da sociedade contemporânea.

Princípio IV – Flexibilização

Adoção de flexibilidade na organização curricular, para a promoção de perfis


profissionais adaptáveis às novas situações e aptos a desenvolver novas
competências e habilidades e, posicionar-se criticamente frente à realidade
complexa e mutante.

Princípio V – Autonomia

Compreensão do currículo como a totalidade de experiências formativas, no


qual o educando é sujeito de seu processo de conhecimento, sendo estimulado a
desenvolver elevados graus de autonomia intelectual, política, cultural e estética.

Princípio VI – Responsabilidade Social


Considera-se neste momento, o agrupamento dos princípios II, III, IV, V e VI
do Plano Nacional de Extensão:

Assim sendo, a Universidade Federal de Alagoas não se considera


proprietária de um saber pronto e acabado que vai ser oferecido à sociedade, mas,
ao contrário, ao participar dessa sociedade, é sensível aos seus saberes, problemas
e apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage, quer através das
questões que surgem de suas próprias atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão.

Atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à superação das
atuais condições de desigualdade e exclusão existentes em Alagoas, no Nordeste e
no Brasil, a ação cidadã da UFAL não pode prescindir da efetiva difusão do
conhecimento nela produzidos. Portanto, as populações, cujos problemas tornam-se
objeto da pesquisa acadêmica são, também, consideradas sujeito desse
conhecimento, o que lhes assegura pleno direito de acesso às informações e
produtos então resultantes.

Neste sentido, a prestação de serviços é considerada produto de interesse


acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, da pesquisa e
extensão, devendo ser encarada como um trabalho social, ou seja, como ação
deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre a realidade objetiva,
produzindo conhecimentos que visem à transformação social.

A atuação junto ao sistema de ensino público constitui-se em uma das


diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação básica através de
contribuições técnico-científicas e da colaboração na construção e difusão dos
valores da cidadania.

Princípio VII – Desenvolvimento científico, político, cultural, artístico e


socioeconômico do Estado de Alagoas

Evoca-se aqui o Iº princípio do Plano Nacional de Extensão supracitado, onde se


preconiza que a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do
local, da região e do país.

Princípio VIII – Ética

A ética é norteadora de toda a prática institucional, em todas as suas relações


internas e com a sociedade. E, em especial daquelas relativas ao ensino-
aprendizagem, à condução de pesquisas e à aplicação e transferência do
conhecimento.

2.3. Organização didático-pedagógica da instituição


2.3.1. Formatação do Processo Acadêmico

A oferta acadêmica na UFAL é realizada tanto em modalidade presencial


quanto em modalidade a distância, seja por meio de uma ou mais disciplinas ou
parte destas, ou ainda, pela oferta total de um curso. A primeira modalidade
flexibiliza a oferta de cursos presenciais, permitindo o uso de novas ferramentas de
interação visando a potencialização e a relação entre ensino-aprendizagem e os
sujeitos que a compõem. A segunda modalidade oportuniza condições de acesso,
de permanência e de qualificação para um quantitativo de alunos que não se
enquadrariam nas condições tradicionais de oferta.

A oferta acadêmica adota o regime semestral para os cursos de graduação,


possibilitando a oferta de disciplinas em cursos de férias, o que permite uma
movimentação mais rápida dos alunos do fluxo individual (alunos que estão fora do
período esperado de acordo com o seu ingresso) para o fluxo padrão (alunos
pertencentes ao período esperado de acordo com seu ingresso). Na pós-graduação,
além do regime semestral, são permitidos também outros regimes, desde que
estejam definidos nos Regimentos Internos dos respectivos Programas.

O ingresso na UFAL é efetivado por meio de processo seletivo, sendo a prova


do ENEM o meio de seleção e a plataforma SISu/MEC (Sistema de Seleção
Unificada) o meio de inscrição, respeitados os critérios de cotas em vigor. A
Universidade poderá adotar outros processos de seleção, simplificados ou não, para
o preenchimento de vagas ociosas ou em casos de convênios firmados no interesse
público. Dentre outros, aqueles que dizem respeito à formação de professores que
atuam na rede pública de ensino e à formação de gestores públicos. Em todos os
casos, a igualdade de oportunidade de acesso é garantida por meio de editais.

A UFAL adota uma perspectiva de não produzir nenhuma vaga ociosa,


utilizando, periodicamente, conforme o seu calendário acadêmico, editais de ré-
opção, de transferência e de reingresso. Essa ação também se inscreve no sentido
de possibilitar transferências internas, visando à superação da formação precoce ao
oferecer ao aluno a oportunidade de repensar os caminhos do amadurecimento
acadêmico que impactam na sua formação profissional.

Na perspectiva de que o sujeito pode interferir na construção do seu processo


de aprendizagem, as ferramentas de abreviação de curso, de consideração de
disciplinas isoladas e de aproveitamento de estudos, podem ser utilizados como
caminhos diferenciados de se agregar conhecimento, sem perder de vista as
exigências mínimas curriculares.

A avaliação da aprendizagem individual do aluno em cada período, em cada


disciplina ou módulo por ele experimentado, preserva a autonomia do docente, ao
mesmo tempo em que estimula várias estratégias e oportunidades de sua
constituição, enriquecendo o processo de ensino-aprendizagem.

2.3.2. Atendimento às diretrizes pedagógicas

2.3.2.1. Projeto Pedagógico do Curso - PPC

A Universidade Federal de Alagoas considera único cada Projeto Pedagógico


devido à realidade única e especifica de suas competências construídas e
circunstâncias de seu desenvolvimento. Entende-o, não como um instrumento
técnico-burocrático, descontextualizado, estruturado em torno de definições
curriculares tradicionais, mas como instrumento básico da gestão de ensino na
graduação e como instrumento propulsor dos objetivos fundamentais do perfil
profissional que se pretende construir. Assim, a elaboração de cada um deles exige
reflexão aprofundada acerca da concepção e das finalidades da educação, sua
relação com a sociedade, perfil de profissional que se quer formar e, mundo que se
quer construir.

Desta forma, enquanto instrumento de orientação para a administração


acadêmica, o Projeto Pedagógico de Curso deve ser uma ação coletiva, reflexiva,
que pressuponha rupturas e superação do obsoleto e compromisso com a inovação,
mas, ao mesmo tempo com a valorização da memória e da historia da instituição. É
mais do que a necessidade de responder a uma solicitação formal, no sentido da
reflexão e a contínua expressão das idéias sobre a Universidade e sua função
social, sobre o curso, sobre a pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a
extensão e sua relação com o currículo. Enfim, sobre as estratégias que irão
promover a desejada articulação entre pesquisa, ensino e extensão.

Neste contexto, o Projeto Pedagógico contempla, com toda a clareza, a


intencionalidade do curso, reflete sua imagem, cria sua identidade e delimita o seu
espaço de autonomia, definidos e resultantes de um processo de discussão coletiva.
Cada curso contempla em seu Projeto Pedagógico o perfil do profissional desejado
definindo, através dos conteúdos curriculares, suas competências e habilitações.

Assim, o Projeto Pedagógico de cada curso adequa-se a novos parâmetros


de aprendizagem e, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, baseia-se
nos princípios da articulação entre teoria e prática, entre ensino, pesquisa e
extensão, da interdisciplinaridade e da flexibilidade curricular. O Projeto Pedagógico
tem, assim, a dupla dimensão de ser orientador e condutor do presente e do futuro.

O projeto de um curso exige, portanto, ações mais complexas do que a


descrição de conteúdos básicos e complementares em torno dos quais se
organizam disciplinas, distribuídas ao longo de um determinado período. Projeto
Pedagógico traduz a expressão dos compromissos de formação assumidos por um
grupo e exige o levantamento das condições institucionais e dos recursos
necessários para sua elaboração e consequente implementação. E reporta-se aos
desafios do campo de conhecimento profissional e à atribuição social da profissão,
busca, nas diversas dimensões curriculares, um novo papel para a ação docente e
exige a adoção de valores éticos e políticos fundamentais para o exercício da
cidadania, da democracia e da responsabilidade coletiva.

Por fim, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL


preconizam a inovação na organização curricular, seja com relação à incorporação
dos avanços tecnológicos, à integralização do curso ao perfil desejado do egresso e
ao sistema educacional em sua totalidade. Eles devem buscar a formação de um
profissional competente, socialmente crítico e responsável pelos destinos de uma
sociedade que se deseja justa, democrática e auto-sustentável.

2.3.2.2. Inovações significativas

2.3.2.2.1. No âmbito da flexibilização

A partir da realidade da Universidade Federal de Alagoas, o Projeto


Pedagógico de cada curso, no exercício de sua autonomia, deverá incorporar
flexibilização curricular contemplando, para além da oferta de disciplinas eletivas,
aumento ou redução de carga horária de disciplinas ou de cursos e, inclusão de
atividades complementares:
Inserção em toda a estruturação curricular, permitindo maior fluidez e
dinamização na vida acadêmica;
Previsão, entre os componentes curriculares, de tempo livre, para permitir ao
aluno incorporar outras formas de aprendizagem e formação social;
Mudanças na estrutura e conteúdo curricular e na prática pedagógica, em
consonância com os princípios e com as diretrizes do Projeto Pedagógico do
Curso visando a promoção de interface entre as diversas áreas do
conhecimento, buscando aproximar experiências e sujeitos oriundos dos
diversos espaços intra e interinstitucionais;
Criação e incorporação de espaços interdisciplinares (os Projetos
Integradores) que podem ser, nas Licenciaturas, componente curricular
obrigatório segundo Resolução 32/2005 dos Colegiado dos Cursos de
Licenciatura, aprovada pelo CEPE;
Revisão criteriosa da necessidade ou não de pré-requisitos em cada
estruturação curricular, considerando a possibilidade de o aluno organizar o
seu currículo com maior autonomia e buscar a própria direção de seu
processo formativo.

A flexibilização curricular poderá ser operacionalizada segundo diferentes


objetivos: racionalização do currículo; possibilidade de individualizar o percurso de
formação; utilização da modalidade de ensino a distância; incorporação de
experiências extracurriculares creditadas na formação; adoção de formas
diferenciadas de organização curricular; flexibilização das ações didático-
pedagógicas e, programas de mobilidade ou de intercâmbio estudantil.

2.3.2.2.2. Estrutura acadêmica inovadora dos campi do interior

Os programas e cursos de graduação presenciais oferecidos pela UFAL em


seus campi e Unidades educacionais do interior constituem experiência inovadora,
apresentando características distintas daquelas dos cursos do Campus A. C.
Simões, em Maceió. Sem sacrificar a qualidade nem deixar de ser apropriados às
novas condições de operação da instituição, adotam nova estrutura e novos projetos
pedagógicos inovadores, racionais, flexíveis, acompanhados de novos padrões e
procedimentos institucionais, em sintonia com as novas exigências de formação do
mundo contemporâneo, entre outras:

Novas fronteiras e dinâmicas do conhecimento;


Pluralidade de saberes;
Interdisciplinaridade;
Contexto, temas e problemas regionais e locais;
Formação competente, científica, técnica, artística e cidadã dos alunos.

As principais inovações referidas são apresentadas a seguir.

a) Estrutura e conteúdo: princípios orientadores dos Troncos e Eixos de


conhecimento

Os Troncos de conhecimento

A nova estrutura e o novo conteúdo curricular – contemplando a oferta


semestralizada de disciplinas –, são organizados mediante Troncos de
Conhecimento – Inicial, Intermediário e Profissionalizante – que definem níveis de
formação progressiva, iniciando-se com a Formação Geral, interdisciplinar e comum
a todos os cursos; a Formação Comum a cada Eixo e, a Formação Específica e
profissional final:

Tronco Inicial

O Tronco Inicial, de conteúdo geral e interdisciplinar, é parte integrante,


obrigatória e comum do projeto pedagógico de todos os cursos de graduação
presenciais interiorizados pertencentes a cada Eixo Temático. É composto de três
disciplinas de formação geral e de um seminário integrador.

Tronco Intermediário

O Tronco Intermediário, de conteúdo interdisciplinar é parte integrante,


obrigatória e comum do projeto pedagógico de todos os cursos de graduação
pertencentes a cada um dos Eixos Temáticos acima referidos. É composto por
disciplinas instrumentais de síntese e por um seminário integrador, objetivando a
oferta e a discussão crítica de conhecimentos referentes à formação básica comum
aos cursos de cada Eixo Temático. Desenvolve-se ao longo de um semestre letivo
(de 40 semanas), em atividades de 20 horas semanais, obtendo-se ao final, 400
horas semestrais. As disciplinas podem ser reunidas em Unidades Temáticas,
apropriadas a cada Eixo Temático.

Tronco Profissionalizante

O Tronco Profissionalizante compreende conteúdos objetivos, diretos,


específicos e profissionalizantes ou de formação, ofertados através de disciplinas
que observam as características peculiares dos projetos pedagógicos e traduzem as
formações graduadas finais de cada curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, dentro dos Eixos Temáticos, já referidos. Apresenta-se em constante
avaliação e inovação e flexibilidade, pela exigência das novas dinâmica do mundo
do trabalho e da formação. Sua duração é variável, em função de cada projeto
pedagógico, evitando, no entanto, os conteúdos supérfluos e dispersivos.

Os Eixos Temáticos de formação

Os cursos de graduação implantados nos Campi e Unidades de Ensino do


interior são agrupados em Eixos Temáticos, propostos pelo Conselho de Campus e
aprovados pelo Conselho Universitário, observando-se, como exemplo, entre outros:

1– Eixo das Agrárias;


2– Eixo da Educação;
3– Eixo de Gestão;
4– Eixo das Humanidades;
5– Eixo da Saúde;
6– Eixo da Tecnologia.

Os Eixos Temáticos agrupam competências, programas e cursos de


graduação e de pós-graduação, com identidades, atividades (ensino, pesquisa e
extensão) e formações comuns; consideram valores e recursos regionais e locais;
traduzem grandes temas/conjuntos científicos e classes de cursos que guardam
identidades, atividades e formações disciplinares comuns. A definição dos cursos
que os compõem é dinâmica e progressiva, consideradas as demandas locais,
regionais e, a disponibilidade de recursos federais de expansão e de manutenção da
instituição.

b) Características gerais das formações

Consideração das particularidades e exigências locais, no âmbito da


ciência universal;
Flexibilidade curricular: possibilita mobilidade docente (atuação) e
discente (aquisição de conhecimentos básicos, essenciais e
complementares) interna (entre campi, cursos, Troncos e Eixos) e externa
(entre instituições, em acreditação nacional e internacional);
Práticas, estágios, trabalhos finais, dissertações e teses: expressão
preferencial de conteúdos e temas regionais; teoria e práticas de
intervenção na realidade local e regional; banca docente e defesa pública;
registro de propriedade intelectual;
Pesquisa e extensão: consideradas como princípios pedagógicos, devem
estar obrigatoriamente presentes nas atividades curriculares dos troncos
inicial, intermediário e profissionalizante, sendo explicitadas nos
respectivos projetos pedagógicos;
Modalidade a distância: os projetos pedagógicos dos cursos presenciais
podem conter até 20% de carga horária ministrada na modalidade a
distância, (segundo permite a legislação em vigor); uso de novos
instrumentos, procedimentos e práticas acadêmicas;
Ingresso: a primeira forma de ingresso aos cursos da UFAL é normatizada
pela Resolução nº 32/2009 – CONSUNI/UFAL, de 21 de maio de 2009,
que dispõe sobre a participação da UFAL no novo sistema de seleção
para acesso aos cursos de graduação baseado no Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM). Outras resoluções e legislações locais e nacionais
normatizam as demais formas de ingresso: transferência, ré-opção,
matrícula de diplomados, Programa de Estudantes-Convênio de
Graduação, ex-officio, etc. (www.ufal.br, página PROGRAD, Normas
Acadêmicas); os candidatos aos cursos interiorizados da UFAL assinalam
a sua escolha e campi, quando submetidos ao processo seletivo.
Ré-opção e acesso às formações posteriores: sem restrição após
conclusão do Tronco Inicial, mediante disponibilidade de vagas; seleção
especial a cada Eixo, mediante disponibilidade de vagas; reingresso aos
cursos específicos por seleção e exigências particulares de cada
programa profissionalizante ou acadêmico; formação pós-graduada
considerada como etapa de educação continuada, oferecendo seleção
especial para ex-alunos de graduação dos campi do interior.
Nova estrutura e novos procedimentos administrativos e adequados ao
novo modelo acadêmico e à gestão multicampi;

O esquema básico do modelo de estrutura acadêmica dos campi do interior é


apresentado à figura seguinte:
Figura 04: Macroestrutura Acadêmica: Modelo dos Campi do Interior

TRONCO PROFISSIONALIZANTE – DISCIPLINAS ESPECÍFICAS (No. HORAS


VARIÁVEL)
CURSO CURSO CURSO CURSO: CURSO CURSO
S: S: S: A S: S:
A A A B A A
B B B B B
C C C C
D

TRONCO INTERMEDIÁRIO – DISCIPLINAS COMUNS A CADA EIXO (400 HS) – 1


SEMESTRE
EIXO EIXO DA EIXO DA EIXO DA EIXO DAS EIXO DAS
DA TECNOLOG EDUCAÇÃ SAÚDE AGRÁRIAS HUMANIDADE
GESTÃ IA O S
O

TRONCO INICIAL – DISCIPLINAS COMUNS A TODOS OS CURSOS (400 HS) – 1


SEMESTRE Sociedade, natureza e desenvolvimento: relações locais e globais
Produção do conhecimento: ciência e não-ciência
Lógica, informática e comunicação
Seminário Integrador 1

PROCESSO SELETIVO

2.3.2.3. Oportunidades diferenciadas de integralização curricular

A mobilidade é um dos instrumentos mais importantes que vem a oportunizar


oportunidades diferenciadas na integralização curricular da UFAL. Por meio dela os
estudantes já podem integralizar disciplinas de outros cursos que façam ou não
parte do elenco do seu currículo. No caso de não fazerem parte do currículo
obrigatório do currículo, os alunos aproveitam as disciplinas como atividades
complementares, que são necessárias à integralização curricular. Esse processo,
amparado pela Resolução Nº 69/2010-CONSUNI/UFAL, de 12/11/2010, é
possibilitado por matrícula em disciplinas com vagas remanescentes, em outros
cursos, contribuindo, também, para que a universidade reduza as suas vagas
ociosas.

No que concerne aos cursos dos campi Arapiraca e Delmiro Gouveia, devido
às suas especificidades e características inovadoras dos projetos pedagógicos e
estrutura acadêmica dos dois primeiros semestres, existe, ainda, a possibilidade de
realização da mobilidade interna desde o primeiro período na formação geral
(Tronco Inicial), e/ou, no segundo período, na formação comum dos cursos de
mesmo eixo (Tronco Intermediário).

A mobilidade estudantil interinstitucional nacional e internacional ocorre na


UFAL através de convênios entre as IFES e da adesão a programas específicos.
Proporcionam mobilidade nacional o Convênio ANDIFES, de abril de 2003, e o
Programa Andifes/Santander de Mobilidade Acadêmica, através dos quais alunos de
graduação de qualquer curso, regularmente matriculados e que tenham integralizado
as disciplinas previstas para o 1º ano, ou 1º e 2º semestres letivos podem deslocar-
se temporariamente para outra instituição federal.
A mobilidade interinstitucional internacional é coordenada pela Assoria
Internacional (ASI), que tem operacionalizado vários programas, redes e convênios,
além do importante Programa Ciências sem Fronteira que destinará 101 mil bolsas
de estudo no exterior, até 2015 para alunos em graduação-sanduíche, doutorado-
sanduíche e doutorado pleno.

A abreviação de curso é outro mecanismo na busca de oportunidades


diferenciadas de integralização curricular. Ela é regulamentada pela Resolução
60/98-CEPE/UFAL, de 19 de outubro de 1998, e estabelece normas para abreviar a
duração de cursos de graduação para alunos que apresentam extraordinário
aproveitamento de estudos.

2.3.2.4. Atividades práticas, estágio curricular e trabalho de conclusão de curso


(TCC)

É necessário superar a concepção de que a prática se limita ao estágio, que


se restringe ao espaço das práticas profissionais previstas para uma determinada
área. É necessário que o Projeto Pedagógico de cada curso adote, como respaldo
primeiro, o conhecimento e a compreensão sobre o mundo contemporâneo e o
respeito à missão da universidade a fim de que o educando alcance uma autonomia
intelectual.

Assim, a formação acadêmica, em sentido lato, deve se preocupar com o


desenvolvimento integral do ser humano de modo a garantir sua inclusão na
sociedade por meio do exercício da cidadania. Isso significa conceber um Projeto
em permanente construção para propiciar o desenvolvimento de ações planejadas
que dêem vida ao fazer pedagógico no âmbito de cada curso de graduação.

Dentro da perspectiva de Projeto Pedagógico, preconizada ao longo deste


PPI, a importância do estágio acadêmico na formação profissional, embora possa
parecer consequência natural, merece algumas considerações.

O reconhecimento da realidade social do mundo produtivo e das relações


sociais é elemento fundamental para a construção de Projetos Pedagógicos
adequados a novos parâmetros de aprendizagem e baseados nos princípios da
articulação entre teoria e prática e entre ensino, pesquisa e extensão. No entanto, é
importante ressaltar que preparar o aluno para o mundo do trabalho não significa
restringir a sua formação às demandas do mercado.

Portanto, o estágio acadêmico não pode ser considerado um momento


pontual da formação, um complemento da formação profissional ou uma atividade
de terminalidade do curso. Ele deve ser entendido como um componente integrante
do curso, na sua totalidade, constituído e constituinte das dimensões do ensino, da
pesquisa e da extensão. É um espaço político-pedagógico privilegiado de
construção da práxis. Ele possibilita a inserção do estudante no mundo laboral e na
prática social, estimulando a reflexão crítica e a criatividade, a construção do
conhecimento sobre a realidade social e a sensibilização do aluno para o
atendimento das demandas sociais.

O projeto Pedagógico do curso deverá se responsabilizar para que o estágio


curricular (obrigatório ou não obrigatório) represente uma autêntica atividade
pedagógica planejada e supervisionada, uma experiência permanente de
aprendizado desde as fases iniciais do processo de formação profissional. É o
projeto Pedagógico do curso que deverá definir a organização e a orientação do
estágio acadêmico, bem como estabelecer sua forma de inserção na programação
curricular de modo a favorecer a formação da competência científica e técnica, a
compreensão da perspectiva política da profissão e a formação da postura ética
profissional.

O Trabalho de Conclusão de Curso deve exigir do aluno demonstração de


sua capacidade criativa e habilidade na aplicação dos aspectos técnicos, práticos e
pedagógicos do curso. A carga horária do TCC constará do Projeto Pedagógico de
cada Curso.

2.3.2.5. Desenvolvimento de materiais pedagógicos

A universidade tem experimentado desde 1998, com a criação dos cursos


semipresenciais em Pedagogia que foram ofertados pelo Centro de Educação, a
produção de materiais de apoio pedagógico para os alunos. Em 2006 a UFAL
ampliou a sua atuação por meio da adesão ao projeto piloto de Administração,
modalidade a distância, pré-cursor do Programa da Universidade Aberta do Brasil
(UAB). Em 2009 a UFAL consolida a sua atuação na UAB com a oferta de cursos
para formação inicial e continuada de professores da rede pública.

A esse histórico, de no mínimo 14 anos de experiência na oferta de cursos na


modalidade semipresencial ou a distância, juntam-se os seguintes fatores: a)
participação de pesquisadores da UFAL no desenvolvimento da plataforma e-proinfo
para o curso mídias na educação; b) participação na comissão nacional de produção
de materiais para o curso piloto em Administração; c) capacitação de docentes na
temática de produção de materiais; d) participação de editais específicos junto ao
MEC para a produção de material didático.

Com o know-how adquirido será política permanente dessa universidade a


produção de material de apoio também para os cursos presenciais. Em especial, a
universidade trabalhará inicialmente sobre as disciplinas com maior taxa de
retenção, ampliando essa produção para outras disciplinas na sequência.

2.3.2.6. Avanços tecnológicos

A implantação de plataforma de ensino e a capacitação dos docentes da


UFAL para o uso das ferramentas da Tecnologia da Informação e da Comunicação
têm sido pontos estruturantes para a transformação das aulas tradicionais, levando a
universidade para um novo patamar de interação.

Para essa consolidação a universidade está se comprometendo com duas


ações básicas preponderantes: a) a substituição dos seus sistemas informatizados
acadêmicos e administrativos; b) reestruturação da rede lógica, em especial o
aumento de velocidade e o alcance da rede, permitindo salas de aula
verdadeiramente eletrônicas.

2.4. Políticas de Ensino


2.4.1. Ensino de Graduação
O ensino de graduação adotará políticas centradas em três grandes eixos,
visando à melhoria contínua da oferta de seus cursos, a formação cidadã, o
reconhecimento pela sociedade e a garantia de formação adequada ao perfil de
egresso desejado. Isso passa necessariamente por inovação e qualificação,
internacionalização, e gestão acadêmica.

2.4.1.1. Inovação e qualificação

A universidade deve possibilitar uma revisão permanente dos seus projetos


pedagógicos, incluindo nesse debate os novos desenhos curriculares, inclusive
aqueles já implantados quando da interiorização, estando atenta a novas tendências
e desafios para a sociedade em um mundo contemporâneo e buscando sempre
novas práticas pedagógicas.

O uso das ferramentas de Tecnologia da Informação e da Comunicação por


meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem;
Produção de material instrucional pelos docentes;
Implantação de sistemas de tutoria e reforço das monitorias, sejam elas via
presencial ou a distância;
Adoção de metodologias inovadoras como Problem-Based Learning (PBL);
Ampliação dos seminários integradores, projetos integradores e/ou
seminários temáticos;
Formação de grupos de aprendizagem, coordenados por docentes e
acompanhados por alunos dos anos finais, criando assim uma ampla rede de
atendimento didático pedagógico;
Fomentar demais estruturas didático-pedagógicas;
Intensificar a mobilidade intra e interinstitucional como forma de ampliar
conhecimentos, saberes e culturas.

A universidade não deve perder de vista que uma formação completa deve
também levar em consideração a inclusão dos estudos dos direitos humanos, da
sustentabilidade, da acessibilidade, das questões étnicos raciais e afro
descendentes e, por fim, do empreendedorismo.

2.4.1.2. Internacionalização

O ensino de graduação pensa a internacionalização como um caminho de


possibilidades de formação, deixando os currículos locais efetivamente sem
fronteiras. O que implica na criação de novas normas de aproveitamento de estudos
e adequação curricular para permitir o ir e vir dos sujeitos da aprendizagem. A
flexibilização curricular, assim, é peça fundamental nesse processo.

A universidade deve se preocupar também em dar uma formação inicial e/ou


complementar nas línguas estrangeiras, eliminando um dos grandes limitadores na
concretização do sonho de muitos.

2.4.1.3. Gestão acadêmica do ensino de graduação

O ensino de graduação terá como planejamento maior o Projeto Pedagógico


do Curso em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional. O plano de
ações para suportar a oferta semestral dos cursos será elaborado e/ou revisado
semestralmente antes do início das aulas. Essa atividade constará no calendário
acadêmico e será coordenada pelo Colegiado de Curso e de responsabilidade de
todos os docentes, tendo a supervisão da Direção da Unidade Acadêmica ou
Direção Acadêmica do Campus Fora de Sede.

Alunos e docentes observarão os seus direitos e obrigações de acordo com


as normas e resoluções acadêmicas vigentes, sendo a atividade de aula orientada
pelo plano de aula.

Ao final do semestre as Unidades/Campus Fora de Sede e seus respectivos


cursos deverão promover um processo de avaliação, observando a atuação do
docente, a participação dos discentes, os pontos relevantes no processo de ensino-
aprendizagem e, não menos importantes, os indicadores de sucesso comumente
conhecidos como evasão e retenção.

A avaliação é um fator de gestão no sentido de possibilitar correções,


reorientar práticas pedagógicas, refletir sobre os projetos pedagógicos, delimitar os
obstáculos administrativos. Deste modo, ela precisa estar definida, de forma clara e
objetiva, no Projeto Pedagógico que, deverá prever tempo amplo para o processo de
auto-avaliação pedagógica.

A avaliação é um mecanismo que contribui para as respostas dadas às


demandas da sociedade e da comunidade científica e deve ser entendida como um
processo amplo e co-participativo, respeitando os critérios estabelecidos no
regulamento geral dos cursos de graduação. O acompanhamento e a avaliação do
processo ensino-aprendizagem deverão estar em consonância com a própria
dinâmica curricular. A avaliação é, portanto, uma atitude de responsabilidade da
instituição, dos professores e dos alunos acerca do processo formativo.

A avaliação que aqui se propõe não é uma atividade puramente técnica, ela
deve ser processual e formativa; e, manter coerência com todos os aspectos do
planejamento e execução do Projeto Pedagógico do curso. Ela transcende a
concepção de avaliação da aprendizagem e deve ser integrada ao PPC como dado
que interfira consistentemente na ação pedagógica do curso, de maneira que
garanta a flexibilização curricular e que permita a adequação do desenvolvimento
acadêmico à realidade na qual se insere a UFAL.

A avaliação requer, portanto, por parte de todos os atores envolvidos com o


processo educacional, uma permanente aferição avaliativa do Projeto Pedagógico
em relação aos fins pré-constituídos, às metas e às ações definidas. Assim, a
avaliação deve ser percebida como movimento de reflexão sobre os constitutivos do
processo de ensino-aprendizagem, do plano político-pedagógico e das atividades
curriculares.

Caberá ao Colegiado de Curso coordenar o planejamento, a execução e o


acompanhamento do semestre letivo, mantendo reuniões periódicas regulares. Fica
por conta do Núcleo Docente Estruturante (NDE) o planejamento de médio e longo
prazo dos cursos.

O Fórum dos Colegiados dos Cursos será um espaço de discussão e


proposição aos Conselhos Superiores de normativas, soluções tecnológicas e de
sistemas, planos de capacitações, metodologias inovadoras e, principalmente, de
trocas de experiências entre os gestores dos cursos.

2.4.2. Ensino de Pós-Graduação

As políticas que norteiam o ensino de Pós-Graduação na UFAL visam


garantir sua expansão e consolidação sustentável, tendo no horizonte a
internacionalização e o aprofundamento das relações com a graduação e o ensino
básico. Todas as iniciativas na área da internacionalização da Pós-Graduação, no
âmbito da UFAL, estão alinhadas com os preceitos e orientações da política
nacional e visam à internacionalização da produção científica, tecnológica e cultural
e a transferência de conhecimento entre fronteiras que permite o crescimento
profissional e desenvolvimento da ciência em Alagoas e no Brasil.

A sustentabilidade da expansão e consolidação da Pós-graduação será


alcançada, principalmente, através de ações detalhadas a seguir, que contribuirão
para a melhoria dos índices dos programas existentes, além de induzir a expansão
dos novos programas em áreas estratégicas para o desenvolvimento regional e
nacional.

2.4.2.1. Stricto sensu

A consolidação dos programas de pós-graduação stricto sensu existentes na


UFAL se dará, em primeira instância, pelo fortalecimento da interação entre os
mesmos e a iniciação científica, através da divulgação e estímulo de pesquisadores
no processo de orientação a alunos da graduação. O apoio à realização de
colaborações técnico-científicas que possam resultar em convênios de cooperação
e introdução de novas metodologias científicas no âmbito das linhas de pesquisas
também é item primordial, assim como a ampliação da divulgação dos Editais,
visando à captação de recursos em diferentes órgãos de fomento.

As ações acima terão sucesso se o gerenciamento dos programas de pós-


graduação se der pela definição de um planejamento trienal, utilizando como base a
política de pós-graduação da UFAL e os documentos de área da CAPES. Para o
alcance de tal estratégia é importante que ocorra o acompanhamento constante dos
indicadores de avaliação de desempenho da pós-graduação, para efeito de
avaliação continuada da qualidade dos programas, com base nos critérios das
respectivas áreas. Para tanto será implantado um sistema de coleta de indicadores
dos Programas de Pós-Graduação, através da inserção e ampliação do Sistema
para Informação do Ensino – SIE/UFAL, além da disponibilização atualizada das
informações no sistema de coleta de dados da CAPES. Como ação complementar,
será mantido um programa de treinamentos para o preenchimento do SIE/UFAL e
do sistema disponibilizado pela CAPES.

Outro aspecto relevante diz respeito às inovações curriculares que


proporcionam flexibilidade na formação dos pós-graduandos. Para tanto, a
divulgação através do SIE/UFAL, da oferta de disciplinas para alunos de diferentes
Programas de Pós-Graduação da UFAL e a promoção do uso de tecnologias de
informação e ensino à distância para desenvolvimento de cursos e outras atividades
acadêmicas são estratégicas.
A criação de novos cursos ou programas de pós-graduação stricto sensu, se
dará especialmente a partir de núcleos consolidados de pesquisadores,
proporcionando a interação entre as diferentes unidades da UFAL ou, quando
necessários, através de ações interinstitucionais. Para tanto será mapeado o
potencial para expansão da Pós-Graduação stricto sensu, tendo como base o
estímulo à implantação de novos programas de pós-graduação em áreas definidas
como prioritárias ou estratégicas pela CAPES, com foco prioritário no
desenvolvimento regional.

Os programas e linhas de pesquisa voltadas à graduação e ensino básico já


são uma realidade em alguns programas de Pós-Graduação da UFAL e a
consolidação dessas e criação de novas frentes serão alvo de atenção. A política de
ensino de pós-graduação incentivará essas ações por meio de ampliação dos
programas de iniciação científica, tecnológica e docência, visando uma integração
efetiva entre os mesmos.

2.4.2.2. Lato Sensu

O desenvolvimento de uma política institucional de pós-graduação lato sensu,


contemplando cursos de especialização e residências de natureza multiprofissional,
visa informatizar e aperfeiçoar os procedimentos de submissão de propostas e
respectivos formulários, bem como assessorar as Coordenações dos Cursos, de
forma a reduzir os prazos para emissão dos diplomas e regularizar o envio dos
relatórios parciais e finais dos Cursos.

A UFAL permitirá iniciativas abertas e fechadas de proposta de cursos,


conforme resolução interna. Em especial aquelas que potencializam o
desenvolvimento do estado, que qualificam professores da rede pública de ensino,
que formam gestores públicos e profissionais da saúde e que promovem a
diversidade e os direitos humanos.

2.4.2.3. Dinter e minter

O objetivo da criação de MINTER’s (Mestrado Interinstitucional) e DINTER's


(Doutorado Interinstitucional) é contribuir para a formação de recursos humanos nas
Instituições Receptoras através de cursos de pós-graduação ofertados por
Programas reconhecidos e consolidados.

Os programas de doutorado e mestrado interinstitucionais serão estimulados


quando do interesse público ou da necessidade de potencializar grupos de
pesquisas e programas de pós-graduação promissores.

2.4.2.4. Cursos lato sensu

Estes cursos atenderam a uma demanda reprimida da sociedade alagoana,


cada vez mais ávida por formação continuada com foco em habilidades voltadas
para a academia e para o mercado de trabalho.

Estas oportunidades, destinadas a alunos do Campus A. C. Simões, em


Maceió, também foram levadas para Arapiraca e às cidades Pólo, inseridas no
projeto de interiorização da Universidade, iniciado em 2006.
2.5. Políticas de Extensão

A Universidade Federal de Alagoas, orientada pela base legal da Extensão


Universitária Nacional, como preceitua a Constituição (1988), a Lei de Diretrizes de
Bases da Educação Nacional (1996) e o Plano Nacional de Educação (2001-2011)
estabelece em seus objetivos institucionais consolidar e expandir os programas de
extensão das unidades acadêmicas, articulando-os às demandas sociais. A
consolidação dessa finalidade passa, obrigatoriamente, pela formação do estudante,
sujeito da construção do conhecimento.

A UFAL assume o compromisso, legitimado por seu Estatuto (2003), e


dimensiona a extensão como a vivência do processo ensino-aprendizagem, com a
participação da comunidade acadêmica e de toda a sociedade, utilizando como
meio, os Programas e os Projetos que são elaborados e executados pelas Unidades
Acadêmicas.

A política de extensão da UFAL, alinhada ao cumprimento dos propósitos e


missão da universidade pública fundamenta-se em Dimensões, Princípios e
Metodologias gerais norteadoras, no sentido da consolidação da
institucionalização em suas dimensões processual e acadêmica, envolvendo setores
da sociedade e a universidade, sobretudo todos os estudantes como corporação
obrigatória na execução e no protagonismo da ação extensionista.

Nessa perspectiva, a UFAL reafirma o conceito reformulado pelo Fórum


Nacional de Pró-Reitores de Extensão – FORPROEX, em 2011, com o seguinte
enunciado:

“A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da


indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, como um
processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político
que promove a interação transformadora entre universidade e
outros setores da sociedade”.

2.5.1. Dimensões da Extensão

As Dimensões da extensão são compromissos prioritários ou elementos


estruturantes que devem funcionar como diretrizes gerais da extensão orientando o
planejamento, a execução e a avaliação das ações extensionistas. Assim, a UFAL
institui quatro dimensões estratégicas como seguem: a) formação acadêmica; b)
produção de conhecimento; c) interação com a sociedade e d) produção,
preservação e difusão cultural.

Dimensão 1. Formação acadêmica

A formação acadêmica entendida como uma das dimensões da Extensão


Universitária, em consonância com a realidade contemporânea, deve acompanhar
as transformações sociais e as oportunidades. Nesse sentido, devem-se buscar
mecanismos para uma formação generalista, humanística, crítica e reflexiva como
definido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação
(Parecer CNE/CES n.º 67/2003). A UFAL tem o compromisso com a formação, não
só teórica, mas profissional de perfil versátil. Espera-se também que o cidadão
formado pela UFAL, além da robusta formação científica e filosófica possua
habilidades comunicativas, empreendedoras, contextualizado com a realidade local,
regional e do mundo. Que seja fluente em idiomas estrangeiros e comprometidos
com a preservação ambiental e respeito aos direitos humanos.

Dimensão 2. Produção de conhecimento

A extensão transcende a sala de aula tradicional e promove a interação com


os diversos setores da sociedade, favorecendo a produção, inovação e a difusão do
conhecimento, permitindo a ampliação do acesso ao saber e ao desenvolvimento
tecnológico e social do país. Cabe à extensão, vincular à pesquisa e ao ensino as
necessidades da sociedade e, ao mesmo tempo, buscar a construção e produção de
conhecimento, visando à transformação da sociedade em que está inserida.

Dentro desse balizamento, a produção de conhecimento, via extensão, se dá


na troca de saberes sistematizados - acadêmico e popular, tendo a participação
efetiva da comunidade na atuação da universidade com a consequente produção
resultante do confronto com a realidade. Vale salientar que a pesquisa é parte
indissociável da extensão. Contudo, essa pesquisa deve ser concebida como
método investigativo de trabalho voltado às transformações sociais e à produção de
conhecimentos. Caracteriza-se, efetivamente, como um processo educativo,
reafirmando o compromisso da UFAL com a sociedade.

Dimensão 3. Interação com os setores da sociedade

A extensão como espaço de vivência com as problemáticas sociais deve


assegurar a relação bidirecional entre a universidade e os setores da sociedade, de
tal modo que os problemas sociais emergentes recebam atenção produtiva por parte
da UFAL.

A participação da universidade na elaboração, acompanhamento, avaliação e


implantação das políticas públicas voltadas para a maioria da população se
constituem em diretriz importante na interação com a sociedade.

Dimensão 4. Valorização da cultura local

As atividades voltadas para o desenvolvimento, produção, preservação e


difusão cultural e artística devem permear a práxis acadêmica como elemento
transversal no respeito à diversidade cultural e para a elevação do nível cultural
da população. O estimulo à formação técnica deve ser referenciado pelas ações
extensionistas que valorizem a cultura local.

2.5.2. Princípios da Extensão

As ações de extensão na UFAL, desenvolvidas como processo educativo,


visa, sobretudo, colaborar como parte indissociável na formação de profissionais
éticos que possam contribuir na elevação das condições de vida da comunidade
local e para o progresso e desenvolvimento regional. Essas ações se
consubstanciam em forma de programas, projetos, cursos de extensão, eventos,
prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos. Assim, para cumprimento
dos propósitos e missão, a UFAL deve seguir os seguintes princípios gerais:
Princípio I – Ação a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas
prioridades do local, da região, do país;

Princípio II - a universidade não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e


acabado, que vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque
participa dessa sociedade, a instituição deve estar sensível a seus problemas e
apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage, quer através das
questões que surgem de suas atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;

Princípio III - a universidade deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando
ações que visem à superação das atuais condições de desigualdade e exclusão
existentes no Brasil;

Princípio IV - a ação cidadã da universidade não pode prescindir da efetiva difusão


dos saberes nela produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas
tornam-se objeto da pesquisa acadêmica sejam também consideradas sujeito desse
conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às informações resultantes
dessas pesquisas;

Princípio V - a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico,


científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo
ser encarada como um trabalho social, ou seja, como ação deliberada que se
constitui a partir da realidade e sobre a realidade objetiva, produzindo
conhecimentos que visem à transformação social;

Princípio VI - a atuação junto ao sistema de ensino público deve se constituir em


uma das diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação básica através de
contribuições técnico-científicas e colaboração na construção e difusão dos valores
da cidadania.

2.5.3. Metodologias gerais norteadoras

A participação do aluno é um dos pilares das ações que viabiliza a extensão


como momento da prática profissional, da consciência social e do compromisso
político, devendo ser obrigatória para todos os cursos, desde o primeiro semestre,
se possível, e estar integrada a programas decorrentes das Unidades Acadêmicas e
à temática curricular, sendo computada para a integralização do currículo dos
discentes. Assim, as atividades (AÇÕES) de extensão devem ser parte integrante
dos currículos dos cursos de graduação, assegurando, no mínimo, 10% do total de
créditos curriculares exigidos na forma de programas e projetos de extensão
universitária como preconiza a Meta 12.7 do Plano Nacional de Educação para o
decênio 2011 a 2020.

2.5.4. Organização didático-pedagógica

Com a finalidade do aprimoramento do processo ensino/aprendizagem, da


sistematização e da articulação entre indivíduos ou grupos de estudo, a UFAL
assume todas as ações de extensão devem ser classificadas em Áreas Temáticas e
em Linhas de Extensão como definida pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras, apresentada no documento “Extensão
Universitária: Organização e Sistematização”. Além disso, todas as ações de
extensão devem ser classificadas em Áreas do Conhecimento, tendo por base as
definidas pelo CNPq.

Como grande parte das ações está relacionada a mais de uma Área, as
mesmas podem ser classificadas em Área Temática Principal e Área Temática
Secundária.

As Linhas de Extensão tem especial importância para a nucleação das ações


de extensão, ou seja, a construção de programas. As mesmas não são,
necessariamente, ligadas a uma Área Temática.

As ações de extensão, a saber: projetos, cursos, eventos, prestação de


serviço e publicação, se organizam em programas nas Unidades Acadêmicas. Cada
programa, por sua vez, deve ter apenas uma Linha de Extensão, não excluindo a
possibilidade da inserção de outras Linhas quando complementares da Linha
principal, no máximo de três. As ações de extensão podem não estar vinculadas a
programas de extensão.

2.5.5. Avaliação

A avaliação de extensão universitária no âmbito da UFAL deve abordar o


compromisso institucional para a estruturação e efetivação das ações de extensão,
traduzido por apoio financeiro, recursos humanos e pela efetividade da extensão nos
Projetos Político-Pedagógico dos Cursos de graduação. Os indicadores da extensão
qualitativos devem medir o impacto das atividades de extensão junto aos segmentos
sociais que são alvos ou parceiros dessas atividades, através da aplicação de
instrumentos avaliativos específicos. Os indicadores quantitativos serão expressos
em número de ações, população atendida e número de envolvidos nas atividades de
extensão entre docentes, discentes, técnico-administrativos e pessoas externas à
instituição.

2.5.6. Financiamento da extensão

O fortalecimento da Extensão Universitária passa pelo aporte de recursos


financeiros. A sua utilização competente imprime segurança e otimiza o
planejamento das ações. O Artigo 34 do Estatuto da UFAL assegura o
desenvolvimento das atividades de extensão consignando em seu orçamento
recursos para esse fim. Dessa forma, a extensão da UFAL viabiliza a execução das
ações, nas suas diversas modalidades, com a dotação de recursos financeiros por
meio dos seus Programas Institucionais.

2.6. Políticas de Pesquisa, Inovação e Empreendedorismo


2.6.1. Pesquisa

O incentivo à produção científica, tecnológica e cultural qualificada, se dará


através mecanismos que visem o aumento da produção do conhecimento produzido
na UFAL. Entre eles vale salientar a política de apoio prioritário à publicação em
periódicos de alto fator de impacto, através de lançamento de edital de concessão
de recursos para a tradução e pagamento de taxas de publicação.
Além disso, o incentivo à vinda de pesquisadores e docentes estrangeiros
para colaboração científica ampliará as parcerias para elaboração conjunta de
projetos de pesquisa com instituições e/ou pesquisadores estrangeiros.

Todas as ações de pesquisa desenvolvidas na UFAL são registradas e


institucionalizadas, no âmbito da PROPEP, através da sua inclusão no Diretório de
Grupos de Pesquisa do CNPq. Os grupos existentes na UFAL e suas linhas de
pesquisa podem ser consultados, sempre de forma atualizada, no link
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/.

É imprescindível a existência de uma política de utilização e manutenção de


equipamentos multiusuários de pesquisa adquiridos via projetos institucionais. Para
tal, deve-se ampliar a divulgação da lista dos equipamentos adquiridos em projetos
institucionais e o estabelecimento de regras e critérios de sua utilização. Além disso,
serão criados programas de manutenção de equipamentos multiusuários de uso
institucional.

2.6.2. Áreas de concentração e linhas de pesquisa dos cursos de pós

CECA (CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS)

A. Agronomia - PPGPV
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Produção Vegetal.
Linhas de Pesquisa:
1. Controle integrado de pragas e doenças de culturas tropicais;
2. Ecofisiologia de culturas tropicais;
3. Manejo de solo e da água na produção vegetal;
4. Melhoramento e manejo de culturas tropicais.

B. Proteção de Plantas - PPGPP


Curso: Mestrado e Doutorado
Área de Concentração:
1. Proteção de Plantas.
Linhas de Pesquisa:
1. Fitopatologia;
2. Entomologia agrícola;
3. Plantas daninhas.

C. Zootecnia - PPGZ
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Produção Animal
Linhas de Pesquisa:
2. Produção e nutrição de não ruminantes;
3. Produção e nutrição de ruminantes.

CEDU (CENTRO DE EDUCAÇÃO)

A. Educação - PPGEDU
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Educação Brasileira
Linhas de Pesquisa:
1. História e política da educação:
2. Educação e linguagem:
3. Tecnologias da informação e comunicação na educação
4. Processos educativos

B. Educação - PPGEDU
Curso: Doutorado
Área de Concentração:
1. Educação Brasileira
Linhas de Pesquisa:
1. História e políticas públicas da educação brasileira

CTEC (CENTRO DE TECNOLOGIA)

A. Engenharia Civil - PPGEC


Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Engenharia de Estruturas
Linhas de Pesquisa:
1. Estruturas e geomecânica do petróleo;
2. Métodos computacionais;
3. Mecânica de materiais e de estruturas;
4. Novos materiais e materiais não convencionais.

B. Engenharia Química - PPGEQ


Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Desenvolvimento e Pesquisa de Processos Regionais
Linhas de Pesquisa:
1. Modelagem, simulação, otimização e controle de processos;
2. Processos bioquímicos;
3. Sistemas energéticos e o meio ambiente.

C. Recursos Hídricos e Saneamento - PPGRHS


Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Recursos Hídricos e Saneamento
Linhas de Pesquisa:
1. Modelagem de sistemas ambientais;
2. Planejamento e gestão ambiental;
3. Tecnologias aplicadas ao meio ambiente.

D. Materiais - PPGMateriais
Curso: Doutorado
Área de Concentração:
1. Materiais
Linhas de Pesquisa:
1. Materiais avançados
ESENFAR (ESCOLA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA)

A. Enfermagem - PPGENF
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Enfermagem no cuidado em saúde e na promoção da vida
Linhas de Pesquisa:
1. Enfermagem, vida, saúde, cuidado dos grupos humanos;
2. Enfermagem, ciência, tecnologia e inovação para o cuidado.

B. Ciências Farmacêuticas - PPGCF


Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Ciências Farmacêuticas.
Linhas de Pesquisa:
1. Descoberta, desenvolvimento, controle, uso e garantia de qualidade de
substâncias Bioativas e medicamentos;
2. Avaliação biológica de substâncias bioativas e medicamentos.

FALE (FACULDADE DE LETRAS)

A. Letras e Linguística - PPGLL


Cursos: Mestrado e Doutorado
Áreas de Concentração:
1. Linguística;
2. Estudos Literários
Linhas de Pesquisa:
1. Literatura e história;
2. Literatura, cultura e sociedade;
3. Teoria e análise linguística;
4. Discurso: sujeito, história e ideologia;
5. Estudos textuais: oralidade, leitura e escritura;
6. Linguística aplicada.

FAMED (FACULDADE DE MEDICINA)

A. Ensino na Saúde - PPGES


Curso: Mestrado Profissional
Área de Concentração:
1. Ensino na saúde no contexto do SUS
Linhas de Pesquisa:
1. Integração ensino, serviço de saúde e comunidade;
2. Currículo e processo de ensino-aprendizagem na formação em saúde.

FANUT (FACULDADE DE NUTRIÇÃO)

A. Nutrição - PPGNUT
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Nutrição Humana
Linhas de Pesquisa:
1. Epidemiologia dos agravos nutricionais (EAN);
2. Análise de alimentos e segurança alimentar (AASA);
3. Nutrição e desenvolvimento fisiológico (NDF).

FAU (FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO)

A. Dinâmica do Espaço Habitado - PPGARQ


Curso: Mestrado e Doutorado
Área de Concentração:
1. Dinâmica do Espaço Habitado
Linhas de Pesquisa:
1. Conceituação, percepção e representação do espaço habitado;
2. Concepção, construção e adequação do espaço habitado;
3. Apropriação, organização e gestão do espaço habitado.

FDA (FACULDADE DE DIREITO)

A. Direito Público - PPGDP


Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Fundamentos Constitucionais dos Direitos
Linhas de Pesquisa:
2. Os direitos fundamentais e sua aplicação na modernidade;
3. Constitucionalização dos direitos;
4. Constituição e processo.

FEAC (FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE)

A. Economia PPGE
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Economia Aplicada
Linhas de Pesquisa:
1. Economia do desenvolvimento;
2. Inovação, instituições e competitividade.

FSSO (FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL)

A. Serviço Social - PPGSS


Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Serviço Social, Trabalho e Direitos Sociais.
Linhas de Pesquisa:
1. Questão social, direitos sociais e serviço social;
2. Trabalho, política e sociedade.

IC (INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO)

A. Modelagem Computacional de Conhecimento - PPGMCC


Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Modelagem Computacional de Conhecimento
Linhas de Pesquisa:
1. Descoberta de conhecimento e otimização de decisões;
2. Modelagem computacional em educação;
3. Modelos quantitativos e de simulação.

B. Informática - PPGI
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Ciência da Computação
Linhas de Pesquisa:
1. Engenharia de sistemas computacionais;
2. Computação visual e inteligente.

ICAT (INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS)

A. Meteorologia - PPGMET
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Meteorologia Aplicada: Processos de Superfície Terrestre
Linhas de Pesquisa:
1. Micrometeorologia;
2. Agrometeorologia e radiometria solar;
3. Poluição atmosférica;
4. Interação oceano-atmosfera e oceanografia física;
5. Teledetecção atmosférica e hidrometeorologia;
6. Climatologia.

ICBS (INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE)

A. Ciências da Saúde - PPGCS


Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Ciências da Saúde
Linhas de Pesquisa:
1. Terapêutica experimental;
2. Biologia celular e molecular;
3. Epidemiologia e doenças infecciosas;

B. Diversidade Biológica e Conservação nos Trópicos - PPGDIBICT


Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Conservação da Biodiversidade Tropical
Linhas de Pesquisa:
1. Diversidade e ecologia de organismos tropicais;
2. Conservação e manejo em ecossistemas tropicais.

ICHCA (INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES)

A. Psicologia - PPGPSICO
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Psicologia.
Linhas de Pesquisa:
1. Processos psicossociais;
2. Saúde, clínica e práticas psicológicas;
3. Processos cognitivos e medidas psicológicas.

B. História - PPGH
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Poder, Cultura e Sociedade.
Linhas de Pesquisa:
1. Estado, relações de poder e movimentos sociais;
2. Cultura, representações e historiografia.

ICS (INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS)

A. Sociologia - PPGS
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Poder, Cultura e Sociedade.
Linhas de Pesquisa:
1. Cultura, patrimônio e memória;
2. Poder, conflito e ação coletiva;
3. Trabalho, gênero e saúde.

IF (INSTITUTO DE FÍSICA)

A. Física da Matéria Condensada - PPGFMC


Cursos: Mestrado e Doutorado
Áreas de Concentração:
1. Física Acústica Física Atômica e Molecular;
2. Física Geral;
3. Física Teórica e Computacional;
4. Mecânica Estatística;
5. Propriedades Eletrônicas e Estruturadas da Matéria;
6. Teoria de Campos;
7. Termodinâmica de Sistemas Amorfos;
8. Óptica Aplicada;
9. Óptica Não Linear;
10. Óptica Quântica Ótica.
Linhas de Pesquisa:
1. Biofotônica dinâmica de sistemas quânticos e não lineares;
2. Dispositivos microeletromecânicos
3. Equação de estado, equilíbrio de fases e transições de fase física de
partículas e campos;
4. Física dos sistemas complexos;
5. Materiais magnéticos e propriedades magnéticas;
6. Nanobiofotônica;
7. Propriedades de transporte em biomoléculas;
8. Propriedades ópticas e espectroscópicas da matéria condensada;
9. Teoria de espalhamento linear e não-linear;
10. Óptica e materiais;
11. Óptica não linear e propagação da luz;
IM (INSTITUTO DE MATEMÁTICA)

A. Matemática - PPGM
Curso: Mestrado
Área de Concentração:
1. Álgebra;
2. Geometria Diferencial;
3. Sistemas Dinâmicos;
4. Análise;
5. Computação Gráfica
Linhas de Pesquisa:
1. Dinâmica não-uniformemente hiperbólica;
2. Equações diferenciais parciais de evolução não-lineares;
3. Estados de equilíbrio;
4. Geometria conforme e propriedades espectrais em variedades
riemannianas;
5. Hipersuperfícies de curvatura prescrita;
6. Imersões isométricas em formas espaciais;
7. Modelagem geométrica;
8. Ondas solitárias não-lineares;
9. Processamento de imagens e visão computacional.

B. Curso: Doutorado em associação com UFBA


Área de Concentração:
1. Álgebra;
2. Geometria Diferencial;
3. Sistemas Dinâmicos;
4. Topologia.
Linhas de Pesquisa:
1. Combinatória (teoria dos grafos);
2. Álgebras de rees simbólicas para ideais monomiais;
3. Estruturas algébricas deformadas;
4. Álgebras e anéis de grupos;
5. Aplicações da teoria da interseção sobre álgebras de grassmann;
6. Hipersuperfícies de curvatura média constante;
7. Imersões isométricas;
8. Geometria integral e desigualdades geométricas;

C. Ensino de Ciências e Matemática - PPGECM


Curso: Mestrado Profissional
Linhas de Pesquisa:
1. Saberes e práticas docentes;
2. Tecnologias de informação e comunicação;
3. Ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.

D. Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT


Curso: Mestrado Profissional
Área: Aprimoramento da formação profissional de professores da educação básica
(http://www.profmat-sbm.org.br/).

IQB (INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA)


A. Química e Biotecnologia – PPGQB
Cursos: Mestrado e Doutorado
Áreas de Concentração:
1. Físico-Química;
2. Química Orgânica;
3. Biotecnologia,
4. Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora em Áreas
Estratégicas de Química e Biotecnologia;
5. Química Inorgânica e Catálise,
6. Química Analítica e Ambiental.
Linhas de Pesquisa:
1. Catálise molecular e/ou de superfície;
2. Cristalografia e modelagem molecular;
3. Cultura empreendedora e desenvolvimento regional;
4. Desenvolvimento e aplicação de metodologias analíticas e
ambientais;
5. Eletroquímica fundamental e tecnológica;
6. Eletroquímica orgânica e bioeletroquímica;
7. Enzimologia aplicada e proteoma;
8. Estresse oxidativo e sua relação com doenças
9. Oleoquímica;
10. Projetos isolados;
11. Química dos produtos naturais;
12. Química e tecnologia do petróleo;
13. Síntese e/ou caracterização de materiais;
14. Síntese orgânica e organometálica.

B. Rede Norte Nordeste de Biotecnologia - RENORBIO


Curso: Doutorado
Áreas de Concentração:
1. Biotecnologia Industrial;
2. Biotecnologia em Agropecuária;
3. Biotecnologia em Recursos Naturais;
4. Biotecnologia em Saúde.
Linhas de Pesquisa:
1. Bioprocessos;
2. Genética e transgênese;
3. Sanidade;
4. Conservação e multiplicação de germoplasma;
5. Bioprospecção, biodiversidade e conservação;
6. Purificação, caracterização e produção de insumos biotecnológicos
em sistemas heterólogos;
7. Desenvolvimento de agentes profiláticos, terapêuticos e testes
diagnósticos.

CAMPUS ARAPIRACA

A. Agricultura e Ambiente (PPGAA)


Curso: Mestrado
Áreas de Concentração:
1. Agricultura e Ambiente
Linhas de Pesquisa:
1. Manejo de Ambientes Agrícolas

2.6.3. Inovação e empreendedorismo

A política de inovação e empreendedorismo visa o fortalecimento de uma


cultura no ambiente interno da instituição e o fomento da mesma no ambiente
externo. Nesse aspecto, pode ser vista como uma estratégia para crescimento e
para aumentar a inserção da UFAL na sociedade, contribuindo para o
desenvolvimento regional.

No que diz respeito à formação empreendedora, a cultura do


empreendedorismo deve ser fomentada através de palestras de sensibilização e
cursos de curta duração visando o público interno e externo, bem como através da
oferta de disciplinas na Pós-Graduação e na Graduação. Essa estratégia deve ser
realizada em todas as Unidades da UFAL, procurando formas de motivar também o
intraempreendedorismo. Para tanto serão realizadas, no mínimo 02 palestras anuais
de sensibilização e cursos semestrais de 8h sobre empreendedorismo e inovação.
Além disso, será garantida a continuidade e ampliação da oferta semestral das
disciplinas de Empreendedorismo na graduação e na Pós-Graduação.

O processo de incubação de empresas na UFAL será ampliado, com a


criação de empresas incubadas nas Unidades fora da sede. Além disso, a criação
de escritórios de incubação ou incubadoras é uma atividade paralela a de formação
empreendedora, que permite a servidores e estudantes a possibilidade de criar
novos negócios no ambiente da universidade. Para tanto se buscará a criação de
um escritório de incubação em cada Unidade da UFAL e a divulgação do processo
de incubação através da realização semestral de um seminário/palestra em cada
local.

A proteção da propriedade intelectual (PI) da UFAL deve ser priorizada e para


tanto, será dada continuidade à divulgação da necessidade de proteção desse ativo
intangível, através de seminários e cursos, inclusive disciplinas de Graduação e
Pós-Graduação. Além disso, serão criados escritórios avançados do NIT (Núcleo de
Inovação Tecnológica) nas diversas Unidades da UFAL, com apoio de um projeto
aprovado junto ao BNB. Esse projeto contempla uma infraestrutura básica e
formação de pessoal de apoio. O NIT/UFAL continuará com a sua atuação na
proteção dos ativos, através dos procedimentos de depósito de patentes e seu
acompanhamento, registro de marcas e softwares, registro de cultivares, registro de
desenho industrial e orientação quanto aos direitos de autor. Com tais estratégias,
se buscará o aumento do número de patentes depositadas, procurando atingir a
meta de 20 por ano, e do registro de programas de computador, sendo a meta de
05 por ano. O levantamento das marcas passíveis de registro da UFAL deverá ser
concluído e culminará nos registros das mesmas. Além disso, a realização de
palestras anuais de sensibilização sobre PI em todas as unidades da UFAL, a
consolidação dos procedimentos de tramitação dos diversos processos no
NIT/UFAL e a ampliação da oferta de disciplina de PI nos cursos de PG e sua
implantação nos cursos de graduação são ações que contribuirão para a
consolidação da área na UFAL.

No que tange a relação com empresas, o NIT atua na orientação e


acompanhamento de processos envolvendo a transferência de tecnologia e
prestação de serviços tecnológicos, de forma a preservar e garantir os direitos da
UFAL e de seus pesquisadores. O fortalecimento dessa relação pode trazer
benefícios aos dois lados, pois a academia pode repassar seus conhecimentos ao
setor produtivo, amparada na Lei de Inovação e auferir recursos por isso e o setor
produtivo pode ter acesso às pesquisas desenvolvidas na instituição. O aumento
desse relacionamento se dará através de maior divulgação das tecnologias
disponíveis, nos sites do NIT/UFAL e da Rede Alagoana de Incubadoras de
Empresas e participação em feiras e eventos de divulgação, além do contado direto
com empresas. Tais ações visam o aumento do número de convênios de
cooperação técnica e de contratos de parceria com empresas, a elaboração e
divulgação do catálogo de tecnologias da UFAL, que será atualizado
semestralmente.

A participação da UFAL em ações embrionárias para implantação de um


parque tecnológico se dará pela criação de um espaço adequado para instalação de
empresas com perfil de inovação tecnológica e social. A criação desse espaço
inicial se dará pela ampliação de espaço físico, a partir de estrutura já existente e
que deverá ser adaptada para agregar empresas já em processo de incubação no
Campus A. C. Simões. A criação de um Parque Tecnológico e Social deverá ser
concretizada a partir de parcerias com outros atores do Sistema Regional de
Inovação do Estado de Alagoas, como a SECTI, e com empresas parceiras como a
Petrobrás.

2.7. Políticas de Gestão

A definição das políticas gerais da Universidade Federal de Alagoas é


realizada de maneira colegiada, sendo da competência dos seus Conselhos
Superiores a aprovação das mesmas.

O Planejamento Estratégico é a ferramenta norteadora para a construção dos


Planos das Unidades Acadêmicas e dos Campi Fora de Sede. Por conseguinte,
esses planos, juntamente com o Planejamento Estratégico da Gestão, convergem
para a constituição do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFAL.

A política de gestão deve estar pautada para atender a uma identidade


institucional traduzida em três fundamentos:

• Cultura: como compreensão e valorização da identidade local e construção


de novos paradigmas comportamentais, organizacionais e pedagógicos;
• Visão Sistêmica: como integração e flexibilização das atividades
acadêmicas e administrativas;
• Qualidade: como aprimoramento e consolidação do desenvolvimento
institucional com sustentabilidade.

A política de gestão é suportada pelas subseqüentes políticas:

Política de Gestão Democrática por meio da estrutura colegiada posta


no Estatuto da UFAL e pelos diversos Fóruns constituídos nos vários
níveis hierárquicos, definindo e revisando os seus marcos regulatórios;
Política de Gestão multicampi, que leva em consideração a expansão
da UFAL para o interior de Alagoas;
Política de Gestão de Pessoal, que considera que a essência da
atividade universitária está no seu corpo social;
Política de Desenvolvimento da Tecnologia da Informação (PDTI),
dando suporte para uma universidade atual que usa as novas
tecnologias para otimizar processos administrativos e acadêmicos;

Plano Diretor dos Campi, que orienta a expansão ordenada dos espaços,
respeitando os critérios de mobilidade e acessibilidade nos Campi.
III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS

3.1. Oferta dos Cursos de Graduação

Quadro V: Oferta dos Cursos de Graduação


Cód. EMEC Município Curso Turno Modalidade Formato Vagas
101936 Arapiraca Administração D GBA Presencial 50
13203 Maceió Administração D GBA Presencial 80
102708 Maceió Administração D GBA EAD 100
13203 Maceió Administração N GBA Presencial 80
102708 Porto Calvo Administração D GBA EAD 50
102708 Santana do Administração D GBA EAD 50
Ipanema
1140063 Arapiraca Administração D GBA EAD 50
pública
1151781 Arapiraca Administração N GBA Presencial 40
pública
1140063 Maceió Administração D GBA EAD 100
pública
1140063 Penedo Administração D GBA EAD 50
pública
1140063 Piranhas Administração D GBA EAD 50
pública
102148 Arapiraca Agronomia D GBA Presencial 50
13193 Rio Largo Agronomia D GBA Presencial 80
101932 Arapiraca Arquitetura e D GBA Presencial 40
urbanismo
13194 Maceió Arquitetura e D GBA Presencial 72
urbanismo
20559 Maceió Biblioteconomia N GBA Presencial 50
101942 Arapiraca Ciência da D GBA Presencial 50
computação
13216 Maceió Ciência da D GBA Presencial 80
computação
1151168 Santana do Ciência econômica D GBA Presencial 40
Ipanema
1151168 Santana do Ciência econômica N GBA Presencial 40
Ipanema
102166 Arapiraca Ciências biológicas D GLI Presencial 50
13225 Maceió Ciências biológicas D GBA Presencial 60
107436 Maceió Ciências biológicas D GLI Presencial 25
107436 Maceió Ciências biológicas N GLI Presencial 50
13204 Maceió Ciências contábeis D GBA Presencial 40
13204 Maceió Ciências contábeis N GBA Presencial 80
1151169 Santana do Ciências contábeis D GBA Presencial 40
Ipanema
1151169 Santana do Ciências contábeis N GBA Presencial 40
Ipanema
13205 Maceió Ciências D GBA Presencial 40
econômicas
13205 Maceió Ciências N GBA Presencial 80
econômicas
13223 Maceió Ciências sociais D GBA Presencial 40
107487 Maceió Ciências sociais N GLI Presencial 60
33759 Maceió Comunicação D GBA Presencial 40
social
33003 Maceió Comunicação D GBA Presencial 40
social
33759 Maceió Comunicação N GBA Presencial 40
social
33003 Maceió Comunicação N GBA Presencial 40
social
113373 Maceió Dança D GLI Presencial 35
1139972 Maceió Design D GBA Presencial 60
13207 Maceió Direito D GBA Presencial 104
13207 Maceió Direito N GBA Presencial 52
101940 Arapiraca Educação física D GLI Presencial 50
13198 Maceió Educação física D GLI Presencial 70
104158 Maceió Educação física N GBA Presencial 70
101938 Arapiraca Enfermagem D GBA Presencial 40
13199 Maceió Enfermagem D GBA Presencial 60
103660 Maceió Engenharia D GBA Presencial 40
ambiental e
sanitária
1151164 Delmiro Gouveia Engenharia civil D GBA Presencial 80
13195 Maceió Engenharia civil D GBA Presencial 80
41468 Maceió Engenharia de D GBA Presencial 30
agrimensura
1139973 Maceió Engenharia de D GBA Presencial 60
computação
102154 Penedo Engenharia de D GBA Presencial 50
pesca
1139969 Maceió Engenharia de D GBA Presencial 40
petróleo
1151165 Delmiro Gouveia Engenharia de D GBA Presencial 80
produção
13217 Maceió Engenharia D GBA Presencial 80
química
20560 Maceió Farmácia D GBA Presencial 60
13209 Maceió Filosofia N GLI Presencial 60
102150 Arapiraca Física D GLI Presencial 50
111876 Maceió Física D GLI EAD 50
13220 Maceió Física D GBA Presencial 40
107522 Maceió Física N GLI Presencial 40
111876 Maragogi Física D GLI EAD 50
111876 Olho d'Água das Física D GLI EAD 50
Flores
111876 Santana do Física D GLI EAD 50
Ipanema
1151167 Delmiro Gouveia Geografia N GLI Presencial 80
13210 Maceió Geografia D GBA Presencial 40
107508 Maceió Geografia D GLI Presencial 40
107508 Maceió Geografia N GLI Presencial 40
13210 Maceió Geografia N GBA Presencial 40
1151148 Delmiro Gouveia História N GLI Presencial 80
13211 Maceió História D GBA Presencial 40
107512 Maceió História N GLI Presencial 60
25196 Maceió Letras - espanhol D GLI Presencial 20
25196 Maceió Letras - espanhol N GLI Presencial 20
25810 Maceió Letras - francês D GLI Presencial 20
29475 Maceió Letras - inglês D GLI Presencial 20
29475 Maceió Letras - inglês N GLI Presencial 20
1151147 Delmiro Gouveia Letras - língua D GLI Presencial 80
portuguesa
Arapiraca Letras - língua N GLI Presencial 40
portuguesa
31171 Maceió Letras - português D GLI Presencial 30
31171 Maceió Letras - português N GLI Presencial 30
102152 Arapiraca Matemática D GLI Presencial 50
13224 Maceió Matemática D GBA Presencial 20
1140021 Maceió Matemática D GLI EAD 100
107520 Maceió Matemática D GLI Presencial 60
107520 Maceió Matemática N GLI Presencial 60
1140021 Maragogi Matemática D GLI EAD 50
1140021 São José da Laje Matemática D GLI EAD 50
13200 Maceió Medicina D GBA Presencial 80
102146 Viçosa Medicina D GBA Presencial 40
veterinária
13196 Maceió Meteorologia D GBA Presencial 30
13196 Maceió Meteorologia N GBA Presencial 30
41501 Maceió Música D GBA Presencial 10
13215 Maceió Música D GLI Presencial 15
13201 Maceió Nutrição D GBA Presencial 60
13202 Maceió Odontologia D GBA Presencial 60
1151779 Arapiraca Pedagogia N GLI Presencial 40
1151166 Delmiro Gouveia Pedagogia D GLI Presencial 80
20558 Maceió Pedagogia D GLI EAD 150
13213 Maceió Pedagogia D GLI Presencial 160
13213 Maceió Pedagogia N GLI Presencial 80
20558 Maragogi Pedagogia D GLI EAD 50
20558 Olho d'Água das Pedagogia D GLI EAD 50
Flores
20558 Santana do Pedagogia D GLI EAD 50
Ipanema
20558 São José da Laje Pedagogia D GLI EAD 50
13222 Maceió Psicologia D GBA Presencial 80
102162 Palmeira dos Índios Psicologia D GBA Presencial 50
102156 Arapiraca Química D GLI Presencial 50
13218 Maceió Química D GBA Presencial 40
107516 Maceió Química D GLI Presencial 40
107516 Maceió Química N GLI Presencial 70
1140083 Maceió Química N GBA Presencial 40
tecnológica e
industrial
13214 Maceió Serviço social D GBA Presencial 70
13214 Maceió Serviço social N GBA Presencial 70
102158 Palmeira dos Índios Serviço social D GBA Presencial 50
113455 Maceió Sistema de D GBA EAD 100
informação
113455 Maragogi Sistema de D GBA EAD 50
informação
113455 Olho d'Água das Sistema de D GBA EAD 50
Flores informação
113455 Santana do Sistema de D GBA EAD 50
Ipanema informação
41476 Maceió Teatro D GLI Presencial 40
102164 Penedo Turismo D GBA Presencial 50
102160 Arapiraca Zootecnia D GBA Presencial 50
18866 Rio Largo Zootecnia D GBA Presencial 70
Fonte: e-mec/Procuradoria Educacional Institucional da UFAL.
Quadro VI: Previsão de Oferta de Novos Cursos de Graduação
Município Curso Turno Modalidade Formato Vagas Tipo Início
Arapiraca Medicina D GBA Presencial 60 Implantação 2015
Maceió Medicina D GBA Presencial 20 Ampliação 2015
Diversos Geografia D GLI EAD 250 Implantação 2013
Diversos Letras D GLI EAD 175 Implantação 2013
Português
Diversos Letras Espanhol D GLI EAD 125 Implantação 2013
Diversos Ciências Sociais D GLI EAD 175 Implantação 2013
Diversos Biblioteconomia D GBA EAD 200 Implantação 2014
Diversos Química D GLI EAD 200 Implantação 2014
Diversos Letras Inglês D GLI EAD 200 Implantação 2014

3.2. Oferta dos Cursos de Pós-Graduação


Quadro VII: Oferta dos Cursos de Pós-Graduação
Cód. CAPES Município Curso Modalidade Formato Vagas
26001012010P9 Rio Largo Agronomia: produção Mestrado Presencial 20
vegetal
26001012025M6 Maceió Diversidade biológica e Mestrado Presencial 09
conservação nos
trópicos
22003010017D5 Maceió Biotecnologia (Renorbio) Doutorado Presencial 0
26001012028D5 Maceió Ciência dos materiais Doutorado Presencial 10
26001012023M3 Maceió Ciências da saúde Mestrado Presencial 30
26001012014M4 Maceió Dinâmica do espaço Mestrado Presencial 21
habitado
26001012018M0 Maceió Direito público Mestrado Presencial 20
26001012024M0 Maceió Economia aplicada Mestrado Presencial 10
26001012011P5 Maceió Educação Doutorado Presencial 10
26001012011M5 Maceió Educação Mestrado Presencial 47
26001012030P0 Maceió Enfermagem Mestrado Presencial 10
26001012012M1 Maceió Engenharia civil Mestrado Presencial 15
26001012022M7 Maceió Engenharia química Mestrado Presencial 15
26001012027P9 Maceió Ensino de ciência e Profissionalizante Presencial 25
matemática
26001012031P6 Maceió Ensino na saúde no Profissionalizante Presencial 20
contexto do sus
26001012002D7 Maceió Física da matéria Doutorado Presencial 20
condensada
26001012002M6 Maceió Física da matéria Mestrado Presencial 20
condensada
26001012001D0 Maceió Letras e lingüística Doutorado Presencial 20
26001012001M0 Maceió Letras e lingüística Mestrado Presencial 20
26001012015M0 Maceió Matemática Mestrado Presencial 10
31075010001P2 Rede Profmat Profissionalizante Presencial 25
26001012028P5 Maceió Materiais Doutorado Presencial 08
26001012005M5 Maceió Meteorologia Mestrado Presencial 16
26001012017M3 Maceió Modelagem Mestrado Presencial 21
computacional de
conhecimento
26001012020M4 Maceió Nutrição Mestrado Presencial 26
26001012029P1 Maceió Proteção de plantas Doutorado Presencial 14
26001012029M1 Maceió Proteção de plantas Mestrado Presencial 14
26001012032M2 Maceió Psicologia Mestrado Presencial 18
26001012003M2 Maceió Química e biotecnologia Mestrado Presencial 20
26001012003D3 Maceió Química e biotecnologia Doutorado Presencial 10
26001012019M6 Maceió Recursos hídricos e Mestrado Presencial 15
saneamento
26001012016M7 Maceió Serviço social Mestrado Presencial 14
26001012013M8 Maceió Sociologia Mestrado Presencial 15
26001012026P2 Maceió Zootecnia Mestrado Presencial 10
26001012033P9 Arapiraca Agricultura e ambiente Mestrado Presencial 22
26001012034P5 Maceió História Mestrado Presencial 20
26001012035P1 Maceió Informática Mestrado Presencial 20
26001012036P8 Maceió Ciências farmacêuticas Mestrado Presencial 13

Quadro VIII: Previsão de Oferta de Novos Cursos de Pós-Graduação


Município Curso Modalidade Formato Situação
Maceió Agronomia Doutorado Presencial Em análise pela
CAPES
Rede Profiletras Mestrado Presencial Em
Profissional planejamento
para 2013
Maceió Ciências da saúde Doutorado Presencial Em
planejamento
para 2013
Maceió Dinâmica do espaço Doutorado Presencial Em
habitado planejamento
para 2013
Rio Largo Energia da biomassa Mestrado Presencial Em
Profissional planejamento
para 2013
Maceió Geografia Mestrado Presencial Em
planejamento
para 2013
Maceió Promoção da saúde Mestrado Presencial Em
Profissional planejamento
para 2013
Maceió Nutrição Doutorado Presencial Em
planejamento
para 2014
Maceió Educação física Mestrado Presencial Em
planejamento
para 2014
Maceió Administração Mestrado Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió Diversidade biológica Doutorado Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió Engenharias Doutorado Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió Serviço social Doutorado Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió/Delmiro História Mestrado Presencial Em
Gouveia Profissional planejamento
para 2014
Maceió Psicologia Doutorado Presencial Em
planejamento
para 2017
Maceió Matemática Doutorado Presencial Em
planejamento
para 2017
Rede Profqui Mestrado Presencial Em
Profissional planejamento
para 2017
Rede Proffis Mestrado Presencial Em
Profissional planejamento
para 2017

3.3. Oferta dos Cursos Técnicos

Quadro IX: Oferta de Cursos Profissional Técnico


Município Curso Formato Vagas
Maceió Formação do ator e atriz Presencial 35
Maceió Dança Presencial 30
Maceió Música Presencial 80

Quadro X: Previsão de Oferta de Novos Cursos Profissional Técnico


Município Curso Formato Vagas Tipo Início
Maceió Artes visuais e figurino Presencial 100 Implantação 2014

3.4. Plano para Consolidação da Expansão (Demandas Induzidas)


A Universidade Federal de Alagoas passou recentemente por dois processos
de expansão: a) Expansão Fase I – com início do planejamento em 2004 e início das
atividades do Campus Arapiraca e a ampliação da oferta no Campus A. C. Simões
em 2006; b) Expansão Fase II – adesão ao REUNI (Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais), onde a UFAL ampliou a sua oferta no Campus A. C.
Simões e no Campus Arapiraca a partir de 2009 e iniciou as atividades do Campus
do Sertão em 2010.

Contudo, a UFAL vem trabalhando junto ao Ministério da Educação para


consolidar a expansão com a implantação do Campus Litoral e a implantação de
demandas induzidas que proporcionarão o fortalecimento dos Campi e das
Unidades Educacionais Fora de Sede (Expansão Fase III).

O Campus Litoral vem reforçar o compromisso da UFAL para com a formação


de professores. De forma inovadora, apresenta no seu projeto político pedagógico
institucional a mesma caracterização já consolidada nos Campi de Arapiraca e do
Sertão (ver PDI 2008-2012), por outro lado apresenta a integração da pós-
graduação como itinerário formativo e um conjunto de cursos atuais e necessários
para as novas demandas que se apresentam no campo da educação.

Figura 05: Macroestrutura Acadêmica para o Campus do Litoral


As demanda induzidas vem respeitar a correlação com outros cursos já
existentes e com as necessidades de desenvolvimento locais, regionais e nacionais,
como, por exemplo, a instalação do Estaleiro EISA, no município de Coruripe, litoral
sul do Estado de Alagoas.

Dessa forma, o quadro abaixo sintetiza essa vontade de consolidação e


aguardará a aprovação e liberação, por parte do MEC, dos investimentos
necessários em recursos humanos, de capital e de custeio para a concretização
dessa proposta.

Quadro XI: Previsão para Novos Cursos – Fase III


Campus Município Curso Turno Modalid. Formato Vagas Início
Litoral Porto Calvo Educação especial D GLI Presencial 80 2015
Litoral Porto Calvo Libras D GLI Presencial 80 2015
Litoral Porto Calvo Educação do campo D GLI Presencial 80 2015
Litoral Porto Calvo Informática aplicada D GLI Presencial 80 2015
à educação
Litoral Porto Calvo Artes visuais D GLI Presencial 80 2015
Litoral Porto Calvo História e cultura D GLI Presencial 80 2015
afro-brasileiras e
africanas
Litoral Porto Calvo Pedagogia: gestão e D GBA Presencial 80 2015
coordenação
pedagógica
Litoral Porto Calvo Educação especial N ESP Presencial 40 2017
Litoral Porto Calvo Gestão e N ESP Presencial 40 2017
coordenação
pedagógica
Litoral Porto Calvo Informática aplicada N ESP Presencial 40 2017
à educação
Litoral Porto Calvo História e cultura N ESP Presencial 40 2017
afro-brasileiras e
africanas
A. C. Maceió Engenharia D GBA Presencial 80 2016
Simões Mecânica
A. C. Maceió Engenharia de D GBA Presencial 80 2016
Simões Materiais
A. C. Maceió Engenharia Elétrica D GBA Presencial 80 2016
Simões
A. C. Maceió Estatística D GBA Presencial 80 2016
Simões
A. C. Rio Largo Biotecnologia D GBA Presencial 80 2016
Simões
Arapiraca Arapiraca Fisioterapia D GBA Presencial 80 2016
Arapiraca Arapiraca Engenharia Civil D GBA Presencial 80 2016
Arapiraca Arapiraca Geologia D GBA Presencial 80 2016
Arapiraca Arapiraca Biblioteconomia N GBA Presencial 80 2016
Arapiraca Palmeira Filosofia N GBA Presencial 50 2016
dos Índios
Arapiraca Penedo Engenharia de D GBA Presencial 80 2016
Alimentos
Arapiraca Penedo Engenharia de D GBA Presencial 80 2016
Produção
Arapiraca Penedo Biologia D GBA Presencial 80 2016
Arapiraca Penedo Cinema/Mídias D GBA Presencial 50 2016
Digitais
Arapiraca Viçosa Biomedicina D GBA Presencial 80 2016
Arapiraca Viçosa 2ª Turma de D GBA Presencial 20 2016
Medicina Veterinária
Sertão Delmiro Física N GLI Presencial 80 2017
Gouveia
Sertão Delmiro Matemática N GLI Presencial 80 2017
Gouveia
Sertão Delmiro Arqueologia D GBA Presencial 80 2017
Gouveia
Sertão Santana do Administração D/N GBA Presencial 80 2017
Ipanema
IV. POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAL E PERFIL DO CORPO DOCENTE

4.1. Política de Gestão de Pessoas

A atual conformação do Estado Brasileiro traz consigo uma serie deveres


sociais, que se buscam realizar por meio das ações desenvolvidas pelo serviço
publico. Dentre os princípios que norteiam a atuação da Administração Pública, o da
eficiência tem se mostrado como um dos princípios cuja efetividade mais se tem
buscado atingir, no intuito de conferir maior agilidade na solução das contingências
sociais, bem como de concretizar os direitos individuais e coletivos, cuja proteção é
uma das finalidades da existência do Estado.

As Instituições Federais de Ensino Superior - IFES têm função preponderante


na promoção e disseminação do conhecimento e no desenvolvimento social. O fato
de integrarem a Administração Pública submete-as igualmente ao princípio da
eficiência e, especialmente na condição de instituições de ensino, impõe às IFES o
dever de serem modelos de conduta e de qualidade nos serviços prestados à
sociedade. Neste sentido, a Lei nº 11.091/2005 e o Decreto 5.707/2006 inauguram
um novo paradigma nas relações entre servidores e Instituição, privilegiando e
estimulando o aperfeiçoamento das categorias, e instaurando a necessidade de
políticas institucionais voltadas ao desenvolvimento do corpo de servidores,
melhoramento das condições de trabalho e de modernização das rotinas
institucionais. Faz-se necessário ainda observar as políticas públicas nacionais e
locais e, em especial, os planos nacional e estadual de educação.

É com esse espírito que a Política de Gestão de Pessoas da UFAL é


desenhada, ratificando novamente o compromisso Institucional de resgate e
valorização dos servidores, bem como de modernização de seu sistema acadêmico-
administrativo. Nesse sentido, a gestão de pessoas segue as seguintes diretrizes e
princípios para desenvolver suas ações:

É com esse espírito que o Plano de Desenvolvimento Institucional dos


Servidores da UFAL é desenhado, ratificando novamente o compromisso
Institucional de resgate e valorização dos servidores, bem como de modernização
de seu sistema acadêmico-administrativo. Nesse sentido, o Plano é composto de
eixos integrados a saber:

 Dimensionamento das Necessidades Institucionais de Pessoal;


 Capacitação;
 Avaliação de Desempenho;
 Qualidade de Vida no Trabalho.

4.1.1. Diretrizes e Princípios

O Plano de Desenvolvimento de Servidores será elaborado observando à


valorização das pessoas e os seguintes princípios e diretrizes.

Natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema


Federal de Ensino;
Dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de
administração, e as competências específicas decorrentes;
Qualidade do processo de trabalho;
Reconhecimento do saber não instituído resultante da atuação
profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de extensão;
Vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento
organizacional da instituição;
Desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais, de
maneira articulada com o interesse público e o crescimento profissional;
Garantia de programas de capacitação que contemplem a formação
específica e a geral, nesta incluída a educação formal;
Avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo
pedagógico, realizada mediante critérios objetivos decorrentes das metas
institucionais, referenciada no caráter coletivo do trabalho e nas
expectativas dos usuários;
Oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento,
chefia, coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas;
Cooperação técnica entre as instituições do Sistema Federal de Ensino e
entre essas e o Ministério da Educação;
Co-responsabilidade pela gestão da carreira entre os gestores nas
diversas instâncias e a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas;
Busca de mecanismos para expansão do quadro funcional e de
otimização da distribuição dos recursos humanos.
Busca contínua da Qualidade de Vida do Trabalho

A UFAL considera o desenvolvimento do servidor como uma atividade


essencial para a melhoria de seu desempenho profissional, bem como de seu
crescimento pessoal. Realizando ações de desenvolvimento, a Política de Gestão de
Pessoas busca, principalmente, melhorar a qualidade dos serviços prestados ao
cidadão e orienta-se pelo alinhamento da competência do servidor com os objetivos
da instituição, pela divulgação e gerenciamento das ações de capacitação e pela
racionalização e efetividade dos gastos com treinamentos. A UFAL espera alcançar
a eficiência e eficácia de seus processos de trabalho a fim de atingir as metas
institucionais através dos seguintes programas:

O desenvolvimento de pessoas é um conjunto de atividades que busca a


melhoria do desempenho profissional, bem como o crescimento pessoal do servidor.

Acompanhando o disposto no Decreto nº 5.825, de 29/06/2006, na


Universidade Federal de Alagoas, o conjunto dessas atividades é composto pelo
Dimensionamento, pelo Programa de Capacitação e pelo Programa de Avaliação de
Desempenho.

Por outro lado, a Política de desenvolvimento de pessoal estabelecida pelo


Governo Federal, através do Decreto 5.707, de 23/02/2006, a qual deve ser
implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional, prioriza as seguintes finalidades:

Melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos


prestados ao cidadão;
Desenvolvimento permanente do servidor público;
Adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos
das instituições, tendo como referência o plano plurianual;
Divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e
Racionalização e efetividade dos gastos com capacitação.

Assim, desde o recrutamento dos servidores, passando pela sua distribuição,


avaliação e capacitação/qualificação, busca-se atingir esses objetivos, aliando-se
aos mesmos uma melhor qualidade de vida e dos processos de trabalho.

4.1.2. Programa de Capacitação

A UFAL considera a capacitação a ferramenta mais importante para o


desenvolvimento de pessoas no trabalho. Capacitar não é apenas para melhorar o
desempenho na execução das tarefas, é uma condição essencial para a construção
de um quadro de pessoal mais motivado, autoconfiante e com um maior grau de
satisfação. Além do aspecto profissional, a UFAL busca desenvolver o servidor
como cidadão, articulando o exercício de suas atividades com a função social da
instituição.

O Programa de Capacitação segue diversas linhas de ação agrupadas de


forma a abranger todas as áreas de desenvolvimento:

Iniciação ao serviço público: visa ao conhecimento da função do Estado,


das especificidades do serviço público, da missão da IFE e da conduta
do servidor público e sua integração no ambiente institucional;
Formação geral: visa à oferta de conjunto de informações ao servidor
sobre a importância dos aspectos profissionais vinculados à formulação,
ao planejamento, à execução e ao controle das metas institucionais;
Educação formal: visa à implementação de ações que contemplem os
diversos níveis de educação formal;
Gestão: visa à preparação do servidor para o desenvolvimento da
atividade de gestão, que deverá se constituir em pré-requisito para o
exercício de funções de chefia, coordenação, assessoramento e direção;
Inter-relação entre ambientes: visa à capacitação do servidor para o
desenvolvimento de atividades relacionadas e desenvolvidas em mais de
um ambiente organizacional; e
Específica: visa à capacitação do servidor para o desempenho de
atividades vinculadas ao ambiente organizacional em que atua e ao
cargo que ocupa.

Com o objetivo de desenvolver as potencialidades dos servidores e sua


realização profissional como cidadãos, a UFAL pretende elaborar um Plano Anual de
Capacitação (baseado nas diretrizes dos Decretos Nº 5707 e 5825/2006) que
contemple todas as categorias, além de utilizar diferentes metodologias de ensino-
aprendizagem para garantir o desenvolvimento do conhecimento e uma maior
abrangência de pessoal.

A capacitação é uma das mais importantes, ou talvez a mais importante,


ferramenta para o desenvolvimento de pessoas no trabalho. Capacitar/Qualificar o
quadro de pessoal não é, apenas, uma necessidade para um melhor desempenho
das atividades/tarefas. Investir na capacitação é uma condição essencial para a
construção de um quadro de pessoal mais motivado, mais autoconfiante, com maior
grau de satisfação.

Em sintonia com as definições do Governo Federal, o Programa de Capacitação


da Universidade tem os seguintes objetivos:

Contribuir para o desenvolvimento do servidor, como profissional e


cidadão.
Capacitar o servidor para o desenvolvimento de ações de gestão pública;
Capacitar o servidor para o exercício de atividades de forma articulada com
a função social da IFE.

O Programa de Capacitação segue as seguintes linhas de desenvolvimento:

Iniciação ao serviço público: visa ao conhecimento da função do Estado,


das especificidades do serviço público, da missão da IFE e da conduta
do servidor público e sua integração no ambiente institucional;
Formação geral: visa à oferta de conjunto de informações ao servidor
sobre a importância dos aspectos profissionais vinculados à formulação,
ao planejamento, à execução e ao controle das metas institucionais;
Educação formal: visa à implementação de ações que contemplem os
diversos níveis de educação formal;
Gestão: visa à preparação do servidor para o desenvolvimento da
atividade de gestão, que deverá se constituir em pré-requisito para o
exercício de funções de chefia, coordenação, assessoramento e direção;
Inter-relação entre ambientes: visa à capacitação do servidor para o
desenvolvimento de atividades relacionadas e desenvolvidas em mais de
um ambiente organizacional; e
Específica: visa à capacitação do servidor para o desempenho de
atividades vinculadas ao ambiente organizacional em que atua e ao
cargo que ocupa.

Para buscar atingir os objetivos propostos, foram estabelecidas as seguintes


macro-estratégias:

Elaboração do Plano de capacitação através da identificação das


demandas das Unidades, da demanda dos servidores e dos objetivos
institucionais.
Inclusão de todos os servidores de todas as categorias no Programa de
Capacitação.
Adoção de diferentes metodologias de ensino aprendizagem e de
diferentes de modalidades de formação, seja no âmbito da educação
continuada, seja no âmbito da educação formal.
Publicação de editais para concessão de bolsas para pós-graduação
stricto sensu.
Realização de parceria com a CIED para oferta de cursos à distância,
sendo curso de graduação, cursos de Especialização e cursos de curta
duração.

4.1.3. Programa de Avaliação de Desempenho


O Programa de Avaliação de Desempenho é o principal subsidiador para a
definição de diretrizes para políticas de gestão de pessoas, contribui com
informações essenciais para o planejamento estratégico, (visando ao
desenvolvimento de pessoal), a melhoria dos processos e condições de trabalho, a
elaboração dos Programas de Capacitação, bem como o dimensionamento das
necessidades institucionais de pessoal e de políticas de saúde ocupacional.

A UFAL tem por objetivo aprimorar seu sistema de avaliação com a criação
de novo modelo de mensuração do desempenho que promova o desenvolvimento
institucional e garanta a melhoria da qualidade dos serviços prestados à
comunidade.

O Programa de Avaliação de Desempenho, PAD, outra ferramenta muito


importante no processo de desenvolvimento de pessoas, possibilita tanto
redimensionar as ações desenvolvidas pelos servidores no exercício do cargo,
quanto auferir objetivamente o seu desempenho, fornecendo ao próprio avaliado e à
Instituição subsídios para seu aprimoramento pessoal/profissional assim como
otimizar os serviços prestados e das condições de trabalho.

O PAD deverá:

Fornecer indicadores que subsidiem o planejamento estratégico;


Propiciar condições favoráveis à melhoria dos processos de trabalho;
Identificar e avaliar o desempenho coletivo e individual do servidor,
consideradas as condições de trabalho;
Subsidiar a elaboração dos Programas de Capacitação e
Aperfeiçoamento, bem como o dimensionamento das necessidades
institucionais de pessoal e de políticas de saúde ocupacional; e
Aferir o mérito para progressão.

As macro-estratégias do PAD são:

Proposição de um modelo de avaliação que seja capaz de subsidiar as


ações da Capacitação, do dimensionamento e, principalmente, a
otimização das Políticas de Gestão de Pessoas da Universidade;
Criação de condições para participação sistemática e permanente, dos
usuários dos serviços da Universidade.

4.1.4. Programa de Dimensionamento de Pessoal

O dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal é uma


ferramenta indispensável para gestão de pessoas na UFAL, ela permite uma
adequada distribuição dos recursos humanos a fim de garantir o cumprimento dos
objetivos institucionais, além disso, detecta a necessidade de novos servidores para
negociação com o Governo Federal e as competências que precisam ser
desenvolvidas para a melhoria contínua da Universidade.

A correta alocação da força de trabalho ameniza alguns fatores que influenciam


no desempenho da instituição tais como:

Desequilíbrio na distribuição de vagas entre os setores;


Quadro efetivo de vagas muito aquém das necessidades
acadêmicas e administrativas;
Rápidas mudanças das atividades da UFAL, dada pelas
exigências tecnológicas, científicas, legais e administrativas;
Redução do desperdício oriundo de atividades e processos de
trabalho que necessitam ser readaptados;
Maior eficácia na realização de atividades decorrentes das
prioridades definidas pela política institucional acadêmico-
administrativa;
Identificação do perfil atual dos servidores a fim de aproveitar
talentos;

O dimensionamento de pessoal segue as diretrizes do Decreto 5.825/2006 e da


Lei 11.091/2005, os quais instituem a adequação do quadro de pessoal apenas para
gestão dos cargos técnico-administrativos, porém a UFAL visualiza a necessidade
de um estudo aprofundado da distribuição dos docentes a fim de atender as novas
demandas de ensino, pesquisa e extensão, dessa forma, tem como principal objetivo
estabelecer a matriz de alocação de cargos e definir os critérios de distribuição de
vagas. Através dessa perspectiva a UFAL reestruturará o Programa
Dimensionamento de Pessoal a fim de analisar o quadro de pessoal (inclusive da
categoria docente), a estrutura organizacional da UFAL e suas competências, além
dos processos e condições de trabalho (inclusive as tecnológicas).

O novo modelo do programa subsidiará a UFAL na tomada de decisões


estratégicas e pretende propor a indicação das necessidades de racionalização,
democratização e adaptação às inovações tecnológicas dos processos de trabalho,
a redefinição da estrutura organizacional e das competências das unidades da
UFAL, o remanejamento interno de pessoal com vistas ao ajuste da força de
trabalho à matriz de alocação de cargos, a necessidade de realização de concurso
público, a fim de atender às demandas institucionais e o acompanhamento
específico de servidores para ajudar em seu desenvolvimento.

4.1.5. Programa de Qualidade de Vida no Trabalho

A política de qualidade de vida no trabalho tem por objetivo estimular a


participação, valorização e busca de reconhecimento de talento dos servidores no
processo e gestão do trabalho, à “Luz do Princípio da Humanização”.

A política envolve:

Propor, implementar e acompanhar os programas de saúde do servidor;


Propor, implementar e acompanhar os benefícios e serviços previstos nos
programas de saúde do servidor e no Departamento de Assuntos Jurídicos;
Propor, implementar e acompanhar o programa de Esporte, Cultura e Lazer;
Promover a criação de grupos de estudos, visando discutir e estabelecer
novas propostas de ação na área.

Para desenvolver a política a UFAL conta com a Pró-Reitoria de Gestão de


Pessoas e as seguintes unidades vinculadas:

Unidade SIASS/UFAL;
Gabinete Odontológico;
Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI);
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA);
Departamento de Administração de Pessoal (DAP); e
Unidades Acadêmicas da UFAL.

No âmbito da saúde a política desenvolve ações embasadas na Política de


Atenção a Saúde do Servidor - PASS e no Subsistema Integrado de Atenção a
Saúde do Servidor - SIASS. Essas ações entendem a saúde do Servidor como uma
forma de garantia de condições mais justas de “trabalho” com o propósito de
valorização do trabalho e exercício de suas funções.

Segundo o SIASS a prevenção intervém no processo de adoecimento nos


seus aspectos individuais e em suas relações coletivas de ambiente de trabalho.
Para tanto são desenvolvidas as seguintes ações: Campanhas preventivas de
doenças e agravos à saúde, Criação de grupos de apoio técnico e a orientação em
saúde mental e dependência química e efetivação dos exames periódicos conforme
lei 8112/90.

O Gabinete Odontológico da UFAL tem por finalidade oferecer serviços


odontológicos de qualidade à Comunidade Universitária (Servidores, dependentes e
estudantes), por profissionais capacitados e qualificados.

Os serviços ofertados referem-se a:

I. Prevenção – Orientação sobre higiene bucal, terapia com flúor.

II. Correção -Restauração, exodontia, tratamento de canal, tratamento


periodontal, curativos, serviço de Raio- X, dentre outros.

III. Perícia Odontológica – Conforme normas e regulamentos específicos que


constam no manual de Perícia Oficial em Saúde - SIASS

O projeto em questão, fruto da parceria entre a PROGEP/Unidade SIASS-


UFAL e o Centro de Educação/Educação Física, integra o Programa de Promoção e
Prevenção à Saúde do Servidor que tem como meta desenvolver ações com o
intuito de minimizar e/ou sanar o processo de adoecimento, provenientes das rotinas
de trabalho, que trazem em seu bojo a peculiaridade de cada setor da instituição.

A Ginástica Laboral é a atividade física orientada, praticada durante o horário


de expediente, visando benefícios pessoais na qualidade de vida do trabalhador,
tendo como objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo e da
atividade profissional exercida pelo trabalhador.

Inicialmente, o projeto é desenvolvido com os servidores lotados nos vários


setores da Reitoria da UFAL, que em horário preestabelecido e acordado com as
chefias das unidades é realizado mediante atividades físicas e de relaxamento.
Antes de iniciar as atividades do projeto, cada servidor é submetido a uma avaliação
física com o intuito de colher dados relacionados a saúde/doença. Da mesma forma,
sendo realizado no final das atividades, como forma de obter um comparativo sobre
os avanços, ou não, das atividades na vida das pessoas
4.2. Perfil do Corpo Docente e Indicadores Equivalentes
Quadro XII: Categoria Docente por Classe
CATEGORIA QTD %
PROFESSOR TITULAR 3 0,22%
PROFESSOR ASSOCIADO 232 16,76%
PROFESSOR ADJUNTO 603 43,57%
PROFESSOR ASSISTENTE 434 31,36%
PROFESSOR AUXILIAR 99 7,15%
PROF. DO ENSINO BASICO 13 0,94%
TECNOLOGICO
TOTAL 1384
Fonte: Progep/DAP, setembro/2012.

Quadro XIII: Qualificação do Corpo Docente


QUALIFICAÇÃO QTD %
GRADUAÇÃO 41 2,96%
ESPECIALIZAÇÃO 121 8,74%
MESTRADO 492 35,55%
DOUTORADO 730 52,75%
TOTAL 1384
Fonte: Progep/DAP, setembro/2012.

Quadro XIV: Regime de Trabalho do Corpo Docente


REGIME QTD %
20 126 9,10%
40 115 8,31%
DE 1143 82,59%
TOTAL 1384
Fonte: Progep/DAP, setembro/2012.

Quadro XV: Ingresso do Docente na UFAL


ANOS DE EXPERIÊNCIA NA UFAL QDT %
Menos de 3 307 22,18%
4a6 342 24,71%
7 A 10 176 12,72%
Mais de 10 559 40,39%
TOTAL 1384
Fonte: Progep/DAP, setembro/2012.

Quadro XVI: Experiência Profissional do Corpo Docente


ANOS DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL QDT %
Menos de 3 73 5,27%
4a6 157 11,34%
7 A 10 230 16,62%
Mais de 10 924 66,76%
TOTAL 1384
Fonte: PROGEP/DAP, setembro/2012.
Quadro XVII: Indicadores Equivalentes
Indicador 2012 (TCU*) 2011 (RAP**)
Alunos Equivalentes 24.255,79 24.504,77
Docentes Equivalentes 1.149,50 2.125,40
Aluno/Professor (equivalente) 13,39 20,63
Fonte: PROGINST.
* O aluno equivalente no TCU é denominado em tempo integral. O cálculo do TCU não computa os alunos de EAD. **
Números retirados do PINGIFES, onde os alunos equivalentes são dados pela matrícula projetada em cursos de
graduação presencial. Banco de professores equivalentes definido pelo Decreto 7.484/2011. Cálculo DDE considerou o
professor em dedicação exclusiva como fator 1,7. O Cálculo RAP levou em consideração o desconto da Pós-Graduação.

4.3. Carreira, Seleção, Contratação e Substituição do Quadro de


Docentes

A carreira do magistério superior em Instituições Federais de Ensino Superior


foi recentemente alterada e é atualmente regulamentada pela Lei 12.772, de 28 de
dezembro de 2012.

O processo de seleção é feito por concurso público, atendendo a legislação


específica e a critérios pré-definidos, via edital, conforme estudos disponibilizados
pelas Unidades Acadêmicas e/ou Campus Fora de Sede, preferencialmente para
doutores em regime de dedicação exclusiva.

A contratação e a substituição seguem rigorosamente à disponibilidade de


códigos de vagas liberados mediante banco de professores equivalentes das
Unidades Acadêmicas e do Campus Fora de Sede e os seus respectivos estudos
constantes no Plano de Desenvolvimento de cada Unidade Acadêmica/Campus
Fora de Sede.

4.4. Cronograma de Expansão do Corpo Docente


Quadro XVIII: Expansão Pactuada com o MEC para o Corpo Docente
Campus 2013 2014 2015 2016 2017
A. C. Simões* 30 --- --- --- ---
Arapiraca** 30 30 --- --- ---
Sertão*** 20 20 --- --- ---
Fonte: PROGEP. * Finalização das contratações REUNI e Expansão do Ensino de Medicina. **
Expansão do Ensino de Medicina. *** Finalização das contratações REUNI.

Quadro XIX: Demandas a Serem Negociadas com o MEC


Tipo Campus 2013 2014 2015 2016 2017 TOTAL
Ajuste RAP* A. C. Simões 73 --- --- --- --- 73
Ajuste RAP* Arapiraca 40 --- --- --- --- 40
Ajuste RAP* Sertão 60 --- --- --- --- 60
Subtotal 173 00 00 00 00 173
Consolidação A. C. Simões --- 25 25 30 29 109
Fase III*
Consolidação Arapiraca --- 50 60 60 61 231
Fase III*
Consolidação Sertão --- 20 20 22 22 84
Fase III*
Consolidação Litoral --- 50 63 50 55 218
Fase III*
Subtotal 00 145 168 162 167 642
Total Geral 173 145 168 162 167 815
Fonte: PROGINST. * Considerando um RAP de 1 docente para 18 discentes. A expansão Fase III
representará 10.720 novos alunos.
4.5. Cronograma de Expansão do Corpo Técnico
Quadro XX: Expansão Pactuada com o MEC para o Corpo Técnico
Campus 2013 2014 2015 2016 2017 TOTAL
A. C. Simões* 62 --- --- --- ---
Arapiraca* 20 --- --- --- ---
Sertão** 08 --- --- --- ---
Total 90 --- --- --- --- 90
Fonte: PROGEP. * Expansão do Ensino de Medicina. ** Finalização das contratações REUNI.

Quadro XXI: Demandas Corpo Técnico a serem Negociadas com o MEC


Tipo Campus 2013 2014 2015 2016 2017 TOTAL
Ajuste RAT* A. C. Simões 246
Ajuste RAT* Arapiraca 116
Ajuste RAT* Sertão 86
Subtotal 448 448
Consolidação A. C. Simões --- 40 40 40 33 153
Fase III*
Consolidação Arapiraca --- 50 50 50 40 190
Fase III*
Consolidação Sertão --- 25 25 23 20 93
Fase III*
Consolidação Litoral --- 34 25 25 25 159
Fase III*
Subtotal 149 140 138 118 595
Total Geral 448 149 140 138 118 1.043
Fonte: PROGINST. * Considerando um RAT de 01 técnico para 18 discentes. A expansão Fase III
representará 10.720 novos alunos.
V. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
A Universidade Federal de Alagoas é uma instituição federal de educação
superior pluridisciplinar de ensino, pesquisa e extensão, mantida pela União, com
autonomia assegurada pela Constituição Brasileira, pela Legislação Nacional
correspondente e por seus Estatuto e Regimento Geral.

Atualmente a UFAL possui estrutura multicampi, com sede no Campus A. C.


Simões, localizado em Maceió. A estrutura multicampi conta ainda com 13 unidades
fora de sede, para desenvolvimento de suas atividades fins distribuído no estado de
Alagoas Para os próximos 5 anos, está previsto a criação do novo Campus do
Litoral, a ser situado na cidade de Porto Calvo, atividade sequencial no projeto de
expansão da UFAL, atingindo as quatro mesorregiões do estado de Alagoas.

A estrutura administrativa e acadêmica da UFAL é definida por dois conselhos


superiores: o Conselho Universitário (CONSUNI) e o Conselho de Curadores
(CURA).

Conforme o artigo 8º do Estatuto da UFAL o Conselho Universitário é o órgão


de deliberação superior da UFAL, sendo composto de 70% (setenta por cento) de
representantes do corpo docente, 15% (quinze por cento) de representantes do
corpo discente e 15% (quinze por cento) de representantes do corpo técnico-
administrativo da Universidade.

Já o Conselho de Curadores é definido pelo artigo 12 do Estatuto da UFAL


como órgão de fiscalização econômico-financeira da UFAL, sendo composto de um
representante do Ministério da Educação, um representante do Conselho Regional
de Contabilidade, um representante do Conselho Regional de Economia, um
representante do Conselho Regional de Administração, um representante do corpo
docente, um representante do corpo discente e um representante do corpo técnico-
administrativo.

5.1. Estrutura Organizacional

A partir da reforma universitária de 1968, as universidades brasileiras


passaram a ser modeladas segundo o modelo americano. A UFAL até 2005, como a
maioria das universidades públicas brasileiras, seguia o modelo departamental.
Resultante da reunião de estudos afins, os departamentos estão ligados aos centros
e congregam docentes, segundo as suas competências, visando a objetivos comuns
de ensino, pesquisa e extensão. Os centros se limitam a efetuar uma primeira
integração entre os departamentos e a administração superior.

Assim sendo, a UFAL começou a discutir uma nova estrutura na qual os


centros e departamentos foram revistos, surgindo uma nova formatação denominada
de Unidades Acadêmicas.

O novo Estatuto da UFAL, aprovado pela Portaria do MEC Nº 4.067, de


29.12.2003, estabeleceu critérios para que um Centro ou Departamento pudesse se
tornar uma Unidade Acadêmica. Em janeiro de 2006, foi homologado o Regimento
Geral, através da Resolução Nº 01/2006 – CONSUNI/CEPE, originando uma nova
estrutura organizacional, através da reestruturação das unidades administrativas e
da criação de 21 Unidades Acadêmicas.

5.1.1. Unidades Administrativas

Órgãos Superiores: Conselho Universitário (CONSUNI), Conselho de


Curadores (CURA) e Reitoria;
Reitoria: Gabinete da Reitoria – G.R., Gabinete da Vice-Reitoria – G.V.R., Pró
-Reitorias, Órgãos de Assessoramento, Órgãos de Apoio Acadêmico e
Órgãos de Apoio Administrativo;
Pró-Reitorias: Pró-Reitoria Estudantil – PROEST; Pró-Reitoria de Extensão –
PROEX; Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD; Pró-Reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação – PROPEP; Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e do
Trabalho – PROGEP; Pró-Reitoria de Gestão Institucional – PROGINST; e,
por fim, a ser implantada a Pró-Reitoria de Administração e Infraestrutura –
PROADI, fruto da reestruturação administrativa da UFAL;
Órgãos Especiais: Procuradoria Geral Federal – PGF, Controladoria Geral –
CG, Ouvidoria e Corregedoria (essas duas últimas em implantação);
Órgãos de Assessoramento: Chefia de Gabinete, Assessoria de Comunicação
- ASCOM, Assessoria de Intercâmbio Internacional e Secretaria Executiva dos
Conselhos Superiores – SECS;
Órgãos de Apoio Acadêmico: Biblioteca Central, Biotério Central, Hospital
Universitário, Editora Universitária - EDUFAL, Núcleo de Desenvolvimento
Infantil – NDI, Restaurante Universitário – RU e Coordenadoria Institucional
de Educação a Distância – CIED;
Órgãos de Apoio Administrativo: Superintendência de Infraestrutura -
SINFRA, Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI, Departamento de
Contabilidades e Finanças - DCF, Departamento de Administração de
Pessoal - DAP, Departamento de Registro e Controle Acadêmico - DRCA e
Núcleo Executivo de Processos Seletivos – NEPS.

5.1.2. Unidades Acadêmicas

Às Unidades Acadêmicas (UA's), organizadas por área de conhecimento,


compete desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão, administrando-
as com autonomia relativa sob a supervisão geral da Reitoria e de acordo com as
diretrizes emanadas do Conselho Universitário.

As UA's da UFAL estão organizadas em quatro grupos de denominação:

Centros: Ciências Agrárias; de Educação; e de Tecnologia;


Escolas: de Enfermagem e Farmácia;
Faculdades: de Arquitetura e Urbanismo; de Letras, de Direito; de Economia,
Administração e Contabilidade; de Medicina; de Nutrição; de Odontologia da
UFAL; de Serviço Social;
Institutos: de Ciências Biológicas e da Saúde; de Geografia, Desenvolvimento
e Meio Ambiente; de Ciências Humanas, Comunicação e Artes; de Ciências
Sociais; de Computação; de Física; de Ciências Atmosféricas; de Matemática;
de Química e Biotecnologia.

5.1.3. Campi Fora de Sede


Aos Campi Fora de Sede (CFS's), organizados em diversas áreas de
conhecimento, compete desenvolver, por meio dos seus eixos temáticos, as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, administrando-as com autonomia relativa
sob a supervisão geral da Reitoria e de acordo com as diretrizes emanadas do
Conselho Universitário.

São Campus Fora de Sede da UFAL:

Campus Arapiraca;
Campus do Sertão;

5.1.4. Unidade Educacional Fora de Sede

Às Unidades Educacionais Fora de Sede (UEFS’s), organizadas em uma ou


mais área de conhecimento, compete desenvolver, por meio dos eixos temáticos dos
Campi Fora de Sede, as quais estão administrativamente ligadas, as atividades de
ensino, pesquisa e extensão, administrando-as com autonomia relativa sob a
supervisão geral dos Campi, da Reitoria e de acordo com as diretrizes emanadas do
Conselho Universitário.

Unidades Educacionais Fora de Sede ligadas ao Campus Arapiraca:

Unidade Educacional de Viçosa;


Unidade Educacional de Palmeira dos Índios;
Unidade Educacional de Penedo.

Unidades Educacionais Fora de Sede ligadas ao Campus do Sertão:

Unidade Educacional de Santana do Ipanema;

5.1.5. Polo de Educação a Distância

Aos Polos de Educação a Distância caberão a oferta de atividades de ensino,


pesquisa e extensão que serão administradas por Unidades Acadêmicas, Campus
Fora de Sede ou Unidades Educacionais Fora de Sede.

Constituem-se como Polos de Educação a Distância da UFAL:

Polo Arapiraca;
Polo Maceió I;
Polo Maceió II;
Polo Maragogi;
Polo Olho D’Água das Flores;
Polo Penedo;
Polo Santana do Ipanema;
Polo São José da Lage;
Polo Palmeira dos Índios.
5.1.6. Estrutura

Cada Unidade Acadêmica/Campus Fora de Sede disporá de uma estrutura


mínima, definida em seu Regimento Interno, constituída pelos seguintes órgãos:

i. Órgãos de Deliberação Coletiva:


a) Conselho de Unidade Acadêmica;
b) Conselho de Campus Fora de Sede;
b) Colegiado(s) de Curso(s).

ii. Órgão de Direção:


a) Diretoria de Unidade Acadêmica;
b) Diretoria de Campus Fora de Sede.

iii. Órgão de Coordenação Acadêmica e Administrativa:


a) Coordenação de Curso;
b) Coordenação de Unidade Educacional Fora de Sede.

iv. Órgãos Operativos:


a) Órgãos de Apoio Acadêmico;
b) Órgãos de Apoio Administrativo.

5.2. Instâncias de Decisão

Como órgão deliberativo máximo, o Conselho Universitário – CONSUNI é


responsável pela definição das diretrizes da política universitária, acompanhando
sua execução e avaliando os seus resultados. Fazem parte do CONSUNI o Reitor,
como presidente, o Vice-Reitor, como vice-presidente, os Pró-Reitores, os diretores
das Unidades Acadêmicas, representantes do corpo docente, representantes do
corpo técnico-administrativo e representantes do corpo discente da Universidade.
Assim, temos:

i. Reitor/a, como Presidente;


ii. Vice-Reitor/a, como Vice-Presidente;
iii. Pró-Reitores designados pelo (a) Reitor (a);
iv. Diretores/as de Unidades Acadêmicas;
v. Diretor Geral de Campus Fora de Sede, a ser implantado com a mudança no
Estatuto Geral da UFAL;
vi. Representantes do Corpo Docente;
vii. Representantes do Corpo Técnico Administrativo;
viii. Representantes do Corpo Discente;

A Universidade procede de modo permanente e contínuo, ao planejamento


institucional e aos meios necessários para a execução e a avaliação das atividades
acadêmicas e administrativas em consonância com as deliberações do Conselho
Universitário.

O Conselho de Curadores – CURA – é o órgão de fiscalização econômico-


financeira da UFAL. Sua composição é assim definida:
i. 01 (um) representante do Ministério da Educação, indicado pelo Titular da
Pasta;
ii. 01 (um) representante do Conselho Regional de Contabilidade;
iii. 01 (um) representante do Conselho Regional de Economia;
iv. 01 (um) representante do Conselho Regional de Administração;
v. 01 (um) representante do corpo docente, eleito por seus pares em votação
direta e secreta;
vi. 01 (um) representante do corpo discente, estudante regular da Universidade,
indicado pelo Diretório Central dos Estudantes da UFAL, em conformidade
com seu Estatuto;
vii. 01 (um) representante do corpo técnico-administrativo, eleito por seus pares
em votação direta e secreta.
5.3. Organograma Institucional e Acadêmico

Figura 06: Estrutura Organizacional da Universidade Federal de Alagoas


Figura 07: Estrutura Simplificada da Universidade Federal de Alagoas
5.4. Órgãos colegiados superiores: competências e composição

Os Órgãos colegiados são compostos por: Conselho Universitário –


CONSUNI, sendo responsável pela definição das diretrizes da política
universitária, acompanhando sua execução e avaliando os seus resultados e o
Conselho de Curadores – CURA – é o órgão de fiscalização econômico-
financeira da UFAL.

O Conselho Universitário, compõe-se de 70% (setenta por cento) de


representantes do corpo docente, 15% (quinze por cento) de representantes do
corpo discente e 15% (quinze por cento) de representantes do corpo técnico -
administrativo da Universidade.

O número total de membros do Conselho Universitário e o modo de


escolha dos representantes de cada segmento é disciplinado pelo Regimento
Geral da UFAL. São considerados os membros natos do corpo docente os
Diretores das Unidades Acadêmicas, além do Reitor e o Vice-Reitor como seu
Presidente e Vice-Presidente.

A comunidade local, regional e os setores organizados da sociedade


participarão do Conselho Universitário, de forma consultiva, conforme o
Regimento Geral.

O Conselho Universitário delibera em plenário, em Câmaras e em


Comissões, de acordo com as composições e atribuições definidas no
Regimento Geral.

Das decisões tomadas nas Câmaras e Comissões cabe recurso ao


plenário do Conselho Universitário, interposto por qualquer de seus membros
ou interessado.

Compete ao Conselho Universitário, além de outras atribuições definidas


no Regimento Geral :

I - aprovar e/ou modificar, ouvida a comunidade universitária, o Estatuto e o


Regimento Geral da UFAL, com quorum qualificado de 2/3 dos seus membros;
II - deliberar, em caráter geral, mediante resoluções, sobre matérias de ensino,
pesquisa, extensão e administração e traçar a política geral da Universidade;
III - elaborar, com quorum de 2/3, a lista de candidatos a Reitor e Vice-Reitor
da UFAL, observada a consulta prévia à comunidade universitária;
IV - apreciar e deliberar sobre os recursos interpostos contra decisão do Reitor
e dos Conselhos das Unidades Acadêmicas;
V - autorizar, suspender ou suprimir cursos oferecidos pela Universidade;
VI - apreciar e aprovar os projetos pedagógicos dos cursos, observada a
legislação aplicável;
VII - regulamentar as formas de acesso de estudantes à UFAL;
VIII - criar, modificar, fundir e extinguir, com quorum de 2/3, as Unidades
Acadêmicas e Unidades de Apoio ouvidas as comunidades interessadas;
IX - aprovar os Regimentos Internos do Conselho de Curadores, da Reitoria,
das Unidades Acadêmicas e Órgãos de Apoio;
X - elaborar a proposta de seu Regimento Interno, submetendo -o à sua
aprovação;
XI - aprovar o planejamento global da Universidade, anual e plurianual,
acompanhando e avaliando sua execução;
XII - aprovar o orçamento anual da Universidade, elaborado pela Reitoria,
acompanhando a sua execução;
XIII - aprovar as linhas gerais dos programas de pesquisa e extensão;
XIV - conceder títulos honoríficos e acadêmicos definidos no Regimento Geral,
mediante parecer prévio da Unidade Acadêmica pertinente;
XV - homologar convênios firmados pelo Reitor;
XVI - Aprovar o recebimento pela UFAL de subvenções, doações, heranças,
legados e de cooperações financeiras resultantes de convênios com entidades
públicas e privadas;
XVII - definir o quadro de pessoal docente e técnico-administrativo, ouvidas as
Unidades Acadêmicas;
XVIII - autorizar o Reitor a realizar operações de crédito ou de financiamento,
mediante a apresentação de projetos e ouvido o Conselho de Curadores;
XIX - aprovar a abertura de créditos adicionais ao orçamento da UFAL,
mediante parecer do Conselho de Curadores - CURA;
XX - aprovar a prestação de contas anual da Universidade, mediante parecer
do Conselho de Curadores - CURA;
XXI - aprovar o calendário acadêmico;
XXII - decidir, após processo administrativo, sobre intervenção em Unidade
Acadêmica e destituição de seu Diretor e/ou Vice-Diretor na forma do
Regimento Geral, com quorum de 2/3 dos seus membros;
XXIII - apurar atos de responsabilidade do Reitor e do Vice -Reitor e tomar as
providências cabíveis, inclusive de propor à autoridade competente suas
destituições, na forma definida no Regimento Geral, com quorum de 2/3 dos
seus membros;
XXIV - definir e acompanhar o Programa de Avaliação Institucional, seus
planos de trabalho e orçamento, e aprovar os respectivos relatórios produzidos.

Conselho de Curadores – CURA, compõe-se de um representante do


Ministério da Educação, um representante do Conselho Regional de
Contabilidade, um representante do Conselho Regional de Economia, um
representante do Conselho Regional de Administração, um representante do
corpo docente, um representante do corpo discente e um representante do
corpo técnico-administrativo.

Compete ao Conselho de Curadores, além de outras atribuições definidas


no Regimento Geral:

I - eleger o seu Presidente e Vice -Presidente, na forma prevista em seu


Regimento Interno;
II - emitir parecer sobre a proposta orçamentária, o orçamento próprio e a
prestação de contas anual da Universidade, para aprovação do Conselho
Universitário;
III - acompanhar a fiscalização e a execução orçamentária da Universidade;
IV - emitir parecer sobre a alienação, cessão, locação e transferência de bens
da Universidade, para aprovação do Conselho Universitário;
V - emitir parecer sobre o recebimento pela UFAL de subvenções, doações,
heranças, legados e de cooperações financeiras resultantes de convênios com
entidades públicas e privadas, para aprovação do Conselho Universitário;
VI - emitir parecer sobre a abertura de créditos adicionais ao orçamento da
UFAL, para aprovação do Conselho Universitário;
VII - elaborar a proposta de seu Regimento Interno, submetendo-o à aprovação
do Conselho Universitário.

5.5. Órgãos de Apoio

Os órgãos de apoio acadêmico vinculados à Reitoria são administrados


por gestores designados pelo(a) Reitor(a), escolhidos dentre servidores do
quadro da Universidade. São eles:

I. Biblioteca Central - BC;


II. Editora Universitária - EDUFAL;
III. Hospital Universitário - HU;
IV. Núcleo de Desenvolvimento Infantil – NDI;
V. Restaurante Universitário – RU;
VI. Biotério Central – BIOCEN;
VII. Coordenadoria Institucional de Educação a Distância – CIED;
VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

6.1. Diretrizes e Princípios

A política de Assistência Estudantil desenvolvida pela Universidade


Federal de Alagoas segue os princípios e diretrizes estabelecidos pelo Plano
Nacional de Assistência Estudantil – PNAES que tem como objetivo viabilizar a
igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a
melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam
combater situações de repetência e evasão (Decreto nº 7.234, de 19 de julho
de 2010). O PNAES apoia, prioritariamente, a permanência de estudantes em
situação de vulnerabilidade e risco social matriculados em cursos de graduação
presencial das Instituições Federais de Ensino Superior – IFES. A UFAL vai
além, pois trabalha também com a perspectiva de universalidade no
atendimento dos estudantes que frequentam o espaço universitário.

A instância de discussão e resolução das políticas de assistência


estudantil é o Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e
Estudantis – FONAPRACE, que a UFAL tem assento, e que se realiza
anualmente, no qual são feitos diagnósticos e reflexões sobre a realidade
estudantil nas IFES e se estabelecem as diretrizes e linhas de ação das Pró-
Reitorias em nível nacional.

A operacionalização, acompanhamento e avaliação da Política de


Assistência Estudantil, em nível local, ocorrem de forma contínua e articulada
com as demais políticas governamentais, pois, sendo uma política de inclusão,
constitui-se num mecanismo de democratização do Ensino Superior.

É compromisso da UFAL contribuir para a formação integral do


estudante, observando os princípios humanitários e sociopolíticos, bem como
os valores éticos de respeito e responsabilidade social. Nesse sentido, a base
estruturante de suas atividades fundamenta-se no cuidar do “saber ser”, do
“saber estar” e do “saber fazer” do estudante ao longo de sua vivência
universitária.

6.2. Perfil do Assistido

A UFAL possui aproximadamente 24.540 estudantes regularmente


matriculados em cursos de Graduação presencial e 3.931 estudantes
matriculados em cursos a Distância.

6.3. Política de Assistência Estudantil

A Política da Assistência Estudantil visa mobilizar recursos de maneira


que assegurem a inclusão, a permanência e o percurso dos estudantes. Seu
objetivo é contribuir para a promoção da saúde física e mental do assistido,
buscando compreender o indivíduo em sua dimensão de totalidade, a fim de
reduzir os efeitos das desigualdades presentes na sociedade e assegurar
igualdade de condições para o exercício da atividade acadêmica. Dentre as
atividades planejadas encontram-se a formação integral; a participação em
atividades científicas, culturais, artísticas, esportivas e de lazer; a inclusão
digital; o acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras; o acesso à saúde, à
moradia, à alimentação, ao transporte, à creche; as garantias básicas de
acessibilidade aos estudantes com deficiência; o apoio ao desempenho
acadêmico e o oferecimento de uma formação em que sejam garantidos os
direitos de cidadania e a equidade social.

6.3.1. Apoio pedagógico

A UFAL reconhece a necessidade de acompanhamento dos alunos em


vulnerabilidade e desenvolve ações que buscam reforçar e/ou orientar o
desenvolvimento acadêmico.

Desenvolvimento de ações de apoio ao acesso às tecnologias de informação


e línguas estrangeiras, com a oferta de cursos para capacitação básica na
área;
Desenvolvimento de ações de apoio ao acesso às línguas estrangeiras
através de oferta de cursos de formação básica na área.
Disponibilização de plantões sociais e psicológicos, como forma de orientar
os/as discentes na sua formação acadêmica e/ou encaminhá-los/as a
profissionais específicos para atendimento através da observação das
expressões da questão social.
Articulação com as Coordenações de Curso sobre dificuldades pedagógicas
desses alunos e planejamento para superação das mesmas.

6.3.2. Estímulo à permanência

Considerando que os indicadores sociais de Alagoas são altamente


desfavoráveis e permanecem assim por um longo período de tempo, há uma
necessidade real de intervenção. Dessa forma, a UFAL em sua política preza:

Pelo atendimento às expressões da questão social que produzem impactos


negativos na subjetividade dos estudantes e que comprometem seu
desempenho acadêmico;
Pelo atendimento psicossocial realizado por profissionais qualificados, com
vistas ao equilíbrio pessoal para a melhoria do desempenho acadêmico;
Pelo atendimento do estudante na área da saúde através da assistência
médico odontológica;
O fomento à prática de atividades física e de esporte;
A promoção de atividades relacionadas à arte e cultura no espaço
universitário;
A implementação de bolsas institucionais que visam ao aprimoramento
acadêmico.

6.3.3. Apoio financeiro


O apoio financeiro aos discentes é efetivado através de disponibilização de
bolsa institucional a fim de incentivar os talentos e potenciais dos estudantes
de graduação, mediante sua participação em projetos de assuntos de interesse
institucional, de pesquisa e/ou de extensão universitária que contribuam para
sua formação acadêmica.

O apoio financeiro também visa à disponibilização de bolsas aos discentes


em situação de risco e vulnerabilidade social, prioritariamente, a fim de ser
provida uma condição favorável aos estudos, bem como ser uma fonte
motivadora para ampliação do conhecimento.

O conceito de vulnerabilidade pode ser ampliado diante de características


específicas apresentadas nos locais de oferta da universidade, em especial no
interior, levando a UFAL a dar apoio financeiro aos discentes para se
manterem dignamente em seus locais de estudo, especificamente, com relação
à moradia e à alimentação.

Outras formas de apoio financeiro aos discentes representam a plenitude da


vida acadêmica que a UFAL pretende disponibilizar. Dessa forma é dado apoio
financeiro para apresentação de trabalho em eventos, incentivando a produção
acadêmica, o intercâmbio cultural e a disseminação de novos conhecimentos.

6.3.4. Organização estudantil

A organização estudantil é feita por intermédio de projetos e ações


esportivos, culturais e acadêmico-científicos quer sejam promovidos pela
universidade quer sejam promovidos pelos estudantes.

Para isso, os espaços físicos estão sendo ampliados, sendo uma parte
dele reservada para a atividade dos centros acadêmicos, vindo a colaborar
com a ampliação dos espaços de discussão e diálogo que contribuam para a
formação política dos estudantes.

Os espaços físicos de convivência também serão ampliados, inclusive


considerando a nova residência universitária, onde estão previstos espaços de
socialização, como salas de recepção, TV e vídeo, entre outros, e o novo
restaurante universitário, concebido para socializar os estudantes.

6.3.5. Plano de acompanhamento do assistido

O acompanhamento é de suma importância, haja vista que proporciona


uma maior segurança para o aluno quanto a sua possibilidade de sucesso na
instituição, evitando assim um aumento da retenção e/ou da evasão. Evita
também a acomodação do mesmo ao longo do curso, sem que o mesmo
perceba o imenso prejuízo que lhe é causado pelo adiamento em se colocar no
mercado de trabalho, proporcionando garantias de aproveitamento acadêmico
do assistido e sua finalização, para racionalização dos recursos públicos.
O acompanhamento do assistido busca a reorientação e a preparação
para a saída dos mesmos dos instrumentos de dependência, diminuindo a
ansiedade do mesmo entre a academia e o mercado de trabalho.

A UFAL fará uso das seguintes ações:

Inscrição e seleção de discentes para serem beneficiários dos diversos


programas;
Recadastramento contínuo dos beneficiários dos programas
assistenciais;
Criação de plano de ação para selecionar indicadores de
monitoramento e sistemática de acompanhamento dos estudantes
usuários dos diversos programas de assistência;
Identificação das dificuldades e estratégias de superação em parceria
com os demais órgãos acadêmicos, inclusive as coordenações de
curso, buscando o cumprimento da legislação que rege questões
relativas à vida acadêmica dos estudantes.
VII. INFRAESTRUTURA

7.1. Infraestrutura Física


7.1.1. Campus A. C. Simões

Quadro XXII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Maceió


DESCRIÇÃO QTD CURSOS
Academia 02 Educação Física
Estúdio de Arte 02 Música
Atelier 05 Arquitetura e Urbanismo
Auditórios 03 Todos
Mini Auditórios 19 Todos
Ginásio de Esporte 01 Todos
Espaço Camerístico 01 Música e Dança
Sala de Aula 193 Todos
Núcleo de Estudo 35 Diversos
Piscinas 02 Educação Física
Pista de Atletismo 01 Educação Física
Quadra Externa 01 Educação Física
Sala de Dinâmica 01 Psicologia
Sala de Ginástica 01 Educação Física
Sala Multimídia 09 Diversos
Sala de Direção 20 Todos
Sala de Reunião 21 Todos
Sala Multiuso 01 Dança, Música e Teatro
Sala Preta 01 Dança, Música e Teatro
Sala de Coordenação de Curso de Graduação 56 Todos
Sala de Coordenação de Curso da Pós-Graduação 31 Todos
Sala Grupo PET 10 Arquitetura e Urbanismo,
Engenharias, Economia,
Letras, Psicologia, Química e
Serviço Social
Biblioteca Central 01 Todos
Bibliotecas Setoriais 04 Diversos
Hospital Universitário 01 Diversos
Reitoria e Vice 02 Todos
Pró-Reitorias 07 Todos
Espaço Cultural 01 Todos
Pinacoteca 01 Todos
Museu 02 Todos
Restaurante Universitário 02 Todos
Residência Universitária 01 Todos
Usina Ciência 01 Todos
Escritório Administrativo 10 Todos
Arquivo Geral 01 Todos
Almoxarifado Central 01 Todos
Biotério Central 01 Todos
Casa Jorge de Lima 01 Todos
Editora Universitária 01 Todos
Laboratório de Ensino 167 Diversos
Laboratório de Informática 30 Todos
56 cursos de Graduação e
TOTAL DE ESPAÇOS 650 31 Programas de Pós-
Graduaçõ

7.1.2. Unidade de Educacional de Rio Largo

Quadro XXIII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Rio Largo


DESCRIÇÃO QTD CURSOS
Auditórios 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Mini Auditórios 02 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Aula 16 Agronomia, Zootecnia e Pós
Campo de Futebol 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Desenho 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala Multimídia 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Reunião 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala Direção 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Coordenação de Curso de Graduação 02 Agronomia, Zootecnia e Pós
Sala de Coordenação de Curso da Pós-Graduação 03 Agronomia, Zootecnia e Pós
Bibliotecas Setoriais 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Restaurante Universitário 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Garagem 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Arquivo Geral 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Almoxarifado 01 Agronomia, Zootecnia e Pós
Laboratório de Ensino 32 Agronomia, Zootecnia e Pós
Laboratório de Informática 02 Agronomia, Zootecnia e Pós
02 cursos de Graduação
TOTAL DE ESPAÇOS 68 03 cursos de Pós-
Graduação

7.1.3. Campus Arapiraca

Quadro XXIV: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Arapiraca


DESCRIÇÃO QTD CURSOS
Auditório 01 Todos
Sala de Aula 26 Todos
Ateliê 03 Arquitetura e Urbanismo
Sala de Professores 22 Todos
Sala Direção Geral 01 Todos
Sala Direção Acadêmica 01 Todos
Sala Secretaria Executiva 01 Todos
Sala de Secretaria de Cursos 01 Todos
Sala Órgão de Apoio Acadêmico e Administrativo 06 Todos
Sala Coordenadoria de Apoio 09 Todos
Sala de Coordenação de Projetos 01 Todos
Sala de Coordenação de Curso de Graduação 11 Todos
Sala de Coordenação de Curso da Pós-Graduação 01 Agronomia
Biblioteca Setorial 01 Todos
Sala do Núcleo de Apoio Estudantil 01 Todos
Sala de Reunião do Tronco Inicial 01 Todos
Sala Multimídia 01 Todos
Sala de Grupo de Pesquisa 03 Diversos
Sala de Inclusão Digital 01 Todos
Sala de Educação a Distância 01 Diversos
Sala Grupo PET 01 Química
Sala de Reprografia 01 Todos
Copa 01 Todos
Espaço de Convivência com lanchonete 01 Todos
Sala de Empresa Júnior de Administração 01 Administração e Administração
Pública
Laboratório de Ensino 24 Diversos
Laboratório de Informática 06 Todos
14 cursos de Graduação
TOTAL DE ESPAÇOS 124 01 cursos de Pós-Graduação

7.1.4. Unidade de Educacional de Penedo

Quadro XXV: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Penedo


DESCRIÇÃO QTD CURSOS
Sala de Aula 07 Todos
Sala de Professores 06 Todos
Sala Coordenação da Unidade 01 Todos
Sala Secretaria Executiva 01 Todos
Sala de Coordenação de Curso de Graduação 02 Todos
Biblioteca Setorial 01 Todos
Sala de Inclusão Digital 01 Todos
Sala do Núcleo de Apoio Estudantil 01 Todos
Sala Grupo PET 01 Engenharia de Pesca
Centro de Extensão Universitária 01 Turismo
Laboratório de Ensino 09 Diversos
Laboratório de Informática 01 Todos
TOTAL DE ESPAÇOS 31 02 cursos de Graduação

7.1.5. Unidade Educacional de Palmeira dos Índios

Quadro XXVI: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Palmeira dos Índios
DESCRIÇÃO QTD CURSOS
Auditório 01 Todos
Mini Auditório/sala do PET 01 Todos
Sala de Aula 05 Todos
Sala de Professores 07 Todos
Sala de Multimídia/aula 02 Todos
Sala de Reunião 01 Todos
Sala Coordenação da Unidade 01 Todos
Sala Secretaria Executiva 01 Todos
Sala de Órgãos de Apoio 02 Todos
Sala de Funcionários Terceirizados 01 Todos
Sala de Coordenação de Curso de Graduação 02 Todos
Sala de Coordenação de Estágio 01 Todos
Sala do Projeto Incluir 01 Todos
Biblioteca Setorial 01 Todos
Sala de Estudos 01 Todos
Sala de Fotocopiadora/Papelaria 01 Todos
Sala do Centro Acadêmico 01 Todos
Sala de Inclusão Digital 01 Todos
Sala do Núcleo de Tecnologia da Informação 01 Todos
Sala do Núcleo de Apoio Estudantil 01 Todos
Sala Grupo PET 01 Serviço Social
Copa 02 Todos
Depósito 01 Todos
Espaço de convivência com lanchonete 01 Todos
Laboratório de Ensino 04 Psicologia
Laboratório de Informática 01 Todos
TOTAL DE ESPAÇOS 42 02 cursos de Graduação

7.1.6. Unidade Educacional de Viçosa

Quadro XXVII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Viçosa


DESCRIÇÃO QTD CURSOS
Fazenda 01 Medicina Veterinária e outros
Restaurante Universitário 01 Medicina Veterinária
Casa de Hospedes 01 Medicina Veterinária
Mini Ambulatório 01 Medicina Veterinária
Sala de Aula 03 Medicina Veterinária
Sala de Professores 06 Medicina Veterinária
Sala de Multimídia/aula 02 Medicina Veterinária
Sala de Coordenações 01 Medicina Veterinária
Sala da Administração 01 Medicina Veterinária
Sala de Órgãos de Apoio 01 Medicina Veterinária
Garagem e Oficina 01 Medicina Veterinária
Biblioteca Setorial 01 Medicina Veterinária
Sala de Inclusão Digital 01 Medicina Veterinária
Depósito e Almoxarifado 01 Medicina Veterinária
Laboratório de Ensino 07 Medicina Veterinária
Laboratório de Informática 01 Medicina Veterinária
TOTAL DE ESPAÇOS 30 01 curso de Graduação

7.1.7. Campus do Sertão

Quadro XXVIII: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Delmiro Gouveia


DESCRIÇÃO QTD CURSOS
Auditório 01 Todos
Arquivo 01 Todos
Almoxarifado 01 Todos
Sala Multimídia 01 Todos
Sala de Aula 16 Todos
Atelier Digital 01 Engenharias
Sala reunião de Professores 01 Todos
Sala Direção Geral 01 Todos
Sala Direção Acadêmica 01 Todos
Sala Secretaria Executiva 01 Todos
Sala do DCE 01 Todos
Sala Órgão de Apoio Acadêmico e Administrativo 04 Todos
Sala Ações Unitrabalho 01 Todos
Sala de Coordenação de Curso de Graduação 06 Todos
Sala de Coordenação de Curso da Pós-Graduação 01 Todos
Biblioteca Setorial 01 Todos
Sala do Núcleo de Apoio Estudantil 01 Todos
Sala de Reunião do Tronco Inicial 01 Todos
Sala de Inclusão Digital 01 Todos
Sala Grupo PET Engenharias 01 Engenharias
Sala de Núcleo de Pesquisa 08 Todos
Sala do Núcleo de Tecnologia da Informação 01 Todos
Laboratório de Ensino e Pesquisa 12 Todos
Laboratório de Informática 02 Todos
Banheiros 09 Todos
Copa 01 Todos
TOTAL DE ESPAÇOS 76
Fonte: PDU Campus do Sertão. * Em implantação ou planejado para implantar.

7.1.8. Unidade Educacional de Santana do Ipanema

Quadro XXIX: Relação da Infraestrutura com os Respectivos Cursos – Santana do Ipanema


DESCRIÇÃO QTD CURSOS
Sala de Aula 04 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala de Professores 01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala Coordenação da Unidade 01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala Secretaria Executiva 01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala de Coordenação de Curso de Graduação 02 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Biblioteca Setorial 01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Sala do Núcleo de Apoio Estudantil 01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Laboratório de Ensino 00 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
Laboratório de Informática 01 Ciências Contábeis e Ciências Econômicas
TOTAL DE ESPAÇOS 12 02 cursos de Graduação

7.2. Estrutura Física Geral

A estrutura física da Universidade Federal de Alagoas está hoje dividida


nos seguintes espaços em alguns municípios no Estado de Alagoas, conforme
quadro abaixo.

Quadro XXX: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL


Campus A.C.Simões – Maceió - Campus A.C.Simões;
- ICBS;
- Espaço Cultural;
- Espaço Científico;
- Museu Théo Brandão;
- Hospital Universitário;
- Museu de História Natural;
- Labmar;
- Instituto Zumbi;
- Usina Ciência;
- Quarentena;
- RUA/CEU/Alojamento para
estudantes.
Campus Delza Gitaí – Rio Largo Centro de Ciências Agrárias (CECA)
Campus Arapiraca – Arapiraca Campus Arapiraca
Unidade de Ensino Viçosa - Viçosa Campus Arapiraca
Campus Avançado Fazenda São Campus Arapiraca
Luiz
Unidade de Ensino Palmeira dos Campus Arapiraca
Índios – Palmeira dos Índios
Unidade de Ensino Penedo - Campus Arapiraca
Penedo
Campus Sertão – Delmiro Gouveia Campus Sertão
Unidade de Ensino Santana do Campus Sertão
Ipanema
Serra do Ouro Murici
Casa Jorge de Lima União dos Palmares

Abaixo, segue detalhamento da estrutura física da Universidade com


relação à m2, área construída e área total dos terrenos:
Quadro XXXI: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL
2
ESTRUTURA FÍSICA m
Campus A.C Simões
Área Total 3.948.076,00
Área Construída 250.949,73
Campus Agreste
Área Total - Sede Arapiraca 199.931,23
Área Construída - Sede Arapiraca 12.515,23*
Área Total - Unidade Penedo 69.819,83
Área Construída - Unidade Penedo 1.818,83
Área Total - Unidade Palmeira dos Índios 13.932,66
Área Construída - Unidade Palmeira dos Índios 2.633,94
Área Total - Unidade Viçosa 3.783.830,19
Área Construída – Unidade Viçosa 5.448,26**
Campus Sertão
Área Total – Sede Delmiro Gouveia 246.740,65
Área Construída – Sede Delmiro Gouveia 2.500,00
Área Total – Pólo Santana do Ipanema 19.942,00
Área Construída – Pólo Santana do Ipanema 0,00
Fonte: SINFRA/Campus Arapiraca/Campus Sertão. Dados referentes ao ano de 2012
* Considerando a conclusão do Ginásio e da Piscina do Campus Arapiraca
** Considerando a conclusão dos laboratórios estruturantes e do hospital veterinário da
Unidade Educacional de Viçosa.

Quadro XXXII: Espaços Acadêmicos/Administrativos da UFAL


2
Área (m )
OUTRAS DEPENDÊNCIAS DA UFAL
Total Construída

Hospital Universitário Maceió 29.342,00

Campus Delza Gitai Rio Largo 1.481.005,00 16.084,22

Quarentena Maceió 4.000,00 371,68

Serra do Ouro Murici 330.000,00 600,00

Centro de Ciências Biológicas / Prado Maceió 15.270,00 6.215,00

Espaço Cultural Maceió 4.415,00 3.145,00

Museu Theo Brandão Maceió 1.198,00 738,00

Museu de Historia Natural Maceió 8.093,00 2.780,00

Casa Jorge de Lima União dos Palmares 440,00 360,00

RUA/CEU/ Alojamento para Estudantes Maceió 4.025,00 2.388,00

TOTAL

Fonte: SINFRA/UFAL. Dados referentes a 1999.

7.3. Biblioteca

O Sistema de Bibliotecas – SIBI/UFAL, conta atualmente com 01


Biblioteca Central e 12 Bibliotecas Setoriais, conforme a seguinte distribuição:

Maceió: Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias; Biblioteca


Setorial do Instituto de Matemática; Biblioteca Setorial do Instituto de
Física; Biblioteca Setorial do Instituto de Química; Biblioteca Setorial do
Mestrado em Letras e Biblioteca Setorial do Espaço Cultural.
Interiorização: Biblioteca Setorial no Campus de Arapiraca; Biblioteca
Setorial na Unidade de Palmeira dos Índios; Biblioteca Setorial na
Unidade de Viçosa, Biblioteca Setorial na Unidade de Penedo; Biblioteca
Setorial no Campus do Sertão e Biblioteca Setorial na Unidade de
Santana do Ipanema.

O acervo do SIBI/UFAL totaliza 196.016 exemplares e 41.522 títulos.


Em 2011, foram realizados a 05 (cinco) licitações na modalidade de Pregão
Eletrônico, objetivando adquirir 4.637 títulos e 36.047 exemplares que estão
sendo incorporados ao acervo no ano letivo de 2012. As Bibliotecas do SIBI
têm o seu acervo informatizado o que possibilita consultas via Internet ou
através de terminais existentes nas mesmas.

Quadro XXXIII: Quantificação do Acervo


Indicadores Gerais do Acervo 2009 2010 2011 2012
Títulos de livros 34.637 36.885 41.522 48.087
Exemplares de livros 143.568 154.494 196.016 237.063
Títulos de periódicos nacionais 1.107 1.107 1.107 1.141
Jornais 05 05 05 05
Monografias (graduação) 5.055 5.629 5.910 6.085
Monografias (especialização) 3.023 3.034 3.089 3.115
Dissertações 1.594 1.713 1.768 2.101
Teses 530 541 545 568
TOTAL 189.519 203.408 249.962 299.306
Fonte: SIBI-UFAL

O sucesso nas aquisições (pregões eletrônicos) nos últimos anos vem


contribuindo para o cumprimento da política de desenvolvimento do acervo da
UFAL e, conseqüentemente, atender as demandas da tríade: ensino, pesquisa
e extensão. Ressalta-se ainda que a UFAL, por meio da Biblioteca Central,
unidade coordenadora do Sistema de Bibliotecas, vem investindo de forma
permanente e sustentada, desde o ano de 2004, na aquisição de acervo em
todas as áreas do conhecimento.

Com relação ao espaço físico das bibliotecas, na tabela abaixo está


discriminado suas áreas:

Quadro XXXIV – Área Física do SIBI/UFAL


Campus/ Unidade Educacional Área m2
Campus A. C. Simões 5.657,63
Campus Arapiraca 729,79
Unidade Palmeira dos Índios 105,05
Unidade Penedo 60
Unidade Viçosa 44,7
Campus Sertão 249,24
Unidade Santana do Ipanema 42
TOTAL 6.888,41
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)

7.3.1. Acervo por área de conhecimento

Quadro XXXV: Acervo Físico


Área de conhecimento Registros
Ciências Biológicas 10.198
Ciências da Saúde 38.690
Ciências Agrárias 4.623
Engenharias 12.161
Ciências Sociais Aplicadas 45.987
Ciências Humanas 36.675
Lingüística, Letras e Artes 12.472
Ciências Exatas e da Terra 35.210
TOTAL 196.016
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)
Quadro XXXIV: Quantificação do acervo por Campus/Unidade Educacional
Campus/ Unidade Educacional Exemplares
Campus A. C. Simões 170.988
Biblioteca Central 165.000
Biblioteca Setorial do Centro de Ciências 2.815
Agrárias
Biblioteca Setorial do Instituto de Matemática 599
Biblioteca Setorial do Instituto de Física 22
Biblioteca Setorial do Instituto de Química 109
Biblioteca Setorial do Mestrado em Letras 98
Biblioteca Setorial do Espaço Cultural 2.345
Campus Arapiraca 11.163
Unidade Palmeira dos Índios 4.388
Unidade Penedo 3.122
Unidade Viçosa 1.853
Campus Sertão 3.593
Unidade Santana do Ipanema 909
TOTAL 196.016*
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2011). Obs.: Em 2012, esse valor chegou a 237.063.

Quadro XXXVII: Acervo Digital


Mídia Área Títulos
Springer Arquitetura, artes e design 23
Ciências do comportamento 40
Ciências biomédicas e biologia 343
Economia e negócios 237
Química e ciências de materiais 170
Ciência da Computação 757
Ciências ambientais e da terra 196
Engenharia 459
Humanidades, ciências sociais e direito 253
Matemática e estatística 328
Medicina 363
Física e astronomia 196
Computação profissional e web design 106
Atheneu Saúde 96
Medicina net (*) Medicina
Memes (**) Jurídico
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)
* Medicina net - ferramenta para o aprendizado e atualização de médicos, estudantes de medicina e áreas afins. Com
conteúdo interativo, aulas em vídeo, revisões médicas, artigos científico comentados, temas em gerenciamento de risco e
segurança do paciente, casos clínicos, informação sobre medicamentos, guia de antiinfecciosos, CID 10 e fórum de
bioética.
** Memes – portal jurídico personalizado. Base de dados para apoio a graduação presencial do curso de direito. Curso
preparatório para exame da Ordem (vídeos-aulas e base de dados).

7.3.2. Espaço físico para estudos

Quadro XXXVIII: Espaço Físico do SIBI/UFAL


Campus/ Unidade Educacional Assentos
Campus A. C. Simões 424
Biblioteca Central 313
Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias 30
Biblioteca Setorial do Instituto de Matemática 12
Biblioteca Setorial do Instituto de Física 11
Biblioteca Setorial do Instituto de Química 20
Biblioteca Setorial do Mestrado em Letras 12
Biblioteca Setorial do Espaço Cultural 26
Campus Arapiraca 93
Unidade Palmeira dos Índios 42
Unidade Penedo 22
Unidade Viçosa 14
Campus Sertão 28
Unidade Santana do Ipanema 12
TOTAL 635
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)

7.3.3. Horário de funcionamento

A Biblioteca Central no Campus A. C. Simões – atende nos dias


úteis das 7 horas às 21 horas e 45 minutos e no sábado letivo das 8
horas às 14 horas;
Bibliotecas Setoriais no Campus A. C. Simões – atende nos dias
úteis conforme horário de funcionamento dos cursos de graduação e
pós-graduação;
Campus Arapiraca – dias úteis de segunda a sexta de 7 horas às 21
horas;
o Unidade Educacional de Penedo – dias úteis de segunda a sexta
de 7 horas às18 horas;
o Unidade Educacional de Palmeira dos Índios – dias úteis de
segunda a sexta de 7 horas às18 horas;
o Unidade Educacional de Viçosa – dias úteis de segunda a sexta
de 7 horas às17 horas;
Campus do Sertão (Delmiro Gouveia) – dias úteis de segunda a
sexta de 7 horas às 21 horas;
o Unidade Educacional de Santana do Ipanema – dias úteis de
segunda a sexta de 13 horas às 21 horas.

7.3.4. Pessoal técnico-administrativo

Quadro XXXIX: Pessoal SIBI/UFAL


Campus Campus Unidade Unidade Unidade Campus Unidade Total
A.C Simões Arapiraca Penedo Viçosa Palmeira do Sertão Santana
Assistente em 23 02 01 01 27
administração
Auxiliar de 06 01 02 01 10
biblioteca
Auxiliar em 02 01 03
administração
Bibliotecário 22 01 01 01 01 01 27
Porteiro 01 01
Secretária 01 01
executiva
Técnico em 01 01
contabilidade
Contador 02 02
Fonte: SIBI-UFAL (Dezembro/2012)
7.3.5. Serviços oferecidos

Dentre os serviços oferecidos pelo SIBI/UFAL destacam-se os


seguintes:

Quadro XL: Quantificação de Serviços


Indicadores referentes aos serviços ofertados 2009 2010 2011 2012
Empréstimo de livros 271.045 284.003 301.682 153.886
Reserva de livros (*) 8.444 11.030 9.301 4.098
Leitores inscritos 19.332 19.928 22.501 22.695
Catalogação na Fonte 384 422 517 441
Pesquisas on-line realizadas pelos usuários (**) 27.200 40.000 40.000 41.030
Comutação bibliográfica (***) 1.068 811 83 192
Levantamentos bibliográficos (****) 265 240 150 226
Treinamentos Portal CAPES (*****) 10 18 01 05
Fonte: SIBI-UFAL. Obs.: A diminuição nos empréstimos e nas reservas estão relacionadas ao
período de 04 meses de greve.
* O acréscimo de exemplares, tem possibilitado diminuição do número de reservas, o que é extremamente positivo.
** Devido à inconsistência nos servidores da BC, não foi possível totalizar as Pesquisas on-line realizadas pelos
usuários ao sistema de gestão do acervo do SIBI/UFAL.
***A diminuição da comutação bibliográfica, deve-se ao aumento no número de artigos disponibilizados on-line, tanto
nas bases adquiridas pela Biblioteca Central, como no Portal CAPES.
****Aumento no número de pesquisas feitas pelos próprios usuários, ocasiona a redução do número de levantamentos
solicitados.
*****Os treinamentos realizados pelo Via Pesquisa para os usuários, têm dado bons resultados, observando-se que o
próprio usuário está atuando como multiplicador, ensinando eles mesmos, aos colegas, como fazerem as pesquisas.

Nos últimos anos, com as facilidades do Portal de Periódicos da CAPES,


há uma ampliação significativa no número de periódicos disponíveis via Internet
para os pesquisadores e estudantes. Todo comunidade da UFAL tem acesso a
esse sistema de pesquisa nas próprias dependências das bibliotecas da do
SIBI como em qualquer área da Universidade. Atualmente a UFAL, através do
Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) vem cadastrando-se na Rede
Federada Café, o que possibilitará o acesso à coleção de Periódicos da
CAPES independentemente do estudante, pesquisador e/ou servidor estar
conectado à rede IP da UFAL.

7.3.6. Formas de atualização/expansão do acervo e recursos


orçamentários

A atualização do acervo é realizada anualmente com base nos Projetos


Político-Pedagógico (PPP) dos cursos da UFAL e sugestões de toda a
comunidade acadêmica, a partir da aprovação das coordenações e avaliação
criteriosa da Divisão de Desenvolvimento de Coleções/SIBI-UFAL.

Os recursos para essa finalidade são disponibilizados anualmente pela


UFAL através da Fonte de Investimento/Capital, como também, através de
recursos de projetos de pesquisa e extensão.

Nos últimos anos, o investimento da UFAL em acervo bibliográfico


ultrapassa R$ 1,3 Milhão/ano para atendimento aos três Campi da
Universidade, meta essa que deverá ser mantida para o próximo quadriênio.
7.4. Laboratórios
7.4.1. Laboratórios Campus A. C. Simões

Quadro XLI: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Maceió


TIPO DE LABORATÓRIO QTD CURSO
Acústica Física 01 Física
Aerofotogrametria 01 Geografia e Engenharias
Ambulatório Clínico 02 Odontologia
Ambulatório de Cirurgia 01 Odontologia
Análise e Identificação de Semioquímicos 01 Química
Análise e Processamento de Imagens de 01 Metereologia
Satélite
Análises e Biomarcadores Semioquímicos 01 Química
Anatomia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Atelier Digital 01 Engenharias
Avaliação 01 Educação Física
Biocombustíveis e Energia 01 Engenharias
Biocombustíveis e Energia 01 Química
Biologia e Genética 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Bioquímica do Parasitismo e Microbiologia 01 Química
Ambiental
Biotecnologia de Plantas e Microorganismos 01 Química
Endofíticos
Biotecnologia e Enzimologia 01 Química
Biotério Setorial 01 Nutrição
Botânica 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Bromatologia 01 Nutrição
Bromatologia e Nutrição Experimental 01 Nutrição
Cariologia 01 Odontologia
Cartografia 01 Geografia
Cartografia e Desenho Topográfico 01 Geografia e Engenharias
Cidade e do Contemporâneo 01 Ciências Sociais
Computação Científica e Análise Numérica 01 Ciência da Computação e
Engenharia da Computação
Computação Científica e Visualização 01 Engenharias e Ciência da
Computação
Computação Pervasiva 01 Ciências da Computação e
Engenharia de Computação
Confecção de Experimentos Didáticos 01 Física
Conforto Ambiental 01 Arquitetura e Urbanismo
Controle de Qualidade de Alimentos 01 Nutrição
Corpo 01 Teatro
Cristalografia e Modelagem Molecular 01 Química
Crustáceos 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Dentística/Endodontia 01 Odontologia
Derivados de Cana-de-açúcar 01 Engenharias
Desenvolvimento de Software 01 Ciência da Computação e
Engenharia da Computação
Dietética 01 Enfermagem, Farmácia, Medicina e
Nutrição
Difração de Raio-X 01 Química
Ecologia Química 01 Química
Ecologia, Peixes e Pesca 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Eletroquímica 02 Química
Eletroquímica 01 Química
Ensino de Física 02 Física Licenciatura
Ensino de Geografia 02 Geografia
Ensino de Línguas 02 Letras
(Português/Espanhol/Inglês/Francês)
Ensino de Química 01 Química
Ensino em Engenharia Química 01 Engenharias
Entomologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Entomológica 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Enzimologia Aplicada e Análises 01 Química
Bromatológicas
Escritório Modelo em Contabilidade 01 Contabilidade
Estruturas e Materiais 01 Engenharias
Estudos Socioespaciais do Nordeste 01 Geografia e Engenharias
Estudos Agrários e Dinâmicas Territoriais 01 Geografia e Engenharias
Experimental de Saneamento 01 Engenharias
Expressão Cênica 01 Teatro
Expressão Corpóreo Vocal 01 Teatro
Farmacologia Cardiovascular 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Farmacologia e Fisiologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Farmacologia e Toxicologia e Produtos 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Naturais Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Figurino 01 Teatro
Física 06 Física e Meteorologia
Física Experimental 01 Física e Química
Física Molecular 01 Física
Física Teórica e Computacional 01 Física
Fisiologia de Membranas Excitáveis 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Fisiologia e Farmacologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Fluidos Complexos 01 Física
Fotónica 01 Física
Genética Humana 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Geologia Costeira e Ambiental 01 Geografia e Engenharias
Geologia/Litologia 01 Geografia e Engenharias
Geomecânica 01 Engenharias
Geoprocessamento Aplicado 01 Geografia e Engenharias
Goelogia 01 Engenharias
Grupo de Catálise e Reatividade Química 01 Engenharias
Grupo de Catálise e Reatividade Química 01 Química
Habilidade 01 Medicina
Habilidades Médicas 02 Medicina e Farmácia
Hidráulica 01 Engenharias
Hidrologia 01 Geografia e Engenharias
Hidroponia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Hidroquímica 01 Geografia e Engenharias
Histologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Imunoparasitologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Imunoparasitologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Insetário 01 Química
Instrumentação e Desenvolvimento em 01 Química
Química Analítica
Interativo em Farmacologia e Fisiologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Invertebrados 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Invertebrados aquáticos 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Investigação Sociológica 01 Ciências Sociais
Comunidades Bentônicas; 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Modelagem Atmosférica 01 Metereologia
Multidisciplinar 02 Farmácia e Metereologia
Línguas 01 Letras
Líquidos Anisotrópicos e Polímeros 01 Física
Malacologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Malacologia 01 Química
Mapeamento Temático 01 Geografia e Engenharias
Materiais 01 Engenharias
Materiais Dentários 01 Odontologia
Micologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Micologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Microbiologia 01 Enfermagem, Farmácia, Medicina e
Nutrição
Microbiologia 01 Nutrição
Microbiologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Microbiologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Modelos Reduzidos 01 Arquitetura e Urbanismo
Morfologia, Sistemática e Ecologia de Aves 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Neotropicais Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Nutrição Básica e Aplicada 01 Nutrição
Nutrição Cardiológica 01 Nutrição
Nutrição em Saúde Pública 01 Nutrição
Óptica Quântica e Não Linear 01 Física
Óptima 02 Física
Ortodontia 01 Odontologia
Parasitologia 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
Pesquisa 01 Química
Pesquisa 01 Química
Pesquisa em Química dos Produtos Naturais 01 Química
Pesquisa Em Recursos Naturais 01 Química
Pesquisa em Recursos Naturais 01 Química
Pesquisa Odontológica 01 Odontologia
Preparação de Materiais 01 Física
Processos Térmicos 01 Engenharias
Produtos Naturais 01 Química
Programação 01 Ciências da Computação e
Engenharia de Computação
Prótese Dentária 02 Odontologia
Psicologia 03 Psicologia
Quantificação em Geografia 01 Geografia e Engenharias
Química 03 Química
Química 04 Química
Química Inorgânica Experimental 01 Química
Oceanografia Geológica 01 Geografia
Rádio 01 Comunicação Social
Radiologia 01 Odontologia
Recursos Áudio-Visuais 01 Comunicação Social
Ressonância Magnética Nucelar 01 Química
Saneamento 01 Engenharias
Simulação Analógica 01 Física
Simulação e Controle 01 Engenharias
Sinótica Dinâmica 01 Metereologia
Síntese de Catalisadores 01 Engenharias
Síntese e Isolamento de Feromônios 01 Química
SÍNTESE ORGÂNICA - Laso 01 Química
Sistema de Separação e Otimização de 01 Engenharias
Processos
Sistemas Inteligentes Aplicados 01 Engenharias
Técnica Dietética 01 Nutrição
Televisão 01 Comunicação Social
Território, Turismo e Desenvolvimento 01 Geografia e Engenharias
Vertebrados 01 Biologia, Medicina, Farmácia,
Enfermagem, Educação Física,
Nutrição e Odontologia
TOTAL 172

7.4.2. Laboratório da Unidade Educacional de Rio Largo

Quadro XLII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Rio Largo


TIPO DE LABORATÓRIO QTD CURSO
Água e Energia na Agricultura 01 Agronomia e Zootecnia
Análise de Produtos Agrícolas 01 Agronomia e Zootecnia
Análise de Sementes 01 Agronomia e Zootecnia
Anatomia dos Animais Domésticos 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Biologia Vegetal 01 Agronomia e Zootecnia
Biotecnologia 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Biotecnologia Vegetal e Genômica 01 Agronomia e Zootecnia
Clínica de Diagnose Vegetal 01 Agronomia e Zootecnia
Construções Rurais 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Entomologia 01 Agronomia e Zootecnia
Fábrica de Ração 01 Agronomia e Zootecnia
Fisiologia Animal 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Fitopatologia 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Genômica e Proteômica 01 Agronomia e Zootecnia
Irrigação e Drenagem 01 Agronomia e Zootecnia
Melhoramento Genético de Cana de 01 Agronomia e Zootecnia
Açúcar
Microbiologia Agrícola 01 Agronomia e Zootecnia
Nutrição Animal 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Oficina de Mecanização Agrícola 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Organismos Aquáticos 01 Agronomia e Zootecnia
Química e Fertilidade do Solo 01 Agronomia e Zootecnia
Setor de Apicultura 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Setor de Avicultura 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Setor de Coturnicultura 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Setor de Digestibilidade em Pequenos 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Ruminantes Veterinária
Setor de Ovinocultura de Corte 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Solos 01 Agronomia e Zootecnia
Solos e Análise Foliar 01 Agronomia e Zootecnia
Solos, Água e Energia 01 Agronomia e Zootecnia
Tecnologia de Alimentos 01 Agronomia, Zootecnia e Medicina
Veterinária
Tecnologia de Sementes 01 Agronomia e Zootecnia
Zoologia e Entomologia 01 Agronomia e Zootecnia
TOTAL 32

7.4.3. Laboratórios do Campus Arapiraca

Quadro XLIII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Arapiraca


TIPO DE LABORATÓRIO QTD CURSOS
Anatomia 01 Enfermagem
Biologia 02 Ciências Biológicas
Biologia Molecular e Expressão Genética 01 Todos
Biospekle 01 Ciências Biológicas
Computação Científica e Visualização 01 Ciências da Computação
Ensino da Educação Física 02 Educação Física
Ensino da Matemática 01 Matemática
Ensino de Informática para a Arquitetura 01 Arquitetura e Urbanismo
Ensino de Informática para a 01 Ciência da Computação
Computação
Entomologia 01 Agronomia e Zootecnia
Experimento Prático de Zootecnia 01 Agronomia e Zootecnia
Física do Solo 01 Agronomia e Zootecnia
Física Teórica e Computacional 01 Ciências da Computação e Física
Fisiologia Vegetal 01 Agronomia e Zootecnia
Fitopatologia 01 Agronomia e Zootecnia
Herbário 01 Agrárias
Holografia 01 Diversos
Metereologia 01 Agronomia e Zootecnia
Morfologia e Morfometria e Práticas 01 Diversos
Pedagógicas
Multidisciplinar de Química 01 Diversos
Multidisciplinar em Agronomia e 01 Diversos
Zootecnia
Multidisciplinar em Ciências Biológicas 01 Diversos
Multidisciplinar em Enfermagem 01 Diversos
Multidisciplinar em Física 01 Diversos
Ótica 02 Física
Práticas Pedagógicas em Ciências da 01 Enfermagem
Saúde
Química dos Solos 01 Agronomia e Zootecnia
Recursos Genéticos 01 Agronomia e Zootecnia
Síntese Orgânica Medicinal 01 Enfermagem
TOTAL 32

7.4.4. Laboratórios da Unidade Educacional de Penedo

Quadro XLIV: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Penedo


TIPO DE LABORATÓRIO QTD CURSOS
Carcinologia 01 Engenharia de Pesca
Ecologia Bentônica 01 Engenharia de Pesca
Ictibiologia 01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 1 01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 2 01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 3 01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 4 01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Ensino 5 01 Engenharia de Pesca
Laboratório de Informárica 01 Engenharia de Pesca/Turismo
TOTAL 09

7.4.5. Laboratórios da Unidade Educacional de Palmeira dos Índios

Quadro XLV: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Palmeira dos Índios


TIPO DE LABORATÓRIO QTD CURSOS
Clínica de Atendimento a Adultos 02 Psicologia
Clínica de Atendimento Infantil 01 Psicologia
Clinica de Processos Grupais 01 Psicologia
TOTAL 04

7.4.6. Laboratórios da Unidade Educacional de Viçosa

Quadro XLVI: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Viçosa


TIPO DE LABORATÓRIO QTD CURSOS
Anatomia Animal 02 Medicina Veterinária
Química 01 Medicina Veterinária
Patologia Clínica 01 Medicina Veterinária
Microscópia 01 Medicina Veterinária
Biologia 01 Medicina Veterinária
Reprodução Animal 01 Medicina Veterinária
TOTAL 07

7.4.7. Laboratórios do Campus do Sertão

Quadro XLVII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Delmiro Goouveia


TIPO DE LABORATÓRIO QTD CURSOS
Laboratório de Informática 02 Engenharia de Produção, Engenharia
Civil, Geografia Licenciatura, Letras
Português, História Licenciatura,
Pedagogia
Energia Solar* 01 Engenharia Civil
Lab. Língua e Literatura* 01 Letra/Português
Lab. Práticas de Ensino* 01 Pedagogia
Lab. Geologia e Geotecnia* 01 Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Lab. Materiais e Estruturas* 01 Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Lab. Recursos Hídricos* 01 Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Lab. Ciências Naturais* 01 Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Lab. Saneamento Ambiental* 01 Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
Lab. Química* 01 Engenharia Civil e Engenharia de
Produção
TOTAL 11

7.4.8. Laboratórios da Unidade Educacional de Santana do Ipanema

Quadro XLVIII: Relação de Laboratórios e Cursos Associados – Santana do Ipanema


TIPO DE LABORATÓRIO QTD CURSOS
Laboratório de Informática 01 Administração, Contabilidade e
Economia
TOTAL 01

7.5. Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA)

O HUPAA é um hospital escola considerado um órgão de apoio


acadêmico da UFAL. Ele está vinculado ao Gabinete do Reitor e mantém
relação funcional com todas as Unidades Acadêmicas, Campi Fora de Sede e
Unidade Educacional Fora de Sede. Suas ações abrangem as áreas de ensino,
pesquisa e assistência nos níveis da atenção básica, média complexidade e
alta complexidade.

O HUPAA recebe os alunos de graduação dos diferentes cursos da


UFAL, tendo atualmente 1018 alunos cadastrados. O HUPAA também oferece
cursos de qualificação, aperfeiçoamento, pós-graduação, residência
multiprofissional e residência médica.

Quadro XLIX: Números de residência multiprofissional


Nº DE RESIDENTES 2010 2011 2012
Educação física - 02 08
Enfermagem 02 04 08
Farmácia 02 04 08
Fisioterapia 02 04 01
Nutrição 02 04 08
Psicologia 02 04 06
Serviço social 02 04 06
TOTAL 12 26 45

Fonte: HUPAA
Quadro L: Números de residentes
RERESIDENTES/ANO 2009 2010 2011 2012
Anestesiologia 06 06 06 08
Cirurgia do Aparelho Digestivo - 02 03 02
Cirurgia Geral 08 08 08 08
Clinica Médica 08 08 08 08
Dermatologia 06 06 06 06
Gastroenterologia 01 - - -
Neurocirurgia - - 04 04
Obstetrícia e Ginecologia 08 07 05 03
Oftalmologia 06 06 06 06
Patológica 02 02 02 03
Pediatria 04 07 06 09
Psiquiatria - - 02 04
TOTAL 49 52 56 61

Fonte: HUPAA

No âmbito da pesquisa o HUPAA conta com o Centro de Apoio a


Pesquisa, constituído pelo NHE, Núcleo de Educação Permanente, programa
de Telemedicina e Telessaúde, Residência Multiprofissional, COREME, revista
científica, sala para pesquisadores e o laboratório de biblioteca virtual. Em
2012 o HUPAA publicou 28 artigos em periódicos nacionais e 15 em periódicos
internacional, 01 tese de doutorado e 36 dissertações de mestrado. Além disso,
a pesquisa do HUPAA proporcional no mesmo ano o registro de 2 patentes.
A assistência do HUPAA gerou, em 2012, 96.859 consultas, 253.021
procedimentos de diagnóstico e terapias e 7.296 internações. Para isso é
preciso considerar que o mesmo possui 36 especialidade médicas, 13 serviços
de apoio ao diagnóstico e terapias de média complexidade e 6 serviços de
apoio ao diagnóstico e terapias de alta complexidade. A infraestrutura do
HUPAA conta com 200 leitos, 141 salas de atendimento e equipamentos de
última geração.

7.6. Inovações tecnológicas produzidas pela UFAL


A partir da criação do NIT/UFAL, através de Portaria XXX de março de
2008, houve o início da criação de uma política de inovação na instituição. O
Manual de Oslo define: “Uma inovação tecnológica de produto é a
implantação/comercialização de um produto com características de
desempenho aprimoradas, de modo a fornecer objetivamente ao consumidor
serviços novos ou aprimorados e inovação de processo tecnológico é a
implantação/adoção de métodos de produção ou comercialização novos ou
significativamente aprimorados”. Dessa forma, o conhecimento gerado na
UFAL pode ser transformado em inovação através de um processo de
apropriação do mesmo, que começa com o processo de proteção, através de
Patentes de Invenção e de Modelo de Utilidade, Desenho Industrial, Marcas,
Programas de Computador e Cultivares. Para ser considerada inovação, a
invenção deve chegar ao mercado ou ao consumidor, servindo como vetor de
desenvolvimento regional. A seguir são listadas as proteções realizadas até
2012, e em seguida os contratos envolvendo a transferência das tecnologias
geradas para a sociedade.
Quadro LI: Proteções realizadas pela UFAL
Tipo de proteção 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Totais
(1) (2)
Patentes 01 - 03 06 03 06 19
(3) (4)
PCT 02 02 04
Marcas 01 03 02 06
Programa de computador 01 01
(5)
Cultivares 05 17
(1) - Patentes depositadas junto ao INPI, com e sem titularidade.
(2) - Depósitos até setembro de 2012.
(3) - Depósitos realizados via PCT (Patent Cooperation Treaty) junto a Organização
Mundial da Propriedade Intelectual.
(4) - Previsão até dezembro de 2012.
(5) – Doze cultivares foram registradas antes de 2007.

A proteção via depósito de pedido de patentes lidera em número,


chegando a 19 depósitos. Trata-se de resultado de pesquisas de professores,
técnicos e alunos, podendo ser citadas as áreas de fármacos, química e
biotecnologia. Pode se ressaltar o produto: “Composição Farmacêutica para
tratamento de infecções HPV utilizando extratos de barbatimão”, depositado
junto ao INPI e via PCT, atualmente em processo de negociação com
empresas farmacêuticas.

As marcas de uma empresa ou instituição fazem parte dos ativos


intangíveis, como os demais ativos de propriedade intelectual. A marca da
UFAL foi registrada em 2008, e nos últimos anos está ocorrendo um trabalho
de divulgação, tendo sido solicitadas as marcas da RIDESA, de grupos de
pesquisa e laboratórios consolidados na UFAL e também de eventos realizados
periodicamente.

Em relação aos programas de computador, houve o registro de um


programa desenvolvido por uma equipe do Laboratório de Computação
Científica e Visualização (LCCV), o T- Blog.

No setor sucroalcooleiro, a UFAL se destaca com 17 cultivares de cana


de açúcar protegidas. Dessas espécies, cinco foram registradas no ano de
2011, em um trabalho conjunto do NIT e do Programa de Melhoramento
Genético da Cana de Açucar (PMGCA). Algumas dessas cultivares (RB92579
e RB93509) podem ser citadas pela sua elevada produtividade agroindustrial,
chegando a ocupar 30% da área plantada da região Nordeste.

A transferência de tecnologia gerada no âmbito da academia está


ocorrendo em todos os setores, desde a de fármacos e de biotecnologia, como
na de tecnologia da informação. Essa transferência está ocorrendo através de
contratos e acordos de parceria, bem como de criação de empresas incubadas.

Cita-se a participação do PMGCA/CECA/UFAL na transferência


de tecnologia, através de acordos de parceria com Usinas produtoras de
açúcar, etanol e bioeletricidade e contratos com empresas. Ressalta-se que o
desenvolvimento das cultivares de cana de açúcar e sua transferência vem
contribuindo significativamente para a elevação da produtividade e da
qualidade agroindustrial do setor sucroenergético.

7.7. Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento


diferenciado a portadores de necessidades especiais

A UFAL atualmente possui um núcleo de estudos voltado para o


entendimento das necessidades postas para o seu corpo social, no sentido de
promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado aos portadores de
necessidades especiais.

O próprio dimensionamento dessas necessidades merece um cuidado


especial, haja vista a forma atual de identificação dos alunos, que é por auto-
declaração.

Por outro lado, a UFAL tem investido na capacitação técnica de seus


servidores para o estabelecimento de competências para diagnóstico,
planejamento e execução de ações voltadas para essas necessidades.

No curto prazo, as ações de intervenção na melhoria da mobilidade têm


sido guiadas pelos relatórios de avaliação, emitidos pelas Comissões Externas
de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento de Cursos do INEP,
que na maioria das vezes corroboram o diagnóstico interno feito pela equipe de
arquitetura da Superintendência de Infraestrutura.

No médio e longo prazo a UFAL já vem trabalhando com a perspectiva


de atendimento demonstrada em diversas ações: revisão de todos os seus
projetos pedagógicos para inclusão de libras, obrigatórias nos cursos de
licenciatura e optativas nos cursos de bacharelado; produção de livros em
brailer pela editora universitária; reformulação do seu portal; construção de
rampas de acesso; instalação de elevador no auditório central; adaptação de
banheiros nos blocos de salas de aula; novas construções que já incorporam
as demandas.

Abaixo são citadas algumas metas já estabelecidas:

Implantação no Sistema de Bibliotecas da UFAL (SIBI/UFAL) de


serviços para usuários especiais, tais como deficientes auditivos e
visuais;
Revisão e ampliação das rampas de acesso dos Campi e
Unidades Educacionais;
Ampliação de calçadas interligando os blocos administrativos e
acadêmicos nos Campi;
Revisão e sinalização dos Campi e Unidades Educacionais;
Preparação de material acadêmico de apoio áudio visual;
Implantação de elevadores em locais específicos.
7.8. Cronograma de expansão da infraestrutura
7.8.1. Campus A. C. Simões

Quadro LII: Expansão da Infraestrutura do Campus A. C. Simões


DESCRIÇÃO PERÍODO
Conclusão do bloco do Curso de Biblioteconomia - ICHCA 2013
Conclusão do Centro de Integração Comunitário - CIC 2013
Conclusão de obras no Centro de Tecnologia - CTEC 2013
Conclusão do prédio de Psicologia - ICHCA 2013
Conclusão de bloco de salas de aula – Humanidades e Ciências Sociais 2013
Aplicadas
Conclusão do novo restaurante universitário 2013
Conclusão dos Laboratórios da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – 2013
FAU
Conclusão de Bloco de Salas de Aula do Centro de Educação – CEDU 2013
Conclusão de obras na Faculdade de Odontologia – FOUFAL 2013
Conclusão da residência universitária 2013
Conclusão dos Laboratórios da Escola de Enfermagem e Farmácia – 2013
ESENFAR
Conclusão da Unidade Acadêmica da Faculdade de Direito de Alagoas – 2013
FDA
Conclusão da Garagem 2013/2014
Construção do Anexo do Centro de Recuperação de Áreas Degradadas 2013
Construção do Prédio da Unidade Acadêmica do Instituto de Física – IF 2013/2014

Construção do Bloco 6 da Unidade Acadêmica do Instituto de Ciências 2013/2014


Biológicas e da Saúde - ICBS
Construção do Galpão para Almoxarifado Central 2013/2014
Construção do Laboratório de Resonância Magnética Nuclear do Instituto 2013/2014
de Química – IQB
Construção do Bloco da Unidade Acadêmica do Instituto de Geografia, 2013/2014
Desenvolvimento e Meio Ambiente - IGDEMA
Guarita e pavimentação da saída lateral do Campus 2013/2014
Reestruturação da rede de internet 2013/2017
Construção da nova subestação de energia 2013/2016
Modificação na rede elétrica de 13,8KVA 2013/2016
Implantação da linha de transmissão 2013/2016
Implementação da tecnologia VOIP em 100% dos espaços 2013/2014
Construção do Prédio do Curso de Comunicação – COS/ICHCA 2013/2014
Construção do Prédio do Instituto de Ciências Sociais – ICS 2013/2014
Reforma e adaptação Faculdade de Nutrição – FANUT 2013/2014
Reforma e adaptação da Faculdade de Serviço Social - FSSO 2013/2014
Reforma e adaptação do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e 2013/2014
Artes – ICHCA
Construção do Complexo Esportivo 2013/2016
Construção de mais 07 unidades de residência universitária 2013/2016
Construção de salas de permanência 2013/2015
Construção de bloco de salas de aula 2013/2015
Construção de bloco de laboratórios 2013/2015
Construção da sede para os cursos de Artes – ICHCA/ETA 2013/2015
Ampliação da Biblioteca Central 2013/2014
Ampliação da pavimentação 2013/2017
Ampliação do paisagismo 2013/2017
Ampliação do Núcleo de Desenvolvimento Infantil 2016/2017
Novo bloco administrativo: SIASS, reitoria, centro de administração da 2016/2017
UFAL, paisagismo

7.8.2. Unidade Educacional de Rio Largo

Quadro LIII: Expansão da Infraestrutura da UE Rio Largo


DESCRIÇÃO PERÍODO
Construção do Laboratório de Insetos 2013
Reformulação de Rede Lógica 2013/2014
Implantação do Sistema de Telefonia Voip 2013/2014

7.8.3. Campus Arapiraca

Quadro LIV: Expansão da Infraestrutura do Campus Arapiraca


DESCRIÇÃO PERÍODO
Construção do Laboratório de Ecologia 2013
Conclusão da Piscina 2013
Conclusão do Ginásio 2013
Conclusão do bloco D de salas de aula 2013/2014
Construção do restaurante universitário 2013/2014
Conclusão do Bloco Administrativo 2013/2014
Construção do bloco de salas de aula 2013/2014
Construção do bloco de Laboratórios 2013/2014
Construção do bloco de permanência 2013/2015
Construção da nova Biblioteca 2013/2015
Construção de 03 unidades da residência universitária 2013/2015
Construção do Galpão para almoxerifado 2013/2015
Ampliação da Pavimentação 2013/2017
Ampliação do Paisagismo 2013/2017
Ampliação da Rede Elétrica 2013/2017

7.8.4. Unidade Educacional de Penedo

Quadro LV: Expansão da Infraestrutura da UE Penedo


DESCRIÇÃO PERÍODO
Construção de 01 unidade de residência universitária 2013/2015
Construção do restaurante universitário 2013/2015
Construção de bloco de salas de aula 2014/2015
Construção de bloco de permanência 2014/2015
Construção de blocos de laboratórios 2014/2015
Construção da nova biblioteca 2014/2015
Paisagismo 2014/2015

7.8.5. Unidade Educacional de Palmeira dos Índios

Quadro LVI: Expansão da Infraestrutura da UE Palmeira


DESCRIÇÃO PERÍODO
Construção de laboratórios de ensino 2013/2014
Construção do restaurante universitário 2015/2017
Construção de 01 unidade de residência universitária 2015/2017

7.8.6. Unidade Educacional de Viçosa

Quadro LVII: Expansão da Infraestrutura da UE Viçosa


DESCRIÇÃO PERÍODO
Conclusão do Hospital Veterinário 2013/2014
Conclusão do bloco de laboratórios estruturantes: Doenças 2013/2013
Parasitárias, Doenças Infecciosas, Inspeção de Alimentos,
Nutrição Animal e Tecnologia de Alimentos (05
laboratórios)
Construção de 01 unidade de residência universitária 2013/2015
Construção de 01 biblioteca (recursos extraorçamentários) 2013/2015

7.8.7. Campus do Sertão

Quadro LVIII: Expansão da Infraestrutura de Delmiro Gouveia


DESCRIÇÃO PERÍODO
Conclusão do Bloco Acadêmico 2013
Construção de 01 unidade de residência universitária 2013/2014
Paisagismo 2013/2017
Cerca frontal 2013/2014
Construção da guarita de entrada 2013/2014
Construção do restaurante universitário 2015/2016
Conclusão do Anexo – Prédio Administrativo 2013/2014
Pavimentação 2014/2017
Bloco de Laboratórios de Ensino 2013/2015

7.8.8. Unidade Educacional de Santana do Ipanema

Quadro LVIX: Expansão da Infraestrutura da UE Santana do Ipanema


DESCRIÇÃO PERÍODO
Conclusão do Bloco Sede 2013/2015
Construção do Bloco de Salas de Aula 2013/2015
Construção da Biblioteca 2013/2015
Paisagismo 2014/2015
Construção de 01 unidade de Residência Universitária 2013/2015
Construção do Restaurante Universitário 2016/2017

7.8.9. Campus do Litoral

Quadro LX: Implantação da Infraestrutura do Campus Litoral


DESCRIÇÃO PERÍODO
Início da Implantação do Campus* 2014/2017
* Depende de aprovação do MEC.
VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
A UFAL tem a sua Comissão Própria de Autoavaliação instituída em
2004, tendo o seu regimento interno aprovado em 17 de outubro de 2005, pela
Resolução do Consuni nº 27-A/2005 e reformulado em 05 de novembro de
2012, pela Resolução do Consuni nº 53/2012.

O plano de autoavaliação da UFAL está estruturado na forma dos


tópicos que são apresentados a seguir.

8.1. Objetivo Geral

Elegemos como objetivo geral o compromisso de contribuir para o


acompanhamento das atividades de gestão, ensino, pesquisa e extensão,
garantindo espaço à crítica e ao contraditório, oferecendo subsídios para a
tomada de decisão, o redirecionamento das ações, a otimização e a excelência
dos processos e resultados da UFAL, além de incentivar a formação de uma
cultura avaliativa.

8.2. Objetivos Específicos

Quanto aos objetivos específicos, temos:

 Envolver a comunidade acadêmica em todas as etapas do processo;


 Definir as diretrizes do processo avaliativo;
 Sistematizar e analisar coletivamente as informações;
 Identificar as forças de desenvolvimento e de deterioração
organizacionais;
 Destacar potencialidades com vistas ao estabelecimento de prioridades;
 Propor estratégias para a superação das fragilidades evidenciadas;
 Ressignificar o sentido da práxis administrativa e acadêmica das
diversas instâncias institucionais;
 Promover a articulação dos diversos níveis da instituição, no sentido de
garantir uma visão de totalidade da UFAL e das partes que a constituem.
8.3. Dimensões

As dimensões da avaliação a serem consideradas são aquelas apontadas


como obrigatórias nos documentos que servem de referência a este Projeto,
quais sejam:

 A missão e o plano de desenvolvimentos institucional – PDI.


 A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos
para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de
monitoria e demais modalidades.
 Responsabilidade social da UFAL, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da
memória cultural da produção artística e do patrimônio cultural.
 A comunicação com a sociedade.
 As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo
técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento
profissional e suas condições de trabalho.
 Organização e gestão da UFAL, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na
relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da
comunidade universitária nos processos decisórios.
 Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,
biblioteca, recursos de informação e comunicação.
 Planejamento e avaliação, especialmente os processos e resultados e
eficácia da auto-avaliação institucional.
 Políticas de atendimento aos estudantes.
 Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
 Órgãos Suplementares já consolidados e significativos para o
cumprimento da missão institucional, entre os quais citamos: Hospital
Universitário Professor Alberto Antunes – HUPAA, Museu Théo
Brandão, Fazenda São Luis, Casas de Cultura, Estação Meteorológica,
Usina Ciências, Residência Universitária Alagoana – RUA, Restaurante
Universitário –RU e Editora da UFAL – EDUFAL.

Os indicadores a serem considerados são aqueles já apontados nas


diretrizes que embasam este documento. Quanto à dimensão Órgãos
Suplementares acrescida pela UFAL, serão definidos indicadores a partir da
discussão com as subcomissões.

8.4. Metodologia

A metodologia adotada pela UFAL para a implantação e


desenvolvimento de sua auto-avaliação considera que o processo avaliativo
envolve diversos agentes de diferentes estâncias quais sejam:
na instância da formulação da política educacional, a CONAES,
enquanto órgão máximo promotor da avaliação institucional, o
Ministério da Educação – MEC, enquanto mantenedor da UFAL;
na instância institucional a gestão superior, as Unidades
Acadêmicas e os órgãos suplementares;
na instância da sociedade, os egressos e os diversos grupos da
sociedade civil organizada.

Figura 08: Instâncias para o Processo de Auto-avaliação da UFAL

SOCIEDADE
CIVIL MEC CONAES EGRESSOS
ORGANIZADA

CPA

UNIDADES
ACADÊMICAS ORGÃOS
SUPLEMENTARES

GESTÃO
SUPERIOR

Nesse sentido, toma como base a ação compartilhada com a


comunidade acadêmica, prevendo a preparação, o desenvolvimento e a
implantação do processo de auto-avaliação da UFAL, considerando o
envolvimento e o compromisso de todos a partir da composição de equipes
responsáveis em três diferentes níveis de atuação e com funções e
responsabilidades específicas.

Assim, é possível identificar os seguintes níveis:

Nível básico: serão criadas, no interior das Unidades Acadêmicas –


UA’s, as Comissões de Auto-Avaliação – CAA’s com a representação de
todos os segmentos internos da Universidade e avaliando todas as
dimensões previstas no presente projeto. A essas comissões serão
atribuídas as seguintes funções:

1. Participar dos fóruns de debate sobre avaliação institucional;


2. Aplicar os instrumentos de avaliação institucional, elaborados no âmbito
da CPA;
3. Organizar, tratar e analisar os dados coletados e elaborar relatórios;
4. Encaminhar às subcomissões os relatórios respectivos às suas
dimensões;
5. Estimular, dentro da sua UA, a construção de uma cultura de auto-
avaliação;
6. Discutir, no âmbito da sua UA, os resultados da auto-avaliação;
7. Propor, tanto no âmbito da UA, quanto ao nível dos fóruns gerais
medidas para aperfeiçoar o sistema de avaliação institucional.

Nível intermediário: serão criadas Subcomissões de Avaliação – SAV,


em número correspondente às dimensões consideradas e compostas
por quatro membros. Cada subcomissão assumirá a avaliação de uma
das dimensões e terá as seguintes funções e responsabilidades:

1. Participar dos fóruns de debate sobre avaliação institucional;


2. Apreciar os relatórios das UA’s no âmbito de sua dimensão;
3. Reunir os dados de todas as UA’s e emitir um parecer final sobre
as dimensões, para encaminhar a CPA;
4. Requerer, quando for o caso informações necessárias para
garantir a maior clareza e fidedignidade dos dados.

Nível superior: a Comissão Própria de Avaliação – CPA, formada por


representantes da comunidade acadêmica e dos segmentos da
sociedade, cabendo-lhe:

1. Propor ao Conselho a política de auto-avaliação institucional, bem


como alterações que se façam necessárias;
2. Sensibilizar a comunidade interna e externa para a importância da
auto-avaliação;
3. Manter a interlocução permanente com a CONAES;
4. Coordenar e articular o processo interno de avaliação e
disponibilizar informações no âmbito interno e externo;
5. Coordenar o processo de construção coletiva do modelo de auto-
avaliação compatível com as características sócio-político-culturais da
instituição, bem como de seus respectivos instrumentos;
6. Implementar e avaliar o modelo e os instrumentos de auto-
avaliação;
7. Coordenar os fóruns de debate da auto-avaliação;
8. Analisar os relatórios das subcomissões, compatibilizá-los e
elaborar relatório final da auto-avaliação;
9. Oferecer ao sistema de gestão da UFAL subsídios para o processo
de tomada de decisão em todos os níveis da organização.

As ações a serem desenvolvidas no decorrer dos procedimentos


de avaliação terão como base a leitura e análise dos documentos já
existentes na UFAL, dados a serem coletados através de entrevistas e
questionários e/ou outras estratégias úteis a complementação e
esclarecimentos necessários à auto-avaliação.
IX. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

9.1. Fontes de Financiamento

A Universidade Federal de Alagoas compõe o Sistema Federal de


Educação Superior, sendo financiada pelo Governo Federal. O financiamento
federal leva em consideração os repasses constitucionais para a educação e o
conjunto de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), respeitando
critérios pré-definidos entre o Ministério da Educação e a Associação Nacional
de Dirigentes das IFES (ANDIFES). Esse processo é denominado de Matriz
Orçamentária de Capital e Custeio (Matriz OCC). A Matriz OCC é
parametrizada especialmente pelo cálculo do aluno equivalente, observando o
número de ingressantes, o número de matriculados e o número de concluintes
na graduação e na pós-graduação.

A UFAL também possui uma fonte de recursos próprios oriunda de


pequenas taxas, alugueis de espaços licitados, entre outros. Essa fonte é
infinitamente inferior aos recursos provenientes da Matriz OCC. Essa fonte
poderá ter um acréscimo considerável quando dos resultados de registros de
patentes originários das pesquisas realizadas pela IFES.

A terceira e última fonte de recursos da UFAL é proveniente da captação


de recursos extra-orçamentário. Nesse montante constam: os editais
aprovados por pesquisadores em fontes financiadoras de pesquisa; os editais
aprovados para executar programas que constam no Plano Plurianual (PAA) do
governo federal; e, por fim, dos repasses de emendas parlamentares.

9.2. Projeção do Custeio e do Capital


Quadro LXI: Previsão da Evolução do Custeio e do Capital da UFAL, excluindo a rubrica de
Pessoal
2013 2014 2015 2016 2017
CUSTEIO R$ 89.852.298,90 R$ 94.344.913,85 R$ 99.062.159,54 R$ 104.015.267,51 R$ 109.216.030,89
CAPITAL R$ 40.409.902,05 R$ 42.430.397,15 R$ 44.551.917,01 R$ 46.779.512,86 R$ 49.118.488,50
TOTAL R$ 130.264.213,95 R$ 136.777.325,00 R$ 143.616.091,55 R$ 150.796.796,37 R$ 158.336.536,39

Fonte: PROGINST. Obs.1: Os valores apresentados representam um crescimento anual de 5%


das despesas realizadas em relação ao ano anterior. Obs.2: Não consta nesses valores o
atendimento de demandas extra-orçamentárias que venham a ser confirmadas pelo MEC.
9.3. Necessidade Extraorçamentária para a Consolidação
(Expansão Fase III)
Quadro LXII: Previsão Orçamentária para a Consolidação
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Graduação - 26 26 30 30 - 30
Pós Lato 04 04 04 04 - 04
Cursos
Pós Stricto - - - 01 01 - 01
Total - 30 30 35 35 35 35
Graduação - - 2040 4080 6440 8800 10500
Pós Lato - - 160 160 160 160 160
Discentes
Pós Stricto - - - - 30 60 60
Total - - 2200 4240 6630 9020 10720
Autorizações de concurso 33 153 140 147 106 63

Docentes Autorizações de Provimento - 33 153 140 147 106 63

Total Docentes Contratados 33 186 326 473 579 642

Autorizações de Concurso 21 97 97 93 79 61

Técnicos Autorizações de Provimento - 21 97 97 93 79 61

Total Técnicos Contratados - 21 118 215 308 387 448

Relação Discente/Docente (RAP) 01:18


Relação Discente/Técnico (RAT) 01:18
Obras R$ 89.926.869,05
Investimentos
Projetos R$ 5.079.881,74
Previsão 1ª Etapa 2015 R$ 14.393.460,87
Manutenção
Previsão 2ª Etapa 2017 R$ 20.344.753,74
TOTAL GERAL R$ 129.744.965,40
X. ANEXOS
Projeto pedagógico do (s) curso (s) solicitado (s) para primeiro ano de vigência do PDI.

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