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Em 2019, o estado de Israel, um dos países mais poderosos do Oriente Médio, completa 71

anos. Para entender como esse país foi criado, e entender como este fato é celebrado por
israelenses e lamentado como catástrofe por palestinos, é preciso recuar no tempo e entender
as raízes ancestrais das disputas que até hoje ejvolvemab região. Para tal, levaremos uma
história que iniciou em 1948 para uma casa que representa o território disputado.

No fim do século 19, movimentos nacionalistas cresciam por toda Europa. É neste momento
que surge o Sionismo, cujo ideal baseava-se na criação de um estado próprio para os
israelenses. Esse estado deveria ser erguido na região da Palestina. Os árabes viam o
Sionismo como uma estratégia colonial e imperialista europeia, enquanto os judeus viam a
imigração para a Palestina como uma alternativa de sobrevivência ao holocausto Nazista.
Apesar disso, o número de judeus em território palestino não parava de crescer. Em 1947, a
Organização das Nações Unidas (ONU) propôs um plano de partilha do território. As
autoridades judaicas aceitaram o plano da ONU, mas as lideranças palestinas, não. Após
várias desavenças, foi criado um armistício em 1949, e foi traçada no mapa da região uma
linha divisória, que ficou conhecida como linha verde. O estado da Palestina foi um pouco
ocupada por Israel e por países vizinhos. Dessa forma, Israel passou a ocupar um território
maior ocupado pela ONU. A tensão com países vizinhos aumentava, e em 1964 foi fundada A
Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Em 1967, houve a Guerra dos Seis Dias,
que confirmou a supremacia bélica de Israel. O país derrotou os países inimigos vizinhos, e
ampliou seu território. Os Palestinos mantiveram ataques à Israel, e no meio de tantas guerras
e desentendimentos, Israel abriu conversas de paz e fez a assinatura no Acordo de Oslo, entre
Israel a OLP. Ambos se reconheceram como independentes. Porém, grupos nacionalistas
começaram a sabotar os processos de paz, o que degringolou o acordo de paz. No século 21,
os presidentes americanos tentaram levar Israel e Palestina a um acordo, mas não teve êxito.
Mais uma vez, ambos entraram em guerra, cuja mesma perdura até hoje. 71 anos depois de
sua fundação, Israel se consolidou como uma potência. Todo esse poder, no entanto, convive
com a acusação de que o país marcou a própria história com inúmeros episódios de abuso e
uso da força. Do outro lado, a Palestina segue sem ser reconhecida como estado e tem uma
economia fraca, que sofre com bloqueios impostos por Israel.

Em 2019, uma paz nesta casa permanece distante. A solução para esse impasse permanece
como um dos maiores desejos para os que comemoram e lamentam esse aniversário em todo
mundo.

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