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INTRODUÇÃO:
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AZEVEDO, E. S.; SHIGUNOV, V. Reflexões sobre as Abordagens Pedagógicas em
Educação Física. In: Kinein - Revista de Estudos do Movimento Humano. v.1, n.1, dez2000.
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7. Crítico-emancipatória (crítica)
8. Humanista (crítica)
9. Psicomotricista (acrítica)
ABORDAGENS PREDITIVAS:
1. AULAS ABERTAS
Está fundamentada no movimento das crianças, na história de vida e na
construção da biografia esportiva dos estudantes de E.F., na concepção de
esporte e movimento que a sociedade vem construindo ao longo da história
e na realidade das aulas de E.F.escolar. Uma concepção de ensino fechada
inibe a formação de um sujeito autônomo e crítico, essa proposta indica a
abertura das aulas no sentido de se conseguir a co-participação dos alunos
nas decisões didáticas que configuram as aulas. A concepção de Aulas
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2
CARDOSO, C.L. Concepção de Aulas Abertas. In: KUNZ, E.(org.) Didática da Educação
Física. v.1. 3ed. Itujuí: Unijuí, 2003.
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Limitações:
2. CONSTRUTIVISTA-INTERACIONISTA
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FREIRE, J. B. S.. Educação Física de corpo inteiro. Teoria e prática da Educação Física.
Campinas: Scipione, 1992.
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A Abordagem Construtivista-Interacionista:
- possibilita maior integração com uma proposta pedagógica ampla e
integrada da Educação Física no início da Educação Básica”. (Darido
1998)4.
- tem o mérito de considerar o conhecimento prévio que o aluno já possui,
resgatando sua cultura de jogos e brincadeiras.
- representa uma alternativa aos métodos diretivos de ensino, pois o
aluno constrói o seu conhecimento a partir da interação com o meio,
resolvendo problemas.
Avaliação:
Auto-avaliação com a função não punitiva.
Limitação:
Desconsidera a questão da especificidade da Educação Física. O
movimento, neste sentido, poderia ser um instrumento para facilitar
a aprendizagem de conteúdos ligados ao aspecto cognitivo, como a
aprendizagem de leitura, da escrita, da matemática, etc., não
considerando a especificidade do objeto que estaria em torno do
eixo corpo/movimento.
3. CRÍTICO-SUPERADORA
O contexto de sua prática está embasado no discurso da justiça social.
Levanta questões de poder, interesse e contestação, fazendo uma leitura dos
dados da realidade à luz da crítica social dos conteúdos. Busca entender com
profundidade o ensinar, cujo significado transcende o transferir ou repetir
conhecimentos, criando as possibilidades de sua produção crítica, sobre a
assimilação destes conhecimentos, valorizando a questão da contextualização
dos fatos e do resgate histórico.
A Abordagem Crítico-Superadora é:
- Diagnóstica porque pretende ler os dados da realidade, interpretá-los e
emitir juízo de valor. Esse juízo depende de quem julga.
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DARIDO, S. C. Apresentação e análise das principais abordagens da Educação Física
Escolar. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 20 (1): 58-66.1998.
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5. DESENVOLVIMENTISTA
Tem como objetivo central oferecer à criança oportunidade de experiência
de movimento de modo a garantir o seu desenvolvimento normal, atendendo-a
em suas necessidades de movimento (BRACHT, 1999, p.78).
Nessa abordagem o movimento é o meio e fim principal da Educação
Física. Inicialmente orientou-se para crianças de 4 a 14 anos, buscando nos
processos de aprendizagem e desenvolvimento uma fundamentação para a
E.F.escolar. Essa abordagem é uma tentativa de caracterizar a progressão
normal do crescimento físico, do desenvolvimento fisiológico, motor, cognitivo e
afetivo-social, na aprendizagem motora, buscando, em função dessas
características, sugerir elementos para a estruturação das aulas.
A Abordagem Desenvolvimentista:
Na Abordagem Desenvolvimentista:
Limitações:
- Considera que os alunos são diferentes e que numa aula, para atingirmos
todos os alunos, deve-se levar em conta essas diferenças.
ABORDAGENS NÃO-PREDITIVAS:
7. CRÍTICO-EMANCIPATÓRIA
Na Abordagem Crítico-Emancipatória:
Esse mesmo sentido se expressa na contextualização dos temas
compreendidos pela Cultura Corporal: jogo, esporte, ginástica, dança,
capoeira.
Sua orientação de concepção educacional é denominada de Crítico-
emancipatória, onde a emancipação pode ser entendida como um
processo contínuo de libertação do aluno das condições limitantes de
suas capacidades racionais críticas e até mesmo o seu agir no
contexto sociocultural e esportivo.
O conceito crítico pode ser entendido como a capacidade de
questionar e analisar as condições e a complexidade de diferentes
realidades de forma fundamentada permitindo uma constante auto-
avaliação do envolvimento objetivo e subjetivo no plano individual e
situacional.
Na Abordagem Crítico-Emancipatória:
A forma de ensinar pela “transcendência de limites” deve atuar
concretamente sobre o aluno:
- que os alunos descubram, pela própria experiência manipulativa, as
formas e os meios para uma participação bem-sucedida em
atividades de movimentos e jogos;
- que os alunos sejam capazes de manifestar pela linguagem ou pela
representação cênica, o que experimentaram e o que aprenderam,
numa forma de exposição que todos possam entender;
- por último, que os alunos aprendam a perguntar e questionar sobre
suas aprendizagens e descobertas, com a finalidade de entender o
significado cultural dessa aprendizagem, seu valor prático e
descobrir, também, o que ainda não sabem ou aprenderam”.
Essa concepção valoriza o mundo do aluno, a sua participação nas
decisões do ensino, além do processo de crítica, reconstrução e
transformação do esporte de rendimento.
Limitações:
8. HUMANISTA
Fundamenta-se nos princípios filosóficos em torno do ser humano:
identidade e valor, por exemplo, um crescimento voltado para crescer de dentro
para fora. Situada nos objetivos do plano geral da educação integral onde o
conteúdo passa a ser um instrumento coadjuvante nas relações interpessoais e
facilitador do desenvolvimento da natureza da criança.
Na Abordagem Humanista:
O professor integra-se efetivamente ao ambiente escolar em que atua,
de modo a se constituir em um agente educador, é um orientador da
aprendizagem, cabendo-lhe a promoção do crescimento pessoal dos
alunos.
Busca contribuir na ampliação da consciência social e critica dos alunos
tendo em vista sua participação ativa na prática social.
9. PSICOMOTRICISTA
A Abordagem Psicomotricista:
Trata das aprendizagens significativas, espontâneas e exploratórias da
criança e de suas relações interpessoais.
Busca analisar e interpretar o jogo infantil e seus significados.
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10. SISTÊMICA
Na Abordagem Sistêmica:
A função da E.F., na escola, não deve ficar restrita ao ensino das
habilidades e capacidades motoras que, certamente, são necessárias
em níveis satisfatórios para que possam usufruir dos padrões e valores
que a cultura corporal/movimento oferece após séculos de civilização.
Betti prefere utilizar os termos vivências do esporte, do jogo, da dança e
da ginástica por que pretende enfatizar a importância da experimentação
dos movimentos e situação prática, além do conhecimento cognitivo e
da experiência afetiva advindos da prática de movimentos.
Considera o mais importante na aprendizagem de conteúdos diversos e
de atividades variadas do mundo do movimento como um dos principais
alicerces para a cidadania na escola.
A Abordagem Sistêmica:
Limitações:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA