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Abnt NBR Piscinas PDF
Abnt NBR Piscinas PDF
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Piscina (ABNT/CEE-215),
Projeto em Consulta Nacional
24.02.2016 20.04.2016
a) É previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 10339:1988), quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;
b) É previsto para cancelar e substituir a(s) ABNT NBR 9816:1987, ABNT NBR 9818:1987,
ABNT NBR 9819:1987; ABNT NBR 10819:1989, ABNT NBR 11238:1990,
ABNT NBR 11239:1990, quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua
em vigor
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
© ABNT 2016
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Participante Representante
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 10339 foi elaborada no pela Comissão de Estudo Especial de Piscina (ABNT/CEE-215).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10339:1988), a qual foi tecni-
camente revisada.
Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 9816:1987, ABNT NBR 9818:1987,
ABNT NBR 9819:1987; ABNT NBR 10819:1989, ABNT NBR 11238:1990, ABNT NBR 11239:1990.
Scope
This Standard specifies requirements and parameters for design, construction, installation, and security
in the use and operation applicable to all types of swimming pools.
—— construction in progress;
Introdução
Esta Norma estabelece os requisitos quanto à maneira e aos critérios pelos quais devem ser projetados
e construídos os tanques de piscinas, para atender às exigências técnicas mínimas de higiene,
segurança e conforto dos usuários, além de critérios pelos quais devem ser projetados e construídos
Projeto em Consulta Nacional
A revisão desta Norma foi motivada pela necessidade de harmonizar os critérios técnicos a serem
adotados pelas seguintes razões:
c) adequação de novas técnicas através do estabelecimento de critérios técnicos claros para
definição do desempenho necessário;
d) definição de requisitos claros para a operação correta das piscinas e respectivas manutenções
preventivas e corretivas ao longo da vida útil que garantam o desempenho dos critérios técnicos
definidos em projeto.
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
Esta Norma especifica requisitos e parâmetros para projeto, construção, instalação, e segurança no
uso e operação aplicáveis a todos os tipos de piscinas.
—— já construídas;
—— em construção;
—— em reformas.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5419-3, Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos Físicos a estruturas
e perigos à vida.
ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção
ABNT NBR 13753, Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização
de argamassa colante – Procedimento
ABNT NBR 13818, Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios
ABNT NBR 15575-3, Edificações habitacionais – Desempenho Parte 3: Requisitos para os sistemas
de pisos
ABNT NBR 15575-4, Edificações habitacionais – Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externas – SVVIE
ABNT NBR 15575-6, Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 6: Requisitos para os sistemas
hidrossanitários
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
altura do tanque
diferença de cota entre a borda e o fundo do tanque, conforme a Figura 1
Altura do tanque
Água
Estrutura
3.2
área efetiva de filtração
área total da superfície do meio através da qual a água flui durante a filtração, expressa em metros
quadrados, (m2)
3.3
aspirador
equipamento destinado à remoção de detritos depositados no tanque
3.4
banheiro
compartimento de uma edificação destinado à instalação sanitária, com no mínimo lavatório, chuveiro
e vaso sanitário
3.5
bocal de aspiração
dispositivo de aspiração
dispositivo destinado à conexão do aspirador, que é colocado na parede do tanque
3.6
Projeto em Consulta Nacional
bocal de hidromassagem
dispositivo de hidromassagem
dispositivo destinado a hidroterapia por meio da combinação de ar e água
3.7
bocal de retorno
dispositivo de retorno
dispositivo para direcionar ou regular a vazão da água proveniente da tubulação de retorno, que
é colocado na parede ou no piso do tanque
3.8
bomba de recirculação
motobomba
equipamento com a função de circular a água do tanque
3.9
botão de emergência
dispositivo para acionar paradas de emergência
3.10
canaleta
elemento construtivo destinado à captação de água superficial ou de transbordamento do tanque
3.11
casa de máquinas
local destinado à instalação do conjunto de equipamentos de recirculação, filtração e tratamento,
iluminação, aquecimento, ventilação, controle e automação, quando existir
3.12
coadeira (skimmer)
dispositivo destinado a recolher impurezas da superfície da água, que é instalado na parede do tanque
3.13
coletor manual de detritos
peneira
coador
cata-folhas
acessório destinado a coletar manualmente detritos na água
3.14
ontaminação
presença na água de micro-organismos potencialmente patogênicos ou substâncias químicas
prejudiciais à saúde humana
3.15
degrau de descanso
degrau perimetral executado a 1,20 m da borda da piscina, por todo o perímetro, em piscinas com
mais de 1,70 m de profundidade da água, conforme indicado na Figura 2, e com largura entre (10
e 15) cm.
Projeto em Consulta Nacional
1,20 m
Água
Estrutura
10 a 15 cm
3.16
desinfecção
destruição de organismos patogênicos por meios físicos e/ou químicos
3.17
dosador
equipamento ou componente destinado a dosar produtos químicos
3.18
escova
componente utilizado na limpeza de pisos e paredes do tanque
3.19
filtração
processo de tratamento físico que consiste na passagem da água através de meio filtrante para
retenção de matéria em suspensão ou coloidal
3.20
gerador de cloro à base de sal
equipamento utilizado para tratamento da água que transforma sal diluído em cloro ativo por meio de
eletrólise
3.21
grelha antiaprisionamento
componente utilizado sobre o ralo de fundo para prevenir entrelaçamento dos cabelos ou aprisionamento
por sucção de partes do corpo
3.22
ionizador
equipamento utilizado para tratamento químico da água por meio da liberação de íons
3.23
meio filtrante
Projeto em Consulta Nacional
3.24
ozonizador
equipamento utilizado para tratamento da água por meio da adição de ozônio
3.25
pH
potencial de hidrogênio
escala do grau de acidez ou de alcalinidade da água, representada numericamente por uma escala
de 0 (ácido) a 14 (básico), sendo 7 considerada neutra
3.26
piscina
parte ou conjunto de construções e instalações que incluam um ou mais tanques destinados às
atividades aquáticas, equipadas de forma a atender às condições de uso, segurança e operação
3.27
pré-filtro
componente do sistema filtrante, composto de cesto coletor com a finalidade de reter objetos,
impurezas e detritos sólidos
3.28
profundidade de água
diferença de cota entre a superfície da água e o fundo do tanque, conforme a Figura 3
Profundidade da água
Água
Estrutura
3.29
ralo de fundo
dreno de fundo
componente instalado no fundo do tanque para permitir o escoamento e/ou sucção da água
3.30
sistema de recalque
sistema formado pelo conjunto de equipamentos e componentes encontradas a jusante da bomba de
recirculação
3.31
Projeto em Consulta Nacional
3.32
sistema de sucção
sistema formado pelo conjunto de equipamentos e componentes encontrados a montante da bomba
3.33
tanque
reservatório de água
3.34
tanque de compensação
reservatório de água destinado a manter constante o nível do tanque
3.35
taxa de filtração
relação entre a vazão de escoamento da água de filtração e a área do meio filtrante, podendo ser
expressa em metros cúbicos por hora por metros ao quadrado (m3/h/m2)
3.36
taxa de recirculação
relação (T) entre o volume de água recirculada através do sistema de tratamento em 24 h (Vr) e o
volume de água contido no tanque (Vp), dada pela seguinte equação:
V
T= r
Vp
3.37
taxa de renovação
número de vezes em que todo o volume de água do tanque é filtrado
3.38
tempo de filtração
tempo (t) necessário, em horas, à filtração de um volume de água
3.39
tubulação de retorno
componente do sistema de recalque que interliga o filtro aos bocais de retorno
3.40
ultravioleta
equipamento utilizado para tratamento da água por meio de raios UVC
3.41
vestiário
compartimento de uma edificação destinado à troca de roupa e à guarda de objetos
3.42
visor de lavagem
Projeto em Consulta Nacional
4 Classificação
4.1 Classe
a) uso;
c) finalidade;
e) local; ou
f) concepção.
4.2 Tipologia
b) coletivas, quando destinadas ao uso exclusivo dos associados de uma entidade;
a) recirculação com tratamento, quando equipadas com sistema de recirculação e tratamento de
água;
Projeto em Consulta Nacional
b) renovação contínua de forma programada com tratamento, quando a alimentação for contínua
com água e com tratamento adequado;
c) renovação contínua de forma programada sem tratamento, quando a alimentação for contínua
com água.
d) infantis;
e) especiais, quando destinadas a fins específicos que não a recreação e a competição.
Conforme indicado, na Figura 4, a água superficial da piscina está em constante passagem pela
borda, sendo conduzida para uma caneleta direcionada para um tanque de compensação.
NOTA Os revestimentos próximos à piscina podem ter uma saliência ou reentrância para apoio dos
dedos e ser antiderrapantes em todo o seu perímetro.
Captação de água
Estrutura
Água
Borda transbordante que apresenta, em pelo menos um dos lados do tanque, a água de superfície
transbordando para um tanque, localizado em uma cota inferior à borda, sem deck ou área envolvente
nesta lateral, dando um campo de visão livre e infinito para o usuário, conforme a Figura 5.
Fluxo de água
Projeto em Consulta Nacional
Tanque
Parede
Calha para
transbordamento
Quando a superfície da água do tanque não atinge a borda da piscina, conforme exemplificado nas
Figuras 6, 7 e 8.
Esgoto
Sucção da
bomba
Canaleta
Projeto em Consulta Nacional
Água
Estrutura
Estrutura
Água Canaleta
5 Projeto
5.1 Planejamento
As casas de máquinas devem atender aos seguintes requisitos, a fim de manter a sua integridade:
a) proteger contra inundação e impermeabilizar a estrutura, quando construída abaixo do nível do
solo;
b) possuir poço ou caixa de captação, abaixo do nível do piso, que permita o escoamento da água
acumulada;
a) prever em projeto que a quantidade de usuários seja igual à de banhistas presentes na piscina,
separada por sexo, e independentes;
b) se os vestiários e banheiros forem utilizados por outros que não os banhistas, o número de
vestiários e banheiros deve ser proporcional ao número total de usuários;
c) separar os ambientes pelo fluxo e circulação dos usuários, bem como em função das áreas
úmidas;
d) assegurar iluminação artificial com nível de iluminamento de acordo com a ABNT NBR ISO/CIE 8995 -1
para esses ambientes;
d) área de ventilação permanente para o exterior deve ser na proporção mínima de 1/5 da área do
piso, ou ser executada por sistema mecânico de ventilação equivalente;
5.3.2.1 Pisos
O piso deve ser de material resistente, lavável e com baixo grau de absorção de água, antiderrapante
e não agressivo ao contato com a pele, bem como deve evitar o acúmulo de água.
a) atender à ABNT NBR 15575-3 para áreas molhadas e estar de acordo com ensaios da
ABNT NBR 13818;
d) atender aos requisitos de acessibilidade conforme com a ABNT NBR 9050.
Os pisos devem:
a) permitir limpeza e lavagem em toda a sua área do piso e ser providos de grelha receptora
d) possuir rodapés, no caso de paredes que não possuam acabamentos cerâmicos ou porcelanatos.
Os pisos e os degraus deverão ter dimensões conforme a ABNT NBR 9050 e deve ser revestido de
material antiderrapante conforme o desempenho definido nas ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-3
e ABNT NBR 15575-6.
a) possuir elementos e componentes cujas superfícies não causem desconforto, danos ou ferimentos
aos usuários, nas condições normais de uso;
b) não podem absorver calor e nem causar sensação de escaldamento, e devem seguir aos requisitos
de conforto tátil e antropodinâmico, conforme as ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-3 e
ABNT NBR 15575-6;
Os revestimentos das paredes e divisórias internas dos vestiários e das paredes próximas ao tanque
devem possuir conforto táctil e antropodinâmico, bem como devem:
a) ser de material resistente, lavável e com baixo grau de absorção de água;
c) atender ao especificado na ABNT NBR 15575-4 para áreas molhadas, de acordo com os ensaios
da ABNT NBR 13818;
d) ter no mínimo 2,0 m de altura de revestimento nas paredes e divisórias internas dos vestiários;
Projeto em Consulta Nacional
g) não podem conter aresta contundente nem liberar fragmentos perfurantes.
Os revestimentos das paredes e divisórias internas dos vestiários e das paredes próximas ao tanque
devem atender aos seguintes requisitos:
a) possuir elementos e componentes cujas superfícies não causem desconforto, danos ou ferimentos
aos usuários, nas condições normais de uso;
b) não podem absorver calor e nem causar sensação de escaldamento, e devem seguir aos requisitos
de conforto tátil e antropodinâmico, conforme as ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-3 e
ABNT NBR 15575-6;
As piscinas devem:
a) dispor de armários individuais e/ou cabides para sacolas em quantidade igual ao número de
banhistas presentes simultaneamente na piscina;
c) ter a disposição geométrica dos armários e bancos projetada de forma a permitir livre circulação
e acessibilidade, atendendo os requisitos da ABNT NBR 9050;
d) ter a quantidade de bebedouros dimensionada, na proporção de 1 para 400 usuários, sendo
obrigatório no mínimo um bebedouro.
Homens 60 40 40 = 2 400
60 40
Mulheres 50 - -
NOTA As piscinas residenciais privativas e coletivas estão isentas de atender a este requisito.
b) ser abertos na parte superior, com paredes divisórias e portas de altura entre 1,80 m e 2,10 m,
incluindo o espaço livre de 0,15 m acima do piso;
5.4 Tanque
As piscinas devem possuir um meio de entrada e saída para os tanques, de forma à atender a
ABNT NBR 9050, conforme descrito em 10.12.
Em relação a entrada e saída do usuário aos tanques, deve ser atendido ao seguinte:
a) se a altura do tanque da parte rasa for igual ou menor de 0,60 m, é considerado que o tanque
possui uma entrada e saída natural;
b) se a altura do tanque for superior a 0,60 m, deve haver, nessa parte, pelo menos uma escada;
c) se a altura do tanque for superior a 1,5 m, deve haver no mínimo mais uma escada na parte
profunda;
d) se a parte com altura do tanque superior a 1,5 m tiver largura acima de 10 m, devem ser instaladas
escadas em ambas as laterais dessa parte;
Os tanques devem ser concebidos para permitir a perfeita recirculação da água no seu interior e não
comprometer a segurança do usuário.
Não há restrição quanto à altura mínima do tanque, devendo-se adotar os seguintes critérios de
projeto para os tanques das piscinas de acordo com sua altura:
Projeto em Consulta Nacional
a) inferior a 0,60 m, o piso do tanque deve ser revestido com material antiderrapante;
b) a distância máxima entre a superfície da água ao topo das bordas deve ser de 0,20 m;
c) as inclinações do fundo dos tanques (exceto infantis, especiais, desportivos, residenciais privativos
e naturais) devem ser projetados com inclinação de no máximo 7 % para profundidades de água
até 1,80 m e no máximo 33 % para profundidades de água maiores que 1,80 m;
d) as inclinações do fundo dos tanques infantis devem ser projetadas com inclinação máxima de 4 %;
g) não pode-se projetar áreas no tanque que não permitam a saída dos usuários para superfície no
sentido vertical, excetuadas as piscinas naturais.
NOTA Estes requisitos não se aplicam às piscinas naturais e às piscinas desportivas, cujo formato
e dimensões são específicos em função das modalidades, e estabelecidas pelos organismos oficiais
regulamentadores.
5.4.2.2 Área
NOTA Estes requisitos não se aplicam às piscinas residenciais privativas, às desportivas e às especiais.
Os pisos e paredes do tanque devem ser de material resistente, lavável e com baixo grau de absorção
de água, ser antiderrapantes e não agressivos ao contato com a pele, atendendo a Tabela A.1.
Projeto em Consulta Nacional
a) as saliências nas paredes dos tanques não podem ser acima de 5:1 (5 vertical: 1 horizontal) nem
superiores a 0,20 m de largura;
b) as paredes dos tanques com profundidades de água superiores a 1,80 m devem possuir inclinação
máxima para fora do tanque de 5:1.
Os revestimentos devem possibilitar limpeza nas condições normais de operação com a utilização de
equipamentos adequados.
Os revestimentos devem ser quimicamente inertes em relação à água e aos produtos utilizados no
seu tratamento, bem como fabricado com material não tóxico.
a) possuir revestimentos que não permitam o desprendimento de material que possa causar qualquer
tipo de acidente seja ao sistema ou ao usuário;
b) apresentar revestimento onde as cores atuam como elemento complementar de informação e
comunicação visual das saliências, reentrâncias e profundidades de água;
c) prover marcas indicadoras no piso externo e nas paredes acima do nível de água, em todos os
tanques, informando aos usuários a:
5.4.2.3.4 Segurança
a) possuir materiais que atendam às Normas prescritivas para cada tipo de material. No caso de
material cerâmico, seguir as ABNT NBR 13818 e ABNT NBR 13753;
b) possuir cores contrastantes em pelo menos um ponto da parte mais profunda, de forma a permitir
a verificação visual;
—— as marcas de indicação de profundidade de água devem ser executadas nas bordas do tanque
ou nas paredes do tanque acima da superfície da água, quando houver impossibilidade de
Projeto em Consulta Nacional
efetuá-las da forma acima descrita no requisito, como no caso de pisos com declividade para
o centro do tanque.
NOTA Os requisitos acima descritos não se aplicam a piscinas de uso residencial privativo.
Os elementos e componentes dos tanques devem dispor de superfícies que não causem desconforto,
danos ou ferimentos aos usuários, nas condições normais de uso.
a) receber revestimentos e elementos que não podem absorver calor e causar sensação de
escaldamento e devem seguir os requistos de conforto tátil e antropodinâmico, conforme as
ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-6;
Não são permitidas ressaltos e/ou reentrâncias em paredes e/ou pisos, exceto quando eles:
a) forem contínuos desde o fundo até acima da superfície da água e possibilitarem identificação
visual ao usuário no interior do tanque ou em sua área circundante, ou;
b) ocorrerem fora da área principal do tanque, isto é, em nichos de uso específico (bar, hidromassagem,
partes de piscinas naturais etc.);
Os elementos e componentes devem dispor de superfícies que não causem desconforto, danos ou
ferimentos aos usuários, nas condições normais de uso, conforme a ABNT NBR 15575-1.
5.4.3 Equipamentos
A capa de proteção deve ser utilizada para auxiliar a segurança, impedindo o acesso crianças até
cinco anos e/ou 40 kg.
e) dispor de etiquetas de advertência, indicando peso máximo por metro quadrado, data de validade,
nome e contato do fabricante e devem ter fácil visualização pelo usuário.
f) A capa de proteção deve ser completamente removida antes da entrada de usuários.
A capa térmica deve ser utilizada para manter a temperatura da água e/ou auxiliar na manutenção e
limpeza da água, este tipo de cobertura não pode ser ultilizado como elemento de segurança e deve
também:
5.4.3.3 Escada
A escada deve suportar a subida e descida dos usuários com segurança. Devem também ser cumpridos
os seguintes requisitos:
a) as escadas removíveis para piscinas devem ser firmemente fixadas nas condições de uso e
atender critério de resistência mecânica da ABNT NBR 9077;
b) as escadas removíveis para piscinas devem ser totalmente construídas de materiais resistentes à
corrosão química produzida pela água da piscina, conforme a ABNT NBR 15575 -1. O fabricante
deve explicitar a durabilidade de seu produto e sua capacidade de carga, conforme o seu uso;
c) as escadas fixas (construídas na própria estrutura da piscina) devem ser contidas lateralmente
entre superfícies verticais ou inclinadas (5:1) e contínuas até acima do nível da água, conforme
ABNT NBR 9050;
d) o piso e a altura dos degraus devem ter dimensão conforme a ABNT NBR 9050 e devem ser
revestidos de material antiderrapante, conforme a ABNT NBR15575 - 3;
As tubulações devem ser dimensionadas com base nas vazões previstas para cada trecho do conjunto
Projeto em Consulta Nacional
d) em função da perda de carga máxima no filtro à vazão de projeto (imediatamente anterior à sua
lavagem).
Dispor os registros, válvulas e uniões ao longo das tubulações, para permitir operações de manobras
de alternância de equipamentos, controle de vazões e retirada dos elementos para limpeza e
manutenção sem que ocorra perda de água.
a) o material não pode produzir efeitos tóxicos nem transmitir sabor, odor ou cor à água das piscinas.
Deve possuir resistência à corrosão química provocada pela água e substâncias nela contidas,
principalmente as oriundas de produtos e processos utilizados no seu tratamento;
b) devem ser especificados revestimentos para os materiais não resistentes à corrosão, ou por
película protetora, ou adotar materiais catodicamente protegidos;
c) devem ser especificadas conexões isolantes, quando utilizando-se tubulações metálicas, elas
não forem compatíveis, segundo a escala eletroquímica, com os equipamentos e peças a que
forem conectadas, com exceção dos ânodos de sacrifício.
5.4.4.3.1 Generalidades
NOTA São também considerados equipamento e dispositivo de tratamento: o gerador de cloro à base de
sal, ozonizador, ionizador e ultravioleta.
a) possuir resistência à corrosão química e especificação da durabilidade para que o sistema atinja
a vida útil atendendo às manutenções predeterminadas pelos fabricantes;
a) reduzir a turbidez da água com a retenção de partículas sólidas durante o tempo de filtração;
b) dispor de capacidade de restabelecer valores de turbidez após picos de utilização da piscina;
c) apresentar vazão através dos filtros, assegurando o tempo de filtração, quando operando à taxa
de filtração;
f) assegurar que os componentes dos filtros sejam acessíveis e possibilitem operação, inspeção,
manutenção e substituição;
h) possuir dispositivos que indiquem claramente a necessidade de limpeza do meio filtrante;
k) distribuir a vazão pelo interior do filtro uniformemente na superfície do meio filtrante, tanto na
filtração quanto na lavagem;
l) ser constituídos por areia sílica, livre de carbonatos, terra e matéria orgânica; e:
—— o meio filtrante principal deve ser constituído de areia sílica entre 0,40 mm e 0,80 mm,
apresentando um coeficiente de uniformidade inferior a 1,50;
m) operar com taxa de filtração compreendida entre 12,5 m3/h/m2 a 50 m3/h/ m2;
n) possuir meio filtrante com espessura mínima de 0,30 m que seja suportado pelo sistema interno
de distribuição e coleta de água, podendo existir, opcionalmente, uma única camada-suporte de
cascalho, com granulometria adequada, constituída por grãos arredondados ou semiarestados e
livre de carbonatos, terra e matéria orgânica;
—— modelo e fabricante;
—— taxa de filtração;
—— taxa de lavagem;
Projeto em Consulta Nacional
a) operarem segundo as instruções do fabricante os filtros devem apresentar qualidade da água em
valores abaixo de 0,5 NTU;
b) apresentar a qualidade da água em valores abaixo de 0,5 NTU, no decurso de até três vezes
o tempo de filtração;
d) perda de carga inicial deve ser menor do que 3 mca ou 0,3 bar;
NOTA A perda de carga inicial é medida entre a entrada e a saída dos filtros (excluídas a válvula seletora
e/ou os registros).
e) os tanques dos filtros devem suportar pressão de ensaio de 35 mca ou 3,5 bar, ou a pressão máxima
da bomba de recirculação, quando maior de 35 mca ou 3,5 bar, sem apresentar vazamentos; e:
g) atender à ABNT NBR 15575-1 e ABNT NBR 15575-6 quanto aos requistos de VUP (Vida Útil de
Projeto) para os filtros de areia, e essa informação deve ser disponibilizada através de declaração
ou constar essa informação no manual do fabricante;
h) a medição da espessura do meio filtrante deve ser efetuada entre a superfície superior do meio
filtrante e o plano superior do sistema interno de distribuição e coleta de água, ou da superfície
superior da camada-suporte de cascalho, se existir;
i) os filtros operando segundo instruções do fabricante devem atender ao disposto em a), b), c) e
d); e:
—— não pode ocorrer perda de areia durante a lavagem, que deverá ser efetuada a uma taxa de
vazão que permita a perfeita limpeza do meio filtrante, devendo ser no mínimo de 36,7 m3/h/
m2;
—— não pode ocorrer mistura do cascalho das possíveis camada-suporte e da areia do meio
filtrante durante a lavagem do filtro;
—— não pode haver formação de canais ou fendas no meio filtrante quando, na filtração, a perda
de carga através dele atingir 10 mca ou 1 bar.
Projeto em Consulta Nacional
Os filtros com meios filtrantes diferentes de areia devem atender aos seguintes requisitos:
b) dispor de instruções de instalação e operação, bem como dos procedimentos para restauração
ou substituição do meio filtrante;
d) reduzir a turbidez da água com a retenção de partículas sólidas durante o tempo de filtração;
e) dispor de capacidade de restabelecer valores de turbidez após picos de utilização da piscina;
f) apresentar vazão através dos filtros assegurando o tempo de filtração, quando operando à taxa
de filtração;
i) assegurar que os componentes dos filtros sejam acessíveis e possibilitem operação, inspeção,
manutenção e substituição;
k) possuir dispositivos que indiquem claramente a necessidade de limpeza do meio filtrante;
n) possuir a vazão pelo interior do filtro distribuída uniformemente na superfície do meio filtrante,
tanto na filtração quanto na lavagem.
Os filtros com meios filtrantes diferentes de areia devem atender as normas técnicas brasileiras, e na
falta destas, as Normas Internacionais, além de possuir características físico-químicas definidas pelo
fabricante.
Os filtros com meios filtrantes diferentes de areia devem atender aos seguintes requisitos:
—— modelo e fabricante;
—— taxa de filtração;
—— vazão de filtração;
—— procedimento de lavagem;
a) ter o dimensionamento da vazão das bombas de circulação igual à vazão de projeto;
b) calcular a perda de carga máxima no filtro à vazão de projeto (imediatamente anterior à sua
lavagem);
c) ter dimensionado as bombas de recirculação para suportar a pressão máxima por elas produzida;
e) constar nas instruções do fabricante, as curvas características das bombas de recirculação com
utilização de pré-filtro ou não, indicando a altura total de elevação, em metros de coluna d’água
(mca), e a vazão, em metro cúbico por hora (m3/h);
f) assegurar o funcionamento das bombas de recirculação das piscinas públicas, coletivas e de
hospedaria.
a) a altura total de elevação da(s) bomba(s) de recirculação deve ser superior à perda de carga
máxima no sistema de recirculação e tratamento;
b) o projeto de dimensionamento deve ter o coeficiente de segurança maior igual a 1,3;
d) manual do fabricante com todas as informações técnicas citadas no item 5.4.4.6.1;
e) evidenciar a instalação de uma bomba de recirculação de reserva, que permita a operação normal
do sistema de recirculação e tratamento.
NOTA Recomenda-se a instalação da bomba reserva em piscinas residenciais coletivas acima de 150
unidades habitacionais.
5.4.4.7 Pré-filtros
Projeto em Consulta Nacional
a) prover, na passagem de toda a água succionada pela(s) bomba(s) de recirculação, um pré-filtro,
com tela ou cesto coletor em seu interior, que impeça a entrada de material que obstrua o rotor;
b) os pré filtros devem assegurar a estanqueidade contra vazamentos de água ou entrada de ar;
A água que passa através do sistema de recirculação e tratamento é succionada e sai do tanque pelos
ralos de fundo, coadeiras e canaletas, retornando pelos bocais de retorno.
A localização destes dispositivos deve atender ao descrito em 5.4.4.8.2, 5.4.4.8.3 e 5.4.4.9.3. O projeto
da sua localização deve:
d) adequar a remoção de detritos, resíduos, impurezas e sujeira na superfície e no interior do tanque;
e) não permitir a saída de água do tanque por um único ralo de fundo na execução de novas piscinas;
f) Não permitir a saída de água do tanque por um único ralo de fundo sem opção de alívio de
pressão de sucção em piscinas já existentes. Utilizar uma das opções apresentadas em 5.4.4.8.2
e 5.4.4.8.3.
Para piscinas novas, o sistema de sucção deve ser executado de forma a proporcionar segurança ao
usuário. Para tanto, deve ser executado para atender um dos seguintes requisitos:
a) montar o sistema de sucção com no mínimo 2 drenos de fundo equipados com grelha anti-
Projeto em Consulta Nacional
aprisionamento interligados entre si (no mínimo dois); distantes no mínimo de 1,5 m de centro a
centro, equilibrados hidraulicamente, conforme a Figura 9;
b) eliminar o ralo de fundo e dimensionar a captação de água pela superfície através de skimmer
(coadeira) (ver Figura 8) ou canaletas (ver Figura 9), com vazão adequada para a sucção da
bomba instalada, conforme Figuras 10 e 11;
c) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha antiaprisionamento
instalada com tanque intermediário de sucção indireta, conforme a Figura 12.
MÍN. 1,50 m
Skimmer
Piscina
Acessórios
Piscina
Projeto em Consulta Nacional
Acessórios
Entrada de ar
Piscina e spa
Para piscinas existente, adotar para o sistema de sucção uma das opções citadas em 5.4.4.8.2 ou as
seguintes opções:
a) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha antiaprisionamento
interligado ao skimmer (coadeira), sem válvula ou registro na interligação, conforme a Figura 13;
b) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha antiaprisionamento
tendo um dispositivo instalado que desliga automaticamente o sistema hidráulico ao menor sinal
de obstrução na sucção da motobomba, conforme a Figura 14;
c) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha antiaprisionamento
acoplado ao sistema de ventilação atmosférica, conforme a Figura 15;
d) montar o sistema de sucção com um dreno de fundo equipado com grelha antiaprisionamento
interligado ao skimmer (coadeira) e este a motobomba, conforme a Figura 16.
Skimmer
Projeto em Consulta Nacional
Piscina e spa
Acessórios
Dreno Registro
Dispositivo de
segurança
Piscina e spa
Acessórios
Entrada de ar
Acessórios
Dreno
Skimmer
Piscina
Projeto em Consulta Nacional
Acessórios
Dreno
Instalar ralos de fundo com grelhas antiaprisionamento removíveis somente mediante o uso de
ferramentas, construídas de forma a evitar:
O projeto de dimensionamento de ralos de fundo deve estar de acordo com os valores de vazão e
velocidade indicados pelo fornecedor e obtidos através de ensaios.
Podem ser adquiridos ralos de fundo pré-fabricados ou construídos de forma que a distância vertical
entre a grelha antiaprisionamento e a parte superior da tubulação de sucção seja no mínimo uma vez
e meia o diâmetro da tubulação, conforme a Figura 17. O método de avaliação deve ser análise e
verificação do projeto.
D mín. D mín.
1,5 D mín. 1,5 D mín.
Projeto em Consulta Nacional
D
D
A B
D mín.
D mín.
D
D
C
D
A velocidade máxima de escoamento de 0,5 m/s deve ser respeitada, através das aberturas das
grelhas de antiaprisionamento.
As grelhas de ralos antiaprisionamento devem ser ensaiadas e ter seu desempenho caracterizado .
Os resultados comprobatórios desse desempenho devem ser apresentados conforme a ASME A112-19.
A velocidade máxima de escoamento de 0,5 m/s deve ser respeitada, através das aberturas das
grelhas de antiaprisionamento não bloqueáveis.
Prover grelhas de dreno de grandes dimensões com tamanho mínimo de 46 cm × 59 cm, de tal forma
que o corpo humano não possa obstruir o suficiente para criar um perigo de aprisionamento por
sucção.
5.4.4.11 Coadeiras
NOTA As coadeiras não são é aplicáveis às piscinas com sistema de captação de água pela superfície
ou transbordamento.
b) conter em seu interior uma tela ou um cesto coletor, de fácil remoção e limpeza, com dimensão
máxima das aberturas de 7 mm, pelo qual deve passar toda a água que fluir pelas barragens
flutuantes;
—— o formato do tanque; e
d) As coadeiras devem conter tubulação capaz de conduzir pelo menos 80 % da vazão de projeto.
Devem ser feitas análise e verificação do projeto e disponibilição de memória de cálculo no projeto.
a) os bocais de retorno devem garantir a recirculação da água de forma homogênea por todo o
volume de água do tanque, evitando a estagnação da água;
b) distribuir os bocais de retorno de acordo com o esquema de circulação adotado, o formato dos
tanques e nas regiões em que haja tendência à estagnação de água;
c) instalar bocais de retorno abaixo da superfície da água, quando a altura do tanque permitir;
f) instalar um bocal de retorno a cada 50 m2 de superfície da água, ou um bocal de retorno para
cada 50 m3 de água; e:
—— adotar o número de bocais resultantes através do arredondando para cima o resultado obtido,
pelo cálculo descrito na alínea f), sendo no mínimo dois bocais retorno.
b) os bocais de retorno devem ser instalados no mínimo a 30 cm abaixo do nível da água, quando
a altura do tanque permitir;
c) permitir regulagem de vazão através do próprio bocal ou por substituição da parte dotada de
orifício ou por registros instalados na tubulação de retorno;
a) permitir a aspiração das impurezas do fundo da piscina por meio de mangueira e aspirador;
b) locar e distribuir os bocais de aspiração de modo a permitir que todas as partes do interior do
tanque sejam alcançadas pelo aspirador. Devem ser instalados de (20 a 40) cm abaixo do nível
da água;
c) instalar tampão com fechamento automático, de forma a proporcionar segurança aos banhistas e
quando o tanque não estiver em uso.
A análise do projeto deve ser feita através da avaliação da presença de bocais de aspiração atendendo
aos requisitos gerais descritos em 5.4.4.13.1.
b) estar localizados no mínimo a 2 m da borda da piscina, conforme a ABNT NBR 5410;
c) estar instalados com sistema de funcionamento que atenda às legislações vigentes;
a) ter prevista sempre uma separação vertical, sem obstáculos, entre a tubulação de esgoto e o
nível máximo de transbordamento do sistema de esgotamento existente de pelo menos duas
vezes o diâmetro da tubulação utilizada, e não inferior a 0,30 m;
A análise do projeto deve ser feita através da avaliação do sistema de recirculação e tratamento
atendendo aos requisitos gerais descritos em 5.4.4.15.1.
Nos tanques das piscinas devem ser instalados medidores na tubulação de retorno que permitam
a verificação da vazão de filtração, a qualquer momento, podendo ser: dispositivo(s), sistema(s) ou
medidor(es) de vazão.
A faixa de temperatura recomendada é em função das atividades e do público que irá utilizar a piscina,
conforme a seguir:
NOTA 3 Recomenda-se que a temperatura seca do ar ambiente seja superior ou igual à da água do tanque,
admitindo uma temperatura mínima de 24 °C.
a) permitir acesso dos usuários ao tanque e a outras áreas de uso da edificação;
b) ser dimensionadas o escoamento das águas da área circundante ao tanque, considerando a
contribuição causada por paredes, telhados etc, os quais, quando interceptam chuvas, as
conduzem para a área circundante ao tanque; sua drenagem deve possuir mais de uma saída,
exceto nos casos em que não houver risco de obstrução; os condutores horizontais devem ter
declividade mínima de 0,5 %;
c) ter todas as faces do tanque com acesso ou outras áreas de uso devem dispor de uma faixa
pavimentada contínua, com largura livre mínima de 1,80 m para as piscinas públicas e coletivas,
e de 1,20 m para as piscinas de hospedaria e residenciais coletivas, respeitando a acessibilidade,
de acordo com ABNT NBR 9050;
NOTA Este requisito não se aplica às piscinas residenciais privativas, desportivas e especiais.
As áreas circundantes e interconexões com o entorno dispor de meios para para higienização do
usuário.
Além disso, nestas áreas deve-se prever em projeto local onde o usuário possa tomar uma ducha
antes de acessar o tanque.
Esta cerca deve evitar a entrada de pessoas não autorizadas, crianças e pessoas com necessidades
especiais desacompanhadas à piscina, exceto em piscinas residenciais privativas, onde seu uso é
somente recomendado.
c) serem equipadas com portões com dispositivo de travamento e fechamento automático, que
devem abrir para fora em relação à piscina;
d) possuir mecanismo de liberação do sistema de autotravamento localizado a 1,50 m acima do piso
ou a 10 cm abaixo da parte superior do portão do lado da piscina;
g) permitir a visibilidade da área da piscina nas piscinas públicas, coletivas e hospedaria.
5.5.2.2 Avisos
Manter visíveis os alertas de advertência com as informações das regras sobre o uso da piscina, para
diminuir o risco de acidentes, exceto nas residenciais privativas.
a) a profundidade mínima e máxima de água do tanque, com realce nos locais onde houver pouca
profundidade de água;
d) a quantidade máxima de banhistas que podem utilizar a piscina por vez.
f) os riscos químicos nos locais de armazenamento de cloro, ácidos e material de limpeza;
g) que a piscina não pode ser utilizada quando esta estiver com qualquer tipo de capa;
j) obrigatoriedade de supervisão das crianças e pessoas com necessidades especiais por pessoa
habilitada.
5.6.1 Generalidades
O paisagismo tem como objeto principal a complementação estética-visual dos espaços ocupados
pelas piscinas.
NOTA O paisagismo pode encaminhar soluções que proponham o isolamento físico parcial das áreas
circundantes.
Devem ser respeitadas as larguras mínimas das áreas circundantes ao tanque bem como dos acessos
à casa de máquinas e vestiários, conforme requistos para espaço e implantação, em 5.3.1.
c) verificar, anotar e solicitar providências quanto ao estado de conservação de equipamentos e dos
tanques;
e) manter o sistema de filtração funcionando durante o horário programado, para assegurar a
qualidade da água;
f) controlar o estoque de produtos químicos, materiais básicos para manutenção dos equipamentos
e peças de reparo;
—— anotação diária ou semanal, no caso de piscinas residenciais, dos seguintes dados, com
respectivos horários de verificação:
●● temperatura do ar e da água;
●● alcalinidade;
●● dureza cálcica;
i) manter registro das fichas de informação de segurança de produtos químicos, assim como de
todos os manuais e certificados de garantia de todos os equipamentos da piscina;
j) não efetuar a manutenção e troca de equipamentos quando houver na área da piscina, exceto
quando existir sistema de bomba-reserva;
l) manter os avisos legíveis, em bom estado de conservação e nos locais predeterminados;
m) manter o acesso à área do tanque de forma que somente pessoas autorizadas possam entrar;
6.1 Instruções
Deve haver um folheto junto à casa de máquinas e compartimento, contendo as seguintes instruções
para manutenção da piscina:
a) não ingerir ou inalar os produtos químicos, ou permitir seu contato com a pele e os olhos;
d) não deve-se empilhar os produtos químicos de forma que possam ocorrer danos à embalagem
ou quedas;
e) colocar sempre as embalagens sobre estrados ou prateleiras, nunca diretamente sobre o piso;
f) conservar os produtos químicos nas embalagens originais, não reutilizando-as para outros fins;
i) para efetuar diluição, sempre adicionar o produto químico à água e nunca a água ao produto
químico;
k) no caso de haver equipamentos de tratamento da água alternativo, seguir o manual técnico do
produto;
l) manter a casa de máquinas trancada, permitindo acesso somente a pessoas autorizadas.
b) em caso de não haver ventilação natural, utilizar ventilação forçada no compartimento conforme
a ABNT NBR 16401-3.
a) Dispor de equipamentos salva-vidas para piscinas públicas, de hospedaria e residenciais coletivas;
—— uma boia de aro com diâmetro exterior de 38 cm a 61 cm, conectada por uma corda com
diâmetro de 1/4 a 3/8 pol., que tenha pelo menos o comprimento de dois terços da largura
máxima da piscina e em material resistente as condições de exposição das piscinas;
NOTA Estes requistos são aplicáveis à todas piscinas, exceto as residenciais privativas.
Verificar a pertinência ou não das instalações de pronto atendimento de acordo com as características
de uso (piscinas públicas, esportivas etc.) e com a legislação local.
Elaborar e implantar programa de manutenção de acordo com a ABNT NBR 5674, o manual do
proprietário e/ou do síndico e o manual dos fabricantes.
6.6 Reformas
Anexo A
(normativo)
A.1 Objetivo
Este Anexo determina os critérios a serem adotados relativos aos revestimentos dos pisos e sua
respectivas áreas de aplicação.
A.2 Critérios
A Tabela A.1, em função das tipologias das piscinas e das áreas, especifica os critérios a serem
atendidos.
mm/m
Tanque
Profundidade
de água 0,2 3 1 3 LA HA 0,3
superior a
60 cm
Piscinas Tanque
(demais Profundidade
tipologias) de água
0,4 3 1 3 LA HB 0,3
inferior a
60 cm -
Prainha
Área
0,4 6 4 3 LA HA 0,3
circundante
Máxima
Mínimo Mínima Mínimo Mínimo EPU –
Máxima
coeficiente resistência Mínima manchamento manchamento expansão
Área da piscina absorção
de atrito ao trafego limpabilidade (Baixa (Alta por
de água%
Projeto em Consulta Nacional
mm/m
Tanque
Profundidade de
0,2 3
água superior a 1 3 LA HB 0,3
60 cm
Piscinas
residenciais Tanque
privativas Profundidade de
água inferior a 0,4 3 1 3 LA HB 0,3
60 cm - Prainha
Área
6 4 3
circundante 0,4 LB HB 0,3
Vestiários,
banheiros,
Áreas
ambientes em 0,4 3 3 3 LA HB 0,3
molhadas
contato com
água
Anexo B
(informativo)
B.1 Escopo
Este Anexo contém orientações sobre o conhecimento esperado para a manutenção e operação de
piscinas.
Bibliografia