Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A POLITÉCNICA
GUIA DE ESTUDO
GOVERNAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E
CONTINENTAL
Curso de Administração Pública
(7º Semestre)
Moçambique
FICHA TÉCNICA
Organização e Edição
Escola Superior Aberta (ESA)
Elaboração
Teodósio Júlio Bule (Conteúdo)
Teodósio Júlio Bule (Revisão Textual)
UNIDADES TEMÁTICAS
TEMA PÁGINA
GOVERNAÇÃO – Conceitos e Práticas ..................................................... 2
APRESENTAÇÃO
Caro(a) estudante
Este Guia tem por finalidade orientar os seus estudos individuais neste
semestre do curso. Ao estudar a disciplina de Governação Nacional,
Regional e Continental, você irá obter um conjunto de noções e conceitos
básicos sobre os principais aspectos técnicos e teóricos da governação
tanto a nível nacional como a níveis regional e continental.
A Equipa da ESA
UNIDADE TEMÁTICA 1
Objectivos
Vamos a isso!
Nos duzentos anos seguintes, a voz do povo foi ganhando uma sonoridade
audível, e foi se elevando, fazendo surgir a figura do Primeiro-Ministro
como o verdadeiro chefe do governo do Reino Unido, e os conselheiros do
rei começaram cada vez mais a assemelhar-se aos modernos conselhos
de ministros. (IOG, em http://iog.ca).
Nos finais do século XIX, a ideia de uma pessoa um voto já estava bem
enraizada, e exigências no sentido do sufrágio universal iam crescendo um
pouco por todo o lado. Estas tendências para processos de tomada de
decisão mais inclusivos; uma voz mais audível do cidadão; sufrágio
universal; e uma crescente prestação de contas ao governado (cidadãos)
continuou pela metade do século XX adentro. O governo prestava contas
ao parlamento e este era supremo. Estas foram as últimas práticas de
governação imediatamente antes da implementação das actuais práticas
modernas que, conforme referimos anteriormente, se consubstanciam nas
chamadas práticas de governação distribuida. (ibidem).
Bom estudo!
Leituras Complementares
Texto 1
Instutute on Governance (IOG), do Canadá.
Actividades
Actividade 1
1.4. Com base naquilo que aprendeu até esta fase do seu Guia de Estudo
de GNRC, como enquadraria politicamente uma possível manifestação
popular organizada nos termos da lei, com o objectivo de repudiar o
consumado endividamento secreto do país?
UNIDADE TEMÁTICA 2
Objectivos
Por isso, e até que uma nova forma de organização política se possa
revelar mais eficaz na garantia desses desideratos, os estados nacionais
continuarão a ser a referência dominante da ordem internacional e da
existência humana. (Bento, 2004).
Daí que, em muitos casos, tenha sido assente em bases artificiais, com
fronteiras definidas a partir da “identidade colonial”, mas sem que esta
tenha conseguido apagar outras poderosas fontes identitárias, de cuja
fricção têm resultado diversos conflitos bélicos. (idem).
Esta concepção moderna, por sua vez, abriu também uma distinção
fundamental entre as esferas pública e privada, dando uma importância
até aí inusitada a esta última. À esfera pública corresponde o espaço do
que é relevante para a constituição e preservação da sociedade,
enquanto ente “público”, e, como tal, do que é deixado ao Estado, cuja
unidade deve ser preservada. (ibidem).
Não é, pois, “sem razão que ele procura, e quer unir-se em sociedade
com outros que já estão unidos, ou que tencionam unir-se, a fim de
conservarem mutuamente as suas vidas, liberdades e bens, a que dou o
nome genérico de propriedade”. (Locke, 1690, citado em Bento, 2004).
2.3 A Soberania
A nação, pelo menos como ideia política definida (e não mero conceito
antropológico), emerge assim como uma entidade ontologicamente
soberana, princípio consagrado no artigo III da Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão, de 1789. (idem).
Quanto ao alcance interno da soberania, este tem a ver com o grau com
que o poder soberano se impõe na vida dos próprios cidadãos. Nuns
casos deixa espaço livre à afirmação da individualidade de cada um e ao
exercício das suas escolhas individuais (sujeitas a uma definição
equilibrada do bem comum). Noutros casos, tende a sujeitar os cidadãos
(a cada um deles, na sua individualidade) à opressiva protecção da
“colectividade” e da sua “vontade geral”. (Bento, 2004).
É certo que, pelo menos em teoria, cada sociedade política pode exercer
o jus belli – que Schmitt considera condição essencial de soberania –
“i.e., a possibilidade real de decidir numa situação concreta sobre quem é
o seu inimigo [existencial] e a capacidade de lutar com ele com o poder
de que dispõe” (ou que pode mobilizar através de apropriadas alianças).
(Bento, 2004).
Leituras Complementares
Texto 1
Bento, Vítor. Os Estados Nacionais e a Economia Global, Almedina, 2004, capítulo
2. (páginas 33-72).
Actividades
Actividade 1
UNIDADE TEMÁTICA 3
Objectivos
De uma forma muito simples, e citando mais uma vez o Prof. das Neves,
podemos dizer que, no essencial, “o problema económico resume-se a Coneito de problema
económico.
uma escolha ou decisão num ambiente de escassez, pois as necessidades
humanas são ilimitadas, e não há recursos suficientes para satisfazê-las”.
Posto isto, voltemos então ao nosso tema principal nesta unidade temática
3, que é a explicação dos três princípios gerais que regem a resolução do
problema económico. Vamo-nos apoiar, mais uma vez, no trabalho do Prof.
João César das Neves, para descrever, nomeadamente, o princípio da
tradição, que vai ser o primeiro, seguindo-se o da autoridade, e por fim o
princípio dos mercados. Iremos fechar a unidade temática com uma
sistematização dos três princípios.
É por este motivo que quase sempre pensamos nos mercados como
sendo aquelas infraestruturas físicas onde se realizam as transacções
comerciais, ou seja aquele lugar de encontro físico entre a procura e a
oferta de bens e serviços, embora os economistas façam questão de dizer
que o termo “encontro” não significa necessariamente um encontro físico
entre a procura e a oferta, mas sim “um encontro no sentido de
comunicação” entre as partes interessadas. (ibidem).
Posto isto, terminamos mesmo por aqui, e acreditamos que foi do seu
inteiro agrado, e que você está, agora, preparado para resolver os
exercícios a seguir propostos.
Bom estudo!
Leituras Complementares
Texto 1
NEVES, João Luís César das. Introdução à Economia, Verbo, 2007,
capítulos 2 e 3 (páginas 29 – 71).
UNIDADE TEMÁTICA 4
Objectivos
4.0 Enquadramento
4.1 Externalidades
Quantidade
Q* QM
Preço B
Oferta (custo marginal privado)
E*
P*
E EM
PM
Benefício marginal social = Benefício
marginal privado + Benefício de
Externalidade (BE)
QM Q*
Quantidade
Exercício 4.2
É aqui que o privado parece ter encontrado mais uma solução: à montante
da portagem, instalou uma lomba, para retardar a chegada das viaturas à
portagem, e assim garantir que aquelas viaturas que atravessam a
portagem, ganham tempo para ocupar o seu lugar nas insuficientes duas
faixas, antes que outras cheguem ao ponto de convergência.
E*
C
Imposto por unidade sobre a poluição (custo
EM
marginal da poluição)
Q* QM Quantidade
Preço Oferta
E*
C
Subsídio por
unidade
produzida B Benefício marginal social
Procura
Q* Quantidade
Neste sentido, podemos concluir que grande parte dos bens satisfaz,
apenas parcialmente, as condições de impossibilidade de exclusão e não
rivalidade no consumo. (Sousa, 2011).
4.4 Conclusão
Bom estudo!
Leituras Complementares
Texto 1
Sousa, Marta da Conceição Sampaio de. Bens Públicos e Externalidade –
Introdução à Economia, Universidade de Brasília - UnB, 2011.
Disponível em:
https://view.officeapps.live.com/op/view.aspx?src=https%3A%2F%2Fintroducaoaeconomia.f
iles.wordpress.com%2F2012%2F03%2Ftexto-externalidades-conceicao-2011.doc
REFERÊNCIAS
Disponível em:
https://view.officeapps.live.com/op/view.aspx?src=https%3A%2F%2Fintroducaoaeconomia.f
iles.wordpress.com%2F2012%2F03%2Ftexto-externalidades-conceicao-2011.doc
UNIDADE TEMÁTICA 1
Actividade 1
1.4 Os cidadãos vivem hoje num mundo em que tudo é acelerado: existem
novas tecnologias fracturantes que estão a provocar e potenciar
mudanças em tudo, desde a formulação de políticas até à prestação de
serviços, passando pelo activismo dos cidadãos.
UNIDADE TEMÁTICA 2
Actividade 1
1.4 A vida cívica ganha predominância sobre a vida privada, pela primeira
vez, com a emergência da “polis” na Grécia Antiga, com o
desenvolvimento das cidades-estado, nas quais passou a funcionar a
liberdade humana, e onde só o cidadão contava politicamente.
UNIDADE TEMÁTICA 4
Exercício 4.1
Exercício 4.3: