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10 de fevereiro de 2019
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Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói
Curso de Engenharia Elétrica
NIT - CCE0143 – 3017 – Controle e Servomecanismos I
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• Transdutor Um dispositivo que converte uma forma de sinal em outra; por exemplo, um deslocamento mecânico em
tensão elétrica.
• Transformação de Laplace Uma transformação que transforma equações diferenciais lineares em expressões
algébricas. A transformação é especialmente útil para modelar, analisar e projetar sistemas de controle, bem como para
resolver equações diferenciais lineares.
• Variáveis de estado O menor conjunto de variáveis de sistema linearmente independentes tal que os valores dos
elementos do conjunto no instante t0, mais o conhecimento das funções forçantes, determinam completamente o valor
de todas as variáveis do sistema para todo t ≥ t0.
• Sistema em malha aberta Um sistema que não monitora sua saída e também não a corrige para perturbações.
• Sistema em malha fechada Um sistema que monitora sua saída e a corrige para perturbações. É caracterizado por
caminhos de realimentação a partir da saída.
• Resposta transitória A parte da curva de resposta decorrente do sistema e da forma como este obtém ou dissipa
energia. Em sistemas estáveis, é a parte do gráfico da resposta anterior ao regime permanente.
• Resposta forçada ou Permanente Para sistemas lineares, a parte da função de resposta total decorrente da entrada.
Ela é tipicamente da mesma forma que a entrada e suas derivadas.
• Sensibilidade A variação relativa de uma característica do sistema para uma variação relativa em um parâmetro do
sistema.
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• Muitos sistemas podem ser descritos aproximadamente por esta equação, que relaciona a saída, c(t), com a entrada, r(t), por
meio dos parâmetros do sistema.
• Além da equação diferencial, a função de transferência é outra maneira de se modelar matematicamente um sistema. O modelo é
obtido a partir da equação diferencial linear invariante no tempo, utilizando-se a chamada transformada de Laplace. Embora a
função de transferência possa ser utilizada apenas para sistemas lineares, ela fornece uma informação mais intuitiva do que a
equação diferencial. A função de transferência também é útil na modelagem da interligação de subsistemas pela formação de um
diagrama de blocos.
• Outro modelo é a representação no espaço de estados. Uma vantagem dos métodos do espaço de estados é que eles também
podem ser utilizados para sistemas que não podem ser descritos por equações diferenciais lineares. Além disso, os métodos do
espaço de estados são utilizados para modelar sistemas para simulação em computadores digitais. Basicamente, esta
representação transforma uma equação diferencial de ordem n em um sistema de n equações diferenciais simultâneas de
primeira ordem.
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• Após a obtenção dos resultados em s pro meio da Transformada de Laplace, pode-se retornar ao domínio do tempo por meio da
Transformada Inversa de Laplace.
• Exemplo simples:
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Substitua a F(s) correspondente a cada termo da utilizando o Item 2 da Tabela antepenúltimo slide, os Itens 7 e 8 da
Tabela do slide anterior e as condições iniciais de y(t) e de dy(t)/dt, dadas por y(0−) = 0 e (0−) = 0, respectivamente.
Assim, a transformada de Laplace da equação é:
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2 x3 4 x² x 3
• Exemplo 1: F ( x)
x² 2 x 3
O grau do numerador é maior que o do denominador (x³/x²), portanto usamos o método de Briot-Ruffini. O método consiste em
fazer uma divisão polinomial direta:
O método de resolução é um algoritmo. Basta dividir o primeiro termo do numerador pelo primeiro tempo do denominador e verificar
a resposta, feito isto multiplica-se todo o denominador por esta resposta e diminui no numerador.
Agora basta reescrever a equação. Segue um exemplo numérico para facilitar o entendimento:
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Agora vamos ao método das frações parciais: esta técnica envolve a decomposição de uma função racional na soma de duas ou
mais funções racionais simples. Em álgebra elementar aprendemos como reduzir frações a um mesmo denominador. Somamos
frações algébricas achando um denominador comum, somando as frações resultantes e, por fim, simplificando.
2 3 2( x 3) 3( x 1) 2( x 3) 3( x 1) 5x 3
x 1 x 3 ( x 1)( x 3) ( x 1)( x 3) ( x 1)( x 3) x² 2 x 3
Agora devemos aprender como inverter esse processo e separar uma dada fração numa soma de frações, tendo denominadores
mais simples. Esse procedimento chama-se decomposição em frações parciais.
5x 3
Se tivermos a equação em questão:
x² 2 x 3
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x ² 2 x 3 0 x1 1 ; x2 3
x ² 2 x 3 ( x x1 ) ( x x2 )
5x 3
x ² 2 x 3 ( x 1) ( x 3)
( x 1)( x 3)
Agora, sabemos que queremos expandir a equação em outras duas, pois temos dois polinômios que se multiplicam. Então teremos
dois valores como denominador:
5x 3 K1 K2
( x 1)( x 3) ( x 1) ( x 3)
Agora, temos duas formas de resolver: (1) sistemas e (2) por limites.
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K1 K2 K ( x 3) K2 ( x 1) 5x 3 K ( x 3) K2 ( x 1)
1 1
( x 1) ( x 3) ( x 1)( x 3) ( x 1)( x 3) ( x 1)( x 3)
Para a igualdade ser verdadeira, os dois numeradores têm de ser igual, já que o denominador o é. Portanto:
5 x 3 K1 ( x 3) K 2 ( x 1)
5 x 3 K1 x K1 3 K 2 x K 2 ) ( K1 K2 ) 5 K1 2
5 x 3 ( K1 K 2 ) x K1 3 K 2 ) K1 3 K2 3 K2 3
5x 3 K1 K2 5x 3 2 3
( x 1)( x 3) ( x 1) ( x 3) ( x 1)( x 3) ( x 1) ( x 3)
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5x 3 K1 K2 5x 3 K1 K2
( x 1) ( x 1) ( x 1)
( x 1)( x 3) ( x 1) ( x 3) ( x 1)( x 3) ( x 1) ( x 3)
5x 3 K2
K1 ( x 1)
( x 3) ( x 3)
K1
Qual seria o valor de "x" que zeraria a fração ? x 1
( x 1)
Então aplicamos limites dos dois lados da equação de x tendendo a -1 e assim achamos K1.
5x 3 K2 5( 1) 3 K2
lim lim K1 ( x 1) K1 (( 1) 1)
( x 3) ( x 3) (( 1) 3) (( 1 ) 3)
s 1 s 1
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8 K
K1 2 0 2 K1 0 K1 2
( 4) ( 4)
Usamos a mesma técnica para determinar K2: qual o valor de x que zera a fração onde está K2?
5x 3 K1 K2 5x 3 K1
( x 3) ( x 3) ( x 3) ( x 3) K2
( x 1)( x 3) ( x 1) ( x 3) ( x 1) ( x 1)
5x 3 K1
lim lim ( x 3) K 2 5(3) 3 K1
( x 1) ( x 1) (3 3) K2
(3 1) (3 1)
s 3 s 3
12 K1 5x 3 2 3
(0) K 2 3 0 K2 K2 3
(4) (3 1) ( x 1)( x 3) ( x 1) ( x 3)
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Para os exemplos apresentados, só foi possível aplicar estes passos diretamente, pois as Raízes do
Denominador de F(s) são Reais e Distintas!!!!
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2 2 2
F (S )
Então K1 = 2, o que pode ser obtido conforme descrito ( s 1) ( s 2) ( s 2)
2
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3
5
s 2s 5 K2 s K3 s
3 2
3 2 6
3 s s 3 K2 s 2 K3s
5 5
Esta função pode ser expandida da seguinte forma:
K K s K3 3 6
3
1 2 2 3 K2 s 2 K3 s 3
5 5
s( s 2 s 5) s s 2 s 5
2
3 K1 K 2 s K 3
s( s 2 2 s 5) s s 2 2 s 5 ( s( s 2 s 5))
2
3 K1 s 2 2 s 5 K 2 s K3 s
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𝑉𝑐 𝑠 . [𝑠 2 𝐿𝐶 + 𝑠 𝑅𝐶 + 1] = 𝑉(𝑠)
𝑉𝑐 𝑠 1
= 2
Aplicando Laplace:
𝑉(𝑠) [𝑠 𝐿𝐶 + 𝑠 𝑅𝐶 + 1]
• Um sistema em malha aberta genérico é mostrado na figura abaixo. Ele começa com um subsistema chamado de
transdutor de entrada, o qual converte a forma da entrada para aquela utilizada pelo controlador. O controlador aciona
um processo ou uma planta. A entrada algumas vezes é chamada de referência, enquanto a saída pode ser chamada
de variável controlada. Outros sinais, como as perturbações, são mostrados adicionados às saídas do controlador e do
processo através de junções de soma, as quais fornecem a soma algébrica dos seus sinais de entrada utilizando os
sinais associados. Por exemplo, a planta pode ser uma fornalha ou um sistema de ar condicionado, no qual a variável
de saída é a temperatura. O controlador em um sistema de aquecimento consiste em válvulas de combustível e no
sistema elétrico que opera as válvulas.
• A característica distintiva de um sistema em malha aberta é que ele não pode realizar compensações para quaisquer
perturbações que sejam adicionadas ao sinal de acionamento do controlador. Por exemplo, se o controlador for um
amplificador eletrônico e a Perturbação 1 for um ruído, então qualquer ruído aditivo do amplificador na primeira junção
de soma também acionará o processo, corrompendo a saída com o efeito do ruído. A saída de um sistema em malha
aberta é corrompida não apenas por sinais que são adicionados aos comandos do controlador, mas também por
perturbações na saída. Torradeira é um exemplo!
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X(s) Y(s)
G(s)
Y ( s) X ( s) G ( s)
x(t ) (t ), Y ( s) G ( s) 1
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E(s)
E ( s ) R( s ) B( s )
R(s) + C(s)
G(s) C ( s) E ( s) G ( s)
- B( s ) C ( s ) H ( s )
+ Realimentação Positiva
C ( s) R( s) C ( s) H ( s) G ( s)
C ( s) R( s)G ( s) C ( s) H ( s)G ( s) C ( s) G ( s)
R( s) 1 C ( s) H ( s)G ( s)
C ( s)1 C ( s) H ( s)G ( s) R( s)G ( s)
C ( s) G ( s)
R( s) 1 C ( s) H ( s)G ( s)
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C ( s) R( s) C ( s) 1 G ( s)
C ( s) R( s)G ( s) C ( s) 1 G ( s)
C ( s) G ( s)
R( s ) 1 C ( s ) 1 G ( s )
C ( s) G ( s)
R( s) 1 C ( s)G ( s)
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