Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Habeas Data
Por fim, lembre-se que são gratuitos o procedimento administrativo para acesso
a informações e retificação de dados e para anotação de justificação, bem como a
ação de habeas data.
7. Efeitos do habeas data. Na decisão, se julgar procedente o pedido, o juiz
marcará data e horário para que o coator: apresente ao impetrante as informações a
seu respeito, constantes de registros ou bancos de dadas; ou apresente em juízo a
prova da retificação ou da anotação feita nos assentamentos do impetrante.
A decisão será comunicada ao coator, por correio, com aviso de
recebimento, ou por telegrama, radiograma ou telefonema, conforme o requerer o
impetrante.
Os originais, no caso de transmissão telegráfica, radiofônica ou telefônica
deverão ser apresentados à agência expedidora, com a firma do juiz devidamente
reconhecida.
Da sentença que conceder ou negar o habeas data cabe apelação. Quando a
sentença conceder o habeas data, o recurso terá efeito meramente devolutivo.
Quando o habeas data for concedido e o Presidente do Tribunal ao qual
competir o conhecimento do recurso ordenar ao juiz a suspensão da execução da
sentença, desse seu ato caberá agravo para o Tribunal a que presida.
Resumindo
Artigo 5.º, LXXII, da Constituição
Fundamento
Federal.
Norma
Lei 9.507/1997.
regulamentadora
de um pedido administrativo.
Participantes
Impetrado e Ministério Público.
necessários
SOLUÇÃO DO PROBLEMA
PEÇA RESOLVIDA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
[Espaço de dez linhas]
O impetrante José, [nacionalidade],
[estado civil], portador da cédula de identidade RG n.º... e
inscrito no CPF/MF sob o n.º..., residente e domiciliado na
Rua..., n.º..., bairro..., Município..., Estado..., CEP..., por
seu advogado regularmente inscrito na OAB/... sob o número..., com
escritório situado na [endereço], vem respeitosamente a presença
de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5.º, LXXII, da
Constituição Federal, e da Lei 9.507/1997, impetrar a presente
ordem de “HABEAS DATA” em face do ato da autoridade coatora
Ministro de Estado do Ministério “X”, que vem causando lesão ao
direito de informação do impetrante ao se negar prestar as
informações da pessoa do impetrante constantes em bancos de dados
oficiais de sua competência, bem como se recusa em fazer a
anotação de explicação ou contestação sobre dado, conforme se
comprovará.
[Espaço de duas linhas]
I – DO ESGOTAMENTO DAS INSTÂNCIAS
ADMINISTRATIVAS ANTES DA IMPETRAÇÃO DO PRESENTE “HABEAS DATA”
[Espaço de uma linha]
Conforme se pode comprovar nos
autos, o Impetrante requereu cópia de todos os documentos de posse
do referido Ministério “X” em que constasse o seu nome. Dentro do
prazo legal, obteve várias cópias de documentos. Na cópia do
processo entregue, além de faltarem folhas, haviam folhas não
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
numeradas, motivo pelo qual o Impetrante, novamente requereu
administrativamente ao Ministério “X” Dessa vez, novamente dentro
do prazo legal, o Impetrante recebeu comunicado de uma decisão que
indeferia seu pedido, assinada pelo próprio ministro da Pasta X,
em que este afirmava categoricamente que o peticionário já
recebera cópias de todos os documentos pertinentes.
Assim, estando comprovado o
esgotamento da via administrativa junto ao Ministério “X”, bem
como sua negativa expressa, estão preenchidos os requisitos do
artigo 8.º, parágrafo único, I, da Lei 9.507/1997.
[Espaço de duas linhas]
II – DO DIREITO À INFORMAÇÃO DO
IMPETRANTE NEGADO PELA AUTORIDADE COATORA
[Espaço de uma linha]
Resta demonstrado que o ato da
autoridade coatora em entregar os documentos requeridos pelo
Impetrante, sob o argumento que já tinha entregue toda a
documentação pertinente, mesmo esta não tendo todas as folhas do
processo requerido, além de ter folhas não numeradas, viola
claramente o direito a informação de natureza personalíssima do
Impetrante, conforme artigo 5.º, LXXII, da Constituição Federal, e
artigo 7.º, I, da Lei 9.507/1997.
[Espaço de duas linhas]
III – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
[Espaço de uma linha]
Ante o exposto, requer-se a este
Meritíssimo Juízo:
1 – O julgamento de mérito da ordem,
com a procedência do pedido de determinação à autoridade coatora,
Ministro “X”, que apresente ao Impetrante as informações
personalíssimas completas, com todas as folhas e devidamente
enumeradas, requeridas administrativamente e negadas, constantes
de seus registros, conforme artigo 13, I, da Lei 9.507/1997.
2 – A notificação da Autoridade
Coatora do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via
apresentada pelo Impetrante, com as cópias dos documentos, a fim
de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar
necessárias, conforme artigo 9.º da Lei 9.507/1997.
3 – A oitiva do Ministério Público,
no prazo de cinco dias, após findo o prazo da notificação da
Autoridade Coatora prestar suas informações, conforme artigo 12 da
Lei 9.507/1997.
Dá-se o valor da causa R$...
[Espaço de uma linha]
Nesses termos,
pede deferimento.
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
[Espaço de uma linha]
Local, data.
[Espaço de uma linha]
Advogado...
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
Capítulo IX
Mandado de Injunção
Art 5º, LXXI, art 102,I,q, art 105,I,h, art24, paragrafo único, lei 8038, lei 12016
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
DIFERENÇAS
QUANTO A LEGITIMIDADE
QUANTO A LEGITIMIDADE
Art. 103. Podem propor a ação direta de
No mandado de injunção, inconstitucionalidade e a ação declaratória de
qualquer pessoa que se ve constitucionalidade:
prejudicada pela falta de
I - o Presidente da República;
regulamentação de um direito
II - a Mesa do Senado Federal;
tem legitimidade desde que seja
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
um direito inerente a
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da
NACIONALIDADE; SOBERANIA;
Câmara Legislativa do Distrito Federal;
CIDADANIA
V - o Governador de Estado ou do Distrito
Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no
Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe
de âmbito nacional.
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
ART.105, i h, cf
LIMINAR LIMINAR
Não cabe liminar em MI Cabe liminar em ADO
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
Resumindo
Fundamento Artigo 5.º, LXXI, Constituição Federal.
Norma
regulamenta Artigo 24, parágrafo único, da Lei 8.038/1990.
dora
Participant
Notificação da Autoridade responsável pela mora e
es
Ministério Público.
necessários
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
Joana Augusta laborou, durante vinte e seis anos, como enfermeira do quadro do
hospital universitário ligado a determinada universidade federal, mantendo, no
desempenho de suas tarefas, em grande parte de sua carga horária de trabalho,
contato com agentes nocivos causadores de moléstias humanas bem como com
materiais e objetos contaminados.
Em conversa com um colega, Joana obteve a informação de que, em razão das
atividades que ela desempenhava, poderia requerer aposentadoria especial, com base
no § 4.º do artigo 40 da Constituição Federal de 1988.
A enfermeira, então, requereu administrativamente sua aposentadoria especial,
invocando como fundamento de seu direito o referido dispositivo constitucional.
No dia 30 de novembro de 2008, Joana recebeu notificação de que seu pedido
havia sido indeferido, tendo a Administração Pública justificado o indeferimento com
base na ausência de lei que regulamente a contagem diferenciada do tempo de serviço
dos servidores públicos para fins de aposentadoria especial, ou seja, sem uma lei que
estabeleça os critérios para a contagem do tempo de serviço em atividades que
possam ser prejudiciais à saúde dos servidores públicos, a aposentadoria especial não
poderia ser concedida. Nessa linha de entendimento, Joana deveria continuar em
atividade até que completasse o tempo necessário para a aposentadoria por tempo de
serviço.
Inconformada, Joana procurou escritório de advocacia, objetivando ingressar
com ação para obter sua aposentadoria especial.
Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a)
por Joana, redija a petição inicial da ação cabível para a defesa dos interesses de sua
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
PEÇA RESOLVIDA
Capítulo X
Mandado de Segurança
CUIDADO!
AS secretarias e os ministérios não possuem
personalidade jurídica! Como regra, não podem
figurar no pólo passivo
ATENÇÃO!
DA DECISÃO DO JUIZ DE 1º GRAU QUE CONCEDER OU DENEGAR A LIMINAR
CABERÁ AGRAVO DE INSTRUMENTO.
FUNDAMENTOS
CF art5º, LXIX, art 5º LXX, art 102, I,d, art 105,I,b, art 108,I,c, art 109,VIII
lei 12016/09
SÚMULAS DO STF:
101,248,266,267,268,269,270,271,272,294,299,304,319,330,405,429,433,474,506,510,
511,512,597.
SÙMULAS DO STJ:
41,105,169,177,213,217.
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
Resumindo
Fundamento Artigo 5.º, LXIX, Constituição Federal.
Norma
Lei 12.016/2009.
regulamentadora
SOLUÇÃO DO PROBLEMA
PEÇA RESOLVIDA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO X
[Espaço de dez linhas]
Mévio de Tal, nacionalidade, estado
civil, portador da cédula de identidade RG n.º ... e inscrito no
CPF/MF sob n.º ..., residente e domiciliado na Rua ..., n.º ...,
Bairro ..., Município ..., Estado ..., CEP ..., por seu advogado
regularmente inscrito na OAB/... sob o número ..., com escritório
situado na [endereço], vem respeitosamente a presença de Vossa
Excelência, com fundamento no artigo 5.º, LXIX, da Constituição
Federal e na Lei 12.016/2009, impetrar a presente ordem de MANDADO
DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR em face da autoridade coatora
Governador do Estado X, Chefe do Poder Executivo do Estado X ao qual
está vinculado, que através de ilegalidade e abuso de poder violou
direito liquido do Impetrante e certo não amparado por “habeas
corpus” ou “habeas data”, conforme se comprovará.
[Espaço de duas linhas]
I – DA COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO
DO PRESENTE MANDADO DE SEGURANÇA
[Espaço de uma linha]
Por simetria constitucional ao Chefe
do Poder Executivo federal, compete a este Tribunal julgar Mandado
de Segurança quando a autoridade coatora for Governador do Estado,
motivo pela competência originaria do Tribunal para processar e
julgar o presente Mandado de Segurança.
[Espaço de duas linhas]
II – DOS FATOS ENSEJADORES DO
MANDADO DE SEGURANÇA
[Espaço de uma linha]
O Impetrante, com quarenta e dois
anos de idade, pretende candidatar-se a cargo vago, mediante
concurso público, organizado pelo Estado X, tendo, inclusive, se
matriculado em escola preparatória. Com a publicação do edital, foi
surpreendido com a limitação, para inscrição, da idade dos
candidatos a, no máximo, vinte e cinco anos. Inconformado,
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
apresentou requerimento ao responsável pelo concurso, que aduz o
interesse público, tendo em vista que, quando mais jovem, maior
tempo permanecerá no serviço público o aprovado no certame, o que
permitirá um menor déficit nas prestações previdenciárias, um dos
problemas centrais do orçamento do Estado na contemporaneidade.
Ressalte-se que o responsável pelo
concurso é o Governador do Estado X, ora autoridade coatora. Não
há previsão legal para o estabelecimento de idade mínima, sendo
norma constante do edital do concurso.
Como se pode verificar da análise
dos fatos, a limitação, para inscrição, da idade dos candidatos a,
no máximo, vinte e cinco anos, fere direito liquido e certo do
impetrante, bem como diversos dispositivos constitucionais, senão
vejamos.
[Espaço de duas linhas]
III – DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO
VIOLADO
[Espaço de uma linha]
A mencionada limitação de idade que
impede o Impetrante de participar do concurso público viola
direito líquido e certo do Impetrante, na medida em que viola os
artigos 37, I e II, 5.º, “caput”, e 7.º, XXX, da Constituição
Federal.
O artigo 37, I e II, da Constituição
Federal determina que:
“I – os cargos, empregos e funções
públicas são acessíveis aos brasileiros
que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei;
II – a investidura em cargo ou
emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou
de provas e títulos, de acordo com a
natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração”.
Importante
A impetração do Mandado de Segurança Coletivo não
retira a possibilidade de o indivíduo impetrar o mandado de
segurança individual, desde que presentes os requisitos
constitucionais, isto porque não há litispendência entre a
impetração do mandado de segurança coletivo e o mandado de
segurança individual.
Norma
Lei 12.016/2009.
regulamentadora
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
Legitimidade ativa:
– partido político com representação no
Congresso Nacional;
– organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa
dos interesses de seus membros ou associados.
Legitimidade passiva: a autoridade coatora
responsável pela prática de ação ou omissão
que ameaça ou efetivamente fira direito
líquido e certo, a qual obrigatoriamente deve
ser apontada pelo impetrante, a fim de que
Legitimidade preste informações.
Segundo o artigo 1.º, § 1.º, da Lei
12.016/2009, equiparam-se às autoridades,
para os efeitos do Mandado de Segurança, os
representantes ou órgãos de partidos
políticos e os administradores de entidades
autárquicas, bem como os dirigentes de
pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no
exercício de atribuições do poder público,
somente no que disser respeito a essas
atribuições.
Sempre indicar a pessoa jurídica a que a
autoridade coatora está vinculada.
Legitimidade ativa:
- partido político com representação no Congresso
Nacional;
- organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos
interesses de seus membros ou associados.
Partes
Legitimidade passiva: a autoridade coatora
responsável pela prática de ação ou omissão que
ameaça ou efetivamente fira direito líquido e
certo, a qual obrigatoriamente deve ser apontada
pelo impetrante, a fim de que preste informações.
Sempre indicar a pessoa jurídica a que a
autoridade coatora está vinculada.
SOLUÇÃO DO PROBLEMA
PEÇA RESOLVIDA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO E. TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO Y
[Espaço de dez linhas]
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO
ESTADO Y, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) n., com sede na Rua..., n.,
Bairro..., Município..., Estado..., CEP..., por seu advogado
regularmente inscrito na OAB/... sob o número..., com escritório
situado na [endereço], vem respeitosamente a presença de V. Exa.,
como substituto processual e com fundamento no artigo 5.º, LXX da
Constituição Federal e artigos 21 e seguintes da Lei 12.016/2009,
impetrar a presente ordem de MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO COM
PEDIDO LIMINAR, em face da autoridade coatora responsável, o
Ilustríssimo Secretário Estadual de Planejamento e Gestão do
Estado Y [qualificar], integrante do Estado Y, pessoa jurídica de
Direito Público, que por meio de ilegalidade ou abuso de poder
violou direito líquido e certo não amparado por “Habeas Corpus” ou
“Habeas Data”, conforme se comprovará.
[Espaço de duas linhas]
I – DA COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO
DO PRESENTE MANDADO DE SEGURANÇA
[Espaço de uma linha]
Conforme se depreende da análise da
Constituição Estadual, bem como da simetria constitucional ao
artigo 105, I, “b”, da Constituição Federal, que atribui
competência originária do Superior Tribunal de Justiça para
processar e julgar Mandados de Segurança impetrados em face de
Ministros de Estado, quando a autoridade coatora apontada é
Secretário de Estado, o Tribunal competente para processar e
julgar o Mandado de Segurança é o Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado, como ocorre no presente caso.
[Espaço de duas linhas]
II – DOS FATOS ENSEJADORES DO
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
[Espaço de uma linha]
A autoridade coatora, com a
finalidade de incentivar o aprimoramento profissional de certa
Atualização para 4ª edição 29/04/2015
categoria de servidores públicos, criou, por meio de lei
específica, tabela de referências salariais com incremento de 10%
entre uma e outra, adotando os critérios de antiguidade e
merecimento para mudança de referência. O pagamento do mencionado
percentual seria feito em seis parcelas mensais e sucessivas. Os
servidores que adquiriram todas as condições para o posicionamento
na referência salarial subsequente já haviam recebido o pagamento
de três parcelas quando sobreveio a edição de medida provisória
revogando a sistemática estabelecida na lei.
Assim, no mês seguinte à edição
dessa medida, o valor correspondente à quarta parcela foi excluído
da folha de pagamento.
Em decorrência dessa exclusão, os
servidores requereram à Secretaria Estadual de Planejamento e
Gestão a respectiva inserção na folha de pagamento, sob pena de
submeter a questão ao Poder Judiciário.
Em resposta, a autoridade coatora
indeferiu o pedido, fundado nos seguintes argumentos:
a) em razão da revogação da lei,
promovida pela medida provisória, os servidores não mais teriam
direito ao recebimento do percentual;
b) seria possível a alteração do
regime remuneratório, em face da ausência de direito adquirido a
regime jurídico, conforme já reconhecido pelo Supremo Tribunal
Federal;
c) os servidores teriam, na
hipótese, mera expectativa de direito, e não, direito adquirido;
d) não cabe ao Poder Judiciário
atuar em área própria do Poder Executivo e conceder o reajuste
pleiteado, sob pena de ofensa ao princípio constitucional da
separação dos poderes.
Como se pode observar da análise dos
fatos comprovados, o ato da autoridade coatora, ao acarretar o não
pagamento das últimas parcelas decorrentes da anterior referência
dos servidores púbicos, viola direito líquido e certo da
categoria.
[Espaço de duas linhas]