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Apostila INSS - Recife Int - deTextoeRedacaoOficial MariaTereza PDF
Apostila INSS - Recife Int - deTextoeRedacaoOficial MariaTereza PDF
Redação Oficial
Profª Maria Tereza
Interpretação de Texto/Redação Oficial
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Último Edital
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Interpretação de Texto
PROCEDIMENTOS
2. identificação do tipo de texto (artigo, editorial, notícia, crônica, textos literários, científicos,
etc.);
3. leitura do enunciado.
EXEMPLIFICANDO
NOSSA CAIXA – ADVOGADO – 2011 – FCC
Pós-11/9
Li que em Nova York estão usando “dez de setembro” como adjetivo, significando antigo,
ultrapassado. Como em: “Que penteado mais dez de setembro!”. O 11/9 teria mudado
o mundo tão radicalmente que tudo o que veio antes – culminando com o day before [dia
anterior], o último dia das torres em pé, a última segunda-feira normal e a véspera mais
véspera da História – virou preâmbulo. Obviamente, nenhuma normalidade foi tão afetada
quanto o cotidiano de Nova York, que vive a psicose do que ainda pode acontecer. Os Estados
Unidos descobriram um sentimento inédito de vulnerabilidade e reorganizam suas prioridades
para acomodá-las, inclusive sacrificando alguns direitos de seus cidadãos, sem falar no direito
de cidadãos estrangeiros não serem bombardeados por eles. Protestos contra a radicalíssima
reação americana são vistos como irrealistas e anacrônicos, decididamente “dez de setembro”.
Mas fatos inaugurais como o 11/9 também permitem às nações se repensarem no bom sentido,
não como submissão à chantagem terrorista, mas para não perder a oportunidade do novo
começo, um pouco como Deus – o primeiro autocrítico – fez depois do Dilúvio. Sinais de revisão
da política dos Estados Unidos com relação a Israel e os palestinos são exemplos disto. E é certo
que nenhuma reunião dos países ricos será como era até 10/9, pelo menos por algum tempo.
No caso dos donos do mundo, não se devem esperar exames de consciência mais profundos ou
atos de contrição mais espetaculares, mas o instinto de sobrevivência também é um caminho
para a virtude. O horror de 11/9 teve o efeito paradoxalmente contrário de me fazer acreditar
mais na humanidade.
A questão é: o que acabou em 11/9 foi prólogo, exatamente, de quê? Seja o que for, será
diferente. Inclusive por uma questão de moda, já que ninguém vai querer ser chamado de “dez
de setembro” na rua.
(Luis Fernando Verissimo, O mundo é bárbaro)
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1. Trata-se de uma crônica (observar fonte bibliográfica); o autor – Luis Fernando Verissimo –
é um dos maiores cronistas (senão o maior) brasileiros.
2. O TÍTULO pode constituir o menor resumo possível de um texto. Por meio dele, certas vezes,
identifica-se a ideia central do texto, sendo possível, pois, descartar afirmações feitas em
determinadas alternativas. No texto em questão, o título – Pós-11/9 –, somado à repetição
da expressão na terceira linha do texto e ao uso de expressões coloquiais (“radicalíssima”,
por exemplo), remete imediatamente o leitor ao gênero do texto que lerá: uma crônica
baseada em fato ainda presente – a queda das Torres Gêmeas, nos EUA, em 11/9/01, a
qual mudou o mundo ocidental tal como era conhecido.
3. Trata-se de uma CRÔNICA (linguagem predominantemente coloquial): fotografia
do cotidiano, realizada pelo cronista que se apropria de um fato do dia a dia, para,
posteriormente, tecer críticas ao status quo, baseadas quase exclusivamente em seu ponto
de vista.
4. No ENUNCIADO, observa-se a presença da expressão “A tragédia de 11 de setembro”
(totalidade), o que norteia a estratégia de apreensão das ideias.
5. Destaque das palavras-chave das alternativas/afirmativas (expressões substantivas e
verbais).
6. Identificação das palavras-chave no texto.
7. Resposta correta = paráfrase mais completa do texto.
Anotações:
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EXEMPLIFICANDO
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – Oficial de Defensoria Pública – 2010 – FCC
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2. O assunto do texto está sintetizado em
a) o heroísmo é atitude sem explicação lógica quando analisado sob a ótica dos impulsos do
comportamento humano.
b) o heroísmo extremo é geralmente confundido com a brutalidade manifestada por
psicopatas.
c) heróis e psicopatas apresentam habitualmente o mesmo tipo de comportamento num
mundo incompreensível.
d) Charles Darwin falhou em suas explicações para o comportamento heroico apresentado
por certas pessoas.
e) a sobrevivência da espécie humana só é explicada pelo comportamento heroico de certos
indivíduos.
ERROS COMUNS
EXTRAPOLAÇÃO
Ocorre quando o leitor sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no texto,
normalmente porque já conhecia o assunto devido à sua bagagem cultural.
REDUÇÃO
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um ou outro aspecto, esquecendo-se de
que o texto é um conjunto de ideias.
EXEMPLIFICANDO
SABESP – CONTROLADOR DE SISTEMAS – FCC – 2014
A renovação do interesse pelas cidades marcou o início do novo século. O século XXI será um
século urbano, quando mais pessoas viverão em cidades do que em qualquer outro tipo de
formação espacial. Há o temor de que grande parte desse processo de urbanização se dê nas
cidades do sul global, cidades que têm sido caracterizadas pelo hipercrescimento.
Mas há muita discordância sobre como interpretar a paisagem urbana de hoje. De um lado,
um discurso otimista vê as cidades como arenas de transformação social. De outro lado, alguns
veem nelas o surgimento de formas fragmentadas e dispersas de cidadania urbana, constituídas
por enclaves fechados e espaços exclusivos.
(Adaptado de: ALSAYAD, Nezar; ROY, Ananya. Modernidade medieval: cidadania e urbanismo na era global. Trad.
Joaquim Toledo Jr. Novos Estudos CEBRAP, n. 85, 2009)
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Comentário:
a) EXTRAPOLAÇÃO: habitantes ameaçados > temor de hipercrescimento das cidades.
b) EXTRAPOLAÇÃO: práticas democráticas de cidadania > arenas de transformação social.
c) REDUÇÃO: de um lado [...] arenas de transformação social < áreas de transformação social.
e) CONTRAPOSIÇÃO: espaços públicos amplos e de fácil acesso ≠ De eoutro lado [...] por
enclaves fechados e espaços exclusivos.
ESTRATÉGIAS LINGUÍSTICAS
EXEMPLIFICANDO
BB – 2012
Adeus, caligrafia
01. O anúncio do fim dos exercícios para aprimoramento da letra cursiva – as velhas
02. práticas de caligrafia – ocorreu recentemente em Indiana, nos Estados Unidos.
03. Dezenas de escolas já adotaram o currículo que desobriga os estudantes de ter uma
04. “boa letra” – já dada como anacronismo.
05. O fim do ensino da letra cursiva nos EUA provocou no Brasil uma onda, se não de
06. protestos, ao menos de lamento e nostalgia. As lamúrias têm um precedente ilustre: “A
07. escrita mecanizada priva a mão da dignidade no domínio da palavra escrita e degrada
08. a palavra, tornando-a um simples meio para o tráfego da comunicação”, queixou-se,
09. há quase setenta anos, o filósofo Martin Heidegger. “Ademais, a escrita mecanizada
10. tem a vantagem de ocultar a caligrafia e, portanto, o caráter do indivíduo”. Heidegger
11. reclamava, numa palestra que fez em 1942, da adoção progressiva das máquinas de
12. escrever.
13. Os jovens americanos nunca escreveram tanto como hoje. Segundo estudos
14. realizados recentemente, o adolescente daquele país manda e recebe todo mês cerca
15. de 3.300 mensagens de texto por celular. O fim do ensino da letra cursiva reflete esses
16. novos hábitos – um dia também foi preciso tirar do currículo a marcenaria para
17. meninos e a costura para as meninas.
18. As crianças que deixarem de aprender letra cursiva (também já chamada de “letra
19. de mão”) pagarão um certo custo cognitivo, ao menos segundo alguns estudiosos. A
20. escrita manual estimularia os processos de memorização e representação verbal. A
21. prática do desenho de letras favoreceria a atividade cerebral em regiões ligadas ao
22. processamento visual.
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23. Mas a substituição da escrita manual pela digitação não assusta o neurocientista
24. Roberto Lent. “Não há grande diferença entre traduzir ideias em símbolos com
25. movimentos cursivos ou por meio da percussão de teclas. Ambas são atividades
26. motoras e envolvem grupos neuronais diferentes da mesma área do cérebro”, afirmou.
27. Para ele, as implicações culturais da mudança são mais preocupantes do que as de
28. fundo biológico. “Será interessante para a humanidade não saber mais escrever a
29. mão?” – indaga. O tempo dirá.
(Adaptado da Revista PIAUÍ 59, agosto/2011. p.74)
5. Caso desconhecesse o significado da palavra “anacronismo” (l. 04), a fim de apreendê-lo sem o
uso do dicionário, o leitor poderia valer-se
I – sua função sintática.
II – paráfrase existente no 1º parágrafo.
III – significado dos morfemas que a compõem.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
Anotações:
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Anotações:
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2. PALAVRAS DE CUNHO CATEGÓRICO NAS ALTERNATIVAS:
•• advérbios;
•• tempos verbais;
•• expressões totalizantes;
•• expressões enfáticas;
•• expressões restritivas.
EXEMPLIFICANDO
BB – 2012
Adeus, caligrafia
01. O anúncio do fim dos exercícios para aprimoramento da letra cursiva – as velhas
02. práticas de caligrafia – ocorreu recentemente em Indiana, nos Estados Unidos.
03. Dezenas de escolas já adotaram o currículo que desobriga os estudantes de ter uma
04. “boa letra” – já dada como anacronismo.
05. O fim do ensino da letra cursiva nos EUA provocou no Brasil uma onda, se não de
06. protestos, ao menos de lamento e nostalgia. As lamúrias têm um precedente ilustre: “A
07. escrita mecanizada priva a mão da dignidade no domínio da palavra escrita e degrada
08. a palavra, tornando-a um simples meio para o tráfego da comunicação”, queixou-se,
09. há quase setenta anos, o filósofo Martin Heidegger. “Ademais, a escrita mecanizada
10. tem a vantagem de ocultar a caligrafia e, portanto, o caráter do indivíduo”. Heidegger
11. reclamava, numa palestra que fez em 1942, da adoção progressiva das máquinas de
12. escrever.
13. Os jovens americanos nunca escreveram tanto como hoje. Segundo estudos
14. realizados recentemente, o adolescente daquele país manda e recebe todo mês cerca
15. de 3.300 mensagens de texto por celular. O fim do ensino da letra cursiva reflete esses
16. novos hábitos – um dia também foi preciso tirar do currículo a marcenaria para
17. meninos e a costura para as meninas.
18. As crianças que deixarem de aprender letra cursiva (também já chamada de “letra
19. de mão”) pagarão um certo custo cognitivo, ao menos segundo alguns estudiosos. A
20. escrita manual estimularia os processos de memorização e representação verbal. A
21. prática do desenho de letras favoreceria a atividade cerebral em regiões ligadas ao
22. processamento visual.
23. Mas a substituição da escrita manual pela digitação não assusta o neurocientista
24. Roberto Lent. “Não há grande diferença entre traduzir ideias em símbolos com
25. movimentos cursivos ou por meio da percussão de teclas. Ambas são atividades
26. motoras e envolvem grupos neuronais diferentes da mesma área do cérebro”, afirmou.
27. Para ele, as implicações culturais da mudança são mais preocupantes do que as de
28. fundo biológico. “Será interessante para a humanidade não saber mais escrever a
29. mão?” – indaga. O tempo dirá.
(Adaptado da Revista PIAUÍ 59, agosto/2011. p.74)
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b) são antagônicas, pois o neurologista não vê, com o fim da caligrafia, qualquer prejuízo para
as atividades culturais, como viu o filósofo.
c) baseiam-se em ênfases distintas: um trata do reconhecimento autoral ameaçado, ao passo
que o outro avalia as implicações biológicas.
d) opõem-se diametralmente, já que o primeiro vê desvantagens exatamente onde o segundo
reconhece tão somente efeitos positivos.
e) aproximam-se bastante: há, em ambos, a suspeita de que a digitação trará sério retrocesso
para as atividades culturais da humanidade.
TJ-RJ – 2013
Receita de casa
Juro que entendo alguma coisa de arquitetura urbana, embora alguns pobres arquitetos
profissionais achem que não.
Assim vos direi que a primeira coisa a respeito de uma casa é que ela deve ter um porão,
um bom porão com entrada pela frente e saída pelos fundos. Esse porão deve ser habitável
porém inabitado; e ter alguns quartos sem iluminação alguma, onde se devem amontoar
móveis antigos, quebrados, objetos desprezados e baús esquecidos. Deve ser o cemitério das
coisas. Ali, sob os pés da família, como se fosse no subconsciente dos vivos, jazerão os leques,
as cadeiras, as fantasias do carnaval do ano de 1920, as gravatas manchadas, os sapatos que
outrora andaram em caminhos longe.
(Adaptado de Rubem Braga, Casa dos Braga – Memórias de infância)
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10. (12235) Depreende-se do texto que, para o autor, o porão é o espaço de uma casa
a) destinado ao despejo de coisas inúteis, inexpressivas e sem vida, que nenhum membro da
família vê sentido em preservar.
b) caracterizado tanto pelo aspecto sombrio como pelos mais variados vestígios de um tempo
morto, ali acumulados.
c) reservado às vivas lembranças de uma época mais feliz, que a família faz absoluta questão
de não esquecer.
d) resguardado de qualquer vestígio do presente que possa macular a história solene dos
antepassados, ali recolhida e administrada.
e) esvaziado de sentido, tanto pelo fato de não ser funcional como por parecer um desses
museus que a ninguém mais interessa visitar.
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – Oficial de Defensoria Pública – 2010 – FCC
Estamos cercados de situações que banalizam o mal. Segundo Hannah
Arendt, teórica política alemã, a brutalidade é disseminada. Gostamos de
30.pensar que a linha entre o bem e o mal é impermeável, que as pessoas que
cometem atrocidades estão no lado mau, nós no lado bom, e que jamais
cruzaremos a fronteira. Para banalizar o bem, entretanto, precisamos
construir circunstâncias contrárias àquelas que insidiosamente nos corrompem: uma
sociedade detentora de sistemas que permitam a contestação, a crítica e a
35.verdade. Quem sabe assim não precisaremos de super-heróis para garantir
direitos básicos de cidadania.
11. ... uma sociedade detentora de sistemas que permitam a contestação, a crítica e a verdade.
O emprego da forma verbal grifada acima denota, no contexto,
a) possibilidade de realização de um fato.
c) certeza imediata a respeito de uma ação real.
c) dúvida plausível acerca da realização de um fato.
d) ação prevista em um futuro imediato.
e) fato realizado em um tempo indefinido.
Anotações:
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Geralmente, a alternativa correta (ou a mais viável) é construída por meio de palavras e
de expressões “abertas”, isto é, que apontam para “possibilidades”, “hipóteses”:
provavelmente, é possível, futuro do pretérito do indicativo, modo subjuntivo...
EXEMPLIFICANDO
TRF3 – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2014
Toda ficção científica, de Metrópolis ao Senhor dos Anéis, baseia-se, essencialmente, no que
está acontecendo no mundo no momento em que o filme foi feito. Não no futuro ou numa
galáxia distante, muitos e muitos anos atrás, mas agora mesmo, no presente, simbolizado em
projeções que nos confortam e tranquilizam ao nos oferecer uma adequada distância de tempo
e espaço.
Na ficção científica, a sociedade se permite sonhar seus piores problemas: desumanização,
superpopulação, totalitarismo, loucura, fome, epidemias. Não se imita a realidade, mas imagina-
se, sonha-se, cria-se outra realidade onde possamos colocar e resolver no plano da imaginação
tudo o que nos incomoda no cotidiano. O elemento essencial para guiar a lógica interna do
gênero, cuja quebra implica o fim da magia, é a ciência. Por isso, tecnologia é essencial ao
gênero. Parte do poder desse tipo de magia cinematográfica está em concretizar, diante dos
nossos olhos, objetos possíveis, mas inexistentes: carros voadores, robôs inteligentes. Como
parte dessas coisas imaginadas acaba se tornando realidade, o gênero reforça a sensação de
que estamos vendo na tela projeções das nossas possibilidades coletivas futuras.
(Adaptado de: BAHIANA, Ana Maria. Como ver um filme. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. formato ebook.)
12. Considere.
I – Segundo o texto, na ficção científica abordam-se, com distanciamento de tempo e espaço,
questões controversas e moralmente incômodas da sociedade atual, de modo que a solução
oferecida pela fantasia possa ser aplicada para resolver os problemas da realidade.
II – Parte do poder de convencimento da ficção científica deriva do fato de serem apresentados
ao espectador objetos imaginários que, embora não existam na vida real, estão, de algum
modo, conectados à realidade.
III – A ficção científica extrapola os limites da realidade, mas baseia-se naquilo que, pelo menos
em teoria, acredita-se que seja possível.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II.
e) III.
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AS QUESTÕES PROPOSTAS
EXEMPLIFICANDO
TRF3 – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2014
O canto das sereias é uma imagem que remonta às mais luminosas fontes da mitologia e da
literatura gregas. As versões da fábula variam, mas o sentido geral da trama é comum.
As sereias eram criaturas sobre-humanas. Ninfas de extraordinária beleza, viviam sozinhas numa
ilha do Mediterrâneo, mas tinham o dom de chamar a si os navegantes, graças ao irresistível
poder de sedução do seu canto. Atraídos por aquela melodia divina, os navios batiam nos
recifes submersos da beira-mar e naufragavam. As sereias então devoravam impiedosamente
os tripulantes.
Doce o caminho, amargo o fim. Como escapar com vida do canto das sereias? A literatura
grega registra duas soluções vitoriosas. Uma delas foi a saída encontrada por Orfeu, o
incomparável gênio da música e da poesia. Quando a embarcação na qual ele navegava entrou
inadvertidamente no raio de ação das sereias, ele conseguiu impedir a tripulação de perder
a cabeça tocando uma música ainda mais sublime do que aquela que vinha da ilha. O navio
atravessou incólume a zona de perigo.
A outra solução foi a de Ulisses. Sua principal arma para vencer as sereias foi o
reconhecimento franco e corajoso da sua fraqueza e da sua falibilidade − a aceitação dos seus
inescapáveis limites humanos. Ulisses sabia que ele e seus homens não teriam firmeza para
resistir ao apelo das sereias. Por isso, no momento em que a embarcação se aproximou da ilha,
mandou que todos os tripulantes tapassem os ouvidos com cera e ordenou que o amarrassem
ao mastro central do navio. O surpreendente é que Ulisses não tapou com cera os próprios
ouvidos − ele quis ouvir. Quando chegou a hora, Ulisses foi seduzido pelas sereias e fez de tudo
para convencer os tripulantes a deixarem-no livre para ir juntar-se a elas. Seus subordinados,
contudo, cumpriram fielmente a ordem de não soltá-lo até que estivessem longe da zona de
perigo.
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
Orfeu escapou das sereias como divindade; Ulisses, como mortal. Ao se aproximar das
sereias, a escolha diante do herói era clara: a falsa promessa de gratificação imediata, de
um lado, e o bem permanente do seu projeto de vida − prosseguir viagem, retornar a Ítaca,
reconquistar Penélope −, do outro. A verdadeira vitória de Ulisses foi contra ele mesmo. Foi
contra a fraqueza, o oportunismo suicida e a surdez delirante que ele soube reconhecer em sua
própria alma.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Auto-engano. São Paulo, Cia. das Letras, 1997. Formato eBOOK)
13. Depreende-se do texto que as sereias atingiam seus objetivos por meio de
a) dissimulação.
b) lisura.
c) observação.
d) condescendência.
e) intolerância.
EXTRATEXTUALIDADE
A questão formulada por meio do texto encontra-se fora do universo textual, exigindo do aluno
conhecimento mais amplo de mundo.
EXEMPLIFICANDO
TJ-RJ – 2012
A Era do Automóvel
E, subitamente, é a era do Automóvel. O monstro transformador irrompeu, bufando, por
entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora,
tudo transformou com aparências novas e novas aspirações. Quando os meus olhos se abriram
para as agruras e também para os prazeres da vida, a cidade, toda estreita e toda de mau piso,
eriçava o pedregulho contra o animal de lenda, que acabava de ser inventado em França. Só
pelas ruas esguias dois pequenos e lamentáveis corredores tinham tido a ousadia de aparecer.
Um, o primeiro, de Patrocínio, quando chegou, foi motivo de escandalosa atenção. Gente de
guarda-chuva debaixo do braço parava estarrecida como se tivesse visto um bicho de Marte
ou um aparelho de morte imediata. Oito dias depois, o jornalista e alguns amigos, acreditando
voar com três quilômetros por hora, rebentavam a máquina de encontro às árvores da rua da
Passagem. O outro, tão lento e parado que mais parecia uma tartaruga bulhenta, deitava tanta
fumaça que, ao vê-lo passar, várias damas sufocavam. A imprensa, arauto do progresso, e a
elegância, modelo do esnobismo, eram os precursores da era automobilística. Mas ninguém
adivinhava essa era. Quem poderia pensar na futura influência do Automóvel diante da
máquina quebrada de Patrocínio? Quem imaginaria velocidades enormes na corriola dificultosa
que o conde Guerra Duval cedia aos clubes infantis como um brinco idêntico aos baloiços e aos
pôneis mansos? Ninguém! Absolutamente ninguém. [...]
Para que a era se firmasse fora preciso a transfiguração da cidade. [...] Ruas arrasaram-se,
avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,
arrastando desvairadamente uma catadupa de automóveis. Agora, nós vivemos positivamente
nos momentos do automóvel, em que o chofer é rei, é soberano, é tirano.
(João do Rio. “A era do automóvel”. Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras. 2005. p. 17-18)
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14. (12237) A afirmativa correta é
a) a crônica aborda transformações decorrentes da chegada do automóvel às ruas do Rio de
Janeiro.
b) João do Rio mostra uma cidade multifacetada, dividida entre poderosos e humildes.
c) a elegância dos hábitos da sociedade carioca da época é destaque no desenvolvimento do
texto.
d) a cronista se desencanta com as ruas malcuidadas da cidade, que impedem a circulação de
veículos.
e) a crônica é uma reportagem sobre os perigos do tráfego de automóveis nas ruas do Rio.
TIPOLOGIA TEXTUAL
Narração: modalidade na qual se contam um ou mais fatos – fictício ou não - que ocorreram em
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Há uma relação de anterioridade
e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado.
EXEMPLIFICANDO
BB - 2012
Anotações:
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EXEMPLIFICANDO
TRE-SP - 2012
Pela primeira vez, um estudo pretende demonstrar como as plantações de citros favorecem,
ou não, a fauna de uma região. Pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar),
campus de Sorocaba, mostra que pelo menos 50% das aves mais comuns na região vivem e se
reproduzem em fragmentos de mata naturais, e não em áreas agrícolas e pomares. De acordo
com o estudo, a possível redução das reservas previstas na proposta do novo Código Florestal
pode levar ao desaparecimento de diversas espécies.
O trabalho de campo para a pesquisa foi realizado na zona rural de Pilar do Sul, próxima
a Sorocaba. A área é tomada por plantações de tangerinas, além de pastos e campos de
produção de grãos. O objetivo da pesquisa era verificar se as espécies avaliadas poderiam usar
as plantações de tangerina, que são culturas permanentes, como acréscimo ao seu hábitat
natural − ou até substituí-lo.
Segundo o estudo, das 122 espécies da amostra, 60 foram detectadas nas plantações e nos
fragmentos florestais (áreas com vegetação nativa), e as demais somente nesses fragmentos,
ou seja, 62 espécies não ocorrem nos pomares. “A mata nativa quase não existe mais e, por
causa disso, muitas espécies desapareceram ou estão ameaçadas”, lamenta o pesquisador
Marcelo Gonçalves Campolin.
A pesquisa também chama a atenção para o novo Código Florestal, que prevê a redução
de algumas áreas − hoje legalmente protegidas, como matas ciliares e topos de morros −,
para serem utilizadas para a agropecuária. “Ficamos receosos de que as mudanças nas áreas
protegidas possam ser terríveis para as aves e para outros animais, que vão perder ambientes
naturais. E aquelas que não conseguem sobreviver nas plantações tendem a se tornar raras ou
até mesmo a desaparecer”, prevê o professor.
(José Maria Tomazela. O Estado de S. Paulo, Vida, A15, 26 de junho de 2011, com adaptações)
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Argumentação: modalidade na qual se expõem ideias e opiniões gerais, seguidas da
apresentação de argumentos que as defendam e comprovem.
EXEMPLIFICANDO
TRE-SP – 2012
Adoniran Barbosa é um grande compositor e poeta popular, expressivo como poucos; mas
não é Adoniran nem Barbosa, e sim João Rubinato, que adotou o nome de um amigo do Correio
e o sobrenome de um compositor admirado. A idéia foi excelente, porque um artista inventa
antes demais nada a sua própria personalidade; e porque, ao fazer isto, ele exprimiu a realidade
tão paulista do italiano recoberto pela terra e do brasileiro das raízes européias. Adoniran é um
paulista de cerne que exprime a sua terra com a força da imaginação alimentada pelas heranças
necessárias de fora.
Já tenho lido que ele usa uma língua misturada de italiano e português. Não concordo. Da
mistura, que é o sal da nossa terra, Adoniran colheu a flor e produziu uma obra radicalmente
brasileira, em que as melhores cadências do samba e da canção, alimentadas inclusive pelo
terreno fértil das Escolas, se alia com naturalidade às deformações normais de português
brasileiro, onde Ernesto vira Arnesto e assim por diante.
São Paulo muda muito, e ninguém é capaz de dizer aonde irá. Mas a cidade que nossa
geração conheceu (Adoniran é de 1910) foi a que se sobrepôs à velha cidadezinha caipira,
entre 1900 e 1950; e que desde então vem cedendo lugar a uma outra, transformada em vasta
aglomeração de gente vinda de toda parte. Esta cidade que está acabando, que já acabou com
a garoa, os bondes, o trem da Cantareira, o Triângulo, as Cantinas do Bexiga, Adoniran não a
deixará acabar, porque graças a ele ela ficará, misturada vivamente com a nova mas, como o
quarto do poeta, também “intacta, boiando no ar.”
A sua poesia e a sua música são ao mesmo tempo brasileiras em geral e paulistanas em
particular. Sobretudo quando entram (quase sempre discretamente) as indicações de lugar,
para nos porem no Alto da Mooca, na Casa Verde, na Avenida São João, na 23 de Maio, no Brás
genérico, no recente metrô, no antes remoto Jaçanã. Talvez João Rubinato não exista, porque
quem existe é o mágico Adoniran Barbosa, vindo dos carreadores de café para inventar no
plano da arte a permanência da sua cidade e depois fugir, com ela e conosco, para a terra da
poesia, ao apito fantasmal do trenzinho perdido da Cantareira.”
Adaptado de Antônio Cândido. Texos de intervenção. São Paulo, Duas Cidades, Ed.34, 2002, p.211-213
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Exposição: apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias, explica e avalia e reflete Não
faz defesa de uma ideia, pois tal procedimento é característico do texto dissertativo. O texto
expositivo apenas revela ideias sobre um determinado assunto. Por meio da mescla entre texto
expositivo e narrativo, obtém-se o que conhecemos por relato.
EXEMPLIFICANDO
TRE-SP – 2012
O teatro de mamulengos, como a maioria das artes de bonecos, chegou ao Brasil, com os
portugueses, sob a forma de presépio. Esse tipo de apresentação já era realizado na Europa
desde a Idade Média, com o objetivo de difusão religiosa, característica que faz com que
religião e teatro de bonecos se misturem desde a origem.
Muita coisa mudou na arte do mamulengo, a começar pela duração dos espetáculos.
Histórias e linguagem também variam bastante de um grupo para outro. Histórias são passadas
de geração para geração, enquanto outras são criadas. Esse teatro tem como principal
característica o improviso, e os espectadores participam dele o tempo todo, por isso o roteiro e
o enredo não são fixos.
Com o tempo se desenvolveram dentro da modalidade dois tipos de mamulengos. O
rural é o mais tradicional, que conserva figuras alegóricas bíblicas, como a alma e o diabo, e
cujo universo social reproduz os hábitos cotidianos, os valores culturais, os conflitos entre os
humildes e as autoridades nas fazendas e povoados. Já o mamulengo urbano adota novas
personagens e circunstâncias relacionadas à dinâmica das cidades e do tempo e mantém um
enredo, embora não abra mão do improviso.
(Conhecimento Prático Língua Portuguesa. São Paulo: escala educacional, no 21, p. 46-49, com adaptações)
Anotações:
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Injunção: indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos
e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria,
empregados no modo imperativo.
EXEMPLIFICANDO
GÊNEROS TEXTUAIS
EDITORIAL: texto opinativo/argumentativo, não assinado, no qual o autor (ou autores) não
expressa a sua opinião, mas revela o ponto de vista da instituição. Geralmente, aborda assuntos
bastante atuais. Busca traduzir a opinião pública acerca de determinado tema, dirigindo-se
(explícita ou implicitamente) às autoridades, a fim de cobrar-lhes soluções.
EXEMPLIFICANDO
TST-2012
Cursos
Os cursos universitários a distância costumavam ser malvistos na academia brasileira. Lutava-se
contra a sua regulamentação, que só se deu em 1996. A má fama dessa modalidade em que o
aluno se forma praticamente sem ir à universidade − já tão disseminada em países de educação
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de alto nível − persiste até hoje no Brasil. Em parte, pela resistência de uma turma aferrada à
velha ideia de que ensino bom, só na sala de aula. Mas também pelo desconhecimento que
ainda paira sobre esses cursos. Uma nova pesquisa, conduzida pela Fundação Victor Civita,
retirou um conjunto deles dessa zona de sombra, produzindo um estudo que rastreou as
fragilidades e o que dá certo e pode ser exemplar para os demais. Durante cinco meses, os
especialistas analisaram os cursos de oito faculdades (públicas e particulares) que oferecem
graduação a distância em pedagogia, a área que, de longe, atrai mais alunos. O retrato que
emerge daí ajuda a desconstruir a visão de que esses cursos fornecem educação superior de
segunda classe. Em alguns casos, eles já chegam a ombrear com tradicionais ilhas de excelência.
Mas, no geral, resta muito que avançar.
À luz das boas experiências, não há dúvida sobre os caminhos que elevam o nível. Os melhores
cursos souberam implementar o mais básico. “Não dá para deixar o aluno por si só o tempo
inteiro. É preciso fazer uso constante da tecnologia para conectá-lo ao professor”, alerta
a doutora em educação Elizabeth Almeida, coordenadora da pesquisa. Isso significa, por
exemplo, usar a internet para envolver os estudantes em debates liderados por um mestre
que, se bem treinado, pode alçar a turma a um novo patamar. Outra fragilidade brasileira diz
respeito ao tutor, profissional que deve guiar os estudantes nos desafios intelectuais. Muitos
aqui não estão preparados para a função, como enfatiza a pesquisa. Os casos bem-sucedidos
indicam ainda a relevância de o aluno não ir à faculdade apenas para fazer prova ou assistir a
aulas esporádicas nas telessalas, como é usual. Ele precisa ser também incentivado a visitar à
vontade a biblioteca e os laboratórios.
No Brasil, até uma década atrás, os cursos de graduação a distância estavam em instituições
pequenas e pouco conhecidas. Hoje, esparramaram-se pelas grandes e vão absorver quase
um terço dos universitários até 2015. São números que reforçam a premência da busca pela
excelência.
(Adaptado de VEJA. ano 45, n. 31, 1o de agosto de 2012. p. 114)
Anotações:
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ARTIGOS: são os mais comuns. São textos autorais – assinados –, cuja opinião é da inteira
responsabilidade de quem o escreveu. Seu objetivo é o de persuadir o leitor.
EXEMPLIFICANDO
TRF-2ª REGIÃO – 2012
O Brasil é um país de preguiçosos. A pequena parcela da população com disposição de
calçar um par de tênis para se exercitar é formada majoritariamente por homens jovens e com
alto poder aquisitivo. O futebol é, disparado, o esporte mais praticado, seguido por corrida
e caminhada. Essas são as principais conclusões da maior pesquisa já feita sobre os hábitos
esportivos dos brasileiros. Os resultados preocupam. É indiscutível que a prática de esportes,
associada a uma alimentação regrada, está diretamente ligada a uma vida mais saudável.
A pesquisa traçou ainda um mapa da prática de esportes no Brasil. Poder aquisitivo
e questões culturais explicam as modalidades favoritas de cada região. Porto Alegre e
Florianópolis, locais de alto padrão de renda, são as cidades em que a população mais se
exercita. Já Recife é a capital do sedentarismo. Pelos mesmos motivos, os brasileiros se mexem
mais do que habitantes de países pobres da América Latina, África e Ásia. Mas bem menos do
que europeus, japoneses e americanos. O Rio de Janeiro, com suas praias e a tradição de seus
times, é a capital do futebol. Brasília, plana e cheia de parques, é onde mais se corre.
A saúde aparece como o principal motivo para a procura por atividades físicas. No ranking
da Organização Mundial de Saúde dos principais fatores de risco para as causas mais comuns
de morte, como infarto e derrame, o sedentarismo figura na quarta posição, atrás apenas de
diabetes, tabagismo e hipertensão. “O corpo humano foi feito para se mexer”, diz o fisiologista
Paulo Zogaib, da Universidade Federal de São Paulo. “Em movimento constante, nosso
organismo realiza melhor todas as suas funções. Parado, adoece.”
(Otávio Cabral e Giuliana Bergamo. Veja, 28 de setembro de 2011, p. 103-104, com adaptações)
21. (12212) Os mesmos motivos para a prática de exercícios físicos, referidos no 2º parágrafo, são
a) alimentação regrada e hábitos esportivos.
b) sedentarismo e modalidades favoritas.
c) praias e tradição dos times de futebol.
d) poder aquisitivo e questões culturais.
e) parques e existência de áreas planas.
NOTÍCIAS: são autorais, apesar de nem sempre serem assinadas. Seu objetivo é tão somente o
de informar, não o de convencer.
EXEMPLIFICANDO
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos
econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Desenvolvimento
sustentável foi um termo utilizado pela primeira vez em 1987, como resultado da Assembleia
Geral das Nações Unidas, e definido como aquele que “atende as necessidades do presente
sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem as suas”.
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
Trata-se, portanto, de uma nova visão de mundo com implicação direta nas relações político-
sociais, econômicas, culturais e ecológicas, ao integrar em um mesmo processo o equilíbrio
entre as dimensões econômicas, sociais e ambientais. Diz respeito à necessidade de revisar e
redefinir meios de produção e padrões de consumo vigentes, de tal modo que o crescimento
econômico não seja alcançado a qualquer preço, mas considerando-se os impactos e a geração
de valores sociais e ambientais decorrentes da atuação humana.
(Adaptado de: http://www.bb.com.br/portalbb/page251,8305,3912,0,0,1,6.bb?codigoNoticia=28665)
EXEMPLIFICANDO
SABESP – CONTROLADOR DE SISTEMAS – FCC – 2014
“O amor acaba”, disse Paulo Mendes Campos, em sua crônica mais bonita; só não disse
o que fica no lugar. É na esperança, talvez, de entender essa estranha melancolia, esse vazio
preenchido por boas lembranças e algumas cicatrizes, que a encontro a cada ano ou dois.
Marcamos um almoço num dia de semana. Falamos do passado, mas não muito. Falamos do
presente, mas não muito. Há uma vontade genuína de se aproximar e o tácito reconhecimento
dessa impossibilidade.
Dois velhos amigos, quando se reveem, voltam no ato para o território comum de sua
amizade. Reconstroem o pátio da escola, o prédio em que moraram − e o adentram. Para
antigos amantes, no entanto, é impossível restabelecer o elo, o elo morreu com o amor, era
o amor. O que sobra é feito um cômodo dentro da gente, cheio de objetos valiosos, porém
trancado. Sentimos saudades do que está ali dentro, mas não podemos nem queremos entrar.
Como disse um grego que viveu e amou há 2.500 anos: não somos mais aquelas pessoas nem é
mais o mesmo aquele rio.
Uma vez vi um filme em que alguém declarava: “Se duas pessoas que um dia se amaram
não puderem ser amigas, então o mundo é um lugar muito triste”. O mundo é um lugar triste,
mas não porque antigos amantes não podem ser amigos: sim porque o passado não pode ser
recuperado.
(Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S.Paulo, 20/02/2013)
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23. No texto, o autor
a) contrapõe o amor à amizade, em defesa desta.
b) lamenta que antigos amantes não possam mais ser amigos.
c) admite nutrir a expectativa de recuperar um antigo amor.
d) constata que o passado é irrecuperável.
e) critica o caráter insondável das relações interpessoais.
BREVE ENSAIO: é autoral; trata-se de texto opinativo/argumentativo, assinado, no qual o autor
expressa a sua opinião. Geralmente, aborda assuntos universais.
EXEMPLIFICANDO
TRT 6ª REGIÃO PE – 2012
Um dos mitos narrados por Ovídio nas Metamorfoses conta a história de Aglauros. A jovem
é irmã de Hersé, cuja beleza extraordinária desperta o desejo do deus Hermes. Apaixonado,
o deus pede a Aglauros que interceda junto a Hersé e favoreça os seus amores por ela;
Aglauros concorda, mas exige em troca um punhado de moedas de ouro. Isso irritou Palas
Atena, que já detestava a jovem porque esta a espionara em outra ocasião. Não admitia que
a mortal fosse recompensada por outro deus; decide vingar-se, e a vingança é terrível: Palas
Atena vai à morada da Inveja e ordena-lhe que vá infectar a jovem Aglauros.
A descrição da Inveja feita por Ovídio merece ser relembrada, pois serviu de modelo a todos
os que falaram desse sentimento: “A Inveja habita o fundo de um vale onde jamais se vê o sol.
Nenhum vento o atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, há sempre
trevas espessas. A palidez cobre o seu rosto e o olhar não se fixa em parte alguma. Ela ignora o
sorriso, salvo aquele que é excitado pela visão da dor alheia. Assiste com despeito aos sucessos
dos homens, e este espetáculo a corrói; ao dilacerar os outros, ela se dilacera a si mesma, e
este é seu suplício”.
(Adaptado de Renato Mezan. “A inveja”. Os sentidos da paixão. São Paulo: Funarte e Cia. das Letras, 1987. p.124-
25)
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
CARTUM
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QUADRINHOS: hipergênero, que agrega diferentes outros gêneros, cada um com suas
peculiaridades.
TEXTO LITERÁRIO
EXEMPLIFICANDO
SABESP – ATENDENTE A CLIENTES – FCC – 2014
A marca da solidão
Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia.
Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de
penumbra na tarde quente.
Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, dentro de cada uma delas, um diminuto
caminho de terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando pequenas plantas,
ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver.
Quando se tem a marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.
(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Janeiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)
25. No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo reduzido no qual o menino detém sua
atenção é
a) fresta.
b) marca.
c) alma.
d) solidão.
e) penumbra.
SEMÂNTICA
SINONÍMIA E ANTONÍMIA
Sinônimos: palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
Porém os sinônimos podem ser
•• perfeitos: significado absolutamente igual, o que não é muito frequente.
Ex.: morte = falecimento / idoso = ancião
•• imperfeitos: o significado das palavras é apenas semelhante.
Ex.: belo~formoso/ adorar~amar / fobia~receio
Antônimos: palavras que possuem significados opostos, contrários. Pode originar-se do
acréscimo de um prefixo de sentido oposto ou negativo.
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
Exemplos:
mal X bem
fraco X forte
subir X descer
possível X impossível
simpático X antipático
EXEMPLIFICANDO
TRF3 – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2014
O canto das sereias é uma imagem que remonta às mais luminosas fontes da mitologia e da
literatura gregas. As versões da fábula variam, mas o sentido geral da trama é comum.
As sereias eram criaturas sobre-humanas. Ninfas de extraordinária beleza, viviam sozinhas
numa ilha do Mediterrâneo, mas tinham o dom de chamar a si os navegantes, graças ao
irresistível poder de sedução do seu canto. Atraídos por aquela melodia divina, os navios
batiam nos recifes submersos da beira-mar e naufragavam. As sereias então devoravam
impiedosamente os tripulantes.
Doce o caminho, amargo o fim. Como escapar com vida do canto das sereias? A literatura
grega registra duas soluções vitoriosas. Uma delas foi a saída encontrada por Orfeu, o
incomparável gênio da música e da poesia. Quando a embarcação na qual ele navegava entrou
inadvertidamente no raio de ação das sereias, ele conseguiu impedir a tripulação de perder
a cabeça tocando uma música ainda mais sublime do que aquela que vinha da ilha. O navio
atravessou incólume a zona de perigo.
A outra solução foi a de Ulisses. Sua principal arma para vencer as sereias foi o
reconhecimento franco e corajoso da sua fraqueza e da sua falibilidade − a aceitação dos seus
inescapáveis limites humanos. Ulisses sabia que ele e seus homens não teriam firmeza para
resistir ao apelo das sereias. Por isso, no momento em que a embarcação se aproximou da ilha,
mandou que todos os tripulantes tapassem os ouvidos com cera e ordenou que o amarrassem
ao mastro central do navio. O surpreendente é que Ulisses não tapou com cera os próprios
ouvidos − ele quis ouvir. Quando chegou a hora, Ulisses foi seduzido pelas sereias e fez de tudo
para convencer os tripulantes a deixarem-no livre para ir juntar-se a elas. Seus subordinados,
contudo, cumpriram fielmente a ordem de não soltá-lo até que estivessem longe da zona de
perigo.
Orfeu escapou das sereias como divindade; Ulisses, como mortal. Ao se aproximar das
sereias, a escolha diante do herói era clara: a falsa promessa de gratificação imediata, de
um lado, e o bem permanente do seu projeto de vida − prosseguir viagem, retornar a Ítaca,
reconquistar Penélope −, do outro. A verdadeira vitória de Ulisses foi contra ele mesmo. Foi
contra a fraqueza, o oportunismo suicida e a surdez delirante que ele soube reconhecer em sua
própria alma.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Autoengano. São Paulo, Cia. das Letras, 1997. Formato eBOOK)
26. O navio atravessou incólume a zona de perigo. (4º parágrafo). Mantém-se o sentido original do
texto substituindo-se o elemento grifado por
a) inatingível.
b) intacto.
c) inativo.
d) impalpável.
e) insolente.
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DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
Denotação: significação objetiva da palavra - valor referencial; é a palavra em “estado de
dicionário“.
Conotação: significação subjetiva da palavra; ocorre quando a palavra evoca outras realidades
devido às associações que ela provoca.
EXEMPLIFICANDO
SABESP – ATENDENTE A CLIENTES – FCC – 2014
A marca da solidão
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
A outra solução foi a de Ulisses. Sua principal arma para vencer as sereias foi o
reconhecimento franco e corajoso da sua fraqueza e da sua falibilidade − a aceitação dos seus
inescapáveis limites humanos. Ulisses sabia que ele e seus homens não teriam firmeza para
resistir ao apelo das sereias. Por isso, no momento em que a embarcação se aproximou da ilha,
mandou que todos os tripulantes tapassem os ouvidos com cera e ordenou que o amarrassem
ao mastro central do navio. O surpreendente é que Ulisses não tapou com cera os próprios
ouvidos − ele quis ouvir. Quando chegou a hora, Ulisses foi seduzido pelas sereias e fez de tudo
para convencer os tripulantes a deixarem-no livre para ir juntar-se a elas. Seus subordinados,
contudo, cumpriram fielmente a ordem de não soltá-lo até que estivessem longe da zona de
perigo.
Orfeu escapou das sereias como divindade; Ulisses, como mortal. Ao se aproximar das
sereias, a escolha diante do herói era clara: a falsa promessa de gratificação imediata, de
um lado, e o bem permanente do seu projeto de vida − prosseguir viagem, retornar a Ítaca,
reconquistar Penélope −, do outro. A verdadeira vitória de Ulisses foi contra ele mesmo. Foi
contra a fraqueza, o oportunismo suicida e a surdez delirante que ele soube reconhecer em sua
própria alma.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Autoengano. São Paulo, Cia. das Letras, 1997. Formato eBOOK)
Anotações:
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PARÔNIMOS e HOMÔNIMOS
Parônimos – palavras que são muito parecidas na escrita ou na pronúncia, porém apresentam
significados diferentes.
•• Ao encontro de (a favor) / De encontro a (contra)
•• Ao invés de (oposto) / Em vez de (no lugar de)
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Homônimos – palavras que são iguais na escrita e/ou na pronúncia, porém têm significados
diferentes.
Homônimos perfeitos são palavras diferentes no sentido, mas idênticas na escrita e na
pronúncia.
São Jorge / São várias as causas / Homem são
Homônimos homógrafos têm a mesma escrita, porém diferente pronúncia na abertura da
vogal tônica “o” / “e”.
O molho / Eu molho
A colher / Vou colher
Homônimos homófonos têm a mesma pronúncia, mas escrita diferente.
Apreçar = combinar o preço de / Apressar = tornar mais rápido
Acender = pôr fogo / Ascender = subir
ALGUNS OUTROS EXEMPLOS
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Cilício Cinto para penitências Silício Elemento químico
Círio Vela grande de cera Sírio da Síria
Concertar Harmonizar; combinar Consertar Remendar; reparar
Empoçar Formar poça Empossar Dar posse a
Incerto Duvidoso Inserto Inserido, incluído
Incipiente Principiante Insipiente Ignorante
Intenção ou tenção Propósito Intensão ou tensão Intensidade
Intercessão Rogo, súplica Interse(c)ção Ponto em que duas
linhas se cortam
Laço Laçada Lasso Cansado
Maça Clava Massa Pasta
Paço Palácio Passo Passada
Ruço Pardacento; grisalho Russo Natural da Rússia
EXEMPLIFICANDO
29. Assinale a alternativa correta, considerando que à direita de cada palavra há uma expressão
sinônima.
a) emergir = vir à tona; imergir = mergulhar
b) emigrar = entrar (no país); imigrar = sair (do país)
c) delatar = expandir; dilatar = denunciar
d) deferir = diferenciar; diferir = conceder
e) dispensa = cômodo; despensa = desobrigação
30. Indique a alternativa na qual as palavras completam corretamente os espaços das frases abaixo.
Quem possui deficiência auditiva não consegue ______ os sons com nitidez. / Hoje são muitos
os governos que passaram a combater com rigor o ______ de entorpecentes. / O diretor do
presídio ______ pesado castigo aos prisioneiros revoltosos.
a) discriminar – tráfico – infligiu
b) discriminar – tráfico – infringiu
c) descriminar – tráfego – infringiu
d) descriminar – tráfego – infligiu
e) descriminar – tráfico – infringiu
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
33. Marque a alternativa que se completa corretamente com o segundo elemento dos parênteses.
a) O sapato velho foi restaurado com a aplicação de algumas ________ (tachas-taxas).
b) Sílvio _________ na floresta para caçar macacos. (imergiu-emergiu).
c) Para impedir a corrente de ar, Luís _______ a porta (cerrou-serrou).
d) Bonifácio ________ pelo buraco da fechadura (expiava-espiava).
e) Quando foi realizado o último ________ ? (censo-senso).
34. Verifique quais dos homônimos homófonos entre parênteses completam, correta e
respectivamente, os espaços nas orações abaixo.
I – Seu ___________ de humor é ótimo! (censo/senso)
II – Os __________ ficaram decepcionados com o desfecho da peça de teatro. (espectadores/
expectadores)
III – Não gosto de perfumes com __________ de alfazema. (estrato/ extrato)
Assinale a alternativa que traz a sequência correta.
a) senso – expectadores – extrato
b) senso – espectadores – estrato
c) censo – expectadores – estrato
d) senso – espectadores – extrato
e) censo – espectadores – extrato
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35. Assinale a alternativa em que a palavra tem um homônimo homógrafo.
a) Pleno.
b) Escolha.
c) Desprezo.
d) Ruim.
e) Utopia.
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Questões, poderá assistir ao video da explicação do professor.
http://acasadasquestoes.com.br/simulados/resolver/H1091042
Gabarito: 1. D 2. A 3. D 4. (12242) A 5. E 6. B 7. (12228) C 8. (12240) E 9. (12231) D 10. (12235) B 11. A
12. C 13. A 14. (12237) A 15. (12252) A 16. (12229) C 17. (12256) D 18. (12227) D 19. D 20. (12202) C
21. (12212) D 22. (12211) E 23. D 24. (12215) E 25. A 26. B 27. E 28. E 29. A 30. A 31. D 32. C 33. D
34. D 35. C
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16.
a) errada: no 2º parágrafo apresentam-se as razões que levaram à escolha do tipo de frutas
no estudo proposto pelo pesquisador.
No 2º parágrafo, apenas são mencionados os tipos de culturas da zona da pesquisa.
b) errada: o levantamento, no 3º parágrafo, das áreas nativas e das áreas cultivadas não
apresenta relação com o número de espécies estudadas em cada uma dessas áreas.
No 3º parágrafo, é feita a relação entre o número de espécies estudadas e as áreas nativas e
cultivadas.
c) certa: o 1º parágrafo apresenta, em resumo, o assunto que vai ser exposto nos demais,
com conclusão expressa nas falas do responsável pela pesquisa.
O 1º parágrafo – típico de uma notícia – apresenta o tema, descrevendo, brevemente, aspectos
que serão abordados em sua continuidade.
d) errada: o texto é repetitivo, nada havendo de acréscimo às informações constantes do 1º
parágrafo, que são retomadas nos seguintes.
O texto não é repetitivo, pois vai agregando dados e acrescentando informações até o final.
e) errada: as conclusões apresentadas no final do texto mostram certa incoerência por não
ter sido determinado com precisão o objetivo do estudo.
O objetivo da pesquisa é claramente especificado no 1º parágrafo, e as conclusões são
pertinentes.
17.
a) errada: destaca a contribuição de Adoniran Barbosa para a comunidade italiana de São
Paulo, na época em que a cidade era conhecida como terra da garoa.
Não há referência no 1º §. O artista “exprimiu a realidade tão paulista do italiano”. Não se fala
em terra da garoa. Observe que o texto é um artigo; logo, o objetivo maior é o da reflexão
acerca de um fato, tecendo-se sobre ele opiniões.
b) errada: analisa o contexto histórico em que a obra de Adoniran Barbosa aflorou, emitindo
opinião crítica sobre a cidade que a acolheu.
Não há análise do contexto histórico 1º §, tampouco opinião rítica sobre São Paulo.
c) errada: contextualiza a obra de Adoniran Barbosa, expondo as características positivas e
negativas da época em que o autor compunha.
Não há exposição no 1º § de características positivas e negativas da época em que compunha
Adoniran. Observe que o texto é um artigo; logo, o objetivo maior é o da reflexão acerca de um
fato, tecendo-se sobre ele opiniões.
d) certa: fornece alguns dados biográficos sobre Adoniran Barbosa e emite opiniões críticas
favoráveis a respeito do compositor.
Além de informar sobre o verdadeiro nome do compositor e sobre seu nome artístico, afirma
ter sido “A ideia excelente”. Aqui, observa-se marca de artigo: exposição de um fato, seguida de
opinião e argumento.
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e) errada: critica João Rubinato por ter alterado o seu nome tipicamente brasileiro, embora
reconheça que o pseudônimo escolhido tem maior força poética.
O autor só tece elogios.
18.
a) errada: os roteiros do teatro de bonecos se mantêm tradicionalmente os mesmos, em
razão da necessária participação do público em momentos específicos.
O texto diz que muita coisa mudou na arte do mamulengo, como a história e a linguagem.
Observe a expressão “fechada” “bonecos se mantêm tradicionalmente os mesmos”.
b) errada: o teatro de mamulengos, voltado para as histórias de um mundo rural, dificilmente
consegue criar personagens e cenas citadinas.
Segundo o texto, existe a modalidade mais recente, denominada mamulengo urbano. Observe
a expressão “fechada” “dificilmente”.
c) errada: as situações bastante antigas de convívio social com base em aspectos religiosos,
que caracterizavam os mamulengos, se alteraram em razão da urbanização.
O mamulengo rural, que tratava de aspectos religiosos, mantêm-se ainda hoje, com as mesmas
características.
d) certa: o elemento mais importante da arte dos mamulengos é a improvisação, marca de
suas apresentações a um público participante.
Essa alternativa confirma o que diz o texto no final do 2º parágrafo. Trata-se de um texto,
predominantemente, expositivo; nessa afirmativa, observam-se as marcas principais dessa
tipologia – exposição de ideias.
e) errada: o teatro de mamulengos está deixando de despertar interesse devido à mudança
de hábitos e de gosto de seu público tradicional.
O texto não diz nem sugere que o teatro de mamulengos esteja em declínio.
19.
I – certa: observe o uso do imperativo “Brinque” – marca da injunção.
II – certa: o ditado popular que é contrariado é “Não brinque com fogo”. O leitor – a fim de
apreender a totalidade da injunção – necessita conhecê-lo.
III – errada: o texto não verbal é indispensável; caso contrário, não seria possível saber qual era
o produto vendido. Poder-se-ia imaginar que se tratava da venda de Coca Cola, e a coerência
estaria perdida.
20. Observe que se trata de um editorial, texto que tem como características principais – além do
fato de não ser assinado – a presença da opinião e o objetivo da persuasão.
a) errada: priorizam o bom relacionamento dos alunos com os colegas, por meio de atividades
lúdicas mediadas pela tecnologia, como bate-papos virtuais.
Não há, no texto, referência a relacionamento entre colegas.
b) errada: incentivam os alunos a usar a internet o máximo de tempo possível, desde que sob
a supervisão do professor.
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22.
a) errada: o sistema econômico sustentável, como propôs em 1987 a Assembleia das Nações
Unidas, não condiz com uma visão moderna dos padrões de consumo vigentes.
OBSERVE 1º PERÍODO DO 2º PARÁGRAFO.
b) errada: tentar diminuir os atuais padrões de consumo será o melhor caminho para se
chegar a um real desenvolvimento econômico, de acordo com a proposta das Nações
Unidas.
“necessidade de revisar e redefinir meios de produção e padrões de consumo vigentes” (último
período); NÃO SE FALA EM DIMINUIR. Além disso, observe a expressão “fechada” “real
desenvolvimento”.
c) errada: só será possível atender as necessidades futuras com um real crescimento
econômico de todos os meios de produção, independentemente dos atuais padrões de
consumo.
OBSERVE AS EXPRESSÕES DE CUNHO CATEGÓRICO “SÓ” E “TODOS OS”.
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d) errada: o conceito de sustentabilidade é relativamente datado, pois o crescimento
econômico ampliou a necessidade da interferência humana na exploração do meio
ambiente.
NÃO HÁ TAL AFIRMAÇÃO NO TEXTO; FALA-SE EM “ATUAÇÃO HUMANA”, NÃO EM AUMENTO.
e) certa: desenvolvimento sustentável é aquele em que há equilíbrio entre meios de produção
e padrões de consumo vigentes, ao lado de uma preocupação ecológica, de preservação
ambiental.
OBSERVE 1º PERÍODO DO 2º PARÁGRAFO.
25. Observe – antes de tudo, o uso conotativo da palavra, típico de textos literários – o campo
semântico em que se insere “fresta” (no texto, igual a “universo reduzido”): “espia”, “ranhuras”,
“diminuto”, “pedrinhas”, “minúsculos”, “bonsais”, “só visíveis”.
26.
a) errada: o navio entrou na zona de atuação das sereias; logo, foi atingido.
b) certa: Orfeu “conseguiu impedir a tripulação de perder a cabeça”.
c) errada: o navio continuou navegando.
d) errada: a embarcação era concreta.
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
e) errada: não houve julgamento do modo como a embarcação atravessou a zona de perigo.
27. Ao utilizar a palavra “tenda” em “Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto
formando uma tenda de penumbra na tarde quente.”, o autor empregou-a conotativamente,
visto que, denotativamente, “tenda” significa “barraca desmontável de tecido resistente”.
28.
a) errada: as sereias não eram singelas (que não revela dissimulação ou reserva); elas atraíam
os navegantes pera depois devorá-los.
b) errada: a frase refere-se aos navegantes que sucumbiam ao canto das sereias, não a Ulisses,
que conseguiu escapar.
c) errada: a frase refere-se aos navegantes que sucumbiam ao canto das sereias.
d) errada: a frase refere-se aos navegantes que sucumbiam ao canto das sereias.
e) certa: os navegantes que não conseguiam escapar do canto das sereias, eram por elas
seduzidos – “Ninfas de extraordinária beleza” – e depois devorados.
35. A palavra pode ser o substantivo “o desprezo” [Ê] ou a forma verbal “eu desprezo” [É].
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Redação Oficial
EXEMPLIFICANDO
SERGIPE GÁS – 2010
1. (34144) A maneira pela qual o poder público redige atos normativos e comunicações denomina-
se redação
a) empresarial.
b) oficial.
c) governamental.
d) mercadológica.
e) estadual.
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c) O deputado tinha interesse pessoal na causa dos habitantes da vila, mas conteve o
entusiasmo para inibir qualquer frustração de suas expectativas.
d) O recém-eleito porta-voz do grupo, que já havia feito uma consulta formal à Procuradoria,
resumiu em poucas palavras os obstáculos a serem superados.
e) Coube a mim a apresentação da parte inicial do relatório, que me prontifiquei a revisar,
porque me consideraram mais familiarizado com o jargão técnico.
BB – Escriturário – 2011
3. A redação inteiramente apropriada e correta de um documento oficial é
a) Estamos encaminhando à Vossa Senhoria algumas reivindicações, e esperamos poder estar
sendo recebidos em vosso gabinete para discutir nossos problemas salariais.
b) O texto ora aprovado em sessão extraordinária prevê a redistribuição de pessoal
especializado em serviços gerais para os departamentos que foram recentemente criados.
c) Estou encaminhando a presença de V. Sa. este jovem, muito inteligente e esperto, que lhe
vai resolver os problemas do sistema de informatização de seu gabinete.
d) Quando se procurou resolver os problemas de pessoal aqui neste departamento, faltaram
um número grande de servidores para os andamentos do serviço.
e) Do nosso ponto de vista pessoal, fica difícil vos informar de quais providências vão ser
tomadas para resolver essa confusão que foi criado pelos manifestantes.
Pronomes de Tratamento
Anotações:
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
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OBS. 2: em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD) para as
autoridades da lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo
público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
•• Vossa Senhoria
•• empregado para as demais autoridades e para particulares
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
70.123 – Curitiba. PR
•• Vossa Magnificência
•• empregado, por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade.
Anotações:
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
EXEMPLIFICANDO
FCC – GOV-BA – 2013
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d) Vossa Majestade, a rainha da Inglaterra, foi homenageada por ocasião do aniversário de
seu reinado.
e) Refiro-me ao Ilustríssimo Senhor, Cardeal de Brasília, ao enviar-lhe as notícias do Conclave.
EXEMPLIFICANDO
TRE-SP – Analista Judiciário – 2006
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
Identificação do Signatário
EXEMPLIFICANDO
Anotações:
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Padrão Ofício
Ofício
Aviso FORMA SEMELHANTE / FINALIDADE DIFERENTE
Memorando
SEMELHANÇAS
1. Partes:
•• tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede.
Exs.: Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME
•• local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita.
Ex.: Brasília, 15 de março de 2012.
•• destinatário (o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação; no ofício, deve
ser incluído também o endereço).
•• assunto (resumo do teor do documento; também chamado de ementa).
Ex.: Assunto: Produtividade do órgão em 2012.
•• texto (padrão ofício)
•• introdução - apresentação do assunto que motiva a comunicação; evita-se o uso das
formas “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”;
•• desenvolvimento – detalhamento do assunto; se houver mais de uma ideia, deve haver
parágrafos distintos;
•• conclusão – reafirmação ou reapresentação do assunto.
OBS. 8: os parágrafos devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados
em itens ou títulos e subtítulos.
•• texto (mero encaminhamento de documentos)
•• introdução – referência ao expediente que solicitou o encaminhamento; caso contrário,
informação do motivo da comunicação (encaminhar) indicando os dados completos do
documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário e assunto de que trata), e a
razão pela qual está sendo encaminhado.
Ex: “Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 2012, encaminho, anexa, cópia do Ofício
nº 34, de 3 de abril de 2011, do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição
do servidor Fulano de Tal.”
ou
“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama no 12, de 1o de
fevereiro de 2012, do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de
projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.”
•• Desenvolvimento – normalmente, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou
ofício de mero encaminhamento.
•• fecho.
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EXEMPLIFICANDO
BB – Escriturário – 2010
Anotações:
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•• Início de parágrafo
O início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda.
•• Espaçamento entre parágrafos
Deve ser utilizado espaçamento de 2,5cm.
•• Espaçamento entre linhas
Deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo (uma
linha em branco).
•• Alinhamento
O texto deve ser justificado.
•• Margem esquerda
O campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura.
•• Margem direita
O campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm.
•• Margem superior
O campo destinado à margem superior terá 2 cm.
•• Margem inferior
O campo destinado à margem inferior terá 2 cm.
•• Armas nacionais
É obrigatório o uso das Armas Nacionais nos papéis de expediente, nos convites e nas
publicações de âmbito federal (artigo 26, inciso X, da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971),
único emblema que figurará nos modelos padronizados. As Armas Nacionais poderão ser
omitidas nos papéis e nas publicações de uso interno das repartições federais.
EXEMPLIFICANDO
TRT 24ª – Juiz do Trabalho Substituto – 2006 (adaptada)
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DIFERENÇAS
Finalidade
Aviso e Ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas.
EXEMPLIFICANDO
TCE-MG – Redator de Acórdão – 2007
10. Considerados os padrões definidos para comunicações oficiais, é correto afirmar que
a) estão em conformidade com o padrão de “Aviso” as seguintes partes de uma comunicação
oficial:
A Sua Excelência o Senhor
Mário dos Santos Barbosa
Ministro de Estado das Relações Exteriores
Assunto: Seminário sobre Segurança Pública
Senhor Ministro,
.....................................................................................
.....................................................................................
Atenciosamente,
Margarida Sousa Dias
Ministra de Estado da Justiça
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b) o vocativo a ser empregado em texto dirigido a autoridade que não exerce a função de
Chefe de Poder é Excelentíssimo Senhor, como em “Excelentíssimo Senhor Senador da
República”.
c) em correspondência encaminhada ao Presidente do Congresso Nacional, como a qualquer
outro Chefe de Poder, é indispensável o tratamento digníssimo, como expressão do apreço
pelo atributo pessoal do destinatário.
d) são fechos adequados a todas as modalidades de comunicação oficial, independentemente
da hierarquia envolvida, “Respeitosamente” e “Atenciosamente”, mas adotado um, ou
outro, na dependência do assunto tratado.
e) é desejável que o texto de um encaminhamento simples de documento observe a seguinte
fórmula, com adequação aos dados específicos daquilo que se encaminha: “Honra-nos
encaminhar anexa, em atendimento à solicitação feita, com a presteza habitual, pelo Sr.
Chefe do Departamento de Administração, cópia do telegrama de 2 de março de 2005, do
Presidente da Confederação Nacional de Atletas, a respeito de projeto de atendimento a
jovens em situação de risco.
2. Ofício: expedido para e pelas demais autoridades; tratamento de assuntos oficiais pelos
órgãos da Administração Pública entre si e também com particulares.
Uso de vocativo seguido de vírgula.
No cabeçalho ou no rodapé: nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone e endereço
de correio eletrônico.
Exemplo de Ofício
[Ministério]
[Secretaria / Departamento / Setor / Entidade]
[Endereço para correspondência]
[Telefone e endereço de correio eletrônico]
Ofício nº xxxxxxx/SG-PR
Brasília, xx de maio de xxxx.
A Sua Excelência o Senhor
Deputado Fulano
Câmara dos Deputados
CEP – município – estado
Assunto: Blá-blá-blá
Senhor Deputado,
CORPO DO TEXTO: blá-blá-blá.
Atenciosamente,
[nome]
[cargo]
INSTITUTO FEDERAL XXXX Caixa Postal 000 74.001-970 – Brasília
– DF 61-XXXXXXXX – gabinete@ifbrasilia.edu.br
AB / CD
OBS. 9: a numeração dos ofícios recomeça a cada ano.
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
OBS. 10: quando houver documentos a anexar, escreve-se a palavra anexo na margem esquerda
e a sua descrição.
Ex.: Anexo: Recibo do pagamento.
OBS. 11: na última linha do papel, à esquerda, devem constar as iniciais de quem redigiu e de
quem digitou o texto, separadas por uma barra. Se forem a mesma pessoa, basta colocar a
barra e as iniciais.
EXEMPLIFICANDO
DPE-SP – Oficial de Defensoria Pública – 2010
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OBS. 12: o destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
Ex.: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos.
OBS. 13: os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de
falta de espaço, em folha de continuação.
OBS. 14: após a numeração de controle, devem constar, no máximo, três níveis de siglas: a
da unidade emitente, a da imediatamente superior e a do órgão/unidade responsável pela
competência regimental.
Ex.: Memorando nº xx/Seata/Coseg/Cglog
Exemplo de Memorando
Mem nº xxx/DJ
Brasília, xx de maio de xxxx.
Ao Senhor Chefe do Departamento de yyyy
Assunto: Blá-blá-blá
CORPO DO TEXTO: blá-blá-blá.
Atenciosamente,
[nome]
[cargo]
Anotações:
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
EXEMPLIFICANDO
TCE – Procurador de Contas – 2006 (adaptada)
12. Considere a hipótese de que o documento a seguir tenha sido redigido para ser encaminhado
ao diretor de segurança no trânsito do DETRAN/DF.
Memorando n.º 3/NUCETA
D.D. Diretor de Segurança no Trânsito do DETRAN/DF
Assunto: ...............................................
Motoristas quanto à perigosa mistura bebida + direção, nos dias de folia carnavalesca, onde a
ingestão de bebidas alcoólicas se eleva, em nome da descontração e da alegria próprios dos
brasileiros.
Pobre e rico, jovem e velho, mulheres e homens, e todos se lançam à folia, como se o mundo
fosse acabar amanhã.
Presença do Grupo de Teatro do DETRAN na Praça do DI, reduto dos foliões mais intempestivos,
onde se verificam muitas ocorrências de trânsito irresponsável, no intuito de intensificar as
atividades educativas em Taguatinga, neste ano.
Como em preitos anteriores, coloco-me à disposição para o que for de seu desejo.
( ) O campo “Assunto” do documento em pauta estaria corretamente preenchido com a frase:
Solicitação da presença do Grupo de Teatro do DETRAN na Praça do DI.
( ) Não é indicada a forma de memorando para transmitir mensagens de solicitação, como a
contida no texto apresentado; a modalidade correta de expediente oficial, nesse caso, seria o
requerimento, uma vez que o signatário do texto solicita.
( ) Por ser expedido por um chefe de núcleo a um diretor - cargos situados em níveis
hierarquicamente diferentes -, o texto em questão deve ser substituído pela modalidade ofício,
mesmo se tratando de comunicação interna.
( ) Desconsiderado o espaçamento entre linhas e partes do texto, estão em conformidade com a
forma e a estrutura do memorando oficial: a identificação do documento e do local de origem,
a data, o vocativo, e a assinatura.
Assinale a alternativa em que esteja correta a sequência de preenchimento dos parênteses, de
cima para baixo.
a) V – F – F – F.
b) V – V – F – F.
c) V – F – V – F.
d) F – F – V – V.
e) F – V – F – V.
OUTROS TIPOS CORRESPONDÊNCIAS
4. Exposição de Motivos: expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-
Presidente (geralmente, por um Ministro de Estado) para informá-lo de determinado
assunto; propor alguma medida; ou submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
Caso envolva mais de um Ministério, é assinada por todos os Ministros é chamada de
Exposição Interministerial.
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Forma: modelo do padrão ofício, se o caráter for tão somente informativo – pode conter
comentários se a exposição submeter à consideração do Presidente da República a sugestão de
alguma medida a ser adotada.
OBS. 15: Havendo necessidade de duas assinaturas, fica à esquerda a da autoridade
responsável (no uso das atribuições) e à direita a do co-responsável (que fornece apoio técnico
e logístico). A autoridade responsável é aquela que responde diretamente pelas competências
e pelas atribuições da unidade e o co-responsável é a autoridade da unidade que fornecerá o
apoio técnico e/ou logístico para o desempenho da atividade. Na maioria dos casos, o próprio
documento define quem é o responsável direto e o responsável indireto.
Forma de identificação:
(assinatura) (assinatura)
(Nome do responsável) (Nome do co-responsável)
(Cargo do signatário) (Cargo do signatário)
EXEMPLIFICANDO
TRT 6ª Região – Analista Judiciário – Arquivologia – 2012
13. As considerações que antecedem os textos dos projetos de lei, para mostrar suas vantagens e
justificar as medidas propostas, configuram a chamada
a) ordem de serviço.
b) instrução normativa.
c) carta declaratória.
d) exposição de motivos.
e) resolução de consulta.
OBS. 16: a mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz
identificação de seu signatário.
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
EXEMPLIFICANDO
Anotações:
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EXEMPLIFICANDO
TRE-SP – Analista Judiciário – 2006 (adaptada)
15. Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise os itens a seguir.
I – Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não
interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem
incompatível com uma comunicação oficial.
II – Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, obrigatoriamente, o formato
Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre
seu conteúdo.
III – Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja
disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.
Assinale
a) se nenhum item estiver correto
b) se apenas os itens II e III estiverem corretos.
c) se apenas os itens I e III estiverem corretos.
d) se apenas os itens I e II estiverem corretos.
e) se todos os itens estiverem corretos.
7. Fax
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma forma de comunicação que está
sendo menos usada devido ao desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão
de mensagens urgentes e para o envio antecipado de documentos, de cujo conhecimento há
premência, quando não há condições de envio do documento por meio eletrônico. Quando
necessário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax e não com o próprio fax,
cujo papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente.
Estrutura
Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que lhes são inerentes. É
conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto, i. é., de
pequeno formulário com os dados de identificação da mensagem a ser enviada, conforme
exemplo a seguir:
[Órgão Expedidor]
[setor do órgão expedidor]
[endereço do órgão expedidor]
_______________________________________________________
Destinatário:_____________________________________________
No do fax de destino:_____________ Data:_______/_______/_____
Remetente:______________________________________________
Tel. p/ contato:________ Fax/correio eletrônico:________________
No de páginas: esta +______ No do documento: _________________
Observações:_____________________________________________
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
EXEMPLIFICANDO
TRE-SP – Analista Judiciário – 2006 (adaptada)
EXEMPLIFICANDO
TRT 2ª Região – Técnico Judiciário – 2008
17. Um grupo de jornalistas tem um encontro para a escolha de alguns assuntos a serem publicados
no jornal em que trabalham.
Foi redigido um documento oficial, necessário a esse tipo de encontro, que deverá obedecer a
certo padrão, EXCETO que
a) deverão constar no corpo do documento o dia, o local e a hora do início do encontro.
b) o fecho deverá conter necessariamente a fórmula Atenciosamente.
c) serão relacionados os nomes dos participantes e de quem presidiu o encontro, além do
responsável pelo registro dos fatos e das resoluções tomadas.
d) o documento só será validado pelo conhecimento de todos os participantes, que aporão
suas assinaturas após leitura do que nele consta.
e) o documento será redigido em corpo único, sem parágrafos e espaços, e também sem
rasuras que, se ocorrerem, deverão ser retificadas.
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9. Apostila: averbação feita abaixo dos textos ou no verso de decretos e portarias pessoais
(nomeação, promoção, etc.), para que seja corrigida flagrante inexatidão material do texto
original (erro na grafia de nomes próprios, lapso na especificação de datas, etc.), desde que
essa correção não venha a alterar a substância do ato já publicado.
Forma
•• título, em maiúsculas e centralizado sobre o texto: APOSTILA;
•• texto, do qual deve constar a correção que está sendo feita, a ser iniciada com a remissão
ao decreto que autoriza esse procedimento;
•• data por extenso;
•• identificação do signatário, abaixo da assinatura, em maiúsculas.
10. Ordem de Serviço: uma instrução (ato interno) dada a servidor ou órgão administrativo.
Encerra orientações a serem tomadas pela chefia para execução de serviços ou
desempenho de encargos. É o documento, o ato pelo qual se determinam providências a
serem cumpridas por órgãos subordinados.
Forma
•• título: Ordem de Serviço nº …...., de …... de …...................... de 20XX (Em caixa-alta e
centralizado);
•• texto;
•• nome e cargo do chefe.
11. Parecer: opinião escrita ou verbal, emitida e fundamentada por autoridade competente,
acerca de determinado assunto. Assim sendo, vincula-se a uma solicitação realizada por
correspondência anterior.
Forma
Segue o padrão ofício, suprimindo-se o destinatário, o vocativo e o fecho e incluindo-se o nome
do interessado e o número do processo. O título deve apresentar as iniciais em caixa alta e
as demais letras em caixa baixa, seguido do número sequencial do documento e da sigla da
unidade que o emitiu, alinhados à esquerda. Tal documento não se encontra padronizado
no Manual de Redação da Presidência da República, mas em outros tantos Manuais deste
decorrentes. A “urgência urgentíssima” é um mecanismo de deliberação instantânea de
matéria considerada de relevante e inadiável interesse nacional. Por ele, são dispensadas todas
as formalidades regimentais - exceto as exigências de quorum, pareceres e publicações -, com o
objetivo de conferir rapidez ao andamento da proposição.
Anotações:
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
EXEMPLIFICANDO
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Estrutura:
•• Designação do órgão administrativo a que se dirige;
•• Identificação do requerente pela indicação do nome, estado civil, profissão, morada e
número de contribuinte;
•• Exposição dos fatos em que se baseia o pedido e, quando tal seja possível ao requerente os
respectivos fundamentos de direito;
•• Indicação do pedido em termos claros e precisos;
•• Data e assinatura do requerente ou de outrem a seu rogo, se o mesmo não souber ou não
puder assinar.
MODELO
Destinatário/invocação
Requerente
Identificação
O que requer
Justificativa
(Amparo legal, se houver)
Fecho: cerca de 3 linhas abaixo do texto. Pode ocupar uma ou duas linhas. Não é obrigatório.
(“Termos em que pede deferimento”)
(Localidade e data)
(Assinatura)
15. Nota Técnica: tem como finalidade oferecer subsídios e contribuições a debates, esclarecer
gestores sobre a importância de determinada ação, dar orientações, no mais das vezes em
atenção a consultas recebidas.
Exemplo de Nota Técnica
NOTA TÉCNICA Nº 018/2013
Brasília, 09 de maio de 2013.
ÁREA: Finanças
TÍTULO: Certificado Digital e a Importância para os Municípios.
REFERÊNCIA(S): Cartilha SIOPS;
Comunicado CGSN/SE nº 3, de 10 de março de 2009;
Portal Receita Federal do Brasil (RFB)
Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte);
CORPO DO TEXTO (BLÁ-BLÁ-BLÁ)
17. Atestado: documento firmado por uma pessoa a favor de outra, asseverando a verdade
acerca de determinado fato. Difere da CERTIDÃO – que atesta fatos permanentes – visto
que afirma convicção sobre os transitórios.
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
19. Edital: ato pelo qual se publica pela imprensa, ou em lugares públicos, certa notícia, fato ou
ordenança que deve ser divulgada para conhecimento das pessoas nele mencionadas e de
outras tantas que possam ter interesse pelo assunto.
Forma
•• timbre do órgão que o expede;
•• título: denominação do ato: Edital nº ... de ... de 20XX;
•• ementa: facultativa;
•• texto: desenvolvimento do assunto tratado. Havendo muitos parágrafos, recomenda-se
numerá-los com algarismos arábicos, exceto o primeiro que não se numera;
•• local e data: se a data não for colocada junto ao título, deve aparecer após o texto;
•• assinatura: nome da autoridade competente, com indicação do cargo que ocupa.
20. Resolução: ato emanado de autarquias ou de grupos representativos, por meio do qual
a autoridade determina, delibera, decide, ordena ou baixa uma medida. As resoluções,
em geral, dizem respeito a assuntos de ordem administrativa e estabelecem normas
regulamentares. Podem expedi-las os conselhos administrativos ou deliberativos, os
institutos de previdência e assistência social, as assembleias legislativas.
Forma
•• título: Resolução nº ..., de ... de 20XX (centralizada, em caixa alta/maiúsculas e negrito);
•• ementa (em negrito, alinhada a esquerda no documento);
•• texto (alinhado à esquerda);
•• assinatura e cargo de quem expede a resolução.
Anotações:
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EXEMPLIFICANDO
EXEMPLIFICANDO
SERGIPE GÁS – 2010
20. (34146) Os artigos de um ato oficial são numerados por algarismos cardinais a partir do
a) décimo.
b) terceiro.
c) vigésimo.
d) segundo.
e) décimo quinto.
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INSS – Interpretação de Texto/Redação Oficial – Profª Maria Tereza
SIGLAS
Siglas que são pronunciáveis: no mesmo corpo do texto e somente com a inicial maiúscula.
(não se usam pontos intermediários ou pontos finais)
Exemplo: Detran
Maiúsculas: siglas com quatro letras ou mais quando se pronunciar separadamente cada uma
das letras ou parte delas.
Exemplo: INSS, BNDES, IBGE
Maiúsculas: siglas até três letras.
Exemplo: SUS
Siglas consagradas pelo uso: a primeira referência no texto deve ser acompanhada de
explicitação de seu significado.
Exemplo: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde (Ascom).
Manutenção da forma original: siglas que em sua origem trazem letras maiúsculas e minúsculas
na estrutura.
Exemplo: CNPq
Siglas dos órgãos estrangeiros 1: as traduzidas para o português deverão seguir essa
designação, e não a original.
Exemplo: Organização das Nações Unidas (ONU)
Siglas dos órgãos estrangeiros 2: mantém-se a sigla estrangeira não traduzida, mesmo que o
seu nome em português não corresponda perfeitamente à sigla.
Exemplo: Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) Plural:
acréscimo de “s”, sem apóstrofo.
Exemplo: Organizações Não Governamentais (ONGs).
EXEMPLIFICANDO
TRE-SP – Analista Judiciário – 2006 (adaptada)
21. Com base no Manual de Redação da Presidência da República, assinale a alternativa em que
não esteja correta a indicação de horas.
a) cinco horas.
b) 20h30min.
c) 22 horas.
d) 19h.
e) 14:30h.
Anotações:
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EXERCITANDO
BB – Escriturário – 2011
22. A frase cuja redação está inteiramente correta e apropriada para uma correspondência oficial é
a) É com muito prazer que encaminho à V. Exa. os convites para a reunião de gala deste
Conselho, em que se fará homenagens a todos os ilustres membros dessa diretoria,
importantíssima na execução dos nossos serviços.
b) Por determinação hoje de nosso Excelentíssimo Chefe do Setor, nos dirigimos a todos os de
vosso gabinete, para informar de que as medidas de austeridade recomendadas por V. Sa.
já está sendo tomadas, para evitar-se os atrasos dos prazos.
c) Estamos encaminhando a V. Sa. os resultados a que chegaram nossos analistas sobre as
condições de funcionamento deste setor, bem como as providências a serem tomadas para
a consecução dos serviços e o cumprimento dos prazos estipulados.
d) As ordens expressas a todos os funcionários é de que se possa estar tomando as medidas
mais do que importantes para tornar nosso departamento mais eficiente, na agilização dos
trâmites legais dos documentos que passam por aqui.
e) Peço com todo o respeito a V. Exa., que tomeis providências cabíveis para vir novos
funcionários para esse nosso setor, que se encontra em condições difíceis de agilizar todos
os documentos que precisamos enviar.
24. Considere o trecho do documento que encaminha um relatório ao Chefe de um setor hospitalar.
Está inteiramente correto e segue as orientações da redação oficial o segmento
a) Temos o enorme prazer de encaminhar a V. Sa. no devido prazo, este relatório que nos foi
solicitado na semana passada, para que tomeis conhecimento da realização dos serviços
próprios deste Setor, e do que precisamos para melhorá-lo ainda mais.
b) Cabe-nos, cumprindo os devidos prazos, informar à V. Sa. de tudo o que deve ser conhecido
sobre os nossos serviços de atendimento ao público neste Setor, e também, sendo-lhe
possível, vossa atenção para os nossos pedidos de melhoria desse atendimento.
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c) Encaminhamos a V. Sa. o relatório das atividades deste Setor, para dar-lhe conhecimento
da prestação dos serviços e solicitar sua atenção quanto a algumas providências a serem
tomadas no sentido de agilizar o atendimento ao público.
d) Este relatório que encaminhamos deverá informar-vos do que ocorre habitualmente em
nosso Setor, é para a tomada de providências que se torna necessário no andamento dos
nossos serviços e na melhoria do atendimento.
e) Para V. Sa. segue este relatório, cuja a avaliação de nosso Setor do que está sendo
necessário para nossos serviços o acompanha, esperando que será tomado providências
para melhorar os serviços prestados por este.
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d) Me dirijo a V. Sa., como o Chefe deste Departamento, para informar-vos que estamos
atingindo a meta prevista de realização no bimestre, em que atuamos de acordo com as
regras estabelecidas.
e) Cumprimos nosso dever, como o Chefe do Departamento, para informar V. Sa. que o
andamento dos nossos serviços se saiu de acordo com o que já estava sendo previsto desde
o início, meta que conseguimos, felizmente, atingir.
28. Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir.
Todas estão corretas, EXCETO
a) Devem-se escolher termos que tenham o mesmo sentido e significado em todo o território
nacional ou na maior parte dele, evitando o emprego de expressões regionais ou locais.
b) É necessário articular a linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia
veiculada no texto.
c) É necessário usar as palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando o assunto
for de natureza técnica, hipótese em que se empregarão a nomenclatura e terminologia
próprias da área.
d) Preferencialmente, deve-se manifestar o pensamento ou a ideia com as mesmas palavras,
podendo-se empregar a sinonímia com propósito estilístico.
e) Deve-se atentar para a construção de orações na ordem direta, evitando preciosismos,
neologismos, intercalações excessivas, jargão técnico, lugares comuns, modismos e termos
coloquiais.
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30. Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir.
I – Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento “digníssimo”. A dignidade é
pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida
evocação.
II – Em comunicações oficiais, é correto usar o vocativo “Excelentíssimo Senhor Senador”.
III – É recomendável evitar expressões como “Tenho a honra de”.
Assinale
a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se todas as afirmativas estiverem corretas.
d) se nenhuma afirmativa estiver correta.
e) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
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Gabarito: 1. (34144) B 2. B 3. B 4. (34143) A 5. A 6. A 7. E 8. E 9. D 10. A 11. E 12. A 13. D 14. E 15. C
16. D 17. B 18. A 19. A 20. (34146) A 21. E 22. C 23. A 24. C 25. A 26. C 27. A 28. D 29. C 30. A
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