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do dano que lhe causou. Mas já não será obrigado a indemnizar C, dono do teatro onde
A deveria exibir-se no dia do acidente, nem a D, arrendatário do bufete que não
funcionou por não haver espectáculo, visto B não ter violado nenhuma das relações
contratuais afectadas na sua consitência prática.
Excepcionalmente, porém, a indemnização pode competir também ou caber apenas
a terceiro. Assim seucede nos casos estabelecidos no art. 495º, são elas a ofensa corporal
ou lesão que causa ferimentos e dores no agredido e acaba por provocar a morte da
vítima. É nessas circunstâncias que o responsável fica obrigado para com as pessoas a
quem a despesa deve ser paga.
Se, porém, no momento em que finda o prazo, ainda não for conhecida a pessoa do
responsável, sem culpa o prazo, sem culpa do lesado nessa falta de conhecimento,
aplicar-se-á a regra do art. do C.C, da prescrição ordinária.
Se o facto ilícito constituir crime e o respectivo procedimento penal estiver sujeito a
prazo mais longo do que o fixado no Código Civil, esse será também o prazo
prescricional aplicável à própria responsabilidade civil.
Art. 498º, 2 C.C - LER – no mesmo prazo do direito à indemnizado prescreve o direito
de regresso entre os vários responsáveis.