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MATEMÁTICA NO CONTEXTO DO
PIBID/UNIOESTE
INDICTO EDITORA
Toledo
2017
Andréa Cristina Martelli
Dulce Maria Strieder
Dulcyene Maria Ribeiro
Lourdes Aparecida Della Justina
Solange de Fátima Reis Conterno
Organizadoras
INDICTO EDITORA
TOLEDO
2018
FICHA CATALOGRÁFICA
RIBEIRO, Dulcyene Maria et al.
Experiências na Educação em Ciências e Matemática no contexto do
Pibid/Unioeste/ Andréa Cristina Martelli, Dulce Maria Strieder, Lourdes
Aparecida Della Justina e Solange de Fátima Reis Conterno. Toledo - Paraná:
Indicto Editora, UNIOESTE 2017.
117p.
ISBN 978-85-54884-05-5
1. Educação
2. Pibid/Unioeste
I. Título
CDD 1ª ed. – 370
Conselho Editorial:
Profª. Ana Meneghini, Profª. Eide Reati do Prado, Profº. Dr. Rosan Luiz do Prado,
Profº Dr. Moacir Jorge Rauber.
Apoio Financeiro:
Realização:
PREFÁCIO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................... 10
As organizadoras
1
Este trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do Governo Brasileiro, voltada para a formação de recursos
humanos
2
Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina, UEL, Brasil. Professora
da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Unioeste. Endereço para correspondência: Universidade Estadual do Oeste do
Paraná, Colegiado de Matemática. Rua Universitária, 1619 Jardim Universitário, CEP: 85819-110 - Cascavel, PR – Brasil. E-
mail: andbciani@gmail.com.
3
Bolsista de Iniciação à Docência do subprojeto Matemática, do campus de Cascavel.
4
Bolsista de Iniciação à Docência do subprojeto Matemática, do campus de Cascavel.
5
Bolsista de Iniciação à Docência do subprojeto Matemática, do campus de Cascavel.
Bandarra (2011) realizou uma pesquisa com alunos do 2º ano dos anos
iniciais, 5º e 8º do Ensino Fundamental sobre as perspectivas que estes alunos
tinham a respeito do sinal de igual. Da análise de seus dados conclui que os alunos
têm maneiras díspares de encarar o sinal e conseguiu identificar duas interpretações
em relação ao significado da igualdade, sendo a operacional, na qual o aluno
considera que o sinal representa dar a resposta da operação, e a relacional, que
representa a noção de equivalência submetida a esse sinal.
Procedimentos metodológicos
O auxílio e apoio recebidos por meio do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência nos possibilitou que estudássemos e pesquisássemos sobre
o tema de maneira mais aprofundada, bem como, nos permitiu que tivéssemos um
tempo disponível e apoio para a construção de materiais.
Nas aulas e atividades realizadas com alunos do colégio, devida nossa
participação no Pibid, identificamos a utilização inadequada do sinal de igual em
diversas situações de registros matemáticos.
Nosso estudo baseou-se em uma proposta de atividade exploratória a ser
realizada com o Ensino Fundamental II, com o objetivo de entender como os
alunos estão utilizando o sinal de igualdade em suas atividades matemáticas. Essa
Fonte: autoras.
A segunda atividade, velha das equações, tem o mesmo objetivo que o jogo
da velha convencional. Porém, o círculo (o) ou xis (x) pode ser marcado somente se
o participante resolver corretamente a equação sorteada, a qual estará afixada em
tampinhas conforme mostra a Figura 4. Caso o resultado da equação esteja no
tabuleiro, ele marcará seu símbolo, caso contrário, não marca no tabuleiro e passa
para o adversário, e assim ganha aquele que conseguir três círculos ou xis em linha,
seja horizontal, vertical ou diagonal. O tempo para aplicação dessa atividade é de
aproximadamente uma hora aula, entre organização da turma dentro do local e a
própria atividade. Vale ressaltar que este jogo é desenvolvido em duplas.
Fonte: autoras.
Conclusão
Conforme o exposto, tem-se que os alunos entendem o sinal de igualdade
somente como um símbolo operacional e se o mesmo não for trabalhado
adequadamente ocasionará equívocos que podem persistir por todo o ensino
Referências
BANDARRA Laura, O sinal de igual: um estudo vertical. In: ENCONTRO DE
INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, Póvoa do Varzim. Anais...
Póvoa do Varzim, 2011. p. 305-322. Disponível em:
<http://cmup.fc.up.pt/cmup/eiem/ grupos/ documents/17.Bandarra.pdf>. Acesso
em: 14 mar. 2017.
BEHR, Merlyn et al. How children view the equal sign. Mathematics Teaching,
92, 1980. p. 13-18.
LESSA, Mônica Maria Lins. Balança de dois pratos e problemas verbais como
ambientes didáticos para iniciação à Álgebra: um estudo comparativo.
Dissertação de Mestrado. Mestrado em Psicologia – Universidade Federal de
Pernambuco. Recife, 1996.
Introdução
De acordo com Delaqua e Bassoli (2013), o conhecimento científico
apresentado nas escolas, sofreu nos últimos anos um processo de “mitificação” e
“fragmentação”, que forneceu aos conteúdos científicos uma denotação de
verdades absolutas, mudando o conceito de hipótese em um conceito distorcido.
Nesse contexto, os temas polêmicos e controversos são tratados de forma
ideológica, não contribuindo para o desenvolvimento pelos alunos de pensamento
crítico.
Neste sentido, a discussão quanto às mudanças climáticas globais é
controversa, pois existem variáveis importantes a serem consideradas quando o
tema é tratado em sala de aula. Os fatores como a influência da mídia, o contexto
social do aluno, a forma como os livros didáticos tratam o tema e até mesmo das
ideologias pessoais do professor que ministra a disciplina devem ser considerados
na preparação e planejamento da aula (XAVIER; KERR, 2004).
No contexto geral, o “pensamento coletivo social” gera influências sobre as
pesquisas científicas e estas por sua vez abrem caminho para inovações
tecnológicas, que provocam alterações benéficas ou não no meio ambiente. E por
fim essas alterações ambientais interagem diretamente com o bem-estar social, fato
este, que tem a capacidade de fomentar mudanças ideológicas, reiniciando o ciclo.
Portando, pode-se observar que temas ambientais tem forte influência sobre a
ciência, tecnologia e sociedade (C.T.S.), e segundo Tommasiello (2012) a
1
Este trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do Governo Brasileiro, voltada para a formação de recursos
humanos
2
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
3
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
4
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
5
Colaboradora do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
Estratégias metodológicas
Atividade 1:
Sugere-se que os alunos façam a leitura de um texto base, que descreve o
experimento a ser realizado na atividade 2 (Quadro 1). Para esta atividade
pretendem-se que os alunos compreendam a função da atmosfera terrestre que é a
de manter a temperatura global, fazendo uma ligação com o conteúdo de radiação,
física da refração, reflexão e absorção, de forma a formar uma exemplificação
simplificada do que é o efeito estufa:
Após a leitura do texto os alunos irão formular hipóteses sobre o que eles
acham que irá acontecer com essa experiência. Sugere-se que o professor solicite
aos alunos que façam associações com os conteúdos objetivados, como refração,
reflexão e absorção, as camadas e gases atmosféricos, espectros de luz, efeito
estufa e aquecimento global, seguindo o roteiro do quadro 2, perguntas de 1 a 3:
Atividade 2:
Sugere-se que após a formulação de hipóteses os alunos sejam levados ao
laboratório para observarem a execução do experimento de simulação de atmosfera
(Quadro 3) anotando o passo a passo e os resultados obtidos no roteiro (Quadro 2).
Procedimentos
Montar no suporte universal, um conjunto com funil de decantação
(contendo ácido acético) acoplado a um kitassato (contendo bicarbonato de
sódio) com o auxílio de uma rolha
Fixar os termômetros em ambos os copos de Becker de maneira que a ponta
medidora fique voltada para cima durante o experimento
Colocar água nos copos de Becker, sendo um preenchido até a metade do
seu volume e outro por inteiro
Com o auxílio do papel filme virar ambos os Becker na bacia plástica e
preencher a mesma com água
Ligar a mangueira de borracha do kitassato no Becker que está com água
por todo seu volume, e preencher a metade do mesmo com gás carbônico
Expor a luz da lâmpada incandescente por um período de 10 minutos
Medir a temperatura dos dois beckers
Fonte: Experimento - Efeito Estufa/Aquecimento Global. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=7JSWmQP2uQs&t=50s>
Sugere-se que logo após o experimento seja realizada uma aula expositiva
dialogada, confrontando os resultados obtidos com as hipóteses formuladas pelos
alunos.
Inicialmente podem ser apresentadas as camadas da atmosfera e dos gases
presentes em cada um dos níveis (Figura 2). Seguindo com a exemplificação de
como ocorre o processo de refração, reflexão e absorção de radiação pelas
diferentes moléculas, em diferentes níveis atmosféricos. Além disso, deverá ser
feita a diferenciação dos conceitos teóricos de efeito estufa e aquecimento global,
demonstrando quais gases e quais comprimentos de onda estão atuando neste
contexto, explicando como ocorrem as reações químicas e quais suas
consequências.
Atividade 3:
Sugere-se como atividade de fechamento deste módulo que os alunos, em
grupos, formulem cartazes, em sala, explicando os conceitos que eles aprenderam
com a experimentação e como esses conceitos se relacionam com os conteúdos de
física/química/biologia. Os alunos poderão demonstrar as formas de mitigação do
aquecimento global (Figura 4), os níveis e reações que ocorrem nas diferentes
camadas da atmosfera, como ocorre o fenômeno da aurora boreal (Figura 5), como
ocorre o fenômeno do efeito estufa através da física da refração, reflexão e
absorção de radiação ou as principais fontes de impactos ambientais atmosféricos.
Fonte: Artificial Trees Could Capture CO2, Help Climate. Disponível em:
<http://www.digitaljournal.com/article/278354>
Sendo assim, ao final desse módulo, espera-se que os alunos sejam capazes
de compreender de forma mais ampla e prática os conceitos de estratificação da
atmosfera (figura 2), reações químicas, radiação, física da refração, reflexão,
absorção (figura 7) e espectros de luz (figura 8). Além de poderem entender a
diferença entre os conceitos efeito estufa e aquecimento global, compreendendo
que todos estes fenômenos atuam de forma dinâmica e não de maneira
compartimentalizada.
Avaliação
A avaliação dessa atividade pode ser realizada de três maneiras: 1ª
avaliando a postura do aluno durante todo o trabalho de leitura, experimentação e
confronto de hipóteses(Quadro 4); 2ª avaliando a coerência das hipóteses
formuladas pelos alunos antes da experimentação; 3ª avaliando o cartaz realizado
pelo aluno após o confronto da hipótese com os resultados (Quadro 4).
Considerações finais
O presente módulo é uma ferramenta a disposição do professor para
trabalhar os conteúdos de estratificação da atmosfera, reações químicas, radiação,
física da refração, reflexão e absorção, espectros de luz, efeito estufa e aquecimento
global. Com esse tipo de abordagem é possível demonstrar que todos esses
conteúdos estão interligados e que os fenômenos abordados não são
compartimentalizados, e sim questões dinâmicas que interagem entre si e
influenciam um ao outro.
Além disso, fica claro que o desenvolvimento do bem-estar social tem fortes
influências sobre o aquecimento global, principalmente após a revolução industrial
e que as tecnologias criadas para o desenvolvimento da sociedade geram efeitos
sobre a atmosfera, porém também são as mesmas, tecnologias que podem mitigar
esses efeitos.
Por fim o desenvolvimento científico atua de duas formas: No aumento da
pressão antrópica sobre a atmosfera e no desenvolvimento de tecnologias e/ou
forma de mitigação da poluição atmosférica.
Referências
DELAQUA, F. A.; BASSOLI, F. Ciência Acrítica: o aquecimento global nos livros
didáticos de Biologia. In: Congreso Internacional Sobre Investigación em Didáctica
de Las Ciencias, 9; Anais... Girona, Universidade Federal de Juíz de Fora, 2013, p.
71-75.
Introdução
O uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) pela sociedade
contemporânea tem aumentado cada vez mais, influenciando, de forma positiva ou
negativa, a vida social como um todo: trabalho, lazer e relações entre os indivíduos
(MORIGI; PAVAN, 2004). A tecnologia é vista por quem a usufrui, seja
produzindo, seja adquirindo um produto, como algo positivo na sociedade, pois o
conceito de desenvolvimento tecnológico está relacionado ao avanço da sociedade
e ao progresso e, consequentemente, à melhoria na qualidade de vida das pessoas
(CARVALHO, 1997). Além disso, o acesso às TICs permite a democratização dos
conhecimentos produzidos pelo ser humano, o que pode impactar positivamente a
educação, possibilitando a aquisição cultural e a capacitação para o mercado de
trabalho (SANTOS JUNIOR; FREITAS; LUCIANO, 2005).
O Brasil é um dos países que mais adota novas tecnologias e culturas
digitais, possuindo uma parcela muito grande da população conectada à rede de
Internet, sendo que em 2007, o país comercializou mais computadores pessoais do
que aparelhos de televisão (LEMOS; JOSGRILBERG, 2009). Presente no mundo
corporativo e no dia-a-dia das pessoas para a comunicação, os computadores
também podem ser aliados na educação. O uso de jogos une as práticas educativas
com recursos multimídia em ambientes lúdicos, facilitando o processo de ensino-
1
Este trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do Governo Brasileiro, voltada para a formação de recursos
humanos.
2
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
3
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
4
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
5
Bolsista de Supervisão do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
6
Bolsista de Coordenação de área do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
Estratégias metodológicas
As atividades propostas serão aplicadas após o professor ter trabalhado os
conteúdos sobre sistema esquelético, articular e muscular, a fim de integrar os
sistemas e relacionar com a abordagem CTS. A descrição do módulo foi
desenvolvida como proposta de aplicação.
Aula 01
O primeiro encontro - o professor/Pibid realiza um jogo de perguntas e
respostas sobre os sistemas esquelético, articular e muscular para recapitulação do
conteúdo abordado em aulas anteriores. As questões a serem aplicadas ficarão a
critério do professor. Será utilizada no mínimo 1 hora/aula para desenvolvimento
da mesma. Os alunos serão divididos em grupos de no máximo seis alunos, com
divisão aleatória. Para cada pergunta, haverá um tempo de 1 minuto para resposta.
Caso nenhum aluno do grupo que esteja na vez responda à pergunta, o próximo
grupo terá a chance de responder, e assim por diante, entretanto, não haverá tempo
adicional para discussões com os colegas, a resposta deverá ser imediata. O mesmo
processo será feito caso a resposta do grupo que esteja na vez esteja incorreta. O
sistema de pontuação será da seguinte forma: acerto direto – 2 pontos; acerto
indireto – 1 ponto; erro – 0 ponto. É importante enfatizar que as regras serão
discutidas com os alunos e podem sofrer alterações, formulando-as em um processo
democrático. O professor pode utilizar uma ficha de avaliação, como a proposta a
seguir (Quadro 1), do comportamento e da participação dos alunos durante a
atividade.
Aula 02
Para essa aula, será necessária 1 hora/aula, na qual podem ser realizadas
duas atividades. Na primeira atividade, há a aplicação de um questionário para
avaliar a percepção dos alunos sobre a importância das TICs e como eles utilizam o
computador e o celular no dia-a-dia (Quadro 2).
Quadro 2. Questionário a ser aplicado aos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental sobre o uso do
celular e do computador.
Nome:_____________________________________________ Série:__________
3) Você já sentiu dores após o uso do celular e/ou do computador? Em qual região do
corpo?
( ) Pesquisa ( ) Jogos
( ) Whatsapp ( ) Facebook
( ) Pesquisa ( ) Jogos
Computador:
Celular:
Aula 03
Esta aula terá duração de 1 hora/aula, na qual o professor realizará uma
discussão sobre os efeitos negativos do uso excessivo de smartphones e
computadores, enfatizando a questão da postura inadequada para o corpo. Nesta
Aula 04
O quarto momento terá duração de 1 hora/aula, na qual serão abordadas as
posturas corretas para o uso do celular e do computador. O professor pode utilizar
os textos de apoio apresentados nos Quadros 5 e 6 e utilizar as Figuras 1 e 2 para
apresentação.
Quadro 6. Texto de apoio sobre as posturas corretas para uso do computador e do celular .
Quando a tecnologia é inimiga da postura
Dicas para boa postura
Computador:
- Evite realizar o mesmo movimento com as mãos durante muito tempo, seja ele no teclado
ou mouse. Procure manter os braços ao lado do corpo e os punhos alinhados a mesa. O
ângulo de 90° no cotovelo é a referência.
- Uma boa cadeira minimiza o estresse do corpo. Procure a que possui ajustes no encosto,
nos braços, na altura do assento. As melhores possuem acomodação para região lombar,
mas este detalhe, podemos adaptar com almofada na altura dos rins.
- Pés cruzados ou apoiados nas pontas favorecem dores. Apoie todo pé no chão mantendo a
coxa apoiada na cadeira. Use suporte para os pés caso seja necessário.
Smartphone e Tablets:
- Quando utilizar o smarthphone, apoie com uma mão e mexa com a outra as funções do
aparelho. Mexa no aparelho hora com uma mão, hora com outra. Evite curvar o pescoço
para visualizar a tela.
- Não apoie o celular com o ombro.- Mantenha os braços alinhados e apoiados na mesa ao
digitar, de preferência a 90° em relação ao corpo.
Fonte: SIS SAÚDE (2016)
Figura 2. Forças aplicadas sobre a região cervical da coluna vertebral conforme o ângulo de flexão
da coluna para uso do celular.
Avaliação
A sugestão é de que a avaliação seja realizada de forma contínua e de todo o
processo de aprendizagem dos alunos, acompanhando-se o desenvolvimento destes
durante a aplicação do Módulo. Para uma avaliação quantitativa, será aplicado um
Considerações finais
O Módulo apresentado foi elaborado contemplando-se a abordagem CTS,
utilizando-se o uso dos produtos tecnológicos e dos conhecimentos científicos que
estão associados ao conteúdo escolar e o cotidiano dos alunos, portanto, da
sociedade. A tecnologia abordada foi o uso das TICs (computador e smartphone)
pelos jovens, em uma relação com a ciência do corpo humano, ou seja, como o uso
destes dispositivos afeta os sistemas esquelético, articular e muscular, podendo
ocasionar lesões nos mesmos. Essa é uma problemática social relacionada à saúde,
necessidade presente na sociedade, e que com o uso intenso do desenvolvimento
tecnológico poderá ainda ser mais afirmativa e imprescindível, devido os
problemas que podem aparecer com o uso diário das TICs.
Referências
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação à distância na internet:
abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e
Pesquisa, v. 29, n. 2, p. 327-340, 2003.
G1. Boa postura evita dor causada pelo uso do PC. 2007. Disponível em:
<http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL82591-6174,00-
BOA+POSTURA+EVITA+DOR+CAUSADA+PELO+USO
+DO+PC.html>. Acesso em: 03 jul. 2017.
KARLQVIST, L.; HAGBERG, M.; SELIN, K. Variation in upper limb posture and
movement with and without mouse use. Ergonomics, v. 37, p. 1261–1267, 1994.
MELLO, Daniel. Celular é usado por 82% das crianças e adolescentes para
acessar a internet. Disponível em:
<http://www.ebc.com.br/noticias/2015/07/celular-e-usado-por-82-das-criancas-e-
adolescentes-para-acessar-internet>. Acesso em: 12 jul. 2017.
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos; MORTIMER, Eduardo Fleury. Uma análise
de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciência – Tecnologia – Sociedade)
no contexto da educação brasileira. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências,
v. 2, n. 2, 2002.
Isabela Fetter2
Marina Morais de Araújo3
Alexandre Scheifele4
Introdução
O presente módulo didático tem como fundamentação a perspectiva
Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), que é caracterizada pela inter-relação de
conteúdos científicos, planejamento tecnológico e aplicações sociais e tem como
intuito integrar a educação científica, social e tecnológica, discutindo seus aspectos
econômicos, históricos, políticos, entre outros (SANTOS; MORTIMER, 2002).
De acordo com Pereira e Fontoura (2013) a partir do 6º ano do Ensino
Fundamental, o ensino passa a ser extremamente segmentado, tendo pouca
ocorrência da interdisciplinaridade. Visando a superação dessa segmentação, a
elaboração deste módulo didático tem como foco a utilização da perspectiva CTS
no ensino de geologia, para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola
pública do município de Cascavel-PR, abordando o tema fósseis: seu conceito, os
tipos de rochas nas quais podem ser encontrados, importância histórica, científica,
tecnológica e econômica (extração de combustíveis fósseis por exemplo), a
Formação Ponta Grossa, entre outros.
Sendo assim, um dos objetivos do módulo é o de demonstrar a variedade de
fósseis que podem ser encontrados e não somente as ossadas de dinossauros
expostos em museus, bem como o processo de formação destes. De acordo com
Sedor (2014), estes vestígios podem aparecer como impressões, moldes,
esqueletos, conchas, entre outros.
Dentro do processo de formação de diferentes tipos fósseis, é importante
abordar a grande presença de fósseis no estado do Paraná, a Formação Ponta
1
Este trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do Governo Brasileiro, voltada para a formação de recursos
humanos.
2
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
3
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
4
Colaborador do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
Estratégias metodológicas
As atividades foram planejadas para alunos de 6º ano, sendo necessárias 5
horas/aula para o desenvolvimento das atividades propostas. Em seguida,
descrevemos as etapas do módulo, tendo em vista a perspectiva Ciência,
Tecnologia e Sociedade em seu desenvolvimento.
Figura 3: coprólito
Fonte: SEDOR, F.A. Fósseis do Paraná. Curitiba: Museu de Ciências Naturais, 2014.
Fonte: SEDOR, F.A. Fósseis do Paraná. Curitiba: Museu de Ciências Naturais, 2014.
Fonte: SEDOR, F.A. Fósseis do Paraná. Curitiba: Museu de Ciências Naturais, 2014.
Fonte: SEDOR, F.A. Fósseis do Paraná. Curitiba: Museu de Ciências Naturais, 2014.
Avaliações
Inicialmente, é necessário o levantamento do conhecimento prévio dos
alunos através da avaliação diagnóstica inicial, isto pode ser realizado durante a
primeira aula com os questionamentos discutidos no quadro 1. É importante
também a observação avaliativa dos alunos durante as atividades práticas, como os
diálogos realizados entre os alunos durante o desenvolvimento do jogo de
Referências
AXT, B.; SOALHEIRO, B. E Se... o petróleo acabar? Superinteressante, out.
2016. Disponível em: <http://super.abril.com.br/comportamento/e-se-o-petroleo-
acabar/>. Acesso em: 08 set. 2017.
SIMÔES, M. G.; NEVES, J. P.; MATOS, S. A. O ciclo das rochas. In: SOARES,
M. B. A paleontologia na sala de aula. 1 ed. Ribeirão Preto: Editora imprensa
livre, 2015.
1
Este trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do Governo Brasileiro, voltada para a formação de recursos
humanos.
2
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
3
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
4
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
5
Bolsista de Supervisão do Subprojeto de Biologia, do campus de Cascavel.
6
Bolsista de Coordenação de área do Subprojeto Biologia, do campus de Cascavel.
Objetivos de aprendizagem
Nessa proposição didática sugerimos ao professor trabalhar com alguns
objetivos de aprendizagem para os alunos, como descrito no Quadro 1.
Estratégias metodológicas
A proposição didática está organizada em quatro etapas, que são flexíveis e
devem ser utilizadas no contexto escolar de acordo com a disponibilidade do
professor e seus objetivos de ensino e aprendizagem.
Primeira Etapa
Sugere-se que a aula seja iniciada com um questionamento a respeito da
morfologia dos fungos e dos locais em que eles podem ser encontrados. Para tanto,
pede-se aos alunos que desenhem individualmente como pensam que os fungos são
e respondam onde pensam que estão. Os desenhos e as respostas dos alunos
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017 76
ajudarão a iniciar um debate acerca da morfologia dos fungos. Algumas questões
que podem ser feitas nesse momento inicial estão propostas no quadro 2:
O chef italiano Antonio Carluccio diz que é delicioso com espaguete e pimenta
vermelha. Mas, para os jardineiros, ele é uma ameaça a cercas vivas, rosas e outras flores.
O fungo parasita - e aparentemente saboroso - não ficou famoso apenas por dividir
opiniões. Ele também é considerado por muitos o maior organismo vivo da Terra.
Trata-se mais precisamente de um tipo específico do fungo Armillaria que fica em
Blue Mountains, no Estado americano do Oregon, que mede 3,8 km de comprimento e é
considerado o maior ser vivo da Terra. Há diversas espécies de fungos do gênero
Armillaria, também conhecido como "cogumelo do mel". Eles colonizam e matam diversas
árvores e plantas lenhosas – aquelas que produzem madeira. Os grandes grupos de
cogumelos marrom-amarelados que vemos sobre o solo são apenas uma parte de
organismos muito maiores. Esses organismos são compostos de rizomorfos pretos, que
lembram cadarços e se espalham sob a superfície em busca de novos anfitriões e de redes
subterrâneas de filamentos tubulares conhecidas como micélios. Rizomorfos são estruturas
com aspecto semelhante ao de raízes das plantas capazes de transportar nutrientes por
grandes distâncias. Mas foi apenas nos últimos anos que cientistas descobriram o tamanho
que essas estruturas atingem.
Em 1998, uma equipe do Serviço Florestal dos Estados Unidos decidiu investigar a
causa da mortandade de árvores grandes na floresta nacional Malheur, no Oregon. Eles
identificaram áreas afetadas em fotografias aéreas e coletaram amostras de raízes de 112
árvores mortas ou que estavam morrendo, a maioria pinheiros. Testes mostraram que
Segunda etapa
A segunda etapa inicia-se com o seguinte questionamento: Os fungos
podem ser utilizados na alimentação ou são apenas problemas para os alimentos?
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017 80
As respostas dos alunos serão anotadas no quadro e serão utilizadas para um debate
acerca das diferentes respostas. A aula deve abordar temas como o uso de fungos
na alimentação, quais os cogumelos comestíveis, contextualizando com os fungos
que eles conhecem utilizados na alimentação brasileira, é importante enfatizar que
nem todos os fungos são comestíveis, devido às toxinas produzidas, como as
aflatoxinas. O momento pode ser aproveitado para o professor ressaltar a respeito
da utilização de fungos em outros setores econômicos, como na indústria
farmacêutica, produção de bebidas alcoólicas, fermentação biológica na produção
de massas, destacando alguns benefícios dos fungos para a humanidade, que muitas
vezes não são percebidos. Também é importante destacar a ampla variedade de
ambientes e condições de temperatura em que os fungos podem ser encontrados.
Com a observação das placas de Petri, com o crescimento dos fungos
coletados pelos alunos, podem-se questionar os locais em que os fungos são
encontrados em maior número e os motivos disso. Por exemplo, o celular, pela
constante utilização com as mãos pode ser um local onde a quantidade de fungos
será grande. A partir da coleta de fungos de objetos usados no dia a dia podem-se
discutir as práticas de higiene adotadas pelos alunos. Também nesse momento
propõe-se que seja trabalhada a forma como acontece a obtenção de alimentos
pelos fungos, quais os possíveis produtos excretados pelos fungos e os efeitos
desses produtos, que muitas vezes pode ser benéfico ao ambiente como na
decomposição, podendo produzir substâncias utilizadas como remédios, mas
também podem ser causadores de doenças em animais, humanos, em plantas e
árvores.
Sugere-se que após esta atividade, seja abordado como a geladeira preserva
os alimentos, como uma perspectiva social e tecnológica, realizando um debate
com os alunos. Algumas questões elencadas no quadro 7.
Terceira etapa
Neste terceiro momento, propomos que o professor realize com seus alunos
uma aula prática para observar o processo de fermentação de um fungo, como
sugestão tem-se a prática do pão, esquematizada no quadro 8. Esta prática pode ser
realizada nos espaços da escola como refeitório, os alunos são divididos em dois
grupos, que devem ser supervisionados pelo professor. Será feito pelos alunos uma
pequena quantidade de pão, do tamanho de uma bolinha de pingpong.
Podem ser realizados alguns questionamentos aos alunos após a prática para
que a aprendizagem deste conteúdo de fermentação seja significativa. A seguir no
quadro 9 estão algumas sugestões de perguntas.
Quarta etapa
Os assuntos sugeridos nesta etapa buscam evidenciar aspectos positivos e
negativos dos fungos para espécie humana e outros seres vivos. Para isso, pode-se
iniciar esta quarta etapa com o tema dos fungos na agricultura, utilizando os
questionamentos sugeridos no Quadro 10.
A partir das respostas dos alunos, pode-se iniciar a discussão dos fungos,
muitas vezes, serem considerados como pragas na agricultura, relacionando essa
temática com a utilização de fungicidas na agricultura e os possíveis efeitos na
saúde humana. Os alunos podem ser questionados sobre a existência de outras
formas além dos fungicidas para controlar a ação de fungos na produção agrícola.
De forma complementar, para discutir os investimentos e as diferentes demandas
da produção agrícola bem como uso de agrotóxicos, transgênicos, etc. sugerimos o
trabalho com o documentário “O veneno está na mesa” de Sílvio Tendler. Esse
documentário foi lançado em uma campanha permanente contra o uso de
agrotóxicos e expõe o risco do uso dos transgênicos nas plantações e o consumo de
agrotóxicos na alimentação que é de aproximadamente 5,2 litros por ano. O
professor deve fazer edições para diminuir o tempo de duração e atingir seus
objetivos8.
8
TENDLER, S. O veneno está na mesa I. 2011. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg>.
Acesso em 24 jun 2017.
Avaliação
As avaliações devem ser formativas e acompanhar todo o desenvolvimento
das atividades pelos alunos. Assim, a avaliação deve ser considerada como um
modo de reflexão e investigação acerca do processo de ensino aprendizagem
(JUSTINA; FERRAZ, 2009).
Inicialmente propõe-se uma avaliação diagnóstica inicial, com a pergunta:
“Onde estão os fungos e como eles são?”, para analisar o conhecimento prévio dos
alunos a respeito dos fungos. Durante o desenvolvimento das atividades deve-se
acompanhar a participação dos alunos nas discussões propostas e ao longo das
atividades práticas. Para complementar, podem-se utilizar na avaliação os relatórios
referentes às atividades práticas desenvolvidas pelos alunos. Os alunos também
devem ser avaliados na elaboração e exposição das pesquisas realizadas na última
etapa da proposição didática. Ao final da proposição didática, o professor pode
Considerações finais
Esta proposição didática teve como objetivo a formação crítica dos alunos a
respeito dos fungos e a compreensão das relações que se estabelecem entre esses
seres vivos e o desenvolvimento científico e tecnológico, ressaltando os impactos
sociais e econômicos que emergem dessas relações. Buscou-se também
contextualizar os fungos com o cotidiano do aluno, onde os fungos estão presentes
em vários momentos, sejam em suas casas, escolas, restaurantes, praças e árvores.
Os fungos podem ser utilizados na fabricação de alimentos e medicamentos, porém
muitos alunos ainda desconhecem a sua utilização e podem apenas classificar os
fungos como algo maléfico. Portanto, esta proposta didática busca evidenciar
também os benefícios que os fungos proporcionam tanto para os seres humanos
como para outros seres vivos, rompendo com uma visão simplista desse grupo de
seres vivos.
Referências
AULER, Decio. Enfoque Ciência-Tecnologia-sociedade: pressupostos para o
contexto brasileiro. Revista Ciência & Ensino. v.1, n. especial, p.1-20, 2007.
BEZERRA, Lia Monguilhott (Ed.). Reino dos fungos. In: BEZERRA, Lia
Monguilhott (Ed.). Ciências da natureza: para viver juntos, 7° ano. 4 ed. São
Paulo: Editora SM, 2015. p. 87-97.
CANTO, Eduardo Leite do. Diversidade da vida dos fungos. In: CANTO, Eduardo
Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano, 7° ano. 3 ed. São
Paulo: Moderna, 2009. p. 66.
EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Fungos. In: EVERT, Ray F.; EICHHORN,
Susan E. Biologia Vegetal. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p. 558-
627.
FLEMING, Neil. Conheça o maior ser vivo do planeta. Revista BBC BRASIL.
2015.
FRUET, Thomas Kehrwald. Controle da microbiota das mãos. In: FRUET, Thomas
Kehrwald. Aulas Práticas para o curso de Ciências Biológicas. 2015. p. 30.
RAVEN, Peter Hamilton; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Fungos. In:
RAVEN, Peter Hamilton; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia
Vegetal. 5 ed. 1996. p.192-225.
Marcos Lübeck2
José Ricardo Souza3
Luciana Del Castanhel Peron4
Vanessa Lucena Camargo de Almeida Klaus5
Elenice Ana da Silva de Alencar6
Graciela Siegloch Lins7
Antonio Rodrigues Junior8
Gabriela Daiani de Freitas9
Igor José do Nascimento10,
Joel Staub11
Josiane Rodrigues Alves12
Josieli Camargo Rodrigues13
Kelly Kananda Teixeira Antunez13
Larissa Leal Scapin14
Luiza Aline Bordon15
Marcelo Botura Souza16
Matheus Maziero17
Michely Mara Pereira18
Plinio Gabriel Sylvestrin19
Rodrigo Cabanha20
Rosângela Braz de Oliveira21
Viviane de Souza Lemmertz22
1
Este trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do Governo Brasileiro, voltada para a formação de recursos
humanos.
2
Bolsista de Coordenação de área do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
3
Colaborador do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
4
Colaboradora do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
5
Colaboradora do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
6
Bolsista de Supervisão do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
7
Bolsista de Supervisão do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
8
Colaborador do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
9
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
10,
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
11
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
12
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
13
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
13
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
20
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
21
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
22
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Matemática, do campus de Foz do Iguaçu.
[...] formar cidadãos mais aptos para viver e atuar nesse mundo
globalizado. Além disso, a escola precisa se preparar para trabalhar com
um público diversificado, de diferentes origens e etnias, com seus
costumes específicos, suas línguas, religiões, bem como orientação
sexual – a diversidade. Em conjunto com esses aspectos, a escola é
demandada a estruturar-se para receber em seu meio os alunos com
necessidades educativas especiais. (CENGAGE LEARNING, 2016, p.
10; grifo do autor).
O Jogo Tetris 3D
O Game BrickTetris, muito popular entre os jovens da sua época, foi
desenvolvido na antiga União Soviética, em 1984, pelo cientista Alexey Pajitnov,
no Centro de Computação da Academia Russa de Ciências. O russo se inspirou em
um jogo de tabuleiro de origem grega chamado Pentominós para criar o game 2D
(TETRIS, 2017). Os Pentominós são formados por peças semelhantes às do Tetris,
compostas de cinco quadrados, enquanto que no Tetris as peças são formadas por
quatro quadrados (Figura 4).
O Tantrix
O Tantrixé um quebra-cabeça de estratégia visual e espacial criado em 1988
por Mike McManaway, um neozelandês, ex-campeão de Gamão (TANTRIX,
2017). Originalmente, pode ser jogado com 1 até 4 jogadores e consiste em um
conjunto de 56 peças hexagonais contendo uma combinação de trilhas que vão de
um lado do hexágono à outro, juntamente com três das quatro cores distintas
possíveis para as trilhas: amarelo, azul, vermelho e verde. Cada peça é única e pode
ser encaixada de modo que cada borda da trilha possa ser ligada por uma trilha de
mesma cor. Um conjunto de 14 peças contém uma combinação de três cores
diferentes que podem ser encaixadas de modo a fechar pelo menos uma trilha
(Figura 7).
Segundo o criador do jogo,
O Multiplano
Em meados de 2000, o professor Rubens Ferronato lecionava a disciplina de
Cálculo Diferencial Integral, e o que ele não esperava é que naquele ano sua
capacidade e criatividade como professor seriam postas à prova. Em sua sala de
aula, com 40 alunos, havia um aluno com deficiência visual. Na sua dissertação de
mestrado, Ferronato (2002) então relata como foi realizado o trabalho com esse
aluno, bem como a criação do Multiplano.
-2 ( ) (-2,8)
-1 ( ) (-1,2)
0 (0,0)
1 (1,2)
2 (2,8)
Figura 11: ( ) e ( ) .
Referências
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica. São Paulo: Loyola, 1994.
SOUZA, Joamir Roberto de. Vontade de Saber Matemática. 3. ed. São Paulo:
FTD, 2015.
TAHAN, Malba. O homem que calculava. 43. ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017 104
TANTRIX. Tantrix Puzzle Rules. Disponível em:
<https://www.tantrix.com/index.html>. Acesso em: 10 ago. 2017.
Introdução
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) é um
Programa desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) no qual os alunos das licenciaturas de diferentes Universidades
participam do projeto de formação docente e, para isso, recebem uma bolsa auxílio.
Nesse programa os bolsistas pibidianos têm a oportunidade de participar do
cotidiano escolar e realizar atividades de docência desde o primeiro ano de
graduação, em salas de aula da Educação Infantil até o Ensino Médio dependendo
da especificidade de cada subprojeto.
O subprojeto de Pedagogia (Pibid) da Universidade Estadual do Oeste do
Paraná (Unioeste) campus de Foz do Iguaçu13, atua desde 2014 em uma escola da
1
Este trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do Governo Brasileiro, voltada para a formação de recursos
humanos.
2
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
3
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
4
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
5
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
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Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
10
Bolsista de Iniciação à Docência do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
11
Bolsista de Coordenação de área do Subprojeto Pedagogia, do campus de Foz do Iguaçu.
12
Coordenadora do Curso de Pedagogia da Unioeste, campus de Foz do Iguaçu
13
A Unioeste é uma universidade multicampi. Seus campi estão localizados nas cidades de Cascavel, Toledo, Marechal
Cândido Rondon, Francisco Beltrão e Foz do Iguaçu.
9
A Provinha Brasil “é uma avaliação diagnóstica que visa investigar as habilidades desenvolvidas pelas crianças
matriculadas no 2º ano do ensino fundamental das escolas públicas brasileiras. Composta pelos testes de Língua Portuguesa e
de Matemática [...]. Aplicada duas vezes ao ano, a avaliação é dirigida aos alunos que passaram por, pelo menos, um ano
escolar dedicado ao processo de alfabetização” (INEP, 2017).
10
A ANA é uma avaliação “[...] direcionada para unidades escolares e estudantes matriculados no 3º ano do ensino
fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização, e insere-se no contexto de atenção voltada à alfabetização[...]” (INEP,
2013, p. 5).
As Feiras de Ciências não são estratégias novas, pois desde 1960, vem sendo
utilizadas no Brasil e por meio de diálogo com os professores é possível que tal
estratégia de mantem entre as preferências dos alunos. A princípio, como escreve
Mancuso (2000), as feiras tinham como objetivo apresentar materiais de laboratório
que na época era de difícil acesso e, mais tarde, foi obtendo novas formas de
organização sendo utilizada para ampliar a aprendizagem nas escolas.
De acordo com Valillant; Rocon e Campos (2016, p. 2), baseados em
Mancuso (2000), as feiras de ciências trazem vários benefícios aos alunos como:
A escolha dos temas gerais a serem trabalhados na Feira ocorreu em uma das
reuniões do subprojeto de modo que também não houvesse repetição das temáticas
abordadas. Alguns critérios foram utilizados como o interesse demonstrado nas
aulas; a familiaridade da turma com o conteúdo e os recursos disponíveis para a
construção dos materiais.
Os alunos se dedicaram e trabalharam em conjunto, construíram vários
materiais de fácil acesso e de menor custo. Cabe destacar que a Feira de Ciências
envolve investimentos, que por vezes, não estão disponíveis na escola. No trabalho
aqui apresentado, para conseguir os diversos recursos necessários foram utilizados:
cartolinas, tinta, E.V.A, cola, e outros, do próprio Pibid, adquiridos com a verba do
custeio; alguns materiais foram cedidos pela escola; e, também houve a compra de
alguns itens com o dinheiro dos próprios bolsistas.
Certamente se houvesse mais investimentos poderiam ter sido apresentados
recursos mais elaborados e mais detalhados. Mas, com os recursos que foram
possíveis, organizou-se a Feira de Ciências na escola.
A organização contou com uma sala de astronomia sob responsabilidade do
terceiro ano, dividiram-se em três grupos, cada qual com temas específicos, tais
como: o sistema solar; o sol; a lua; relacionado ao tema geral.
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID 2017 111
O primeiro grupo realizou uma atividade que chamou muita atenção dos
alunos, o planetário, que foi confeccionado com todos os planetas do nosso sistema
solar, a lua e suas fases, mostrando como ocorre o fenômeno eclipse lunar e solar, o
sol e sua dimensão, as estrelas, os cometas e os asteroides.
O planetário foi construído com uma folha de isopor para a base, bolas de
isopor com variados tamanhos para ter a noção do tamanho de cada planeta,
pintadas com tinta guache para ficarem da forma e cores distintas.
O segundo grupo construiu uma maquete do sol para mostrar sua real
dimensão e poder.
O terceiro grupo produziu uma maquete da lua, para dar explicação de como
e porque ocorrem suas quatro fases: lua cheia; lua nova; lua minguante e crescente.
Também criaram um mini planetário dentro de um capacete, onde os alunos
puderam visualizar a dimensão das estrelas.
A turma que trabalhou o tema Reino animal dividiu as crianças em cinco
grupos e cada grupo ficou responsável por uma classe: os mamíferos, as aves, os
répteis, os anfíbios e os peixes.
Os alunos produziram junto aos pibidianos e o professor regente os
materiais para a decoração da sala, bem como os cartazes. Durante as aulas que
antecederam a feira, os pibidianos levaram para os alunos as classificações de
forma detalhada, bem como promoveram discussões, rodas de conversa, gincanas,
aulas expositivas etc, a fim de proporcionar a aprendizagem dos conteúdos e não só
memorização.
Os trabalhos de pesquisa que tendem a unir a teoria e a prática demonstram
que os alunos aprendem mais quando participam das oficinas, pois uma atividade
investigativa resulta numa atividade da indissossiabilidade teórica e prática.
Assim ocorreu envolvimento de todas as turmas com a organização e
apresentações, produzidas em conjunto com o professor regente, os pibidianos e os
alunos. A culminância dessa parte do trabalho resultou em sínteses orais e escritas
dos conhecimentos adquiridos, mediante os diálogos e produção textual.
Conclusão
O subprojeto de Pedagogia tem se empenhado na realização de um trabalho
que possibilite a ampliação na formação dos acadêmicos e, também, em auxílio às
necessidades da escola participante.
Referências
ANDRE, Tamara C.; BUFREM, Leilah S. Avaliação em larga escala e
alfabetização: a adoção do método fônico em Foz do Iguacu, 2013. Disponível em:
<http://seer.fclar.unesp.br/rpge/article/view/9347>. Acesso em: 31 ago. 2017.