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BOLETIM TÉCNICO

RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

1.0 – INTRODUÇÃO.

Este texto foi elaborado com a finalidade orientar o treinando quanto aos procedimentos
gerais e critérios básicos de recepção, utilizados durante o comissionamento das obras de
transmissão de energia elétrica, antes da entrega para o Operador Nacional do Sistema
Elétrico-ONS. O texto não se aprofunda na indicação dos testes de operacionalização ou
seja os ensaios de energização propriamente ditos. Também, não tece considerações sob
o ponto de vista da natureza conceitual e técnica, inerente aos estudos elétricos. É apenas
uma orientação de treinamento quanto a natureza organizacional, e, cada situação deverá
ser analisada e detalhada, caso a caso.

A recepção de toda obra, principalmente, dos Sistemas de Potência, vai além do


conhecimento dos detalhes de projeto da mesma, pelo pessoal de manutenção e
operação. As atividades de comissionamento, no seu sentido mais amplo, são aplicáveis a
todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, o suprimento e o
diligenciamento, a construção e a montagem, até a entrega da unidade ao cliente final,
passando, muitas vezes, por uma fase de operação assistida.

É um equivoco pensar que o planejamento do empreendimento por si só é capaz de


abranger também a etapa de comissionamento. Para que os objetivos do
comissionamento sejam atingidos, se faz necessária uma preparação que se inicia ainda
na fase de Engenharia e se desenvolve até a operação do elemento comissionado. Por
essa razão preferimos chamar de recepção das obras, que envolve o pre-
comissionamento e o comissionamento propriamente dito.

A recepção inclui a verificação dos seus aspectos construtivos e dos possíveis problemas
para a futura manutenção e operação dos equipamentos de transmissão de energia
elétrica. Ela é um conjunto de atividades desenvolvidas com o objetivo de receber as
obras de transmissão, do construtor para a sua operação, com o mínimo possível de
pendências ou vícios de construtivos.

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Este texto é um anexo faz parte do treinamento referente ao nosso Curso de Construção e Manutenção de linhas
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2.0 – PLANEJAMENTO E OBJETIVOS.

Uma recepção organizada do empreendimento deve ser feita por meio de um plano de
atuação que tem os seguintes objetivos:

□ Conhecer previamente as características do empreendimento visando estabelecer as


condições de operação e manutenção a serem adotadas.
□ Acompanhar o processo construtivo, as verificações, as medições e ensaios relacionados
com as condições de confiabilidade, continuidade e segurança das instalações;
□ Registrar os valores iniciais dos parâmetros (“start up”) determinantes para a futura
operação do sistema;
□ Assegurar o fornecimento dos materiais de reserva dimensionados, objetivamente, em
função das características do empreendimento;
□ Informar, acompanhar e garantir a eliminação das pendências pelos diversos órgãos
envolvidos ou a serem envolvidos;
□ Garantir a segurança da energização inicial do subsistema e do Sistema de Potencia,
como um todo.

3.0 – PRINCIPAIS DEFINIÇÕES.

Sistema Operacional: Conjunto de equipamentos, barramentos, instrumentos, cabos,


painéis, controladores e demais componentes que funcionam integradamente
possibilitando a operação de parte da planta elétrica ou industrial.

Subsistema Operacional: É parte de um sistema operacional que permite seu


funcionamento em separado.

Precomissionamento (Condicionamento ou “pre-comissioning”): Os procedimentos


de testes e partidas para operação das plantas industriais são divididas em
precomissionamento e de comissionamento. O precomissionamento é uma fase previa que
engloba o conhecimento dos detalhes de projeto, o acompanhamento da construção e
montagem, a calibração dos instrumentos, os -procedimentos de limpeza e verificação, a
energização de painéis, os testes de malha e de instrumentos, entre outras atividades
primordiais para se iniciar o comissionamento propriamente dito.

Comissionamento de Sistema - Atividade técnica que consiste em conferir, testar e


avaliar o funcionamento de máquinas, equipamentos ou instalações, nos seus
componentes ou no conjunto, de forma a permitir ou autorizar o seu uso em condições
normais de operação. (segundo definição do Manual de Procedimentos para a Verificação
do Exercício Profissional do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia).

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Star-up: Fase inicial de funcionamento (partida das maquinas e equipamentos) das


instalações de um subsistema operacional numa operação assistida.

Plano de Comissionamento: Conjunto de definições e diretrizes organizacionais e


técnicas cujo objetivo é orientar o planejamento, a execução, a avaliação, o
controle e o registro dos serviços de Condicionamento e Comissionamento em todas as
etapas de construção e montagem até a partida.

Assistência Técnica à Pré-operação (Partida e Operação Assistida): É a assistência


de profissionais especializados da concessionaria de transmissão e de fabricantes de
equipamentos e sistemas, prontos para, a qualquer momento, sanar pendências ou
correções de natureza da fabricação, montagem ou projeto do equipamento de tal
maneira a manter a continuidade operacional até a estabilidade à plena carga da
Unidade.

Pendências impeditivas: Restrições próprias que impossibilitam o início da operação


comercial provisória ou restrições de terceiros que impossibilitam o início da operação
comercial definitiva; e

Pendências não impeditivas: Restrições próprias que impossibilitam o início da operação


comercial definitiva.

Operação em teste: Situação na qual o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS e a


transmissora verificam o desempenho de uma instalação de transmissão sob
responsabilidade de transmissora a ser integrada ao SIN e identificam eventuais
pendências impeditivas ou pendências não impeditivas;

Operação comercial provisória: Situação precária na qual a operação comercial de uma


instalação de transmissão é permitida por não haver pendências impeditivas próprias,
apesar de existirem pendências impeditivas de terceiros e/ou pendências próprias não
impeditivas; e

Operação comercial definitiva: Situação na qual a operação comercial de uma instalação


de transmissão ocorre, não existindo pendências próprias, impeditivas ou não, e/ou
pendências impeditivas de terceiros.

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Termo de Liberação para Teste (TLT): Documento emitido pelo ONS que autoriza a
transmissora a iniciar em data especificada a operação em teste das instalações de
transmissão especificadas.

Termo de Liberação Parcial (TLP): Documento emitido pelo ONS que autoriza a
transmissora a iniciar em data especificada a operação comercial provisória das instalações
de transmissão especificadas.

Termo de Liberação Definitivo (TLD): Documento emitido pelo ONS que autoriza a
transmissora a iniciar em data especificada a operação comercial definitiva das instalações
de transmissão especificadas.

4.0 – LEGISLAÇÃO APLICADA.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é quem estabelece as normas oficiais com
os critérios e condições para entrada em operação comercial de reforços e ampliações de
instalações de transmissão a serem integrados ao SIN – Sistema Interligado Nacional. A
emissão dos termos de liberação está condicionada à existência ou não de pendências
impeditivas e não impeditivas e está condicionada à responsabilidade pela pendência, se da
própria transmissora ou de terceiro:

A. Pendências impeditivas

B. Pendências não impeditivas

A inexistência de pendência impeditiva da própria transmissora garante a liberação das


instalações, seja de forma definitiva, seja provisória. A existência de pendência impeditiva
de terceiro não permite a integração da instalação de uma transmissora ao SIN. Caso haja
pendência impeditiva de terceiros, e a transmissora não possua pendências impeditivas
próprias, existe a liberação da instalação de forma precária e condicionada, visto que está
disponibilizando as instalações para o serviço contratado. A inexistência de pendência
impeditiva própria não garante a completa prestação do serviço, apenas não o impede.
Assim, é possível que a liberação das instalações ocorra na presença de pendências não
impeditivas.

“O ONS emitirá os termos de liberação das instalações de que trata o art. 1º da resolução
ANEEL para a Função Transmissão – FT, definidas por meio da Resolução Normativa § 2º,
podendo agrupar FT- Função Transmissão pertencentes a mesmo contrato de concessão ou
a mesma resolução autorizativa para emissão de termos de liberação”.

No momento oportuno a transmissora solicita ao operador Nacional (ONS) a emissão do


termo TLT, indicando data para inicio dos testes de integração das instalações.

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O ONS emite a TLP mediante declaração de inexistência de pendências impeditivas. A TLP


também é solicitada pela transmissora, tão logo tenham sidos concluídos os de integração
das instalações e emitido pelo ONS desde que:

I – Atendidas as características de projeto da instalação, conforme estabelecido no


contrato de concessão ou autorização;
II – Inexistam pendências impeditivas próprias após a conclusão dos testes executados;
III – Emitida declaração de disponibilidade para a operação integrada ao SIN; e
IV – Declarado que inexistam pendências não impeditivas próprias.

Os TLT, TLP e TLD deverão ser encaminhados pelo ONS à transmissora, enquanto os TLP e
os TLD São encaminhados também à ANEEL, nos prazos estipulados.

O ONS poderá suspender o TLP ou TLD e informar à ANEEL quando for constatado que:
I – as instalações liberadas não estão em conformidade com o contrato de concessão ou
autorização;
II – existem pendências impeditivas próprias nos testes de operação de que trata o §5º do
art. 7º; ou
III – o prazo para execução de testes de que trata o §5º do art. 7º foi descumprido; ou
IV – o desempenho da instalação não for satisfatório.

Considerando que um empreendimento é composto por conjuntos de instalações


funcionalmente dependentes (FT), compreendendo o equipamento principal e
equipamentos complementares, entendemos que os testes de integração devem ser
realizados por FT.

5.0 – FASES DO PROCESSO DE RECEPÇÃO.

O processo de recepção de uma linha de transmissão ou de uma subestação se


desenvolve, desde a fase de projeto, até a sua entrada em operação comercial, seguindo-
se uma etapa para acompanhamento de execução das soluções, para as eventuais
pendências não impeditivas, desta forma liberadas para energização:

Fase de planejamento do comissionamento;

Fase de elaboração do projeto;

Fase de construção do empreendimento;

Fase de comissionamento (propriamente dito).

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O recebimento deve ser realizado por um grupo de engenharia ou comissão de recepção,


oficialmente constituído(a), para esta finalidade, composta por representantes das áreas
de construção, fiscalização, manutenção e operação da futura linha de transmissão, que
costuma ter as seguintes atribuições:

Constituir equipes e delegar atribuições de comissionamento para estas equipes assim


constituídas;
Analisar e aprovar relatórios de inspeção, testes e medições com base nas informações
dos especialistas de cada área;
Definir e aprovar providências para a solução dos problemas e soluções adotadas,
durante a discussão/aprovação dos projetos;
Definir e aprovar providências para a solução dos problemas e soluções adotadas
durante a execução da obra;
Emitir parecer sobre a liberação da obra para energização;
Emitir parecer sobre a liberação da obra para exploração comercial;
Acompanhar a eliminação das pendências remanescentes, que não constituíram
impedimento da energização;
Estabelecer critérios de desempenho para analisar a desempenho da
construtora/construção do empreendimento.

O trabalho da comissão de recepção de uma determinada obra de transmissão tem as


seguintes atividades, por etapa do empreendimento:

Fase de planejamento da recepção:

Inicialmente, a comissão assim constituída, no mínimo, por um coordenador geral e


representante(s) de cada área envolvida deve elaborar um planejamento geral do
comissionamento, de acordo com as variáveis que caracterizam determinado
empreendimento:

□ Identificar as etapas do processo de recepção;


□ Estabelecer um programa de treinamento, se necessário;
□ Programar as atividades relacionadas com a recepção da obra durante todas as fases do
comissionamento;
□ Dividir as tarefas entre os membros da comissão;
□ Estabelecer o cronograma geral de recepção/comissionamento.

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Fase de elaboração do projeto:

□ Solicitar e receber o projeto preliminar elaborado pelo órgão competente, com todas as
informações julgadas importantes;
□ Analisar e discutir os detalhes do projeto preliminar, no que diz respeito as dificuldades
de manutenção e operação, de tal forma que as soluções de projeto possam ser
adotadas em tempo hábil;
□ Verificar as definições de projeto quanto a padronização e adequação as instalações,
dos materiais de estoque ou aquisição externa;
□ Discutir e estabelecer as necessidades para aquisição dos materiais de reserva para
manutenção preventiva e corretiva;
□ Discutir e estabelecer as necessidades para aquisição de ferramentas e equipamentos
específicos para manutenção em linha viva/morta;
□ Acompanhar os processos de aquisição, fabricação e ensaios de fabrica, dos materiais,
ferramentas e equipamentos destinados ao empreendimento;

Fase de construção do empreendimento:

□ Promover reunião inicial com os órgãos/empresas de fiscalização e construção quanto


as atividades de precomissionamento;
□ Estabelecer junto aos órgãos de construção e manutenção o cronograma de
precomissionamento no campo;
□ Acompanhar as fases mais importantes da construção tomando conhecimentos dos
detalhes de interesse da futura manutenção e operação;
□ Solicitar em cada etapa, visando conhecimento antecipado, os principais documentos de
interesse da manutenção e operação, emitidos pela construção, tais como:
√ Ensaios elétricos, mecânicos e eletromecânicos nas subestações;
√ Projetos civis;
√ Esquemas de limpeza de faixa;
√ Esquemas de estradas e vias de acesso;
√ Tabela de conferência de cavas de fundação;
√ Tabela de medições de flechas e vão reguladores;
√ Tabela de medição do cabo-solo nos pontos críticos;
√ Tabela de medição de distancia dos jumpers comas partes aterradas;
√ Tabela de resistência de aterramento das estruturas ao longo dos vãos; etc.
□ Elaborar os relatórios de precomissionamento, contendo os dados de interesse sobre as
atividades construtivas, medições, ensaios de campo, etc., além dos problemas
surgidos e soluções adotadas.
□ Participar e colaborar com as providências de programação e execução dos serviços de
montagem envolvendo desligamentos, inspeções e recepção de instalações envolvendo
terceiros;

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Fase de comissionamento (propriamente dito):

Nesta etapa chamada de comissionamento, propriamente dito, é feita a verificação


conjunta da instalação para garantir a confiabilidade e segurança do sistema,
compreendendo:

1. Análise do projeto: Etapa antes de iniciar qualquer atividade de execução e feita a


análise minuciosa do projeto, com o objetivo de checar a filosofia de funcionamento do
sistema e identificar erros ou inconsistências antes de iniciar os testes;

2. Inspeção Visual: Etapa de verificação das condições dos equipamentos e demais


partes do sistema para identificar danos e possíveis falhas de montagem;

3. Testes de equipamentos: Etapa de realização de ensaios nos equipamentos de


potência e de proteção.

4. Testes de fiação: Etapa de verificação de todas as interligações do sistema, ponto a


ponto;

5. Funcional do sistema: Etapa de testes de operação do sistema (E: Energização em


vazio);

6. Relatório técnico conclusivo: Ao final de todos os testes e verificações é elaborado


um relatório técnico completo com os resultados dos testes e conclusões. Este relatório é
fundamental para manutenções futuras e para a própria operação da subestação.

A Energização do empreendimento deve ser programada previamente. Realizar, antes da


energização, todos os ensaios recomendados ou obrigatórios de recepção. Deve-se dar
especial atenção aos pontos polêmicos ou com detalhes especiais de projeto.

1 - Deverá ser feita inspeção visual das condições da instalação e limpeza de todos os
equipamentos antes da execução dos Ensaios de Recepção.
2 - Todos os equipamentos deverão ser testados em operação real, na presença do
Contratante, para verificação da correta instalação e comprovação de desempenho.
3 - Os instrumentos e medidores necessários aos testes serão fornecidos pelo Contratado,
e deverão ter certificados de aferição/calibração atualizados.
4 - A temperatura ambiente deverá ser registrada durante os testes de resistência de
isolamento.
5 - Após os testes, serão emitidos relatórios específicos de cada equipamento, contendo os
dados e valores registrados.

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Escopo das providencias:

□ Elaborar plano/cronograma de trabalho (“Previsão de Ensaios e Verificações de Campo”;


□ Constituir e acionar a equipes para os ensaios e verificações de campo;
□ Promover previamente, os treinamentos necessários;
□ Realizar as atividades de revisão final e inspeção da obra com base nos itens de
verificação indicados neste guia, e conforme orientações da ONS/ANEEL;
□ Acompanhar e registar os ensaios específicos de comissionamento, propriamente ditos,
para energização do empreendimento;
□ Registar a situação final atualizada da obra e a relação de eventuais pendências não
impeditivas de energização, verificadas nesta etapa e etapas anteriores;
□ Estabelecer junto aos órgãos de construção/manutenção o programa de correção das
eventuais pendências não impeditivas para energização;
□ Convocar e realização reunião para elaboração da programação de testes, energização e
liberação para operação;
□ Acompanhar a realização dos testes e manobras de liberação da obra para operação
comercial;
□ Acompanhar a correção das pendências não impeditivas a serem eliminadas após a
liberação da obra para energização;
□ Emitir termo de recepção e comissionamento da obra para energização, conforme
programação a ser estabelecida;
□ Solicitar e analisar os desenhos como construído, elaborados pelo órgão competente.
□ Elaborar relatório final de conclusão da recepção/comissionamento da obra devidamente
assinados pelo(s) representante(s) da comissão de recepção.

Considera-se como pré-condição para execução do comissionamento o recebimento e


aprovação de um relatório de precomissionamento da unidade central e unidades de vãos
de telecontrole atestando o funcionamento de todas as funções que serão usadas e
também um relatório de testes na fiação (ponto a ponto) para garantir a fidelidade do
projeto.

O comissionamento será considerado concluído somente quando forem retiradas todas as


pendências e não Conformidades identificadas na fase de revisão final e inspeção da obra.
Sugere-se elaborar um fluxograma do processo, incluindo desde a fase inicial de análise de
projeto e até a conclusão do comissionamento.

6.0 – ITENS DE VERIFICAÇÃO.

Os principais itens de verificação são basicamente ou no mínimo, aqueles indicados no


manual de fiscalização da ANEEL.

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6.1 – LINHAS DE TRANSMISSÃO:

6.1.1 - Faixa de Servidão.

□ Verificar o estado de conservação da faixa de servidão, terreno, vegetação,


seccionamento de cercas e aterramento de estruturas de irrigação.
□ Verificar a existência de edificações, plantações, áreas de lazer, criações de animais, na
faixa de servidão.
□ Verificar a existência de árvores que, por sua altura e caída, podem afetar a linha.
□ Etc.

6.1.2 – Fundações.

□ Verificar a existência de corrosão em partes metálicas componentes


□ Verificar a existência de erosão, fundações e conexão a terra.
□ Verificar se o terreno circundante não apresenta possibilidades ou riscos de erosão,
inundações, cursos da água, deslizamentos e outros que podem afetar as estruturas da
linha.
□ Etc.

6.1.3 – Estruturas.

□ Observar se não falta parafusos ou peças metálicas e se existem deformação ou folga


de peças.
□ Verificar a existência de corrosão em partes metálicas componentes
□ Verificar a existência de erosão, fundações e conexão a terra.
□ Verificar se a sinalização existe e cumpre as normas vigentes
□ Etc.

6.1.4 - Condutores e Cabo Prara raios.

□ Verificar o estado físico dos condutores (tentos rompidos, emgaiolamento, corrosão,


etc.)
□ Verificar a existência de condutores baixos e ou travessias, provocando condições de
riscos.
□ Verificar a existência de diferença de flecha, elementos estranhos na linha, a
conservação e posição das balizas de sinalização.
□ Verificar o estado de espaçadores, armaduras pré-formadas, emendas de cabos.

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6.1.5 – Sistema de aterramento e Isolamento.

□ Verificar o estado das conexões de aterramento.


□ Verificar a existência de isoladores quebrados ou danificados.
□ Verificar a existência de corrosão na ferragem das cadeias de isoladores.
□ Etc.

6.1.6 - Sinalização Aérea.

□ Verificar a existência e a conservação da sinalização.


□ Etc.

6.1.7 – Obras complementares;

□ Quando for o caso, verificar o estado geral das obras complementares tais como muros
de arrimo, canaletas de drenagem, estradas de acesso, etc.

6.2 – SUBESTAÇÕES:

6.2.1 - Equipamentos Principais.

Verificar o estado dos equipamentos e sua situação quanto à manutenção, conservação e


identificação.

□ Transformadores:
√ Existência de corrosão;
√ Compatibilidade de temperaturas de óleo e de enrolamento, por meio de leituras de
termômetros;
√ Compatibilidade de leitura de temperaturas entre pólos do mesmo banco;
√ Existência de vazamento de óleo;
√ Situação da sílica-gel;
√ Nível do óleo;
√ Compatibilidade entre posições dos comutadores de carga das fases;
√ Fiação dos acessórios;
√ Estado dos aterramentos;
√ Estado das conexões e buchas;
√ Dispositivos do sistema de arrefecimento;
√ Quadro de comando.
√ Estado dos visores dos indicadores (opacos e/ou trincados).

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□ Reatores:
√ Existência de sinais de corrosão
√ Compatibilidade de temperatura de óleo e de enrolamento, por meio de leituras de
termômetros;
√ Compatibilidade de leitura de temperaturas entre pólos do mesmo banco;
√ Existência de vazamento de óleo (comprometimento do nível de óleo);
√ Situação de sílica-gel;
√ Fiação dos acessórios;
√ Estado de aterramentos;
√ Estado das conexões e buchas;
√ Dispositivos do sistema de arrefecimento;
√ Quadro de comando.
√ Estado dos visores dos indicadores (opacos e/ou trincados)

□ Disjuntores:
√ Existência de corrosão
√ Compatibilidade entre valores lidos em indicadores e valores nominais de pressão de
ar comprimido ou óleo hidráulico dos comandos;
√ Estado dos aterramentos;
√ Quadro de comando;
√ Estado dos visores dos indicadores (opacos e/ou trincados).

□ TPs e TCs:
√ Existência de corrosão;
√ Existência de vazamento de óleo;
√ Nível do óleo;
√ Estado dos aterramentos
√ Estado dos visores dos indicadores (opacos e/ou trincados)

□ Para-raios:
√ Existência de corrosão;
√ Inexistência de sinais na união da porcelana com os flanges metálicos que indiquem
corrosão interna;
√ Estado dos aterramentos.

□ Banco de Capacitores:
√ Existência de corrosão;
√ Existência de capacitores estufados ou com vazamento;
√ Existência de conexões soltas; ou fusíveis queimados.
√ Existência de fusíveis queimados;
√ Existência de isolador do capacitor trincado ou quebrado.

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□ Compensador Estático:
√ Existência de corrosão
√ Estado dos aterramentos

□ Compensador Síncrono:
√ Existência de corrosão;
√ Estado dos aterramentos.

□ Isolador de Pedestal:
√ Existência de sinais na união da porcelana com os flanges metálicos que indiquem
corrosão interna;
√ Estado dos aterramentos

□ Seccionadoras:
√ Existência de corrosão;
√ Fiação dos acessórios;
√ Estado dos aterramentos;
√ Quadro de comando.

6.2.2 - Equipamentos Auxiliares.

□ Grupo diesel motor – gerador:


√ Solicitar partida manual do grupo para confirmar seu funcionamento.
√ Verificar se a capacidade do grupo diesel atende as cargas de emergência.
√ Verificar se a rotina de partida periódica atende procedimentos estabelecidos pela
Transmissora.

□ Retificadores Carregadores:
√ Verificar a existência de sinais fortes de corrosão, o estado da fiação e aterramento
do equipamento.
√ Verificar o funcionamento do retificador.

□ Conjunto de Baterias:
√ Verificar a existência de processo de sulfatação nos elementos de todos os conjuntos.
√ Verificar a existência de processo de vazamentos nos elementos de todos os
conjuntos.

□ Sistema de Ar Comprimido:
√ Verificar a existência de corrosão
√ Verificar o cumprimento à norma ABNT de ensaios de pressão a cada 5 anos.
√ Verificar a rede de ar comprimido da subestação, quanto a vazamento.

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6.2.3 - Comando, Controle e Proteção.

□ Relés de Proteção e Teleproteção:


Verificar identificação dos equipamentos
Verificar a funcionalidade desse sistema e se adequado à operação
Avaliar a tecnologia empregada quanto aos aspectos relativos a espaço, flexibilidade,
peças de reposição e dificuldades de operação e manutenção.
Verificar o estado de conservação e atualização de sistema de proteção, relés e
equipamentos de teleproteção.

□ Automação:
√ Verificar a existência de corrosão, fiação, aterramentos e estado das conexões.
√ Verificar o estado de conservação.
√ Verificar a atualização.

□ Registrador de Perturbação:
√ Verificar a tecnologia empregada quanto aos aspectos relativos a peças de reposição
e dificuldades de operação e manutenção
√ Verificar o estado de conservação e atualização
√ Verificar sincronismo de horário

6.2.4 - Medição de Faturamento.

□ Verificar as adequações necessárias aos Sistemas de Mediação existentes;


□ Verificar os selos dos pontos de lacre existentes nos sistemas de medição e se o painel
de medição é inviolável e se está fechado e lacrado.

6.2.5 - Sistema de Supervisão para Centro de Operação.

□ Verificar a tecnologia empregada quanto aos aspectos de atualização e o estado de


conservação.

6.2.6 – Telecomunicações.
□ Verificar a tecnologia empregada quanto aos aspectos de atualização o estado de
conservação.

6.2.7 – Obras civis / Conservação Geral:

□ Verificar o acesso à subestação e a aos equipamentos, em condições normais e em


casos de emergências.
□ Verificar o estado de conservação da subestação, terreno, canaletas, gramados e brita;
instalações elétricas e civis, quanto ao grau de limpeza e conservação.

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□ Verificar as partes metálicas existentes na subestação (colunas, vigas, pórticos e


equipamentos), e o estado 13 das mesmas quanto à corrosão.
□ Verificar a existência de materiais alheios à operação ou animais, no pátio da
subestação.

7.0 – PESSOAL, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS, VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS.

A comissão de recepção deve escolher somente de pessoal habilitado para todos os


serviços técnicos e administrativos, no mínimo, devendo dispor de 1 (um) engenheiro
eletricista, com experiência devidamente comprovada, habilitado no CREA, como
responsável pelos serviços / obras junto à empresa ou empresas.

Deverá também prever e/ou exigir a lista de aparelhos e instrumentos de testes, e demais
insumos materiais, previstos para o comissionamento, principalmente durante as
atividades de campo.

Todas as ferramentas, equipamentos e instrumentos de precisão, necessários à realização


dos ensaios, os quais deverão estar aferidos por entidades oficiais ou credenciados, dentro
das classes de precisão definidas em norma. O laudo de aferição deverá ser conferido
antes do início efetivo dos serviços.

8.0 – PASSIVOS AMBIENTAIS.

A Revisão final de toda a obra, com a realização dos testes e a correção das deficiências
porventura encontradas, que visam entregar a linha de transmissão em perfeitas
condições de operação, inclui também a eliminação dos passivos ambientais gerados pela
construção do empreendimento:

□ Estado das áreas florestais remanescentes na faixa de servidão, junto a estradas de


acesso e bordas de áreas afetadas, com preservação das culturas conforme
especificado.
□ Proteção contra erosão e ação das águas pluviais de todos os locais que sofreram
intervenção direta ou indireta, como passagens e outros.
□ Reaterro das bases das estruturas de torres e conformação do terreno à sua volta.
□ Estado de todos os corpos d'água afetados direta ou indiretamente.
□ Aprovação final da recuperação das áreas degradadas pelas obras.
□ Situação conflitantes, jurídica ou não, ou não conformidades de liberação das
propriedades e benfeitorias existentes ao longo da faixa de servidão, etc.
□ Etc.

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BOLETIM TÉCNICO

RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

PASSIVOS AMBIENTAIS

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

9.0 - DESLIGAMENTO E LIBERAÇÃO PARA COMISSIONAMENTO

A autorização para a realização dos serviços bem como a entrada do pessoal, veículos e
equipamentos nas dependências das instalações será autorizada junto ao Órgão de
Operação/ONS, para o período e efetivo necessários à obra, mediante regras oficiais
estabelecidas para o Sistema Elétrico de Potência.

10.0 - SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO.

Os serviços devem ser executados mediante emissão de Ordem de Execução de Serviço de


Segurança, Medicina e Higiene do Trabalho. Devem ser emitidos, todos os documentos
autorizativos de segurança do trabalho, como a "Permissão de Trabalho" para trabalhos
sob desligamentos e "Licença de Trabalho" para trabalhos sem desligamento.

Ou seja, para trabalhos com risco de “trip” deverá ser aberta a “Licença de Trabalho
Especial” e para serviços em linha-viva a “ATLV – Autorização para Trabalhos em Linha
Viva”, conforme Normas de Operação específicas. Para execução de furação em painéis e
outros serviços com risco de “trip”, a transmissora deverá ser notificada com a devida
antecedência.

É também responsabilidade do pessoal de comissionamento, observar os aspectos de


segurança, tais como acesso para veículos de manutenção, layout seguro dos
equipamentos, distâncias de segurança, locação dos extintores de incêndio, etc.

O órgão especializado em Segurança Higiene e Medicina do Trabalho estabelecerá as


condições necessárias, incluindo:

□ Sinalização da área de trabalho, obedecendo às normas internas da empresa e dos


órgãos oficiais (Ministério de Trabalho, Prefeituras, órgão de transito, etc.)

□ Indicação dos pontos ideais de aterramento temporário cujos trabalhos não iniciar os
trabalhos antes de concluídos os aterramentos temporários exigidos;

□ Verificação de ausência de tensão, antes de efetuar o aterramento;

□ Indicação dos equipamentos de segurança individuais e coletivos tais como: capacetes,


óculos, vestuário, cintos de segurança, luvas, vestimenta antichama, conjunto de
aterramento para cabos e tubos, cordas, bandeirolas e placas de sinalização e
testadores de alta tensão.

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

10.1. Procedimentos específicos de Segurança

A equipe participante do comissionamento deve previamente listar os requisitos


específicos de Segurança para Comissionamento, para cada situação, dentre eles:

√ Somente executar o serviço com a Ordem de Serviço em mãos e executar somente o


que a OS determinar;

√ Providenciar APR e solicitar PT ao cliente,

√ Realizar o DDS antes da execução do serviço de comissionamento;

√ Utilizar EPIs: Capacete, óculos, protetor auricular, luvas, uniforme, calçado de


segurança, entre outros se necessário;

√ - Isolar o local (manter somente pessoas diretamente envolvidas no serviço no local,


qualquer outro deverá ser retirado);

√ Retirar demais pessoas das proximidades do equipamento sob ensaio

√ No caso de trabalhos de outras empresas no local, manter contato com o responsável


da empresa, firmando comunicação direta para se evitar acidentes por desencontro de
informações;

√ Confirmar se a carcaça do trafo está ligada a malha terra;

√ Confirmar se o disjuntor está desligado (quando aplicável);

√ Confirmar Disjuntor extraído (quando aplicável);

√ Remover o disjuntor do cubículo (quando aplicável);

√ Confirmar alimentações auxiliares desligadas (quando aplicável);

√ Descarregar molas de fechamento e abertura (quando aplicável);

√ Confirmar ausência de tensão com detector, no sistema elétrico de média ou alta


tensão;

√ Efetuar aterramento temporário das fases;

√ Etc.

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

11.0 – ELABORAÇAO DO PLANO DE COMISSIONAMENTO.

Documento que estabelece as condições específicas básicas a serem observadas no


comissionamento das linhas e Subestações.

11.1 – RECEPÇÃO /COMISSIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO.

Toda a documentação necessária ao comissionamento, tais como especificações técnicas


de fornecimentos e serviços, projetos executivos e relatórios dos ensaios de fábrica e de
campo realizados etc., deverá ser disponibilizada, de preferência, 30 dias antes do início
do comissionamento.

Os serviços de comissionamento serão desenvolvidos pelo um grupo de trabalho


multidisciplinar, especialmente designado, que inspecionará toda a extensão da Linha,
examinando minuciosamente todos os itens importantes aqui mencionados ou não.

As verificações para aceitação da obra por parte do contratante devem ser feitas com base
no Plano de Comissionamento elaborado previamente, contendo, além do objetivo,
todos os itens básicos:

□ Objetivo.
□ Dados básicos do projeto.
□ Procedimentos de Comissionamento.
□ Procedimentos de avaliação
□ Liberação jurídica da faixa de servidão.
□ Comissionamento da abertura e limpeza da faixa.
□ Comissionamento das estradas de acesso.
□ Comissionamento das fundações.
□ Comissionamento da montagem das estruturas.
□ Comissionamento do Sistema de Aterramento.
□ Comissionamento de Cadeias e ferragens.
□ Comissionamento Cabos pára-raios e condutores.
□ Comissionamento da Numeração e sinalização.

11.1.1 – Critérios de comissionamento.

Nesta parte do documento indicar os itens ou partes da linha que serão comissionados. Os
dados das inspeções serão preenchidos, no campo, utilizando formulários previamente
estabelecidos.

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

Obrigatoriamente, para todos os ensaios realizados, o executante deverá, fornecer um


laudo e informar os dados do aparelho utilizado (fabricante, tipo e número de série),
nome completo e assinatura do executante, e nome completo, “CREA” e assinatura do
engenheiro responsável. Hoje, os formulários estão disponíveis na forma impressa ou por
meio de softwares que permitem o arquivo dos ensaios em sistemas informatizados.

Essa inspeção oficial de recepção inclui as atividades de conferência, controle final e


verificação dos serviços de montagem, após totalmente executados, os quais devem estar
rigorosamente dentro das condições e especificações estabelecidas entre as partes. A
existência de qualquer defeito, falha, omissão ou incorreção constatada na revisão, serão
apontadas pela fiscalização. As não conformidades encontradas serão informadas,
através de relatório, à contratada para que sejam providenciadas suas correções,
imediata e sem ônus para a contratante. O comissionamento poderá ser feito ao final da
obra, ou por trechos da linha. Será considerado concluído quando forem retiradas todas
as pendências e Não Conformidades identificadas. No procedimento de inspeção dos
serviços executados, deverão ser verificados, entre outros, os seguintes itens:

□ Regeneração em áreas degradadas com obras complementares.


□ Estado geral dos acessos, da servidão e da limpeza de faixa, etc.
□ Condições das fundações;
□ Montagem das estruturas;
□ Verificação dos estais;
□ Estado dos cabos;
□ Flechas;
□ Instalação de cadeias;
□ Acessórios;
□ Amortecedores;
□ Identificação e sinalização das estruturas.
□ Etc.

11.1.2 - Dados de entrada.

São todos os documentos importantes para a revisão dos serviços, visando a energização
da linha:
□ Plano de comissionamento e anexos
□ Fichas de comissionamento;
□ Tolerâncias de locação e montagem;
□ Planta de traçado;
□ Planta e perfil;
□ Convenções para identificação dos elementos da linha;
□ Esquema de limpeza da faixa;

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

□ Licença Ambiental – LI
□ Autorização para Supressão de Vegetação
□ Esquemas de estradas de acesso;
□ Relação de passagens molhadas, bueiros e obras de arte;
□ Lista e desenhos das principais travessias e cruzamentos;
□ Lista de construção;
□ Lista de materiais;
□ Desenhos esquemáticos de interesse;
□ Esquema de faseamento da linha;
□ Tabela de instalação de aterramento;
□ Lista de desenhos da obra;
□ Tabela de flechas;
□ Tabela de torques de parafusos especiais;
□ Instruções de amortecedores, distanciadores; pré-formados, etc
□ Instruções para instalação de emendas de cabos.
□ Etc.

11.1.3 – Tipos de Inspeção / Ensaios.

Neste item o plano deve indicar os tipos de inspeção e ensaios e onde serão realizados.
Costuma-se adotar no comissionamento de linhas, três tipos de inspeção, conforme a
situação da obra:

Inspeção detalhada das estruturas - Torre a torre, com conferência aérea


minuciosa, fazendo o contato tato-visual verificando faltas, aperto dos
parafusos, estado das peças de concreto e condições de montagem dos
perfilados estruturais.

Inspeção detalhada nos cabos e cadeias – conferência aérea minuciosa


torre a torre, vão a vão, dos componentes, sistema de aterramento, cabos e
acessórios dos cabos, fazendo o contato direto, verificando a posição de
montagem, aperto de parafusos, distância ao solo/obstáculos e situação geral
dos cabos condutores e pára-raios, com os respectivos acessórios.

Inspeção terrestre - Inspeção geral, vão a vão, para verificar as condições


das fundações, dos estais, aterramentos de pé das torres, servidão, abertura e
limpeza da faixa, estradas de acesso e obras complementares.

Nota: Para isso e necessário conhecer as tolerâncias e estabelecer as convenções


a serem obedecidas durante a construção e montagem. Exemplo:

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Tolerâncias de construção e montagem.

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Tolerâncias de construção e montagem.

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Tolerâncias de construção e montagem.

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

Geralmente a inspeção aérea será feita in-loco, escalando as estruturas ou ainda usando
bicicletas, quando necessário, e utilizando binóculo. Nesta inspeção, serão observadas as
condições visuais dos materiais, bem como o atendimento das condições de montagem e
as tolerâncias estabelecidas pelo projeto.

A inspeção terrestre é um recurso que permite observar os seguintes itens:


□ Segurança das estruturas em função das condições locais.
□ Estado da pintura de afloramentos e selo com massa asfáltica.
□ Situação da abertura, limpeza da faixa e árvores de risco.
□ Condições de instalação do Aterramento/Pára-raios
□ Condições do acesso às estruturas.
□ Obras de drenagem e proteção.
□ Placas de identificação.
□ Pintura de sinalização.
□ Distância cabo-solo.
□ Verificação de benfeitorias indenizadas.
□ Ocorrência de formigueiros, etc.
□ Atendimento dos condicionantes de Licença inicial e Autorização para Supresso
de Vegetação.

Todas as Não Conformidades deverão ser registradas nos formulários apropriados, para
efeito de avaliação da qualidade do processo de construção.

As Não Conformidades cuja correção seja protelada pelo empreiteiro, por falta de mão-de-
obra específica, falta de ferramentas ou equipamentos ou ainda faltam de materiais, ou
falha de procedimento, serão objetos de uma comunicação de anormalidade de
montagem.

11.1.4 - Itens de verificação.

Deverão ser verificadas todas as anormalidades, porventura existentes, observando


especialmente as irregularidades mais comuns de ocorrerem, para cada parte da linhas de
transmissão, conforme itens a seguir:

a) Faixa de Servidão.
√ Identificar e caracterizar os imóveis porventura ainda existentes;
√ Identificar as glebas que ainda não tiveram as benfeitorias e servidões indenizadas;
√ Identificar as glebas e proprietários que dificultam ou dificultaram o acesso;
√ Identificar as glebas e proprietários que estão em litígio;
√ Identificar as travessias sem Termo de Permissão (BR-RFFSA-DER-LT).

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b) Abertura e Limpeza da Faixa.


√ Identificar os trechos a serem desmatados com uso de máquinas ou limpeza manual
obrigatória.
√ Identificar as larguras de abertura da faixa, tipo e porte de vegetação por trecho.
√ Identificar a vegetação alta comburente ou de rápido crescimento e que mereça ser
removida;
√ Identificar áreas de Preservação Permanente e largura da abertura realizada.
√ Identificar áreas com árvores isoladas de risco por cabo-solo insuficiente, tombamento
ou preservadas por exigências ambientais, e sua distância à linha.
√ Identificar áreas de Supressão de Vegetação não seletiva e larguras de abertura.
√ Identificar áreas de Supressão de Vegetação seletiva, largura e extensão por trecho.
√ Identificar a existência de formigueiros nas proximidades das estruturas;
√ Identificar a existência de cupinzeiros nas proximidades das estruturas;
√ Identificar a existência de erosões na faixa;
√ Identificar vegetação e sujeira na praça das estruturas ou vegetação subindo na torre;
√ Identificar plantações não permitidas, tipo canaviais da faixa;

c) Estradas de Acesso.
√ Identificar os trechos intransitáveis (extensão de trecho sujeita os alagamentos ou
trechos de areias finas, subidas íngremes, etc).
√ Identificar casos de desvio em declive na direção das fundações, se a estrada é ou será
utilizada por terceiros e se é necessário sinalizar.
√ Quando o trecho for ligação urbana, indicar a falta de defensas de proteção, se for
ocaso.
√ Acusar deficiências ou falta de obras complementares (bueiros, passagens, etc) que
possam deixar a (s) estrutura (s) sem acesso no período da chuva.
√ Identificar as quantidades de variantes em grandes contornos e verificar opções com
estradas complementares.

d) Fundações.
√ Indicar a necessidade de tratamento contra corrosão nas fundações ou verificar o
sistema de pintura de proteção do pé da torre já existente..
√ Identificar se há conectores de aterramento eventualmente isolados por pintura
anticorrosiva ou conexão mal feita.
√ Identificar cotas de fundação abaixo da máxima enchente, proximidade a açudes ou de
riachos, que por ocasião de enchentes ou transbordamento, possam erodir o reaterro
das bases, principalmente se estas estiverem em desnível ou submergir as fundações.
Verificar a necessidade de execução de desvio de águas pluviais ou obras de proteção;
√ Identificar fundações especiais, com aterros diferentes (concreto, brita, solo-cimento),
material orgânico, nível elevado do lençol freático, trechos de várzea, etc.

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

√ Indicar defeitos de construção nas fundações, tais como reaterro incompleto ou mal
compactado, concreto nas bases das estruturas com defeito, existência de fissuras na
base de postes, etc.; Verificar a necessidade de consertos ou preenchimento de erosões
nas proximidades das fundações;
√ Identificar fundações com falta de proteção contra abalroamento e a solução mais
adequada para cada caso ou muros de arrimo ou proteção na base das estruturas
√ Identificar estais frouxos ou acessórios de estaiamento com defeitos de fabricação ou
montagem;
√ Identificar a existência de formigueiros na base das estruturas;
√ Identificar a existência de cupinzeiros na base das estruturas;

e) Montagem das Estruturas.


√ Identificar peças com recorte, furação e tratamento por pintura.
√ Conferir eventualmente as tolerâncias de verticalidade e torção nas torres.
√ Conferir alinhamento das torres que apresentarem cadeias inclinadas
transversalmente, verificando o alinhamento da estrutura em relação ao eixo da linha.
√ A posição das porcas deverá ser preferencialmente do lado externo das peças e da
torre quando os parafusos estiverem em posição horizontal, e para baixo quando os
mesmos forem verticais ou com acentuada inclinação. Anotar o posicionamento de
parafusos, diferentes do convencional ou com problemas de montagem ou
manutenção.
√ Se necessário, conferir os ângulos de deflexão nas ancoragens.
√ Verificar os torques dos parafusos nas estruturas quando houver especificação neste
sentido.
√ Verificar se os palnuts e contra porcas estão ser ajustados de 1/3 a 1/2 volta, após
terem se encostado às porcas.
√ Verificar se a posição dos pedarolas (parafusos degrau) atende ao especificado para
manutenção adequada;.
√ Identificar fissuras, manchas, poros, etc, enfim defeitos que possam prejudicar a
resistência das estruturas de concreto.
√ Identificar faltas de numeração ou placas de sinalização das estruturas;
√ Identificar faltas de peças estruturais das torres; parafusos sem aperto; corrosão nas
estruturas; etc.
√ Identificar a existência de casa abelhas, cupinzeiros, ninhos de pássaros, etc. nas
estruturas;
√ Identificar cabos estai ou acessórios de estaiamento com defeitos, corrosão ou falta de
retensionamento ou danificado, etc.

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f) Sistema de Aterramento.
√ Verificar todas as condições do projeto de proteção da linha; As estruturas
eventualmente com indicação de aterramento especial deverão ser conferidas conforme
projeto.
√ Identificar os defeitos em acessórios e conexões ou e emendas;
√ No caso de proteção por aterramento no solo, verificar a existência de fio contrapeso, a
configuração prevista na tabela, o tipo do conector a torre prevista em projeto, etc.
Fazer eventualmente a medição da resistência do pé da torre.
√ Verificar se existe alguma vala de contrapeso, reaterrada sem compactação ou com
reaterro em cota menor que o nível do terreno natural especialmente aquelas em meia
encosta,. As valas que cruzarem ou ficarem na direção de caminhos da água deverão
estar com o recobrimento da vegetação nativa recuperada.

g) Cadeias e ferragens.
√ Conferir, se especificado, em cada estrutura, o torque dos parafusos, dos acessórios, por
bitola, de acordo com os valores de projeto ou Norma.
√ Verificar, por amostragem, as medidas de prensagem dos terminais e luvas de emendas,
mesmo que essa conferência tenha sido feita individualmente durante toda a instalação
da linha.
√ Verificar a distância de amortecedores stockbridge, espiralados ou conectores de
aterramento para os pontos indicados nas especificações.
√ Em trechos acidentados conferir o prumo das cadeias. Para qualquer desaprumo de
cadeia no sentido transversal deve ser identificado o motivo.
√ Verificar se foi usado composto antióxido nos grampos paralelos e conectores.
√ Conferir o posicionamento e confirmar o torque usado na fixação das esferas de
sinalização, instalados nos cruzamentos com LT, rodovias e vias navegáveis.
√ Verificar o estado dos isoladores, visando identificar defeitos de fabricação ou
montagem: trincas, rasgo de vidro rasgo nos isoladores poliméricos, empenos nos
isoladores rígidos, etc.

h) – Cabos Condutores e pararaios.


√ Conferir as distâncias cabo-obstáculo sobre ferrovias, rodovias ou linhas. Fazer inspeção
visual da distância cabo-solo ou cabo obstáculos no ponto crítico ao longo da linha.
√ Conferir eventuais flechas no grampo, em vãos quando o relevo da região for muito
acidentado;
√ Verificar se os projetos de travessias possuem Termos de Travessias obtidos junto aos
proprietários e órgãos responsáveis.

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BOLETIM TÉCNICO

RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

√ Verificar se há emendas com defeitos ou instaladas em desacordo com as normas. Não


é aconselhável emendas com distância a pontos rígidos, inferiores a 15m, por exemplo.
√ Examinar estado dos fios nos condutores e o estado das varetas nas emendas
preformadas próximos aos conjuntos de fixação dos cabos condutores; terminais de
compressão, etc. ;
√ Conferir eventualmente a verticalização de cadeias isoladores ou o prumo das cadeias
adjacentes às torres (inclusive) onde ficou estabelecido off-set zerado durante a
regulagem dos cabos. Verificar se os ângulos das cadeias de ancoragem estão de
acordo com o projeto;
√ Verificar a falta reaperto de conexões nos terminais de jumper ou outros defeitos,
inclusive distâncias irregulares;
√ Conferir a posição ferragens das cadeias de suspensão e ancoragem, cupilhas, contra
pinos, parafusos e acessórios em geral;
√ Casa abelhas das cadeias de condutores; ninho de pássaros das cadeias Eliminação de
corpo estranho nos cabos condutores;

i) Numeração, Sinalização e Proteção.

√ Verificar a colocação das placas de advertência em locais especiais: Estruturas de


travessia de rodovias; Estruturas de ancoragem; Em estruturas localizadas próximo de
áreas habitadas (zonas urbanas).
√ Verificar, as pinturas de sinalização de ângulo e advertência;
√ Verificar o atendimento da numeração terrestre;

COMISSIOMAMENTO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

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COMISSIOMAMENTO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

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12.2 – RECEPÇÃO/COMISSIONAMENTO DE SUBESTAÇÕES.

Toda a documentação necessária ao comissionamento, tais como especificações técnicas


de fornecimentos e serviços, projetos executivos e relatórios dos ensaios de fábrica e de
campo realizados etc., deverá ser disponibilizada, de preferência, 30 dias antes do início
do comissionamento.

Os serviços de comissionamento são desenvolvidos por um grupo de trabalho


multidisciplinar, especialmente designado, que inspecionará toda a subestação,
examinando minuciosamente todos os itens importantes aqui mencionados ou não.

As verificações para aceitação da obra por parte do contratante devem ser feitas com base
no Plano de Comissionamento elaborado previamente, contendo, além do objetivo,
todos os itens básicos:

□ Objetivo.
□ Dados básicos do projeto.
□ Procedimentos de Comissionamento.
□ Procedimentos de avaliação
□ Comissionamento das obras civis.
□ Comissionamento de Malhas de Aterramento
□ Comissionamento de Transformadores
□ Comissionamento de Disjuntores
□ Comissionamento de Chaves Seccionadoras
□ Comissionamento de Pára-raios
□ Comissionamento de Reatores
□ Comissionamento de Banco de Capacitores
□ Comissionamento de TC´s
□ Comissionamento de TP´s
□ Comissionamento de Cabos
□ Comissionamento de Painéis de MT/BT
□ Comissionamento de Painéis de Proteção
□ Comissionamento de Motores
□ Comissionamento de Registro de Cargas (Demanda, Fator de Potência, Etc)
□ Comissionamento de Painéis de Comando, Proteção e Controle
□ Comissionamento da Sala de comando
□ Comissionamento da Sala de baterias
□ Comissionamento da Sala de comunicação
□ Comissionamento da Cantina.

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12.2.1 – Critérios de comissionamento.

Nesta parte do documento indicar os itens ou partes da subestação que serão


comissionados. Os dados das inspeções serão preenchidos, no campo, utilizando
formulário previamente estabelecidos.

Obrigatoriamente, para todos os ensaios realizados, o executante deverá, fornecer um


laudo e informar os dados do aparelho utilizado (fabricante, tipo e número de série), nome
completo e assinatura do executante, e nome completo, “CREA” e assinatura do
engenheiro responsável. Hoje, os formulários estão disponíveis na forma impressa ou por
meio de softwares que permitem o arquivo dos ensaios em sistema informatizado.

Essa inspeção oficial de recepção inclui as atividades de conferência, controle final e


verificação dos serviços de montagem, após totalmente executados, os quais devem estar
rigorosamente dentro das condições e especificações estabelecidas entre as partes. A
existência de qualquer defeito, falha, omissão ou incorreção constatada na revisão, serão
apontadas pela fiscalização As não conformidades encontradas serão informadas, através
de relatório, à contratada para que sejam providenciadas suas correções, imediata e sem
ônus para a contratante. O comissionamento poderá ser feito ao final da obra, ou por
etapas de conclusão dos serviços da subestação. Será considerado concluído quando forem
retiradas todas as pendências e Não Conformidades identificadas. Todos os equipamentos,
instalações, aterramentos, cerca, canaletas, seccionamento de cercas, base dos
equipamentos, pórticos, layout da SE e casa de comando, deverão ser submetidas a
ensaios e inspeção de comissionamento. A execução desses ensaios e inspeções, será de
responsabilidade da CONTRATADA prevendo-se acompanhamento pelo pessoal da
CONTRATANTE.

No procedimento de inspeção dos serviços executados e ensaios, deverão ser verificados,


entre outros, os seguintes itens:
□ Limpeza das instalações;
□ Regeneração em áreas degradadas com obras complementares.
□ Arruamento e acessos;
□ Condições das fundações;
□ Montagem das estruturas;
□ Estado dos cabos; Flechas; Instalação de cadeias; Acessórios; Amortecedores;
□ Identificação e sinalização das estruturas;
□ Conexões, terminações e passagens;
□ Caminhamento e interligações;
□ Taludes;
□ Cercas;
□ Portões
□ Etc.

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BOLETIM TÉCNICO

RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

Em cada área especifica deve-se verificar:

□ Sala de comando: Observar o layout dos painéis de comando e mesas do operador, a


visualização satisfatória do pátio de equipamentos, a iluminação e ventilação.

□ Sala de baterias: Observar os aspectos de exaustão natural ou forçada,


posicionamento dos interruptores de luz, lâmpada à prova de explosão, posicionamento
do retificar de corrente, pia de limpeza de equipamentos, sinalizações de segurança,
extintor de incêndio, facilidade de manutenção das baterias, iluminação, etc.

□ Sala de comunicação: Observar a iluminação, ventilação, fiação aérea ou em


canaletas para o deslocamento seguro de pessoa, etc.

□ Área da Cantina: Observar o posicionamento do botijão de gás, ventilação, o estado


das tomadas de interruptores, existência de água potável e refrigerador, etc.

□ Áreas de 13,8k e 34,5kV: É verificado seu posicionamento e a distância do operador


para operar com varas de manobras são seguras. Localização do comando eletrônico
dos bancos de capacitores. São importantes, as verificações das alturas mínimas de
segurança dos equipamentos do pátio e barramentos horizontais conforme a tabela de
afastamentos elétricos. São verificados, ainda, se a proteção contra subidas de animais
nas buchas dois equipamentos, os acessos para veículos de manutenção aos
equipamentos, identificação de circuitos e chaves, existência de extintores de incêndio,
tomadas de CA/CC, iluminação adequada e serviço auxiliar alternativo (da RD ou tensão
superior).

□ Áreas de 69kV, 138kV e 230kV: Nesses pátios são verificados o estado e a existência
de: chapas multi-grip nos comandos das chaves, tomadas de força 127/220V, paredes
corta-fogo, sistemas de contenção e drenagem de óleo, conectores fixos de
aterramento nos para-raios das saídas de LTs e chaves seccionadoras, carreta de
extintor de incêndio, iluminação para leituras e manobras satisfatórias, distâncias de
segurança entre chave seccionadoras abertas e entre estruturas, tomadas CA/CC, etc.

□ Outros itens: Além dos itens anteriores são verificados ainda, se for caso: Aterramento
de portões e cercas e seus estados de conservação; Sinalização de advertência nas
cercas e portões; Estado das tampas das canaletas; Iluminação externa satisfatória;
Conservação da brita e da grama; Existência de torneiras sob os barramentos; Torre de
VHF sinalizada e protegida; Escada tipo marinheiro nos superpostes; Existência ou não
de casas de abelhas ou vespas; Piso e forro das edificações de material incombustível;
Armário de medicamentos de primeiros socorros; Acessos à subestação; Materiais
indevidos depositados na SE.

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

Ensaios diversos: Deverá ser elaborado e aprovado um Programa de Atuações para o


comissionamento das subestações. O Programa de Atuações deverá conter no mínimo as
seguintes verificações, onde aplicável, tais como:

□ Comissionamento de Loop Test


□ Comissionamento de Trip Test
□ Comissionamento de Programação/Aferição/Calibração de Relés
□ Comissionamento de Aferição/Calibração de Medidores
□ Comissionamento de Aferição/Calibração de Disjuntores

□ Secionadores

Testes de pátio:

√ Inspeção visual;
√ Comandos locais de abertura e fechamento (inclusive verificação dos contatos
principais, sinalização local);
√ Bloqueios chave Local/Remoto;
√ Operação manual e bloqueios por operação manual;
√ Alarmes;
√ Circuitos iluminação tomadas e aquecimento.

Testes da sala de controle:

√ Comandos locais (SE) e simulados remotos (COS);


√ Bloqueios chave Local/Remoto;
√ Intertravamentos;
√ Alarmes.

□ Disjuntores.

Testes de pátio:

√ Inspeção visual;
√ Comandos locais de abertura e fechamento (sinalização local);
√ Contadores de operação;
√ Bloqueios chave Local/Remoto;
√ Alarmes e desligamentos;
√ Operação manual e bloqueios por operação manual;
√ Circuitos de iluminação, tomadas e aquecimento.

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

□ Testes de controle e proteção dos vãos de LTs:

√ Valores de tensão de alimentação e ausência de mistura de circuitos de controle;


√ Comandos de fechamento e abertura locais (unidade de controle da SE) e COS
(simulados);
√ Bloqueios chave Local/Remoto;
√ Bloqueios operativos;
√ Sinalizações e alarmes;
√ Sincronismo manual e automático;
√ Desligamentos pelas proteções principal e secundária;
√ Teleproteção - envio e recepção de sinal ou abertura, atuação de relés de bloqueio e
alarmes;
√ Religamento automático, a partir do software dos relés monofásico e trifásico
verificando ângulos de fechamento;
√ Bloqueio do fechamento de disjuntores por relés de bloqueio;
√ Alarmes dos circuitos e relés de proteção;
√ Verificação das proteções quanto a ligações elétricas e funcionalidades;
√ Circuitos de falha de disjuntores.

□ Reatores:

Testes de pátio:

√ Inspeção visual;
√ Circuito de ventilação forçada;
√ Alarmes e desligamentos por proteções físicas;
√ Circuitos iluminação tomadas e aquecimento.

Testes de controle e proteção dos vãos de reatores:

√ Valores de tensão de alimentação e ausência de mistura de circuitos de controle;


√ Comandos de fechamento e abertura locais (SE) e COS simulados;
√ Bloqueios chave Local/Remoto;
√ Sinalizações e alarmes;
√ Desligamentos pelas proteções principal e secundária;
√ Bloqueio do fechamento de disjuntores por relés de bloqueio;
√ Alarmes dos circuitos e relés de proteção;
√ Verificação das proteções quanto a ligações elétricas e funcionalidades;
√ Circuitos de falha de disjuntores;
√ Comando remoto da refrigeração forçada de óleo;
√ Comando remoto da ventilação forçada.

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□ Verificações dos circuitos CA de medição e proteção de todos os vãos

Antes da energização:

√ Verificar a correta ligação das polaridades e relações de todos os secundários de TCs e


TPs, conforme projeto;
√ Injetar corrente em todos os secundários de TCs a partir das caixas de concentração de
cada equipamento medindo nos relés ou medidores correspondentes da sala de controle;
√ Verificar fechados secundários de TCs não utilizados.

Após energização:

√ Verificar indicação coerente de todos os valores de corrente, tensão e potencias medidos


na unidade central;
√ Verificar os valores de módulo e ângulos nas grandezas de alimentação das proteções.

□ Serviço Auxiliar de CA

√ Valores de tensão de alimentação e ausência de mistura de circuitos de controle;


√ Comandos manuais dos disjuntores do SA;
√ Intertravamento manual;
√ Automatismos com verificação de todas as alternativas de alimentação;
√ Comando do GMG.

12.2.2 - Dados de entrada.

São todos os documentos importantes para a revisão dos serviços, visando a energização
da subestação elétrica:

Projeto completo da subestação;


Diagramas unifilares;
Especificações do Contratante;
Catálogos e manuais de fabricantes;
Diagramas de interligação;
Normas da Concessionária local;
Diagramas funcionais
Etc.

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12.1.3 – Tipos de Inspeção/Ensaios.

Neste item relacionar os tipos de inspeção e ensaios e onde serão realizados.

□ Ensaios em Pára-raios
□ Testes de fator de potência em Disjuntores e Religadores
□ Ensaio em Disjuntores, Religadores e Chaves a Óleo
□ Ensaio em TC, TP e DCP
□ Ensaio em Transformadores de Força
□ Medida de resistência ôhmica de enrolamentos (Método da Queda de Tensão)
□ Medida de resistência ôhmica de enrolamentos (Método da Ponte)
□ Teste de relação e polaridade em transformadores de corrente tipo bucha
□ Teste de relação e polaridade em transformadores de corrente de bucha de trafos
□ Teste de isolamento DC em TC de bucha
□ Aferição de termômetro
□ Medida de resistência ôhmica de enrolamento de transformadores de força
□ Ensaio de excitação
□ Teste de fator de potência
□ Teste de relação em transformadores/reatores
□ Ensaios e inspeções em retificadores
□ Ensaios em banco de baterias
□ Ensaios diversos

Costuma-se adotar no comissionamento dos pórticos e estruturas das subestações,


inspeções minuciosas item a item. Nas estruturas metálicas treliçadas ou de concreto das
entradas e saídas de linha proceder conforme critérios de inspeção das linhas de
transmissão:
Inspeção detalhada das estruturas - Torre a torre, com conferência
aérea minuciosa, fazendo o contato tato-visual verificando faltas, aperto
dos parafusos, estado das peças de concreto e condições de montagem
dos perfilados estruturais.

Inspeção detalhada nos cabos e cadeias – conferência aérea


minuciosa torre a torre, vão a vão, dos componentes, sistema de
aterramento, cabos e acessórios dos cabos, fazendo o contato direto,
verificando a posição de montagem, aperto de parafusos, distância ao
solo/obstáculos e situação geral dos cabos condutores e pára-raios, com
os respectivos acessórios.

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Inspeção terrestre - Inspeção geral, vão a vão, para verificar as


condições das fundações, aterramentos de pé das torres, servidão,
separadores, etc.

Todas as Não Conformidades deverão ser registradas nos formulários apropriados, para
efeito de avaliação da qualidade do processo de construção. Para isso e necessário
conhecer as tolerâncias e estabelecer as convenções a serem obedecidas durante a
construção e montagem. As Não Conformidades cuja correção seja protelada pelo
empreiteiro, por falta de mão-de-obra específica, falta de ferramentas ou equipamentos ou
ainda faltam de materiais, ou falha de procedimento, serão objetos de uma comunicação
de anormalidade de montagem.

ENSAIOS ELETRICOS

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COMISSIOMAMENTO DAS SUBESTAÇOES


12.1.4 - Itens de verificação.

Todos os equipamentos, instalações, aterramentos, cerca, canaletas, seccionamento de


cercas, base dos equipamentos, pórticos, layout da SE e casa de comando, deverão ser
submetidas a ensaios em campo, os ensaios e inspeções relacionados no item 4, para
todos os itens do fornecimento e inspeção de comissionamento.

A realização de ensaios será feita mediante metodologia da execução e programação


previamente aprovadas e supervisionados pelos deverão ser executados ou
supervisionados pelos respectivos fabricantes..

Os dados de placa de todos os equipamentos deverão ser entregues logo no início dos
serviços. O comissionamento dos equipamentos, dispositivos, cablagem e fiação vai desde
os ensaios até os testes finais.

Conforme o andamento dos serviços, atualizar o projeto de acordo com o "Como


Construído", sob pena de não liberação da medição dos serviços caso não haja
cumprimento desta atribuição.

Deverão ser verificadas todas as anormalidades, porventura existentes, observando


especialmente as irregularidades mais comuns de ocorrerem, para cada componente da
subestação, conforme itens a seguir:

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a) T.C. de 15 kV em Epoxi:

Ensaios:
√ Anotação dos dados de placa;
√ Relação de transformação em todos os taps;
√ Verificação de polaridade;
√ Resistência ôhmica em todas as derivações (corrigidas a 20oC);
√ Isolamento D.C. dos enrolamentos;
√ Fator de potência dos enrolamentos;
√ Verificação das ligações dos TC’s conforme projeto.

b) T.C. de 15; 34,5; 69; 138 kV em Óleo:

Ensaios:
√ Verificação das ligações dos TC’s conforme projeto.
√ Anotação dos dados de placa
√ Relação de transformação em todos os taps
√ Verificação de polaridade
√ Resistência ôhmica em todas as derivações (corrigidas a 20oC)
√ Isolamento D.C. dos enrolamentos
√ Fator de potência dos enrolamentos
√ Verificação das ligações dos TC’s conforme projeto
√ Ajuste dos centelhadores

c) T.P. de 15 kV Epóxi:

Ensaios:
√ Anotação dos dados de placa
√ Relação de transformação em todos os taps
√ Verificação de polaridade
√ Resistência ôhmica em todas as derivações (corrigidas a 20oC)
√ Isolamento D.C. dos enrolamentos
√ Fator de potência dos enrolamentos
√ Verificação das ligações dos TP’s conforme projeto

d) T.P. de 15; 34,5; 69; 138 kV em óleo:

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Relação de transformação em todos os taps
3 - Verificação de polaridade

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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

√ Resistência ôhmica em todas as derivações (corrigidas a 20oC)


√ Isolamento D.C. dos enrolamentos
√ Fator de potência dos enrolamentos
√ Verificação das ligações dos TP’s conforme projeto
√ Ajuste dos centelhadores

e) Transformador de Força Trifásico, 02 Enrolamentos e Comutadores em Carga.

Ensaios (Acima de 7 taps):


√ Anotação dos dados de placa
√ Faseamento
√ Sangria em todas as buchas
√ Operação e/ou comando do comutador de taps verificando bloqueio de fim de curso
√ Resistência ôhmica em todos os taps dos enrolamentos de transformador;
√ Relação de transformação em todos os taps dos enrolamentos do transformador
√ Isolamento D.C. dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20oC)
√ Índice de polarização
√ Fator de potência dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20oC)
√ Corrente de excitação do transformador
√ Fator de potência das buchas
√ Colar quente das buchas
√ Resistência ôhmica nos TC’s de bucha em todas derivações
√ Relação de transformação nos TC’s de bucha
√ Polaridade dos TC’s de bucha
√ Isolamento D.C. dos TC’s de bucha
√ Funcionamento e aferição dos termômetros
√ Injeção de corrente nas imagens térmicas
√ Isolamento D.C. da fiação
√ Medição da continuidade na fiação dos TC’s de bucha
√ Isolamento D.C. dos moto-ventiladores
√ Testes nos acessórios das proteções internas do transformador
√ Verificação da ligação dos moto-ventiladores
√ Circuito de aquecimento e ventilação forçada
√ Sinalização acústica e visual
√ Verificação da ligação dos TC’s de buchas
√ Ajuste dos centelhadores
√ Relação de transformação no tap de operação conforme definido pela CONTRATANTE
√ Resistência ôhmica no tap conforme definido pela CONTRATANTE
√ Análise dos resultados
√ Verificação do funcionamento do indicador de nível de óleo e do relé Buchholz
√ Inspeção e verificação do indicador de posição remoto com o indicador local.

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f) Transformador de Força Trifásico, 2 enrolamentos, com comutador manual .

Ensaios (Ate 7 taps):

√ Anotação dos dados de placa


√ Faseamento
√ Sangria em todas as buchas
√ Operação e/ou comando do comutador de taps verificando bloqueio de fim de curso
√ Resistência ôhmica em todos os taps dos enrolamentos de .
√ Relação de transformação em todos os taps dos enrolamentos do transformador
√ Isolamento D.C. dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20oC)
√ Índice de polarização
√ Fator de potência dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20oC)
√ Corrente de excitação do transformador
√ Fator potência das buchas
√ Colar quente das buchas
√ Resistência ôhmica nos TC’s de bucha em todas derivações
√ Relação de transformação nos TC’s de bucha
√ Polaridade dos TC’s de bucha
√ Isolamento D.C. dos TC’s de bucha
√ Funcionamento e aferição dos termômetros
√ Injeção de corrente nas imagens térmicas
√ Isolamento D.C. da fiação
√ Medição da continuidade na fiação dos TC’s de bucha
√ Isolamento D.C. dos moto-ventiladores
√ Testes nos acessórios das proteções internas do transformador
√ Verificação da ligação dos moto-ventiladores
√ Circuito de aquecimento e ventilação forçada
√ Sinalização acústica e visual
√ Verificação da ligação dos TC’s de buchas
√ Ajuste dos centelhadores
√ Relação de transformação no tap de operação conforme definido pelo CONTRATANTE
√ Resistência ôhmica no tap conforme definido pela CONTRATANTE
√ Análise dos resultados
√ Inspeção e verificação do funcionamento do indicador de nível de óleo e do relé
Buchholz

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g) Disjuntor SF6:

Ensaios:
√ Anotação dos dados de placa
√ Faseamento
√ Funcionamento e lubrificação do comando elétrico-mecânico-hidráulico
√ Verificação de funcionamento do contador do número de operações
√ Resistência de contatos
√ Isolamento D.C. dos pólos
√ Fator de potência
√ Oscilografagem
√ Sinalização acústica e visual
√ Circuito de aquecimento
√ Verificação de estanqueidade do gás SF6
√ Análise de qualidade do gás SF6
√ Ajustes de montagem

h) Disjuntor a P.V.O.

Ensaios:
√ Anotação dos dados de placa
√ Faseamento
√ Resistência de contatos
√ Verificação do funcionamento do contador do número de operações
√ Isolamento D.C. dos pólos
√ Fator de potência dos pólos
√ Sinalização acústica e visual
√ Circuito de aquecimento
√ Análise de óleo
√ Ajustes de montagem

i) Religador 15 e 34,5kV.

Ensaios:
√ Anotação dos dados de placa
√ Faseamento
√ Teste de abertura e fechamento
√ Resistência de contatos
√ Isolamento D.C. do religador
√ Isolamento D.C. dos TC’s de bucha
√ Relação de transformação dos TC’s de bucha
√ Polaridade dos TC’s de bucha
√ Sinalização acústica e visual

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j) Regulador de Tensão.

Ensaios:
√ 1 - Anotação dos dados de placa
√ 2 - Verificação da posição de montagem fonte/carga
√ 3 - Faseamento
√ 4 - Funcionamento do comando
√ 5 - Funcionamento do controlador de operações
√ 6 - Funcionamento do indicador de posição
√ 7 - Operação e comando do comutador
√ 8 - Operação manual/automática (resposta a variações)
√ 9 - Isolamento D.C. do equipamento
√ 10 - Fator de potência
√ 11 - Sinalização acústica e visual
√ 12 – Ajustes

k) Chave Fusível.

Ensaios:
√ 1 - Anotação dos dados de placa
√ 2 - Comando manual de abertura/fechamento
√ 3 - Inspeção final

l) Chave Seccionadora Monopolar

Ensaios:
√ 1 - Anotação dos dados de placa
√ 2 - Comando manual de abertura/fechamento
√ 3 - Resistência de contatos
√ 4 - Inspeção final

m) Chave Seccionadora Tripolar com Lâmina de Terra

Ensaios:
√ 1 - Anotação dos dados de placa
√ 2 - Comando manual de abertura/fechamento
√ 3 - Verificação do intertravamento
√ 4 - Ajuste nos dispositivos de extinção de arco
√ 5 - Sinalização acústica e visual
√ 6 - Resistência de contatos
√ 7 - Regulagem dos centelhadores
√ 8 - Verificação da simultaneidade de fechamento das lâmina
√ 9 - Verificação da ligação das chaves conforme o projeto

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n) Chave Seccionadora Tripolar.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Comando manual de abertura/fechamento
3 - Ajuste nos dispositivos de extinção de arco
4 - Sinalização acústica e visual
5 - Resistência de contatos
6 - Regulagem dos centelhadores
7 - Verificação da simultaneidade de fechamento das lâminas
8 - Verificação da ligação das chaves conforme o projeto

o) Chave Seccionadora Tripolar com Comando Eletromecânico.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Comando manual de abertura/fechamento
3 - Comando elétrico de abertura/fechamento
4 - Ajuste nos dispositivos de extinção de arco
5 - Circuito de aquecimento
6 - Sinalização acústica e visual
7 - Resistência de contatos
8 - Regulagem dos centelhadores
9 - Isolamento D.C. do motor
10 - Verificação da simultaneidade de fechamento das lâminas
11 - Verificação da ligação das chaves conforme o projeto

p) Pára-raios.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Isolamento D.C.
3 - Fator de potência
4 - Verificação do funcionamento do contador de operações
5 - Verificação da ligação dos pára-raios conforme o projeto
6 - Verificação da posição de montagem (fonte/carga)

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q) Transformador de Serviços Auxiliares.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Faseamento
3 - Relação de transformação em todos os taps
4 - Relação de transformação conforme definido pela CONTRATANTE
5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos
6 - Índice de polarização
7 - Fator de potência
8 - Análise dos resultados

r) Barramentos.

Ensaios:
1 - Faseamento
2 - Verificação das conexões
3 - Isolamento D.C.
4 - Verificação do aperto das conexões
5 - Análise dos resultados
6 - Verificação de distâncias entre barras, barras à estrutura e ao piso
7 - Verificação das ferragens das cadeias de isoladores

s) Banco de Baterias

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Nível do eletrólito
3 - Tensão total da bateria com circuito aberto
4 - Tensão dos elementos com circuito aberto (por elemento)
5 - Densidade dos elementos com circuito aberto (por elemento)
6 - Temperatura do elemento piloto e aleatório
7 - Teste de capacidade do banco
8 - Inspeção visual e dimensional

t ) Retificadores (Carregadores de Baterias)

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Verificação das ligações

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3 - Verificação das polaridades


4 - Isolamento D.C.
5 - Verificação da tensão de entrada
6 - Teste de variação de tensão de entrada (regulação)
7 - Verificação do dimensionamento dos fusíveis
8 - Verificação do funcionamento das chaves A.C. e D.C.
9 - Teste de limitação de corrente
10 - Ajuste da tensão de saída em recarga
11 - Ajuste da tensão de saída em flutuação
12 - Ajuste da proteção e/ou sinalização de tensão alta no consumo
13 - Ajuste da proteção e/ou sinalização de tensão baixa no consumo
14 - Tensão residual (ripple)
15 - Verificação de sobrelevação de temperatura
16 - Verificação de funcionamento em manual e automático
17 - Simulação de defeitos
18 - Simulação de funcionamento das colunas do diodo de queda
19 - Verificação da sinalização acústica e visual
20 - Análise dos resultados
21 - Aferição dos instrumentos

u ) D.C.P.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Identificação da fase instalada
3 - Isolamento D.C. do capacitor
4 - Fator de potência
5 - Capacitância
6 - Verificação de ligações

v) Isoladores em Geral

Ensaios:
1 - Inspeção geral
2 - Verificação da existência de oxidação das ferragens, incrustações e/ou trincas

x) Anunciadores

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Verificação da fiação
3 - Teste de funcionamento
4 - Análise dos resultados
5 - Conexões e terminais
6 - Inspeção final.

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z) Painéis

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Continuidade e interligação
3 - Análise de filosofia da proteção e medição
4 - Isolamento de fiação
5 - Verificação de fusíveis
6 - Verificação dos sinaleiros, chaves de comando
7 - Análise do sistema de aquecimento
8 - Aplicação de corrente no circuito de TC’s
9 - Aplicação de tensão no circuito de TP’s
10 - Análise dos resultados
11 - Inspeção final

aa) Relé de bloqueio

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Atuar as proteções sobre o relé 86
3 - Verificar a existência de flex-teste e chave 69
4 - Verificar a existência de transferência de trip
4 - Verificar a existência de transferência de trip
5 - Verificar a abertura e bloqueio do disjuntor
6 - Verificar a sinalização na posição reset
7 - Verificar a sinalização: relé-anunciador-disjuntor
8 - Identificar os fusíveis, disjuntor CC e chave de proteção

bb) Relé diferencial.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Aferição
3 - Calibração
4 - Isolamento
5 - Identificação física do faseamento no painel
6 - Ligação dos TC’s: relação, polaridade, faseamento
7- Analisar e seguir a fiação do relé sobre a WL
8 - Verificar a abertura e bloqueio do disjuntor
9 - Verificar a sinalização: relé, anunciador, disjuntor
10 - Identificar: fusíveis, disjuntor CC da proteção
11 - Medição de ângulo.

Contato:
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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

cc) Relé de sobrecorrente 50/51.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Levantamento das curvas de tempo
3 - Aferição
4 - Calibração
5 – Isolamento
- Identificação física do faseamento no painel
7 - Identificação do secundário dos TC’s
8 - Ligação dos TC’s: relação, polaridade, faseamento
9 - Identificar: fusíveis, disjuntor CC da proteção
10 - Verificar a sinalização: relé, anunciador, disjuntor
11 - Sinalização do relé sobre disjuntor, WL (86)

dd) Sistema digital com memória de massa.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Retirada e inspeção das unidades
3 - Aterramentos
4 - Cablagem
5 - Conexões e terminais
6 - Limpeza
7 - Verificação das ligações
8 - Verificação das RTP’s e RTC’s
9 - Verificação da polaridade
10 - Medição de ângulo
11 - Identificação das fases
12 - Inspeção final

ee) Amperímetro e Voltímetro.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Aferição por comparação
3 - Calibração
4 - Verificação das ligações
5 - Verificação das RTI’s.

Contato:
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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

ff) Varímetro e Wattímetro.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Aferição por comparação
3 - Calibração
4 - Verificação das ligações
5 - Verificação das RTI’s
6 - Verificação de polaridade
7 - Medição de ângulo

gg) Cablagem.

Dos circuitos de proteção, comando, controle, intertravamento, distribuição de força, etc.

Ensaios:
1 - Medição de resistência de isolamento
2 - Teste de continuidade
3 - Injeção de corrente
4 - Leitura em instrumentos e relés
5 - Leitura de corrente
6 - Leitura de tensão
7 - Testes gerais dos circuitos

hh) Banco de Capacitor.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Isolamento de todos os elementos
3 - Capacitância de todos os elementos
4 - Verificação das ligações
5 - Inspeção inicial e final

ii) Conjunto de Medição.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Inspeção inicial e final
3 - Análise do óleo
4 - Verificação de posição de mensagem.

Contato:
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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

5 - Faseamento
6 - Sangria no equipamento
7 - Resistência ôhmica nos TC’s e TP’s em todos os taps
8 - Relação de transformação dos TC’s e TP’s em todos os taps
9 - Verificação de polaridade
10 - Isolamento DC dos TC’s e TP’s
11 - Índice de polarização
12 - Fator de potência dos TC’s e TP’s
13 - Verificação de ligações

jj) Disjuntor grande volume de óleo (CGO).

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Inspeção inicial e final
3 - Análise de óleo
4 - Faseamento
5 - Funcionamento de comando elétrico/mecânico
6 - Verificar contador do número de operações
7 - Resistência de contatos
8 - Continuidade da fiação
9 - Isolamento DC da fiação, dos pólos e dos TC’s de bucha
10 - Relação dos TC’s de bucha em todos os taps
11 - Polaridade dos TC’s de bucha em todos os taps
12 - Fator de potência dos pólos
13 - Fator de potência das buchas
14 - Colar quente das buchas
15 - Oscilografagem
16 - Sinalização acústica e visual
17 - Verificação de ligações

kk) Reator.

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Inspeção inicial e final
3 - Análise do óleo
4 – Faseamento
6 - Verificar contador do número de operações

Contato:
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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

7- Continuidade da fiação
8- Isolamento DC da fiação
9- Resistência ôhmica dos TC’s de bucha em todos os taps
10 - Relação de transferência dos TC’s de bucha
11 - Polaridade dos TC’s de bucha
12 - Isolamento DC dos TC’s de bucha e dos enrolamentos
13 - Índice de polarização
14 - Isolamento DC dos moto ventiladores
15 - Fator de potência das buchas e dos enrolamentos
16 - Corrente de excitação
17 - Colar quente das buchas
18 - Funcionamento e aferição dos termômetros
19 - Injeção de correntes
20 - Testes nas proteções internas
21 - Sinalização acústica e visual
22 - Circuito de aquecimento e ventilação forçada
23 - Verificar ligações
24 - Ajuste de centelhadores

ll) Instrumentos gráficos

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Inspeção inicial e final
3 - Aferição e Calibração
4 - Verificação de ligações, polaridade e RTI’s
5 - Medição de ângulo

mm) Medidores de kVAr/h e kW/h

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Inspeção inicial e final
3 - Aferição e Calibração
4 - Verificação de ligações, polaridade e RTI’s
5 - Medição de ângulo
6 - Colocação de constantes

Contato:
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RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

nn) Oscilopertubógrafo

Ensaios:
1 - Anotação dos dados de placa
2 - Inspeção inicial e final
3 - Verificação de ligações, fiação e fusíveis
4 - Operação manual/automática
5 - Aferição e Calibração

oo) Estruturas

Madeira:
Inspeção geral quanto ao prumo, nivelamento, rachaduras, deterioração, empenamentos
naturais ou provocados por esforços excessivos.
Concreto:
Inspeção geral quanto ao prumo, nivelamento, rachaduras, desagregação de material,
flexões
excessivas de postes, alinhamento de postes e colunas e presença de trincas, quebras e
pontos de ferrugem na superfície.
Metálicas:
Inspeção geral quanto ao prumo, nivelamento, pontos de oxidação, flexões excessivas,
empenos, alinhamentos de pilares e colunas, encaixes de perfis e peças estruturais.
Geral:
Verificação do aperto final de todos os parafusos e dos esticamentos de estais.

COMISSIOMAMENTO DE SUBESTAÇÕES

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COMISSIOMAMENTO DE SUBESTAÇÕES

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COMISSIOMAMENTO DE SUBESTAÇÕES

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BOLETIM TÉCNICO

RECEPÇÃO / COMISSIONAMENTO DE OBRAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.

13 - ENTREGA DE DOCUMENTOS.

13.1 – Lista de Documentos.

Ao término dos serviços, a contratada deverá fornecer a Fiscalização da Contratante, a


documentação pertinente que deverá compor no Livro de Dados (Data Book). A
documentação deverá ser fornecida de forma organizada de preferência em duas vias, no
mínimo, dentro de pastas colecionadoras, com divisórias internas separando os itens
relacionados. È extremamente importante que sejam inclusos no Livro de Dados tudo o
que foi acontecido na obra, não esquecendo de colocar as Não-Conformidades, caso
existam. Esta necessidade deve-se ao fato da Contratante a posteriori não ter problema
com terceiros em virtude de ter sido necessário usar suas propriedades durante a
execução da obra
Relatórios de inspeção
Planilhas técnicas (Ex. nivelamento).
Procedimentos de montagem.
Diários de Obras
Desenhos como construído.
Certificados de materiais fornecidos pela (quando cabível).
As built e relatórios finais;
Etc.

13.2 – Providências Finais.

Após a desmobilização dos recursos alocados, remoção dos entulhos, completa limpeza da
obra e entrega da declaração de “nada consta” dos proprietários atingidos (se aplicável), a
Contratante deverá receber definitivamente a obra e fornecerá o Atestado de Execução da
Obra. Uma vez executada a revisão final e corrigidas as eventuais imperfeições, se dará à
obra como formalmente aceita. Após aceitação da obra, a Empreiteira deverá providenciar
a devolução de todas as sobras de material, devidamente identificadas, embaladas e
catalogadas, e remover os canteiros de obra instalados. A Contratante deverá comunicar,
com antecedência, à Empreiteira, a data de energização da Linha, ocasião em que sua
presença poderá ser solicitada

Licença de Operação

Limpeza da obra

Devolução de materiais

Contato:
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