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Sapatas PDF
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CENTRO DE TECNOLOGIA
Departamento de Estruturas e Construção Civil
Disciplina: ECC 1008 – Estruturas de Concreto
1. INTRODUÇÃO
1.1 Definições
a. Relativos à superestrutura
e. Edificações na vizinhança
f. Custo
ap
h
ho
a
Figura 2.1: Dimensões típicas em sapatas
Se h≤
(a − a )
p
⇒ sapata flexível
3
Se h>
(a − ap ) ⇒ sapata rígida
3
onde
a é a dimensão da sapata na direção analisada;
h é a altura da sapata;
ap é a dimensão do pilar na direção em questão.
Sapatas flexíveis:
São de uso mais raro, sendo mais utilizadas em fundações sujeitas a pequenas
cargas. Outro fator que determina a escolha por sapatas flexíveis é a resistência do
solo. ANDRADE (1989) sugere a utilização de sapatas flexíveis para solos com
pressão admissível abaixo de 150kN/m2 (0,15MPa).
As sapatas flexíveis apresentam o comportamento estrutural de uma peça
fletida, trabalhando à flexão nas duas direções ortogonais. Portanto, as sapatas são
dimensionadas ao momento fletor e à força cortante, da mesma forma vista para as
lajes maciças.
A verificação da punção em sapatas flexíveis é necessária, pois são mais
críticas a esse fenômeno quando comparadas às sapatas rígidas.
Sapatas rígidas:
Sapatas isoladas
Transmitem ações de um único pilar centrado, com seção não alongada. É o tipo
de sapata mais freqüentemente utilizado. Tais sapatas podem apresentar bases
quadradas, retangulares ou circulares, com a altura constante ou variando linearmente
entre as faces do pilar à extremidade da base.
Planta
Lastro de Concreto
Vista frontal
Figura 2.2: Sapatas isoladas
Sapatas corridas:
A
Planta
Pilar Viga de Rigidez
Pilar
DIVISA
VIGA−ALAVANCA
Viga alavanca
Planta
Sapata
Vista Lateral
Figura 2.5: Sapata com viga de equilíbrio
Fk
σ=
Fk A
onde
Fk é a ação vertical na sapata
σ A é a área da base da sapata
e Fk
σmin σmax
Figura 2.7: Sapata sob carga excêntrica
nucleo central
b/6
b
b/6
a/6 a/6
a
Figura 2.8: Núcleo central em sapatas de base retangular
a
Para forças verticais aplicadas dentro do núcleo central: e ≤
6
F M F M
σ máx = + σ mín = −
A W A W
onde
F é a força vertical na sapata;
A é a área da sapata em planta;
M = F.e
e é a excentricidade da força vertical F em relação ao CG da sapata;
W é o módulo de resistência elástico da base da sapata, igual a:
Estruturas de Concreto - Projeto estrutural de sapatas 10
b × a2
W=
6
a é a dimensão da sapata (em planta) na direção analisada;
b é a dimensão (largura) na direção perpendicular à analisada;
a b
ex ≤ e ey ≤
6 6
σ1 y σ2
M x = F.e y
x M y = F.e x
F ey b
a.b 2
ex Wx =
6
σ3 σ4 2
a .b
Wy =
a 6
Figura 2.9: Sapata sob carga excêntrica nas duas direções
F Mx My
σ máx = σ 4 = + +
A Wx Wy
As tensões nos demais pontos devem ser também calculadas, especialmente para a
avaliar se ocorrerá a inversão das tensões (tensões de tração):
F Mx My
σ min = σ1 = − −
A Wx Wy
F Mx My
σ2 = − +
A Wx Wy
F Mx My
σ3 = + −
A Wx Wy
Quando a carga excêntrica estiver aplicada fora do núcleo central, apenas parte
da sapata estará comprimida, não se admitindo tensões de tração no contato sapata –
solo. A área da sapata que é efetivamente comprimida deve ser calculada com as
equações gerais de equilíbrio entre as ações verticais e as reações do solo sobre a
sapata.
Estruturas de Concreto - Projeto estrutural de sapatas 11
ii) Deve-se fazer uma estimativa da área da base, supondo a sapata submetida à carga
centrada (sem momentos):
α.Nk
A=
σ solo,adm
onde
b bp
x
ap
a = a p + 2x ⎫⎪
⎬ ⇒ a − b = ap − bp
b = bp + 2x ⎪⎭
Isolando a dimensão b:
b = a − (a p − b p )
Calculando a área A:
a 2 − a(ap − bp ) − A = 0
a=
a p − bp
+
(a p − bp )
2
+A
2 4
A
b=
a
⎛ N2 ⎞
y CG = ⎜⎜ ⎟⎟s
⎝ N1 + N2 ⎠
onde
N1 e N2 são as forças normais (nominais) dos pilares
s é a distância entre centróides dos pilares
x x
bp 2
ap 2
N2
s CG a
YCG
bp1
ap 1
N1
x
b
Figura 3.2: Sapata associada – Dimensões em planta
A área da sapata pode ser estimada supondo momentos dos pilares nulos:
1,1(N1 + N2 )
A=
σ solo,adm
onde o fator 1,1 leva em conta o peso próprio da sapata e da viga de rigidez.
M2y
M2x
N2
CG
a
M1y
M1x
N1
b
Figura 3.3: Sapata associada – ações atuantes
σ máx =
∑F v
+
∑M x
+
∑M y
≤ σ solo,adm
Válidas se:
A Wx Wy ex =
∑ My ≤ b e e = ∑M x
≤
a
∑ Fv 6 ∑F
y
σ mín =
∑F − ∑M
v x
−
∑M y
≥0
v 6
A Wx Wy
onde
∑F v é a soma das cargas verticais da sapata. No caso específico da figura 3.2 e 3.3,
pode-se estimá-la por 1,1(N1 + N2 ) ;
∑M x é a soma (vetorial) dos momentos de todos os pilares em torno do eixo x. No
caso específico da figura 3.2 e 3.3: ∑M x = M1x + M2 x ;
∑M y é a soma (vetorial) dos momentos de todos os pilares em torno do eixo y. No
caso específico da figura 3.2 e 3.3: ∑M y = M1y + M2 y ;
W x e W y são os módulos de resistência à flexão em torno do eixo x e y,
a 3b b3a
respectivamente. No caso específico da figura 3.2 e 3.3 : W x = Wy =
6 6
Estruturas de Concreto - Projeto estrutural de sapatas 16
Nas sapatas de divisa, o centro de gravidade do pilar não coincide com o centro
de gravidade da sapata, ou seja, a sapata de divisa é excêntrica em relação ao pilar
(figura 3.4).
Divisa do terreno
bp1
P2
a1 ap1 P1 b2
b1
a2
PLANTA
N1 N2
s
M1 M2
P1 P2
Viga Alavanca
h h viga
ho
R1 R2
e
ELEVAÇÃO
Figura 3.4: Sapata de divisa – dimensões em planta e esquema estático
⎛ N .s + M1 + M2 ⎞
R1 = ⎜ 1 ⎟
⎝ s−e ⎠
onde
N1 é a força normal do pilar P1;
M1 e M2 são os momentos fletores dos pilares P1 e P2 junto à sapata;
e é a excentricidade entre o centróide da base da sapata e o centróide do pilar P1;
s é a distância entre os eixos dos pilares.
Estruturas de Concreto - Projeto estrutural de sapatas 17
R1
A = 1,1.
σ solo,adm
b1 bp1
e= −
2 2
Nas sapatas de divisa, usualmente se escolhe uma relação a/b em torno de 1,5 à 2,5.
Escolhida a relação entre as dimensões em planta da sapata, obtém-se a e b a partir
da expressão da área A e da reação vertical R1. Em geral, o problema resulta em
encontrar a raiz de um polinômio de 3° grau (em a ou em b) – procedimento bastante
simples atualmente com as facilidades das calculadoras ou planilhas eletrônicas em
computador. Outra opção para a resolução do problema é empregar um processo
iterativo, atribuindo-se um valor inicial para R1. Um “bom chute” inicial sugerido no meio
técnico é fazer a reação vertical R1 igual a:
R1 = 1,2.N1
a) Rigidez da sapata: Na maioria dos casos, as sapatas são projetadas como rígidas,
a menos que uma baixa resistência do solo torne mais indicada uma sapata flexível.
3
(a − a )
h≥
p
Para sapatas rígidas:
3
h > lb + c
Estruturas de Concreto - Projeto estrutural de sapatas 18
Direção x: Direção y:
S1x S1y
Lx Ly
0,15ap 0,15bp
a b
La Lb
p a,mín p b,mín
pa,máx p b,máx
σ1 My σ2
Mx
b
σ3 σ4
a
Direção x: Direção y:
L a = L x + 0,15a p =
(a − a ) + 0,15a
p
L b = L y + 0,15bp =
(b − b ) + 0,15b
p
p p
2 2
p a,máx = σ solo,máx .b p b,máx = σ solo,máx .a
MSda MSdb
Direção x: A sa = Direção y: A sb =
0,8.d.f yd 0,8.d.f yd
onde
d é a altura útil na direção analisada.
Os valores calculados devem ser ainda comparados com os valores de armadura
mínima recomendados para as lajes, conforme o item 19.3.3.2 da NBR 6118:2003.
Apesar da norma fazer distinção entre armaduras positivas e negativas, e de lajes
armadas em uma ou duas direções, pode-se admitir, para todos esses casos, uma taxa
de armadura mínima igual a 0,15% (em relação a área bruta).
As barras longitudinais não devem ter diâmetros superiores 1/8 da espessura da laje
(sapata). O espaçamento máximo entre elas não deve ser superior a 20cm nem 2h,
prevalecendo o menores desses dois valores.
Estruturas de Concreto - Projeto estrutural de sapatas 20
τ Sd ≤ τ Rd2
onde
τSd é a tensão solicitante (contorno C)
τRd2 é a resistência à compressão diagonal da sapata (contorno C)
FSd
τ Sd =
u.d
onde
onde
fck
α v = 1− com fck em MPa
250
S2
S2 d/2 L2
ap
bp
bS2
dS2
Planta Elevação
Figura 3.6: Seção para a verificação da força cortante
Na figura 3.6:
onde
τ Rd = 0,0375.fck
2/3
com fck em MPa
k = 1,6 − dS2 ≥ 1,0 com dS2 em metros
As
ρ1 = ≤ 0,02
b S 2 dS 2
As é a área de armadura longitudinal de flexão na direção analisada
VSd,1
τbd =
0,9.d.(n.πφ)
onde
VSd,1 é a força cortante solicitante de cálculo na seção S1;
Estruturas de Concreto - Projeto estrutural de sapatas 22
Nas sapatas rígidas, pode-se obter a tensão de aderência solicitante com base
no método das bielas, a partir da seguinte expressão:
τ bd =
Nd
×
(a − ap )
2.d.(n.πφ) a
onde
Nd é a força normal de cálculo do pilar
η1 é igual a 2,25 p/ barras nervuradas, 1,4 p/ barras dentadas e 1,0 p/ barras lisas;
η2 é igual a 1,0 p/ situações de boa aderência e 0,7 p/ situações de má aderência;
132 − φb
η3 é igual a 1,0 p/ φb < 32mm e igual a p/ φb > 32mm, com φb em mm;
100
Estruturas de Concreto – Projeto estrutural de sapatas 23
4. EXEMPLOS
Neste exemplo, deseja-se projetar uma sapata isolada rígida para um pilar de
seção retangular 25cm x 40cm, cujas armaduras e esforços solicitantes junto à
fundação já foram determinados previamente.
M
N
Será adotado um acréscimo de 10% sobre a ação vertical atuante, para levar em
conta o peso próprio da sapata. Com base na pressão admissível do solo, pode-se
fazer uma estimativa da área da sapata supondo a mesma sob carga centrada:
Ly = x
ap
b bp
Lx = x
a
Figura 4.2: Dimensões da sapata em planta
L x = L y = x (balanços iguais)
(a − bp ) (a − bp )
2
(0,40 − 0,25 ) (0,40 − 0,25 )
2
a= + +A = + + 5,06
p p
2 4 2 4
a = 2,326m
A 5,06
b= = = 2,176m
a 2,326
Para verificar se a força normal se encontra dentro do núcleo central, basta verificar a
excentricidade:
74 2,55
e= = 0,084m < = 0,425m ⇒ não há tensões de tração na sapata
920 6
2,55 2 × 2,40
W= = 2,601m 3
6
a = a p + 2x
b = b p + 2x
Para projetar a sapata como rígida, a mesma deve ter altura mínima de:
(a − a ) (2,55 − 0,40)
h≥ = = 0,717m
p
3 3
(a − ap ) (2,40 − 0,25 ) = 0,717m
h≥ =
3 3
lb = 44φ = 44 × 1,25 = 55 cm
lb h
h ≥ 55 + 4,5 = 59,5cm
h ≥ 71,7cm
Será adotado inicialmente h = 75cm. Nos cálculos, será adotada uma altura útil média
nas duas direções igual a d = 69cm. Para a altura da extremidade da sapata, será
adotado h0 = 25cm
• Armaduras longitudinais:
Direção x:
S1x
Lx
0,15ap
a
La
p a,mín
pa,S1
pa,máx
p a,S1 = 566kN / m
566 × 1,135 2 (648 − 566 ) 2
MSda = + × 1,135 × × 1,135 = 399,80kN.m
2 2 3
Md
As =
0,8 ⋅ d ⋅ fyd
39980
A sa = = 16,65 cm 2
0,8 ⋅ 69 ⋅ 43,5
A sa,min = 0,0015 × b w h = 0,0015 × 240 × 75 = 27,00 cm 2 > As,a
Será adotada, como base, a área da armadura mínima, pois seu valor excede ao da
armadura calculada. Utilizando barras de 12,5mm de diâmetro:
240 − 6 − 6
s= = 10,86cm
22 − 1
O valor encontrado é menor que o espaçamento máximo permitido pela NBR 6118:
⎧20cm
s máx = maior valor entre ⎨ portanto smáx = 20cm (ok!)
⎩2h = 150cm
36540
A s,b = = 15,22 cm 2
0,8 ⋅ 69 ⋅ 43,5
A s,b,min = 0,0015 × b w h = 0,0015 × 255 × 75 = 28,69 cm 2 > As,b
255 − 6 − 6
s= = 10,57cm < smáx = 20cm (ok!)
24 − 1
Estruturas de Concreto – Projeto estrutural de sapatas 28
Dimensionamento ao cisalhamento:
S2
S2 d/2 L2
ap
bp
75
h=?
25cm
Planta Elevação
Por semelhança de triângulos, calcula-se a altura útil média na seção de referência S2:
69 − 19 dS 2 − 19
=
69 107,5 107,5 − 34,5
dS2
19
Resolvendo a equação, obtém-se
34,5
107,5 dS2 = 52,95cm
Estruturas de Concreto – Projeto estrutural de sapatas 29
a − ap d
L2 = − = 1,075 − 0,345 = 0,73 m
2 2
bS2 = 2,40m
Direção x:
Lx
d/2
S2
a
L2
p a,mín
pa,S2
pa,máx
p a,máx = 648kN / m
p a,mín = 463kN / m
p a,S 2 = 595kN / m (por geometria)
⎛ 595 + 648 ⎞
VSd = ⎜ ⎟ × 0,73 = 453 ,70 kN
⎝ 2 ⎠
⎛ 648 + 566 ⎞
VSd,1 = ⎜ ⎟ × 1,135 = 689kN
⎝ 2 ⎠
VSd,1 689
τ bd = = = 0,128kN / cm 2 = 1,28 MPa
0,9.d.(n.πφ) 0,9 × 69 × (22 × π × 1,25 )
Conforme mencionado no item 3.6 deste texto, a tensão de aderência atuante não deve
ultrapassar a resistência de aderência de cálculo fbd, prescrita pela NBR 6118:2003:
Neste caso, as barras longitudinais da sapata são nervuradas, com situação de boa
aderência e diâmetro menor que 32mm. Logo:
Substituindo valores:
Dimensões gerais:
255
A A
240
PLANTA
75
25
5
Lastro de concreto magro
ELEVAÇÃO
Armaduras da sapata:
CORTE AA
N2 N1
CORTE BB
N2
N1
16 N2 - 24Ø12,5 c/10,5 (260) 16
228
Estruturas de Concreto – Projeto estrutural de sapatas 33
(g+q)k
ap
(g+q)k
faixa unitaria
h (1m)
ho
a a
Dados do projeto:
σsolo,adm = 100kN/m2;
Concreto: C20
Aço: CA-50
Cobrimento: 4,0cm
(g + q)k = 100kN/m
ao = 25cm
Como a sapata é corrida, adota-se uma faixa de 1,0m para efetuar o dimensionamento,
extrapolando-se os resultados para o comprimento total da sapata.
Para levar em conta o peso próprio da sapata, majora-se a ação atuante em 5%.
Portanto, o carregamento total nominal é igual a:
A=
(g + q)total =
105
= 1,05 m 2
σ solo,adm 100
a × 1 = 1,05 a = 1,05m
h≤
(a − a 0 ) ≤ (1,05 − 0,25) = 0,267m
3 3
Portanto, a altura da sapata para que esta seja flexível deve ser no máximo de 26,7cm.
Por outro lado, a altura h0 na extremidade da base da sapata não deve ser menor que
15cm.
Analisando o intervalo em que se pode variar a altura da sapata na seção (entre 15cm
e 26,7cm), pode ser conveniente adotar no projeto uma altura constante, pois a
diferença entre h e h0 não é grande. Logo será adotado:
h = h0 = 25cm
Em função do cobrimento requerido, será adotada nos cálculos como altura útil média
d = 20cm
ap
0,15.ap
S1 h
La
Figura 4.6: Seção de referência para cálculo do momento fletor
La
pa
⎛ a − ap ⎞ ⎛ 1,05 − 0,25 ⎞
La = ⎜⎜ ⎟⎟ + 0,15 ⋅ ap = ⎜ ⎟ + 0,15 × 0,25 = 0,438m
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
105 × 1,0
σ solo = = 100 kN/m2
1,05 × 1,0
qa = σ solo × b = 100 × 1,0 = 100 kN/m
100 × 0,4382
2
qaLa
Mka = = = 9,59 kN.m
2 2
Md
As =
0,8 ⋅ d ⋅ fyd
1343
A s,a = = 1,93 cm2 (por metro)
0,8 ⋅ 20 ⋅ 43,5
A s,a,min = 0,0015 × b wh = 0,0015 × 100 × 25 = 3,75 cm2 (por metro) > As,a
ap
S2
d/2 L2
(10cm)
h
(25cm)
a − ap d 105 − 25
L2 = − = − 10 = 30 cm
2 2 2
b S2 = 100cm
VSd = 1,4.σ solo .b S 2 .L 2 = 1,4 × 100 × 1,0 × 0,30 = 42kN
τSd ≤ τRd1
onde
VSd
τ Sd =
b S 2 dS 2
τRd1 = τRd .k.(1,2 + 40ρ1 )
τ Rd = 0,0375.fck
2/3
com fck em MPa
k = 1,6 − dS2 ≥ 1,0 com dS2 em metros
As
ρ= dS2 é a altura útil na seção a ser analisada.
b S 2 dS 2
Substituindo valores:
42
τ Sd = = 0,0210kN / cm 2 = 0,210MPa
100 × 20
τ Rd = 0,0375 × (20) = 0,276MPa
2/3
⎧ As
⎪0,2. s
A s,dist ⎪⎪
≥ ⎨0,9cm2 / m
s ⎪ A
⎪0,5. s,min
⎪⎩ s
As
0,2. = 0,2 × 3,87 = 0,77cm2 / m
s
A
0,5. s,min = 0,5 × 3,75 = 1,88cm2 / m
s
Portanto, o maior dos três valores resulta em 1,88cm2/m. Adotando barras de 6,3mm:
VSd,1
τbd =
0,9.d.(n.πφ)
onde
VSd,1 é a força cortante solicitante de cálculo na seção S1 por unidade de largura;
n é o número de barras por unidade de largura;
φ é o diâmetro da barra.
VSd,1 = 1,4 × qa × L a
VSd,1 = 1,4 × 100 × 0,438 = 61,32kN
61,32
τbd = = 0,19 kN / cm 2 = 1,90 MPa
0,9 × 20 × (7 × π × 0,8 )
Estruturas de Concreto – Projeto estrutural de sapatas 38
Neste caso, as barras longitudinais são nervuradas (η1 = 2,25), com situação de boa
aderência (η2 = 1,0) e diâmetro menor que 32mm (η3 = 1,0). Substituindo valores:
fbd = 2,25 × 1,0 × 1,0 × 0,15 × (20) = 2,49MPa > τbd = 1,90MPa(ok! )
2/3
25
17 17
Ø8 c/13 (131)
97
105