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Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um bem é

menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num preço nulo
sua oferta ainda é superior a procura.

Escasso – raro, mais caro

Exclusivo (poucas pessoas) a oferta é limitada (poucas pessoas)

Vai acabar quando, fraqueza por atalhos de decisões

seria realmente a escassez ou a má distribuição dos bens e das riquezas (ou pelo menos como
melhor distribuir estes bens e riquezas) o principal problema da economia e, por que não
dizer, do direito econômico?

O principal problema da economia e do direito econômico – repita-se – fatalmente toca a


questão da má distribuição de renda. No Brasil, os índices ainda são assustadores, “em 2004, o
rendimento médio dos 10% mais ricos na população ocupada era 16,2 vezes o rendimento
médio dos 40% mais pobres.”7

Produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis

Quero alguma coisa -> útil-> satisfaz minhas necessidades (utilidade)

Consumidor – a utilidade

Produtor – em busca do lucro

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http://www.hamiltonsilva.com.br/2012/10/economia-e-lei-da-escassez.html

Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez,
isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos
disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser
produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não
importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem
importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital (este deve ser
entendido como máquinas, edifícios, matérias-primas etc.) fossem
combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da
escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e
na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto,
um carro apareceria de graça.
a realidade, ocorre que a escassez dos recursos disponíveis acaba por gerar a
escassez dos bens - chamados "bens econômicos". Por exemplo:
Poder-se-ia perguntar por que são os bens procurados (desejados)? A resposta é
relativamente simples: um bem é procurado porque é útil. Por utilidade entende-se "a
capacidade que tem um bem de satisfazer uma necessidade humana".

Desta última definição resta-nos conceituar o que são: bem e necessidade


humana. Bem é tudo aquilo capaz de atender uma necessidade humana.
Eles podem ser: materiais - pois se pode atribuir-lhes características físicas de
peso, forma, dimensão etc. Por exemplo: automóvel, moeda, borracha, café,
relógio etc.; imateriais - são os de caráter abstrato, tais como: a aula ministrada,
a hospedagem prestada, a vigilância do guarda noturno etc. (em geral todos
os serviços prestados são bens imateriais, ou seja, se acabam quase
que simultaneamente à sua produção).
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O conceito de necessidade humana é concreto, neutro e subjetivo, porém, para
não se omitir da questão, definir-se-á a "necessidade humana" como qualquer
manifestação de desejo que envolva a escolha de um bem econômico capaz de
contribuir para a sobrevivência ou para a realização social do indivíduo. Assim
sendo, ao economista interessa a existência das necessidades humanas a
serem satisfeitas com bens econômicos, e não a validade filosófica das
necessidades.

Para se perceber a dificuldade da questão, é melhor exemplificar: para os muitos


pobres, a carne seca pode ser uma necessidade e não o ser para os mais ricos;
para os pobres um carro pode não ser uma necessidade, porém, para os da
classe média já o é; para os ricos a construção de uma mansão pode ser
uma necessidade, ao passo que pode não o ser para os de renda média.

A maior parte dos problemas da relação humana intersubjetiva, consubstancialmente,


tange a escassez. A bem de não viver isoladamente, o homem precisa da sociedade. No
entanto, esta por si só não basta. São necessárias então as regras jurídicas, para
ordenar as condutas e permitir que as relações sociais ocorram harmonicamente. Este
fato há muito já era identificado no brocado latino ubi ius ibi societas.

Este distúrbio natural dá-se por um motivo bastante simples e que já há muito tempo é
reconhecido na doutrina: enquanto inexiste qualquer limite aos interesses humanos, os
bens que poderiam suprir esses interesses são deveras limitados. E é neste diapasão
que surgem os conflitos de interesses. Esta constatação exerce influência direita no
âmbito econômico de uma nação, inclusive e principalmente, na escolha do modelo
econômico a ser adotado, das regras jurídicas que constituirão a ordem econômica,
dentre outras importantes decisões.
Em verdade, a escassez é uma forma exagerada e um tanto caótica de se enxergar o
problema da finidade de bens que supram a necessidades humanas. Não há como
negar que são limitadas, daí se concluir que a escassez é o principal mal do direito
econômico ou da economia pode parecer, em uma análise perfunctória, uma conclusão
precipitada.

é um pressuposto dominante, tido como incontornável no passado hoje questionado,


(veja crítica abaixo) que postula a natureza limitada dos meios disponíveis em relação
aos fins que as pessoas têm em suas ações. O pensamento dominante na economia tem
como fundamento a noção de escassez. Esta é uma das razões de o pensamento e as
práticas da economia serem baseados em uma concorrência que ignora e desestimula
modelos colaborativos de produção.

Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um
bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num
preço nulo sua oferta ainda é superior a procura.

A escassez submete os homens ao seu jugo desde sempre, levando-os a se organizarem


e a estabelecerem entre si relações a fim de enfrentá-la ou, melhor falando, conviver
com ela atentando-lhe o quanto possível a severidade. A divisão do trabalho e todas as
instituições de natureza econômica surgiram para melhor alocar os meios escassos em
relação a vários fins possíveis. Quando há escassez os agentes tem que decidir como
alocar e usar estes recursos.

A escassez está intimamente relacionada com a Lei da oferta e da procura.

Escassez artificial
Escassez artificial é quando direitos de propriedade intelectual e contratos de licença,
entre outros mecanismos, permitem que a produção de um item seja artificialmente
diminuída. Antes desse decreto o item era abundante, seu custo de produção era zero,
após a instituição desses direitos de propriedade foi criando um monopólio e isso gera o
retorno financeiro a empresa que o criou.

O maior exemplo na atualidade são os softwares, onde existe um grande custo para
produzir a cópia "mestre", já as demais podem ser produzidas por um custo
insignificante.

Escassez e pobreza
A escassez é definida como limitação de meios em relação a fins possíveis, é um
conceito analítico abstrato enquanto pobreza é um conceito subjetivo e pratico que é
classificado como falta do mínimo de recursos para satisfazer as necessidades humanas,
a definição do que seriam essas necessidades é puramente subjetiva.

http://dicionario.sensagent.com/lei%20da%20escassez/pt-pt/
http://ordemlivre.org/posts/a-lei-mais-elementar-da-economia

https://economiafenix.wordpress.com/tag/escassez/

A consideração de que a “lei da escassez” é parte integrante da teoria dos preços


(BLAUG, 1999), deve-se ao fato de que seus axiomas são mantidos (escassez
relativa, racionalidade plena, maximização como resultado da escolha, equilíbrio e
individualismo metodológico), enquanto que as suas restrições (preços e renda) é que
são testados, como se o mercado fosse um “dado natural”, a partir do qual os agentes
econômicos privados tomariam

1 Essa ideia está relacionada com a racionalidade científica


inaugurada na Revolução Científica Moderna nos séculos XVI e XVII, cujo padrão de
cientificidade segue o modelo das ciências físicas e naturais e a hipótese central é de
uma perspectiva mecanicista da natureza, do homem e do conhecimento. O homem
passa a ser o sujeito do conhecimento que desvelará pela razão as leis da natureza
(supostas ordenadas mecanicamente) que é transformada em objeto. (GANEM, 2003)
2 O autor afirma que a própria compreensão do que significa lei em economia não é
totalmente clara: “[...] se pelo termo leis nós queremos dizer relações universais e bem
corroboradas entre eventos ou classes de eventos deduzidos a partir de condições
iniciais testadas de forma independente, poucos economistas modernos poderiam
dizer que a economia já tem produzido mais que uma ou duas leis.” (BLAUG, 1999, p.
199) Se o que Blaug (1999) afirma estiver correto, as muitas “leis” existentes em
economia são essencialmente uma questão de aceitação

Lei da escassez
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Lei da escassez
são um pressuposto dominante, tido como incontornável no passado hoje
questionado, (veja crítica abaixo) que postula a natureza limitada dos meios
disponíveis em relação aos fins que as pessoas têm em suas ações. O pensamento
dominante na economia tem como fundamento a noção de escassez. Esta é uma
das razões de o pensamento e as práticas da economia serem baseados em uma
concorrência que ignora e desestimula modelos colaborativos de produção.
Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de
um bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado
quando num preço nulo sua oferta ainda é superior a procura. A escassez submete
os homens ao seu jugo desde sempre, levando-os a se organizarem e a
estabelecerem entre si relações a fim de enfrentá-la ou, melhor falando,
conviver com ela atentando-lhe o quanto possível a severidade. A divisão do
trabalho e todas as instituições de natureza econômica surgiram para melhor alocar
os meios escassos em relação a vários fins possíveis. Quando há escassez os agentes
tem que decidir como alocar e usar estes recursos. A escassez está intimamente
relacionada com procura. É verdade que a escassez alicerça toda a teoria
económica que é leccionada nas universidades e institutos um pouco por os
mundos, porém, Peter Drucker na obra A Sociedade Pós Capitalista,
diz-nos que temos estado a evoluir para um modelo econômico onde se manterão
alguns elementos típicos das sociedades capitalistas, comoção exemplo a lógica de
mercado, o papel da banca, entre outros. Contudo, o essencial vai sendo alvo de
uma profunda mutação. Se até aqui estudamos a economia como a ciência que
estuda os mecanismos de optimização dos recursos escassos, os três
fatores produtivos clássicos, terra, trabalho e capital. No futuro a economia será
entendida como a ciência que estuda a optimização de um único recurso que cria
valor e que não está condicionado pela escassez, antes goza de uma abundância
inesgotável. Esse recurso é o saber, o conhecimento, sendo que essa riqueza
resultará da capacidade da sua aplicação nos produtos e nos serviços. Nas suas
palavras, esse será o advento do Pós Capitalismo

A Economia fundamenta sua existência na escassez de bens e serviços para


consumo
e uso no sistema produtivo. Se todos os bens fossem livres, o problema econômico
fundamental de quanto, como e para quem produzir deixaria de existir. Mas os
bens são
econômicos, isto é, relativamente raros. Os conceitos de escassez e de abundância
diferenciam-se pela intensidade: terras agriculturáveis nos cerrados e minério de
ferro em
Minas Gerais são recursos abundantes, mas alimentos e produtos siderúrgicos são
bens
escassos, porque sua obtenção é relativamente dispendiosa.

Os recursos escassos são os insumos, ou fatores de produção utilizados no processo


produtivo para obter outros bens, destinados à satisfação das necessidades dos
consumidores. Os fatores de produção são:

a. Terra, ou recursos naturais, incluindo água, minerais, madeiras, peixes, solo


para as fábricas e terra fértil para a agricultura;

b. trabalho, ou recursos humanos, englobando os trabalhadores


qualificados e não qualificados, pessoal administrativo, técnicos, engenheiros,
gerentes e administradores;

c. capital, compreendendo o conjunto de bens e serviços, como máquinas,


equipamentos, prédios, ferramentas e dinheiro, necessários para a produção de
outros bens e serviços, O capital financeiro, necessário para a aquisição do
capital fixo e o giro dos negócios (pagamento de salários e serviços e compra de
matérias-primas), pode ser obtido em parte pelo crédito bancário;

d. capacidade empresarial, envolvendo um segmento dos recursos humanos da


economia, que assume riscos de perder seu capital, ou o capital tomado
emprestado, ao empreender um negócio. O empresário é a pessoa que reúne
capitais para adquirir recursos produtivos e produzir bens ou serviços destinados
ao mercado, mediante determinada tecnologia, com o objetivo de realizar lucros.

e. tecnologia, representado pelo c conjunto de conhecimentos e habilidades que dão


sustentação ao processo de produção

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