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● [Imp2] A organização central indica as direções em que aspecto da abordagem quer

focar como forma de atingir os objetivos organizacionais. Esses direcionamentos


influenciam na evolução da abordagem;
● [Imp3] A abordagem permite ao desenvolvedor se engajar de uma forma estruturada
ou orgânica dentro do ecossistema. O foco da abordagem é priorizar o impacto
positivo na experiência do desenvolvedor;
● [Imp4] O desenvolvedor usa as informações presentes na abordagem para se
posicionar dentro do ecossistema à medida que explicita suas expectativas e
experiências durante o envolvimento no ecossistema;
● [Imp5] A abordagem guia em futuras pesquisas e no avanço da área;
● [Imp6] O pesquisador fornece insumos para a evolução da abordagem e para a
inovação em elementos da abordagem. Alimenta a abordagem com novas
estratégias a partir de uma estrutura para manutenção de um corpo de conhecimento
sobre governança de desenvolvedores.

1.7. Metodologia de Pesquisa

A metodologia de pesquisa utilizada neste trabalho (Figura 2) é composta por duas


fases: concepção, onde o foco é a definição e construção da abordagem, e; avaliação,
focada em avaliar o impacto das recomendações associadas ao modelo do ponto de vista
da DX.

Figura 2. Metodologia de pesquisa.

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Na Figura 2 são apresentadas as etapas dentro de cada fase, nas seções 1.5.1
(concepção) e 1.5.2 (avaliação) as etapas são detalhadas. Com o objetivo de antecipar as
opiniões dos profissionais da indústria sobre a proposta, ainda na fase de concepção foram
realizados estudos que permitem uma visão colaborativa com a indústria visando a
transferência da tecnologia.

1.7.1 Fase de Concepção


● C1) Revisão da literatura:
○ Sobre Governança de Desenvolvedores em ECOS, seguindo os princípios de
uma revisão sistemática da literatura [Kitchenham e Charters 2007]. O
protocolo definido, os procedimentos de execução e a análise dos resultados
do mapeamento sistemático podem ser vistos no Capítulo 3;

● C2) Pesquisa de Opinião com Especialistas: sobre a relevância das estratégias


para governança de desenvolvedores extraídas da literatura técnica. Os resultados
deste estudo apoiam a construção da proposta do modelo de referência na próxima
etapa;
● C3) Proposta do Modelo de governança de desenvolvedores: como forma de
identificar a estrutura que apoia a governança de desenvolvedores em ecossistemas;
● C4) Entrevistas com profissionais: análise do modelo para o refinamento e
obtenção das opiniões de profissionais da indústria que atuam com atividades de
governança de desenvolvedores;

Os passos C2 a C4 são apresentados no Capítulo 4 que discorre sobre o modelo de


governança de desenvolvedores. Na fase de concepção entre os passos C1 e C4, os
estudos se concentram em obter uma visão de governança a partir da perspectiva das
organizações que mantêm ecossistemas favorecendo o entendimento dos objetivos
organizacionais. As próximas etapas capturam a perspectiva do desenvolvedor e a sinergia
entre as duas perspectivas (organização central e desenvolvedor).

● C5) Mineração de Repositórios de Software: repositórios de software podem ser


fontes valiosas de informação técnica e social. A área de Mineração de Repositórios
de Software (MRS) foca em descobrir informação útil sobre os elementos
circundantes ao software por meio da extração e análise de dados de repositórios.
Nesta tese, além de analisarmos que repositórios seriam úteis para a mineração,
utilizamos mecanismos de MRS para obter informações sobre o desenvolvedor a
partir das três dimensões de análise de um ecossistema, como segue.
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○ Dimensão técnica: análise de questões técnicas em um repositório de
perguntas e respostas;
○ Dimensão social: análise de emoções primárias em um repositório de
perguntas e respostas;
○ Dimensão de negócios: análise sobre a percepção de valor pela organização
central e por desenvolvedores externos.

Considerando as revisões de literatura existentes sobre ECOS [Manikas


2016][Barbosa et al. 2013][Manikas e Hansen 2013b][Franco-Bedoya et al. 2017],
governança de ECOS [Alves et al. 2017], MSECO [Fontão et al. 2015], e repositórios de
Q&A [Farias et al. 2016], há uma indicação de que os repositórios podem ser utilizados para
extrair informações sobre a perspectiva sócio-técnica de um ECOS.

● C6) Identificação de recomendações: definição de recomendações inspiradas em


DX para governar desenvolvedores em MSECO;
● C7) Definição da modelo: associação das recomendações identificadas a
elementos da estrutura do modelo. Desta forma, o modelo proposto, além da
estrutura para governança de desenvolvedores, será composto por um conjunto de
recomendações baseadas em DX;

1.7.2 Fase de Avaliação


Esta fase é descrita no Capítulo 6 que, além de tratar das considerações finais,
descreve os próximos passos da pesquisa incluindo como se pretende avaliar a proposta
deste trabalho.

1.8. Estrutura do Documento

Este trabalho está organizado em seis capítulos, sendo este o primeiro capítulo de
introdução, que apresentou a motivação, problema, objetivos e metodologia e o contexto da
pesquisa. A organização do texto deste trabalho segue a estrutura abaixo:
● Capítulo 2: “Referencial Teórico”: descreve os principais conceitos relacionados à
pesquisa: ECOS e MSECO, governança de ecossistemas e de desenvolvedores,
experiência do desenvolvedor (DX) e os trabalhos relacionados.
● Capítulo 3: “Estudos para concepção e refinamento do DEVGO: modelo de
governança de desenvolvedores”: apresenta os resultados dos estudos de
concepção (mapeamento sistemático, pesquisa de opinião e análise temática) e
refinamento (conjunto de entrevistas) para estabelecer um modelo de governança de

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