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DIA 3 DE JUNHO
PROF. CASSETARI
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prejuízo da indenização cabível. São devidas também perdas e danos. Art. 634,
CPC. A doutrina entende que, para dar efetividade ao art. 249 do CC é preciso
haver vários orçamentos. Cabem astreintes. O parágrafo único do art. 249 do
CC prevê que, em caso de urgência, pode o credor, independente de
autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois
ressarcido. Alguns doutrinadores entendem que esse dispositivo é
inconstitucional, por falar em desnecessidade de autorização judicial. O
professor entende que o “segredo” desse artigo está na expressão “caso de
urgência”. Foi uma inovação colocar uma possibilidade de autotutela no Direito
das Obrigações. O ressarcimento posterior será cobrado via ação de regresso.
B2. de natureza infungível – não pode ser feita por outra pessoa, pois é
“intuitu personae” ou personalíssima. Nesses casos não existe possibilidade de
um terceiro realizar a obrigação. Seu cumprimento é exigido de acordo com o
art. 461 do CPC. Há possibilidade de cobrança de astreintes.
Há um tipo de contrato que gera obrigação de realizar um contrato
definitivo: “pactum de contraendo” ou contrato preliminar. Ex: compromisso de
compra e venda. Geralmente refere-se a bem imóvel com pagamento
parcelado. Esse contrato de compra e venda gera dois tipos de obrigação:
1ª - obrigação de dar – se o bem é móvel e o vendedor dá a coisa, entrega
a propriedade;
2ª - obrigação de fazer a transferência do domínio, se o bem for imóvel.
Se a promessa de compra e venda for irretratável, a obrigação gera direito
real. Art. 1.417 do CC.
A ação de adjudicação compulsória também é meio de executar obrigação
de fazer.
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Obrigação simples facultativa – aquela em que há uma única prestação. Prevê uma
relação subsidiária. Há uma prestação única, que deve ser cumprida de uma
determinada maneira. Ex: contrato estimatório – art. 534, CC. A lei permite que a
obrigação seja cumprida de outra forma.
Obrigação facultativa por vontade das partes – ex: contrato de compra e venda
para entrega de arroz, mas se não puder ser cumprido, poderá entregar feijão.
Somente o objeto principal pode ser exigido.
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Essa massa continua sendo solidária, mas quando se extingue cada herdeiro fica
responsável pelo seu quinhão.
Art. 277, CC – o credor pode perdoar um dos devedores, sem que isso aproveite
aos demais, porém a dívida deve ser adequada (reduzido o valor da parcela do
perdoado).
Art. 278, CC – qualquer mudança feita no contrato por um dos devedores, sem a
anuência dos demais, não pode piorar a situação destes.
Art. 279, CC – a regra de inadimplemento é a mesma, mas se houver culpa, as
perdas e danos serão de responsabilidade do culpado.
Art. 280, CC – os juros de mora são de responsabilidade de todos os devedores.
Art. 282, CC – renúncia à solidariedade – se o credor renuncia à solidariedade de
um dos devedores, este não fica desobrigado do pagamento, porque renúncia não é
perdão. A conseqüência é que este devedor fica desobrigado às quotas dos demais. Se
ocorrer o pagamento de toda a dívida existe o direito de regresso.