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O Crash de 1929 marcou o fim de uma

época de forte expansão econômica dos


EUA , uma época de prosperidade
acessível a todos que tivessem talento e
ambição para os negócios parecia ter
chegado ao fim.
De repente a confiança no laissez- faire, no
auto interesse como promotor do bem-
estar da sociedade evaporou-se.
Em pouco tempo 14 milhões de
americanos se encontravam
desempregados vagando pelas ruas ,
tendo que se sujeitar a longas filas para
conseguir pão e sopa gratuitas.
O sistema econômico tinha chegado ao seu
limite.
A euforia da década de 20 deu lugar ao
desespero, o coração manufatureiro do
mundo enfrentava uma crise de
superprodução e subconsumo.
Simplesmente a imensa desigualdade de
renda, limitava drasticamente a capacidade
de absorção de bens e serviços do próprio
mercado interno.
O grau de eficiência na produção com
adoção de novas tecnologias, novos
maquinários fez aumentar absurdamente a
produção , formas mais eficientes e
racionalizadas como o Fordismo e o
Taylorismo expandiram incrivelmente as
forças produtivas.
Do lado de grandes fortunas que se
formavam, uma massa de operários
ganhavam apenas o suficiente para
consumir os bens mais essenciais.
Em Wall Street a década de 20 vivenciou
uma verdadeira orgia financeira, a falta de
regulamentação da economia por parte do
estado , levava os especuladores a fazerem
fortunas no mercado acionário da noite
para o dia , apostar na bolsa virou uma
forma rápida de se fazer dinheiro ,
milhares de pessoas foram atraídas para a
bolsa de valores com a confiança de
conseguirem dinheiro fácil.
Essa situação criou uma bolha financeira
que cedo ou tarde iria estourar.
No final da década de 20 a economia
americana se mostrava em plena
desaceleração , as empresas acumulavam
grandes estoques , se produzia mais do que
o mercado tinha condições de absorver.
Essa contradição ou anomalia logo
repercutiu nos valores acionários das
empresas cotados na bolsa de Nova York ,
uma corrida para se desfazerem das ações
em massa levaram a uma desvalorização
total da mesma , milhares de americanos
que haviam investido suas economias no
mercado estavam agora com pedaços de
papel sem nenhum valor.
De 1929 – 1933 mais de 100 mil empresas
quebraram , sem contar os milhares de
bancos .
Os índices de produção industrial caíram
em 50% nos Estados Unidos.
A confiança no livre mercado como sendo
auto-regulatório, foi totalmente destruído.
Com a missão de salvar o capitalismo e
recuperar a confiança na economia foi
eleito o presidente Democrata Roosevelt.
Roosevelt não perdeu tempo e traçou um
plano para recuperar a atividade
econômica, foi ele um dos arquitetos do
New Deal , um plano de forte intervenção
estatal na economia , em tese era o
abandono do antigo liberalismo.
Os bancos passaram a serem
regulamentados , para recuperar a
credibilidade os depósitos até determinado
valor passaram a serem segurados pelo
governo.
A América do Norte não contava com um
programa de seguro social antes da crise,
mesma a Alemanha de Bismarck já contava
com algum tipo de auxilio governamental.
Com a aprovação da Lei de Seguro Social
foi criado um sistema de previdência social
para velhice e desempregados.
Para recuperar os empregos foram criadas
grandes projetos de obras-públicas,
construção de escolas, pontes , estradas ,
milhões de empregos foram criados
gerando renda para essas pessoas
elevando seu poder de consumo , tais
obras ainda tinha o efeito positivo de criar
demanda de vários materiais para as
industrias privadas reaquecendo a
economia.
Para ajudar sobretudo os fazendeiros que
havia hipotecados suas propriedades junto
aos bancos e com a crise estavam
ameaçados de perderem suas terras , o
governo passou a emprestar dinheiro para
os devedores com juros mais baixos e
maiores prazos de financiamento para
poderem regularizar sua situação com seus
respectivos credores.
Para controlar a produção agrícola o
governo criou á Administração de
Ajustamento Agrícola, o estado pagava
subsídios aos fazendeiros para reduzirem a
produção dessa forma se esperava
manter o preço alto dos gêneros agrícolas.
Foi criada a Lei de Recuperação Industrial
Nacional que aboliu o trabalho infantil ,
estabeleceu salários mínimos e fixou um
número máximo de horas de trabalho , deu
aos trabalhadores o direito de se
organizarem em sindicatos.
Sem dúvida as novas leis trabalhistas foram
importantes e um grande avanço para os
operários americanos.

“Nenhuma nação pode existir metade livre


e metade escrava”.
1- O país se chamava Estados Unidos , mas só no
nome , não na realidade. Os estados do sul e os do
norte trabalhavam de maneira diferente, pensavam
diferente , viviam diferente.
No Norte havia a lavoura em pequena escala , o
transporte por navios , as manufaturas que
cresciam , tudo produzido pelo trabalho do branco.
No Norte formava uma sociedade muito mais
dinâmica, com maior mobilidade social , apoiada no
trabalho livre , com forte crescimento do setor
manufatureiro ,bancário e expansão da rede
ferroviária.
Nos estados do sul as relações de produção se
baseavam no trabalho escravo , nos imensos
latifúndios , os grandes fazendeiros escravistas
tinham uma mentalidade aversa ao trabalho , os
escravo negro era visto como inferior não
possuindo liberdade alguma de participar das
decisões políticas se situava entre um animal e o
homem , os estados do sul tinham uma grande
população negra que trabalhava nas fazendas de
tabaco , algodão culturas que demandavam grande
Mão- de- obra e cuidados das plantações.
O comerciante, industrial ou banqueiro do norte,
ganhando força nova com a Revolução Industrial,
tinha que se confrontar com as classes proprietárias
de terras do sul , seus interesses eram totalmente
contrários , o que era bom para o norte
industrializado não era bom para o sul agrícola , o
conflito foi sendo postergado até chegar á um
impasse que levaria a Guerra Civil.
Várias questões políticas entre o Norte e o Sul se
divergiam , uma delas eram sobre a criação de
Tarifas Protecionistas .
O Norte industrial defendia a criação de Tarifas
Protecionista para a sua recém-indústria , contra a
concorrência estrangeira , reservando o mercado
interno para suas fábricas.
O Sul agrícola que dependia de importação de todo
tipo de manufaturados , defendia o livre cambismo ,
á liberdade de comprar de qualquer país os bens
que necessitavam onde fossem mais baratos.
A questão da Tarifa provocará durante muitos anos
discórdia no Congresso entre o norte industrial e o
sul agrícola.
Os habitantes do oeste, estavam sempre clamando
por estradas boas ou canais , que fossem
construídos a expensas do governo. Essa idéia era
aceita pelos fabricantes e comerciantes do norte,
porque eles queriam vender mercadorias ao oeste.
O que poderia ser melhor que estradas ou canais
bem construídos, pelos quais pudessem carreados
os produtos alimentícios para o leste, para serem
trocados com os artigos manufaturados , o norte
defendia as estradas construídas pelo governo.
O sul , não. O comércio entre os estados , no sul era
muito pequeno. O Sul não tinha que procurar
mercado no oeste; não tinha mercadorias
manufaturadas para mandar da costa para o
Mississipi. O sul era contra essa história de gastar
dinheiro do governo para construir estradas ligando
o leste e o oeste.
Para aumentar a tensão, surgiu um ataque feroz
dos abolicionistas contra a escravidão.
Os abolicionistas precipitaram o desentendimento
entre o norte e o sul. Organizavam sociedades
antiescravagistas , escreviam artigos e livros contra
a escravidão e os distribuíam em toda parte ,
reuniam multidões para resgatar negros fugidos
que tinham sido apanhados. Em toda parte ,
tentavam incutir a idéia de que a escravidão era
coisa detestável, e devia ser eliminado , os sulistas
tinham ódio dos abolicionistas viam os negros como
propriedade sua, propriedade valiosa e andar
falando de libertar os escravos significava nada mais
que destruir sua propriedade.
Outro ponto nervoso entre o Norte e o Sul era
sobre os novos estados formados a oeste ,
deveriam eles serem estados escravocratas ou livres
No Senado americano cada novo estado tinha
direito a dois votos, isso acirrava os ânimos entre os
nortistas e os sulistas , um lado defendia a
instalação da escravidão nos novos estados
incorporados a União como forma de aumentar seu
poder político dentro do Senado , do outro lado os
nortista defendia a liberdade nos novos estados.
Com a eleição de um Presidente Republicano
Abraham Lincoln identificado pelos sulistas como
um abolicionista , acabou sendo o estopim final
para que vários estados do sul se desligassem da
União.
A decisão de Lincoln de manter a unidade a
qualquer preço, levou a maior guerra que os EUA
enfrentaram em toda a sua história, uma guerra
que consumiu a vida de centenas de milhares de
homens, que culminou com a vitória do Norte
industrial sobre o Sul agrícola e marcou a expansão
industrial americana que cresceria num ritmo
avassalador chegando ao final do século XIX como a
maior oficina do mundo , apoiado nos seus imensos
recursos naturais , na entrada de milhões de
imigrantes como mão de obra barata e disciplinada
para as industrias , no forte desenvolvimento
tecnológico , para os negros americanos a guerra
civil destruiu de vez a escravidão , mas para esses
milhões de negros a batalha havia apenas
começado , até hoje seus descendentes lutam pela
igualdade , pelo reconhecimento e pelo direito de
serem julgados pelo seu verdadeiro caráter não
pela cor da sua pele.
Para Erickson , o desenvolvimento da
personalidade não para na adolescência,
mas continua através de todo o ciclo vital.
Erik declarou que cada estágio tem um
momento crítico , que Erikson denominou
crise , período decisão entre um pólo
positivo e outro negativo , entre
progressão regressão , integração e
retardamento. Cada estágio representa
uma crise de aprendizagem , com a
possibilidade de aquisição de novas
habilidades e atitudes.
Erikson identificou 8 estágios no ciclo de
vida , cada um dos quais torna-se possível
uma nova dimensão na interação da
pessoa consigo mesma e com o seu
ambiente social.
Para Erik a personalidade se dá em três
dimensões: a biológica, a social e a
individual, tais dimensões são inseparáveis
e interdependentes, uma não pode existir
sem a outra , quando essas três dimensões
da personalidade se coordenam, o
resultado será uma pessoa que domina
ativamente seu ambiente, mostra uma
certa unidade de personalidade e é capaz
de perceber corretamente o mundo e a si
mesma.

2- A Constituição Brasileira garante o direito a educação a


todos os indivíduos independentes de sexo , raça etc...
O Atendimento Educacional Especializado é uma forma de
propiciar oportunidades para inclusão de pessoas com
algum tipo de deficiência sendo um espaço de transição
para aquisição de hábitos e atitudes facilitando a
convivência social numa classe especial ou regular de
ensino.
O atendimento educacional especializado (AEE) tem como
função identificar, elaborar e organizar recursos
pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras
para a plena participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no
atendimento educacional especializado diferenciam-se
daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo
substitutivas à escolarização.
Esse atendimento complementa ou suplementa a formação
dos alunos com vistas à autonomia e independência na
escola e fora dela.
O AEE é o atendimento oferecido aos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou
altas habilidades/superdotação, de forma complementar ou
suplementar ao ensino regular, considerando as
necessidades especificas desses alunos.
O professor do AEE, dependendo da necessidade de seu
aluno, irá organizar atividades e recursos pedagógicos e de
acessibilidade a fim de facilitar o processo de construção
de aprendizagem do sujeito. É importante salientar, ainda,
que as atividades oferecidas pelo AEE não se configura
como reforço escolar, uma vez que se diferencia daquelas
realizadas na sala de aula do ensino comum.
O professor de forma criativa e inovadora busca atividades
e recursos que estimulem o aprendizado do aluno naquelas
áreas em que ele encontra maiores dificuldades.
O Atendimento Educacional Especializado deve ser
oferecido no turno inverso ao do ensino regular para que o
aluno não tenha dificultado ou impedido seu acesso ao
ensino comum. Esse atendimento deve ser realizado,
preferencialmente, na Sala de Recursos Multifuncionais da
própria escola ou, caso a escola não tenha a sala e o
professor especializado em AEE, pode ser realizado em
outra escola do ensino regular ou, ainda, em Centros
Educacionais Especializados.
Esses centros deverão oferecer o AEE e proporcionar
ações para o pleno desenvolvimento das potencialidades
sociais, afetivas e intelectuais dos educandos, valorizando
e respeitando a diversidade no contexto da educação
inclusiva.
O atendimento educacional especializado tem grande
importância para ajudar o
aluno com deficiência a se desenvolver na vida escolar, pessoal,
social e favorecer a sua
inclusão na escola e na sociedade.

3- A necessidade de incorporar as questões


vinculadas à inserção de alunos com
deficiência visual nas escolas da rede
pública tem sido uma constante nas
discussões entre professores de apoio
pedagógico e de classe regular, que visam
preparar os alunos deficientes visuais de
conhecimentos válidos capazes de
proporcionar o desenvolvimento de todas
as suas potencialidades e promover a sua
inserção no meio escolar e social.
A educação escolar dos deficientes visuais
requer professores qualificados para lidar
com esse tipo de situação.
Neste sentido, é preciso que este aluno
não seja apenas incluído em classe regular,
mas que ele em horário oposto tenha um
apoio pedagógico para auxiliá-lo em seus
estudos. Mesmo a legislação brasileira
sendo uma das mais completas e assegure
uma educação igualitária para todos.
A realidade das escolas públicas acaba
sendo bem diferente do que está presente
nas leis.
A prática docente está desarticulada com
as reais necessidades das crianças e jovens
deficientes visuais. A formação do
professor marcada por antagonismo de
práticas pedagógicas, dar-se na
contradição entre teoria e prática, cuja
separação passa necessariamente pela
capacitação de uma prática pedagógica
qualificada em três âmbitos: escrita em
Braille, Orientação e Mobilidade e técnicas
de Sorobã, fora os vários saberes que
devem ser construídos pelo professor
durante toda sua vida para que ele possa
enfrentar situações problema que podem
ocorrer no espaço escolar.
Muito embora a legislação brasileira
garanta ao deficiente visual uma inclusão
com iguais possibilidade de
desenvolvimento, fica claro que nas
escolas públicas os recursos necessários
para a viabilização deste projeto,
deixa a desejar.
A importância do Sistema Braille para os
deficientes visuais dar-se do fato de
habilitá-los para a compreensão do mundo
através de um sistema organizado de
símbolos que substitui o alfabeto
convencional e possibilita ao deficiente da
visão a escrita e a leitura. Esse sistema
possui uma polivalência nas línguas e em
todas as espécies de grafia, assim como na
matemática, na música, na física etc.
Vale ressaltar, porém que o Sistema Braille
não é o único recurso pedagógico
específico à natureza das necessidades
especiais do educando com deficiência
visual.
A complementação curricular do
atendimento educacional realizado em
classes do ensino comum por professores
especializados para educação de
deficientes visuais vai além desse Sistema
que pode ser considerado como
fundamental, porém não único. Para que
haja, por exemplo, um acompanhamento
dos cálculos matemáticos executados na
lousa pelo professor, o aluno com
deficiência visual deverá se utilizar de um
aparelho chamado Sorobã adaptado
para deficientes visuais. Para a sua plena
integração com os colegas e para que ele
possa se locomover no interior da escola é
necessário que o deficiente visual tenha
noções básicas de Orientação e Mobilidade
que lhe ajudaram a reconhecer o espaço
físico que está inserido.
Infelizmente muitas escolas brasileiras não
se encontram preparadas materialmente e
ao menos contam com profissionais
qualificados para ajudar na incorporação
de alunos com algum tipo de deficiência
visual, ao sistema de ensino regular.

4- Para Tardif o professor é “alguém que


deve conhecer sua matéria, sua disciplina e
seu programa, além de possuir certos
conhecimentos relativos às ciências da
educação e à pedagogia e desenvolver um
saber prático baseado em sua experiência
cotidiana com os alunos”.
Os saberes docentes e a prática
pedagógica estão intrinsecamente
relacionados, uma vez que é no exercício
da prática docente, uma atividade
especializada, que eles são mobilizados,
construídos e reconstruídos pelo professor
a partir de uma ação dinâmica, ao ensinar.
Durante a ação docente, os professores
mobilizam seus saberes teóricos ou
práticos.
Os saberes docentes, necessários à prática
pedagógica, são um conjunto de vários
saberes oriundos de diversas fontes (dos
programas escolares, dos livros didáticos,
das disciplinas ensinadas, etc.), os quais
são apresentados por Tardif em quatro
categorias: saberes disciplinares,
curriculares, profissionais e experienciais.
Esses aspectos são corroborados por
Borges (2004, p. 260) quando diz que “os
professores não se apóiam em um saber
para ensinar, mas em vários”.
Porém, Tardif faz uma relevante distinção
entre os saberes produzidos no âmbito da
prática docente e os demais (que provêm
das instituições formadoras ou dos
programas curriculares), que são aplicados
na prática. Nessa perspectiva, o saber da
experiência ganha destaque no dizer de
Tardif ao explicitar:
“Os docentes, no exercício de suas funções
e na prática de sua profissão, desenvolvem
saberes específicos, baseados em seu
trabalho cotidiano e no conhecimento de
seu meio [...] os quais brotam da
experiência e são por ela validados.”
Nesse momento, faz-se oportuno
descrevê-los sucintamente para ampla
compreensão, ressaltando que esses
saberes se entrelaçam no âmbito da ação
docente de forma a se tornar uma rede.
Os saberes da formação profissional são
produzidos pela ciência da educação e dos
saberes pedagógicos.
Tardif explica que os saberes profissionais
correspondem ao conjunto de saberes
transmitidos pelas instituições
responsáveis pela formação profissional
dos professores e que estes, durante o
processo de formação acadêmica, entram
em contato com as ciências da educação e
os conhecimentos adquiridos se
transformam em saberes que se destinam
à formação científica dos docentes.
Já os saberes disciplinares são
incorporados à prática docente, oriundos
das diversas disciplinas oferecidas pelas
universidades durante a formação (inicial
ou continuada) dos professores. De acordo
com Tardif “os saberes das disciplinas
emergem da tradição e dos grupos sociais
produtores de saberes”.
Há também os curriculares que se
apresentam nos programas escolares
(objetivos, conteúdos, métodos), que os
professores durante o percurso de sua
carreira se apropriam e aprendem a aplicá-
los. Esses saberes, segundo Tardif,
“correspondem aos discursos, objetivos,
conteúdos e métodos a partir dos quais a
instituição escolar categoriza e apresenta
os saberes sociais por ela definidos e
selecionados como modelos da cultura
erudita e de formação na cultura erudita”,
por isso, é importante que o professor
tenha conhecimento do programa para
que possa conduzir sua atividade e atingir
os objetivos educativos.
Tardif (2002) considera fundamental à
profissão os saberes da experiência, que
são produzidos pelos docentes com base
no cotidiano da própria prática docente.
São saberes práticos que os docentes
incorporam automaticamente à sua
experiência individual e coletiva,
transformando-os em habilidades de
saber-fazer e de saber-ser.
Diante de tudo isso, é possível entender a
educação como um mecanismo importante
na melhoria da sociedade. A educação
como um componente na busca por um
mundo melhor, onde o professor deva ter
o compromisso de reconhecer a sua
profissão, identificando que saberes são
usados em sua prática, quais não são
mobilizados e que deveriam ser, que
saberes não foram ainda identificados,
assumindo assim o seu lugar, dar a sua
parcela de contribuição nesta busca de um
mundo mais justo, de esperança e não
medo, no qual as mudanças necessárias
devam ser realizadas.

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