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Avaliação Termográfica de Fachadas Pintadas PDF
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1 – INTRODUÇÃO
AVALIAÇÃO TERMOGRÁFICA DE FACHADAS – ECV 4330 Ensaios Não Destrutivos – PPGEC/UFSC – SET 2012
Aécio de Miranda Breitbach – Email: aecio.m.b@posgrad.ufsc.br
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Conforme avaliado por BORGES (2009) O microclima local é mesotérmico
úmido, com chuvas bem distribuídas todo o ano. A temperatura média oscila
entre 18 e 15ºC no inverno e entre 24 e 26ºC no verão. A média anual é de
20,3°C. Fevereiro é o mês mais quente, com a média mensal de 24,3°C e julho
o mês mais frio, com uma média de 16,5°C. Em relação aos ventos sua
direção predominante ocorre no quadrante norte. O vento sul apresenta as
maiores velocidades, com rajadas de até 80 km/h. A precipitação é de
aproximadamente 1500 mm/ano, não existindo estação seca. Tal ambiente é
muito propicio a proliferação fúngica e de algas nas superfícies externas, pois
há luz solar abundante para propiciar a fotossíntese das algas e matéria
orgânica e umidade, provinda do ambiente e às vezes do próprio material de
revestimento, para fomentar o crescimento dos fungos. A fachada sul
normalmente apresenta maior ataque microbiológico em função do pouco sol
incidente nesta orientação que prolonga os efeitos da umidade abundante.
Deve também ser considerada a simbiose biológica entre algas e fungos, pois
as algas se alimentam também dos dejetos gerados pelos fungos,
incrementando a contaminação sobre o filme seco da tinta, que embora seja
suscetível ao ataque microbiológico, não causa sobre carga no reboco e não
costuma causar desprendimento danoso. A figura 3, A e B, mostra ataque
microbiológico sobre filme látex seco após 1 ano de exposição em amostras
instaladas no Campus da UFSC. A figura 3B mostra um furo no filme de tinta
provocado por ação fúngica, conforme dissertação de mestrado, BREITBACH
(2009), figura 4.
(A) (B)
Figura 3 - Amostra de tinta com fungos, bactérias e poucas cianobactérias esféricas.
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Figura 4 - Dissertação de mestrado sobre o poder diferenciado dos pigmentos sobre a
biodeterioração em tintas látex.
Figura 5 - Faixa azul preservada, a esquerda, e fachada branca contaminada por algas, a direita
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seja possível reduzir este tempo, conferindo qualidade, seria possível obter
diagnóstico mais eficaz e econômico. A termografia infravermelho pode facilitar
a obtenção do diagnóstico.
3- OBJETIVOS
4- REVISÃO BIBLIOGRAFICA
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inferiores em até 5°C em relação a sua envolvente. Uma inspeção diurna
reverte os resultados, ou seja, as superfícies com anomalia estarão mais
quentes.
Este autor apresenta as seguintes vantagens da termografia por infravermelho:
1- não destrói o local ensaiado;
2- redução do tempo de realização do ensaio;
3- redução do trabalho e equipamentos necessários;
4- não prejudica a estética e nem origina detritos
5- não há emissão de radiação
6- teste de áreas e não de pontos como outros ensaios
7- grande precisão, economia e eficácia
5- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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2- Lei de radiação de Planck;
Descreve a distribuição espectral da radiação emanada de um corpo negro
ideal.
Equação 1
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E=ε σT Equação 2
6- FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO
A câmera quando
apontada para o objeto
recebe radiações emitidas
pela superfície do objeto
e do meio adjacente. Tais
radiações são atenuadas
pela atmosfera durante
sua trajetória. Há uma
terceira fonte de radiação
que é a atmosfera,
conforme figura 7.
Figura 6 - câmera infravermelha FLIR B400 A potencia da radiação
recebida pela câmera é
Wtot conforme a equação
3 e expressão representada na figura 7.
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Equação 3 – onde ε=emitância do objeto e Ʈ=transmitância atmosférica
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OBJETO 1 – Edifício Residencial, localizado no Córrego Grande, próximo ao
Campus da UFSC Trindade.
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Figura 60 - Rachadura e tinta descolada da cimalha
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Figura 82 - Rachadura horizontal
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8 – CONCLUSÕES
9 – REFERÊNCIAS
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Tese de Doutorado (Faculdade de Engenharia Mecânica), Universidade Federal
de Minas Gerais, 2007.
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