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VALE DO PARACATU

MANUAL DE INSTRUÇÃO, TESTE,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

DIFUSOR DE CANA ZANINI - NFZ-12/2007

BIOENERGÉTICA VALE DO PARACATU LTDA.

Capacidade Máxima de Processamento de Cana


15.000 TCD/24 h - 625TCH
Fibra %Cana - 13%

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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................3
2. DESCRIÇÃO....................................................................................................................................3
3. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO .................................................................................................4
4. VARIÁVEIS QUE AFETAM A EXTRAÇÃO.........................................................................................7
5. RECOMENDAÇÕES E PRECAUÇÕES A SEREM TOMADAS .............................................................9
6. PREPARAÇÃO E VERIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS .................................................................10
7. TESTES HIDRÁULICOS DO DIFUSOR EM VAZIO ...........................................................................11
8. PROCEDIMENTO DE PARTIDA .....................................................................................................15
9. TESTE DO SISTEMA SEQUENCIAL DE INTERTRAVAMENTO EM CASCATA COM OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES ............................................................................................................................28
10. TESTES DE FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DA INTERFACE DE ALIMENTAÇÃO DE
CANA EM VAZIO..........................................................................................................................30
11. TESTES DE FUNCIONAMENTO DO DIFUSOR E SEUS COMPONENTES EM VAZIO .......................32
12. TESTES DE FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE SECAGEM DE BAGAÇO
EM VAZIO ....................................................................................................................................39
13. PREPARAÇÃO DE PARTIDA DO DIFUSOR – OPERAÇÃO MANUAL ..............................................44
14. CONTROLE DO PROCESSO DE DIFUSÃO......................................................................................46
15. RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLE DE OPERAÇÃO .................................................................49
16. PARADAS DE EMERGÊNCIA.........................................................................................................51
17. PARTIDAS APÓS AS PARADAS DE EMERGÊNCIA .........................................................................57
18. MANUTENÇÃO DO DIFUSOR E EQUIPAMENTOS DIVERSOS.......................................................60
19. TESTES DAS INSTRUMENTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS COM O SISTEMA DE DIFUSÃO
EM VAZIO. ...................................................................................................................................70
ANEXO I – LISTA DE TAG’S DOS EQUIPAMENTOS ..............................................................................72
ANEXO II – TABELA DE LUBRIFICANTES .............................................................................................74
ANEXO III – PEÇAS SOBRESSALENTES RECOMENDADAS: ..................................................................75
ANEXO IV – LAYOUT NFZ-12 – EXTRAÇÃO DE CALDO POR DIFUSOR (DES-04-0-00171-R.6) ............79
ANEXO V – FLUXOGRAMA DE PROCESSO – DIFUSOR NFZ-12 (DES-09-0-10049-R6) ........................80
ANEXO VI - CAPACIDADE DE EXTRAÇÃO - TABELA DE CÁLCULO – ALTURA x VELOCIDADE..............81
ANEXO VII - EMBEBIÇÃO DO DIFUSOR - TABELA DE EMBEBIÇÃO x FIBRA .......................................84

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1. INTRODUÇÃO

Este manual visa dar informações básicas aos operadores do difusor a fim de se obter o melhor
resultado na extração da sacarose do caldo da cana desfibrada que ingressa no difusor buscando
simultaneamente a maior capacidade de processamento possível. Este documento deve ser
distribuído ou mantido em local de fácil acesso, para que as pessoas envolvidas na operação
possam consultá-lo sempre que necessário.

Este manual não deve ser o único meio empregado para aperfeiçoamento da operação do difusor,
que deve ser realizado com o constante aprendizado (utilização de outras bibliografias), assim como
a experiência adquirida com o decorrer do tempo, pela observação e ajustes realizados durante a
safra.

É extremamente importante que o Laboratório Industrial da Indústria (Garantia da Qualidade)


obtenha em conjunto com as equipes de operação, de processo e de manutenção do difusor o
melhor resultado industrial em função das alterações da matéria prima, mão de obra, insumos e
apoios disponíveis nas diferentes Safras e durante uma mesma Safra em curso, criando os padrões
e descobrindo o melhor ponto de equilíbrio para as variáveis operacionais do difusor.

Recomendamos um mínimo de 02 (dois) operadores com nível técnico adequado para cada turno
de operação do difusor, sempre trabalhando em revezamento “Campo x Supervisório” (uma vez
por turno ao menos) de forma que o Operador de Campo, em tempo integral, seja um ou o outro,
esteja sempre atento “in loco” e visualmente ao funcionamento do sistema de difusão e secagem e
informando (verificando e corrigindo, se necessário) ao Operador do Supervisório (que aciona as
equipes; de laboratório, produção e processo e de manutenção elétrica, instrumentação e
mecânica, quando necessário) todas as discrepâncias encontradas. Este mesmo trabalho, do
Operador de Campo, deve ser feito regularmente pelas equipes de laboratório, produção e
processo e de manutenção elétrica, instrumentação e mecânica, citadas acima.

2. DESCRIÇÃO

O difusor é um equipamento composto de vários sistemas, dispositivos e acessórios que se não


operados adequadamente podem prejudicar o funcionamento geral.

Seguem as principais partes que compõe o difusor:

- Corpo composto de estrutura, fechamentos, cobertura, trilhos, leito fixo em chapa perfurada,
plataformas, passarelas e escadas;

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- Sistema de movimentação do colchão composto de eixo de acionamento, eixo esticador e retorno,


tambores de desvio, mancais, redutores, acoplamentos, motores, correntes e taliscas;
- Esteira de alimentação e distribuição de cana desfibrada composta de: corpo, gavetas, correntes,
taliscas, eixos, mancais, redutor e motor;

- Sistema de circulação de caldo, de água de embebição e de água de secagem composto de:


coletores, distribuidores, tubulações, bombas e tanques;

- Sistema de descompactação do colchão (03 baterias) composto de: mancais, roscas


descompactadoras, motoredutores e acoplamentos;

- Pré-desaguadores (02 conjuntos) composto de: tambores, braços de articulação e mancais;

- Desagregador de saída composto de: tambor/paletas, mancais, redutor, polias, correias e motor;

- Sistema de aquecimento de caldo (04 aquecedores, sendo 01 sempre reserva) composto de:
aquecedores, estrutura, patamar, escadas, válvulas e tubulação de by-pass;

- Sistema de limpeza das correntes composto de: tanques, tubulação, filtro, bomba e bicos de
pressão do tipo “spray”;

- Peneira rotativa para separação primária de bagacilho composta de: cesto filtrante, estrutura,
mancais, roletes de apoio, motor, redutor.

3. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

O sistema de extração da sacarose do caldo de cana por difusor utiliza os processos de lixiviação
(processo de dissolução de uma substância pela percolação de um líquido) e difusão (processo de
transferência de uma substância entre dois meios com concentrações diferentes) para remover o
caldo exposto pela ruptura das células da cana, assim como, o caldo contido no interior destas.

Após a realização do preparo da cana, cujo resultado deve ser um material com o mínimo de
impurezas (vegetais e minerais) e o maior índice de abertura de células (mínimo de 90%), o difusor
é alimentado através da esteira de alimentação, que realiza a distribuição uniforme da cana
desfibrada transversalmente, em toda a largura do difusor. A uniformidade é obtida com o ajuste
das gavetas, de maneira a manter o colchão com o melhor nivelamento, constantemente. Os
distribuidores de caldo (duplos) localizados abaixo da esteira de alimentação utilizam o caldo para
auxiliar no ajuste fino do nivelamento do lençol de cana, além de efetuar o aumento rápido de
temperatura da cana desfibrada, juntamente com os dois distribuidores seguintes.

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O caldo destes distribuidores é aquecido através do vapor, pela troca de calor que ocorre nos
aquecedores de caldo. O sistema conta com quatro aquecedores de caldo estando sempre um
como reserva através de um sistema de by-pass (válvulas manuais ou automáticas) para que possa
ser realizada a limpeza do aquecedor desativado sem o interrompimento de nenhum distribuidor
de caldo de embebição, mantendo assim a continuidade operacional do processo.

O colchão (camada de cana desfibrada) uniformemente distribuído percorre, em contracorrente ao


fluxo do caldo, todo o comprimento do difusor, recebendo várias “lavagens”, realizadas
sequencialmente pelos distribuidores de embebição. Assim a concentração de açúcares é reduzida
no colchão e, ao mesmo tempo, é aumentada no caldo, obtendo uma cana desfibrada no final
(agora chamada de bagaço) com teores de açúcares mínimos. A extração de caldo depende, entre
outros fatores, da qualidade e quantidade de água de embebição utilizada. Esta embebição é
normalmente proporcional ao teor de fibra da cana processada.

Ver gráficos abaixo e tabelas no Anexo VII:

250% Embebição por % de Fibra

290,0 250 TCH


300 TCH
240,0 350 TCH
400 TCH
Fibr a da Cana

190,0
450 TCH
500 TCH
140,0
550 TCH
90,0 600 TCH
650 TCH
40,0
700 TCH
12,0% 12,2% 12,4% 12,6% 12,8% 13,0% 13,2% 13,4% 13,6% 13,8% 14,0%
Embebição [m³/h]

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300% Embebição por % de Fibra

340,0 250 TCH


300 TCH
290,0
350 TCH
Fibra da Cana
240,0 400 TCH
450 TCH
190,0
500 TCH
140,0 550 TCH

90,0 600 TCH


650 TCH
40,0 700 TCH
12,0% 12,2% 12,4% 12,6% 12,8% 13,0% 13,2% 13,4% 13,6% 13,8% 14,0%
Embebição [m³/h]

350% Embebição por % de Fibra

250 TCH
390,0
300 TCH
340,0
350 TCH
290,0 400 TCH
Fibra da Cana

240,0 450 TCH


190,0 500 TCH
140,0 550 TCH
600 TCH
90,0
650 TCH
40,0
700 TCH
12,0% 12,2% 12,4% 12,6% 12,8% 13,0% 13,2% 13,4% 13,6% 13,8% 14,0%
Embebição [m³/h]

A capacidade de processamento do difusor (ver gráfico abaixo) é ajustada através de duas variáveis,
velocidade de deslocamento e altura do colchão (considerando uma densidade média constante). A
capacidade desejada é controlada por meio da automação da alimentação, que utiliza a variação de
velocidade das esteiras do sistema de preparo, comandadas pela balança integradora localizada na
esteira rápida. Existem também sensores de altura do colchão localizados no interior do difusor
para proteção do difusor (mandatório) através da redução da velocidade e carga da alimentação,
alarme e no caso de excesso de altura do colchão por “trip” da alimentação.

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Ver gráfico abaixo e tabelas no Anexo VI:

Capacidade do Difusor

2,00

1,80
200 TCH

1,60 250 TCH


300 TCH
Velocidade do Difusor [m/min.]

1,40 350 TCH


400 TCH
1,20
450 TCH
1,00 500 TCH
550 TCH
0,80
600 TCH

0,60 650 TCH


700 TCH
0,40 750 TCH
150 TCH
0,20

-
1.600

1.450

1.300

1.000
1.150

850

700

550
Altura do Colchão [mm]

TCH = L x H x V x d x 60

TCD = L x H x V x d x 60 x 24 onde:

L = largura interna do difusor em metros (m);


H = altura do colchão de cana/bagaço dentro do difusor em metros (m);
V = velocidade do colchão de cana/bagaço em metros por minuto (m/min);
d = densidade da cana/bagaço do difusor em toneladas por metro cúbico (ton/m³);
60 = fator de transformação em minutos por hora (min/h);
24 = fator de transformação em horas por dia (h/dia).

IMPORTANTE:

O DIFUSOR NÃO DEVE OPERAR ACIMA DE SUA CAPACIDADE MÁXIMA. AS CARGAS PROVENIENTES
DE SOBRECARGA NÃO SÃO PREVISTAS NO PROJETO.

4. VARIÁVEIS QUE AFETAM A EXTRAÇÃO

Conforme visto anteriormente, a operação correta do difusor afeta diretamente a eficiência na


extração. Algumas variáveis são determinantes para alcançar índices ótimos de performance, e as
principais delas são:

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4.1. Índice de Preparo de Cana (I.P. acima de 90%)


A maior parte da extração do difusor ocorre através do contato do líquido circulante com a
sacarose contida dentro das células da cana (células abertas e rompidas) através da lixiviação
obtida no contato sólido x líquido. Por isso, o índice de preparo é considerado o principal fator
que influencia a extração. É importante observar que, além de obter o I.P. maior possível, é
necessário obtermos uma fibra mais longa (100 a 150 mm), pois, caso contrário, a taxa de
percolação do líquido será afetada devido à dificuldade que o líquido terá de atravessar a
camada do colchão de cana desfibrada dentro do difusor.

4.2. Taxa de Embebição (entre 250 a 350%)


A taxa de embebição é uma variável considerada de grande importância, visto que o difusor
utiliza um processo de lixiviação (lavagem) para a extração. A faixa de aplicação da taxa de
embebição encontra-se entre 250 a 350% sobre a fibra da cana. Cada usina deverá ajustar a
taxa de embebição, buscando um ponto ótimo entre extração e volume de água utilizado, pois,
durante a safra, com as variações de matéria-prima, será necessário o ajuste desta taxa de
embebição.

4.3. Temperatura (acima de 75⁰ C – mínimo 70⁰ C – máximo 90⁰ C)


A temperatura é uma variável importante do processo. O difusor deve ser operado com
temperatura acima de 75ºC, obtendo-se também um controle da atividade microbiológica
(normalmente, não é necessário o uso de biocida para o controle de infecção). O aumento da
temperatura é importantíssimo na redução da viscosidade do líquido e consequentemente na
melhoria da percolação, além de facilitar na extração de caldo das células não rompidas
(liberação dos colóides pelo calor) e ao melhor contato sólido x líquido resultante. Por isso, é
recomendado trabalhar com uma temperatura acima de 85ºC (85⁰ C ≤t ≤90⁰ C) para se alcançar
uma boa eficiência de extração.

4.4. Tempo de Residência da Cana (Velocidade x Altura do colchão)

O tempo de residência e altura do colchão de cana dentro do Difusor influencia diretamente na


extração. Quanto maior a velocidade do Difusor, menor o tempo de residência e menor o
tempo para percolação. Da mesma forma e ao mesmo tempo, quanto mais alto o colchão de
cana, menor a velocidade de percolação e maior a dificuldade de percolação, isto leva um
maior tempo. Deve-se equilibrar a altura e a velocidade do Difusor para obter uma extração
ótima. A velocidade e a altura do colchão de cana influenciam diretamente na capacidade de
processamento e inversamente na extração, de acordo com a fórmula abaixo:

Capacidade do Difusor = Largura Interna x Altura do Colchão x Velocidade do Difusor x


Densidade do Colchão de Cana/Bagaço

IMPORTANTE:
O DIFUSOR NÃO DEVE OPERAR ACIMA DE SUA CAPACIDADE MÁXIMA. AS CARGAS PROVENIENTES
DE SOBRECARGA NÃO SÃO PREVISTAS NO PROJETO.

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4.5. Qualidade da Matéria-Prima

4.5.1. Impurezas
A percolação é bastante prejudicada pelas impurezas tanto vegetais como minerais, tendo
como principal efeito prejudicial, a mistura dos fluxos de circulações de caldo com diferentes
concentrações, resultando em um baixo nível de extração. Recomenda-se o nível máximo de
5% de impurezas, porém deve-se realizar a limpeza da cana com o objetivo de retirar o máximo
de impurezas, o que permitirá uma maior eficiência de extração. Outro ponto importante é o
desgaste provocado por certas impurezas, que diminuem consideravelmente a vida útil dos
componentes.

4.5.2. % de Fibra

A quantidade de fibra da cana (variável não controlável) influencia diretamente na quantidade


de embebição necessária ao difusor aumentando tanto o volume de líquido aplicado e inserido
no difusor quanto na redução da densidade da cana/bagaço dentro do difusor e,
consequentemente, na redução da capacidade e/ou da extração a ser obtida.

5. RECOMENDAÇÕES E PRECAUÇÕES A SEREM TOMADAS

Antes de iniciar o funcionamento de qualquer equipamento, deve-se ter certeza que ninguém
esteja dentro ou em local que possa gerar risco de acidente, sendo recomendado à instalação de
sirene de alerta de início de operação além de outros dispositivos de segurança.

Danos severos podem ocorrer com os equipamentos se algumas precauções não forem tomadas,
tais como: antes de executar qualquer tipo de teste elétrico, mecânico ou hidráulico, todos os
materiais estranhos, como por exemplo; pedaços de ferro, madeira ou borracha, pedaços de juntas
velhas ou tocos de eletrodos, etc. devem ser retirados de todos os equipamentos; dos
transportadores, do corpo do difusor, dos coletores de caldo, das bombas, das tubulações, dos
tanques auxiliares, da peneira rotativa, do PréMax, do terno de secagem, etc.
Devem realizar a instalação de aterramentos para prevenir danos aos equipamentos e
principalmente as pessoas.

IMPORTANTE:

O DIFUSOR NÃO DEVE OPERAR ACIMA DE SUA CAPACIDADE MÁXIMA. AS CARGAS PROVENIENTES
DE SOBRECARGA NÃO SÃO PREVISTAS NO PROJETO.

NAS ENTRESSAFRAS DEVE-SE, OBRIGATÓRIAMENTE, VERIFICAR E, QUANDO NECESSÁRIO, FAZER AS


REPOSIÇÕES DE SOLDADURA, NOS DENTES DO EIXO DE ACIONAMENTO DO DIFUSOR, GARANTINDO
A GEOMETRIA (PERFIL) DOS DENTES DO PROJETO.

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O MANUSEIO E DESMONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS DEVEM SER REALIZADOS COM


FERRAMENTAS E MÉTODOS ADEQUADOS, PRINCIPALMENTE PARA DESMONTGEM , QUANDO
NECESSÁRIO, DOS ACIONAMENTOS DEVEM SER REALIZADOS CONFORME RECOMENDAÇÕES DOS
FABRICANTES.

6. PREPARAÇÃO E VERIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Antes de colocar qualquer equipamento ou componente do difusor em operação, é importante


checar os seguintes pontos:

 Se todos os acionamentos estão montados conforme seus respectivos desenhos, por exemplo;
alinhamento, nivelamento, sentido de rotação, etc.

 Se todos os pontos de lubrificação foram completamente lubrificados, assim como o nível de


óleo dos equipamentos, conforme recomendações das tabelas de lubrificação de cada
equipamento e manual do fabricante, no caso dos motores, redutores, bombas, mancais de
rolamentos e válvulas de controle de fluxo, etc.

 Quando toda a checagem for completada poderá ser iniciada a partida em vazio do difusor, dos
seus componentes e dos demais equipamentos.

 Verificar se a lógica de intertravamento está funcionando de acordo com o projeto.

 Não exceder a temperatura máxima dos motores determinadas pelo fabricante.

IMPORTANTE:

 Como recomendação a partida dos equipamentos deve ser realizada individualmente, com a
presença de um operador em campo, que deverá comunicar imediatamente qualquer anomalia
ao operador no supervisório.

 Cada equipamento deverá funcionar continuamente em vazio e com acompanhamento por pelo
menos 2 (duas) horas.

 Equipamentos que possuam partes em contado direto (metal-metal), é recomendada a


utilização de água para fins de reduzir o desgate e realizar o amaciamento (remoção de
corrosão, pintura, etc) das peças.

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7. TESTES HIDRÁULICOS DO DIFUSOR EM VAZIO

Nota: Passar a chave seletora do Sistema de Difusão do modo “Intertravamento” para o modo
“Manutenção”, desligando todos os intertravamentos entre os equipamentos.

7.1. Pré-Desaguadores do Difusor (PD-200-1/2)

7.1.1. O início de operação do difusor deverá ser feito sempre com o tambor do pré-
desaguador ajustado no nível mínimo de operação desejado, com o ajuste dos pinos dos braços
localizados acima do teto do difusor.

7.1.2. Verificar se os tambores estão girando livremente, e se as articulações estão


movimentando facilmente.

7.1.3. Checar se as extremidades do tambor não estão raspando nas chapas laterais do difusor,
ou seja, os mancais dos pré-desaguadores com as “escamas de peixe” na lateral interna do
Difusor.

7.1.4. Encher com água o tambor dos pré-desaguadores até aproximadamente 3/4 do seu
volume, isto é aproximadamente 21.750 litros de água. A altura do bujão em relação ao centro
do tambor para atingir o volume de água de 3/4 é de aproximadamente 360 mm.

7.1.5. Girar o tambor dos pré-desaguadores por duas ou três voltas completas e checar se não
existe vazamento nas junções soldadas. Realizar o reparo se necessário.

7.1.6. Verificar vazamentos depois de encher com água.

7.2. Distribuidores de Caldo de Entrada (DA-201-1A/B), de Caldo dos Aquecedores (DA-201-2/3),


de Caldo de Embebição (DC-200-1/12), de Água de Prensagem (DP-200), de Água de Lavagem
das Correntes (DL-200) e de Água de Embebição (DE-200)

7.2.1. Individualmente (exceto os distribuidores Nº 2: DP-200 e DL-200), encher os


distribuidores com água e nivelá-los com o auxílio dos esticadores e parafusos laterais, até que
se obtenha uma cortina transbordando uniformemente ao longo de todo o comprimento em
cada um dos distribuidores. Este nivelamento deve ser realizado com a menor vazão possível
de água e pela verificação da cortina de água resultante em cada um destes.

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7.3. Coletores de Caldo – CC-200-1/13, CC-201-1/3 até CC-202-1/2

7.3.1. Verificar a existência de vazamentos em todos os coletores de caldo. A verificação deve


ser feita individualmente e em seqüência, começando pelo coletor CC-200-13, através da
abertura da válvula de água de embebição.

7.3.2. Quando o coletor de caldo CC-200-13 estiver cheio, o excesso de água transbordará
automaticamente para o coletor CC-200-12 e assim individualmente e sucessivamente até
encher todos os coletores até o CC-202-1/2.

7.3.3. Assim que o CC-202-1/2 estiver completamente cheio, fechar a válvula de água de
embebição. Manter os coletores cheios de água durante a inspeção de estanqueidade.

IMPORTANTE:

Durante o transbordamento do coletor CC-200-13, o líquido deve obrigatoriamente


transbordar para o coletor CC-200-12 e, assim, sucessivamente até chegar no coletor CC-202-
1/2, não devendo ocorrer vazamentos laterais e nem para a frente do difusor.

Há um desnível nos vertedouros de transbordamento de cada um dos coletores de caldo,


exceção no CC-202-1/2, permitindo que o líquido transborde sequencialmente do coletor CC-
200-13, passando pelos CC-201-1/3 até o CC-202-1/2 e não retorne. Esse detalhe é muito
importante e influência diretamente no rendimento da extração. Durante o teste de
estanqueidade hidráulico deve ser checado se o sentido de fluxo dos transbordamentos está
correto como indicado acima e, se necessário, fazer a correção.

7.4. Sistema de Bombeamento, Circulação de Caldo, Água de Secagem, Leite de Cal, Lavagem das
Correntes e Tubulações

7.4.1. Antes de ligar cada bomba, verificar a existência de objetos dentro dos coletores e do
rotor da bomba, desacoplando o flange entre a tubulação de sucção e a bomba. Após o
bombeamento de água, verificar também dentro dos coletores e distribuidores de caldo a
existência de objetos.

7.4.2. Verificar a existência de corpos estranhos e realizar teste de estanqueidade, enchendo


manualmente o tanque de água de prensagem TP-200, o tanque de leite de cal TD-200, o
tanque de água de lavagem das correntes TM-200 e a bica coletora de água de lavagem das
correntes TL-200.

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7.4.3. Fechar todos os bujões de dreno localizados nas sucções das bombas.

7.4.4. Fechar todas as válvulas de amostra localizadas no recalque das bombas.

7.4.5. Verificar a existência de vazamentos nas tubulações de caldo, água de embebição, água
de secagem e leite de cal do difusor através de bombeamento.

7.4.6. Durante o teste de estanqueidade, verificar se o sentido de rotação de todas as bombas


está correto, bem como o alinhamento do motor com a bomba (excesso de trepidação).

7.4.7. Verificar a temperatura dos mancais das bombas.

7.4.8. Verificar se os selos mecânicos das bombas estão com água de resfriamento antes de
ligar as bombas, também se os mesmos não apresentam vazamento.

7.4.9. Após a realização de todos os testes, fazer o esgotamento de todo líquido através das
válvulas de drenagem dos tanques e bujão das tubulações.

IMPORTANTE:

Se durante a manutenção do difusor houver a necessidade de soldagem para reparos, é de


extrema importância que o fio terra da máquina de solda, seja fixado o mais próximo da região
a ser reparada. A fixação do fio terra em local impróprio da estrutura pode causar sérios danos
em todos os rolamentos montados no difusor.

Caso haja algum reparo em partes de aço carbono em contato com o caldo, deve-se preparar a
superfície e pintar com tinta epóxi.

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POSTA EM MARCHA
DIFUSOR DE CANA - NFZ-12

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8. PROCEDIMENTO DE PARTIDA

8.1. Procedimento de Partida, Seqüência de Funcionamento e de Posta em Marcha do Sistema de


Extração por Difusor em Vazio

INÍCIO com o Sinal de LIGADO da Esteira de Saída de Bagaço do Terno de Secagem.

8.1.1. Esteira de Saída de Bagaço do Terno de Secagem. Sinal de LIGADO acionado

8.1.2. Terno de Secagem Convencional. (LIGA) - (OBSERVAR O "LOOP" DO EQUIPAMENTO)

8.1.3. Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem (LIGA) - (SEMPRE LIGADO)


(INSTRUMENTAÇÃO)

8.1.4. Esteira de Alimentação do Terno de Secagem. (LIGA)

8.1.5. PréMax. (LIGA) - (OBSERVAR O "LOOP" DO EQUIPAMENTO)

8.1.6. Sensor de Trip do Donelly do PréMax (LIGA) - (SEMPRE LIGADO)


(INSTRUMENTAÇÃO)

8.1.7. Esteira de Alimentação do PréMax. (LIGA)

8.1.8. Esteira de Borracha de Saída do Difusor. (LIGA)

8.1.9. Iluminação do Difusor. (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO). (LIGA) - (SEMPRE LIGADO)

8.1.10. Desagregador de Saída. (LIGA) - (SEMPRE LIGADO)

8.1.11. Três Baterias de Descompactadores. (LIGA) - (SEMPRE LIGADO)

8.1.12. Dois Acionamentos do Difusor. (LIGA) - (OBSERVAR O "LOOP" DOS ACIONAMENTOS)

8.1.13. Bombas do Sistema Extração e Secagem (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO).


(MANUAL). (PROCEDIMENTO PRÓPRIO)

8.1.14. Sensores do tipo Radar. (LIGA) - (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)


(INSTRUMENTAÇÃO) (NECESSÁRIO NO-BREAK)

8.1.15. Balança Integradora. (LIGA) - (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO),


(INSTRUMENTAÇÃO) (NECESSÁRIO NO-BREAK)

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8.1.16. Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada. (LIGA) - (SEMPRE LIGADO)

8.1.17. Esteira Metálica de Alimentação do Difusor. (LIGA)

8.1.18. Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada. (LIGA)

8.1.19. Espalhador de Cana. (LIGA) - (SEMPRE LIGADO)

8.1.20. Desfibrador Extra Pesado do tipo Fives Lille. (LIGA) - (OBSERVAR O "LOOP" DO
EQUIPAMENTO OU DO CONJUNTO DO PREPARO)

8.1.21. Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille. (LIGA) - (OBSERVAR O "LOOP" DO


EQUIPAMENTO OU DO CONJUNTO DO PREPARO)

8.1.22. Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille. (LIGA) - (OBSERVAR O "LOOP" DO


EQUIPAMENTO OU DO CONJUNTO DO PREPARO)

8.1.23. Esteira Metálica de Cana. (LIGA)

8.1.24. Sistema de Limpeza a Seco. (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO)

8.1.25. Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas. (LIGA)

8.1.26. Guincho Hylo. (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO)

8.2. Procedimento de Partida, Seqüência de Funcionamento e de Posta em Marcha do Conjunto


de Bombas do Sistema de Extração por Difusor

Com a Válvula Automática de Controle de Água Quente de Embebição, FCV 200-13, aberta e
regulada para 250% sobre Fibra e 33% da capacidade do Difusor (Tabela abaixo), com água à
85ºC, os Coletores de Caldo de Embebição de nº CC-200-01 até CC-200-13 deverão ficar cheios
sequencialmente (a água deverá passar de um Coletor para o anterior por transbordamento e
também poderá/deverá ser aquecida pelos Injetores de Vapor direto existentes, IV 200-2, IV
200-3, IV 200-4, IV 200-5 e IV 200-6). Com o Difusor na velocidade mínima de 0,6 m/min e
quando o colchão de cana estiver passando sobre o Coletor nº CC-200-01, sob a Calha de nº
DC-200-05 e pelo visor lateral deste Coletor, iniciar o acionamento das Bombas do Difusor com
um intervalo de partida a cada 05 (cinco) minutos e na seqüência abaixo:

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VALE DO PARACATU

Quadro Resumido com a Seqüência de Funcionamento das Bombas

[Início] BE-200-05

[após 5 min] BE-200-06 BE-200-01

[após 10 min] BE-200-07 BE-200-02

[após 15 min] BE-200-08 BE-200-03 BA-201-01

[após 16 min] BC-202-01 e BF-203

[após 20 min] BE-200-09 BE-200-04 BA-201-02

[após 25 min] BE-200-10 BA-201-03

[após 30 min] BE-200-11

[após 35 min] BP-300-01

[após 40 min] BE-200-12

[após 41 min] BL-200

[após 42 min] BM-200

[após 45 min] BE-200-13


[após 60 min] ou
BD-200-01
mais

Obs.: Lembrando que as Bombas devem ser acionadas em um intervalo de tempo aproximado
de 5 minutos para a velocidade mínima de partida de 0,6 m/min no Difusor, salvo para as
Bombas de Limpeza das Correntes BM-200 e BL-200 (1 min) e para a Bomba de Leite de
Cal BD-200-01 que não precisa ser acionada na primeira partida.

Nota: As Bombas da Peneira BC-202-02, de Leite de Cal BD-200-02 e de Água de Prensagem BP-
300-02 deverão ser testadas mas não serão acionadas nas partidas pois são bombas
reservas.

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VALE DO PARACATU

Tabela Resumida com a Vazão de Água de Embebição com 250% sobre Fibra (considerada em
13%) e para a Capacidade Máxima de aproximadamente 33% da capacidade máxima do
Difusor:

33% Capacidade Vazão


Modelo Capacidade Máxima Fibra
Máxima Aproximada
Difusor
TCD/24 TCH TCH % m³/h
NFZ-4 4.500 190 63 13 20
NFZ-5 6.000 250 83 13 27
NFZ-7 8.500 360 120 13 39
NFZ-8 10.000 420 139 13 45
NFZ-10 12.750 530 175 13 57
NFZ-12 15.000 625 210 13 68
NFZ-16 20.000 840 260 13 85

8.3. Intertravamentos

8.3.1. No caso de Parada ou Sinal Desligado da Esteira de Saída de Bagaço do Terno de


Secagem:

 Os equipamentos abaixo devem parar em seqüência/cascata da frente para trás:

 Esteiras atrás do Terno de Secagem (todas sem exceção);

 Os dois Acionamentos do Difusor;

 Bombas. Desligamento Manual pelo Operador do Supervisório, todas (sem exceção), na


sua devida ordem, em cascata e da frente para trás;

 Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas.

 Os equipamentos abaixo devem continuar funcionando:

 Terno de Secagem;

 Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem (INSTRUMENTAÇÃO) – (SEMPRE


LIGADO);

 PréMax;

 Sensor de Trip do Donelly do PréMax (INSTRUMENTAÇÃO) – (SEMPRE LIGADO)

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VALE DO PARACATU

 Iluminação do Difusor (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO) – (SEMPRE LIGADO);

 Desagregador de Saída (SEMPRE LIGADO);

 As três Baterias de Descompactadores (SEMPRE LIGADO);

 Sensores do tipo Radar (MEDIÇÃO) – (SEMPRE LIGADO);

 Balança Integradora; (MEDIÇÃO) – (SEMPRE LIGADO);

 Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada (SEMPRE LIGADO).

 Espalhador de Cana (SEMPRE LIGADO);

 Desfibrador Extra Pesado do tipo Fives Lille;

 Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille;

 Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille;

8.3.2.No caso de Parada ou Sinal Desligado do Terno de Secagem:

 Os equipamentos abaixo devem parar em seqüência/cascata da frente para trás:

 Esteiras atrás do Terno de Secagem, (todas sem exceção);

 Os dois Acionamentos do Difusor;

 Bombas. Desligamento Manual pelo Operador do Supervisório, todas (sem exceção), na


sua devida ordem, em cascata e da frente para trás;

 Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas.

 Os equipamentos abaixo devem continuar funcionando:

(*) - A Esteira de Saída de Bagaço, localizada depois do Terno de Secagem, deve permanecer
em funcionamento;

 Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE


LIGADO)

 PréMax;

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VALE DO PARACATU

 Sensor de Trip do Donelly do PréMax; - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Iluminação do Difusor (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO). (SEMPRE LIGADO)

 Desagregador de Saída; (SEMPRE LIGADO)

 As três Baterias de Descompactadores; (SEMPRE LIGADO)

 Sensores do tipo Radar; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Balança Integradora; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada; (SEMPRE LIGADO)

 Espalhador de Cana; (SEMPRE LIGADO).

 Desfibrador Extra Pesado do tipo Fives Lille;

 Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille;

 Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille.

8.3.3. No caso de Parada ou Sinal Desligado da Esteira de Borracha de Saída do Difusor

 Os equipamentos abaixo devem parar em seqüência/cascata da frente para trás:

 Os dois Acionamentos do Difusor;

 Bombas. Desligamento Manual pelo Operador do Supervisório, todas (sem exceção), na


sua devida ordem, em cascata e da frente para trás;

Todas as Esteiras localizadas antes do Difusor; Esteira Metálica de Alimentação do Difusor,


Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada, Esteira Metálica de Cana.

 Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas.

 Os equipamentos abaixo devem continuar funcionando:

(*) - Todos os equipamentos localizados depois da Esteira de Borracha de Saída do Difusor


devem permanecer em funcionamento; Esteira de Alimentação do PréMax, PréMax, Esteira
de Alimentação do Terno de Secagem, Terno de Secagem e Esteira de Saída de Bagaço do
Terno de Secagem.

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VALE DO PARACATU

 Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE


LIGADO)

 Sensor de Trip do Donelly do PréMax; - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Iluminação do Difusor (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO). (SEMPRE LIGADO)

 Desagregador de Saída; (SEMPRE LIGADO)

 As três Baterias de Descompactadores; (SEMPRE LIGADO)

 Sensores do tipo Radar; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Balança Integradora; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada; (SEMPRE LIGADO)

 Espalhador de Cana; (SEMPRE LIGADO);

 Desfibrador Extra Pesado do tipo Fives Lille;

 Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille;

 Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille.

8.3.4.No caso de Parada ou Sinal Desligado do Desagregador de Saída

 Os equipamentos abaixo devem parar em seqüência/cascata da frente para trás:

 Os dois Acionamentos do Difusor;

 Bombas. Desligamento Manual pelo Operador do Supervisório, todas (sem exceção), na


sua devida ordem, em cascata e da frente para trás;

 Todas as Esteiras localizadas antes do Difusor; Esteira Metálica de Alimentação do


Difusor, Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada, Esteira Metálica de Cana.

 Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas.

 Os equipamentos abaixo devem continuar funcionando:

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VALE DO PARACATU

(*) - Todos os equipamentos localizados depois do Difusor devem permanecer em


funcionamento; Esteira de Borracha de Saída do Difusor, Esteira de Alimentação do PréMax,
PréMax, Esteira de Alimentação do Terno de Secagem, Terno de Secagem e Esteira de Saída
de Bagaço do Terno de Secagem.

 Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE


LIGADO)

 Sensor de Trip do Donelly do PréMax; - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Iluminação do Difusor (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO). (SEMPRE LIGADO)

 Desagregador de Saída; (SEMPRE LIGADO)

 As três Baterias de Descompactadores; (SEMPRE LIGADO)

 Sensores do tipo Radar; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Balança Integradora; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada; (SEMPRE LIGADO)

 Espalhador de Cana; (SEMPRE LIGADO).

 Desfibrador Extra Pesado do tipo Fives Lille;

 Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille;

 Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille.

8.3.5.No caso de Parada, Sinal Desligado ou Atuação de Fim-de-Curso de qualquer um dos


Descompactadores das três Baterias de Descompactadores do Difusor

 Os equipamentos abaixo devem parar em seqüência/cascata da frente para trás:

 Os dois Acionamentos do Difusor;

 Bombas. Desligamento Manual pelo Operador do Supervisório, todas (sem exceção), na


sua devida ordem, em cascata e da frente para trás;

 Todas as Esteiras localizadas antes do Difusor; Esteira Metálica de Alimentação do


Difusor, Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada, Esteira Metálica de Cana.

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VALE DO PARACATU

 Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas.

 Os equipamentos abaixo devem continuar funcionando:

(*) - Todos os equipamentos localizados depois do Difusor devem permanecer em


funcionamento; Esteira de Saída do Difusor; Esteira de Alimentação do PréMax; PréMax;
Esteira de Alimentação do Terno de Secagem; Terno de Secagem e Esteira de Saída de
Bagaço do Terno de Secagem.

 Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE


LIGADO)

 Sensor de Trip do Donelly do PréMax; - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Iluminação do Difusor (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO). (SEMPRE LIGADO)

 Desagregador de Saída; (SEMPRE LIGADO)

 As três Baterias de Descompactadores; (SEMPRE LIGADO)

 Sensores do tipo Radar; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Balança Integradora; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada; (SEMPRE LIGADO)

 Espalhador de Cana; (SEMPRE LIGADO).

 Desfibrador Extra Pesado do tipo Fives Lille;

 Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille;

 Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille.

(*) - No caso de Parada, Sinal Desligado ou Atuação de Fim-de-Curso de qualquer um dos


Descompactadores das três Baterias, o Difusor parará automaticamente juntamente com os
demais equipamentos intertravados. Não sendo possível recolocar este Descompactador em
funcionamento em tempo hábil, passar o Descompactador para o modo manutenção / “by-
pass”; travá-lo inclinado ou então retirá-lo da plataforma do teto e de dentro do Difusor; e
re-acionar os equipamentos que haviam sido paralisados, inclusive o Difusor, conforme
Procedimento de Partida, Seqüência de Funcionamento e de Posta em Marcha do Sistema
de Extração.

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VALE DO PARACATU

8.3.6.Balança Integradora da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada

É responsável pela formação do colchão de cana interno do Difusor e deve funcionar da


seguinte maneira:

Os sinais provenientes da Balança Integradora (4-20mA) serão enviados para o Controlador de


Velocidade das Esteiras Rápida de Borracha de Cana Desfibrada e da Esteira Metálica de Cana
que alimentam o Difusor para que, sincronizadas e em proporção entre si determinada no
Supervisório, mantenham a quantidade (peso e vazão) de cana desfibrada selecionada pelo
Gerenciamento Operacional na alimentação do Difusor, diminuindo a velocidade destas
quando acima do "set-point" de capacidade de cana em TCH selecionado e aumentando a
velocidade destas quando abaixo deste.

Os sinais eventualmente recebidos de sobrecarga nos motores elétricos ou perda de rotação


das turbinas a vapor dos acionamentos dos equipamentos do preparo de cana, mais e/ou; os
de nível alto da altura média do lençol de cana desfibrada na entrada e dentro do difusor
através dos radares instalados; que são mandatórios e deverão proteger estes, motores ou
turbinas dos acionamentos, diminuindo a velocidade destas esteiras mesmo que a balança
esteja indicando para acelerarem;

(*) - Lembramos que o Sistema de Intertravamento em Cascata evita excessos na alimentação


entre os equipamentos instalados e a possibilidade de ocorrência de "embuchamentos" com
consequente danos aos mesmos.

(*) - O Sistema de Intertravamento em Cascata funciona no sentido inverso ao Fluxo da Cana e


ao do Bagaço ao longo de todo o Sistema de Extração do Difusor.

8.3.7.No caso de Parada ou Sinal Desligado da Balança Integradora da Esteira Rápida de


Borracha de Cana Desfibrada

 Os equipamentos abaixo devem parar em seqüência/cascata da frente para trás:

 Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada e Esteira Metálica de Cana;

 Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas.

 Os equipamentos abaixo devem continuar funcionando:

(*) - Todos os equipamentos localizados depois da Esteira Rápida de Borracha de Cana


Desfibrada devem permanecer em funcionamento; Esteira Metálica de Alimentação do
Difusor; Esteira de Saída do Difusor; Esteira de Alimentação do PréMax; PréMax; Esteira de
Alimentação do Terno de Secagem; Terno de Secagem e Esteira de Saída de Bagaço do
Terno de Secagem.

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VALE DO PARACATU

 Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE


LIGADO)

 Sensor de Trip do Donelly do PréMax; - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Os dois Acionamentos do Difusor;

 Bombas;

 Iluminação do Difusor (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO). (SEMPRE LIGADO)

 Desagregador de Saída; (SEMPRE LIGADO)

 As três Baterias de Descompactadores; (SEMPRE LIGADO)

 Sensores do tipo Radar; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)


 Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada; (SEMPRE LIGADO)

 Espalhador de Cana; (SEMPRE LIGADO).

 Desfibrador Extra Pesado do tipo Fives Lille;


 Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille;

 Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille.

8.3.8. No caso de Parada ou Sinal Desligado do Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de


Cana Desfibrada

 Os equipamentos abaixo devem parar em seqüência/cascata da frente para trás:

 Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada e Esteira Metálica de Cana;

 Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas.

 Os equipamentos abaixo devem continuar funcionando:

(*) - Todos os equipamentos localizados depois da Esteira Rápida de Borracha de Cana


Desfibrada devem permanecer em funcionamento; Esteira Metálica de Alimentação do
Difusor; Esteira de Saída do Difusor; Esteira de Alimentação do PréMax; PréMax; Esteira de
Alimentação do Terno de Secagem; Terno de Secagem e Esteira de Saída de Bagaço do
Terno de Secagem.

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VALE DO PARACATU

 Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE


LIGADO)

 Sensor de Trip do Donelly do PréMax; - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Os dois Acionamentos do Difusor;

 Bombas;

 Iluminação do Difusor (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO). (SEMPRE LIGADO)

 Desagregador de Saída; (SEMPRE LIGADO)

 As três Baterias de Descompactadores; (SEMPRE LIGADO)


 Sensores do tipo Radar; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Balança Integradora; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Espalhador de Cana; (SEMPRE LIGADO).

 Desfibrador Extra Pesado do tipo Fives Lille;

 Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille;

 Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille.

8.3.9.No caso de Parada ou Sinal Desligado do Desfibrador do tipo Fives Lille.

 Os equipamentos abaixo devem parar em seqüência/cascata da frente para trás:

 Todas as Esteiras localizadas antes do Desfibrador; Esteira Metálica de Cana.

 Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas.

 Os equipamentos abaixo devem continuar funcionando:

(*) - Todos os equipamentos localizados depois do Desfibrador devem permanecer em


funcionamento; Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada, Esteira Metálica de
Alimentação do Difusor; Esteira de Saída do Difusor; Esteira de Alimentação do PréMax;
PréMax; Esteira de Alimentação do Terno de Secagem; Terno de Secagem e Esteira de Saída
de Bagaço do Terno de Secagem.

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VALE DO PARACATU

 Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE


LIGADO)

 Sensor de Trip do Donelly do PréMax; - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Os dois Acionamentos do Difusor;

 Bombas

 Iluminação do Difusor (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO). (SEMPRE LIGADO)


 Desagregador de Saída; (SEMPRE LIGADO)

 As três Baterias de Descompactadores; (SEMPRE LIGADO)

 Sensores do tipo Radar; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Balança Integradora; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada; (SEMPRE LIGADO)

 Espalhador de Cana; (SEMPRE LIGADO).

 Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille;

 Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille.

8.3.10. No caso de Parada ou Sinal Desligado do Nivelador de Cana do Desfibrador Fives Lille.

 Os equipamentos abaixo devem parar em seqüência/cascata da frente para trás:

 Todas as Esteiras localizadas antes do Nivelador de Cana; Esteira Metálica de Cana.

 Mesas de Cana, se automatizadas e intertravadas.

 Os equipamentos abaixo devem continuar funcionando:

(*) - Todos os equipamentos localizados depois do Nivelador de Cana devem permanecer


em funcionamento; Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada, Esteira Metálica de
Alimentação do Difusor; Esteira de Saída do Difusor; Esteira de Alimentação do PréMax;
PréMax; Esteira de Alimentação do Terno de Secagem; Terno de Secagem e Esteira de Saída
de Bagaço do Terno de Secagem.

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VALE DO PARACATU

 Sensor de Trip do Donelly do Terno de Secagem - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE


LIGADO)

 Sensor de Trip do Donelly do PréMax; - (INSTRUMENTAÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Os dois Acionamentos do Difusor;

 Bombas
 Iluminação do Difusor (EXCLUSO DO INTERTRAVAMENTO). (SEMPRE LIGADO)

 Desagregador de Saída; (SEMPRE LIGADO)

 As três Baterias de Descompactadores; (SEMPRE LIGADO)

 Sensores do tipo Radar; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Balança Integradora; (MEDIÇÃO) - (SEMPRE LIGADO)

 Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada; (SEMPRE LIGADO)

 Espalhador de Cana; (SEMPRE LIGADO).

 Desfibrador Extra Pesado do tipo Fives Lille;

 Tambor Alimentador do Desfibrador Fives Lille;

9. TESTE DO SISTEMA SEQUENCIAL DE INTERTRAVAMENTO EM CASCATA COM OBSERVAÇÕES


IMPORTANTES

9.1. Teste Geral

Precisam ser testados os seguintes equipamentos: todas as Esteiras Transportadoras instaladas


antes e depois do Difusor (Mesas de Cana, se automatizadas; Esteira Metálica de Cana; Esteira
Rápida de Borracha de Cana Desfibrada; Esteira Metálica de Alimentação do Difusor; Esteira de
Borracha de Saída Difusor; Esteira de Alimentação do PréMax; Esteira de Alimentação do Terno
de Secagem e Esteira de Saída de Bagaço do Terno de Secagem); o Terno de Secagem; o
PréMax; os Sensores de Trip do Donelly do Terno de Secagem e do PréMax; o Desagregador de
Saída do Difusor, as três Baterias de Descompactadores; os dois Acionamentos do Difusor; os
Sensores do tipo Radar e a Balança Integradora; o Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha; o
Espalhador; o Conjunto do Preparo de Cana; e o Nivelador; estão inclusos e fazem parte do
Sistema Sequencial de Intertravamento em Cascata do Sistema de Extração por Difusor.

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VALE DO PARACATU

9.2. Teste 01

Quando a Esteira Transportadora de Alimentação do Terno de Secagem parar, irão parar


automaticamente em seguida e em seqüência: todas as Esteiras Transportadoras, inclusive as
Mesas de Cana se automatizadas, que estão antes desta Esteira.
Continuarão em funcionamento: a Esteira de Saída de Bagaço do Terno de Secagem; o Terno
de Secagem; o PréMax; os Sensores de Trip do Donelly do Terno de Secagem e do PréMax; o
Desagregador de Saída; as três Baterias de Descompactadores; os Sensores do tipo Radar e a
Balança Integradora; o Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada; o
Espalhador; o Conjunto do Preparo de Cana; e o Nivelador.

9.3. Teste 02

Quando qualquer um dos Descompactadores parar/desarmar/acionar o fim-de-curso, os dois


Acionamentos do Difusor e todas as Esteiras Transportadoras antes do Difusor (Mesas de Cana,
se automatizadas; Esteira Metálica de Cana; Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada e
Esteira Metálica de Alimentação do Difusor) vão parar automaticamente.
Continuarão funcionando todos os equipamentos instalados a frente do Difusor: Esteira de
Borracha da Saída do Difusor; Esteira de Alimentação do PréMax; PréMax; Esteira de
Alimentação do Terno de Secagem; Terno de Secagem; Esteira de Saída de Bagaço do Terno de
Secagem; mas podendo ser desligados manualmente se houver necessidade ou uma decisão
gerencial. Sensores de Trip do Donelly do Terno de Secagem e do PréMax devem continuar
funcionando.
Também continuarão funcionando, os seguintes equipamentos atrás ou dentro do Difusor: o
Desagregador de Saída; as três Baterias de Descompactadores; os Sensores do tipo Radar e a
Balança Integradora; o Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha; o Espalhador; o Conjunto do
Preparo de Cana; e o Nivelador.

9.4. Teste 03

Caso qualquer um dos Descompactadores seja desarmado conforme acima, desativando


também o Difusor e não sendo possível recolocá-lo em funcionamento em tempo hábil, o
Difusor pode ser Posto em Marcha novamente colocando este Descompactador no modo
manutenção/”by-pass” através do Sistema Supervisório; travando-o inclinado ou então
retirando-o da plataforma do teto e de dentro do Difusor; e acionando os demais
equipamentos que haviam sido paralisados conforme Procedimento de Partida, Seqüência de
Funcionamento e de Posta em Marcha do Sistema de Extração por Difusor.

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VALE DO PARACATU

9.5. Teste 04

Caso haja o desarme do Terno de Secagem, todas as Esteiras antes dele (inclusive as Mesas, se
automatizadas) e o Difusor devem parar automaticamente e em sequência.
Deverão continuar funcionando: o PréMax; os Sensores de Trip do Donelly do Terno de
Secagem e do PréMax; o Desagregador de Saída; as três Baterias de Descompactadores; os
Sensores do tipo Radar e a Balança Integradora; o Eletroímã da Esteira Rápida de Borracha; o
Espalhador; o Conjunto do Preparo de Cana; e o Nivelador.

9.6. Sistema Supervisório do Difusor

Neste controle se encontram todos os comandos do Difusor, Esteiras, Transportadores,


Descompactadores e outros.

(*) - Lembramos que o Sistema de Intertravamento em Cascata evita excessos na alimentação


entre os equipamentos instalados e a possibilidade de ocorrência de "embuchamentos" com
consequentes danos nestes.

(*) - O Sistema de Intertravamento em Cascata funciona no sentido inverso ao Fluxo de Cana e


de Bagaço ao longo de todo o Sistema de Extração do Difusor.

10. TESTES DE FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DA INTERFACE DE ALIMENTAÇÃO DE CANA


EM VAZIO

 Ligar o Sistema Supervisório de Controle e Operação do Sistema de Difusão.

 Através do Sistema Supervisório de Controle e Operação do Sistema de Difusão, passar o


Sistema de Difusão do modo “Intertravamento” para o modo “Manutenção”, desligando todos
os intertravamentos entre os equipamentos.

 Checar se todos os equipamentos estão lubrificados corretamente de acordo com os seus


respectivos manuais e tabelas de lubrificantes.

10.1. Ligar a Esteira Rápida de Borracha EB-102

10.1.1. Checar se a correia está operando no sentido correto.

10.1.2. Checar a tensão da correia nos rolos desviadores e esticador e ver se ela não está
patinando nos tambores de acionamento e retorno.

10.1.3. Checar se a correia desliza suavemente sobre todos os roletes, de carga, impacto e
de retorno e se todos giram livremente.

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10.1.4. Alinhar a correia em funcionamento.

10.1.5. Checar se o motor elétrico, o redutor e mancais estão operando suavemente e sem
aquecimento. A temperatura não deve exceder 80°C.

10.1.6. Acionar a esteira e checar a variação de velocidade através do inversor de freqüência


do motor do acionamento.

10.1.7. As placas defletoras do tipo “lambe-lambe” do chute de descarga do transportador


EB-102 devem ter sua movimentação testada e devem ser pré-ajustadas durante este teste
em vazio, devendo ser marcadas suas posições imaginárias considerando uma melhor
distribuição da cana desfibrada na Esteira Transversal de Alimentação do Difusor EM-200.

10.1.8. Verificar se a balança integradora está operando corretamente, conforme descrito na


lógica de funcionamento.

Nota: Este Transportador deve operar em vazio 03 (três) ou 04 (quatro) vezes por um
período mínimo de 02 (duas) horas a cada vez e antes de entrar em operação com carga.
Checar a tensão da correia a cada vez.

10.2. Eletroímã Separador – SE-100

Notas:

 Testes do Eletroímã Separador conforme manual do fabricante.

 Abastecimento de óleo do Eletroímã conforme manual do fabricante.

 Testes de Aquecimento, Elétricos e Magnéticos conforme manual do fabricante.

10.2.1. Verificar o funcionamento da água de refrigeração do Eletroímã.

10.2.2. Ajustar a altura de trabalho do Eletroímã conforme recomendações do manual do


fabricante.

Obs.: Normalmente sugerimos uma altura de 350/450mm na entrada da cana desfibrada no


Eletroímã e de 400/500mm na saída (formando um ângulo de saída para o fluxo da cana). O
fabricante do Eletroímã solicita, para maior eficiência da separação magnética do Eletroímã,
as aberturas de forma inversa à nossa sugestão, formando uma cunha para o fluxo de cana
que consideramos perigosa por permitir “embuchamento” de cana entre o Eletroímã e o
lençol de borracha da Esteira em situações extremas, embora raras.

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VALE DO PARACATU

O Cliente deve buscar a altura e forma que julgar mais correta ou eficiente em trabalho com
carga posteriormente.

10.2.3. Nivelar transversalmente o corpo superior do Eletroímã com o uso da água de


refrigeração de forma que esta flua formando uma cortina uniforme em toda a largura e em
todo o comprimento da chapa superior ou teto do Eletroímã e sem vazamento nas laterais.

10.2.4. Acionar o Eletroímã e testar sua eficiência de atração magnética com diversas peças
de diferentes dimensões, formatos e pesos, primeiro com a Esteira Rápida de Borracha EB-
102 parada e depois em funcionamento e em diferentes velocidades, da mínima até a
máxima.

Nota: Caso o eletroímã seja móvel por acionamento manual ou por acionamento elétrico:

 Verificar, após ajuste da altura e nivelamento do eletroímã, se o eletroímã passa com


folga pelas chapas laterais do lado de movimentação do mesmo (quando houver) e, se
necessário, recortar e ajustá-las.

 Testar a movimentação do carro de translação com o eletroímã suspenso e se não há


nenhuma interferência com o transportador de correia ou com a estrutura do mesmo.

 Testar, com o eletroímã localizado na área e posição de descarga, com diversos tipos de
peças presas e montadas no eletroímã, a "desimantação" destas e o tempo gasto para
soltá-las todas e completamente.

10.2.5. Desligar o eletroímã (com diversos tipos de peças imantadas) e testar sua eficiência
de "desimantação" e o tempo gasto para soltá-las todas e totalmente sobre o lençol de
borracha do transportador de correia.

11. TESTES DE FUNCIONAMENTO DO DIFUSOR E SEUS COMPONENTES EM VAZIO

Notas:

 Ligar a Chave Geral de entrada do CCM;

 Ligar a Iluminação Interna do Difusor;

11.1. Ligar o Sistema Supervisório de Controle e Operação do Sistema de Difusão

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VALE DO PARACATU

11.2. Através do Sistema Supervisório de Controle e Operação do Sistema de Difusão, passar o


Sistema de Difusão do modo “Intertravamento” para o modo “Manutenção”, desligando
todos os intertravamentos entre os equipamentos

11.3. Ligar os Descompactadores da 1ª bateria, os da 2ª bateria e os da 3ª bateria,


respectivamente.

11.3.1. Checar se todos os Descompactadores estão com o sentido de rotação correto,


conforme indicado na tabela abaixo:

1ª Bateria de Descompactadores:

TAG Descompactador Sentido Sentido Localização


Hélice Rotação
RD-200-1 Direita Horário 1º da Direita
para Esquerda
RD-200-2 Esquerda Anti-Horário 2º da Direita
para Esquerda
RD-200-3 Direita Horário 3º da Direita
para Esquerda
RD-200-4 Esquerda Anti-Horário 4º da Direita
para Esquerda
RD-200-5 Direita Horário 5º da Direita
para Esquerda
RD-200-6 Esquerda Anti-Horário 6º da Direita
para Esquerda
RD-200-7 Direita Horário 7º da Direita
para Esquerda
RD-200-8 Esquerda Anti-Horário 8º da Direita
para Esquerda
RD-200-9 Direit a Horário 9º da Direita
para Esquerda
RD-200-10 Esquerda Anti-Horário 10º da Direita
para Esquerda
RD-200-11 Direita Horário 11º da Direita
para Esquerda

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VALE DO PARACATU

 2ª Bateria de Descompactores:

TAG Descompactador Sentido Sentido Localização


Hélice Rotação
R D - 2 0 1- 1 Direita Horário 1º da Direita
para Esquerda
RD-201-2 Esquerda Anti-Horário 2º da Direita
para Esquerda
RD-201-3 Direita Horário 3º da Direita
para Esquerda
RD-201-4 Esquerda Anti-Horário 4º da Direita
para Esquerda
RD-201-5 Direita Horário 5º da Direita
para Esquerda
RD-201-6 Esquerda Anti-Horário 6º da Direita
para Esquerda
RD-201-7 Direita Horário 7º da Direita
para Esquerda
RD-201-8 Esquerda Anti-Horário 8º da Direita
para Esquerda
RD-201-9 Direita Horário 9º da Direita
para Esquerda
RD-201-10 Esquerda Anti-Horário 10º da Direita
para Esquerda

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VALE DO PARACATU

3ª Bateria de Descompactores:

TAG Descompactador Sentido Sentido Localização


Hélice Rotação
R D - 2 0 2- 1 Esquerda Anti-Horário 1º da Direita
para Esquerda
RD-202-2 Direita Horário 2º da Direita
para Esquerda
RD-202-3 Esquerda Anti-Horário 3º da Direita
para Esquerda
RD-202-4 Direita Horário 4º da Direita
para Esquerda
RD-202-5 Esquerda Anti-Horário 5º da Direita
para Esquerda
RD-202-6 Direita Horário 6º da Direita
para Es q u e r d a
RD-202-7 Esquerda Anti-Horário 7º da Direita
para Esquerda
RD-202-8 Direita Horário 8º da Direita
para Esquerda
RD-202-9 Esquerda Anti-Horário 9º da Direita
para Esquerda
RD-202-10 Direita Horário 10º da Direita
para Esquerda
RD-202-11 Esquerd a Anti-Horário 11º da Direita
para Esquerda

11.3.2. Checar se os moto-redutores e mancais operam suavemente e sem aquecimento. A


temperatura não deve exceder 80°C.

11.3.3. Checar se as rotações das roscas dos Descompactadores estão com


aproximadamente 37 rpm.

11.4. Ligar o Desagregador de Saída DS-200

11.4.1 Verificar se o Desagregador de Saída gira no sentido correto, contra o fluxo de cana.

11.4.2 Verificar se as garras estão posicionadas na posição correta, as garras deverão estar
com a soldadura na face de ataque.

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VALE DO PARACATU

11.4.3 Verificar se a ponta de eixo sem acionamento está devidamente protegida,


conforme projeto.

11.4.4 Checar se o redutor, motor elétrico e mancais estão operando suavemente e sem
aquecimento. A temperatura não deve exceder 80°C.

11.4.5 Checar se a velocidade de rotação do Desagregador de Saída é de aproximadamente


46 rpm.

11.4.6 Checar se as correias de transmissão estão corretamente tensionadas.

11.5. Checar os Acionamentos do Difusor AD-200-1 e AD-200-2

11.5.1. Verificar o nível de óleo dos Redutores Planetários do Difusor, completando-os se


necessários, conforme recomendações do fabricante (ver manual da Renk-Zanini).

11.5.2. Verificar se o pino de cisalhamento entre o motor e o redutor está conforme ou se


necessita troca.

11.5.3. Ligar / começar o funcionamento do Difusor operando-o na sua velocidade mínima


de aproximadamente 0,54 m/min (equivalente a 393 rpm no motor). Ver tabela e gráfico
abaixo.

11.5.4. Verificar se todas as correntes engrenam perfeitamente com os dentes das rodas
dentadas do eixo de acionamento.

11.5.5. Checar se todas as correntes estão realmente deslizando sobre as placas de desgaste
externas e internas.

11.5.6. Checar se as correntes retornam corretamente entre as suas respectivas guias sobre
o Esticador de Retorno das Correntes.

11.5.7. Checar a tensão de todas as linhas de correntes e ajustá-las se necessário.

11.5.8. Checar se os Mancais do acionamento, Tambores Inferiores Direito e Esquerdo,


Tambores para Catenária e Roletes de Desvio da Corrente operam suavemente.

11.5.9. Checar se os Motores Elétricos e Redutores operam suavemente e sem aquecimento.


A temperatura não deve exceder 80°C.

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11.5.10. Variar a velocidade do Difusor através do Inversor de Freqüência até a velocidade


máxima de 1,62 m/min (equivalente a 1180 rpm no motor) e checar novamente os itens
10.5.4 até 10.5.9 e a equivalência entre a rotação do Motor com a velocidade do Difusor.

Nota: Ver abaixo tabela com equivalência entre rotação do Motor e velocidade aproximada
do Difusor.

Rotação do Motor (rpm) Velocidade do Difusor (m/min)


393 0,54
492 0,67
590 0,81
688 0,94
787 1,08
885 1,21
1.003 1,37
1.101 1,51
1.180 1,62

11.6. Ligar Esteira de Alimentação do Difusor EM-200

11.6.1. Verificar o tensionamento das correntes e se as correntes e arrastadores giram no


sentido correto. Não esquecer de travar o eixo de ajuste traseiro com suporte soldado de
forma a não permitir o fechamento e/ou perda da regulagem final ajustada.

11.6.2. Checar se o motor elétrico, redutor e eixo de acionamento operam suavemente e


sem aquecimento. A temperatura não deve exceder 80°C.

11.6.3. Verificar se as correntes engrenam perfeitamente com os dentes das rodas dentadas.

11.6.4. Verificar, em funcionamento, se não há interferências entre correntes, arrastadores


e componentes móveis com o corpo do Transportador e com o corpo do Difusor.

11.6.5. Checar se as correias de transmissão estão corretamente tensionadas.

11.6.6. Ajustar as gavetas, abaixo da Esteira de Alimentação do Difusor, para obter um


colchão de cana uniforme dentro do Difusor.

Nota: Quando ocorrer grande variação de capacidade na alimentação do Difusor, devem-se


verificar novamente as gavetas, para garantir a altura do colchão de cana uniforme
dentro do Difusor.

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VALE DO PARACATU

11.7. Checar todo o Sistema de Bombeamento; de Circulação de Caldo, de Água de Prensagem,


de Leite de Cal, de Água e Caldo da Lavagem das Correntes e as Tubulações

11.7.1. Movimentar o eixo de cada bomba com a mão para certificar-se de que o seu
movimento está livre.

11.7.2. Checar a lubrificação dos mancais.

11.7.3. Checar se os selos mecânicos estão devidamente montados e com água de


resfriamento.

11.7.4. Ligar cada uma das bombas individualmente e verificar se todas estão com o seu
sentido de rotação correto.

Notas:

 As recomendações acima para as bombas centrífugas devem ser executadas antes dos
testes hidráulicos.

 Para ligar e desligar as bombas, ver indicação no Sistema Supervisório de Controle e


Operação do Sistema de Difusão.

 Procedimento a ser efetuado individualmente para cada bomba do Sistema de


Bombeamento de Caldo, Água e Leite de Cal do Difusor.

11.8. Defletores do Chute de Descarga do Difusor para o Transportador de Correia de Saída do


Difusor ES-200

As placas defletoras do tipo “lambe-lambe” do chute de descarga do difusor devem ter sua
movimentação testada e devem ser pré-ajustadas durante este teste em vazio, devendo ser
marcadas suas posições imaginárias considerando uma melhor distribuição de bagaço no
Transportador de Saída de Borracha do Difusor, ES-200.

Nota:
Neste tipo de aplicação, estes defletores sempre devem ser regulados do mais fechado para
o mais aberto, obedecendo ao sentido de fluxo do material transportado, ou seja, o mais
fechado fica atrás e o mais aberto na frente, e os intermediários são ajustados entre estes
sequencialmente e escalonadamente criando um ângulo de saída (com formato de cone ou
triângulo invertido) aliviando do início para o final do fluxo.

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12. TESTES DE FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE SECAGEM DE BAGAÇO EM


VAZIO

 Ligar o Sistema Supervisório de Controle e Operação do Sistema de Difusão.

 Através do Sistema Supervisório de Controle e Operação do Sistema de Difusão, passar o


Sistema de Difusão do modo “Intertravamento” para o modo “Manutenção”, desligando todos
os intertravamentos entre os equipamentos

 Checar se todos os equipamentos estão lubrificados corretamente de acordo com os seus


respectivos manuais e tabelas de lubrificantes.

Nota: Se seus acionamentos são com Turbina a Vapor:

 Fazer sopragem de linha para limpeza em todas as tubulações de vapor de alta pressão usando
para medição da quantidade de resíduos uma placa de impacto, por exemplo em alumínio, que
será o indicador de término da limpeza e liberação das tubulações, antes de fazer a conexão
final das turbinas.

 Depois que as turbinas forem testadas, antes de iniciar a operação de safra, todos os
purgadores de vapor de alta e vapor de escape devem ser limpos.

12.1. Ligar o Transportador de Correia de Saída do Difusor ES-200.

12.1.1. Checar se a correia está operando no sentido correto.

12.1.2. Checar a tensão da correia nos rolos desviadores (quando houver) e no esticador e
ver se ela não está patinando nos tambores de acionamento e retorno.

12.1.3. Checar se a correia desliza suavemente sobre todos os roletes, de carga, impacto e
de retorno e se todos giram livremente.

12.1.4. Alinhar a correia em funcionamento no tambor traseiro esticador e nos conjuntos de


roletes de impacto, de carga e de retorno.

12.1.5. Checar se o motor elétrico , o redutor e mancais estão operando suavemente e sem
aquecimento. A temperatura não deve exceder 80°C.

Nota: Este transportador deve operar em vazio 03 (três) ou 04 (quatro) vezes por um
período mínimo de 02 (duas) horas a cada vez e antes de entrar em operação com carga.
Checar a tensão da correia a cada vez.

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12.2. Transportador Metálico de Alimentação do PréMax TM-104

12.2.1. Verificar o sentido de rotação do motor elétrico do acionamento.

12.2.2. Verificar o tensionamento das correntes e se as correntes e arrastadores giram no


sentido correto, transportando o bagaço úmido por baixo e retornando com as correntes e
arrastadores livres por cima.

12.2.3. Checar se o motor elétrico, polias e correias, redutor, mancais, eixo de acionamento
e roldanas traseiras operam suavemente e sem aquecimento. A temperatura não deve
exceder a 80C̊.

12.2.4. Checar se as correntes engrenam perfeitamente com os dentes das rodas dentadas
do acionamento e com as roldanas traseiras, se deslizam suavemente e se os arrastadores
correm livres e sem interferências.

Notas:

 Durante o acionamento do Transportador, aplicar água sobre os componentes fixos e


móveis até todos ficarem completamente "amaciados".

 Transportador deverá operar em vazio, com acompanhamento, por diversas vezes (o


máximo possível) por um período mínimo de 02 (duas) horas a cada vez antes de entrar
em operação com carga. Verificar o tensionamento das correntes a cada vez.

12.3. PréMax

Notas:

 Os testes do Motor Elétrico, Inversor de Frequência, Redutor Planetário e do PréMax


deverão ser realizados conforme Manuais de Operação específicos fornecidos por cada
um dos fabricantes dos equipamentos.

 Checar todos os pontos de lubrificação e níveis de óleo dos equipamentos conforme


manuais e tabelas de lubrificação dos fornecedores.

12.3.1. Verificar o sentido de rotação do Motor Elétrico de acionamento dos 03 (três) rolos
do PréMax.

12.3.2. Acoplar os flanges rígidos com os redutores dos rolos.

12.3.3. Verificar a triangulação dos rolos conforme Manual do PréMax.

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12.3.4. Acionar individualmente na mínima rotação de trabalho, através do inversor de


frequência, o acionamento do PréMax e verificar; se os rolos giram livres, se os eixos
deslizam suavemente, se os acoplamentos (flange rígido) não apresentam problemas e se
Motor, Redutor e mancais operam suavemente e sem aquecimento. A temperatura não
deve exceder a 80C̊.

12.3.5. Aumentar gradativamente a rotação de trabalho do PréMax até a máxima rotação e


proceder às mesmas verificações do item 12.3.4 anterior.

12.3.6. Verificar a equivalência entre a rotação do Motor, através da variação de frequência


do inversor, com a rotação de trabalho do s rolos.

Notas:

 Durante o acionamento do PréMax, aplicar água continuamente sobre todos os rolos,


pentes, etc. até todos os componentes se ajustarem e ficarem completamente
"amaciados".

 O PréMax deverá operar em vazio, com acompanhamento, por diversas vezes (o máximo
possível) por um período mínimo de 02 (duas) horas a cada vez antes de entrar em
operação com carga. Verificar todos os pontos de lubrificação, aperto dos parafusos e
porcas, etc.

12.4. Transportador Metálico de Alimentação do Terno de Secagem TM-105

12.4.1. Verificar o sentido de rotação do motor de acionamento.

12.4.2. Verificar o tensionamento das correntes e se as correntes e arrastadores giram no


sentido correto, transportando o bagaço úmido por baixo e retornando livre por cima.

12.4.3. Checar se o motor elétrico, polias e correias, redutor, mancais, eixo de acionamento
e roldanas traseiras operam suavemente e sem aquecimento. A temperatura não deve
exceder a 80C̊.

12.4.4. Checar se as correntes engrenam perfeitamente com os dentes das rodas dentadas
do acionamento e com as roldanas traseiras, se deslizam suavemente e se os arrastadores
correm livres e sem interferências.

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VALE DO PARACATU

Notas:

 Durante o acionamento do Transportador, aplicar água sobre os componentes fixos e


móveis até todos ficarem completamente "amaciados".

 Transportador deverá operar em vazio, com acompanhamento, por diversas vezes (o


máximo possível) por um período mínimo de 02 (duas) horas a cada vez antes de entrar
em operação com carga. Verificar o tensionamento das correntes a cada vez.

12.5. Terno de Secagem 53” x 90” (1.400 x 2.290 mm) – TS-301, TI-301-1 e 2

Notas:

 Os testes do Motor Elétrico, Inversor de Frequência, Redutor Planetário e do Terno de


Secagem deverão ser realizados conforme Manuais de Operação específicos fornecidos
por cada um dos fabricantes dos equipamentos.

 Checar todos os pontos de lubrificação e níveis de óleo dos equipamentos conforme


manuais e tabelas de lubrificação dos fornecedores.

12.5.1. Verificar o sentido de rotação do Motor Elétrico de acionamento e do eixo quadrado


de saída do Redutor Planetário.

12.5.2. Acoplar as luvas e o acoplamento ACIP de ligação entre o eixo quadrado de saída do
Redutor Planetário e o eixo quadrado superior do Terno de Secagem.

12.5.3. Acoplar os redutores com eixo oco nos rolos inferiores e o eixo cardan nos motores.

12.5.4. Verificar se o Sistema Centralizado de Lubrificação de Óleo dos Mancais do Terno de


Secagem está operando corretamente conforme manual do fornecedor do Sistema de
Lubrificação e manual do fornecedor do Terno de Secagem, invertendo as linhas na pressão
indicada e ajustada e enviando óleo a todos os pontos considerados no projeto.

12.5.5. Ajustar a quantidade de óleo de todos os pontos de lubrificação através da


regulagem do curso dos pistões dos blocos de distribuição de óleo e conforme a necessidade
de cada ponto.

12.5.6. Verificar e ajustar a refrigeração dos mancais do Terno de Secagem de todos os


pontos refrigerados.

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12.5.7. Checar todo o Sistema de Carga Hidráulica do Terno de Secagem conforme manual
do fornecedor do Sistema e manual do fornecedor do Terno de Secagem; pré-carga das
garrafas hidráulicas, carga das garrafas, retorno de óleo para o reservatório, atuação da
válvula de segurança da unidade hidráulica na pressão máxima de trabalho, vazamentos,
etc.

12.5.8. Posicionar bagaceira, pentes do Terno de Secagem, etc. de forma que Terno de
Secagem possa operar em vazio sem travamentos ou interferências.

12.5.9. Acionar individualmente na mínima rotação de trabalho, através do inversor de


frequência, o acionamento do Terno de Secagem e verificar; se os rolos giram livres, se os
eixos deslizam suavemente, se o ACIP não apresenta problemas e se Motor, Redutor e
mancais operam suavemente e sem aquecimento. A temperatura não deve exceder a 80C̊.

Obs.: Checar e ajustar a refrigeração dos mancais do Terno de Secagem.

12.5.10. Com o Terno de Secagem em funcionamento, iniciar o ajuste em trabalho de


bagaceira, pentes, etc. conforme recomendações e manual do fornecedor.

12.5.11. Aumentar gradativamente a rotação de trabalho do Terno de Secagem até a


máxima rotação e proceder às mesmas verificações do item 12.5.9 anterior.

12.5.12. Verificar a equivalência entre a rotação do Motor, através da variação de


frequência do inversor, com a rotação de trabalho do rolo superior do Terno de Secagem.

12.5.13. Caso tenha sido fornecido um Sistema de Marcha-ré incluso no conjunto de


acionamento do Terno de Secagem, após término de todos os ajustes, checar o
funcionamento da marcha-ré, seu sistema de chave e permissão para uso, intertravamento,
etc.

Notas:

 Durante o acionamento do Terno de Secagem, aplicar água continuamente sobre todos


os rolos, bagaceiras, pentes, etc. até todos os componentes se ajustarem e ficarem
completamente "amaciados".

 O Terno de Secagem deverá operar em vazio, com acompanhamento, por diversas vezes
(o máximo possível) por um período mínimo de 02 (duas) horas a cada vez antes de
entrar em operação com carga. Verificar todos os pontos de lubrificação, refrigeração dos
mancais, etc. a cada vez.

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VALE DO PARACATU

13. PREPARAÇÃO DE PARTIDA DO DIFUSOR – OPERAÇÃO MANUAL

Notas:

 Após toda a preparação e checagem do Difusor e a realização de todos os testes anteriores em


vazio, pode-se iniciar a partida do equipamento, obedecendo rigorosamente a sequência de
partida manual a seguir.

 Ligar a Iluminação Interna do Difusor.

13.4. Verificar e limpar novamente o Difusor, retirando todos e quaisquer materiais estranhos do
seu interior. Feito isso, acionar a sirene de alerta (para partidas e paradas) por um período
de 1 (um) minuto avisando que o Difusor será posto em marcha.

13.5. Verificar e fechar todas as portas de inspeção dos Coletores de Caldo.

13.6. Ligar a Chave Geral de Entrada do CCM (on).

13.7. Ligar o Sistema Supervisório de Operação e Controle do Sistema de Difusão.

13.8. Passar o Sistema de Difusão para o modo “Manutenção” desacionando todos os


intertravamentos do Sistema e passando-o para a Operação Manual.

13.9. Iniciar a partida do Difusor e seus componentes em Operação Manual.

13.10. Ligar os Descompactadores da 1 ª bateria, os da 2a bateria e os da 3ª Bateria,


respectivamente.

13.11. Ligar o Desagregador de Bagaço DS-200.

13.12. Ligar os acionamentos do Difusor AD-200-1 e 2, simultaneamente, colocando os motores a


500 rpm para início. A velocidade deverá ser ajustada progressivamente até atingir a
máxima velocidade.

13.13. Acionar a Esteira de Alimentação do Difusor EM-200.

13.14. Fechar todos os drenos das bombas dos Coletores de Caldo, tanques e aquecedores de
caldo.

13.15. Fechar todas as válvulas de tomada de amostra localizadas nas linhas de recalque das
bombas centrífugas.

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13.16. Abrir todas as válvulas de sucção totalmente e, se houver, as de recalque parcialmente das
bombas centrífugas de recirculação.

13.17. Abrir todas as válvulas de sucção totalmente e, se houver, as de recalque parcialmente das
linhas referentes às bombas dos Aquecedores AC-201-1, 2 e 3. Fechar as válvulas
referentes ao Aquecedor AC-201-4.

13.18. Abrir as válvulas de gases incondensáveis dos Aquecedores AC-201-1, 2 e 3.

13.19. Abrir as válvulas de condensado dos Aquecedores AC-201-1, 2 e 3.

13.20. Abrir as válvulas de sucção das bombas de leite de cal.

Obs.: O Sistema de Leite de Cal não precisa e não deve ser acionado nesta Partida.

13.21. Abrir todas as válvulas de sucção totalmente e, se houver, as de recalque parcialmente das
bombas da peneira rotativa.

13.22. Abrir a Válvula de Vapor da tubulação principal, se houver.

13.23. Abrir as válvulas borboletas e a válvula de Controle de vazão da água de embebição


iniciando o enchimento dos Coletores de Caldo do Difusor com água quente (85°C a 90⁰
C).

Quando o Coletor de Caldo CC-200-12 e 13 estiverem cheios, a água transbordará na


direção do Coletor CC-200-11 enchendo-o, e assim sucessivamente a todos os demais
Coletores, até atingir e encher o Coletor CC-201-03. (não colocar água nos Coletores CF-
203, CC-202-01, CC-202-02, CC-201-01 e CC-201-02).

Quando o Coletor CC-201-03 estiver cheio, fechar a Válvula de Controle de Vazão de Água
de Embebição.

13.24. Fazer o pré-aquecimento e procurar manter a temperatura da água nos coletores em 80°C,
utilizando o Sistema de Borbotagem de Vapor do Difusor abrindo e ajustando
manualmente as válvulas de Borbotagem de Vapor.

Nota: A válvula de borbotagem que injeta vapor no Coletor CC-201-01 deve permanecer
aberta sempre que, em alguma emergência, os Aquecedores AC-201-01, AC-201-02
e AC-201-03 estiverem parados, mesmo após a partida do Difusor, para manter
assim a temperatura na parte frontal do mesmo entre 88 e 90⁰
C. Também em caso
de limpeza dos Aquecedores, essa válvula deve ser aberta para manter a
temperatura necessária.

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13.25. Agora o Difusor está pronto para entrar em operação. Antes de colocar em operação
qualquer equipamento de preparação, Transportadores, PréMax, Terno de Secagem e
Difusor, acionar a Sirene de Alerta com 02 (dois) toques para parada e 1(um) toque para
partida do Difusor durante um minuto avisando que o Difusor será posto em marcha.

14. CONTROLE DO PROCESSO DE DIFUSÃO

Na "difusão continua", o colchão de cana desfibrada é conduzido horizontalmente ao longo de


todo o corpo do Difusor. Durante todo o trajeto o colchão de cana é continuamente regado de
caldo em contra-corrente com concentrações decrescentes bombeado dos Coletores de Caldo até
os Distribuidores. O bombeamento do caldo até os Distribuidores é feito sucessivamente por uma
bateria de 12/13 bombas, tal que, o caldo bombeado de um Coletor de Caldo é enviado a um
Distribuidor situado acima de outro Coletor precedente, resultando numa embebição em contra-
corrente com a movimentação do colchão de cana, realizando um intenso processo de lixiviação e
difusão.

14.4. RECOMENDAÇÕES A SEREM SEGUIDAS DURANTE O PROCESSO DE DIFUSÃO PARA SE


OBTER A MÁXIMA EFICIÊNCIA.

14.4.1. Antes de introduzir a cana desfibrada no Difusor, os Coletores devem conter água a
pelo menos 75 C. Esta temperatura é conseguida pela injeção de vapor através dos
borbotores nos Coletores nº CC-201-01, CC-201-03, CC-200-02, CC-200-04, CC-200-06, CC-
200-08, CC-200-10 e CC-200-12.

14.4.2. O Índice de Preparação de Cana deve ser sempre acima de 90% de “Open-Cells”.

14.4.3. A cana desfibrada ao entrar no Difusor deve formar um colchão, uniformemente


distribuído em toda a largura do Difusor, resultando num leito transversal perfeitamente
uniforme.

14.4.4. A altura do colchão de cana é determinada em função da tonelagem de cana a ser


processada por hora e da velocidade de trabalho ajustada.

Notas:

 Ver Anexos VI e VII - Gráficos e Tabelas com Capacidade de Extração e Embebição do


Difusor

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 Ver abaixo tabela com equivalência entre rotação do Motor e velocidade aproximada do
Difusor.

Rotação do Motor (rpm) Velocidade do Difusor (m/min)


393 0,54
492 0,67
590 0,81
688 0,94
787 1,08
885 1,21
1.003 1,37
1.101 1,51
1.180 1,62

14.4.5. Controle das Temperaturas:

Durante o processo da difusão é de vital importância o controle da temperatura no interior


do Difusor. A temperatura acima dos 70 °C (preferencialmente entre 85 e 90⁰ C) destrói e
inibe a proliferação de bactérias, aumenta a razão de extração pela difusão propriamente
dita e reduz a viscosidade dos líquidos proporcionando um melhor contato entre líquidos e
sólidos. Portanto as temperaturas no interior do Difusor devem ser rigorosamente
controladas conforme as recomendações a seguir:

 Temperatura do Caldo Aquecido no Aquecedor AC-201-3 entre 85 - 90°C.

 Temperatura do Caldo Aquecido no Aquecedor AC-201-2 entre 85 - 90°C.

 Temperatura do Caldo Aquecido no Aquecedor AC-201-1 entre 85 - 90°C.

 Temperatura do Caldo nos Coletores CC-200-01 a CC-200-13 entre 75 - 90º C.

Nota: Caso não se esteja obtendo as temperaturas necessárias, operar manualmente as


Válvulas de Borbotagem de Vapor (de emergência), injetando vapor nos Coletores nº
CC-201-01, CC-201-03, CC-200-02, CC-200-04, CC-200-06, CC-200-08, CC-200-10 e CC-
200-12.

 Temperatura da Água de Embebição entre 85 - 90°C (máximo 90°C).

Nota: As temperaturas acima são registradas e controladas diretamente no Sistema


Supervisório de Operação e Controle do Sistema de Difusão.

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14.4.6. A quantidade de água de embebição deve ser de aproximadamente 250 a 350% da


quantidade de fibra de cana.

Nota: Não deve ser nunca abaixo de 200/250% sobre a quantidade de fibra de cana.

14.4.7. Controle do pH do caldo

O pH do caldo deve ser controlado entre 5.8 a 6.3 pela adição de leite de cal.

A finalidade da aplicação de cal é reduzir a inversão e a corrosão. O pH mais alto que 6.3 é
prejudicial para a percolação devido a formação de precipitados, o pH menor que 5.8
acelera a corrosão. Para o controle do pH é recomendado adicionar leite de cal com 5 - 6 °
Baumé.

14.4.8. Descompactação do Bagaço

A descompactação do colchão de bagaço é realizada por três Baterias de Descompactadores


montadas intercaladas entre si, uma na entrada, uma intermediária e outra na saída do
Difusor. Além da descompactação, os Descompactadores promovem a aeração e mistura do
bagacilho depositado na superfície do colchão.

14.4.9. Secagem do Bagaço

O bagaço quando sai do corpo do Difusor tem umidade de aproximadamente 80%. São
feitas posteriormente duas secagens. A primeira secagem é feita no PréMax que reduz a
umidade de saída do bagaço do difusor em torno de 80% (de 78 à 82%) para até
aproximadamente 70%. A segunda secagem é feita no Terno de Secagem que reduz a
umidade do bagaço que vai para as Caldeiras, da faixa de 78 até 70% na entrada do Terno
de Secagem para o valor máximo de aproximadamente até 52% na bica de saída para a
esteira de bagaço, permitindo que o bagaço seja facilmente queimado nas Caldeiras.

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15. RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLE DE OPERAÇÃO

Para obter o máximo de extração é importante controlar os seguintes pontos:

15.4. Controle Horário de Temperaturas

15.4.1. Temperatura do Caldo Aquecido no Aquecedor AC-201-3 entre 85 - 90°C.

(a mesma faixa para o aquecedor reserva AC-201-4 quando operando)

15.4.2. Temperatura do Caldo Aquecido no Aquecedor AC-201-2 entre 85 - 90°C.

(a mesma faixa para o aquecedor reserva AC-201-4 quando operando)

15.4.3. Temperatura do Caldo Aquecido no Aquecedor AC-201-1 entre 85 - 90°C.

(a mesma faixa para o aquecedor reserva AC-201-4 quando operando)

15.4.4. Caldo Circulado nos Coletores entre 75 - 90°C, mínimo de 70⁰


C.

15.4.5. Água de Embebição entre 85 - 90°C, (máximo 90°C).

Nota: Todas estas temperaturas devem ser observadas diretamente nos registradores
localizados no Sistema Supervisório de Operação e nos termômetros instalados,
quando houver.

15.5. Controle Horário do Brix

Deve ser controlado o Brix nos seguintes pontos:

15.5.1. Caldo Misto enviado para fabricação.

15.5.2. Caldo Aquecido nos Aquecedores AC-201-1, 2 e 3 e no AC-201-4 quando operando


como reserva dos demais.

15.5.3. Caldo Circulado dos Coletores C200-01 a 12, CC-201-01 a 03, CC-202-01 e 2.

15.5.4. Água de Prensagem do Sistema de Limpeza das Correntes.

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15.5.5. Água de Prensagem do Terno de Secagem.

15.5.6. Bagaço na saída da do Terno de Secagem.

15.5.7. Curva de Brix do Difusor com complemento da Secagem, se possível.

15.5.8. Ausência de Açúcar na Água de Embebição e na de Limpeza das Correntes.

15.6. Controle Horário do pH

O pH do caldo deve ser mantido numa faixa de 5.8 a 6.3.

Nota: É de altíssima importância que se faça o controle de pH, pois é deste controle que
dependerá a vida útil do Difusor.

15.7. Controle da Umidade e Pol % do Bagaço

15.7.1. Na saída do Difusor (controle por turno de operação).

15.7.2. Na saída do PréMax (controle por turno de operação).

15.7.3. Na saída do Terno de Secagem (controle horário).

15.8. Controle Horário da Velocidade, Altura do Colchão de Cana e Capacidade de


Processamento

Registrar a velocidade, a altura média do colchão de cana e as capacidades indicadas


(instantânea, horária e totalizada) pela Balança de Pesagem localizada na Esteira Rápida de
Alimentação.

15.9. Controle Horário ou a critério da Usina

15.9.1. % Fibra da Cana

15.9.2. Umidade Residual

15.9.3. Grau de Polarização

15.9.4. Grau de Pureza

15.9.5. Índices de Extração em Pol e ART e Reduzida.

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16. PARADAS DE EMERGÊNCIA

16.4. PARADAS POR PERTURBAÇÕES ROTINEIRAS.

Antes das paradas do Difusor, deve-se avisar a Sala de Controle das Caldeiras.
As paradas rápidas rotineiras são pequenas interrupções, programadas ou não
(normalmente paradas de emergência não são programadas) que normalmente ocorrem
durante o funcionamento do Difusor e seus componentes, nas quais não é permitido, nem
aconselhável, esvaziar a carga de cana ou de bagaço de qualquer um dos equipamentos e do
Difusor, devido ao pequeno tempo de parada.

Podemos considerá-las com tempo de parada aproximado de até 60 minutos.

Durante estas paradas é importante observar as Notas abaixo:

 Nestas paradas nunca desativar o “Intertravamento” do Sistema de Alimentação,


Preparação e Extração de Cana por Difusão e Secagem de Bagaço, mantendo todo o
Sistema protegido, exceto quando o pequeno tempo de parada puder ser aproveitado
para pequenas intervenções em qualquer um dos equipamentos do Sistema de Difusão.
Neste caso passar para o modo “Manutenção” e intervir no equipamento.

 Se a necessidade da parada não for por motivo de nenhum dos equipamentos do Sistema
de Difusão de Cana e de Secagem de Bagaço, paralisar o Transportador de Saída de
Bagaço para a Caldeira que, através do “Intertravamento”, paralisa todos os
transportadores do sistema atrás deste.

 Se a necessidade da parada for por motivo de algum dos equipamentos do Sistema de


Difusão, paralisar (se não estiver parado ainda) o equipamento responsável pela parada
que, através do “Intertravamento”, paralisa todos os equipamentos atrás do mesmo e,
então decidir se continua ou não o funcionamento dos equipamentos a frente até
esvaziá-los completamente, com exceção do Difusor que nunca deverá ser esvaziado
parcialmente ou totalmente em pequenas paradas, inclusive porque para esvaziá-lo
totalmente não há tempo suficiente nestas paradas e esvaziá-lo parcialmente não é
aconselhável devido a criação de vazios e conseqüente perda de extração.

Normalmente é recomendável continuar funcionando os equipamentos a frente até


esvaziá-los completamente (exceto o Difusor e quando a parada não é na área da
Caldeira) para aproveitar o pequeno tempo de parada para inspeções e verificações
rápidas em vazio nestes.

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16.5. PARADAS LONGAS DO DIFUSOR

Antes das paradas do Difusor deve-se avisar a Sala de Controle das Caldeiras.

As paradas longas de emergência são grandes interrupções, programadas ou não


(normalmente paradas de emergência não são programadas), que podem ocorrer durante o
funcionamento do Difusor e seus componentes, nas quais é permitido e aconselhável decidir
esvaziar a carga de cana ou de bagaço dos equipamentos, onde isto for possível, devido ao
grande tempo de parada.

Podemos considerá-las com tempo de parada acima de 60 minutos.

Durante estas paradas é importante observar as Notas abaixo:

16.5.1. Paradas do Difusor por várias horas somente deverão ser feitas por motivo de;
paradas programadas (normalmente paradas de emergência não são programadas); quebra
do Difusor, de equipamentos ou componentes do Sistema de Difusão; problemas com a
Caldeira; problemas com o Processo de Alimentação de Caldo para a Destilação de Álcool ou
para a Fabricação de Açúcar.

16.5.2. O “Intertravamento” do Sistema de Difusão de Cana e Bagaço só deverá ser


desativado com a passagem para o modo “Manutenção” quando todos os equipamentos do
Sistema, possíveis de serem esvaziados, forem esvaziados completamente.

16.5.3. Se a parada for por motivo de algum equipamento do Sistema de Difusão, não
desativar o “Intertravamento” do Sistema de Alimentação, Preparação e Extração de Cana
por Difusão e de Secagem de Bagaço antes do completo esvaziamento da cana e do bagaço
dos equipamentos onde isto é possível, inclusive o Difusor.

Após o total esvaziamento da cana e do bagaço dos equipamentos onde isto é possível,
passar o Sistema para o modo “Manutenção” e intervir nos equipamentos, onde e quando
for necessário e possível, aproveitando o tempo da parada.

16.5.4. Se a necessidade da parada não for por motivo de nenhum dos equipamentos do
Sistema de Difusão de Cana e de Secagem de Bagaço e for possível esvaziar todo o Sistema
(sempre mantendo o “Intertravamento” do Sistema ativado e em funcionamento) parar o
Sistema conforme as seguintes etapas:

Nota: Acionar, se houver, a Sirene de Parada da Alimentação de Cana no Sistema de


Difusão.

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16.5.4.1. Parar a alimentação de cana com o(s) Descarregador(es) Fixo(s) tipo Hylo sobre
a(s) Mesa(s) Alimentadora(s) de Cana e desligá-lo(s).

16.5.4.2. Esvaziar toda a cana na(s) Mesa(s) Alimentadora(s) e lavá-la(s) completamente


através de mangueiras e, se houver, do Sistema de Lavagem de Cana. Depois desligá-la(s).

16.5.4.3. Esvaziar, lavar e desligar o Separador de Palha, desligar o Sistema de Lavagem de


Cana e, quando houver, desligar o Sistema de Lavagem a Seco.

16.5.4.4. Esvaziar a Esteira Metálica de Cana, depois desligá-la.

16.5.4.5. Esvaziar completamente o conjunto de esteiras compreendido pela Esteira


Rápida de Borracha, Esteira de Alimentação do Difusor. Depois desligá-las.

16.5.4.6. Desligar o Espalhador de Cana.

16.5.4.7. Desligar o Desfibrador.

16.5.4.8. Desligar o Tambor Alimentador.

16.5.4.9. Desligar o Tambor Adensador/Nivelador.

16.5.4.10. Após a paralisação da Esteira Rápida de Borracha, acionar a translação por motor
elétrico do Separador e quando ele estiver posicionado sobre a Área de Descarga e de
Análise dos materiais separados, na lateral da Esteira, desligá-lo e aguardar o tempo
aproximado de cinco (05) minutos, tempo que o Separador demora normalmente para
soltar a carga completamente. Após toda a carga solta, voltar o Separador para sua posição
de trabalho sobre a Esteira Rápida.

16.5.4.11. Com todos os equipamentos já esvaziados e lavados antes do Difusor podemos


dar início ao Procedimento de Esvaziamento de toda a cana e bagaço do Difusor.

Nota: Caso essa operação não seja possível por qualquer motivo ou devido ao processo, a
temperatura do Difusor deverá ser mantida em 75ºC.

16.5.4.12. Quando o ultimo bagaço passar pelo ultimo visor antes dos Tambores Pré-
Desaguadores do Difusor, fechar a Válvula Controladora de Vazão da Água de Embebição.

16.5.4.13. Desligar o Sistema de Dosagem de Leite de Cal, após toda a linha estar vazia de
leite de cal e lavada com água.

16.5.4.14. Fechar as Válvulas de Controle de pH.

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16.5.4.15. Fechar, se eventualmente houver alguma aberta, as Válvulas Injetoras de Vapor


de borbotagem dos Coletores.

16.5.4.16. Desligar o acionamento do Difusor quando não houver mais bagaço nenhum
caindo sobre a Esteira de Saída do Difusor.

16.5.4.17. Desligar as três baterias de Descompactadores.

Nota: Somente se o Difusor estiver vazio.

16.5.4.18. Desligar o Descarregador Rotativo

Nota: Somente se o Difusor estiver totalmente vazio.

16.5.4.19. Desligar o Sistema de Limpeza das Correntes do Difusor, após o total


esgotamento da água com bagaço de todo o conjunto da bica, tanque, bomba e da
tubulação da bomba até o Difusor, e da limpeza e da lavagem deste Sistema.

16.5.4.20. Esvaziar a Esteira de Saída do Difusor e desligá-la.

16.5.4.21. Esvaziar Esteira de Alimentação do PréMax e desligá-la.

16.5.4.22. Esvaziar o PréMax e o Pente e a Bica de Saída de Bagaço do mesmo e desligar os


Rolos.

16.5.4.23. Esvaziar a Esteira de Alimentação do Terno de Secagem e desligá-la.

16.5.4.24. Desligar o Motor Elétrico do Acionamento do Terno de Secagem e a sua


Ventilação de Refrigeração, após esvaziar e lavar completamente o Terno de Secagem.

Nota: Acionar, se houver, a Sirene de Término da Cana no Terno de Secagem.

16.5.4.25. Desligar o Sistema de Lubrificação do Terno de Secagem.

16.5.4.26. Desligar o Sistema de Lubrificação dos Redutores Planetários dos Acionamentos


do Terno de Secagem.

16.5.4.27. Abrir as válvulas de água de limpeza da Bica de Caldo dos Rolos do PréMax, da
Bica de Caldo do Terno de Secagem e do Tanque de Prensagem até retirar todo o caldo e
bagaço destas Bicas, do Tanque de Prensagem, da Bomba de Prensagem (daquela que
estava sendo utilizada) e de toda a tubulação da(s) bomba(s) até o Difusor.

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16.5.4.28. Após a operação do item anterior, fechar todas as válvulas com água e desligar a
Bomba de Prensagem.

16.5.4.29. Quando o ultimo bagaço sair do Terno de Secagem, iniciar o desligamento das
bombas de todo o Sistema de Difusão. Iniciar o desligamento pela Bomba de Prensagem
conforme item anterior e, então, seguir a seqüência abaixo, dando um intervalo aproximado
de +/- 2 (dois) minutos (ou até que não exista mais liquido nenhum) entre um Coletor e o
outro e entre uma bomba e outra:

 Bombas de Circulação de Caldo, iniciar pela bomba BE-200-14 e ir desligando


sucessivamente até a BE-200-01, esgotando totalmente e sucessivamente, também, o
caldo dos Coletores de CC-200-13 até CC-201-02, das bombas e das tubulações a fim de
evitar infecção;

 Bomba de Circulação de Caldo BE-200-1, após esvaziar todo o Coletor CC-200-1;

 Bombas dos Aquecedores BA-201-01 a 3, após esvaziar todo o Coletor CC-202-02.

 Bombas para Peneiras, BC-202-01 e 02, após esvaziar todo o Coletor CC-202-01.

 Bomba para o Flood, BF-203, após esvaziar o Flood.

 Bombas de Caldo Misto (do Cliente) após esvaziar os Tanques de Caldo Misto para o
Processo de Açúcar ou Álcool (do Cliente)

Nota: Durante a parada do Difusor é recomendável a colocação de bactericida nos


Coletores e (se houver cana internamente) sobre o colchão de cana e bagaço interno
ao Difusor, a fim de evitar a proliferação de bactérias.

16.5.4.30. Fechar as Válvulas Controladoras da Vazão de Vapor dos Aquecedores de Caldo,


quando esvaziar o Coletor CC-201-01 e antes de esvaziar totalmente o Coletor CC-202-02.

16.5.4.31. Desligar a Peneira Rotativa quando o Coletor CC-202-02 estiver vazio e após a
limpeza e a lavagem da mesma.

16.5.4.32. Acionar a Sirene de Parada Total do Sistema de Difusão.

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Notas:

 Nestas paradas de emergência recomenda-se ao esvaziar cada um dos equipamentos do


Sistema de Difusão de Cana ou Bagaço, lavá-los completamente para as intervenções de
manutenção que forem necessárias ou possíveis de execução e dar-lhes a assepsia
necessária para evitar a proliferação de bactérias e infecção até a próxima partida do
sistema, muitas vezes imprevisível.

 Antes de esvaziar completamente o Sistema de Difusão avisar a Área de Caldeiras.

 Todos os locais do Difusor estão sujeitos à infecção e deverão ser totalmente limpos.

 Para evitar infecções, recomenda-se ser feita limpeza geral dos equipamentos através
de mangueira com água quente pressurizada, como Esteiras, Desfibrador, Terno de
Secagem, etc.

16.5.4.33. Depois da operação de esgotamento do Difusor, recomenda-se que, no final de


safra (e também nas paradas programas a critério da usina), se mantenha o Acionamento
Principal do Difusor trabalhando por um período mínimo de duas horas com velocidade de
0,6 m/min. com a finalidade de fazer a lavagem das correntes e de toda a parte interna do
Difusor, utilizando, primeiramente com Água Quente de Embebição do próprio Difusor
(através dos Sistemas de Água de Embebição e de Água de Limpeza das Correntes e Taliscas)
e depois Água Quente com Alta Pressão aplicada, se possível, com Hidro-Jateamento.

Para isso seguir os passos descritos abaixo:

 Encher o Tanque de Leite de Cal com água e ligar a bomba para a lavagem completa do
Sistema de pH.

Nota: essa lavagem do Sistema de pH deve ser feita numa freqüência de duas em duas
semanas

 Encher o Tanque de Água de Prensagem com Água Quente mantendo a circulação desta
água até garantir a limpeza de todo o sistema e tubulações.

 Acionar o Sistema de Água de Limpeza das Correntes e Taliscas.

 Encher os Coletores CC-200-11 e CC-200-12 por meio da Válvula de Controle de Água de


Embebição (sem vapor).

 Manter a Bomba de Água de Prensagem até esgotar o Tanque.

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 Ligar todas as Bombas de Circulação até que toda a água quente passe pelos
Distribuidores, Coletores, Tubulações e Aquecedores passando pelas tomadas de
amostra, Peneiras e enviando para a fábrica.

Nota: Durante a ligação das Bombas de Circulação, manter um intervalo entre uma ligação
e outra para dar tempo para a liquidação de cada Coletor de Caldo.

 Fazer limpeza manual, através das portas de inspeção, dos Coletores.

 Finalmente, abrir os drenos de todas as bombas, da tubulação de sucção das bombas e


de todos os tanques.

 Abrir a válvula de drenagem até que a operação de lavagem seja terminada.

16.5.4.34. Zerar todos os instrumentos do Sistema Supervisório de Operação e Controle do


Sistema de Difusão.

16.5.4.35. Desligar a Iluminação Interna do Difusor.

16.5.4.36. Desligar o Sistema Supervisório de Controle e Operação do Sistema de Difusão.

16.5.4.37. Desligar a Chave Geral de entrada do CCM (off).

17. PARTIDAS APÓS AS PARADAS DE EMERGÊNCIA

As partidas após as paradas de emergência, tenham sido paradas rápidas por perturbações
rotineiras ou longas por muitas horas, devem obedecer as mesmas etapas indicadas para as
paradas, porém em ordem inversa, ou seja:

Notas:

 Antes de dar início, preparar o Difusor conforme os itens de da Seção 13 – Preparação de


Partida do Difusor – Operação Manual, ou verificar se o mesmo está em condições para
iniciar.

 Verificar se a Esteira de Saída do Terno de Secagem para as Caldeiras está ligada, se não,
solicitar seu acionamento.

 Avisar a Área de Caldeiras da partida do Sistema de Difusão.

 Acionar a Sirene indicando o início do funcionamento do Sistema de Difusão.

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 Verificar se o Sistema de Difusão está operando no modo “Intertravamento”, se não, passá-lo


do modo “Manutenção” para o modo “Intertravamento”.

 Sempre comunicar a Área das Caldeiras quando o bagaço de prensagem estiver passando
pelo Terno de Secagem e iniciando a saída para a Esteira de Bagaço de Saída que leva bagaço
do Terno de Secagem para as Caldeiras.

17.4. Solicitar à Área das Caldeiras o acionamento da Esteira de Bagaço de Saída do Terno de
Secagem para a Caldeira.

17.5. Acionar o Sistema de Lubrificação do Terno de Secagem TS-301, TI-301-1 e 2.

17.6. Acionar o Sistema de Lubrificação do Redutor do acionamento do Terno de Secagem.

17.7. Acionar o Ventilador de Refrigeração do motor elétrico de acionamento do Terno de


Secagem TS-301.

17.8. Acionar Motor e Redutor do Terno de Secagem TS-301, TI-301-1 e 2.

17.9. Verificar o funcionamento do acionamento do Terno de Secagem.

17.10. Acionar a Esteira de Alimentação do Terno de Secagem, EM-300.

17.11. Acionar os Rolos do PréMax, PR-300-1 a 3.

17.12. Acionar a Esteira de Alimentação do PréMax, EM-301.

17.13. Acionar a Esteira de Saída do Difusor, ES-200.

Nota: Ligar a iluminação interna do Difusor

17.14. Ligar os Descompactadores da 1 ª bateria, os da 2a bateria e os da 3ª bateria,


respectivamente.

17.15. Ligar o Desagregador de Saída, DS-200.

17.16. Ligar os acionamentos do Difusor AD-200-1 e 2, simultaneamente, colocando os motores a


500 rpm para início. A velocidade deverá ser ajustada progressivamente até atingir a
velocidade desejada.

17.17. Acionar a Esteira de Alimentação do Difusor, EM-200.

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17.18. Verificar se a Balança de Pesagem está ligada e pronta para funcionar.

17.19. Acionar o Eletroímã SE-100 após abrir e ajustar a água de refrigeração do mesmo.

17.20. Acionar a Esteira Rápida de Borracha de Cana Desfibrada, EB-102.

17.21. Acionar a Unidade de Lubrificação dos Mancais do Desfibrador e abrir a válvula de água de
refrigeração do trocador de calor da lubrificação.

17.22. Acionar o Espalhador de Cana, EC-100.

17.23. Acionar o Desfibrador, EP-100.

17.24. Acionar Tambor Alimentador, TA-100.

17.25. Acionar o Tambor Adensador/Nivelador, NC-100.

17.26. Acionar a Esteira Principal de Cana EM-102 e ajustar a sua velocidade de acordo com a
quantidade de cana a ser processada ou com a velocidade mínima de trabalho.

17.27. Acionar o Separador de Palha EM-101.

17.28. Acionar o Sistema de Limpeza a Seco da Mesa Alimentadora.

17.29. Acionar a Mesa Alimentadora EM-100-1 e 2.

17.30. Acionar o Descarregador Fixo tipo Hylo GH-100-1 e 2.

APÓS ESSA SEQÜÊNCIA DE POSTA EM MARCHA, A PLANTA ESTARÁ PRONTA PARA RECEBER A
MATÉRIA PRIMA (CANA).

17.31. Iniciar a alimentação de matéria prima (cana).

Nota: Como o colchão de cana levará aproximadamente 1 hora para atingir o PréMax e o Terno
de Secagem, esse intervalo deverá ser utilizado para a verificação completa de todos os
Sistemas; de Descarga, Alimentação, Preparo, Difusão e Transporte (esteiras e eletroímã)
de Cana e Secagem do Bagaço.

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18. MANUTENÇÃO DO DIFUSOR E EQUIPAMENTOS DIVERSOS.

Para assegurar a regularidade, alta eficiência e operação segura do Difusor, as


paradas programadas periódicas devem ser utilizadas para serviços de limpeza,
inspeção e manutenção geral do Sistema de Difusão, do Difusor, Transportadores,
Equipamentos de Descarga, Alimentação e Preparação de Cana e de Secagem do
Bagaço.

NOTA MUITO IMPORTANTE:

SE DURANTE A MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PREPARO DE CANA, DIFUSOR E TERNO DE


SECAGEM, ONDE EXISTEM ROLAMENTOS, HOUVER A NECESSIDADE DE SOLDAGEM PARA
REPAROS, É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA QUE O FIO TERRA DA MÁQUINA DE SOLDAR SEJA FIXADO
O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DA REGIÃO A SER REPARADA DE FORMA QUE A CORRENTE ELÉTRICA
NÃO PASSE ATRAVÉS DO ROLAMENTO E SEUS COMPONENTES.

A FIXAÇÃO DO FIO TERRA EM LOCAL IMPRÓPRIO PODE CAUSAR SÉRIOS DANOS EM TODOS OS
ROLAMENTOS.

18.1. Manutenção Anual de Motores Elétricos em Geral

18.1.1 Verificar os manuais dos fabricantes para a devida manutenção e lubrificação


recomendadas.

18.1.2 Remover e limpar o sistema de refrigeração utilizando ar comprimido.

18.1.3 Para remover e limpar a polia, detritos e óleos utilizar escovas ou pano limpo de
algodão. Se a poeira não for abrasiva, deve-se empregar um jateamento de ar comprimido,
soprando a sujeira da tampa defletora eliminando toda acumulação de pó contida nas pás
do ventilador e nas aletas de refrigeração. os detritos impregnados de óleo ou umidade
podem ser limpos com panos embebidos em solventes adequados.

18.1.4 Observar o estado geral em que se encontram os rolamentos, limpá-los, examiná-los


e lubrificá-los.

18.1.5 A aplicação de graxa correta em quantidade adequada prolonga a vida do motor, ao


contrário uma quantidade deficiente ou excessiva trazem efeitos prejudiciais. A lubrificação
em excesso acarreta elevação de temperatura devido a grande resistência que oferece ao
movimento das partes rotativas, principalmente devido ao batimento da graxa.

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18.1.6 Nos rolamentos em máquinas elétricas os lubrificantes aplicados normalmente são a


base de lítio, por apresentar boa estabilidade mecânica, insolubilidade em água e ponto de
gota próximo aos 200 °C. Essa graxa nunca deverá ser misturada com outras graxas que
tenham base de sódio ou cálcio.

Nota: Os motores de carcaça 63 até 200 podem não ter graxeiras para lubrificação. A
relubrificação dos rolamentos é feita por ocasião das revisões gerais, quando os
motores são desmontados, normalmente no final de safra.

18.2. Manutenção Anual de Redutores de Velocidade em Geral

18.2.1 Verificar os manuais dos fabricantes para a devida manutenção e lubrificação


recomendadas.

18.2.2 Verificar o desgaste e rugosidade dos rolamentos e vedações renovando-os se


necessário.

18.2.3 Verificar o desgaste dos dentes das engrenagens.

18.2.4 Renovar e inspecionar o lubrificante de acordo com as recomendações dos


fabricantes.

18.2.5 Verificar o alinhamento entre motor elétrico, redutor e a maquina acionada,


corrigindo-o se necessário (anualmente).

18.2.6 Verificar se os parafusos de fixação dos redutores em suas bases estão corretamente
montados e apertados (mensalmente).

18.3. Manutenção Mensal / Anual das Esteiras de Arraste, Principal de Cana, de Alimentação do
Difusor, e Intermediarias de Arraste

18.3.1 Verificar todos os mancais de deslize e de rolamentos, suas vedações, etc, o estado
dos mancais quanto a desgaste e renová-los se necessário (anualmente).

18.3.2 Checar as correntes, pinos, buchas, etc. quanto ao desgaste, trocar se necessário
(mensalmente).

18.3.3 Checar as arruelas de trava e os contra-pinos de segurança das correntes


(semanalmente).

18.3.4 Observar se as correntes estão bem tensionadas (semanalmente).

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18.3.5 Verificar se as taliscas apresentam deformações, renová-las se necessário


(semanalmente).

18.3.6 Verificar se os trilhos sobre os quais as correntes deslizam apresentam desgastes


excessivos, renová-los se necessário (mensalmente).

18.3.7 Verificar o alinhamento dos motores, redutores e eixos, realinhá-los se necessário


(anualmente).

18.4. Manutenção Mensal / Anual das Esteiras de Borracha, Rápida, Retorno e Saída de Cana

18.4.1 Verificar e renovar se necessários os rolamentos dos mancais dos eixos acionador e
acionado (anualmente).

18.4.2 Verificar e renovar os rolos de carga e retorno (mensalmente / anualmente).

18.4.3 Verificar se o lençol de borracha esta bem tensionado (semanalmente /


mensalmente).

18.4.4 Verificar as condições do lençol de borracha e reparar / renovar se necessário


(mensalmente / anualmente).

18.4.5 Verificar o alinhamento dos componentes do acionamento e realinhá-los se


necessário (mensalmente / anualmente).

18.5. Manutenção Anual do Conjunto de Acionamento do Difusor - Eixo Principal, Esticador de


Retorno das Correntes, Motor, Redutor, Correntes e Taliscas

18.5.1 Mancais de Rolamento

 verificar preventivamente o desgaste e rugosidade dos rolamentos e vedações, caso


necessário renová-los (anualmente).

 verificar a folga entre os rolos e as pistas, registrando seus valores, conforme manual do
fabricante.

 renovar toda graxa dos rolamentos e de seus mancais.

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 a fixação dos mancais com prisioneiros deverá ser feita com o auxilio de uma bomba
hidráulica. O aperto das tampas dos mancais deve ser com torque conforme
recomendação do fabricante.

18.5.2 Rodas Dentadas do Eixo Principal

 verificar se as rodas dentadas apresentam desgaste excessivo, preencher com solda os


pontos desgastados conforme procedimento da Sermatec. Consultar antes.

 para o trabalho de reconstituição dos dentes, fazer um gabarito em aço da seção da roda
dentada, obedecendo aos dados dimensionais dos dentes originais.

 marcar a linha de centro do dente no gabarito.

 marcar a linha de centro do dente na roda dentada a ser recondicionado, usar o lado da
roda dentada que não apresenta desgaste para encontrar a linha de centro do dente
desgastado.

 usar o gabarito para ver quanto precisa ser reconstituído.

 após a soldagem dos dentes, eliminar qualquer excesso de solda, usando o gabarito como
comparação.

 a soldagem dos dentes da roda dentada deve ser feita conforme procedimento da
Sermatec. Consultar antes:

- limpar a área a ser soldada com esmeril.

- aquecer a área a ser soldada a uma temperatura entre 250/300 °C

- após a soldagem, deixar a peça resfriar lentamente na atmosfera.

Nota:. A reconstituição ou restauração dos dentes é feita normalmente após verificação a


cada safra. Contudo uma verificação semanal é recomendada por segurança.

18.5.3 Acionamento do Difusor

 para os motores elétricos e Inversores de Freqüência, ver manuais dos respectivos


fabricantes.

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 para os redutores planetário, ver manual do fabricante. Anualmente tirar uma amostra
do óleo de lubrificação e enviar para analise de suas condições, devendo ser feito 1 (um)
mês antes de finalizar a safra.

 Para evitar umidade nas Partes Internas do Redutor, mantê-lo cheio de óleo.

 quando for necessário abrir o Redutor, recomenda-se que isso seja feito por um técnico
do fabricante.

 Girar 1 (uma) vez por semana o Eixo do Redutor para que as vibrações ocasionais não
danifiquem os Rolamentos / Planetários por manter a mesma posição.

 tirar o acoplamento cardam e verificar as suas condições.

 verificar o alinhamento entre redutor e motor elétrico.

 Realizar teste de partícula magnética no eixo e inspeção visual, uma vez por safra

 Verificar os alinhamentos dos dentes, assim como o seu perfil todas entressafra.

18.5.4 Esticador de Retorno das Correntes

 seguir o mesmo procedimento descrito anteriormente para os rolamentos do eixo


principal.

 Verificar os rolos de curvas de rolos por vazamentos de graxa, caso haja algum, trocá-los.

18.5.5 Correntes e Taliscas

 Após as Paradas para Manutenção lavar as Correntes com água quente de embebição,
fazendo com que a mistura passe por 2 a 3 horas pelo Difusor.

 recomendamos que anualmente sejam tirados de cada linha de corrente do Difusor dois
pinos e buchas e medido o desgaste de cada pino com sua respectiva bucha, efetuar teste
de Ultra-som anualmente para assegurar-se contra possiveis trincas ou falhas. Fazer
acompanhamento e comparação ano a ano.

 checar as correntes do Difusor quanto às perdas dos contra pinos de segurança


recolocando-os novamente (semanalmente / mensalmente).

 observar se as correntes estão corretamente tensionadas (semanalmente/mensalmente).

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 verificar se as taliscas não sofreram deformações, se necessário endireitá-las


(semanalmente / mensalmente).

 renovar (semanalmente) os raspadores de borracha que estão fixados em algumas


taliscas para a limpeza das chapas perfuradas.

 verificar (mensalmente) as condições dos trilhos de deslizamento das correntes


fabricados em aço carbono que estão dentro do corpo do Difusor e renová-los se
necessário.

 verificar (semanalmente) as condições dos trilhos de retorno das correntes em madeira e


renová-los se necessário.

 Realizar ensaio de ultra-som em todos os pinos na entressafra.

18.6. Manutenção Anual das Chapas Perfuradas, Captadores e Calhas de Embebição

18.6.1 Após as Paradas para Manutenção lavar todo o Difusor com uma mistura Baumé de
1,0 a 2,0%, fazendo com que a mistura passe por 2 a 3 horas pelo Difusor.

18.6.2 Inspecionar todas chapas perfuradas internas do Difusor, verificando o desgaste das
soldas e das chapas e a ocorrência de trincas, se necessário repará-las ou trocá-las.

18.6.3 Verificar interna e externamente a existência de trincas nas chapas e nas soldas dos
Captadores, repará-las se necessário, em caso de isolamento externo, retirar uma parte
deste isolamento em vários pontos do Difusor e verificar as chapas.

18.6.4 Verificar as chapas e soldas das Calhas de Embebição quanto a existência de trincas e
vazamentos, repará-las se necessário.

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18.7. Manutenção Anual dos Descompactadores

18.7.1 Fazer verificação do moto-redutor de acordo com o manual do seu fabricante.

18.7.2 Verificar as soldas dos descompactadores em suas hélices e tubos, e recuperá-las, se


necessário.

18.7.3 Verificar (semanalmente) os pinos de cisalhamento dos descompactadores


renovando-os, se necessário.

18.7.4 Verificar o desgaste e rugosidade dos rolamentos e vedações, renovando-os se


necessário.

18.7.5 Renovar a graxa dos rolamentos.

18.7.6 Verificar as condições da luva de acoplamento entre o moto-redutor e a carcaça do


Descompactador

18.7.7 Recomenda-se, se necessário, revestir com solda dura de proteção apropriada para
aço inox, as pontas e faces de cada hélice sujeitas ao desgaste.

18.8. Manutenção Anual do Desagregador de Saída

18.8.1 Fazer verificação do motor elétrico e redutor de acordo com os manuais dos
respectivos fabricantes.

18.8.2 Verificar (semanalmente) as Pás do Desagregador e o desgaste das soldaduras das


mesmas, recuperando-as, se necessárias.

18.8.3 Verificar a rugosidade e desgaste dos rolamentos e vedações, renovando-as se


necessário.

18.8.4 Renovar a lubrificação dos rolamentos.

18.8.5 Verificar o alinhamento das polias do redutor e motor elétrico.

18.8.6 Verificar (semanalmente) o tensionamento das correias entre motor e redutor e


trocá-las se necessário.

18.8.7 Verificar se os parafusos de fixação dos mancais em suas bases estão corretamente
montados e apertados.

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18.9. Manutenção Anual dos Tambores Inferiores

18.9.1 Verificar a rugosidade e desgaste dos rolamentos e vedações, renovando-as se


necessário.

18.9.2 Renovar a graxa dos rolamentos.

18.10. Manutenção Anual do Esticador de Retorno das Correntes

18.10.1 Verificar a rugosidade e desgaste dos rolamentos e vedações, renovando-as se


necessário.

18.10.2 Renovar a graxa dos rolamentos.

18.10.3 Verificar as folgas entre os rolos e a pista superior dos rolamentos, registrando as
folgas.

18.10.4 Verificar o desgaste da solda das guias das correntes em torno do tambor,
recuperando-as, se necessário.

18.11. Manutenção Anual dos Pré-Desaguadores

18.11.1 Verificar a solda dos pinos

18.11.2 Verificar Chapas Perfuradas existentes na lateral do Difusor na região dos Pré-
Desaguadores observando: Desgastes, Trincas e Solda.

18.11.3 Fazer teste hidráulico no corpo do Pré-Desaguadores para detectar possíveis


vazamentos.

18.11.4 Verificar as buchas dos mancais quanto ao desgaste, trocá-las se necessário.

18.11.5 Verificar se o corpo do Tambor não esta atritando contra as chapas laterais do
Difusor e realinhá-lo, se necessário.

18.11.6 Verificar o nível de água dentro do Tambor, tal nível está conforme recomendado.
Checar se não há vazamentos.

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18.12. Manutenção em Operação e Anual dos Trocadores de Calor

18.12.1 Quando a temperatura de saída do caldo de um dos Trocadores de Calor estiver


abaixo da temperatura necessária, fazer limpeza dos tubos do mesmo. Para compensar a
temperatura interna do Difusor durante a limpeza, caso seja necessário, usar injeção direta
de vapor de escape (Borbotagem) nos Coletores de Caldo.

18.12.2 Limpar os tubos dos Trocadores de Calor.

18.12.3 Fazer teste de estanqueidade nos tubos de cada Trocadores de Calor para
detectar possíveis vazamentos, e remandrilá-los ou renová-los se necessário.

18.13. Manutenção Anual das Válvulas Gerais

18.13.1 Verificar o estado de conservação de todas as válvulas do Difusor, revisá-las ou


renová-las se necessário.

18.14. Manutenção Anual da Tubulação Geral

18.14.1 Inspecionar todas as tubulações reparando qualquer tipo de vazamento.

18.15. Manutenção Anual das Bombas

18.15.1 Verificar o estado de conservação dos selos, substituindo-as ou remontando-as se


necessário.

18.15.2 Verificar o estado de conservação da bucha de proteção em bronze ou inox,


substituindo-a se necessário.

18.15.3 Verificar se o rotor apresenta desgaste excessivo, trocando-o se necessário.

18.15.4 Verificar o estado de conservação da placa de desgaste localizada na parte traseira


do rotor e trocá-la se necessário.

18.15.5 Verificar se os parafusos de fixação das bombas e motores estão corretamente


montados e apertados em sua base.

18.15.6 Verificar o alinhamento entre polias dos motores elétricos e bombas.

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18.16. Manutenção Anual do Corpo do Difusor, Chapas Laterais, Cobertura, Estrutura e Visores

18.16.1 Após a parada do Difusor é de total importância que se faça a sua Limpeza
lavando-o por completo com uma mistura Baumé de 1,0 a 2,0%, fazendo com que a
mistura passe por 2 a 3 horas pelo Difusor.

18.16.2 Fazer inspeção visual geral do corpo do Difusor, verificando a existência de trincas
ou corrosão e reparar, se necessário.

18.16.3 Recomenda-se pintar internamente o corpo do Difusor com cal ou outro protetor
qualquer para evitar corrosão, no período da parada de Entressafra.

18.16.4 Pode-se, também, pintar internamente todo o corpo do Difusor com tinta do tipo
Epoxi para evitar desgaste das chapas internas durante a Operação de Safra.

NOTAS IMPORTANTES:

1. É de extrema importância que seja feito regularmente nos finais de safra o teste
químico dos lubrificantes de todos os redutores. Este teste permite a avaliação das
condições de funcionamento dos redutores prolongando a sua vida útil.

2. É aconselhável durante o período de manutenção de final de safra que os


equipamentos que possuam rolamentos sejam girados manualmente, pois um
repouso muito prolongado de um rolamento numa mesma posição poderá danificá-
lo, devido a perturbações externas tal como vibrações mecânicas, etc.

3. Para a manutenção dos diversos equipamentos deve-se seguir as recomendações


dos fabricantes.

4. DURANTE A MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PREPARO DE CANA, DIFUSOR E


TERNO DE SECAGEM, ONDE EXISTEM A PRESENÇA DE ROLAMENTOS E HOUVER A
NECESSIDADE DE SOLDAGEM PARA REPAROS, É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA QUE O
FIO TERRA DA MÁQUINA DE SOLDAR SEJA FIXADA O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DA
REGIÃO A SER REPARADA.

A FIXAÇÃO DO FIO TERRA EM LOCAL IMPRÓPRIO DA ESTRUTURA PODE CAUSAR


SÉRIOS DANOS EM TODOS OS ROLAMENTOS.

IMPORTANTE:

O DIFUSOR NÃO DEVE OPERAR ACIMA DE SUA CAPACIDADE MÁXIMA. AS CARGAS PROVENIENTES
DE SOBRECARGA NÃO SÃO PREVISTAS NO PROJETO.

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VALE DO PARACATU

NAS ENTRESSAFRAS DEVE-SE, OBRIGATÓRIAMENTE, VERIFICAR E, QUANDO NECESSÁRIO, FAZER AS


REPOSIÇÕES DE SOLDADURA, NOS DENTES DO EIXO DE ACIONAMENTO DO DIFUSOR, GARANTINDO
A GEOMETRIA (PERFIL) DOS DENTES DO PROJETO.

O MANUSEIO E DESMONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS DEVEM SER REALIZADOS COM


FERRAMENTAS E MÉTODOS ADEQUADOS, PRINCIPALMENTE PARA DESMONTGEM , QUANDO
NECESSÁRIO, DOS ACIONAMENTOS DEVEM SER REALIZADOS CONFORME RECOMENDAÇÕES DOS
FABRICANTES.

19. TESTES DAS INSTRUMENTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS COM O SISTEMA DE DIFUSÃO EM


VAZIO.

Os seguintes testes devem ser feitos antes e durante a posta em marcha dos equipamentos em
operação de safra com cana/bagaço:

19.1. Checar o funcionamento do Eletroímã e seu sistema de refrigeração conforme manual


específico do fabricante, inclusive a altura de operação entre o colchão de cana e o fundo do
equipamento.

19.2. Checar e regular, se necessário, o sistema de automatização para os seguintes pontos:

19.2.1 Controle de velocidade da Esteira Principal de Cana;

19.2.2 Sobrecarga no Desfibrador;

19.2.3 Controle da altura do colchão de cana no Difusor (Sistema de Monitoramento Laser);

19.2.4 Controle do Leite de Cal (pH e válvulas automáticas);

19.2.5 Controle de temperatura dos Trocadores de Calor;

19.2.6 Intertravamento entre os Descompactadores, Desagregador de Saída, Esteiras e


Acionamento do Difusor;

19.2.7 Sensores do Chute Donelly do PréMax e Inversor de Frequência dos motores dos
acionamentos;

19.2.8 Sensores do chute Donelly do Terno de Secagem e Inversor de Frequência do Motor


Elétrico do acionamento;

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19.2.9 Controle da velocidade do Difusor em diferentes rotações;

19.2.10 Iluminação interna do Difusor.

19.3. As válvulas de controle deverão ser testadas nas suas capacidades máxima e mínima, ou
seja, totalmente abertas e fechadas. Ver tabela no anexo VII demonstrando a quantidade
de água a ser aplicada no Difusor de acordo com a quantidade de cana em processamento.

19.3.1 Testar as Válvulas de Controle de Vazão de Vapor dos Trocadores de Caldo;

19.3.2 Testar a Válvula de Controle de Vazão da Água de Embebição e o Medidor de Vazão.

19.3.3 Fazer testes de pesagem na Balança Integradora e prever calibrações, conforme


manual do fabricante;

19.3.4 Fazer testes nos Transmissores de Nível dos Coletores de Caldo;

19.3.5 Fazer testes nos Sensores e Transmissores de Temperatura dos Aquecedores;

19.3.6 Fazer testes nos Inversores de Frequência das Bombas de Embebição e dos
Trocadores de Caldo
Nota: Os testes das válvulas deverão ser feitos de acordo com o manual do fabricante das
válvulas.

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ANEXO I – LISTA DE TAG’S DOS EQUIPAMENTOS

TAG EQUIPAMENTO

GH-100 Descarregador Fixo tipo Hylo.


GH-100-1 Sistema de Elevação do Balanção
GH-100-2 Sistema de Encosto do Balanção
GH-101 Descarregador Fixo tipo Hylo. - (futuro – 2ª fase)
GH-101-1 Sistema de Elevação do Balanção. - (futuro – 2ª fase)
GH-101-2 Sistema de Encosto do Balanção. - (futuro – 2ª fase)
EM-100 Mesa Alimentadora de Cana 45°.
EM-100-1 Acionamento lado esquerdo da Mesa 45º
EM-100-2 Acionamento lado direito da Mesa 45º
EM-101 Mesa Alimentadora de Cana 45°. - (futuro – 2ª fase).
EM-101-1 Acionamento lado esquerdo da Mesa 45º. - (futuro – 2ª fase)
EM-101-2 Acionamento lado direito da Mesa 45º. - (futuro – 2ª fase)
EM-102 Separador de Palha.
EM-103 Separador de Palha. - (futuro – 2ª fase).
EM-104 Esteira Principal de Cana.
NC-100 Nivelador de Cana 1
NC-101 Nivelador de Cana 2. - (futuro – 2ª fase)
TA-100 Tambor de Alimentação do Desfibrador
EP-100 Desfibrador Extra Pesado
EC-100 Espalhador de Cana
SE-100 Eletroímã Separador.
EB-100 Esteira Rápida de Borracha.
EM-200 Esteira de Alimentação do Difusor.
DC-200 Difusor de Cana NFZ-12/2007
RD-200-1/11 Descompactadores – 1ª Bateria.
RD-201-1/10 Descompactadores – 2ª Bateria.
RD-202-1/11 Descompactadores – 3ª Bateria.
DE-200 Distribuidor de Água de Embebição
DC-200-1/12 Distribuidores de Caldo de Embebição
DP-200 Distribuidor de Água de Prensagem
DL-200 Distribuidor de Água Lavagem das Correntes
DA-201-1A/B Distribuidores de Caldo de Entrada
DQ-201-2/3 Distribuidores de Caldo dos Aquecedores
CC-200-1/13 Coletores de Caldo de Embebição
CC-201-1/3 Coletores de Caldo para Aquecedores
CC-202-1/2 Coletor de Caldo para Peneira Rotativa

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CF-203 Coletor de Caldo do Flood para Peneira Rotativa
PR-200 Peneira Rotativa de Caldo Final
PD-200-1/2 Rolos Pré-Desaguadores
SV-200 Selo de Vapor de Borracha
DS-200 Desagregador de Saída
AD-200-1/2 Acionamento do Difusor.
EA-200 Eixo de acionamento
ER-200 Esticador de Retorno das Correntes
TD-201-1/3 Tambores de Desvio.
EB-200 Esteira de Saída do Difusor.
EM-300 Esteira de Alimentação do PréMax.
PR-300 PréMax.
EM-301 Esteira de Alimentação do Terno de Secagem.
TS-301 Terno de Secagem.
AC-201-1/4 Aquecedores de Caldo.
BC-202-1/2 Bombas de Caldo para Peneira Rotativa.
BA-201-1/3 Bombas de Caldo para os Aquecedores.
BE-200-1/12 Bombas de Embebição
BF-203 Bomba do Flood.
BP-300-1/2 Bombas da Água de Prensagem.
BM-200 Bomba Multi-estágio de Água de Lavagem das Correntes.
BL-200 Bomba de Água de Lavagem das Correntes.
BD-200-1/2 Bombas de Dosagem de Leite de Cal
TP-300 Tanque Água de Prensagem.
TL-200 Tanque Água de Lavagem das Correntes.
CL-200 Coletor de Água e Bagaço da Lavagem das Correntes
TD-200 Tanque de Leite de Cal.
AG-200 Agitador do Tanque de Leite de Cal.
IV-200-1/5 Injetores de Vapor dos Coletores de Caldo

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ANEXO II – TABELA DE LUBRIFICANTES

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VALE DO PARACATU

ANEXO III – PEÇAS SOBRESSALENTES RECOMENDADAS:

 Esteira de Alimentação do Difusor – EM-200:

 06 correias entre motor e redutor, modelo Super HC 5V900, 02 jogos;

 06 conjuntos de arrastadores, desenho 09.3.10276;

 06 m de corrente passo 8”, rolos de 101,6 mm e com suporte no 4º elo, modelo General
Chains Nº 326-CR/C;

 01 conjunto de Mancal Completo Eixo de Acionamento composto por:

 Caixa de Mancal SD 538-BP-TS;

 Rolamentos Auto-compensadores Rolos Cilíndricos 22238 CCK/W33;

 Bucha de Fixação Completa H3138.

 01 conjunto de Mancal Completo Eixo Acionado composto por:

 Caixa de Mancal SD 536-BP-TS;

 Rolamentos Auto-compensadores Rolos Cilíndricos 22236 K;

 Bucha de Fixação Completa H3136.

 Descompactadores do Difusor:

 04 rosca do descompactador vertical progressiva completa, sendo 02 (duas) peças direita


(desenho 09.1.30378) e 02 (duas) peças esquerda (desenho 09.1.30446), sem acionamento;

 01 motoredutor para acionamento dos descompactadores, modelo SEW RF97DX132M4;

 04 Rolamento Inferiores FAG 23030 EAS.M.C3

 04 Rolamento Superiores FAG 23120 EAS.M.C3

 Acoplamento Elástico NOR-MEX PLUS E214

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VALE DO PARACATU

 06 mancais de articulação dos Descompactadores

 32 pinos de cisalhamento, desenho 09.4.10405;

 06 fim de curso;

 Desagregador de Saída – DS-200:

 12 correias entre motor e redutor, modelo Super HC 5V1060;

 01 conjunto de Mancal Completo Eixo Acionado composto por:

 Caixa de Mancal SD 3138 ATS

 Rolamentos Auto-compensadores Rolos Cilíndricos 23138 CCK/W33;

 Bucha de Fixação Completa H3138.

 Anel de Guia FRB10/320;

 01 conjunto de Mancal Completo do Tambor da Catenária composto por:

 Caixa de Mancal SAI-24-BC

 Rolamentos Auto-compensadores Rolos Cilíndricos 22224;

 Bucha de Fixação Completa H3124.

 01 conjunto de Mancal Completo Tambor Inferior composto por:

 Caixa de Mancal SNH 520 TC

 Tampa do Mancal ASNH 520

 Rolamentos Auto-compensadores Rolos Cilíndricos 22220 CCK/W33;

 Bucha de Fixação Completa H320;

 Anel de Guia FRB12/180;

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 Pré-Desaguadores

 02 Buchas de bronze auto-lubrificantes DB-B Øext.200 x Øint. 150 – 130 GGB

 Esticador de Retorno das Correntes:

 50 Rolos de Curva de Rolo

 25 Arruelas de pressão S/G DIN 127 aço mola 20

 25 Porcas Sextavadas DIN 934 – 5.6 – M18;

 25 Pinos ABNT 1.045 Ø 19 x 220 mm

 Esteira do Difusor

 11 Talisca nº 1 com limpador – barra retangular ABNT 1045 – 76,0 x 31,5 x 1.360mm

 44 Borrachas com 3 lonas 60-70 Shore – 16 x 65 x 425 mm

 66 Parafusos sextavado DIN 933 – 5.6 – M12 x 55 mm

 66 Arruelas de pressão S/G DIN 127 aço mola 13

 12 m de Corretes do Difusor – Marca Rexnord Modelo P10 FL CSS

 24 Pinos para Corrente Modelo P10 FL CSS

 Rolete de Desvios Ø 350

 24 Buchas de Bronze SAE 67 Øe 110 x Øi 80 x 65 mm

 06 Pinos ABNT 1020 Ø 80 x 370 mm

 Acionamento do Difusor – AD-200-1 e 2:

 01 Rolamento auto-compensador de rolos cilíndricos completo, modelo SKF 230/630


CCK/W33 – C3;

 01 Bucha de fixação H30/630 H6;

 01 Porca de fixação HM 30/630;

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 Difusor:

 08 visores do tipo A, desenho 09-4-10450;


 02 visores do tipo B, desenho 09-4-10451;.
 11 telas perfuradas correspondentes a uma linha transversal completa;

Nota: Para os outros equipamentos do Sistema de Difusão de Cana não relacionados aqui, ver
as especificações no Manual do Fornecedor de cada equipamento.

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ANEXO IV – LAYOUT NFZ-12 – EXTRAÇÃO DE CALDO POR DIFUSOR (DES-04-0-00171-R.6)

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ANEXO V – FLUXOGRAMA DE PROCESSO – DIFUSOR NFZ-12 (DES-09-0-10049-R6)

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ANEXO VI - CAPACIDADE DE EXTRAÇÃO - TABELA DE CÁLCULO – ALTURA x VELOCIDADE

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ANEXO VII - EMBEBIÇÃO DO DIFUSOR - TABELA DE EMBEBIÇÃO x FIBRA

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