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NBR 5401 NOV 1984

Componentes e equipamentos
eletrônicos - Ensaios de ambiente e
ABNT-Associação
Brasileira de
resistência mecânica - Ensaio T -
Normas Técnicas Soldagem
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Método de ensaio
Origem: Projeto 03:01.50.1-044/1984
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ABNT–Associação Brasileira Esta Norma substitui a NBR 5401/1980
de Normas Técnicas Esta Norma foi baseada na IEC-68.2-20
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Palavras-chave: Ensaio. Soldagem 16 páginas

SUMÁRIO c) a capacidade do espécime em resistir à fadiga


1 Objetivo térmica provocada pela soldagem;
2 Documentos complementares
3 Definições d) a soldabilidade, e incorporar um procedimento de
4 Ensaio Ta: Soldabilidade de fios e terminações tipo ensaio para demolhagem de áreas que requerem
ponta soldabilidade em:
5 Ensaio Tb: Resistência de componentes ao calor de
soldagem - laminados revestidos com metal em uma ou em
6 Ensaio Tc: Soldabilidade de circuitos impressos e ambas as faces;
laminados metálicos
ANEXO A - Exemplo de dispositivo para processo de - circuitos impressos com uma ou duas faces, com
envelhecimento acelerado a vapor ou sem furos metalizados;
ANEXO B - Especificação para a solda
ANEXO C - Especificação para os constituintes do fluxo - circuitos impressos de múltiplas camadas.
ANEXO D - Especificação para o aparelho de glóbulo
de solda Nota: Os circuitos de dupla face podem ter as faces ensaiadas
ANEXO E - Suporte do espécime e agulha de comando individualmente.
do cronômetro
1.2 Esta Norma aplica-se a todos os componentes sujeitos
1 Objetivo a serem submetidos aos ensaios de soldagem.

2 Documentos complementares
1.1 Esta Norma prescreve o método para se determinar:
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
a) a capacidade de terminais de componentes e cir-
cuitos impressos de serem facilmente soldáveis e NBR 5092 - Laminado fenólico à base de papel es-
verificar que o componente não foi danificado tampável a quente e revestido de cobre, tipo XXXP -
pelos processos de montagem por soldagem; Especificação

b) a soldabilidade em áreas de fios e terminações NBR 5100 - Placa impressa - Avaliação das proprie-
que devem ser molhadas pela solda e, se reque- dades, dimensões e desempenho - Método de en-
rido, determinar se ocorreu ou não a demolhagem; saio
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2 NBR 5401/1984

NBR 5291 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos 3.8 Resistência ao calor de soldagem
- Ensaio Ca: Calor úmido prolongado - Método de
ensaio Capacidade do espécime de resistir à fadiga térmica pro-
duzida pela soldagem.
NBR 5390 - Componentes e equipamentos eletrô-
nicos - Ensaios de ambiente e de resistência mecâ- 4 Ensaio Ta: Soldabilidade de fios e terminações
nica - Generalidades - Método de ensaio tipo ponta

NBR 6819 - Ensaios básicos climáticos e mecânicos 4.1 Descrição geral do ensaio
- Ensaio Ba: Ensaio de calor seco com variação rá-
pida de temperatura para espécimens que não dis- O ensaio Ta é composto por três métodos distintos:
sipam calor - Método de ensaio
a) método 1: banho de solda a 235°C;
3 Definições
b) método 2: ferro de soldar a 350°C;
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 a 3.8. c) método 3: glóbulo de solda a 235°C.

3.1 Colofônio O método de ensaio a ser utilizado deve ser indicado na


especificação detalhada. O método 1, com mudanças
Resina natural obtida como resíduo posterior à remoção adequadas no valor da temperatura e do tempo de ensaio,
da terebentina da resina oleosa do pinheiro, consistindo é utilizado para determinar o comportamento da demo-
principalmente em ácido abiético e resinas ácidas lhagem. O método do banho de solda é o que simula
correlatas, resultando em resina de ácidos ésteres. com maior proximidade os procedimentos de soldagem
que são geralmente utilizados na prática, embora não
3.2 Ângulo de contato seja praticável expressar os resultados em forma numé-
rica. Com o método do glóbulo de solda, o espécime di-
Em geral é o ângulo compreendido entre dois planos, vide um glóbulo de solda fundida de peso definido. Sua
um deles tangente à superfície do líquido e o outro tan- aplicação é fácil e o tempo de soldagem é um critério de
gente à interface sólido/líquido no seu ponto de interseção inspeção de boa precisão. O método do ferro de soldar
(ver Figura 1). pode ser utilizado nos casos em que os outros dois mé-
todos não são aplicáveis. Quando requerido nas especi-
Nota: Em particular é o ângulo de contato da solda fundida e a ficações detalhadas, o condicionamento de ensaio pode
superfície sólida do metal. ser precedido de envelhecimento acelerado. As espe-
cificações devem indicar um dos seguintes procedimentos
3.3 Molhagem de envelhecimento:

Formação de uma película de solda aderente à superfície a) envelhecimento 1a: 1 h envelhecimento a vapor;
do espécime. Um ângulo de contato pequeno é indicativo
de molhagem satisfatória. b) envelhecimento 1b: 4 h envelhecimento a vapor;

3.4 Não-molhagem c) envelhecimento 2: 10 dias calor úmido, condição


de equilíbrio (ver NBR 5291);
Incapacidade de formação de uma película de solda
aderente à superfície do espécime. d) envelhecimento 3: 16 h a 155°C calor seco (ver
NBR 6819).
3.5 Demolhagem
4.2 Preparação do espécime
Retração da solda fundida em uma área da superfície do
espécime que tenha sido molhada inicialmente. 4.2.1 A superfície a ser ensaiada deve ser conservada
nas mesmas condições em que foi recebida e não deve
Nota: Em alguns casos uma camada de solda extremamente ser posteriormente tocada com os dedos ou ser conta-
fina ainda poderá permanecer na superfície que sofreu minada de qualquer outra forma.
retração. À medida que a solda se retrai, o ângulo de con-
tato aumenta. 4.2.2 O espécime não deve ser limpo antes da aplicação
do ensaio de soldabilidade. Se requerido nas especifi-
3.6 Soldabilidade cações detalhadas, o espécime pode ser desengordu-
rado por meio de imersão em solventes orgânicos neutros
Propriedade apresentada pelo espécime de ser pronta- à temperatura ambiente.
mente molhado pela solda fundida.
4.3 Medições iniciais
3.7 Tempo de soldagem
Os espécimes devem ser examinados visualmente e, se
Tempo necessário para a molhagem de uma área defi- requerido nas especificações detalhadas, devem ser
nida do espécime sob condições especificadas. elétrica e mecanicamente verificados.
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Nota: Neste caso o ângulo de contato é bem maior que 90°.


Figura 1

4.4 Envelhecimento acelerado 4.4.4 Ao final do condicionamento o espécime deve ser


submetido às condições atmosféricas padronizadas para
Quando requerido nas especificações detalhadas, deve- ensaio, no mínimo por 2 h e no máximo por 24 h.
se adotar um dos procedimentos de 4.4.1 a 4.4.4.
4.5 Método 1: banho de solda a 235°C
Nota: Quando a temperatura de envelhecimento for maior do
que a temperatura de operação máxima do componente, Este método fornece um procedimento para avaliação
ou quando este puder se degradar em vapor a 100°C e da soldabilidade de fios, pontas e terminações de forma
afetar a soldabilidade das terminações de uma forma que irregular.
não ocorreria pelo envelhecimento natural, estas termi-
nações devem ser destacadas (separadas) do corpo do 4.5.1 Descrição do banho de solda
componente e assim ensaiadas.
O banho de solda deve ter no mínimo 40 mm de profun-
4.4.1 Envelhecimento 1 didade e no mínimo um volume de 300 mL. O banho
deve conter a solda conforme especificada no Anexo B e
Deve-se especificar se o envelhecimento a ser usado é a temperatura da solda no banho antes e durante o ensaio
do tipo 1a (1 h em vapor) ou 1b (4 h em vapor). Nestes deverá ser de (235 ± 5)°C.
procedimentos o espécime é suspenso, preferivelmente
com as terminações mantidas na vertical, com a área a 4.5.2 Fluxo
ser ensaiada posicionada a uma distância de 25 mm a
30 mm acima da superfície de água destilada em ebu- O fluxo a ser usado deve ser formado por 25% em peso
lição, a qual deverá estar contida em um recipiente de de colofônio e 75% em peso de isopropanol ou álcool
aço inoxidável ou vidro de silicato de boro de tamanho etílico conforme especificado no Anexo C. Quando o fluxo
adequado (por exemplo, um béquer de 2 L). As termi- não ativado não for apropriado, pode-se utilizar o fluxo
nações devem ficar a uma distância maior que 10 mm anteriormente descrito, adicionando-se cloreto de dietila-
das paredes do recipiente. O recipiente deve possuir uma mônia (grau de reagente analítico) até uma quantidade
tampa do mesmo material, constituída por uma ou mais de 0,5% de cloreto (expresso como cloro livre baseado
placas, as quais devem ser capazes de cobrir aproxima- no conteúdo do colofônio), conforme requerido nas espe-
damente 7/8 do diâmetro do recipiente. Deve-se projetar cificações detalhadas.
um método adequado para suspender os espécimes;
4.5.3 Procedimento
para esta finalidade é permitido o uso de fendas ou furos
na tampa do recipiente. O material de suporte do espécime A superfície da solda fundida deve ser mantida limpa e
não deve ser metálico. O nível de água deve ser mantido brilhante imediatamente antes de cada ensaio, com uma
adicionando-se água destilada quente, a qual deverá ser peça de aço inoxidável apropriada. A terminação a ser
adicionada gradativamente em pequenas quantidades, ensaiada deve ser imersa primeiramente no fluxo descrito
de modo que a água continue em ebulição. Pode-se uti- em 4.5.2, à temperatura de (25 ± 5)°C, e o excesso de
lizar alternativamente um condensador de refluxo, se de- fluxo deve ser eliminado por escorrimento durante um
sejado (ver Figura 3 do Anexo A). período de tempo de 10 s a 60 s, ou utilizando outro pro-
cedimento que produza resultados similares. A termi-
4.4.2 Envelhecimento 2 nação é imersa imediatamente no banho de solda na
direção de seu eixo longitudinal. O ponto de imersão da
Os espécimes são submetidos a calor seco em regime terminação deve estar a uma distância mínima de
constante durante 10 dias, de acordo com a NBR 5291. 10 mm das paredes do banho. A velocidade de imersão
deve ser de (25 ± 2,5) mm/s e a terminação deve perma-
4.4.3 Envelhecimento 3 necer imersa por (2,0 ± 0,5) s, com o corpo do componente
mantido na distância acima da superfície do banho con-
Os espécimes são submetidos a calor seco a 155°C du- forme indicado na especificação detalhada. A velocidade
rante 16 h, de acordo com a NBR 6819.
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4 NBR 5401/1984

da retirada do espécime deve ser de (25 ± 2,5) mm/s. b) tamanho B:


Para componentes que possuem alta capacidade térmica,
a especificação detalhada pode indicar um tempo de - temperatura da ponta: (350 ± 10)°C (no início do
imersão de (5,0 ± 0,5) s. Se requerido na especificação ensaio);
aplicável, uma tela de material isolante térmico de espes-
sura (1,5 ± 0,5) mm, com furos apropriados ao tamanho - diâmetro da ponta: 3 mm;
da terminação, pode ser colocada entre o corpo do com-
ponente e a solda fundida. Qualquer resíduo de fluxo - comprimento exposto da ponta: 12 mm reduzidos
poderá ser removido com isopropanol (2-propanol) ou para o formato de uma cunha sobre um compri-
álcool etílico. mento de aproximadamente 5 mm.

4.5.4 Requisitos 4.6.2 Solda e fluxo

A inspeção deve ser realizada sob condições adequadas Deve-se usar um fio de solda com fluxo incorporado,
de iluminação, com o auxílio de uma lupa com capacidade sendo que a especificação da solda está indicada no
de aumento de 10 vezes. A superfície submetida à imer- Anexo B, com um núcleo ou núcleos contendo 2,5% a
são deverá estar coberta por uma camada de solda 3,5% de colofônio conforme especificado no Anexo C.
uniforme e brilhante. Imperfeições tais como crateras Durante o ensaio devem ser feitas inspeções visuais para
(pin-holes), áreas que apresentam não-molhagem e/ou se comprovar a presença do fluxo.
demolhagem são permitidas, desde que sejam em pe-
quena quantidade e estejam dispersas pela superfície; 4.6.3 Procedimento
entretanto estas imperfeições não são permitidas se as
mesmas estiverem concentradas em uma única região Deve-se usar um ferro de soldar de tamanho A ou B, de
da superfície. acordo com o tipo de componente, conforme indicado na
especificação detalhada. O diâmetro nominal do fio de
4.6 Método 2: ferro de soldar a 350°C solda a ser utilizado com o ferro de soldar de tamanho A
é de 1,2 mm e para o tamanho B é de 0,8 mm. A terminação
Este método permite avaliar a soldabilidade de termi- deve ser posicionada de modo que o ferro de soldar
nações onde os métodos do banho de solda e do glóbulo possa ser aplicado à superfície de ensaio na posição ho-
não são aplicáveis. rizontal conforme indicado na Figura 2. Se o tipo de ter-
minação necessitar de suporte mecânico para a reali-
4.6.1 Descrição dos ferros de soldar zação do ensaio, este deve ser constituído de material
isolante térmico. Quando se ensaiam componentes sen-
A ponta deverá ser feita de cobre, coberta preferencial- síveis ao calor, a especificação detalhada deve indicar a
mente com ferro ou com uma liga de cobre resistente à distância entre o corpo do espécime e a área de ensaio,
erosão, de acordo com as práticas usuais, e estanhada ou o uso de um apropriado dissipador de calor. A especi-
na superfície do ensaio. As características dos ferros de ficação detalhada pode indicar condições diferentes onde
soldar são as seguintes: a geometria das terminações torna o procedimento acima
descrito impraticável; neste caso a especificação de-
a) tamanho A: talhada deve descrever o procedimento aplicável. Ao se
realizar o ensaio deve-se remover o excesso de solda
- temperatura da ponta (350 ± 10)°C (no início do que permaneceu na superfície do ferro de soldar devido
ensaio); aos ensaios anteriores. Salvo especificado de outra for-
ma, o ferro de soldar e a solda devem ser aplicados na
- diâmetro da ponta: 8 mm; terminação, por 2 s a 3 s, na posição indicada pela espe-
cificação detalhada. Durante este intervalo de tempo o
- comprimento exposto da ponta: 32 mm reduzidos ferro de soldar deve permanecer imóvel. Os resíduos de
para o formato de uma cunha sobre um compri- fluxo devem ser removidos utilizando-se isopropanol
mento de aproximadamente 10 mm; (2-propanol) ou álcool etílico.

Figura 2
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4.6.4 Requisitos 4.7.3 Procedimento

Os terminais de fios a serem ensaiados devem estar


A inspeção deve ser feita sob condições adequadas de
iluminação, com o auxílio de uma lupa com capacidade suficientemente retos e, se necessário ou conveniente,
pode-se destacá-los do corpo do espécime antes do início
de aumento de 10 vezes. A solda deve molhar a superfície
do ensaio. Os fios não devem ser limpos antes de se
de ensaio e não deve apresentar cristas.
aplicar o ensaio de soldabilidade. Se indicado na espe-
cificação detalhada, os fios poderão ser desengordu-
4.7 Método 3: glóbulo de solda a 235°C rados mediante imersão em solvente orgânico neutro à
temperatura ambiente. Os resíduos de solda provenientes
Este método permite medir o tempo de soldagem de ter- de ensaios anteriores devem ser removidos do bloco de
minais de fios de seção circular. soldagem antes de se colocar um novo glóbulo, sele-
cionado de acordo com 4.7.2.1, em posição no bloco de
soldagem. O fluxo deve ser aplicado ao fio de duas ma-
4.7.1 Método
neiras ou por imersão, ou através de um pincel ou escova,
quando este já estiver posicionado no equipamento de
O equipamento descrito no Anexo D é projetado de modo ensaio. Uma pequena quantidade de fluxo deve ser
que um glóbulo de solda fundida seja dividida ao meio também aplicada sobre o glóbulo de solda fundida, para
pelo fio. O intervalo de tempo entre o instante em que o assegurar que o mesmo esteja limpo e livre de óxidos e
fio divide o glóbulo e o instante em que a solda envolve o que molhe completamente o pino de ferro. Uma vez que
fio, cobrindo-o, indica a soldabilidade. os procedimentos anteriores tenham sido executados, o
fio a ser ensaiado deve ser introduzido no glóbulo de
4.7.2 Condições de ensaio solda, de modo a tocar a superfície do pino de ferro.

4.7.2.1 Solda 4.7.4 Requisitos

O tempo de soldagem é representado pelo intervalo de


Os glóbulos de solda especificados no Anexo B estão
tempo entre o instante em que o fio divide o glóbulo de
relacionados com o diâmetro do fio de acordo com a Ta-
solda e toca o pino de ferro e o instante em que a solda
bela 1.
envolve o fio, cobrindo-o. O valor máximo de tempo de
soldagem deve estar indicado na especificação de-
Tabela 1 - Peso nominal do glóbulo de solda
talhada.
Diâmetro nominal Peso nominal do 4.8 Demolhagem
do fio (mm) glóbulo de solda
(mg) Nota: A especificação detalhada deve indicar se este ensaio é
aplicável.
1,20 a 0,75 200
4.8.1 Descrição do banho de solda
0,74 a 0,55 125
O banho de solda deve ter no mínimo 40 mm de profun-
0,54 a 0,25 75 didade e um volume de 300 mL. O banho de solda deve
conter a solda especificada no Anexo B e a temperatura
0,24 ou menos 50 da solda antes e durante o ensaio deve ser de
(260 ± 5)°C.
Nota: No caso de variações no peso nominal do glóbulo, verificar
a faixa de variação permitida, consultando B.3 do Ane- 4.8.2 Procedimento
xo B.
Antes de cada ensaio a superfície da solda fundida deverá
4.7.2.2 Temperatura do pino de ferro ser mantida limpa e brilhante, utilizando-se uma peça de
material adequado. O terminal a ser ensaiado deve ser
O equipamento (Figuras 4 e 5) deve ser ajustado de modo imerso primeiro no fluxo descrito em 4.5.2 à temperatura
que a temperatura medida de acordo com o Anexo D ambiente e o excesso de fluxo deve ser eliminado por
mantenha-se em (235 ± 2)°C. escoamento durante um intervalo de tempo adequado,
ou por qualquer outro método que produza resultados
4.7.2.3 Fluxo similares. Em caso de dúvida, o escoamento deverá ser
realizado durante um intervalo de tempo de (1 min ± 5 s).
O fluxo a ser utilizado deve apresentar a seguinte com- A seguir o terminal deve ser imerso imediatamente no
posição: 25% em peso de colofônio e 75% em peso de banho de solda, na direção de seu eixo longitudinal. O
isopropanol (2-propanol) ou álcool etílico, conforme es- ponto de imersão do terminal no banho de solda deve
pecificado no Anexo C. Quando o uso de fluxo não ativado situar-se a uma distância superior a 10 mm das paredes
não for aplicável, pode-se utilizar o fluxo acima descrito, do recipiente utilizado para o banho. A velocidade de
mediante a adição de cloreto de dietilamônia (grau de imersão deve ser de (5 ± 2) mm/s e o terminal deve per-
reagente analítico), até uma quantidade de 0,5% de clo- manecer submerso por um intervalo de tempo de
reto (expresso como cloro livre presente no conteúdo do (5,0 ± 0,5) s, com o corpo do componente mantido acima
colofônio), conforme indicado na especificação deta- da superfície da solda na distância indicada na espe-
lhada. cificação detalhada. O espécime é então retirado com
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velocidade idêntica à de imersão. Durante a retirada do l) posição do ferro de soldar (ver 4.6.3);
banho de solda, a superfície de ensaio do terminal deve
ser mantida na posição vertical até que a solda se soli- m) tempo de aplicação do ferro de soldar, se este for
difique. Os resíduos de fluxo devem ser removidos uti- diferente de 2 s a 3 s (ver 4.6.3);
lizando-se isopropanol (2-propanol) ou álcool etílico.
n) tempo de soldagem (ver 4.7.4);
4.8.3 Requisitos

o) ensaio de demolhagem (se requerido) (ver 4.8);


A inspeção deve ser realizada sob condições adequadas
de iluminação, com o auxílio de uma lupa com capacidade
de aumento de 10 vezes. A superfície submetida à imer- p) profundidade de imersão (ver 4.8.2);
são deve estar coberta por uma camada de solda uniforme
e brilhante. Imperfeições tais como crateras (pin-holes), q) medições finais (ver 4.9).
áreas que apresentam não-molhagem e/ou demolhagem
são permitidas, desde que sejam em pequenas quanti- 5 Ensaio Tb: Resistência de componentes ao calor
dades e estejam dispersas pela superfície; entretanto de soldagem
estas imperfeições não são permitidas se as mesmas es-
tiverem concentradas em uma única região da superfície. 5.1 Descrição geral do ensaio

4.8.4 Repetição dos procedimentos de ensaio anteriores


O ensaio pode ser realizado por três métodos diferentes:
Uma imersão total por um intervalo de 10 s é requerida
a) método 1A: banho de solda a 260°C;
porque a demolhagem pode ocorrer lentamente; esta
imersão deve ser dividida em dois períodos de 5 s cada,
a fim de que qualquer demolhagem rápida não seja b) método 1B: banho de solda a 350°C;
mascarada por qualquer remolhagem subseqüente.
c) método 2: ferro de soldar a 350°C.
4.9 Medições finais
Os métodos 1A e 1B são idênticos ao método 1 do en-
Os espécimes devem ser inspecionados visualmente e, saio Ta, porém apresentam tempos de imersão e tempe-
se indicado na especificação detalhada, devem ser raturas de ensaio diferentes. O método 2 é idêntico ao
submetidas a verificações elétricas e mecânicas. método 2 do ensaio Ta, porém o ferro de soldar é aplicado
à superfície de ensaio durante 10 s.
4.10 Informações a serem incluídas na especificação
detalhada 5.2 Medições iniciais

Quando este ensaio for incluído na especificação de- Os espécimes devem ser inspecionados visualmente e,
talhada, os detalhes descritos a seguir devem ser for- se indicado na especificação detalhada, devem ser
necidos na medida em que os mesmos forem aplicáveis: submetidos a verificações elétricas e mecânicas.

a) se é requerido o desengorduramento (ver 4.2.2 e


5.3 Método 1A: banho de solda a 260°C
4.7.3);

b) medições iniciais (ver 4.3); 5.3.1 Descrição do banho de solda

c) método de envelhecimento (se requerido) (ver 4.4); O banho de solda deve ter no mínimo 40 mm de
profundidade e um volume de 300 mL. O banho de solda
d) método de ensaio (ver 4.5, 4.6 ou 4.7); deverá conter a solda conforme especificado no Ane-
xo B, e a temperatura da solda antes e durante o ensaio
e) se fluxo ativado deve ser usado (ver 4.7.2 e deve ser de (260 ± 5)°C.
4.7.2.3);
5.3.2 Fluxo
f) profundidade de imersão e tempo (se o mesmo
for diferente de 2 s) (ver 4.7.3 e 4.8.2); O fluxo a ser utilizado deve apresentar a seguinte
composição: 25% em peso de colofônio e 75% em peso
g) se uma tela de material térmico deve ser usada de isopropanol (2-propanol) ou álcool etílico com a adição
(ver 4.5.3); de cloreto de dietilamônia (grau de reagente analítico),
até uma quantidade de 0,5% de cloreto (expresso como
h) tamanho do ferro de soldar (A ou B) (ver 4.6.3); cloro livre presente no conteúdo do colofônio). Quando
este ensaio for parte de uma seqüência de ensaios e for
i) distância entre o corpo do componente e a área aplicado antes de ensaios de umidade, deve-se utilizar
de ensaio, ou o uso de um dissipador de calor fluxo não ativado com composição de 25% em peso de
(ver 4.6.3); colofônio e 75% em peso de isopropanol (2-propanol)
ou álcool etílico. Neste caso, o ensaio deve ser feito em
j) diferentes condições de ensaio, se requeridas pela espécimes que tenham passado satisfatoriamente pelo
geometria do terminal (ver 4.6.3); ensaio Ta, método 1, nas últimas 72 h.
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5.3.3 Procedimento 5.5.3 Procedimento

Antes de cada ensaio a superfície da solda fundida deve Idêntico ao descrito em 4.6, método 2, ferro de soldar do
ser mantida limpa e brilhante, imediatamente antes de ensaio Ta, porém aplicando-se o ferro de soldar na su-
cada ensaio, utilizando-se uma peça de aço inox apro- perfície de ensaio do terminal por (10 ± 1) s. Para compo-
priada. O terminal a ser ensaiado deve ser imerso primeiro nentes sensíveis ao calor, a especificação detalhada deve
no fluxo descrito em 5.3.2, à temperatura ambiente, e em indicar a distância entre a área de ensaio e o corpo do
seguida ser imerso no banho de solda, na direção do componente, ou o uso de dissipador de calor apropriado.
seu eixo longitudinal. O ponto de imersão do terminal no
banho de solda deve situar-se a uma distância superior 5.6 Estabilização
a 10 mm das paredes do recipiente utilizado para o banho.
O terminal deve ser imerso entre 2,0 mm e 2,5 mm do O espécime deve ser colocado em condições atmosfé-
corpo do espécime ou de seu plano de assentamento, ricas de ensaio normalizadas, descritas na NBR 5390,
salvo indicação contrária na especificação detalhada, e por um período de 30 min, ou até que se obtenha a esta-
esta operação deve ser completada em um intervalo de bilização térmica.
tempo inferior a 1 s. O terminal deve permanecer imerso
no banho por um período de: Nota: Poderá ocorrer que para certos componentes, tais como
alguns semicondutores e capacitores, as propriedades
elétricas só se estabilizem algumas horas depois da
a) ( 5 ± 1) s; ou
estabilização ser atingida.

b) (10 ± 1) s, conforme indicado na especificação 5.7 Medições finais


detalhada.
Os espécimes devem ser inspecionados visualmente e
Nota: O tempo de imersão de 5 s destina-se principalmente a passar por verificações elétricas e mecânicas, conforme
componentes sensíveis ao calor a serem montados em
indicado na especificação detalhada.
placas de circuito impresso. Deve-se alertar o usuário
que tais componentes devem ser soldados na placa em
menos de 4 s. Deve ser usada uma tela de material
5.8 Informações a serem dadas na especificação
isolante térmico com espessura de (1,5 ± 0,5) mm e com detalhada
furos de passagem de diâmetro apropriado ao diâmetro
do terminal, colocada entre o corpo do componente e a Quando este ensaio for incluído na especificação deta-
solda fundida, a menos que se indique em contrário na es- lhada, os detalhes descritos a seguir devem ser fornecidos
pecificação detalhada. Quando a especificação detalhada na medida em que os mesmos forem aplicáveis:
indicar o uso de dissipador de calor para este ensaio,
devem constar na especificação detalhes completos sobre a) medições iniciais (ver 5.2);
o tipo e o tamanho de dissipador a ser utilizado, o qual
deve estar relacionado com os métodos usados para a b) método de ensaio a ser aplicado (ver 5.3, 5.4 e
soldagem durante a produção normal.
5.5);
5.4 Método 1B: banho de solda a 350°C c) profundidade de imersão (se diferente de 2,0 mm
a 2,5 mm do componente) (ver 5.3.3);
5.4.1 Descrição do banho de solda
d) tempo de imersão (ver 5.3.3);
O banho de solda deve ser idêntico ao descrito em 5.3.1,
exceto quanto à temperatura, que deve ser de e) se deve ser usada tela ou dissipador de calor,
(350 ± 10)°C. indicando detalhes do mesmo (ver 5.3.3);

5.4.2 Procedimento f) tamanho do ferro de soldar (A ou B) (ver 5.5.1);

O procedimento deve ser idêntico ao descrito em 5.3.3, g) distância entre a área de ensaio e o corpo do
porém com o tempo de imersão de (3,5 ± 0,5) s. Toda componente, ou uso de dissipador de calor es-
operação de imersão, incluindo-se a imersão do espé- pecífico (ver 5.5.3);
cime no banho e a sua retirada, deve ser completada em
um intervalo de tempo entre 3,5 s (mínimo) e 5 s (má- h) medições finais (ver 5.7).
ximo).
6 Ensaio Tc: Soldabilidade de circuitos impressos
5.5 Método 2: ferro de soldar a 350°C e laminados metálicos

5.5.1 Descrição do ferro de soldar 6.1 Descrição geral do ensaio

O ferro de soldar é idêntico ao descrito em 4.6.1. A espe- Soldagem em massa de circuitos impressos é uma
cificação detalhada deve indicar qual o tipo a ser utili- operação utilizada em grande escala em linhas de
zado, A ou B. produção nas indústrias. Métodos de corrente ou ondas
de soldas são comumente usados. As placas de circuito
5.5.2 Solda e fluxo impresso são fixadas em uma esteira que passa sobre
uma onda de solda fundida. O procedimento de ensaio
Conforme descrito em 4.6.2. descrito abaixo é para proporcionar uma avaliação
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8 NBR 5401/1984

reprodutível das facilidades ou dificuldades de obtenção saio e o eixo de rotação deverá ser de (100 ± 5) mm (ver
de uma superfície bem soldada em uma determinada Anexo E). As faixas de velocidade de rotação deverão
placa de circuito impresso. Um espécime retangular cor- ser tais que o tempo de contato espécime/solda (como
tado de um laminado metálico ou de uma placa de circuito indicado em 6.3.4) esteja entre 1 s e 8 s. A profundidade
impresso, de uma ou duas faces, depois de aplicado o de imersão da face em ensaio na solda fundida não
fluxo, deve percorrer, a uma velocidade constante, um deverá exceder a espessura da placa quando esta estiver
caminho circular sobre um eixo horizontal, de tal forma na posição horizontal. É importante que a solda não flua
que a face em ensaio esteja em contato com a solda sobre a face superior do espécime e, portanto, é permitido
fundida. O tempo de contato espécime/solda é controlado usar um quadro suporte que evite este acontecimento.
por um dispositivo de tempo. As propriedades molhagem
e demolhagem da solda nos espécimes são avaliadas 6.3.3 Suporte do espécime
de acordo com as NBR 5092 e NBR 5100.

6.2 Espécime O suporte do espécime pode ser qualquer dispositivo


apropriado que o fixe, tal como definido em 6.3.2 e Ane-
O espécime pode ser um retângulo de (30 ± 1) mm de xo E, e satisfaça aos seguintes requisitos:
largura e com um comprimento que está definido em
6.3.3-a), cortados de: a) o comprimento da face do espécime em ensaio a
ser exposta à solda, na direção do movimento,
a) laminado revestido a metal em uma ou em ambas deve ser de (25 ± 1) mm;
as faces: um espécime não decapado deve ser
usado;
b) as partes do suporte, incluindo a armação lateral
que protege a face superior à entrada da solda
b) placas de circuito impresso de uma ou duas faces,
(quadro suporte), que estão em contato com o es-
com ou sem furos metalizados:
pécime e a solda, deverão ter baixa capacidade
térmica e baixa condutividade térmica;
- uma parte apropriada do corpo-de-prova definido
na NBR 5100;
c) o suporte não deverá impedir de forma alguma, o
c) placas de circuito impresso de multicamada; contato da superfície em exposição com a solda
fundida.
- uma parte apropriada do corpo-de-prova (em
consideração). 6.3.4 Dispositivo de tempo

Os espécimes b) e c) devem ser fabricados ao mesmo O tempo de contato entre a face de ensaio do espécime e
tempo e sob as mesmas condições de fabricação da pro- a solda fundida deve ser determinado por um dispositivo
dução de um lote de placas de circuito impresso. Quando de tempo ativado pelo contato elétrico de uma agulha
os espécimes em ensaio não são cortados conforme b) com a solda fundida. A ponta da agulha deverá estar
ou c), a largura dos condutores, aberturas de isolação, localizada adjacentemente ao espécime e sobre o mesmo
terras, furos e efeitos de desvio térmico devem ser consi- eixo e raio de rotação do centro da face de ensaio do
derados. No espécime em ensaio devem ser excluídas espécime. A agulha deverá ser colocada no suporte do
as configurações do condutor que provavelmente afe- espécime (ver Anexo E), bem como ser limpa antes da
tarão a avaliação da soldabilidade. Não é intenção provar realização do teste. As dimensões da agulha podem afetar
se uma parte específica da placa soldará. O espécime o tempo de registro. Cada equipamento deve ser calibrado
será selecionado para o ensaio de soldabilidade de cobre para cada arranjo utilizado.
ou metais depositados.

6.3 Aparelhos de ensaio 6.3.5 Limpeza da solda

6.3.1 Banho de solda Uma espátula de material apropriado, com uma largura
de 50 mm, deve ser montada sobre os aparelhos de
Deve ser usado um recipiente apropriado com solda de ensaio no mesmo caminho que precede o espécime, a
profundidade maior ou igual a 40 mm. Se for circular, o uma distância máxima de 50 mm, durante o ciclo de en-
recipiente com solda deverá ter um diâmetro maior ou saio, com a finalidade de remover óxidos ou fluxos
igual a 120 mm e, se retangular, maior que residuais da superfície da solda antes que o espécime
100 mm x 75 mm. seja introduzido.

6.3.2 Transporte do espécime 6.4 Solda

Um dispositivo deverá transportar o espécime a uma ve-


locidade constante, sem nenhuma parada enquanto o O banho deverá conter solda de composição química e
espécime estiver em contato com a solda, em um caminho limite de temperatura de fusão igual à especificada no
circular sobre um eixo horizontal, de tal forma que a face Anexo B, e a temperatura da solda no banho para o teste
em ensaio faça contato com a solda fundida. O raio de ro- deverá estar de acordo com aquelas definidas na
tação deverá passar através do centro da face do es- NBR 5092 ou NBR 5100, como requerido pela especi-
pécime em ângulo reto e a distância entre a face de en- ficação aplicável.
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6.5 Fluxo 6.7.2 Soldabilidade - Tempo de contato com a solda

A especificação aplicável deverá definir o uso de um dos 6.7.2.1 Molhagem


três fluxos, cujas composições são:
Os espécimes deverão permanecer em contato com a
a) 25% do seu peso de colofônio e 75% de peso de
solda fundida por um tempo apropriado especificado (ver
propanol-2 (isopropanol) ou álcool etílico (como
NBR 5092 e NBR 5100).
especificado no Anexo C);

b) fluxo como o de a) com adição de cloreto de 6.7.2.2 Demolhagem


dietilamônia (grau de reagente analítico) até uma
quantidade de 0,2% de cloreto (expresso como Os espécimes deverão permanecer em contato com a
cloro livre baseado no conteúdo do colofônio); solda fundida por um tempo apropriado especificado (ver
NBR 5092 e NBR 5100).
c) fluxo como o de b), mas com uma quantidade de
0,5% de cloreto. 6.8 Avaliação da soldabilidade e demolhagem

6.6 Envelhecimento acelerado


Após ser completado o ensaio, resíduos de fluxo devem
ser removidos com um solvente apropriado tal como
Se um envelhecimento acelerado for requerido antes de propanol-2 (isopropanol) ou álcool etílico. A inspeção
ser realizado o ensaio de soldabilidade, o procedimento deverá ser realizada sob uma iluminação adequada e
a ser adotado deverá estar definido na especificação por uma lupa com capacidade de aumento de 8 vezes a
aplicável. 12 vezes.

6.7 Procedimento de ensaio


Nota: Os requisitos para soldabilidade e para a demolhagem,
bem como o plano de amostragem apropriado, estão
6.7.1 Generalidades especificados na NBR 5092 e NBR 5100.

O espécime deverá ser limpo antes da realização do


6.9 Informações a serem dadas na especificação
ensaio, de acordo com o procedimento definido na espe-
aplicável
cificação aplicável. A profundidade de imersão e a velo-
cidade de operação deverão estar de acordo com 6.3.2 e
6.7.2, respectivamente. Os espécimes preparados de Quando este ensaio for incluído na especificação de-
acordo com esta seção e com 6.2 deverão ser imersos talhada, os detalhes descritos a seguir devem ser for-
em um dos fluxos especificados em 6.5, antes da rea- necidos na medida em que os mesmos forem aplicáveis:
lização do ensaio. O espécime deve ser imerso verti-
calmente no fluxo e deve ser movimentado de modo que a) temperatura da solda no recipiente (ver 6.4);
o fluxo flua através dos furos. O tempo de permanência
na máxima profundidade deverá ser de 3 s. Os espécimes b) tipo de fluxo (ver 6.5);
devem ser então retirados verticalmente, a uma velo-
cidade de 5 mm/s. Os furos que permanecerem fechados
com fluxo deverão ser reabertos (por exemplo, agitando c) método de envelhecimento acelerado, caso
o espécime). O excesso de fluxo deverá ser drenado, requerido (ver 6.6);
deixando o espécime por 5 min na posição vertical. O es-
pécime é então fixo nos aparelhos de ensaio e o ciclo de d) procedimento de limpeza para os espécimes em
soldabilidade é iniciado. ensaio (ver 6.7.1).

/ANEXO A
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10 NBR 5401/1984

ANEXO A - Exemplo de dispositivo para processo de envelhecimento acelerado a vapor

Nota: Os espécimes não devem ser colocados sob a parte mais baixa do frasco de resfriamento por causa do gotejamento de água.

Figura 3 - Dispositivo para processo de envelhecimento acelerado a vapor

/ANEXO B
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ANEXO B - Especificação para a solda

A solda usada deve satisfazer aos requisitos de B.1 a B.2 Faixa de temperatura de fusão
B.3.
B.1 Composição química A faixa de temperatura de fusão da solda 60% é a seguinte:

A composição em porcentagem de peso deve ser: - completamente sólida: 183°C;


Estanho: 59% a 61%
- completamente líquida: 188°C.
Antimônio: 0,5% máximo

Cobre: 0,1% máximo B.3 Peso da pelota de solda para ensaio de glóbulo
Arsênio: 0,05% máximo
(Método 3)

Ferro: 0,02% máximo Não mais de 1,5% das pelotas podem estar fora de
Chumbo: o restante ± 10% do peso nominal.

A solda não deve conter impurezas tais como: alumínio,


zinco ou cádmio em quantidades que possam afetar as
propriedades da solda.

/ANEXO C
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ANEXO C - Especificação para os constituintes do fluxo

C.1 Colofônio (ver Tabela 2)

Tabela 2 - Características do colofônio

Característica Especificação

Cor Especificação para cor WW (branco/branco) ou pálido

Índice de acidez (mg KOH/g de colofônio) 155 (mínimo)

Ponto de amolecimento (anel e bola) 70°C (mínimo)

Ponto de escoamento (Ubbelohde) 76°C (mínimo)

Cinzas 0,05% (máximo)

Solubilidade Uma solução de colofônio em partes iguais em peso de


2-propanol (isopropanol) deve ser clara e após uma
semana à temperatura ambiente não deverá ter
nenhum sinal de deposição

C.2 2-Propanol (isopropanol) (ver Tabela 3)

Tabela 3 - Características do 2-propanol (isopropanol)

Característica Especificação

Pureza Mínimo 99,5% 2-propanol (isopropanol) em peso

Acidez como ácido acético (ou como dióxido de Máximo 0,002% em peso
carbono)

Material não volátil Máximo 2 mg por 100 mL

C.3 Álcool etílico (ver Tabela 4)

Tabela 4 - Características do álcool etílico

Característica Especificação

Pureza Mínimo 96,2% álcool etílico em peso

Ácidos livres (como Máximo 4 mg/L


dióxido de carbono)

Nota: Quando um fluxo ativado é recomendado, pode ser convenientemente feito


como segue:

Colofônio 25 g 


2-propanol (isopropanol) ou 75 g 
álcool etílico  para uma ativação de 0,5% de cloro


Cloreto de dietilamônia 0,39 g 

/ANEXO D
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NBR 5401/1984 13

ANEXO D - Especificação para o aparelho de glóbulo de solda

D.1 O corpo (ver Figura 6 - detalhe 1) deve ser feito de D.4 O corpo pode ser perfurado como mostra a Figura 4
barra de alumínio sem tratamento térmico, tendo uma re- para acomodar um termostato, ou o aquecimento pode
sistência à tração mínima de 170 N/mm2, e tendo a se- ser controlado por qualquer outro meio que garanta uma
guinte composição química: temperatura de (235 ± 2)°C, quando medida conforme
D.5.
a) magnésio: 1,7% a 2,8%;
D.5 A temperatura deve ser medida pela inserção de
qualquer sensor (tal como um termopar, termistor ou fio
b) cobre: 0,1% máximo; de resistência de platina) no furo apropriado (ver Fi-
gura 6).
c) silício: 0,6% máximo;
D.6 Qualquer dispositivo auxiliar pode ser usado para
d) ferro: 0,5% máximo; colocar o espécime no aparelho de glóbulo de solda,
mas é recomendado que os prendedores do espécime
sejam termicamente isolados (ver Figura 5).
e) manganês: 0,5% máximo;
D.7 A face superior do pino de ferro deve ser estanhada.
f) cromo: 0,25% máximo; Após o término do ensaio, o bloco de aquecimento deve
ser resfriado com um glóbulo de solda em posição para
g) zinco: 0,2% máximo; prevenir a oxidação do pino de ferro e conseqüente
demolhagem.
h) titânio ou outros elementos não refinados: 0,15%
D.8 Outros aparelhos de ensaio que tenham sido cons-
máximo;
truídos sem obedecer inteiramente a esta especificação
podem ser usados desde que satisfaçam os seguintes
i) alumínio: o restante. requisitos:

D.2 O pino (ver Figura 6 - detalhe 2) deve ser feito de a) a temperatura do pino de ferro deve ser mantida a
ferro puro, tendo a seguinte composição química: (235 ± 2)°C;

a) carbono: 0,05% máximo; b) a temperatura da solda no ensaio seguinte medida


por meio de um termopar com um volume máximo
de 0,2 mm3 (por exemplo, de NiCr-Ni ou Chromel
b) oxigênio: 0,02% máximo; - Alumel) e posicionado no glóbulo.

c) nitrogênio: 0,02% máximo; Um fio de cobre estanhado recentemente, de diâmetro


nominal 0,8 mm e (50 ± 2) mm de comprimento, é fixado
d) outras impurezas: 15 x 10-6; com prendedores de condução térmica mínima e inserido
no glóbulo de solda. As condições abaixo devem ser sa-
tisfeitas:
e) ferro: o restante.
a) em pelo menos cinco de sete repetições do ensaio,
D.3 O corpo deve ser aquecido eletricamente por um a temperatura após 3 s não deve estar abaixo de
elemento bobinado sobre um cilindro com diâmetro de 222°C; e
16 mm. O comprimento desta seção pode ser ajustado
conforme o elemento aquecedor disponível, desde que b) a temperatura não deve cair abaixo de 210°C em
este comprimento não exceda 60 mm. qualquer momento durante o ensaio.
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Notas: a) Corte para posicionamento do corpo do componente.

b) Posição do centro do furo no bloco em relação à periferia do pino de ferro para a inserção do termopar na superfície cilíndrica
do pino.

Figura 4 - Aparelho para o ensaio de soldabilidade - Método glóbulo

O suporte do espécime pode ser de qualquer projeto e


modificado para aceitar o corpo do espécime se necessário.

Nota: O suporte do espécime pode ser de qualquer projeto e modificado para aceitar o corpo do espécime, se necessário.

Figura 5 - Suporte para o espécime


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Unid.: mm

Tolerância ± 0,1, salvo especificado de outra forma.

Montagem:
a) aquecer o corpo até 500°C aproximadamente e introduzir o pino no furo;
b) após a inserção do pino, a face do fim e a face de raio R devem ter acabamento liso.

Figura 6 - Corpo de alumínio

/ANEXO E
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ANEXO E - Suporte do espécime e agulha de comando do cronômetro

Figura 7-b) Vista lateral

Figura 7
Figura 7-a) Vista de frente

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