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os insumos são todo e qualquer tipo de material utilizado para a produção de um

determinado tipo de produto, mas que não, necessariamente, faça parte

são o método utilizado para apuração e apropriação dos custos ao produto, ou seja, a
ferramenta que auxilia a contabiliadde de custos na geração de informações que servirão de
suporte às tomadas de decisões dos gestores.

Devem ser considerados como baixa de estoques, no processo produtivo quebras


ou perdas de estoque, como nos casos de resíduos de matéria-prima e evaporação
de produtos químicos, entre outras situações.

Custo

De acordo com a NPC 2 do IBRACON, “Custo é a soma dos gastos incorridos e


necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer
os estoques à sua condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos
na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem vendidos,
transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que
façam parte do objeto social da entidade, ou realizados de qualquer outra forma.”

Desta forma, custo é o valor gasto com bens e serviços para a produção de outros bens e
serviços. Exemplos: matéria prima, energia aplicada na produção de bens, salários e
encargos do pessoal da produção.

Despesa

Valor gasto com bens e serviços relativos à manutenção da atividade da empresa, bem
como aos esforços para a obtenção de receitas através da venda dos produtos.
Exemplos: Materiais de escritório, Salários da administração.

Gastos, sob a ótica contábil são sacrifícios financeiros com os quais uma organização,
uma pessoa ou um governo, têm que arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo
considerados esses ditos objetivos, a obtenção direta de um produto ou serviço qualquer
(como uma matéria prima ou um serviço terceirizado dentro da organização), ou utilizados
na obtenção de outros bens ou serviços a serem respectivamente fornecidos ou prestados
(como, respectivamente, um processo sobre um conjunto de matérias primas visando
obter determinado produto para venda ou um processo próprio terceirizado de uma etapa
de produção).
Os gastos são classificados como: Custos, despesas, perdas e investimentos.

Desembolso: Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço.

Custos Fixos: gastos que transformam ativos; não variam em função dos volumes
produzidos.

Custos Variáveis: gastos que transformam ativos; variam proporcionalmente em


função dos volumes produzidos.
O Custeio por absorção, também chamado custeiointegral, ou custo integral, é
aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação
sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de
estrutura ou operacionais.

Sistema de acumulação de custos representa a forma com que os custos são


transferidos aos produtos ou serviços.

Uma vez calculado os custos de cada centro de custo, é necessário transferir


tais custos aos produtos ou serviços.

Então, basicamente, o esquema de trabalho na apuração dos custos será:

1. Determinar os custos diretos e contabilizá-los aos respectivos centros.


2. Fazer o rateio dos custos indiretos e transferi-los aos centros de custos.
3. Transferir os custos assim determinados (1 e 2), incluindo os custos de
materiais diretos, para os produtos.

Custo-padrão é o custo planejado para a produção de um bem[1].


Funciona como uma forma de planejamento, dentro de condições previstas. Também
serve como uma medida de eficiência do processo produtivo, já que, ao ser comparado
com o custo real, identifica os pontos em que podem ocorrer ineficiências ou desvios de
recursos[2]. O custo-padrão é pré-atribuído, tomado como base para o registro
da produção antes da determinação do custo efetivo.
Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica o custo ideal, ou seja, aquele que
deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento.

4.1 Custo-Padrão ideal

Em desuso, nasceu da tentativa de se fabricar um custo em laboratório.

Características

 Os cálculos relativos a tempo de fabricação (de homem ou máquinas) seriam com base em
estudo minucioso de tempos e movimentos, com experiências, usando o operário mais
habilitado, sem se considerar sua produtividade oscilante durante o dia, mas aquela medida
num intervalo de tempo observado no teste feito;

 As perdas de material seriam apenas as mínimas admitidas como impossíveis de serem


eliminadas pela Engenharia de Produção;

 No final, Custo-Padrão Ideal seria um objetivo da empresa a longo prazo, e não uma meta
fixada para o próximo ano ou para um determinado período;

 Só é possível comparação deste custo de período a período, para se ter uma idéia de quanto
se evoluiu com relação aos anos anteriores.

 4.3 Custo – Padrão estimado ou orçado


 É o custo que deverá ser, ou seja, é aquele que procura identificar os custos que
deverão alcançar no futuro.

 Características

 Consiste no custo em que normalmente a empresa deverá obter e parte da hipótese de


que a média do passado é um número válido, e apenas introduz algumas modificações
esperadas, tais como: Volume de atividades, mudanças de equipamentos, etc.

4.4 Custo Real

O Custo Real representa o custo acontecido.

Características

 Como instrumento de planejamento estratégico, o custo real têm pouco significado;

 O custo real para avaliação de inventário serve apenas para atender às necessidades legais e
fiscais;

O custo real tem validade no sentido em que, após a análise de suas variações, em cima de
um custo-padrão, se identificam as causas do porquê das variações, e através dela, se
permitem corrigir os rumos atuais.

Materiais diretos (matéria-prima) – Materiais indiretos


São aplicados nos produtos São aplicados no processo
Componentes do produto Não são componentes do produto
Por exemplo:
– Materiais diretos – Materiais indiretos
Madeira para móveis; Lixas e estopas
Boi para carne Combustíveis e lubrificantes
Semente para soja, milho, arroz, etc. Material de limpeza

Custos industriais geralmente incluem: matéria prima, energia consumida (eletricidade e


combustíveis), água consumida, materiais industriais diversos, mão de
obra, depreciaçãodos itens imobilizados de produção, entre outros.

Matérias-primas: são os materiais principais e essenciais na fabricação


do produto. A matéria-prima para uma indústria de móveis de madeira
é a madeira; para uma indústria de confecções é o tecido; para uma
indústria de massas alimentícias é a farinha.
 Materiais secundários: são os materiais que entram em menor
quantidade na fabricação do produto. Esses materiais são aplicados
juntamente com a matéria-prima, complementando-a ou até mesmo dando
o acabamento necessário ao produto. Os materiais secundários para
uma indústria de móveis de madeira são: pregos, cola, verniz,
dobradiças, fechos etc.; para uma indústria de confecções são: botões,
zíperes, linha etc.; para uma indústria de massas alimentícias são: ovos,
manteiga, fermento, açúcar etc.
 Materiais de embalagem: são os materiais destinados a acondicionar
ou embalar os produtos, antes que eles saiam da área de produção. Os
materiais de embalagem, em uma indústria de móveis de madeira,
podem ser caixas de papelão, que embalam os móveis desmontados;
em uma indústria de confecções, caixas ou sacos plásticos; em uma
indústria de massas alimentícias, caixas, sacos plásticos etc.
2. Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de
produção, ou cujo relacionamento com o produto é irrelevante. São eles:
graxas e lubrificantes, lixas etc.
Custos de Transformação: Correspondem aos Custos incorridos para transformar a
matéria-prima em produto. Compreendem os custos com a mão-de-obra direta e
os custos indiretos de fabricação. Os Custos de Transformação são chamados
também de Custos de Conversão.

3.5 - CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO OU DE CONVERSÃO – Corresponde à soma da Mão-


de-Obra Direta com os Custos Indiretos de Fabricação. São os gastos necessários à
transformação dos materiais diretos em produtos acabados.

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