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Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 02 CONTEC - Subcomissão Autora.
Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos que devem ser obedecidos no projeto mecânico de
esferas em material aço-carbono destinadas ao armazenamento de gases liquefeitos sob pressão,
tais como: butano, propano, propileno e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
1.2 Esta Norma é uma complementação das PETROBRAS N-253, N-268 e N-269 que devem ser
seguidas onde aplicável.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação e Certificação de Pessoal;
API MPMS 3.3 - Manual of Petroleum Measurement Standards Chapter 3 - Tank Gauging
Section 3;
ASME BPVC Section VIII Division 1 - Rules for Constructuion of Pressure Vessels;
ASME BPVC Section VIII Division 2 - Rules for Constructuion of Pressure Vessels;
ASTM A370 - Standard Test Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel
Products;
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3 Dimensões de Esferas
3.1 O volume nominal da esfera deve ser determinado considerando o volume útil de líquido
requerido e um espaço para vapor correspondente a 10 % do volume nominal.
3.2 São considerados padronizados os volumes nominais de 1 590 m3 (10 000 bbl) e 3 180 m3
(20 000 bbl), que correspondem aos diâmetros internos aproximados de 14,60 m e 18,25 m,
respectivamente. Essas dimensões devem ser adotadas sempre que possível.
4 Projeto
4.1.1 As condições de projeto das esferas devem ser como estabelecido na PETROBRAS N-253.
4.1.3 O projeto deve considerar também a condição de vácuo total (- 1 atm) no dimensionamento da
esfera.
4.2.1 A esfera deve ser projetada de acordo com o código ASME BPVC Section VIII Division 1 ou
BPVC Section VIII Division 2, dependendo do que estiver especificado na Folha de Dados da esfera.
Quando nada for especificado na Folha de Dados, a escolha entre a ASME BPVC Section VIII
Division 1 e a ASME BPVC Section VIII Division 2 dever ser proposta pelo fabricante e aprovada
previamente pela PETROBRAS.
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NOTA Quando a espessura de parede, calculada pelo código ASME BPVC Section VIII Division 1
exceder 38 mm (1 1/2”), recomenda-se avaliar a conveniência de se executar o projeto pelo
código ASME BPVC Section VIII Division 2. [Prática Recomendada]
4.2.2 Deve ser avaliada a necessidade de análise de fadiga, inclusive esfera projetada pelo ASME
BPVC Section VIII Division 1, considerando as variações previstas de pressão e de nível de líquido no
interior da esfera em função do tempo, conforme “screening criteria for fatigue analysis” do ASME
BPVC Section VIII Division 2. Caso a análise de fadiga seja exigida, a mesma deve ser feita de
acordo com o código ASME BPVC Section VIII Division 2, para uma vida útil de 20 anos, exceto
quando for especificado pela PETROBRAS um valor diferente.
5 Materiais
5.2 As chapas para fabricação das esferas projetadas de acordo com o código ASME BPVC
Section VIII Division 1 com espessuras acima de 25 mm devem ser especificadas com requisito
suplementar de exame por ultrassom na usina conforme ASTM A435/A435M ou A578/A578M nível B.
Para esferas projetadas de acordo com o código ASME BPVC Section VIII Division 2 deve-se seguir
na usina o requisito de exame por ultrassom especificado pelo código em função das espessuras das
chapas.
5.3 Todos os materiais para partes submetidas à pressão, inclusive flanges, pescoços de bocais e
bocas de visita, chapas ou peças de reforços, flanges cegos, parafusos, porcas e consumíveis de
soldagem, devem ser adequados para a temperatura mínima de projeto definida no 4.1.2 desta
Norma.
5.4 É sempre exigido teste de impacto, mesmo quando dispensado pelo código de projeto, para as
partes submetidas à pressão, inclusive flanges, pescoços de bocais e bocas de visita, chapas ou
peças de reforços, flanges cegos e consumíveis de soldagem.
5.5 Quando o Tratamento Térmico Após Soldagem (TTAS) for requerido pelo código de projeto ou
por condição de processo (Exemplo: presença de H2S úmido), esta norma exige que os corpos de
prova a serem submetidos aos ensaios mecânicos tanto na fase da qualificação da matéria prima
(incluindo os consumíveis de soldagem), quanto posteriormente na fase de qualificação dos
procedimentos de soldagem, sejam submetidos aos TTASs que simulem todos os tratamentos
térmicos efetuados nas fases de fabricação, construção e montagem e mais um TTAS extra a ser
efetuado pela PETROBRAS, na operação futura do equipamento na eventualidade de reparo.
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NOTA 1 Tratamento Térmico Após Soldagem Mínimo (TTAS Mínimo): é o tratamento térmico
especificado considerando todos os tratamentos térmicos de fabricação previstos nas fases
de construção e montagem do equipamento, incluindo o TTAS final.
NOTA 2 Tratamento Térmico Após Soldagem Máximo (TTAS Máximo): é o tratamento térmico
especificado considerando todos os tratamentos térmicos de fabricação previstos nas fases
de construção e montagem do equipamento, incluindo o TTAS final e, no mínimo, um TTAS
adicional, para uso futuro da PETROBRAS.
5.6.2 Devido à dificuldade de obtenção de uma completa homogeneização das temperaturas das
diferentes regiões da esfera durante o tratamento térmico de campo, o fabricante deve definir um
tempo maior que o exigido pelo ASME BPVC Section VIII para as condições de TTAS Mínimo e TTAS
Máximo, na aquisição de matéria prima, consumíveis de soldagem e qualificação dos procedimentos
de soldagem a serem utilizado nos TTASs Simulados.
5.6.3 O tempo total para as condições de TTAS Mínimo e o TTAS Máximo deve considerar o um
eventual tempo do TTAS em forno na fase de fabricação conforme 11.3.
O fabricante deve apresentar para a PETROBRAS o tempo total previsto de TTAS simulado, antes da
aquisição da matéria prima, inclusive consumíveis de soldagem. O tempo total para o TTAS simulado
para condição que exige a maior quantidade de TTASs pode ser efetuado em um único ciclo, desde
que aprovado previamente pela PETROBRAS e inclua os efeitos de todos os patamares e
respectivos tempos de aquecimentos e resfriamento.
NOTA O procedimento permitido para simular os TTASs em um único ciclo deve ser baseado nos
parâmetros de Larson-Miller/Hollomon-Jaffe e deve considerar todas as taxas de
aquecimento e resfriamento.
5.8.1 Os ensaios requeridos (“Schedule K”) dos lotes de consumíveis devem ser como segue:
a) Deve ser soldada uma chapa com no mínimo a espessura calculada da esfera, com
comprimento suficiente para a confecção dos corpos de prova exigidos nos ensaios
descritos a seguir. A chapa deve possuir propriedades mecânicas equivalentes a que será
empregada no equipamento. A soldagem deve ser realizada na posição 3G, progressão
ascendente, a menos da soldagem com processo SAW na posição 1G. Caso seja
empregada a posição 1G para a homologação dos outros processos (de forma a aumentar
o aporte térmico empregado), a soldagem posterior no equipamento com esse aporte
estará limitada a essa posição.
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6.1.1 O tipo de flange permitido, juntas, acabamento da face de flange, estojos e porcas, dos bocais
de processo, instrumentação, bocas de visita e outros bocais, bem como sua projeção externa,
devem estar de acordo com a PETROBRAS N-253, exceto quando especificado em contrário nesta
Norma.
6.1.2 A ligação do pescoço de qualquer tipo de bocal e das bocas de visita ao costado da esfera
deve ser sempre por solda de penetração total e obrigatoriamente inspecionadas 100% no volume
da solda por ensaio de ultrassom automatizado com registro. O reforço de qualquer abertura
(incluindo os das bocas de visita), quando requerido pelo dimensionamento mecânico, deve ser do
tipo integral. Não é permitido o reforço do tipo anel sobreposto.
6.1.3 Todas as esferas devem ter duas bocas de visita com diâmetro mínimo de 24”, sendo uma
localizada no topo e outra no fundo.
NOTA 1 A boca de visita no topo deve ter um turco para a remoção da tampa.
NOTA 2 A boca de visita no fundo deve ser provida de dobradiça e deve ser previsto um dispositivo
seguro para a remoção e manobra da tampa.
6.1.4 É permitido que o bocal de respiro da esfera, fechado com flange cego, seja instalado na tampa
da boca de visita do topo da esfera.
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6.2.1 As esferas devem ser suportadas por colunas tubulares de aço-carbono (qualidade estrutural)
fixas na região próxima ao equador (“stub”) e apoiadas sobre as bases de concreto. As colunas
devem ser dimensionadas para resistir às cargas prescritas pela PETROBRAS N-253.
NOTA 1 É utilizado o termo “stub” para identificar o conjunto soldado do trecho engastado de coluna
em um gomo da esfera.
NOTA 2 O material dos stubs deve ser da mesma especificação do material do costado da esfera.
6.2.2 Os tirantes de contraventamento, usados como membros diagonais, não devem ser ligados
diretamente ao costado da esfera, a menos que essa região seja calculada para isso. Os tirantes
devem ser fixados entre as colunas e devem ser providos de esticadores que permitam ajustar a
tensão. Método alternativo de contraventamento das pernas somente pode ser adotado, se aprovado
previamente pela PETROBRAS.
NOTA 1 A análise de tensões deve ser realizada pelo Método de Elementos Finitos (MEF).
NOTA 2 O procedimento de análise de tensões deve ser conforme o código ASME BPVC
Section VIII Division 2, inclusive para esfera projetada pelo ASME BPVC Section VIII
Division 1, que neste caso, deve usar a tensão admissível correspondente aos materiais
da ASME BPVC Section VIII Division 1.
6.2.4 As colunas de suporte das esferas devem ter um revestimento externo de proteção contra fogo
(“fire-proofing”), de acordo com a PETROBRAS N-1756.
6.2.5 As colunas devem ser pintadas, conforme normas PETROBRAS de pintura, antes da aplicação
de proteção contra fogo (“fire-proofing”), com o objetivo de evitar corrosão externa alveolar das
colunas sob a proteção contra fogo (“fire-proofing”).
6.2.6 As colunas tubulares das esferas devem ser rigorosamente estanques para evitar a penetração
do ar.
6.2.7 As soldas nas colunas (longitudinais e circunferenciais) devem ser de topo e com penetração
total. A utilização de mata-junta é permitida.
6.2.8 As soldas de ligação das colunas aos gomos (partes do costado) da esfera (“stubs”) devem ser
realizadas na fábrica, com penetração total e examinadas por ultrassom por profissional certificado
como US-N2-AE-1 pelo Sistema Brasileiro de Qualificação e Certificação de Pessoal em END -
ABENDI, conforme ABNT NBR NM ISO 9712.
NOTA 1 Todas as soldas destes componentes devem ser inspecionadas por líquido penetrante ou
partícula magnética na fase final de fabricação, antes do transporte para o campo.
NOTA 2 Os ensaios de líquido penetrante e partícula magnética devem ser repetidos na inspeção de
recebimento da fase de construção e montagem.
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6.2.9 As chapas-base das colunas devem ter furos alongados na direção radial. Para o
dimensionamento desses furos, deve ser considerada a dilatação e a contração máxima da esfera
por ocasião do tratamento térmico, mais uma folga de 10 mm, no mínimo, em relação aos
chumbadores.
Os suportes externos de tubulações dos bocais e instrumentos não devem ser soldados diretamente
no casco da esfera, mas numa chapa intermediária de mesmo material que o da esfera e com os
cantos arredondados.
7.1 A distância do fundo das esferas até o solo deve ser de no mínimo 2 m e ser suficiente para
instalação da tubulação de fundo.
7.2.1 Quando o bocal de entrada de produto for locado no centro do topo da esfera e estiver
requerido na Folha de Dados da esfera um distribuidor de líquido (aspergidor) instalado na projeção
interna do bocal de entrada de produto, então seu detalhe construtivo deve ser conforme mostrado
esquematicamente na Figura A.1. O posicionamento do par de flanges interno deve permitir o exame
por ultrassom da solda entre o casco e a projeção interna do bocal durante a fabricação e paradas de
manutenção.
7.2.2 Quando o bocal de entrada de produto for locado no centro do topo da esfera, deve existir um
único bocal no fundo da esfera utilizado para a saída de produto, entrada de água de incêndio e
drenagem de água.
7.2.3 Quando o bocal de entrada de produto for locado no centro do fundo da esfera. Este bocal
deve ser o mesmo bocal utilizado para a saída de produto, a entrada de água de incêndio e a
drenagem de água.
7.3.1 Todas as esferas devem ser equipadas com dois bocais para válvulas de segurança para fogo
com dispositivo de intertravamento.
NOTA As válvulas de segurança para fogo e suas respectivas válvulas de bloqueio devem ser
montadas cada uma em um bocal independente, no topo da esfera, cuja distância entre si,
bem como suas projeções, dependem das dimensões das válvulas de bloqueio e do
dispositivo de intertravamento.
7.3.2 Todas as esferas devem ser equipadas com um bocal para válvula de segurança para efeito
solar e condições anormais de operação como especificado na PETROBRAS N-1645.
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7.4.1 Todas as esferas devem possuir bocais independentes no topo para instalação de transmissor
e chave de nível.
NOTA 1 O bocal da chave de nível deve ser de diâmetro nominal 4" e ter projeção interna com tubo
acalmador conforme a Figura A.2.
NOTA 2 O bocal do transmissor de nível deve ser de diâmetro nominal 6" para instalação de
instrumento do tipo radar e/ou servo-operado com tubo acalmador, conforme mostrado
esquematicamente na Figura A.3.
NOTA 3 A instalação dos instrumentos deve estar de acordo com as recomendações da norma de
medição API MPMS 3.3.
NOTA 4 As dimensões, detalhes e acessórios do tubo acalmador devem ser adequados à
instrumentação contratada, ficando a cargo do detalhamento este arranjo.
7.4.2 Toda esfera deve possuir no seu topo um bocal flangeado para medição de pressão.
7.4.3 Toda esfera deve possuir três bocais para indicação de temperatura local e um bocal para
transmissor de temperatura.
7.4.4 Os bocais para indicação de temperatura local devem ser flangeados e posicionados nas
seguintes elevações:
7.4.5 O bocal para o transmissor de temperatura deve ser flangeado, posicionado no topo da esfera
possuindo um poço termométrico que se estende até próximo do fundo da esfera.
NOTA 1 Este bocal deve ser localizado junto ao bocal do transmissor de nível.
NOTA 2 O poço termométrico deve possuir guias ao longo do tubo acalmador do transmissor de
nível, conforme mostrado esquematicamente na Figura A.3, com o objetivo de evitar
oscilação do mesmo e o surgimento de tensão alternada na solda de sua projeção interna.
7.4.6 Os bocais de instrumento devem ser acessíveis pela escada ou pela plataforma de acesso.
7.5.1 Toda esfera deve possuir quatro bocais flangeados para amostradores de diâmetro nominal
3/4” posicionados nas seguintes elevações:
— no fundo da esfera;
— a 25% do diâmetro da esfera;
— no equador da esfera;
— a 75% do diâmetro da esfera.
NOTA O ponto de amostragem do fundo da esfera deve ser fora da projeção vertical da esfera.
7.5.2 Os amostradores devem ser acessíveis pela escada ou pela plataforma de acesso.
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7.5.3 Os amostradores devem ser instalados com duplo bloqueio, conforme a PETROBRAS N-1645.
8 Sistema de Resfriamento
Todas as esferas devem ser equipadas com um sistema de resfriamento adequado, capaz de manter
a pressão no interior do vaso suficientemente abaixo da pressão de abertura da válvula de segurança
de efeito solar, nas mais severas condições atmosféricas que possam ocorrer. Esse sistema deve ser
projetado de acordo com a PETROBRAS N-1203.
9 Escadas e Plataformas
9.1 As esferas devem ter uma plataforma no topo da esfera para acesso às válvulas de segurança, à
boca de visita e aos demais bocais.
9.2 A plataforma, a escada de acesso e demais estruturas devem atender a PETROBRAS N-279.
9.3 Deve haver um lance de plataforma a partir da escada, para fácil acesso aos amostradores
situados abaixo do equador da esfera.
9.4 O acesso à plataforma de topo deve ser por meio de uma escada inclinada, com ângulo de 45°,
sendo que cada lance de escada, conforme NR-12, deve ter plataforma de descanso a cada 3 m de
altura, com um patamar de 1 000 mm de comprimento entre dois lances sucessivos. A largura efetiva
da escada deve ser 800 mm e cada degrau deve ter um espaço útil de 200 mm.
9.5 A escada deve ter guarda-corpo em toda a sua extensão, e o piso dos degraus deve ser de
material antiderrapante.
9.6 O projeto das escadas e plataformas deve considerar a expansão térmica da esfera e espaço
suficiente para a limpeza, pintura e manutenção do equipamento.
9.7 Nenhum acessório deve ser soldado diretamente no casco da esfera. Deve-se utilizar uma chapa
intermediária (almofada) com a mesma especificação de material do casco da esfera e com os cantos
arredondados.
10 Fabricação e Montagem
10.1 A fabricação e montagem da esfera devem obedecer aos requisitos do ASME BPVC
Section VIII e das PETROBRAS N-268 e N-269.
10.3 As seguintes tolerância de fabricação e montagem são específicas para o caso de esfera, as
demais tolerâncias devem seguir as PETROBRAS N-268 e N-269.
a) Ovalização das bordas superior e inferior das juntas horizontais: conforme o código
ASME BPVC Section VIII, limitada a 50 mm;
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b) verticalidade (prumo):
— para colunas de esferas: de acordo com as tolerâncias especificadas no projeto; caso
não haja, adotar o seguinte: 1 mm por metro de coluna e nunca maior que 10 mm.
10.4 As soldas provisórias, tais como soldas de dispositivos auxiliares de montagem, soldas de
fixação de termopares e dos suportes de isolamento térmico colocados para tratamento térmico,
devem ser imediatamente removidas após cumprirem sua função, sem impactos mecânicos. A região
destas soldas deve ser adequadamente esmerilhada para eliminar pontos de concentração de tensão
sem perda localizada de espessura e posteriormente examinada visualmente e por líquido penetrante
ou partículas magnéticas.
10.5 Todas as soldas, inclusive as provisórias para acessórios de montagem, devem ser concluídas
antes do TTAS.
10.6 Devem ser soldadas chapas para teste de produção conforme estabelecido pelo ASME BPVC
VIII, para todas as EPS a serem empregadas nas soldagens das juntas categoria A. Os testes
devem ser realizados conforme 11.4 e 11.4.1.
10.7 Além do teste de produção exigido pelo código de projeto, um teste de produção prévio deve
ser realizado para todas as EPS que empregam processo de soldagem FCAW.
10.7.1 Esse teste de produção prévio deve ser realizado na primeira soldagem de campo para cada
EPS a ser empregada. A chapa de teste deve sofrer TTAS máximo simulado (item 5.6), para em
seguida ser submetida a todos os ensaios mecânicos aplicáveis (ensaios (a), (b) e (c) do item 5.8.1).
Os resultados desses ensaios devem ser submetidos à aprovação da PETROBRAS antes da
conclusão da seção da esfera (equador, trópico, calota etc., conforme mostrado esquematicamente
na Figura A.4), em que a EPS foi empregada.
10.7.2 O objetivo desse teste de produção prévio é antecipar eventuais problemas que podem
ocorrer no fornecimento dos consumíveis para o processo FCAW, que podem apresentar uma grande
variação de propriedades em relação ao lote de fornecimento. Esse teste deve abranger, portanto,
todos os lotes de consumíveis de FCAW a serem empregados.
10.8 O processo de soldagem FCAW não é permitido para uso em uniões de bocais com o costado,
exceto quando previamente aprovado pela PETROBRAS.
11 TTAS
Designa-se por Tratamento Térmico Após Soldagem (TTAS), nesta norma, o tratamento térmico após
soldagem (“Post Weld Heat Treatment-PWHT”) requerido pelo código de projeto.
11.1 O TTAS deve ser executado quando requerido pelo código de projeto, e deve atender aos
requisitos ali estabelecidos.
11.2 Para as chapas que contenham bocais, as seguintes exigências devem ser atendidas:
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a) todas as soldas destes componentes devem ser inspecionadas por partícula magnética
ou líquido penetrante na fase final de fabricação, antes do transporte para o campo;
b) os ensaios de partícula magnética e líquido penetrante devem ser repetidos na inspeção
de recebimento da fase de construção e montagem;
11.3 Recomenda-se que as peças dos trechos engastados das colunas aos gomos (costado) da
esfera sejam submetidas a um tratamento térmico (TTAS) parcial em forno na fábrica, quando a
espessura desta seção exigir. [Prática Recomendada]
NOTA 1 O tempo de tratamento térmico parcial, quando aplicável, é definido com base na diferença
entre o tempo exigido para a chapa de maior espessura e o tempo referente aos gomos
sem trechos engastados de colunas.
NOTA 2 Estas peças devem ser submetidas ao TTAS global da esfera na fase de construção e
montagem de forma a atender aos requisitos estabelecidos pelo código de projeto.
11.4 As chapas do teste de produção definida em 10.6 devem ser divididas em duas seções. Durante
o TTAS da esfera, uma seção deve estar localizada na parte superior da esfera e a outra na parte
inferior.
11.4.1 Devem ser removidos corpos-de-prova das duas seções das chapas do teste de produção
para realização de todos os ensaios previstos para qualificação das EPS empregadas, incluindo
dureza e avaliação da tenacidade (teste de impacto).
11.5 Durante a realização do TTAS deve ser verificada a verticalidade de todas as colunas da esfera,
a cada variação de 100 °C (durante o aquecimento e o resfriamento) e também após a conclusão do
TTAS. As correções desta verticalidade devem ser realizadas por meio de dispositivo mecânico, a
cada verificação.
11.6 Após a realização do TTAS, devem ser realizadas medições de dureza na zona fundida e na
zona termicamente afetada das soldas da esfera. Devem ser efetuadas, no mínimo, duas medições
completas em cada junta horizontal e uma medição completa em duas juntas verticais de cada seção
da esfera. Adicionalmente devem ser feitas 2 medições em soldas provisórias de cada especificação
de material empregado, de preferência para as maiores espessuras.
NOTA 1 A dureza não deve ultrapassar 280 HV 5. Estes limites são aplicáveis na fase de
qualificação do Procedimento de Soldagem e nas medições na esfera após o TTAS.
NOTA 2 A localização dos pontos de medição de dureza deve ser estabelecida a critério da inspeção
da PETROBRAS.
NOTA 3 Na fase de avaliação do teste de produção, os valores de dureza devem ser obtidos através
de 1 ou mais corpos de prova, a critério da inspeção da PETROBRAS.
12 Inspeção e Teste
A inspeção e teste da esfera devem obedecer aos requisitos do ASME BPVC Section VIII e das
PETROBRAS N-268 e N-269.
A esfera deve ser submetida ao exame de partícula magnética ou líquido penetrante em todas as
suas soldas após sofrer sua primeira grande plastificação de construção, isto é:
a) após o teste hidrostático para esfera que não tem exigência de TTAS;
b) após o TTAS para esfera que tem exigência de TTAS.
NOTA Especial atenção deve ser dada nas soldas de ligação entre o casco e as pernas.
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13 Pintura
14 Placa de Identificação
A placa de identificação deve ser de acordo com a PETROBRAS N-253 e deve ficar localizada na
coluna mais próxima da escada. Sua fixação deve prever a espessura do revestimento contra fogo
(“fire-proofing”) da coluna.
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Anexo A – Figuras
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C, D, e E
Não existe índice de revisões.
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1