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Turma 4 MA
GUILHERME GIOVANELI
VINÍCIUS DE SOUZA
2012
ANA CARLA RIZZO MENDES
GUILHERME GIOVANELI
VINÍCIUS DE SOUZA
Turma 4 MA
2012
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RESUMO
3
ÍNDICE DE FIGURAS
4
ÍNDICE DE GRÁFICOS
5
ÍNDICE DE QUADROS
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Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................ 8
2. Desenvolvimento ................................................................................................................ 8
3. Resíduos .............................................................................................................................. 8
3.1. Tipos de Resíduos Sólidos ....................................................................................... 8
3.2. Destino dos Resíduos Sólidos................................................................................ 10
3.2.1. Aterros sanitários .............................................................................................. 12
3.2.2. Aterros Controlados ......................................................................................... 13
3.2.3. Lixões ................................................................................................................. 15
3.2.4. Incineração ........................................................................................................ 16
3.2.5. Compostagem ................................................................................................... 17
3.2.6. Reciclagem e Reutilização .............................................................................. 18
3.3. Tratamento para resíduos ....................................................................................... 19
3.3.1. Tratamento preliminar ...................................................................................... 19
3.3.2. Tratamento primário ......................................................................................... 19
3.3.3. Tratamento secundário .................................................................................... 20
3.3.4. Tratamento terciário ......................................................................................... 20
3.3.5. Tratamento quaternário ................................................................................... 20
3.3.6. Resíduos Descartados Sem Tratamento ...................................................... 20
3.4. Relação entre Resíduos e Contaminações .......................................................... 21
3.5. Histórico de Contaminação Ambiental por Resíduos ......................................... 22
3.6. Geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no Brasil ................................... 22
3.6.1. Geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) na região .......................... 23
4. Histórico dos lava rápidos no mundo ............................................................................ 24
4.1. Tipos de lava rápidos ............................................................................................... 24
4.2. Quantidade de Lava Rápidos na Grande São Paulo .......................................... 25
5. Identificação do Lava Rápido onde está sendo feito o projeto ................................. 26
6. Processos do Lava Rápido ............................................................................................. 26
7. Identificação dos parâmetros e dos indicadores dos processos .............................. 30
8. Identificação do Efluente do Lava Rápido .................................................................... 31
9. Considerações Finais ...................................................................................................... 35
10. Referências Bibliográficas ........................................................................................... 36
11. Apêndice A .................................................................................................................... 39
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1. Introdução
2. Desenvolvimento
3. Resíduos
8
Origem
Tipo de resíduo
Composição Química
Periculosidade
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Classificação Sub Classificação Exemplo
cinzas, lodos, óleos, plásticos,
papel, borrachas, etc
Origem Resíduo Industrial
RDC (Resíduo de madeiras, tijolos, cimento,
Construção e Demolição) rebocos, metais
Origem
folhas de árvores, galhos e
grama, animais mortos, papel,
Origem Resíduo Público plástico, restos de alimentos
o conjunto de todos os tipos de
resíduos gerados nas cidades e
coletados pelo serviço municipal
(domiciliar, de varrição,
Origem Resíduos Sólidos Urbanos comercial e, em alguns casos,
entulhos).
é tratado como “resíduo
Resíduos de Portos,
séptico”, pois pode conter
Aeroportos, Terminais
agentes causadores de doenças
Origem Rodoviários e Ferroviários
trazidas de outros países
podem ser constituídos de solo
removido, metais pesados,
Origem Resíduo de Mineração restos e lascas de pedras
10
Gráfico 1 Destino dos Resíduos Sólidos (IBGE, 2000)
1% 1% 1%
3%
21%
Lixão
Aterro Controlado
Aterro Sanitário
36% Compostagem
Triagem
Incineração e locais não fixos
Outros
37%
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3.2.1. Aterros sanitários
E quando estes aterros ficam lotados, eles são selados com uma cobertura de
plástico e de terra, pois assim permite-se o desenvolvimento de plantas. Veja
na Figura 1 uma ilustração de um Aterro Sanitário.
Vantagens Desvantagens
construção rápida; requer grandes áreas de implantação;
baixos custos de manutenção; possibilidade de contaminação de
águas subterrâneas.
grande capacidade.
12
Figura 1 Ilustração de um Aterro Sanitário (Equipe EducaRede)
3-Camada de terra (30 cm) cobrindo o lixo compactado, para evitar proliferação
de ratos e insetos.
Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que
recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta
impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e
gás. Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos com uma
impermeabilização com manta e tem uma operação que procura dar conta dos
impactos negativos tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou
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outro material disponível como forração ou saibro. Tem também recirculação
do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a
sua absorção pela terra ou eventualmente outro tipo de tratamento para o
chorume como uma estação de tratamento para este efluente. (INSTITUTO
RESSOAR)
14
3.2.3. Lixões
Vantagens Desvantagens
grande redução do volume de lixos; poluição atmosférica;
pequena área de implantação; emissão de substâncias tóxicas
(como dioxinas);
as partículas sólidas ficam retidas nos custos elevados.
filtros, sendo encaminhadas para os
aterros sanitários juntamente com as
cinzas;
filtros ou precipitadores eletroestáticos
retiram os gases ácidos e as
partículas, para que as emissões não
contaminem a atmosfera;
quase todas as estações de
incineração estão concebidas para
produzirem eletricidade e em algumas
incineradoras há separação de
materiais para posterior reciclagem.
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cinzas, a retenção de partículas e gases ácidos que são levados para
posteriores aterros juntos com as cinzas, não sendo assim liberados na
atmosfera e contaminando-a, os incineradores necessitam de uma pequena
área de implementação sendo possível a sua instalação em cidades quase
saturadas de espaço, além de possuírem sistema de geração de energia
através dos vapores e gases criados a partir da queima dos resíduos, porém
dentre as desvantagens encontra-se a poluição atmosférica em sistemas mal
planejados e de baixa eficiência a emissão de algumas substâncias toxicas, e
um problema que mais conta hoje em dia o seu custo elevado.
3.2.5. Compostagem
Uma tonelada (1.000 kg) de lixo doméstico rende cerca de 500 Kg de composto
orgânico. (Equipe EducaRede)
17
Figura 4 Esquema da Unidade de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos
Domiciliares de Porto Alegre (AGENDA SUSTENTÁVEL)
Reciclar é uma maneira de lidar com o lixo de forma a reduzir e reusar. Este
processo consiste em fazer coisas novas a partir de coisas usadas. A
18
reciclagem reduz o volume do lixo, o que contribui para diminuir a poluição e a
contaminação, bem como na recuperação natural do meio ambiente, assim
como economiza os materiais e a energia usada para fabricação de outros
produtos. (ECOLNEWS)
19
Os materiais retirados denominam-se por lamas em bruto (ou lodos em bruto),
que serão alvo de tratamento posterior e envio para aterros sanitários.
Caso o lixo não tenha um tratamento adequado, ele acarretará sérios danos ao
meio ambiente.
20
Quadro 4 Danos ao Meio Ambiente
No Quadro 4 nota-se que toda poluição descrita pelo quadro altera e prejudica
muito o meio ambiente, talvez uma das piores poluições no caso, seria da água
por poder contaminar o lençol freático, que por sua vez é essencial aos seres
humanos, já que sabe-se que grande parte da água potável vem desses
lençóis freáticos.
21
3.5. Histórico de Contaminação Ambiental por Resíduos
22
Gráfico 2 Geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) em função do tempo (ABRELPE,
2011)
2447ral
2310ral
Ton/dia 2173ral
2036ral
1900ral
1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral
Anos
23
4. Histórico dos lava rápidos no mundo
Segundo (TYSON, 2001) em Detroit nos Estados Unidos, em 1914 foi aberto o
primeiro lava rápido, chamado de Automated Laundry. E desde então os lava
rápidos não pararam de crescer no mundo inteiro.
24
Unidos, mas pode ser encontrado no mundo inteiro. Você dirige seu
carro na entrada de um longo túnel, que se parece com um portal.
O pneu dianteiro, que normalmente fica do lado do motorista, é
posicionado em uma correia transportadora especial. O veículo é
colocado em ponto-morto e a correia transportadora o guia pela
entrada, onde passará por várias partes do equipamento, cada uma
com um propósito específico.
Serviço completo
25
5. Identificação do Lava Rápido onde está sendo feito o projeto
26
Figura 6 Lavagem da Carroceria
27
Quadro 7 Balanço de Massa do Processo de Lavagem da Carroceria
28
No Quadro 8 a seguir o Balanço de Massa de todas as substâncias deste
processo.
90 Litros 90 Litros
85 Litros 85 Litros
29
7. Identificação dos parâmetros e dos indicadores dos processos
85 Litros de água
5 Litros de Multi b40 (limpa baú)
Vazão da água na operação de enxágue com lavadora de alta pressão:
5 L/min
55 Litros de Mistura C
5 Litros de Multi Diesel
90 Litros de resíduo líquido
80 Litros de água
5 Litros de Multi b40
Vazão da água na operação de enxágue com lavadora de alta pressão:
5 L/min
55 Litros de Mistura D
85 Litros de resíduo líquido
8,83 L água/carro
166 mL de Jetcera/ carro
166 mL de shampoo/ carro
166 mL de Multi Diesel/ carro
333 mL de Multi b40/ carro
10,16 L de resíduo/ carro
31
Figura 9 Amostra no Cone Inhoff (SILVA)
32
Figura 10 Análise de Óleos e Graxas (SILVA)
33
Figura 11 Análise de DQO (SILVA)
34
9. Considerações Finais
A urbanização das cidades demanda por serviços que gerem cada vez mais
benefícios proporcionando melhor qualidade de vida. Este conceito hoje se
traduz por funcionalidade, agilidade e praticidade nas ações do cotidiano de
vida.
Nos dias de hoje, para um lava rápido ser legalizado no município de São
Bernardo do Campo, ele precisa fazer a instalação de caixa(s) captadora(s) de
lama e óleo, segundo o Artigo 1º da Lei Municipal 4792 de 1999. E este
trabalho tem como finalidade mostrar de forma abrangente a situação nacional
dos resíduos no Brasil, analisar os efluentes gerados no lava rápido escolhido,
e realizar um projeto de tratamento destes efluentes gerados.
35
10. Referências Bibliográficas
ABNT NBR 10004/2004. (31 de Maio de 2004). ABNT NBR. Acesso em 06 de Agosto de 2012,
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disponível em
http://www.wtert.com.br/home2010/arquivo/noticias_eventos/Panorama2010.pdf
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em 06 de Agosto de 2012, disponível em
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aterro
36
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btema=3
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Agosto de 2012, disponível em Franquia de lavagem a seco é um bom negócio:
http://pegntv.globo.com/Pegn/0,6993,LIR333317-5027,00.html
INSTITUTO RESSOAR. (s.d.). Entenda a diferença entre lixões e aterros sanitários. Acesso em 11
de Agosto de 2012, disponível em RESSOAR:
http://www.ressoar.org.br/dicas_meio_ambiente_diferenca_lixoes_aterros_aterro_co
ntrolado.asp
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Destak ABC(96).
37
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Agosto de 2012, disponível em http://www.ufjf.br/hu/files/2010/02/manual.pdf
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11. Apêndice A
Abrangência
Severidade
Ocorrência
Aspecto Resultado
Requisito
Legal
Legislação
Atividade ou Processo Impacto
Aplicável
Classe Itens Código Total Sim Não
Ocupação de espaço em
Aplicação da Mistura A C Espuma / Isopor C31
aterros
3 1 1 5 Sim 10 X
Redução de recursos
D Consumo de energia elétrica D3
naturais
3 1 1 1 6 X
Ocupação de espaço em
C Resíduo orgânico (sobras de alimentos) C76
aterros
3 3 2 5 Sim 13 X
Ocupação de espaço em
C Papel / Papel cartão/ Papelão C61
aterros
3 3 2 5 Sim 13 X
Ocupação de espaço em
C Plásticos diversos não contaminados C72
aterros
3 3 2 5 Sim 13 X
Aspiração
Ocupação de espaço em
C Lixo doméstico / varrição / podas de jardim C48
aterros
3 3 2 1 9 X
Redução de recursos
D Consumo de energia elétrica D3
naturais
3 1 1 1 6 X
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