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R. palavra "direito" vem do latim directus, a, um, "que segue regras pré-determinadas ou um dado
preceito", do particípio passado do verbo dirigere. O termo evoluiu em português da forma
"directo" (1277) a "dereyto" (1292) até chegar à grafia atuaL. Para outros autores, a palavra faz
referência à deusa romana da justiça, Justitia, que segurava em suas mãos uma balança com fiel.
Dizia-se que havia justiça quando o fiel estava absolutamente perpendicular em relação ao solo: de
rectum.
R. O Direito objetivo é o conjunto de normas que o Estado mantém em vigor. É aquele proclamado como
ordenamento jurídico e, portanto, fora do sujeito de direitos. Essas normas vêm através de sua fonte
formal: a lei. O direito objetivo constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se
regem segundo ele.
E direito subjetivo é aquele o qual o indivíduo é titular, por ser inerente à sua pessoa; é a faculdade, que a
ordem jurídica lhe assegura, de querer e realizar, ou de reagir e agir até onde o seu direito ou interesse
não colida com o de outrem. É um interesse tutelado pela lei, que o seu titular pode alienar. O direito
subjetivo divide-se em: absoluto; relativo; principal; acessório; transmissível; intransmissível e indivisível.
R= Artigo 7º = “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alem de outros que visem a
melhoria de sua condição.”
Este artigo dá o direito aos trabalhadores sob proteção de lei, visando a melhoria de sua condição.
I= Protege o trabalhador que for mandado embora sem justa causa. Concedendo-lhe indenização
e/ou outros direitos perante a lei e proteção.
II= Seguro desemprego. Em caso de desemprego involuntário.
III= Fundo de garantia do tempo de serviço.
IV= Salário Mínimo. Capaz de atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e sua família.
V= Piso Salarial proporcional a extensão e a complexidade do trabalho.
VI=Irredutibilidade do salário. Salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
VII= Garantia do salário, nunca inferior ao mínimo, para os que recebem remuneração variável.
VIII= Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
IX= Remuneração do trabalho noturno superior a do serviço diurno.
X= proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa.
XI= Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração. Participação na gestão
da empresa, conforme definido em lei.
XII= Salário família pago em razão do dependente.
R=Artigo 150 - “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, e vedada á união,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios.”-VI= “Instituir impostos sobre”: b= “Templos de
qualquer culto”.
As Igrejas são isentas de impostos, taxas, tributos, asfalto, meio-fio, água, IPTU, etc.
R=Os artigos 194 a 204 da CF com seus incisos e parágrafos, deixa claro os direitos da seguridade
social, sendo estas ações de iniciativa dos poderes públicos, assegurando os direitos relativos a
saúde , a previdência e a assistência social.
A saúde e direito de todos. Cabe ao Estado garantir o controle, da distribuição financeira e
fiscalizar tais procedimentos.
A Previdência Social, da o direito de: aposentadoria por tempo de serviço com 35 anos de
contribuição, para o homem e 30 para a mulher ou 65 anos de vida para o homem e 60 para a
mulher. Proteção ao trabalhador, salário família, etc.
A Assistência Social, esta só será prestada a quem dela necessitar, independentemente da
contribuição. As ações na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento
da seguridade social. Tem muitos objetivos como:
- O amparo das crianças e adolescentes carentes,
- Garantia de um salário a pessoas portadoras de deficiência e ao idoso,
- Proteção a maternidade e etc.
R=- Da Educação – Educação direito de todas e dever do Estado e da família. Visa o pleno desenvolvimento
da pessoa. Garante o padrão de qualidade, acesso e permanência na escola,
O ensino fundamental e médio será obrigatório e gratuito na rede regular de ensino aos portadores de
deficiência, terá atendimento educacional especializado, ensino noturno regular, atendimento ao
educando no ensino fundamental através de programas com material didático. O ensino religioso disciplina
dos horários normais das escolas publicas no ensino fundamental.
-Da Cultura – O estado garantirá a todos o exercício dos direitos culturais. O poder público, com a
colaboração da comunidade promoverá e protegerá o Patrimônio Cultural Brasileiro. A lei incentivará a
produção e o conhecimento de bens e valores culturais. Serão punidos na forma da lei os danos e ameaças
ao patrimônio cultural.
-Do Desporto- E dever do Estado práticas desportivas formais e não formais. O Poder público incentivará o
lazer como forma de promoção social.
012-Comentar: os artigos do código penal de números: 208; 138; 139; 140; 283; e 284.
- Artigo 138 = Calúnia – caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime.
Pena = de seis meses a dois anos e multa.
-Artigo 139 = Difamação – difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo á sua reputação.
Pena = de três meses a um ano, e multa.
- Artigo 140 – Injúria – injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou decoro.
Pena = detenção de um a seis meses, ou multa.
É necessária muita cautela, ao dirigir á alguém, seja quem for, evitando a calúnia, difamação ou injúria, em
qualquer lugar, pois, se tal ocorrer estará sujeito á punição com multa ou até detenção.
- Artigo 238= Simulação de autoridade para celebração de casamento. – atribuir-se falsamente autoridade
para celebração de casamento.
Pena = detenção de um a três anos, se o fato não constitui crime mais grave.
- Artigo 284 = Curandeirismo- exercer o curandeirismo: fica proibida a prática do curandeirismo, como
qualquer tipo de cirurgias físicas. Lícitas, porém, as cirurgias espirituais, sem cortes ou incisões, e sem tocar
nas partes íntimas ou que revelem pudor.
Proíbe-se também prescrever remédios e fazer diagnósticos e, se cobrar algum valor econômico estará
sujeito a punição com e detenção.
Pena = detenção de seis meses a dois anos.
R=O pastor tem direitos trabalhistas: férias de 30 dias mais 1/3 acima do salário, a cada 12 meses de
trabalho, abono para filhos menores 13 de mais um salário em todo o natal ou proporcional quando for
demitido, FGTS de 8% sobre o salário mensal, depositado CEF e aumento de multa de 40% quando for
acima de 8 horas/dia (ordinariamente, o trabalho do Pastor são 4 horas no período da tarde, no serviço
burocrático, ou visitas, e a noite, 4horas no culto, incluída preparação, oração e relações publicas do
término), um dia de folga por semana, adicional de mudança, etc.
Direitos previdenciários: aposentadoria por tempo de serviço, 35 anos de contribuição, ou 65 de vida,
registrado como empregado da Igreja ou trabalhando com carne autônomo, auxílio-doença, acidente,
salário família e seguro desemprego; a viúva, ou os filhos menores e deficientes tem direito a receber a
pensão.
R=As Igrejas são isentas de impostos, taxas e tributos, asfalto, meio-fio IPTU, água e etc. Os veículos não
pagam IPVA ou outros impostos.
015- O que você entendeu por ação de indenização por danos materiais, morais e a
imagem.
R= O Pastor não pode exigir confissões de pecados ou segredos. Não pode forçar ao pagamento de dízimos
ou entrega de ofertas. Jamais pode condicionar o dinheiro para a cura e libertação, nunca desacatar
alguém em seu ambiente de trabalho. Se um pastor ou membro for agredido moralmente pelo radio,
televisão ou jornal, pode requerer em juízo o direito de resposta, no mesmo espaço e hora, desagravar a
ofensa. Alem da idenizacao por danos morais, que vai de 5 a 500 mil reais.
R= Reintegração de posse= quando o pastor se rebela, o ministério ou matriz, sendo ele de uma filial e
recusa-se a desocupar o cargo e entregar a Igreja.
- Despejo= Por falta de pagamento a Igreja que aluga e não paga, é apreendido os móveis, sons e
bancadas, para garantir o recebimento.
R=Os dez mandamentos (Ex 20:2-17). Falados por Deus e escrito por Ele em duas tábuas de pedra.
- Artigo 1 - “Não terás outros deuses diante de mim.” (Ex20:3)
Proíbe o politeísmo, amar a Deus de todo o teu coração, de toda a alma e de todas as suas forcas. Israel
não deveria adorar, nem invocar nenhum dos deuses de outras nações.
- Artigo 2 – “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus,
nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” (Ex20:4).
Proíbe a feitura de imagens de Deus ou de criaturas, com o propósito de adoração, oração ou qualquer
outro tipo de auxílio espiritual.
- Artigo 3 – “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão;...” (Ex20:7).
O nome de Deus deve ser santificado, honrado e respeitado por ser profundamente sagrado, e deve ser
usado somente de maneira santa.
- Artigo 4 – “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.” (Ex20:8).
Santificar aquele dia importava em separá-lo como um dia diferente dos demais. A observância desse dia
para Israel era um sinal de que eles pertenciam a Deus.
- Artigo 5 – “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra...” (Ex 20:12).
Deus atribuiu grande respeito pelos pais. Amá-los e respeitá-los é um mandamento de Deus e se não
cumprido estava sujeito á pena de morte.
- Artigo 6 – “Não matarás” (Ex 20:13).
Proíbe o homicídio deliberado, intencional, ilícito. Se não cumprido estava sujeito a pena de morte. (Gn
9:6)
- Artigo 7 – “Não adulterarás” (Ex 20:14).
Proíbe a imoralidade e todos os demais pecados sexuais. O adúltero era punido com pena de morte. (Lv
20:10).
- Artigo 8 – “Não furtarás” (Ex 20:15).
Proíbe o furto de dinheiro ou de qualquer outra coisa que pertence a outrem. Deve-se manter a
honestidade em todos os nossos tratos com as pessoas.
- Artigo 9 – “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.” (Ex 20:16).
Protege o nome e a reputacao do próximo. Ninguém deve fazer declarações falsas a respeito do caráter ou
dos atos de outra pessoa.
- Artigo 10 – “Não cobicarás a casa do teu próximo;...” (Ex 20:17).
Proíbe-se o desejo de tudo o que é errado ou que pertence a outra pessoa.
Artigos do 1 a 3: Relação correta com Deus; (1 a 3, moral teológica);
Artigo 4: Relação correta com o trabalho; (4 a 6 moral individual);
Artigos do 5 a 10: Relação correta com a sociedade. (7 a 10, moral social).
R= A lei nº 7.210/1984, a lei de execuções penais, em seu primeiro artigo esclarece que é a integração
social do preso um dos seus principais objetivos, já que não basta a punição do preso para combater o
crime, pois, um dia este retornando e não estiver devidamente ressocializado, poderá reincidir na
criminalidade. A dignidade da pessoa humana, assim, é a chave mestra, devendo ser respeitada quando se
executa uma pena.
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o
terrorismo são insuscetíveis de:
I - anistia, graça e indulto;
II - fiança e liberdade provisória.
§ 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida integralmente em regime fechado.
§ 2º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em
liberdade.
§ 3º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes
previstos neste artigo, terá o prazo de trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e
comprovada necessidade.
A dignidade da pessoa humana é respeitada desde o início da execução da pena. No art.3. §único, ao
declarar que não haverá distinção de natureza racial, social, religiosa ou política, o legislador igualou um
mendigo branco e adventista ao milionário negro e católico. Toda pessoa é tratada de forma igual, sem
predileções ou regalias ao ser executada sua pena pelo Estado.
A individualização da pena também é uma caracterização do respeito à dignidade humana. Não se pode
pôr em um mesmo espaço físico pessoas com vida pregressa criminal totalmente díspares. Ou seja, um réu
primário nunca deverá ser aprisionado na mesma cela que um reincidente contundente que cometeu
centenas de crimes hediondos. Assim, ao classificar o condenado, o legislador e, posteriormente, o juiz da
execução penal, estão respeitando a individualidade do ser humano, um dos direitos humanos
fundamentais elencados pela nossa Constituição Federal de 1988.
A responsabilidade de assistência ao condenado ainda é, por essa lei, unanimemente estatal, senão
vejamos:
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de
liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico
para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada
classificação e com vistas à individualização da execução.
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser
submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade
em regime semi-aberto.
Art. 10- A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o
retorno à convivência em sociedade.
Várias são as modalidades de assistência: material, à saúde, jurídica, educacional, social, religiosa e ao
egresso.
Destaca-se na assistência educacional a obrigatoriedade do ensino fundamental de primeiro grau pelo
sistema escolar da unidade federativa, isto é, pelo governo Estadual.
A responsabilidade pela integridade física e moral dos condenados é, conforme o art.40, das autoridades
que estão direta ou indiretamente ligadas à execução penal. Qualquer tipo de ilegalidade ou abuso
cometido por essas autoridades deverá ser, indistintamente, julgadas e punidas para que haja o respeito a
todo e qualquer direito humano fundamental.
Os direitos do preso são enumerados também na lei, no seu art.41. Dentre os dezesseis, três, pelo
contexto atual, são postos em destaque. O primeiro é a proteção contra qualquer forma de
sensacionalismo. Ora, nesse direito, defende-se a integridade moral do condenado que, na grande maioria
dos casos, é dilacerada pela impressa que julga antecipadamente, sem qualquer critério e movida
exclusivamente pela emoção.
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato
ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de
saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
I - a emoção ou a paixão;
Embriaguez
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força
maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou
de determinar-se de acordo com esse entendimento.
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso
fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
A fuga, entre nós, não caracteriza crime, mas é falta disciplinar (art. 50, II, LEP). Todavia, a impontualidade
na reapresentação ao estabelecimento penal não é fuga, devendo ser avaliada em cada caso52.
Outra questão interessante é saber se o condenado pode negar-se a colaborar com a sua ressocialização ,
recusando, por exemplo, à progressão de regime. Não nos parece que possa o preso repelir uma
progressão favorável. Trata-se de direito indisponível, pois, além de seu aspecto individual relacionado ao
condenado, tem também característica de interesse público. É objetivo do Estado que, cumprida a pena,
não volte mais o sentenciado a delinqüir. Em contrário, Sérgio Mazina entende que o condenado, como
sujeito da execução penal, não está compromissado com a progressividade: para ele, o modelo em si é
exposto como faculdade de exercitar (ou não) as graves responsabilidades que lhe decorrem da
progressão, podendo, portanto, recusar o exercício dessa faculdade/responsabilidade e, até mesmo,
cumprir integralmente sua pena sob um regime estático53
O condenado está também sujeito a deveres e, se não os cumpre, pode ser punido disciplinarmente. Prevê
a Lei de Execução Penal as infrações administrativas e suas sanções. Para serem impostas, exige-se
processo administrativo disciplinar em que se assegure ao sentenciado ampla defesa, com a participação
de advogado. É possível isolamento celular preventivo (art. 60, LEP).
019-Comente os 10 principais artigos do código penal.
R=Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
Lei penal no tempo
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em
virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores,
ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Lei excepcional ou temporária
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
Tempo do crime
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento
do resultado.
Territorialidade
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao
crime cometido no território nacional.
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e
aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem,
bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se
achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
§ 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações
estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no
espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.
Lugar do crime
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte,
bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Extraterritorialidade
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I - os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município,
de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em
território estrangeiro e aí não sejam julgados.
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado
no estrangeiro.
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade,
segundo a lei mais favorável.
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil,
se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
Pena cumprida no estrangeiro
Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
Eficácia de sentença estrangeira
Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas
conseqüências, pode ser homologada no Brasil para:
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;
II - sujeitá-lo a medida de segurança.
Parágrafo único - A homologação depende:
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada;
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária
emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.
Contagem de prazo
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo
calendário comum.
020-Comente os 3 principais artigos da lei antidrogas.
R= Quem semeia, cultiva ou colhe plantas que dão origem a drogas é apenado nos termos do artigo 28,
caput, se o objetivo for consumo próprio e em pequena quantidade (artigo 28, § 1°);
2) quem induz, instiga ou auxilia alguém a consumir drogas recebe a pena de detenção de um a três anos
(artigo 33, § 2°);
3) quem oferece droga de modo eventual e gratuito a pessoa de sua convivência recebe a pena de seis
meses a um ano (artigo 33, § 3°);
021-Comente os 5 principais artigos do Estatuto do menor.
R= Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios,
todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em
quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na
formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas
áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou
omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do
bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do
adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de
políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em
condições dignas de existência.
022- Comente os 10 principais artigos do Novo Código Civil.
R= A existência da pessoa natural termina com a morte (artigo 10 do Código de 1916; novo, artigo 6º).
Como com a morte termina a personalidade jurídica (mors omnia solvit,a morte tudo resolve), é
importante estabelecer o momento da morte ou fazer sua prova
para que ocorram os efeitos inerentes ao desaparecimento jurídico da pessoa humana, como a dissolução
do vínculo matrimonial, o término das relações de parentesco, a transmissão da herança etc. O novo
Código Civil, no artigo 157, reintroduz, no ordenamento, a lesão como modalidade de vício do negócio
jurídico: "Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Parágrafo 1º - Aprecia-se a
desproporção
das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
Parágrafo 2º - ”Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a
parte favorecida concordar com a redução do proveito”.
O Código Civil português atual, uma vez abolida a enfiteuse, conceitua a superfície como "faculdade de
construir ou manter, perpétua ou temporariamente, uma obra em terreno alheio, ou nele fazer ou manter
plantações" (artigo 1.542).
O objetivo é mais amplo do que na enfiteuse, permitindo melhor utilização da coisa. O proprietário do solo
mantém a substância da coisa, pertencendo-lhe o solo, no qual pode ter interesse de exploração ou
utilização do que dele for retirado. Tem esse proprietário, denominado fundeiro, a fruição do solo e do
próprio terreno enquanto não iniciada a obra ou plantação pelo direito lusitano. O superficiário tem direito
de construir ou plantar. O fundeiro tem também a expectativa de receber a coisa em retorno com a obra.
Artigo 1.336, parágrafo 2º, o condômino que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos na lei, na
convenção ou no regulamento
interno, pagará multa prevista na lei ou regulamento, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor
de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem. Não havendo
disposição expressa, caberá à assembléia geral, por dois terços
no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança de multa. Em qualquer situação, há que
se assegurar direito de defesa ao infrator. Esse dispositivo se refere àquele infrator esporádico.
Artigo 1337 dispõe: "O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com seus deveres
perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido
a pagar multa correspondente até o quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas
condominiais, 13 conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos
que se apurem". Parágrafo único: "O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento anti-
social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser
constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas
condominiais, até ulterior deliberação da assembléia".
A hipoteca, como direito real acessório de garantia, mantém os mesmos preceitos da última fase do Direito
Romano. Aplicam-se-lhe os princípios gerais estabelecidos no Código Civil (artigos 755 a 767 do código de
1916 e artigos 1.419 a 1.430 do novo código). Tal como os outros direitos de igual natureza, a hipoteca é
acessória a uma garantia e indivisível. Não se admite entre nós a chamada hipoteca abstrata, existente por
si mesma, independente de qualquer crédito.
Considera-se direito real a partir do registro imobiliário. Enquanto não registradas, as hipotecas são válidas
e eficazes como garantia entre as partes tendo, portanto alcance real limitado ou meramente obrigacional.
O usucapião (ou a usucapião) deve ser visto doravante sob uma perspectiva mais dinâmica, que
necessariamente fará acrescer alguns dos princípios básicos que tomamos como dogma no sistema de
1916. O novo Código Civil assume uma nova perspectiva
com relação à propriedade, ou seja, o seu sentido social. Como o usucapião é o instrumento originário
mais eficaz para atribuir moradia ou dinamizar a utilização da terra, há um novo enfoque no instituto. Alie-
se a isto a orientação da Constituição de
1988, que realça o princípio e alberga modalidades mais simplificadas do instituto. Desse modo, a idéia
básica no novo diploma é no sentido de que as modalidades de usucapião se situam no tempo do período
aquisitivo, mais ou menos longo. Sob esse novo pálio
deve ser atentamente analisado o artigo 1.238, que fixa o prazo do usucapião extraordinário em quinze
anos, independente de título e boa-fé. Esse prazo será reduzido a dez anos se o possuidor houver
estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
A questão da boa-fé atine mais propriamente à interpretação dos contratos. O
código italiano já estabelecera que, no desenvolvimento das tratativas e na formação do contrato, as
partes devem portar-se com boa-fé (artigo 1.337). Esse dispositivo serviu, certamente, de inspiração para
nosso novo Código Civil. O aspecto guarda muita
importância com relação à responsabilidade pré-contratual. Importa, pois, examinar o elemento subjetivo
em cada contrato, ao lado da
conduta objetiva das partes. A parte contratante pode estar já, de início, sem a intenção de cumprir o
contrato, antes mesmo de sua elaboração. A vontade de descumprir pode ter surgido após o contrato.
Pode ocorrer que a parte, posteriormente, veja-se em situação de impossibilidade de cumprimento. Cabe
ao juiz examinar em cada caso se o descumprimento decorre de boa ou má-fé. Ficam fora desse exame o
caso fortuito e a força maior, que são examinados previamente, no raciocínio do julgador, e
incidentalmente podem ter reflexos no descumprimento do contrato.
A responsabilidade por fato de animais é regulada pelo artigo 1.527 do Código Civil de 1916: "O dono, ou
detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar:”.
I – “Que o guardava e vigiava com cuidado preciso; II - Que o animal foi provocado por outro; III - Que
houve imprudência do ofendido; IV - Que o fato resultou de caso fortuito, ou força maior".
Os danos causados pelo fato de animais receberam tratamento de presunção de culpa no código de 1916.
O dono ou detentor do animal somente exonerar-se-á da responsabilidade se provar um dos fatos
descritos na lei. O dispositivo induz inversão ou
reversão do ônus da prova, que não caberá à vítima, nesse caso, mas ao réu. Na pretensão,basta que a
vítima prove o dano e o nexo causal.
No novo Código Civil foram inseridos apenas três dispositivos no artigo 1.597,
que trata da presunção de filhos concebidos na constância do casamento. Assim, além dos incisos I e II,
que cuidam das presunções ordinárias de concepção, dispõe esse artigo que se presumem concebidos na
constância do casamento os filhos: III - havidos por
fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; IV - havidos, a qualquer tempo, quando se
tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; V - havidos por
inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia
autorização do marido.
Esses dispositivos, únicos no código sobre o tema, cuidam dos filhos nascidos do que se convencionou
denominar fertilização ou reprodução assistida. O código enfoca, portanto, a possibilidade de nascimento
de filho ainda que após a morte do pai ou da mãe,
no caso de fecundação artificial e de embriões excedentários. Frise-se que o embrião pode ser albergado
no útero de outra mulher, questão que faz surgir a problemática da maternidade sub-rogada, maternidade
de substituição ou ventre de aluguel Advirta-se, de
plano, que o Código Civil de 2002 não autoriza nem regulamenta essa reprodução assistida, mas apenas
constata a existência da problemática e procura dar solução exclusivamente ao aspecto da paternidade.
Toda essa matéria, que é cada vez mais ampla
e complexa, deve ser regulada por lei específica, por opção do legislador.
R=A partir de 11 de janeiro de 2003, quando o novo Código Civil entrou em vigor, todas as igrejas
passaram a ser associações. A antiga lei as denominava "sociedades pias e religiosas", se bem que os
juristas e tribunais já costumavam a tratar as igrejas como associações. Até aí, tudo bem. No entanto, com
a cristalização dessa compreensão, algumas mudanças vieram.
A principal mudança é a limitação do poder de auto-regulação por parte das associações. Isso significa que,
a exemplo do que já acontece com outros tipos de sociedades e de comunhão de interesses - como os
condomínios de edifícios, por exemplo -, a nova lei traz, do seu artigo 53 até o 61, uma série de regras que
devem ser observadas obrigatoriamente pelas associações em seus estatutos. Se essas regras não forem
adotadas pelas igrejas, elas estarão em situação de ilegalidade irregularidade perante os órgãos
competentes, comprometendo a validade de todos os seus atos.
O novo código em seu artigo 2.031, estabelece um prazo improrrogável de um ano para que as associações
que já existiam ao tempo da entrada em vigor da nova lei adaptem seus estatutos às novas regras. ou seja,
as igrejas terão até janeiro de 2004 para mudar seus estatutos.
Uma outra novidade diz respeito à exclusão e disciplinas nas igrejas. O artigo 57 do novo código concede
direitos ao associado (membro da igreja) que está para ser excluído. A exclusão só é admitida "havendo
justa causa, obedecido o disposto no estatuto; sendo este omisso, poderá também ocorrer, se for
reconhecida a existência de motivos graves, em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos
presentes à assembléia-geral, especialmente convocada para este fim". Em outras palavras, antes de
excluir algum de seus membros, as igrejas devem observar agora três coisas: a) O motivo da exclusão deve
estar expressamente previsto
Para que haja justa causa, é preciso que o fato que deu ensejo à exclusão já esteja previsto no estatuto da
igreja. Cada igreja deve apresentar em seu estatuto, ou em um regimento disciplinar que seja elaborado e
aprovado conforme se dispuser no estatuto, quais serão as transgressões que darão ensejo à exclusão ou à
aplicação de penalidade ao membro. É preciso que sejam relacionadas todas as transgressões. Não se pode
aceitar cláusulas genéricas como "pecados", "transgressões contra a Palavra de Deus", "condutas
contrárias a Bíblia Sagrada" ou similares. Além disso, nas definições das transgressões, devem ser
adotados, tanto quanto possível, termos técnicos jurídicos, para que se possa evitar no futuro eventuais
questões que sejam levadas ao Poder Judiciário por conta dessas imprecisões terminológicas. "Deve se
evitar, por exemplo, o uso de termos como "adultério", que tem um conceito técnico -jurídico bem restrito
e diferente do adotado nas igrejas locais", exemplifica o Presbítero Caramuru Afonso Francisco, da
Assembléia de Deus no Belenzinho, SP, e doutor em Direito Civil pela Universidade de São Paulo (USP).
b) Definir com clareza as penalidades que poderão ser aplicadas e em que casos deverão ser aplicadas,
devendo sempre ser observado o princípio da proporcionalidade.
A desproporção de uma penalidade pode ser questionada nos tribunais. Porém, isso não significa que caso
um membro pratique uma transgressão que não seja prevista no estatuto e constitua-se uma infração à sã
doutrina, ele não possa ser disciplinado. Será preciso, no entanto, que haja uma assembléia-geral
especialmente convocada para este fim e que a maioria absoluta da assembléia seja favorável à disciplina.
Se aprovada, ainda será necessário instaurar-se um processo legal, com a oportunidade para que o
acusado possa se defender.
c) O Novo Código Civil prevê a possibilidade de recurso à assembléia-geral sempre que for decretada a
exclusão.
Em outras palavras, é instituído o direito de defesa ao excluído. "Foi tirado o direito de auto-regulação das
normas referentes à exclusão, fazendo com que, obrigatoriamente, haja um procedimento que prime pela
possibilidade de defesa e pelo duplo grau de julgamento garantindo às associações aquilo que é próprio do
domínio privado: o processo legal", esclarece Caramuru.
Com essas modificações, todo estatuto de igreja deve ter capítulo específico sobre o procedimento de
disciplina, criando um rito pelo qual se estabelecerá a apuração e penalização de transgressões, e serão
identificados os órgãos que poderão apurar os fatos e os que julgarão esses fatos, havendo uma certa
dissociação entre os órgãos que investigarão os fatos e o que os julgará.
Outros detalhes a serem observados são a entrega, por escrito, a cada membro, do regimento disciplinar
da igreja, para que não possa alegar desconhecimento das normas da igreja perante a justiça; e o uso do
AR/MP (Aviso de Recebimento em Mãos Próprias), o que significa que o acusado deverá ser informado do
processo de suspensão da Santa Ceia através de notificação via postal, executada pelos correios.
Pela norma do artigo 50 do novo Código Civil, os bens particulares dos administradores - no caso, os
pastores de igrejas - respondem pelos prejuízos causados às igrejas no caso de desvio de finalidade. Esse
artigo não tem correspondente no Código Civil em vigor, é inovação. "Um exemplo de desvio de finalidade
é usar o dinheiro ou outro bem da igreja em benefício próprio ou de outrem, sem autorização da igreja.
Pela confusão patrimonial, significa dizer colocar um bem da igreja em seu nome", explica desembargador
Júlio Aires, da Assembléia de Deus no Maranhão.
Pareceres de Juristas das Assembléias de Deus indicam que não haverão mudanças radicais Nas palavras
do Desembargador Júlio Aires, da Assembléia de Deus no Maranhão, as igrejas não têm muito o que se
preocupar com a entrada em vigor do novo Código Civil. "De forma geral, os direitos, deveres e garantias
fundamentais dos membros das igrejas, tanto individuais como coletivos, são os constantes da
Constituição Federal em vigor, em seu artigo 5°. As conquistas obtidas até agora - liberdade de consciência
e de crença, livre exercício de culto e proteção aos locais de sua celebração, entre outras - estão todas
garantidas na Constituição Federal. Quanto aos estatutos das igrejas, acredito deverão continuar
essencialmente como estão. Se necessário reformá-los, a reforma será de conformidade com os interesses
peculiares de cada igreja. A meu ver, o novo Código Civil e o em vigor não disciplinam essa questão que é
matéria de interesse interna corporis, ou seja, de interesse privativo das igrejas", argumenta.
Apesar de ser positivo quanto às implicações, o desembargador só faz uma ressalva: "Ao elaborar seus
estatutos, as associações, o que inclui as igrejas, devem fazê-lo nos moldes do artigo 54 do novo Código
Civil, cujo artigo não tem correspondente no Código Civil vigente. Nesse ponto, vejo, sim, algo novo.
Merece destaque aqui os requisitos para admissão e exclusão dos associados, que são os membros; a
especificação de direitos e deveres dos associados; e a clarificação das fontes de recursos para sua
manutenção. Ocorre que esses requisitos já constam praticamente em todos os estatutos das igrejas, pelo
menos as Assembléias de Deus. Se não constar, deverão ser alterados", esclarece.
Sobre as novas competências privativas das assembléias das associações, o desembargador Júlio Aires
também analisa alguns pontos: "Lendo-se os artigos 57 e 59 do novo Código Civil, vemos que os motivos
para exclusão de um membro deverão estar previsto no estatuto. Caso haja omissão quanto aos motivos
para exclusão, a assembléia-geral poderá excluir o membro, desde que saiba tratar-se de um motivo grave.
Acredito, à luz do segundo inciso do artigo 59, que uma igreja reunida possa, em assembléia geral, destituir
seu pastor, desde que se tenha assegurado o direito de ampla defesa. Mas não só isso. A destituição
também poderá se dar por decisão judicial em ação proposta por qualquer membro da igreja, mas sempre
assegurado o direito de defesa. Essa questão poderá ou não constar do estatuto. Se o estatuto for omisso,
mesmo assim poderá ocorrer a destituição pela assembléia regularmente convocada, a qual tem
competência para isso".
024-Quais são os 10 principais direitos de um trabalhador rural,urbano e doméstico?
O empregado doméstico figurado pela Lei 5.859/78,
Tratando-se dos direitos dos trabalhadores rurais e urbanos, a Constituição Federal em vigor, não
reconhece alguns dos direitos trabalhistas ao empregado doméstico. Ultimamente, vários direitos, de
trabalhadores rurais e urbanos em comum, não são tão abrangentes quanto ao empregado doméstico,
sendo a causa desse não reconhecimento, e continuar mantendo os encargos trabalhistas e
previdenciários.
Assim para o empregado doméstico é assegurada os demais direitos:
Salário - O salário mínimo fixado em lei, é a menor remuneração que pode se pagar para o empregado
doméstico, sendo a partir deste valor a negociação de um salário superior.
Férias Anuais - O empregado tem o mesmo direito de receber o salário como se estivesse trabalhando,
deste modo o empregador não poderá descontar do salário do empregado, pelo fato deste estar em férias.
O Art. 130 da CLT, estabelece que as férias serão de 30 dias.
Tendo o empregado trabalhado doze meses, este deverá escolher uma data, para que se conceda as suas
férias dentro dos 12 meses seguintes.
Irredutabilidade Salarial - O empregador não poderá reduzir o salário paga ao empregado, salvo se
disposto em convenção ou acordo coletivo.
Décimo Terceiro Salário - O décimo terceiro salário será uma remuneração integral recebido empregado,
no mês de dezembro.
É bom alegar que a Lei nº 4.090/62, estabelece, em seu art. 1º, que o 13º “corresponderá a 1/12 da
remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente” (§1) , e que “a fração
igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como mês integral” (2§).
Repouso Semanal Remunerado - É o dia em que o empregado tem o seu descanso, que geralmente é ao
domingos, mas caso o repouso não seja aos domingos, é dever do empregador fixar outro dia da semana.
Licença Paternidade - Sendo o empregado doméstico de sexo masculino, tem como prazo de licença
paternidade é de 5 dias, de acordo com o art. 10, § 1º, do ADCT.
Licença Gestante - Também chamada licença maternidade, sua duração é de 120 dias, neste período a
empregada não poderá ser despedida do emprego e recebe os mesmos vencimentos salariais pela
Previdência Social.
Aviso Prévio - O empregado doméstico quando é dispensado sem justa causa, tem o direito de aviso
prévio, que poderá ser trabalhado, o comunicando no prazo máximo de 30 dias, assim ele permanece
trabalhando até o final do prazo, ou indenizado, assim o empregador devendo pagar o valor de uma salário
do empregado à titulo de indenização.
Auxílio – Doença - È o benefício em dinheiro pago mensalmente ao empregado que fique incapacitado de
praticar os atos laborais.
O prazo de duração do auxílio – doença, é enquanto o empregado estiver incapacitado para cumprir o seu
trabalho habitual.
Sendo esta incapacidade avaliada pelo Setor de Perícias Médicas do Instituto.
Acidente De Qualquer Natureza - Caso o empregado sofra um acidente no trabalho ou em casa e fique
incapacitado de trabalhar, este direito é concedido.
Auxílio – Reclusão - É o benefício pago pelo INPS ao dependentes do segurado detento que não está
auferindo qualquer salário pelo seu serviço.
Aposentadoria - O empregado é dispensado da obrigação de trabalhar, porém continua a receber sua
remuneração que tem direito.
R=Há sete anos, eram concedidas mais aposentadorias por tempo de serviço do que por idade. A
proporção era de 58,2% frente a 41,8% das concedidos por idade (homens a partir dos 65 anos e mulheres,
dos 60 anos). Em 2003, os benefícios por tempo de contribuição já representavam apenas 27,2% e as por
idade, 72,8%, considerando apenas o total desses dois tipos de benefícios. Estimativas para 2004 apontam
para participação dos beneficiários por idade de 76,7% frente a apenas 23,3% dos segurados que
completam o tempo de contribuição necessário antes dos 65 anos, se homem, ou 60 anos, se mulher. A
aposentadoria para a mulher rural ou microprodutora, são 55 anos de vida, e homem 60, e também se for
pescador.
026- Qual a diferença de aposentadoria, pensão, amparo ao idoso ou ao deficiente?
- Aposentadoria = deixar o serviço, ou atividade, conservando o ordenado inteiro ou parte dele. Após os 60
anos mulheres e 65 homens.
- Pensao = É uma renda anual ou mensal paga a alguém durante toda a vida.
- Amparo = para quem nunca contribuiu ou tem pouca contribuição, é apropriado para pessoas acima de
65 anos, ou menos, desde que seja inválido para o trabalho e se a família for pobre. Agora já pode coexistir
dois ou mais amparos na mesma residência . Súmula 11. Em caso de falecimento do assistido, a LOA não
deixa pensão para o dependente.
5 – Decisão do Juiz.
028-Como se recorre de multa de transito.
R=Depois de receber a notificação da multa, a pessoa tem 15 dias (após a emissão da notificação) para
protocolar seu requerimento de defesa. Nesta primeira fase, é importante apontar as inconsistências da
multa, como modelo diferente de carro ou o fato de a rua apontada como local da infração não existir. O
requerimento deve ser entregue pessoalmente ou pelos Correios aos órgãos competentes de cada cidade
ou Estado.
Há como sugestão um modelo disponível de requerimento, porém a forma de argumentação é livre. Dados
do requerente (nome completo, endereço, qualificação); dados do veículo (placa, marca, modelo, ano,
cor); dados da autuação (número do Auto de Infração de Trânsito - AIT, data da autuação, local da infração
e tipo da infração); alegação do requerente (motivo que expõe para solicitar o cancelamento da autuação);
data e assinatura.
É preciso ainda anexar uma cópia simples do Auto de Infração de Trânsito – AIT ou da Notificação da
Autuação; cópia simples do Certificado de Registro do Veículo – CRV ou Certificado de Registro e
Licenciamento do Veículo – CRLV; cópia simples de documento de identidade do requerente que comprove
a autenticidade da assinatura (RG, CNH, OAB, CREA, etc.); cópia simples da Indicação do Condutor
responsável pela infração, no caso de já ter sido efetuada, acompanhada de cópia simples Carteira
Nacional de Habilitação – CNH ou Permissão para Dirigir do condutor indicado. Para alegação de
Divergência de cor do veículo, é importante anexar uma fotografia colorida do veículo onde seja visível sua
placa.
Se não houver recurso dentro do prazo, o órgão de trânsito irá emitir a notificação de multa, com o valor a
ser pago pela infração. Ao contrário da notificação de infração, que deve ser emitida em 30 dias, a multa
emitida não tem prazo para ser enviada.
Esse primeiro recurso será analisado por funcionários do Departamento de Operação do Sistema Viário
(DSV). Se o pedido de anulação da notificação for aceito pelo DSV, a multa será anulada. Se for indeferido,
o proprietário então recorrerá ao Jaris, onde o julgamento é feito por representantes de entidades civis.
O caso é julgado, em média, em 14 dias.
Não adianta alegar que o carro era dirigido por outra pessoa quando a infração foi cometida. O
proprietário tem que preencher um formulário que vem com a notificação indicando quem dirigia. Os dois
devem assinar o formulário, antes de entregá-lo para a autoridade de trânsito. Mas, atenção, isso não
isenta o proprietário de pagar a multa.
Todo o processo pode ser feito pelo dono do veículo,sem a necessidade de contratrar advogado ou
despachante. Empresas especializadas em recorrer de multas também deve ser evitadas. De acordo com
especialistas, elas chegam a prejudicar o cliente.
R=São dois códigos usados pela justiça. Conduzem os fatos para uma sentença final.
- Processo Penal = Geralmente, começa com BO na delegacia, com inquérito ou TCO, e depois o delegado
faz o relatório e passa para o fórum, onde o MP faz a denúncia e o juiz colhe as provas, ouve as partes e
prolata a sentença, se for crime contra a vida, vai a júri popular.
- Processo Civil = Regula as relações da vida civil entre as pessoas. Inicia com a provocação e pedido de
uma parte e o juiz manda citar a parte contrária, recebe a contestação, ouve as partes, colhe testemunha e
documentos e prolata a sentença, dando ou não direito ao pedido pleiteado. Geralmente, cabe recurso
para as capitais dos Estados e Brasília.
030- O que é um Capelão?
R=Capelão é um ministro religioso autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar cultos religiosos em
comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações militares e
outras organizações. Ao longo da história, muitas cortes e famílias nobres tinham também o seu capelão.
Particular.
R=Com o aumento dos evangélicos, a partir dos anos 70 começaram a ser implantados capelães
evangélicos, em lugares oficiais.
Havia um número considerável de oficiais militares, pacientes e médicos, graduados e povo em geral que
eram evangélicos, então ficava incoerente um evangélico ser consolado e assistido espiritualmente por
pessoa de outro credo.
R=Consolar, assistir, orientat, levantar, a auto-estima, oferecer apoio moral e estender a mão amiga ao
triste, doente, abatido, preso setenciado de morte, enfermo e necessitado psicologicamente.
R=O pastor trabalha com pessoas das diversas áreas das profissões liberais e intelectuais e quanto mais
apresentar saber mais conquistará moral e a simpatia dos fiéis.
R=O Âmbito do Aconselhamento Pastoral é uma área bem ampla, segue além dos terrenos cotidiano,
social e moral das circunstâncias que a ele associam, por suas razões conscientes e inconscientes, e suas
determinadas histórias casuais.
R=Pastor culto é aquele que procura apresentar-se apto diante de Deus, não só espiritual, mas também
intelectualmente. Quanto melhor puder expressar a sua mensagem mais valerá á pena ouvir o que ele diz.
O pastor culto é instruído, letrado, sábio. É um homem livre de inibições, podendo manejar bem a palavra
da verdade. (Ef 6:17).
Pastor leigo é alheio ao mundo secular, sem conhecimento, sem cultura. Se ele deseja se mostrar aprovado
diante de Deus e dos homens, é imprescindível que ele adquira toda a instrução possível e absorva o
máximo do que os mestres e os livros possam lhe ensinar, Extraindo deles todo o conhecimento disponível.
O obreiro deve se esforçar para aprender tudo o que puder, porque a falta de instrução pode ser um
tropeço no exercício de seu ministério.
038-O que é pastor cheio de poder e pastor frio com letra morta?
R=Aquele que entrega sua vida totalmente á Deus, é um pastor cheio do poder, bem sucedido tem vida
regada com oração conhecimento geral da Palavra de Deus.
Pouco se faz para Deus sem oração e sem a leitura da Bíblia, sem jejum e vigilância, tudo isso,
acompanhado de humildade faz de um pastor ou qualquer pessoa ficar cheia do Espírito Santo.
Estudar é muito mais que necessário, é dever do líder, jamais pode contar somente com sua sabedoria
humana e conhecimento crescimento precisará também da unção do Endêmico se não se tornará um
pastor de letra morta, a edificação da igreja e seu espírito Santo, através da oração vigilância e jejum.
Pastor frio e com letra morta é aquele que pouco ora, pouco se importa em ler a Palavra, não se consagra
em jejum e oração.
MÓDULO II – TEOLOGIA PRÁTICA E ECLESIÁSTICA.
TEOLOGIA GERAL
- A teologia tradicional sobre a salvação. Por causa de uma ênfase anticatólica, a igreja evangélica se viu na
obrigação de enfatizar que a salvação não é pelas obras, mas pela fé. Mas isto não é verdade? A salvação
não é apenas por meio da fé? (Jo 3.16; Ef 2.8-9; At 11.14; Rm 3.20-24; 5.1; etc.) Ocorre que estes teólogos,
pretendendo basear-se em alguns ensinamentos de Paulo, ignoraram outras partes das escrituras que
mostram claramente como a fé e a obediência (obras) devem andar juntas, e como estão intimamente
associadas com a salvação.
R=Estas igrejas se preocupam muito com o louvor. Evangeliza, e discípula por meio do louvor e
geralmente existe um pequeno ministério e pouco tempo dedicado ao estudo da palavra e da
doutrina. Dá a entender que estão mais preocupados com a quantidade e não com a qualidade. As
pessoas aceitam a Cristo eventualmente e muitos se afastam com muita facilidade e sem nenhum
temor, pois não recebem mensagens de ensinamentos, não são solidificados na Palavra de Deus,
então não valorizam o alto valor da Bíblia e o conhecimento íntimo com Deus.
R=A ciência de Deus... Um resumo da verdade religiosa cientificamente arranjada,ou uma coleção filosófica
de todo o conhecimento religioso. (W.Lindsay Alexander)
-A ciência de Deus e dos relacionamentos de Deus com o universo. (A.H.Strong).
-A Teologia sistemática tem por objetivo sistematizar os fatos da Bíblia, e averiguar os princípios ou
verdades gerais que tais fatos envolvem. (Charles Hodge).
-Uma ciência que se preocupa com o infinito e o finito, com Deus e o universo. O material,portanto,que
abrange e mais do que qualquer outra ciência.Também é a mais necessária de todas as ciências.
(W.G.T.Sheda)
-Uma ciência que segue um esquema ou uma ordem Humana de desenvolvimento doutrinário e que tem o
propósito de incorporar no seu sistema a verdade a respeito de Deus e o seu universo, a partir de qualquer
fonte. (Lewis Sperry Chafer).
R=-Teologia Natural.
-Teologia Prática.
-Teologia Bíblica.
-Teologia Histórica.
-Teologia Dogmática.
PENTATEUCO
R: Gênesis - Significa “a geração”, sucessão da vida a das coisas. Em hebraico. Chama-se “Bereshith”,
significando “O começo.
Êxodo - Significa “Saída”, no grego ou imigração.
Levítico-trata do regulamento e observação do Sacerdócio Levitico.
Número- O titulo é da Versão dos Setenta, porque narra dois recenseamentos.
Deuteronômio –o 5⁰ Livro de Moisés.No grego é “Segunda lei” ou Repetição da lei
048-Qual é a diferença de Pentateuco e Torá?
- Pentateuco = Os cinco primeiros livros da Bíblia, Penta. Escritos por Moisés. Conhecidos como a lei de
Moisés.
- Torá = Para os hebreus a Bíblia começa e termina no Pentateuco. Formando um só pergaminho
indivisível.
049-Onde, quando e quem escreveu o Pentateuco?
R=
-Onde = Provavelmente começou no Egito e terminou no deserto do Sinai.
-Quando = do século XV ao século XIV a.C
-Por quem = Por Moisés
A BÍBLIA
R=A Bíblia começou a ser escrita no deserto do SINAI,no oriente médio,ao norte da África e do Egito,ao Sul
da Rússia,do mar negro da Turquia e da Grécia,ao Leste do mar mediterrâneo e ao oeste da Jordânia e síria
ou sul do Líbano e Europa.(sul).
053 - Por que se pode afirmar que o Espírito Santo está embutido na Bíblia?
R=O que diferencia a Bíblia dos demais livros e a sua inspiração divina, é devido á inspiração divina e que
ela é chamada a Palavra de Deus. Essa inspiração é a influencia sobrenatural do Espírito Santo, sobre os
escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura de erro.
Prova da inspiração divina, isto é, a ação do Espírito Santo nas Escrituras e que Jesus aprovou a Bíblia. Ele a
leu em Lc.4:16 Portanto, o Espírito Santo está embutido na Bíblia devido a sua magnífica inspiração.
R= O vocábulo Bíblia não se acha no texto bíblico. Esta expressão vem do grego. É derivada do nome que
os gregos davam a folha de papiro preparada para a escrita- Bíblos.Um rolo de papiro do tamanho
pequeno era chamado Biblion e vários destes era uma Bíblia, quer dizer “coleção de livros pequenos”.
055 - Quais os três maiores livros do antigo testamento e os três maiores do Novo?
R=O valor da Bíblia não é religioso, mas sim vital, pois são palavras de Deus vivo, e são palavras que
vivificam se crermos. João 5:24). O caráter religioso da Bíblia está em sua mensagem que é a sua maior
riqueza e transforma a Bíblia no livro sagrado por excelência.
R=A Bíblia toda foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do prelo, isso em 1452 d. C. em
Mainz. Alemanha.
R=Para que o povo não viesse descobrir a verdade contida em suas mensagens que Jesus cura, salva,
liberta e leva ao céu, sem a interferência de ninguém acreditando nas falsas doutrinas e fundamentos
deturpados e fora da realidade cristã. Para continuarem ajudando financeiramente enriquecendo cada vez
mais os lideres.
R= -Papirus: Extraído de uma planta aquática desse mesmo nome. Depapirus deriva o termo papel, seu uso
na escrita vem de 3000 a.C. no Egito.
-Pergaminho:Pele de animais, curtida e preparada para escrita. Material superior ao papiro, porém de uso
mais recente.Teve seu uso, á partir do início do século I na Ásia Menor.
GEOGRAFIA BÍBLICA
R=Jesus foi crucificado e morto fora da cidade em um lugar chamado Gólgota ou (caveira) na cidade de
Jerusalém e foi ascendido em Betania.
No Monte das Oliveiras. (Lc.24:50).
.
R= Cafarnaum. Fora da cidade residencial do Senhor Jesus e do seu discípulo Pedro, (Mt 5:1; 8;14-17). Além
de realizar em Cafarnaum o maior número de milagres pronunciou ali os mais profundos ensinamentos.
065-Quais os países Jesus visitou?
R=
Quando criança Jesus foi levado ao Egito pelos seus pais para fugirem da fúria de Herodes. (Mt.2:13).Israel
O Senhor Jesus pregou somente em Israel, seus apóstolos e discípulos até os confins da terra.
R=
Israel foi muito próspero , inicialmente no reinado de Salomao. E Le implantou a siderurgia do alumínio e
cobre e aumentou os impostos, levando o povo á miséria. Após sua morte seu filho Roboão não quis
atender as reivindicações do povo, oprimindo ainda mais a combalida e azeda nação hebraica, não baixa os
impostos nem melhora as condições de vida de seus irmãos. Aproveitando –se dessa situação caótica,
Jeroboão assume a liderança das tribos descontentes. E, assim, em 923 a.C., o reino de Israel divide-se. As
tribos de Judá e Benjamim permanecem fiéis á dinastia davídica. Entretanto, as do norte, encabeçadas por
Efraim, formam um novo reino.
As tribos do norte foram invadidas pela Assíria, em 722 a.C. e as do sul foram levadas em cativeiro em 586
a.C. pelos babilônios.
Samaria: Foi capital do reino do norte durante duzentos anos. Essa cidade foi uma das mais importantes e
influentes na vida de Israel.
Galiléia: Um pequeno “circuito” de território, no qual estavam vinte cidades que o rei Salomao deu ao rei
Hirao (1Rs 9:11).
Judéia: Designação grega e romana da terra de Judá.
Depois da conquista romana (63 a.C.), denota toda a palestina incluindo a Galiléia e a Samaria.
R=
- Assíria em 722 a.C.
- Babilonia em 604 a.C.
Domínio do império babilonico = 605 a 586 A.c
Início do domínio persa – 539 a.C. Ciro, imperador da Pérsia, ordena a volta dos judeus – 538 a.C.
Alexandre, o Grande, governa a Palestina: domínio macedônio – 333 a 323 a.C.
Domínio dos Ptolomeus sobre a Palestina – 323 a 198 a.C.
Domínio dos selêucidas sobre a Palestina – 198 a 166 a.C.
domínio da família de Judas e seus descendentes, os asmoneus, sobre a Palestina – 166 a 63 a.C.
Conquista de Jerusalém por Pompeu, general romano, anexando a Palestina ao Império Romano – 63 a.C.
Destruição de Jerusalém – 70 d.C.
RELIGIÃOES E SEITAS
068 - Quais as 3 maiores religiões da Terra?
R=
R=
Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Essas tendências surgem da
disputa pelo direito de sucessão a Maomé. A divergência principal diz respeito à natureza da chefia:
Para os xiitas, o Imã ou "Imam" (líder da comunidade) é herdeiro e continuador da missão espiritual do
Profeta.
Para os sunitas, o Imã é apenas um chefe civil e político, sem autoridade espiritual, a qual pertence
exclusivamente à comunidade como um todo (umma).
Sunitas e xiitas fazem juntos os mesmos ritos e seguem as mesmas leis (com diferenças irrelevantes), mas
o conflito político é profundo.
Sunitas – Os sunitas são os partidários dos califas abássidas, descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em
749, eles assumem o controle do Islã e transferem a capital para Bagdá. Justificam sua legitimidade
apoiados nos juristas (alim, plural ulemás) que sustentam que o califado pertenceria aos que fossem
considerados dignos pelo consenso da comunidade.
A maior parte dos adeptos do islamismo é sunita (cerca de 85%). No Iraque a maioria da população é xiita,
mas o ex-governo (2003) era sunita...
Xiitas – Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, os xiitas não aceitam a direção dos sunitas.
Argumentando que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua
interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. São
predominantes no Irã e no Iêmen.
A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana de 1979 que, sob a
liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e instaura a República Islâmica do Irã.
Outros grupos – Além dos sunitas e xiitas, existem outras divisões do islamismo, entre eles os zeiitas,
hanafitas, malequitas, chafeitas, bahais, drusos e hambaditas. Algumas destas linhas surgem no início do
Islã e outras são mais recentes. Todos esses grupos aceitam Alá como deus único, reconhecem Maomé
como fundador do Islamismo e aceitam o Corão como livro sagrado. As diferenças estão na aceitação ou
não da Suna como texto sagrado e no grau de observância das regras do Corão
R=1-Pentecostais
2 - Neo Pentecostais
3 - Tradicionais
4 - Transculturais
5 - Fanáticos
Os Pentecostais são identificados pelo movimento pentecostal que começou quando Pedro fez seu
primeiro discurso convertendo mais de 3000 almas e pregando em outras línguas.
Os Neo Pentecostais, posso dizer que seriam os Pentecostais da Nova Era, como o homem muda, eles
também mudaram! ;) _ sem ofensa _
Os Tradicionais, aqueles que não aceitam o movimento pentecostal, mas crêem na Bíblia e nos
ensinamentos de Jesus.
Os Transculturais, aqueles que tem o alicerce firmado na Rocha dos Séculos, e que mesmo em meio a
tradições e costumes diferentes de sua concepção, ele não se deixa influenciar e começa a difundir o Reino
de Deus por intermédio de sua conduta! - Estes são os mais fortes! -
E os Fanáticos - aqueles que por medo de se "contaminarem" acabam por menosprezar e criticar o
raciocínio alheio, e até causam intrigas e confusões em "defesa" de sua fé! - Estes eu considero um tanto
agressivos, mas compreendo seu "calcanhar de aquiles" ..
073-Qual a religião pura e imaculada aprovada pela Bíblia?
R=“A religião pura e imaculada para com Deus,o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações e guardar-se da corrupção do mundo”(Tg 1: 27)
R=O médico e professor Frances Hipoliyte Léon Denazard Rivail, nascido em 1804, influenciado por um
amigo, passou a freqüentar reuniões espíritas e, por fim, tornou-se médium. Adotou o nome Allan Kardek,
alegando ser este o seu nome na outra encarnação.
Religiao fundada por Kardek em 1857, formulado em seu livro “O livro dos Espíritos”. Reunem-se em
centros, não seguem nenhum ritual. Considerando o homem responsável pela própria felicidade. Prega o
amor ao próximo como meio de chegar á maturidade espiritual. Pregam também a reencarnação.
R=- Budismo = Busca o nirvana (estado total de paz e plenitude) através de disciplina mental e vida correta.
É uma mistura filosófica com espiritismo e idolatria. Se salva por meio de várias reencarnações ou karma ,
crêem em vários deuses.
- Confucionismo = Busca o caminho (Tao) que garante o equilíbrio entre o céu e a terra. Adora milhares de
deuses e até animais.
R= Santa Inquisição = Queimavam vivos em fogueira nas praças públicas as pessoas que tentavam fundar
outras igrejas e que desobedeciam aos artigos do código canônico e as ordens da igreja.
-Indulgencias= pagar em moeda corrente o preço do pecado e ainda deixar depositada determinada
quantia no caixa da igreja, para ter credito de pecado.
Segundo a heresia católica, quais são as principais missas que devem ser realizadas para a alma subir do
purgatório para o céu?
Rezas para mortos para alienar o sentimento da família no domínio da igreja. A igreja católica romana
cobrava valores em dinheiro para aliviar as almas do purgatório e passar rapidamente para o céu.
R=As tradicionais, compostas por congregações mais antigas, aderem às doutrinas reformistas de cerca de
quinhentos anos atrás, sendo que, diferente das pentecostais e das neopentecostais, não crêem nos
milagres instantâneos e nas formas explicitas do poder de Deus.Suas doutrinas brasileiras são análogas às
originais criadas na Reforma Religiosa.
As igrejas Pentecostais, implantadas no Brasil no inicio do séc XIX, tem como diferença das tradicionais a
crença na manifestação do Espírito Santo e na validade do Batismo. Têm uma conduta mais rígida em
relação às Neopentecostais e uma série de normas e costumes válidos para os fiés, como o modo de se
vestir, de usar barbas, cabelos, maquiagem, de o que fazer nas horas de lazer entre outras coisas. É
obrigatório para os fiéis seguir as normas de conduta, e se não o fizerem não são considerados nem ao
menos “crentes”, a denominação mais comum aos seguidores desse tipo de religião, Assembléia de Deus.
As igrejas ecléticas, também aceitam o Espírito Santo e o Batismo, porém são menos rígidas que o
Pentecostalismo quanto a costumes e usos, buscando atrair seus fiéis insatisfeitos com cultos mais
animados, vivos, etc. Devido á grande quantidade de propaganda, este é o ramo que mais cresce. E por
levar em conta manifestações do poder de Deus consideradas pelas Igrejas mais rígidas “duvidosas”como
milagres ou sinais, também atrai mais seguidores.
R=O surgimento do Neo-pentecostalismo no Brasil está primeiramente ligado a sujeição da cultura norte
americana. A igreja acaba consumindo o que se produz nos E.U.A. Dentro desse contexto, segundo alguns
estudiosos, esta é uma gama de fatores, que estão ligados á fragilidade teológica da igreja. “O Evangelho
neo-pentecostal” volta todas as suas atenções para uma cultura de consumo e sucesso.
A ênfase se da mensagem neo-pentecostal recai quase que exclusivamente na Fé, como instrumento não
de salvação, mas de trazer para a existência a prosperidade financeira e a saúde perfeita. Eles trabalham
muito mais a dimensão física da pessoa do que a dimensão espiritual,(ICo 15:19). As inovações no
movimento neo-pentecostal fazem parte com grande apreço nos cultos, algumas coerentes, mas na
maioria, sem nenhum sentido a luz do evangelho.As inovações tem por objetivo despertar a curiosidade
das pessoas no entanto,vale destacar que nenhuma inovação pode atrair mais as pessoas a Cristo do que o
testemunho individual de cada crente, bem como o da igreja no seu sentido coletivo,(AT 20:24).
Embora o antigo testamento seja rico em tipologia com a funcao de tornar mais fácil a comunicacao de
Deus com seu povo, o movimento neo-pentecostal inovou, criando um conjunto de práticas que jamais se
viu na história. No Novo testamento os símbolos ficaram reduzidos basicamente a três:A água no
batismo,o pão e o vinho da santa ceia.
O objetivo do neo-pentecostal é também morar com Cristo no céu e verdadeiramente comprometido com
uma visão voltada para o céu.
A igreja de Cristo deve salientar que a reflexão bíblica visa dar elementos para que o fortalecimento
espiritual ao mundo, que valeu a pena Jesus morrer na cruz, e que todos: Pentecostais, neo-pentecostais e
tradicionais, possam ver a Cristo ressurreto e buscar os perdidos para o crescimento do reino de Deus e
juntos morarmos na cidade santa.
TEOLOGIA PASTORAL
R=
-VOCACÃO = Não é inclinação natural que uma pessoa possa ter para a música ou medicina, ou outra
ciência qualquer. É aquela interior que se percebe inconfundível e que se exige do vocacionado
sensibilidade e sinceridade.
A vocação se manifesta num desejo forte, inconfundível e continuamente de fazer do ministério a
ocupação suprema de sua vida. Um vocacionado precisa ter convicção (Fé – hb.11:1); um líder sem
convicção naquilo que lidera não tem vocação naquilo que lidera.
O vocacionado é dirigido por Cristo, é impulsionado pelo amor de Deus, é atraído com grande amor pela
obra, mesmo com todas as dificuldades e espinhos que ela tem.
- CHAMADO = Determinado por Deus para um serviço designado por Ele. Aquele que é chamado por Deus
precisa ter visão, ser obediente á voz do Senhor e andar com Ele. Ter conhecimento, ser regenerado e ser
um seguidor de Cristo.