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INTRODUÇÃO 6
CONCEiTUAÇÃO 7
PROCEDiMENTOS METODOLÓGICOS 11
DIMENSIONAMENTO DE VAGAS 14
Tipos de Vagas 14
Rampas 38
Modulação da Estrutura 48
Elementos Externos 51
ACESSO DOS AUTOMÓVEIS AO EDIFÍCIO X VIA PÚBLICA 52
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
j j
54
Iluminação 54
Ventilação 55
DIMENSIONAMENTO DA GARAGEM 61
Pré-Dimensionamento 61
INFORMAÇÕES GERAIS
•j
. . . 84
Equipamentos Opcionais 84
Interiores de Garagem 84
CHECK-LIST .95
CURRICULUM/AGRADECIMENTOS 97
Apresentação
A E n c o l se l a n ç o u neste d e s a f i o , b u s c o u a m e l h o r e s t r a t é g i a , se
instrumentalizou, e o primeiro resultado é a elaboração deste Caderno, que visa
capacitar sua equipe e seus parceiros na busca de soluções que sejam
compatíveis com sua postura empresarial, envolvendo custo, prazo e qualidade.
As informações aqui contidas buscam amarrar estes conceitos dentro de alguns dados
técnicos, mas, principalmente, no que a prática tem nos d e m o n s t r a d o , sempre
acompanhados de desenhos ou gabaritos. Justamente pela diversidade de soluções
possíveis é que a maioria das informações estão inseridas em "intervalos" que permitem
uma boa margem de variabilidade nas soluções. Desta forma, este Caderno será um
importante instrumento que possibilitará uma análise criteriosa sobre a implicação da
garagem no projeto global do edifício no momento do estudo preliminar, ou seja, na origem
do "desígnio", onde todas as proposições e soluções podem ser questionadas e redefinidas.
Abordaremos os itens mais importantes para uma boa adequação da garagem ao projeto
arquitetônico como um todo, se integrando a ele, na preocupação de torná-ia tão eficiente
e confortável quanto os outros componentes ao edifício, como, também, de adequá-la às
condições de viabilidade do próprio empreendimento.
É importante observar que o Caderno não aborda as legislações das cidades onde a Encol
atua, porém apresenta situações mínimas aceitáveis, cabendo aos profissionais e às
regionais adaptá-las às suas restrições. Enfocaremos, porém, algumas características
regionais no tocante às garagens.
Coíiceituação
Vamos mencionar aqui os principais conceitos
considerados por nós mais importantes para o
d e s e n v o l v i m e n t o de um b o m p r o j e t o de
distribuição e operacionalização de vagas em
garagens. Apesar de particularizados, alguns
desses conceitos se cruzam e se complementam.
Segurança
GARA6£
Conforto Visual
O projeto da garagem, para que obtenha a eficiência desejada, deve travar um importante
"diálogo", tanto com o empreendimento como com o edifício.
® Características regionais - aspectos culturais e tradicionais que interferem na definição
do "valor" da garagem. Ou seja, o que o consumidor íocaí espera da garagem e como
se comporta se esta for em subsolo, térrea, elevada ou mista.
C o m o pavimento tipo - o estudo do pavimento tipo, ao ser elaborado, deve manter estreita
troca de informações com a garagem. Deve-se manter um elo em que as informações do
tipo desçam para a garagem e as da garagem subam para o tipo quantas vezes forem
necessárias, para que o resultado final não seja conflitante e que sua solução traga
benefícios para a distribuição de vagas.
Dimensionamento Real
Uma vez cercadas todas as dificuldades e já negociadas as soluções com o resto do edifício,
devemos proceder ao dimensionamento mais preciso. Em primeiro lugar devem estar
definidos e dimensionados os compartimentos necessários (depósitos gerais e individuais,
casa de força, casa de bombas, vestiários, etc.), porém, não devem ser locados ainda, a
não ser os que precisam de local pré-estabelecido. Em segundo lugar, devemos ter o
quadro correto do número de vagas e seus tipos (todas livres ou livres e presas agrupadas)
de acordo com o número de vagas por apartamento. A partir daí procede-se à distribuição
como se fosse um jogo de quebra-cabeças. Quando percebemos que se obteve uma boa
solução, começamos a inserir os compartimentos para, então, recomeçar o quebra cabeça,
agora co m todas as peças, até a solução final.
Informações sobre Veículos Nacionais
T a h e í a de D i m e n s õ e s de Veículos
A 3 C 0
TAMANHO DO
Comprimento Lorgura Altura Curvo da giro
VEICULO (mm) (mm) (mm)
(mm)
PECUENO
4063 1601 1509 10200
VOYAGE
MEDIO
4366 1668 1358 11690
MONZA
GRANDE
4684 1754 1365 12300
CARAVAN
ESPECIAL
4856 2030 1820 14000
PICK U P / F 1000
1. Pequeno comporta os veículos: Fiat 147, Panorama, Fiorino, Oggi, Uno, Prêmio, Elba,
Chevette (Hatch), Gurgel G15/XEF, Later MP, Jeep, Escort, Gol, Brasília, VW
Sedan, Parati, Saveiro e Voyage.
2. Médio comporta os veículos acima e mais: Passat, Gurgel X12, Puma G I B / GTE,
Corcel II, Belina II, Pampa, Del Rey, Scala, Marajó, Chevy 500, Kadett, Apoilo,
Verona e Monza.
3. Grande comporta os veículos acima e mais: Kombi, Alfa Romeo, Maverick, Santana,
Quantum, Opala e Caravan.
4. Especial comporta os veículos acima e mais toda a linha F-1000, D-20 e suas
variações.
Dimensionamento c/e Vagas
As informações, em sua maioria, apresentam uma gama de dados que vai do mínimo ao
máximo aceitável. Os profissionais, dentro de suas regionais, devem se apropriar desses
dados de acordo com suas necessidades e da .legislação locai, levando em consideração
aquiio que seja possível e adequado às suas características e restrições.
Para as informações aqui arroladas, utilizamos o veículo médio como pareto. Nas
tabelas/gabaritos fornecidos estamos considerando razoáveis intervalos de conforto, onde
os veículos grandes podem ser inseridos.
Tipos de Vagas
Existe uma variabilidade nesta relação que consiste_basicamente em: sendo mais larga a
vaga, menor pode ser a circulação.
Existe uma compensação entre essas medidas que justifica esta relação, possibilitando que
haja uma significativa racionalização dos espaços, sem prejuízo do conforto, propiciando
um melhor aproveitamento das áreas e, portanto, resultando em economia de espaço. Ver
Figuras 1 a 20.
O gabarito 1 fornece urna importante relação entre o número de vagas e a distância entre
pilares (face a face) que orienta o melhor aproveitamento de vagas em função da modulação
estrutural a ser definida. O gabarito 2 fornece os intervalos satisfatórios em que podemos
trabalhar essa relação.
Gabarito 1
Gabarito 2
Abertura a e portas O parâmetro correto para o d i m e n s i o n a m e n t o de
vagas considera a abertura de porias no ponto
médio, valendo c o m o espaço c o m u m às duas
* Em baliza - para serem confortáveis, devem possuir uma cota que varie de 1.00 a 1.30
,....„mot r o s _a ma is qu e o compri m ento de seu ve ículo p a d r ã o E x e m píc s:
- vaga média em baliza - 4.50 m + 1.00 m = 5.50 m (mínimo)
- vaga grande em baliza - 4.70 m + 1.00 m = 5.70 m (mínimo)
Ver figura 2.
Sempre que possível é importante que exista, pois facilita ao usuário proceder ao
carregamento e descarregamento sem colocar em risco os veículos vizinhos, possibilitando
maior conforto. Essa vaga deve ser locada próxima ao elevador de serviço. Seu tamanho
ideal é de Z 6 0 m x 5.00 m e. preferencialmente, em cada piso de garagem.
Ver figura 19.
No acesso imediato aos compartimentos (em frente às portas), deve-se manter um espaço
de 80 cm, para conforto na colocação e retirada de materiais. Para a passagem de pedestres
em rampas, aconselha-se uma faixa de retenção de 60 cm.
Ver figuras 1, 2, 4, 7, 8, 9, 11, 13, 15, 16, 18. 19 e 20
Estas vagas devem ser localizadas nas regiões onde não podem ser aproveitadas por
veículos, equipamentos ou depósitos, tais como: "cantos" e espaços perdidos, resultantes
da distribuição de vagas ou da distribuição de pilares.
Ver figuras 3 e 6.
Devem estar localizadas o mais perto possível do elevador e com rampa de acesso.
® Medidas mínimas de 3 m x 5 m
» Circulação mínima de 1 m
Ver figura 1 9.
_Deve estar localizada logo após o acesso de entrada, sem nenhuma sinalização especííica,
conhecida por todõsjõs condôminos. Esta vaga terá um detector de veículos no piso que,
ao serutilízada, "fará disparar um alarme, de som especial, na portaria do edifício ou em
algum outro local estratégico. Ver figura 19.
Esta vaga deverá ser prevista além do número de vagas estipuladas pelo empreendimento,
Obs.: Todas as figuras a seguir foram utilizadas para exemplificação dos itens deste
capitulo. Em muitos casos, uma mesma figura citará vários itens. Algumas vezes as
figuras deste capítulo serão chamadas para exemplificar outros itens de outros
capítulos. Todos os exemplos foram tirados de projetos reais, onde buscamos
abordar situações variadas, demonstrando o que é muito confortável, ideai e
inadequado.
esc. MOO
S o l u ç ã o o p c i o n a l p a r a os a r m á r i o s da Fig. 7
M e l h o r i a no c o n f o r t o e s e g u r a n ç a da v a g a G.
espaço d e m a r c a d o , p a r a
orientar o c o r r e t o porque-
aman t o .
/ Ir ^MmsÀ^mmm^mmmam^ma^^^.
!
1 M
{* K
)
^ L .
*
Sihrtíçchs. normal
4.SO
m) i
Fi<j. 1
S i t u a ç á b ideal para
evitar quinas —
2.95
Pasugwn d* padcstra
e s c . 1: 1 0 0
SamáYoro Bifoe
c o t a r®aI da vaga
Obs.
£ 31 s sistema poda sar usado,
t a n t o para avisar os motoristas,
onfrs os pisos do garagam , como
para avisar os padastres no tárreo
(calçada !.
Ao a c i o n a r o sansor(T), acands o
í«mdforo(2)( varraslho).
Ao a c i o n a r o «snscr acand» o
dforo©( vsrmalho).
O tampo de d u r s ç a o da luz do
s a m d f o r o d d» I S s s g u n d o s .
Apos ssts tampo o s a m d f o r o
v o l t a a luz vorda.
2.45
Semáforo BííocolO
:«fiior Automático
12 SUBSOLO
Espalho curvo
3SC. 1:100
t
« g a s do
mszma apt®;
: o f a . a p a s u r d e naõ a t r a p a l h a r a
l a ç a õ , pod« » r m«nor, para m a i h o r Passagem da podastras
f a r o p o r q u a a m a n f c do v®i'culo.
1
I
Fig. 12
posição idaai:
A c o t a m í n i m a para v a g a s
Damarcaçao paro v a g a s próximas a parede é de 2,40m.
próximas as p a r e d e s Q u a n d o isto n ã o é possível,
p o d e m o s criar a l g u m a s
situações p a r a q u e isto
a c o n t e ç a s e m prejuízo d a s
:.70 vagas do entorno.
2.15 2 .15
1.80
r/l •m H
e s c . 1:100
Vagas do mesmo apartamento
.coto r®al
l a r g u r a adraissí
^agas inclinadas
c o t a d«m<
O e p o t i to
G«ral
«ICtV.
Oficina d«
3icicl« f círio o Manutsnçcio
passagara
esc. 1:100
Fîg. 14
passagem
M o
C J.
1 <NÍ.
Fig. 15
2.70
2.0 5 2.05
Espaço para
manobra
pasaagsm
p 3tí®3 fi"3 3
esc. i:!00
Apesar da c o t a p e r m i t i r 0 3 vagas, a c i r c u l a ç o o
nao p e r m i t e , poi s p a r a vagas de 2.03 a c i r c u l a ç d o
d e v e r i a ser de 4.80 a s . o o m .
espaço real
espaço d e m a r c a d i x
m\ í
Foi em f u n ç ã o do nâb
aproveitamento desta
regia~o, o l o c a l a p r o v a i
t a d o para b i c i c l e t á r i o
elevado.
P o d e r i a ser u t i l i z a d o
t a m b é m para armários
elevados.
a grelha esta a
10cm do piso.
^ a h s r t u r a s para v a n t i l a ç a o
/
esc. i:!OG
Os c o m p a r t i m a n t o s de p e r m a n ê n c i a d«s p a s s o a s , f o r a m localizados
p r ó x i m o s ao " v a z i o " p a r a possibilitar boa ventilaçd"o
Elementos Arquitetônicos que
infiuenciam na Eficiência da Garagem
Rampas
O formato e a posição das rampas devem ser estudados com muito cuidado, para evitar
situações desconfortáveis ou mesmo de risco. Uma vez dimensionada incorretamente, a
rampa poderá inviabilizar toda a garagem. Enfatizamos que a rampa é o elemento
arquitetônico de maior importância, pois, uma vez executada, não se pode pensar em
remanejá-la.
M Dimensionamento
Q u a d r o c o m r e s u m o das I n f o r m a ç õ e s básicas:
1/ l
L a r g u r a mini ma (m )
\J
Inclinação maxima (%} Raio de G i r o ideal 6
mão única mão dupla mão ú n i c a mão dupla mão única mão dupla
Nota: O piso das rampas deve sempre ser tratado de maneira a evitar derrapagens, criando
ranhuras no seu piso.
Uma solução bastante apropriada para minimizar as possíveis perdas de espaço com as
circulações e acessos internos entre pisos, através de rampas convencionais, é a utilização
de garagens em meio nível. Esta proposta se adequa a terrenos cuja cota de nívei do fundo
está mais abaixo que o alinhamento frontal. Também o projeto do PUC pode tirar partido
deste tipo de solução,
E d ifício
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36 vagas
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01
CSJ
Exemplo 1
Edifício Residencial Situação Proposta • f 1.01/02
•s
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ey
Exemplo 2
Edäficäo Rastdencjoi • S i t u a ç ã o InSclGÎ • f1.01/02
terreno natural
Já o partido estrutura! pode ser direcionado para vir de encontro ao meihor aproveitamento
da garagem, através de dois procedimentos básicos:
O desenho abaixo indica a meihor posição dos pilares em relação às vagas, de maneira a
facilitar o acesso dos veículos.
6.30 4.20
"1 ' ~
I
T -
; 4.00
Posição i d » a l dos piloros am ralaçao asvagas, principalmente para casos da espaços mínimos entra pilares.
As transições devem ser evitadas, porém devem ser feitas quando significam a obtenção
de vagas que não podem ser remanejadas para outro local.
poro de
o
o
6.50
~~11mm
1.00 ; 5.50
(2 vagas da 2.73) \
transição recomendável
para ganho de vagas
Observar sempre se pode ser interessante aspitlho
projetar uma laje invertida para o piso térreo (teto d'cigua jardirvoira
do s u b s o l o ) , c o n t r i b u i n d o para a i g u m a s
soluções do PUC e mesmo para uma melhor
distribuição das tubulações no subsolo.
ktk ' émáwr////M
; ., no» _ J
tubulaçs99
Subsolo
Viga invertida
.IO
P a r e d e de b i o c o r e v e s t i d a - O . IO c m
Solo
• Ore n a g e m
e
3olo
'Cortina
o) Subsolos dentro do lençol freático (parede diafragma):
» grupo gerador
* casa de força
» casa de bombas
« medidores
* depósitos gerais e individuais
» depósito de lixo
® caixa d'água
» armários
9 vestiários
* banheiros
dos pisos_dev5jser dim ensionada, também, para possibilitar uma boa dis si pagão,
dos gases. A altura real mínima deve ser de 2.50 m.
Entre pisos de rampas (sobreposições), a altura mínima livre deverá ser de 2.10 m.
X - mater po^afvol
do ücorco c o m o l e g i s l a ç ã o local
Y - manor posaival
Elementos Externos
Observar com atenção para que não haja jardineiras mal dimensionadas ou mal locadas
que dificultem bs"acessos (entrada e s U d l ) dos veículos, bem como postes mal locados,
que exijam remanejamentos posteriores.
L1 t
•ir lt
3.00 3QÓ
J a rd insira Jardinai ra Jardineira Jardineira
KVjor
alinhamento •W» âft a iinhamontov NMO
•Xv.
^alçada _Q Calçada
Posta Posto afastado
Rua
D e s a c o n s e lha've I Aconselhável
Acesso dos Automóveis ao
Edifício x Via Pública
As entradas devem ser localizadas, preferencialmente, após a identificação do edifício,
^j^pnsiderando-se a^mão de direção da via pública. Quando a ruã for maodupTa, escolheria
situação menos conflitante, observando-se o s obstáculos visuais do entorno.
3.00 3.00
mt V ^ 4 v — l
6.00
V / - '
, \
V \
\
calç ada
Obs: Para edifícios residenciais, a extensão para desaceleração (12.00 m) é suficiente, pois não há
rotatividade de vagas em suas garagens.
Os ace_ssos devem estar a, no mínimo, 6,00 rr^do eixo da curva da esquina. Dessa forma
evita-se situações dé"conflito e perigo na via pública.
Alinhamento
\ Calçada
Rua
5.0 O m - min.
-Travesia de pedestres
Iluminação e Ventilação
Iluminação
Artificiai - Para uma boa iluminação deve-se proceder ao cálculo do número de luminárias
em função do fluxo luminoso, conforme fórmula abaixo discriminada.
S x e
0 = -;~t , onde, rpara sqaraqens,
a teremos:
cu x f d
Para garagens, adota-se, normalmente, luminária de duas lâmpadas de 40 Watts cada, com
reator duplo = 5600 lumens.
Como regra prática para iluminação de garagens, poderemos proceder a duas situações:
b) Para garagens com qualquer tipo de modulação ou laje invertida, traça-se uma "malha"
com modulação média de aproximadamente 6,00 m, para alocar-se os pontos de
posicionamento das luminárias.
Qbs.: Para qualquer caso, é importante notar que é sempre preferível obter-se vários pontos
com pouca wattagem (2 lâmpadas), obtendo uma distribuição uniforme, do que
poucos pontos com maior wattagem (4 lâmpadas), resultando numa distribuição não
uniforme.
Situação E s q u e m á t i c a de Estrutura Convencionai - Distribuição d e Luminárias
Pi l a r e s
Projeção do Lumindria
Natural - Sempre que possível, utilizar alguns pontos de iluminação natural, obtida através
de "domus", intercalados aos pontos de luz. Isto permite uma sensível economia
de energia durante o dia.
Essa solução tem que estar integrada com a solução do PUC e do Paisagismo do térreo
ou piso equivalente.
Iluminação externa (nos acessos) - Não trataremos aqui do seu dimensionamento, mas
chamaremos a atenção para que os pontos sejam
locados de maneira a não ofuscar a visibilidade de
* quem está na guaritajcõntroie).
Ventilação
Obs.: As figuras 3, 4, e 17 mostram alguns inconvenientes que podem surgir com grelhas
mal localizadas e mal dimensionadas.
Grelha
veículo nao provoca e s f o r ç o na grelha
Cl
esc. 1:50
Greiha Modeio 1 e 2 - nas l a t e r a i s dos pisos subsolos
a - a o r o x . 3 cm
x- Iaje de piso da garagem
ò.-.o-Q-:
Grelha (corte i
10
40
Laj» ( vista )
Laja ( corte)
-!I 3
ri
.»'Qr-Cí., : O.y
V iga ( vista)
C o r t e 1 • Situaca"o i
Grelha Modelo 2
-ps
aí / i
13 : —^ ^. ii i.
vigo:
Corte 2 • Situaçàb 2 e s c . í: 5
a = aprox. o c : n
x- laje de piso da g a r a g e m
jj
D E T . 2 - Modelo 2 -
esc. !• 5 cotos em mm.
Domus e Duto
O o rn u 3
P l a n t a esc.MOO
a - aprox. 3 c m
x= laje de piso d-a g c r a q e m
D ET. 3
esc. i: 10
m.
Pré-Dimensionamento
Uma vez definido o briefing do empreendimento, poderá ser utilizado o Gabarito de Área
Unitária de Garagem (gabarito 3), e rapidamente poderemos ter uma grandeza inicial de
area útil necessária para a garagem, sem levar em consideração profundas interferências
da estrutura.
Obs. sobre o gabarito 3 - este gabarito pode ser utilizado tanto no pré-dimensionamento
quanto na sua checagem final. Para tanto, é importante que sejam consideradas algumas
variáveis na análise desses dados. Normalmente, não é só a relação da área útil com o tipo
de vaga que define o aproveitamento da garagem, mas sim, e principalmente, sua
conformação estrutural. Assim sendo, se o índice ultrapassar esse número, pode ser
sintoma de que a estrutura ou algum outro aspecto do projeto podem estar prejudicando
um melhor aproveitamento da garagem. Muitas vezes, os terrenos estreitos ou de
dimensões e geometrias não favoráveis para uma boa distribuição de vagas podem elevar
o seu índice de aproveitamento.
Gabarito 3
Area Unitária de G a r a g e m ( m 2 / y e í c u i o }
Í9
«
Ti Ótimo Bom jR D esacons.
e
01 •
O ®
d ^ 20 23 24
a
> ._
—
de V a g a s
IS 22 23
Tipos
R= REFERÊNCIA
Dimensionamento mais Preciso e í i p o i o g i a
Todos os dados até agora arrolados trazem contribuições para este dimensionamento,
principalmente os três gabaritos formulados, que condensam, em seus números,
importantes Informações.
Para discutirmos este assunto com mais eficiência, utilizaremos 3 modelos de garagens
reais adaptadas para este caderno, que tiveram, cada um deles, duas soluções
diferenciadas que chamaremos de solução inicial e solução proposta. A inicial é a original,
apresentada pelo autor do projeto, e a proposta é a nossa sugestão de intervenção para
melhoria do aproveitamento das áreas. Serão comparados os resultados físicos e
financeiros para obtermos uma conclusão crítica dessas soluções.
Edifícios residenciais
* Modelo 1 - térreo e subsolo
« Modelo 2 - térreo e 1 ° nível garagem
o Modelo 3 - 1 o e 2 o subsolos
Para cada modelo faremos uma abordagem sobre o tipo do empreendimento (faixa de
mercado, número de apartamentos, número de vagas por apartamento, regionaíidades,
restrições de prefeitura, etc.) e os dados físicos do terreno (qualidade do solo, perfil e área
do terreno). Com esses elementos em mãos observaremos as propostas de soluções para
as três garagens, verificando as implicações em PUC (Pavimento de Uso Coletivo). Serão
apresentados os desenhos e planilhas em anexo.
Conclusão:
A solução obtida possui regiões que estão dentro dos confortos mínimos viáveis, porém,
poderia melhorar suas condições caso fosse possível adquirirmos mais 55.00 m
(aproximadamente) no fundo do terreno.
Situaçcfo Inicial
/agas s e n d o :
!3 v a g a s 2 , 2 0 m x 4 , 5 0 m
12 v a g a s 2 , 7 0 m x 4 , 5 0 m
)5 v a g a s 2,C0m x 4 , 5 0 m
ia circulação
iilização de v a g a s na
ulação foi f u n d a m e n t a l
i a o b t e n ç ã o d o na total
/agas. Tanto as v a g a s
i o as c i r c u l a ç õ e s estão
tro d o s p a d r õ e s 2.30
lissíveis.
9 Esta p r o p o s t a b u s c o u
explorar t o d a s as
s i t u a ç õ e s m í n i m a s viáveis.
co b 3 rto
play ground
3 0 vagas
Edifício R e s i d e n c i a l • Pq.v. T é r r e o
Sltuacao P r o p o s t a ( s ó térrmo) - n- 1
solução i d e a l para
evitar quinas .
e s c . I- 2 0 0
Situação inicia!
4.20
u m a vaga c o m largura r
2.70 admite uma
c i r c u l a c ã o de 3 . 6 G m
C o m o a u m e n t o d a área, n ã o
seria necessário a l t e r a r m o s o
r e m o frontal d o edifício, e
p o d e r í a m o s relocar a l g u m a s
vagas, e l i m i n a n d o a l g u m a s
localizadas ao lado d a
circulação de acesso.
S u p o n d o q u e fosse possível
o b t e r m o s este a c r é s c i m o d e
4.00 ^
área, haveriam a l g u m a s
outras b o a s s u g e s t õ e s p a r a
o relocamento dos
compartimentos que
e s t a v a m no s u b s o l o .
30 vagas
d
200
Edifício Rasidenciai • Pav. Tsrrao
Sltuaçao Proposta (so f ® r r a o ) - r i 2 2
Apresentação do Edifício - Modelo 2
s Inicia! = 29.03 m 2
Área privativa: 77.50 m 2
<9 Proposta = 18.60 m 2
Número de vagas por apartamento:
1 para cada apartamento e 2 para cada
cobertura (total de 55 vagas)
Obs.: Nestes municípios, por
Dimensões mínimas para as vagas, questões de legislação, evita-se o
pela legislação local: s u b s o l o , pois caso isto a c o n t e ç a
comprimento minimo de 4.50 m (movimento de terra/bota fora) não se
poderá utilizar o piso elevado, ou seja,
Dimensões do terreno: 1297.71 m 2 ou a garagem é toda em subsolo ou
toda elevada. Optou-se pela garagem
Coeficiente de aproveitamento: 3.4
elevada.
Pianilha de Quantificação Custos da Laje de Garagem de Edifício
Residencial - Estimativa - Modelo 2
H - Redução nas instalações elétricas pela eliminação das luminárias em 2% do total. Custo
de 200 OTE.
Conclusão:
O custo da laje que deixamos de executar não chega a ser significativo, mas este valor pode
ser utilizado para a melhoria de algum item da obra. Fica claro, também, os "ganhos" com
um meihor planejamento da garagem.
Modelo 2 • fl.Ot/02
4.30
Aroa
para
Carga «•
Oascar
O ' a g ua
Resorv.
D 'agua
2 4 vagas
esc. I : 2 0 0
Pav. i a r r e o • Edifício Rssidancial
Situaçáb Atuai
I t e m 10 - Desenho
D i s t r i b u i ç ã o de vagas aparentamsnta
r a c i o n a l e organizada, porém c o m s s r i o s
problemas.
24 vagas
esc. h 2 0 0
s. s o
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5.00
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24 vagas esc. i:~200
Redução de 2 8 7 , 2 8 m 2 de l a j e
Apresentação do Edifício - Modelo 3
Dimensões do terreno: 30 x 38 m
Obs.: Devido à utilização de t o d o
Coeficiente de aproveitamento: 3 térreo para o PUC, foi necessário
utilizar-se 02 subsolos, cujo terreno
Taxa de ocupação: 50% colabora para tal.
i-
t a i F ic A ç AO
fr-
Isipiantoçao Modelo 3
Planilha de Quantificação/Custos da Redução de Piso de Edifício
Residencial - Estimativa - Modelo 3
H - Redução nas fundações, devido à redução dos arrimos de 42.84 m. Custo de 164.
r
5. 0 0 G «
-
l 2 SUB SOLO
!
M o d e So 2 • f l 0 2 / 0 2
Situação Iniciai
Modsio 2 fl.01/02
l P a v i m e n t o • E d i f í c i o R®ssid®ncäaä
9
S f t u a ç á b Proposta
Modelo 3
2- SUBSOLO
Informações
»2
Gerais
Equipamentos Opcionais
® Pailett para veículos - Pode ser utilizado, eventualmente, para uma situação
emergencial, para o ganho de algumas vagas que não foram possíveis de ser obtidas
convencionalmente. Consiste basicamente num par de canaletas que desliza
transversalmente ao seu eixo. Ver figura 17
Interiores de Garagens
Faremos algumas sugestões para que a garagem receba um bom tratamento estético,
propiciando conforto visual aos usuários, de maneira a criar uma ambientação agradável,
com soluções simples, compatíveis com o padrão do edifício e com os custos do
empreendimento.
® Desenhos e cores nos pilares e paredes - tanto pilares quanto paredes devem receber
tratamento tipo "painel decorativo" numa faixa (barrado) de no mínimo 1.20 m a partir
do piso, modulados através de "máscaras" (moldes), que poderão ser repetidos
inúmeras vezes, apenas alterando-se as cores. O hábito de se utilizar o preto e amarelo
em faixas contínuas, que não é norma, pode ser substituído por soluções mais criativas
e mais bonitas.
* Criar texturas de baixo relevo nas paredes de concreto, com aplicação de ripas e
tarugos nas formas de concreto, formando um determinado desenho.
• Ern frente aos elevadores sociais, utilizar pisos diferenciados (cerâmica, paviílex, etc.).
Horizontal:
« demarcação das vagas em tinta amarela de borracha clorada de 10 cm de largura,
tomadas pelo eixo da linha deiimitatória da vaga;
â marcação de fluxo em mão dupla através de tachões ou olho de gato;
• lombadas para redução de velocidade;
a indicação da vaga de deficiente físico.
Vertical:
• indicação de travessia de pedestre;
• pontos de conflito (cruzamento perigoso);
» parada obrigatória;
• indicação de equipamentos de segurança;
9 indicação de áreas especiais;
• indicação da vaga de deficiente físico.
Sinalização Horizontal - mts
*3p«*»ura da d«marcaçao
Faixa de Travesia de Pedestres
u
Tamanho r « a l
da vaga (2.10)
rhV
Vaga Demarcada .25 .25 .25
o b s . p a r a m o t o t a m b é m u t i l i z o u - s e f a i x a demarcatòria de lOcm.
"Taxõss" ds d a l i m i t a ç ã o de fluxo
(Situaçóes da maior risco)
É imprescindível a pintura da
lombada ( z e b r a d o ) .
Lombada
]
ir piso
.60
-orte
Sinalização Vertical - M o d e l o d e Placas
R-19
Para da Va Ioci dad«
Obrigatória Máxm
i a Permitida
# - diârrwfro - 30cm
S-3
Ser»ti do
Proibida
CUIDADO
Saída de Veículos
Locaiização de Equipamentos de Combate a Incêndio
A seguir apresentamos alguns anexos que poderão ser bastante úteis no desenvolvimento
dos projetos de garagem.
Anexos apresentados:
Vcyage (pequeno)
Monza (médio)
Opala (grande)
• M ode lo A / o y age
2574
h
IO
1406
899 I
o
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aaáam -nTH—
r 1 i
4 366 :
—i -T-
aios de c u r v a no eixo da rampa
esc. I: 100
1; M:
esc. 1.200
esc. 1:100
1 esc. 1 : 5 0
Fechamento Conclusivo
Sabemos que não esgotamos todo o assunto deste Caderno, mas trouxemos o que havia
de mais importante até o momento e nos comprometemos a atualizá-lo e complementá-lo
periodicamente.
EMPREENDIMENTO
Nome:
D I R E T R I Z E S DE P R O J E T O
(IX 1
CHECK-LIST OK NÃO OK
R a m p a de m ã o única
R a m p a de m ã o dupla
R a m p a s e m Geral
EMPREENDIMENTO
Norrie:
D I R E T R I Z E S DE P R O J E T O
Observação:
Agradecimentos
3Í9V.
â I O V.
33C.
77Z77À
o*c.
4.40
cond
v a g a t do mesmo a p t 3
SUBSOLO
Modeio 3
alinhamento do t s r r s n o
22 SUBSOLO