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GílCOi Por Dentro do Pavimento Tipo

DIPRO - Diretoria de Produto

Arq. Henrique Cambiaghi


Arq. Tadeu Baptista ___
índice
APRESENTAÇÃO 5

INTRODUÇÃO . 6

ARQUITETURA/PAPEL DO ARQUITETO . . . 7

METODOLOGIA DO TRABALHO 9
Procedimentos iniciais 9
Concepção do Projeto 13

PROJETOS COMPLEMENTARES 18
Projeto Estruturai 18
Instalações Hidráulicas/Elétricas (áreas comuns) 22
Instalações Hidráulicas/Elétricas (áreas privativas) 30
Elevadores 40
Ar Condicionado 41
Exaustão Mecânica 46
Lareiras/Churrasqueiras 47
Conforto Ambiental - 49
Aspectos Gerais 51

O ESPAÇO RESIDENCIAL 53
Mobiliário e Equipamentos/Dimensões e Áreas de Influência 53
Lay-outs/Dimensões Mínimas de Ambientes 57

APARTAMENTO DE COBERTURA . 58

CHECK-LIST : . . . .61

COLABORADORES 71

BIBLIOGRAFIA 72

CURRICULUM .73
Apresentação
Preparar este cadeno sobre pavimento tipo de Empreendimentos Residenciais
Verticais foi para nós um grande desafio.

Como organizá-lo? Como não falar só o óbvio para os arquitetos? Como


sensibilizar os dirigentes e gerentes regionais da Empresa que analisam os
projetos, os engenheiros e demais responsáveis pela execução das obras? Esta
foi nossa preocupação.

Trata-se de uma primeira versão, uma primeira abordagem do problema, que


esperamos venha a ser enriquecida com a colocação dos inúmeros colegas
das diversas Regionais.

O objetivo é fornecer subsídios para que os projetos possam ser sempre


aprimorados, diminuindo a subjetividade e intuição nas decisões do ato de
projetar, e consequentemente melhorar cada vez mais a qualidade das obras
ofertadas aos clientes.

Procuramos ordenar o pensamento e a filosofia da Encol, dentro do programa


"REPENSAR". Apresentamos informações, critérios, procedimentos úteis e
p r á t i c o s que servem de o r i e n t a ç ã o e balisamento na e l a b o r a ç ã o ,
desenvolvimento e análise de projetos, os quais são também de grande utilidade
para as equipes dos escritórios dos arquitetos parceiros.

Comentamos diversas soluções extraídas de projetos executados ao longo dos


anos pela Encol, com o intuito de procurar transmitir o que é considerado
compatível e incompatível dentro da atua! política da Empresa, sem, contudo,
pretender cercear o processo de criação dos arquitetos.

0 finai dojrabalho contém um Check List elaborado pela DIPRO, que serve de,
instrumento para aferir se cada um de seus itens foi contemplado. Saber
privilegiar uns em detrimento de outros, em função das características de cada
projeto, de cada situação, é a nossa grande tarefa como arquitetos.

Concluindo, gostaríamos de agradecer a oportunidade oferecida pela DIPRO.


Ter que desenvolver juntos este trabalho, causou-nos em princípio apreensão,
afinal, somos arquitetos de Regionais diferentes (São Paulo, Goiânia) e portanto
com vivências pessoais distintas, mas a experiência foi muito eficaz e
enriquecedora.

Henrique Cambiaghi
Tadeu Baptista
0utubro/90
Introdução
awl

Embora o tema deste trabalho se reporte a pavimento tipo, não pretendemos nos restringir
só a esta problemática. É preciso uma visão mais ampla.

pavimentos tipo represeniamJàO/?Q% da área_toíal de um empreendimento. Deles


depende a solução de fachada, a otimização e qualidade dos espaços do PUC e por uma
boa performance da garagem. Os acertos ou erros de projeto são repetidos diversas vezes,
por isto o pavimento tipo é o determinante de todo o processo de projetar.

O edifício é puro reflexo do pensamento e da filosofia daqueles que definem o programa,


a faixa de mercado, a tecnologia e sistemas construtivos a serem empregados.

É preciso ampliar a discussão do tema e entender, no processo de execução dos edifícios


residenciais, o papel dos seus intervenientes.

® Os que detêm o conhecimento do Mercado (superintendência, produto, marketing,


vendas, atendimento ao cliente).

* Os que detêm o conhecimento do Sistema de Organização Espacial e Física


(arquitetos).

• Os que detêm o conhecimento do Sistema de Viabilidade Física e Tecnológica


(arquitetos, engenheiros projetistas e responsáveis pela construção).

Estabelecidas as premissas e identificados os grupos atuantes, pretendemos com este


trabalho:

» Não ensinar arquitetura, e sim procurar identificar os papéis e necessidades de cada


área no processo.

® Saber analisar as vantagens da correta adequação dos espaços, sua forma de


organização e de articulação.

• Compreender as necessidades tecnológicas, evitando-se problemas, muitas vezes só


detectáveis durante ou após a conclusão das obras.

• Criar maior familiaridade entre os grupos, diminuindo os conflitos gerados pelos


distintos níveis de compreensão (diferentes culturas) e conhecimento (formações
acadêmicas distinta). É fundamental que os arquitetos entendam de mercado, de
estrutura e instalações, de custos e obras. Os engenheiros devem conhecer o
mercado, legislação, um pouco de concepção de projetos. Os que cuidam do mercado
devem saber das dificuldades de projetar, das restrições legais e tecnológicas.
H
Arquitetura/Papel do Arquiteto
Para se tentar buscar uma linguagem comum, procuraremos inicialmente estabelecer
algumas definições e alguns conceitos do que é Arquitetura e de qual é o papel do Arquiteto.

Entre as diversas definições de pensadores e ideólogos da Arquitetura, escolhemos uma


do arquiteto e urbanista Lúcio Costa, o autor do plano urbanístico da cidade de Brasília:

"ARQUITETURA é antes de mais nada CONSTRUÇÃO, concebida primordialmente para


ORDENAR O ESPAÇO para uma determinada FINALIDADE visando determinada
INTENÇÃO,"

Arquitetura é, pois, organizar e ordenar espaços para um conjunto de necessidades


humanas, não as encarando como somatória, mas sim como resultado de um processo
mais amplo que envolve funções, articulações das funções através de circulações, aspectos
tecnológicos, físicos, ambientais e econômicos.

Na paisagem, o edifício é configuração e configurador de uma organização espacial. O


edifício determina e é determinado pela cidade. Desta forma, o projeto transcende seus
limites e passa a interferir no próprio entorno urbano.

O Papei do Arquiteto:

Pela natureza de seu ofício e pelo sentido de sua formação profissional, o ARQUITETO é o
indivíduo capacitado a PREVER e ANTECIPAR graficamente as soluções de organização
do ESPAÇO, baseando-se em dados técnicos precisos, em fatores físicos específicos e em
condicionantes econômicos fixados. A resposta gráfica, a nível plástico e formal, traduz uma
intenção política, a cultura de uma sociedade, a expressão de um poder, enfim, um
SIGNIFICADO.

Em outras palavras, a intenção política (filosofia, princípios e conduta) é determinada pelos


dirigentes da Empresa, a cultura da sociedade está traduzida pelo programa (briefing) e a
expressão do poder, pela faixa de mercado que se pretende atingir.

A criação arquitetônica é, pois, um trabalho complexo que se inicia no conhecimento do


problema e termina na realização da obra, passando durante este caminho por uma série
de etapas sucessivas. Em resumo, é um processo dialético formado por:

IDÉIA ^ REALIZAÇÃO • VIVÊNCIA


< -1
Entendemos "vivência" como experiência. Entretanto, ela não pode e não deve ser um fator
iimitante.

As constantes mutações da sociedade exigem a necessidade de frequentes pesquisas e


aferições no sentido de verificar se os "valores" e as "referências" não mudaram.

Vivência não é, portanto, só o acúmulo de trabalhos. É também saber entender o processo


de evolução da sociedade e captar os seus anseios, procurando transformá-los numa forma
adequada de espaços e acabamentos.

Cabe ainda ao arquiteto, pelas características de sua formação profissional, coordenar o


desenvolvimento dos projetos complementares (estrutura, instalações, paisagismo), pois é
ele o profissional mais capacitado a ter uma visão global do empreendimento e equacionar
as inúmeras variáveis que devem ser levadas em consideração no processo decisório.
Metodologia do Trabalho

Procedimentos Iniciais

Legislação

A análise da potencialidade de um terreno começa pelos aspectos legais.

Cada Regional está sujeita a uma legislação específica. É preciso analisar sempre as Leis
de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo e Código de Obras e verificar se a área objeto
de estudo está sujeita a melhoramentos (alargamentos de vias ) ou desapropriações.

Em alguns casos, é preciso aferir junto a outras estâncias (ex.: patrimônio histórico, Marinha,
Aeronáutica, legislação estadual e federal).

A Legislação do Corpo de Bombeiros (escadas de segurança) varia conforme a Regional.

É necessária, também, uma análise criteriosa, pelo Departamento Jurídico, da


documentação legal (escrituras, certidões, impostos, registros de imóveis, vintenárias, etc.).

Levantamento Píanimétrico/Snformes sobre a Vizinhança

As dimensões do terreno devem ser verificadas através de um levantamento planimétrico,


para confirmar se as medidas e os ângulos estão coerentes com a escritura e levantamento
fornecido pelo vendedor. Em caso de terrenos acidentados, verificar os desníveis.

É necessário ainda procurar obter informações preliminares sobre as características do


solo, através de dados de terrenos da vizinhança, para analisar se não haverá problemas
nas garagens ou fundações (nível de água, rocha, etc.).

É importante verificar a disponibilidade de serviços públicos: abastecimento de água,


galerias de águas pluviais, esgoto, fornecimento de energia elétrica, gás, iluminação
pública, telefonia, etc.

Briefing iniciai

A partir da^ informações preliminares e da análise do mercado será desenvolvido o briefing


inicial, isto é, será verificado se o potencial do terreno permite implantar o produto desejável.
O arquiteto deve participar, se possível, da montagem do briefing. Deve inclusive em alguns
casos, opinar na compra do terreno.

O briefing não pode ser encarado como camisa de força. Ao receber a solicitação de
elaboração do projeto, o arquiteto inicia o seu trabalho simulando o projeto através de
modelos. Muitas vezes o briefing desejável é incompatível com as características do terreno
ou com a legislação, ou ainda, o produto possível é inviável em função do valor do terreno.

Neste instante, rediscute-se o programa e reavalia-se o projeto, procurando sempre otimizar


os resultados.

Aquisição do Terreno

Só após a análise dos dados iniciais e a confirmação da potencialidade do terreno é que


se deve efetivar a negociação do terreno.

Levantamento Pianialtimétrico/Sondagens

Adquirido o terreno, providencia-se o levantamento planialtimétrico da forma mais detalhada


possível, com todos os dados necessários para a execução do projeto: dimensões do
terreno, rumos, curvas de nível, níveis dos vizinhos e características de suas construções,
muros, norte magnético/verdadeiro, localização de árvores, portões, largura de calçadas,
ruas, etc. Se possível complementá-lo com fotos do local.

Simultaneamente devem ser executadas as sondagens do terreno, sendo os relatórios


analisados pelos consultores de solo, verificando se não há necessidade de sondagens
complementares ou poços de visita.

Cultura Locai

A Encol é uma empresa em constante expansão atuando de norte a sul do país. Em cada
Regional vamos encontrar costumes, padrões e tipologias de edifícios característicos.

Para a faixa de mercado AA e às vezes A vamos encontrar, em Porto Alegre churrasqueiras


nos terraços dos apartamentos, em Goiânia, grandes áreas de terraço e em São Paulo,
lareiras individuais.

O que é valor para uma Regional não é concebível em outra: Já imaginaram apartamentos
com lareira em Goiânia e Manaus?

Por isso é importante que arquitetos parceiros, quando projetarem para outras Regionais,
dediquem um tempo para conhecer outros empreendimentos executados pela Encol e peia
concorrência para "sentir" o que está acontecendo e avaliar o mercado.
Sistema Construtivo

Sempre que houver intenção de desenvolver a obra através de sistema construtivo não
convencional, os arquitetos devem ser antecipadamente informados.

Em edifícios residenciais de faixa C pode-se empregar sistemas de alvenaria estrutural


armada ou não armada (portante).

Não se deve primeiro elaborar o projeto para depois adaptar o sistema. O projeto deve
nascer também para atender ao método construtivo.

Visita ao Local

É fundamental que o arquiteto visite o terreno. Lá ele conhecerá a tipologia dos edifícios da
vizinhança, o padrão do bairro, o meio ambiente local (ventos, fontes de ruído, insolação);
verificará a presença de atividades indesejáveis (indústria, funilaria), o sistema viário
(movimento das ruas, mãos de direção) e a presença de áreas notáveis nas proximidades
(praça, parque); enfim, conhecerá toda a potencialidade do local: os aspectos positivos e
negativos.

Uma visita pode mudar completamente uma concepção inicial.

Como exemplo, citamos uma situação ocorrida em São Pauio:

1) Levantamento fornecido 2) Primeiro estudo

\J
NORTE

Circ. v«rtico)
« T
D Salas

S«rviço K Tarroco
Dormiírfrios

RUA RUA

Após a visita ao locai foi verifica que o levantamento estava correto, mas a situação
particular do local induzia a uma o. . a solução.
Isto porque no terreno B se torna impossível a execução de um prédio, mas somando-se
os lotes C, D e E será possível implantar um edifício.

Além do mais, a presença da praça e o grande recuo do prédio existente na esquina


permitem que se volte as salas do edifício para a face oposta à preliminarmente imaginada.

\ j
NORTE

Repetição de Projetos/Aproveitamento de Projetos Aprovados

A repetição de projetos é desejável do ponto de vista empresarial.

Para os arquitetos parceiros é uma forma de reconhecimento do sucesso de um


determinado projeto. No entanto, é necessário muito cuidado. 0 produto pode estar
adequado ao local, do ponto de vista mercadológico, mas incompatível com a forma do
terreno com a orientação norte/sul, ou o sentido de pilares inadequado ao lay-out das
garagens.

Por isto, é importante uma análise criteriosa feita pelo arquiteto, autor do projeto.
O mesmo acontece quando a Encol compra terrenos com plantas aprovadas. É preciso
que os dirigentes e gerentes regionais primeiro analisem o terreno sob cada um dos itens
apontados neste capítulo, depois avaliem qualitativamente o projeto, verificando-o
criteriosamente, segundo as referências e gabaritos para projetos da Encoi.

Concepção do Projeto

Briefing/Programa do Edifício

O primeiro passo, o ponto de partida de qualquer projeto, é a definição clara do programa,


isto é, o que a Empresa deseja realizar, que argumentos de venda deseja explorar e quais
as diretrizes gerais (padrão, sistema construtivo, etc.).

É preciso que os arquitetos parceiros tenham plena compreensão das faixas de mercado
do produto desejado, assim como os superintendentes e gerentes de produto regionais
tenham consciência das restrições legais e eventuais limitações impostas pelas várias
formas, dimensões e características de cada terreno.

Um bom projeto é fruto de objetivos (briefing) claros. Um programa bem formulado facilita
o ato de projetar, resultando um produto adequado. Um projeto não deve ser impessoal, é
importante que atenda aos anseios dos compradores em potencial, daí a importância de
identificar claramente o perfii do cliente desejado.

Parodiando uma frase de John K. Galbraith, podemos dizer que:

"Seremos ineficientes quando, por falsa economia, negamos ao cliente o prazer e orgulho
de suas realizações".

Partido Arquitetônico

9 O Briefing

O briefing é, pois, uma receita. Quem faz a dosagem correta


cada ingrediente e domina o segredo do tempero é o arquití

E através do partido arquitetônico que o arquiteto transforma


desejo, uma intenção, numa forma, numa configuração.

9 O Processo

Esta transformação ocorre através de um processo.


O processo consiste em testar "modelos" no terreno.

9 Os Modelos

Os "modelos" são analisados quanto ao:


® Posicionamento e modelo de circulação vertical
© Zoneamento das áreas internas
® Organização e articulação dos espaços
• Funcionalidade
® Insolação/ventilação/aeração
o Visuais

11 Teste dos Modelos

Os "modelos" são testados, verificando-se o resultado quanto a:

• Zoneamento do PUC (insolação de piscinas, play ground, quadras, posicionamento


de vagas)
® Desempenho das garagens (acessos, ruas internas, disposição das vagas)
® Compatibilidade do sistema estruturai e demais sistemas
« Plástica e volumetria da fachada
® Legislação

Após a análise de cada um dos "modelos", o arquiteto escolhe aquele que mostrou melhor
desempenho. Passa-se então para a fase de'desenvolvimento do projeto.

É importante compreender que a determinação do partido arquitetônico desejável envolve


o processo de criatividade, que por sua vez se fundamenta também na experiência e
vivência de problemas semelhantes por parte daqueles que participam deste processo.

H Decomposição dG Problema

Em situações de pequena complexidade, o processo se resume em análise, decomposição


do problema e síntese, tendo a situação controlada.

do Probtema Sob-Ccntrcie

Quando tratamos de problemas mais complexos, o processo exige a decomposição em


problemas menores. Faz-se então necessário que inicialmente se tenha o controle de
situações parciais, para só então seguir para a etapa seguinte, onde o processo de análise
e síntese permitirá chegar à solução global.

Probíemcs D*x»np. aos Sofcjçò«


Parcial Frcbl. Parciais Parciais

Exemplificando, num projeto para um terreno de pequenas dimensões, ou com forma


irregular, é necessário_muitasvezes analisar com profundidade a garagem. Eia pode ser
fator determinante~dõ~projetõ, obrlg árido - ãlTrna revisão do partido estrutural e mesmo da
concepção do pavimento tipo.

Outro exemplo bastante significativo é o da escolha do modelo de circulação vertical. Em


edifícios lineares padrão C com 08 apartamentos por andar, pode-se adotar 02 conjuntos
de escada/elevador (um para cada 04 apartamentos) ou um único conjunto central,
aumentando a área de circulação horizontal. A opção deverá ser adotada verificando-se
custo elevador x custo do aumento da área e índice de aproveitamento x custo do terreno.

Portanto, é após a compreensão, identificação e verificação dos problemas parciais que se


pode retornar e propor a solução final.

A experiência de problemas anteriores similares possibilita encurtar o processo e obter


maior eficiência. Muitas vezes a preocupação exclusiva com problemas setorizados não
permite enxergar o problema como um todo e encontrar uma melhor solução em termos
de conjunto.
A Análise de Projetos

É importante frisar que, quando as Gerências de Produto, Técnica e Vendas avaliam um


projeto na fase de estudo preliminar, não devem se deter exclusivamente na verificação
do apartamento tipo. É fundamental a análise do conjunto.

Muitas vezes são apresentadas "contribuições" ou pedidas "pequenas" alterações nas


dimensões de ambientes, que na verdade representam profundas mudanças na concepção
estruturai, prejudicando seus índices e alterando substancialmente o aproveitamento de
garagens. ' ~

É preciso ainda esclarecer que o ato de projetar depende de outros fatores.

Às vezes o arquiteto, dentro de seu processo de selecionar "modelos", escolhe uma diretriz,
e só vai perceber muito na frente que a escolha foi inadequada, isto é comum. Só que as
idéias não se apagam facilmente. É preciso um "tempo" para "desligar", isto é, um tempo
para romper com aquele "modelo". Muitas vezes isto não é compreendido.

Um projeto pode "acontecer" em alguns minutos, às vezes em segundos, mas pode demorar
dias e às vezes até semanas.

Saber controlar este tempo depende da vivência de cada profissional, mas depende,
também, de não insistir em querer fazer de cada projeto uma nova "concepção", um novo
"modelo" de arquitetura. É preciso ter a clareza de quando é o momento oportuno para as
"novas" idéias.

A Importância dos Lay-outs

Um dos segredos para se chegar a um bom projeto é minimizar as circulações. Entende-se


por circulação não somente corredores, vestíbulos e halls de distribuição, mas o espaço
necessário entre mobiliário e equipamentos, de forma a proporcionar a ambientação e a
circulação necessária.

Durante muito tempo um dormitório teve dimensões de 3 x 4 m. O que significam estas


dimensões?
O
Primeiro, é a fórmula maisjàcji de se chegar a 12 m , área mínima de dormitórios emjalaumas
regiões do país.

Mas porque não 4,55 x 2,65 m ou 2,80 x 3,30 m?

Para cada ambiente, é necessário verificar quais os móveis e equipamentos que se pretende
colocar, mas é de fundamental importância analisar a posição de janelas, portas e armários.

Para cada situação, uma forma, uma dimensão. Exemplificando, teremos:

íííííû*-:^
É importante também saber dosar o tamanho dos ambientes para cada faixa de mercado.
Precisamos ter em mente que, um projeto para uma sala da faixa AA não pode ser iguai a
um da faixa B.

Estamos projetando para clientes com poder aquisitivo diferentes, consequentemente,


necessidades e, principalmente, "valores" diferentes.

No capítulo "Lay-outs/Dimensões Mínimas de Ambientes", analisaremos o assunto com


maior profundidade, mais exemplos e comparações.
Projetos Complementares
O objetivo deste capítulo é apresentar algumas diretrizes e critérios para o dimensionamento
dos projetos complementares de grande utilidade prática. Não devem nunca ser
entendidos como fórmulas absolutas e sim como referências básicas.

Abordamos também problemas decorrentes da náo-coordenação "integrada" dos projetos


e apresentamos ainda algumas sugestões e idéias colhidas em diversos projetos
elaborados por parceiros da Encol.

Projeto Estrutural

Pré-Dimensionamento

O partido estrutural deve nascer junto com o partido arquitetônico. Neste sentido
apresentamos algumas referências para o dimensionamento do sistema estrutural,
permitindo maior segurança ao arquiteto para desenvolver seus estudos.

S Vigas

Nos edifícios de estrutura de concreto convencional a Encol adota para os pavimentos tipo
a_altura média de 55 cm (variação de 50 a 60 cm conforme a Regional) para as vigas,
podendo ter até três variações na largura. A largura adotada varia regionalmente em função
do tipo de alvenaria utilizada. Em princípio, a largura da viga é 1 cm menor que a largura
da alvenaria.

Como exemplo estamos citando São Paulo, que adotou para as vigas as dimensões de 11
x 55 cm, 13 x 55 cm e 18 x 55 cm em função da largura das alvenarias (9, 14 e 19 cm)
encontradas com maior facilidade e que são atualmente as mais econômicas. Cada uma
das larguras permite os seguintes vãos:

11 x 55 cm vão até 5,5 m


13 x 55 cm vão até 6,5 m
18 x 55 cm vão até 7,5 m

O vão médio mais ecof]ôriiico-^iamjágas^é_dg_5,5 a 6,5 m.

ü Balanços

Sempre que for inevitável no projeto grandes balanços (maior que 2,5 m ) as vigas deverão
ter sua secção aumentada no sentido de absorver os momentos, dando maior rigidez e
evitando deformações excessivamente prejudiciais.
11 Lajes

As lajes nos Edifícios Residenciais em padrões B, C devem ter vãos entre 3,5 a 5 m.

Em casos especiais nos padrões AA e A é possível adotar soluções com lajes cogumelos,
permitindo uma flexibilidade maior para variantes do apartamento tipo. No entanto, esta
solução exige pilares maiores, para absorver o efeito do vento.

H Pilares

O espaçamento e posicionamento dos pilares deve ser adotado em função dos vãos das
vigas e dos espaços necessários para as vagas na garagem. Tendo em vista que a largura
das vagas variam regionalmente (2,20_rn_em São Paulo, 2,50 m em Goiânia, por exgmploi
o espaçamento deve ser compatível a estas premissas. Para vagas de 2,5 m o vão mais
econômico é de 5,0 m, excepcionalmente 7,5 m. Para vagas de 2,2 m o vão de 4,4 m ou
6,6 m é considerado econômico.

Apresentamos a seguir uma fórmula simplificada para estimar as secções de pilares:

a = 0,7 (A x Np)
a = Área da secção do pilar (cm2)
A = Área de influência do pilar (m2)
Np = Número de lajes sob a influência do pilar

No exemplo teremos:

_ „ . A + B , , C+ D
P5 = 0,/ ( — ) x ( — ) sx N p

P7 = 0 , 7 ( | x - | ) x N p

Neste exemplo, a secção do pilar P5 é portanto maior que do pilar P7.


É importante frizar que este cálculo é uma fórmula simplista de calcular, permite obter uma
ordem de grandeza.

Em edifícios muito altos (15 pavimentos) ou esbeltos, em que a influência do vento é mais
significativa, devem sofrer acréscimo da ordem de 15/20%. Pilares junto a elevadores e
escadas podem ter a secção aumentada para absorver o efeito do vento.

Outro dado importante é a forma do pilarJDeye guardar preferencialmente a proporção 2 ,


para 5 _(e_x.2Qx 50 cm). Adensidade ideai de pilares no pavimento tipo á rir-- nrp {Tíigrjgra
cada l í T í s T m 2 ;

H Alvenaria Estrutural

Em edifícios padrão C com até 12 pavimentos, é possível adotar como sistema construtivo
o uso de alvenaria estrutural armada ou não armada (portante), a partir de uma malha do
modular de 15 x 15 cm em função dos blocos de concreto de 14,5 x 29,5 x 19 cm.

M Transições

Quando o partido estruturai do pavimento tipo e da garagem são incompatíveis, exigindo


transição, deve-se procurar fazê-la apenas na forma, isto é^girar o piiar sobre o seu eixo
de gravidade, prevendo-se para tando um capitel na base de transição.

Transição através de vigas, só em casos excepcionais e com justificativa.

Comentários Gerais

Nem sempre é possível conciliar largura de vigas, piiares e alvenarias entre si.

Neste sentido apresentamos algumas soluções e sugestões:

® Pilares no Perímetro do Edifício

í¥K?:*ííí:i -ÃÍÍÍSÍÍS •• iiíx ,•:••:•: s ,:•. . . . . . . •:....... .. • KViiilfSSiíZíiKmííiíií: ••&&sí}ssmssím&íif}msí}. ff::íí:í»¥::>A<</í


Deve-se procurar Terraço

colocar a saliência do
lado externo tirando
partido arquitetônico da Dormittwio -

fachada, evitando-se
assim problemas no uso Sala Sala
interno.
lncompativ«( Compatível

Pilares internos

Dormitórios/
Armários
•1 •
b D
/

•11 / ' '

t — í l i
Incompatível Compatível

m
Banheiros O o-
I
Is
I X
" O
> O

Incompatlv»!
o
Ih
Compatível
o

Procurar_continájosjiaJar^u^a de armários ou box de banheiros.


• Vigas mais íargas que alvenarias

Forro reboisGdo

Banhairo C irai latão

• Verificar sempre a necessidade de prever furações nas vigas para saída de coifas,
aquecedores e passagem de tubulações, quando necessário.

Instalações Hidráulicas/Elétricas (áreas comuns)

Apresentamos inicialmente referências, com as dimensões básicas e necessidades de cada


sistema para facilitar aos arquitetos e principalmente às equipes internas dos Escritórios de
Arquitetura quando da elaboração de projetos.

_Um dos g r a n d e s p r o b l e m a s ^ fase de detalhamento é a falta de espaços


adequados, para locar_guadros e prumadas, criando muitas vezes enchimentos..
indesejáveis, ou posicionando-os em locais não apropriados.

A Gerência de Produto Regional deverá definir antecipadamente, conforme a faixa de


mercado, se os medidores de gás e eletricidade devem, podem ou não estar no
pavimento, pois, dependendo destas definições, será necessário prever área maior ou
menor de halls, e isto deve acontecer na fase inicial de concepção do projeto.
Incêndio

B Hidrantes

Abrigo para Hidrante Mangueira 15/20 m 20/30 m


L 45 cm 60 cm
H 75 cm 90 cm
! Á
j~> o
Ja PRUMADA DE INCÊNDIO 0 3"

PRUUCA CC

CAX
IA Cg N
I CgNOO
I

Obs.: Para mangueiras de 20 m recomenda-se armários de 60 x 90 cm, pois permitem


melhor acomodacão dos acessórios.

H Extintores

Deverão ser previstas no


mínimo duas unidades
Q
(água/gás carbônico ou
espuma) PO
Quwuœ

\
M Sprinkiers

Em algumas Regionais exige-se o uso de Sprinkiers em edifícios altos (H>30m) residenciais


nas áreas de circulação comum (halls social e serviço) dos pavimentos tipos.

Neste caso deve-se prever o aumento da caixa d'água superior e inferior.

Gás

Inicialmente deverá ser verificado se a área é sen/ida por rede pública ou se existe rede nas
proximidades, ou ainda, se há previsão de expansão da rede.

Caso não exista rede pública de gás, deverão ser previstas baterias de gás de bujão (GLP)
de 45 Kg ou 90 Kg no pavimento de acesso.

H Medição no Pavimento de Acesso

Em caso de ser prevista a


medição no pavimento de
acesso há necessidade de
alimentar cada unidade
residencial com um tubo
de 1", n e c e s s i t a n d o ,
portanto, um espaço útil de
4,2 c m / t u b o , ou, ainda
melhor, um shaft que
permita alocar as
prumadas para cada
unidade (apartamento).

Dependendo das
distâncias, devem subir
pelas áreas comuns
derivando em cada
pavimento para cada
unidade.

3 Medição no Pavimento Tipo (verificar a concessionária)

Deverá ser previsto um medidor para cada apartamento do pavimento, dotado de duto de
ventilação até a cobertura com 4". ~

Módulo de Medidores:
T

40-60 35

Medição Coletiva

* Gás de Rede Pública - Em casos excepcionais, quando as concessionárias permitem,


ou quando existe água quente gerada por caldeiras coletivas, é possível fazer a
alimentação geral para os apartamentos através de um único tubo por prumada. A
medição passa a ser coletiva e a despesa rateada entre os condôminos. É uma solução
mais econômica, pois evita a colocação de inúmeros medidores.

• Gás de Rede de GLP - No caso de GLP, é possível também evitar medidores


prevendo-sej^aix«^ e adotar a sistemática de medição
coletiva
1
( Válvula Redutora de Pressão

Em edifícios com altura superior a 40 m é necessário prever válvulas redutoras de pressão.

A solução convencional é adotar uma prumada parcial (até a metade do edifício) para os
andares mais altos, uma prumada descendo direto até o teto do PUC ou garagem, onde
fica a válvula de redução, retornando até a metade inferior do Edifício.

Prumadas para Recalque de Agua Potável

Em geral é locada junto à prumada de incêndio ou nos cantos dos patamares da escada.

Águas Pluviais

• Cobertura - Dependendo da solução do apartamento de cobertura, as prumadas são


posicionadas também junto à caixa de escadas, ou junto das prumadas das
instalações hidráulicas dos banheiros. Quando existem Shafts, ficam neles melhor
localizadas.
® Terraços e Jardineiras - Devem ser previstos enchimentos e ou detalhes que
permitam descer as colunas de águas pluviais de terraços e jardineiras junto à fachada.
Quando for possível, furar vigas e deslocar as prumadas para junto das áreas de
sanitários ou ainda juntá-las à coluna geral de água pluvial.

» Observação - Deverão ser estudadas condições para que colunas de águas pluviais
desçam de forma retiiínea, evitando-se desvios tanto na cobertura como no térreo
(pontos de conflito).

Telefonia

E Número de Linhas por Apartamento (Linhas Telebrás)

Apto. 4D - 2 a 3 Linhas (2 a 3 pares)

Apto. 3D - 2 Linhas (2 pares)

Apto. 2D - 1 Linha (1 par)

Dormitório d e e m Q T f ^ d a não é considerado-papa-efeito-de dimensionamento.

9 Quadro de Distribuição

Deve ficar sempre no hall de serviço articulado à escada. Não pode ser embutido em parede
corta-fogo. ~ "

Para se saber a dimensão exata de cada caixa deverá ser efetuado um estudo sobre o
número de pontos acumulados.

Para efeito de previsão deverá ser adotada a caixa de 0,40 x 0,40 x 0,12 m (até 100 pares)
e de 0,60 x 0,60 x 0,12 m (acima de 100 pares). Em casos excepcionais, em edifícios altos,
será de 0,80 x 0,80 x 0,12 m.

Geralmente as caixas são colocadas


de 2 em 2 ou de 3 em 3 pavimentos7
tiepenaendo do número de
apartamentos/pavimentos e numero
de pontos acumulados.

Obs.: As dimensões apresentadas


seguem o padrão Telesp (São
Paulo). O padrão Telebrás
serve para todos os Estados,
mas há pequenos ajustes de
Estado para Estado.
Elétrica

Nos edifícios de padrão AA e A é sempre bom prever no subsolo local para gerador que
atenda áreas comuns, elevador de serviço, parada do elevador social no térreo e sistema
de bombas (água) e exaustão mecânica (se for o caso).

ü Sem Medição no Pavimento (dados básicos Eletropaulo - SP)

Como a determinação da caixa de passagem


é função da carga estimada e distância dos
quadros ao centro de medição, tal dimensão
só poderá resultar de um estudo prévio e
e s p e c i a l i z a d o . Como referência básica
pode-se adotar:

Para 16 alimentadores: 0,40 x 0,40 x 0,12 cm


(considerar 2 alimentadores para áreas
comuns e um por apartamento).

Para cada par acrescido, deverá a largura da


caixa ser aumentada de 0,10 m.

E Com Medição no Pavimento (depende de cada concessionária)

Uma caixa de medição tem condições de atender de diversas formas e conceitos um número
variável de apartamentos, podendo inclusive ficar em pavimentos alternados, como
mostramos a seguir:

N2 de aptos Espaço físico necessário


Tipo de caixa (*)
atendidos largura altura profundidade
I 08 0,60 2,70 0,45
N 12 1,20 1,20 0,45
D 16 1,20 2,70 0,45
M 08 1,20 2,30 0,45

(*) Padrão Eletropaulo (São Paulo)

Além da caixa de medição deverá ser previsto um espaço para a caixa de passagem para
derivação dos alimentadores.
Comentários Gerais

Os principais problemas encontrados nos sistemas são:

o Falta de previsão de espaço para locar todos os quadros e equipamentos de cada


sistema.

® Localização em paredes sem continuidade de prumadas verticais, gerando desvios nas


tubulações com mais de duas curvas, dificultando a execução das obras.

® Estrangulamento de áreas de circulação comuns, em decorrência do engrossamento de


paredes não previstas para a locação de caixas.

IO/ 12

INCOMPATÍVEL COMPATÍVEL

• Os quadros e caixas de sistemas devem estar sempre localizados no hall de serviço e


articulados à escada e de preferência com shafts.
g_Proximidade de tubulações de telefonia com energia podem ocasionar interferência,.
magnética no cabo telefônjccL_.geçando ruídos indesejáveis. ^Pela norma, a distância
mínima é de 30 cm.

HPOTESE I
HSPÓTCSE II
Instalações Hidráulicas/Elétricas (áreas privativas)

O arquiteto deve observar atentamente os itens apontados no briefing de instalações quanto


à previsão de equipamentos desejáveis (microondas, freezer, ar condicionado) e forma de
aquecimento de água (passagem, boiler, etc.)

Instalações Elétricas/Telefônicas

Elétrica
® Evitar a colocação de quadro de distribuição elétrica do apartamento em áreas de
difícil acesso e em locais onde possivelmente serão colocados equipamentos ou
móveis (daí a importância do lay-out)^ Não colocar^mjocais nobres. A preferêncja
j f e j y g s j j j f p o r ggzjj] ha S: áreas de serviço (nãs~árêã^da^Ccujação), vestíbulos
corredores, nunca em paredes sob/sobre vigas.

• O lay-out do mobiliário de apartamento tipo deve ser analisado sob diversas hipóteses
e usos. Deve também ser colocado o sentido de abertura de portas para que os pontos
de elétrica sejam posicionados da forma mais eficaz, sem provocar erros comuns
como interruptores atrás das portas, ou não permitir a colocação de armários
:
embutidos. ~

® Deve ser evitada a colocação de prumadas de antenas de TV nas áreas centrais de


paredes, que podem vir a ser eliminadas em função do aumento de salas e de
dormitórios.

® Preferencialmente, devem ser posicionadas de sorte a atender dois ambientes.

© A previsão de pontos de TV em dormitórios reversíveis ou mesmo de empregada é


recomendável. Deve entretanto ser avaliada em função das faixas de mercado a nível
regional.

a a
Telefone
® Caixas Internas <g e

Cs. 4mx 4a

Para salas e dormitórios:


H = 30 cm

Para cozinhas e salas ds almoço:


H = 130 cm
Sistema de Aquecimento de Água

• Aquecimento Central (Tipo Boiler)

Para as unidades com mais de um banheiro, a solução usual é através de aquecedor de


acumulação (boiler) a gás na área de serviço.

60 a 150 L 200a
«nlrgdg d« 300 Lern
' agua fria 150 L cm 225 Lern
/
fe A 60 70 80
/
Ni B 46 56 63
toda d« áquo gujnjj
C 55 65 70

s n t r a d a d« o q u o frig

H Aquecedor de Passagem
(Tipo Junkers)

Nas unidades de faixa C com um único


banheiro, é possível adotar
aquecimento das unidades através de Prever passagem d o tubo
Chaminé
da chaminé na estrutura
aquecedor de passagem tipo Junkers,

Embora para algumas regionais seja


l e g a l m e n t e p e r m i t i d o o uso de
aquecedor de p a s s a g e m nos
banheiros, esta solução deve ser ! 40

evitada pelos riscos que oferece.


A melhor alternativa é colocá-lo na área
de serviço, com ventilação permanente
e chaminé externa.
!! Caldeiras

Em padrões AA tem-se adotado o sistema de caldeira coletiva a gás posicionada


preferencialmente no pavimento de acesso.

ü Distribuição de Água Quente

Ao conceber o projeto, deve-se analisar o percurso da tubulação de água quente entre o


aquecedor (geralmente locado na área de serviço) e todas as áreas servidas, verificando
as interferências, como estrutura (vigas, pilares), e a necessidade de forros rebaixados ou
sancas. Muitas vezes é necessário rever o partido arquitetônico, em função da dificuldade
de distribuição de água quente.

Prumadas

Alternativa 1 Alternativa 2

Tubulogõa
.Tijolo mocyo
«n sspaiho

Tubulação

Vantagens Vantagens

Não perde área útil dos ambientes. Evita-se o risco de a tubulação ser
Fácil execução. furado.

Desvantagens Desvantagens

Risco de a tubulação ser furada ao Redução das áreas do ambiente.


serem c o l o c a d o s acessórios,
armários, estantes e quadros.

Recomendações

Deve-se evitar colocar as prumadas no centro de paredes que fazem divisa com outros
ambientes (dormitórios, salas), minimizando-se assim os riscos de furar tubulações.

Para evitar problemas_de_refluxo, a Encoi está adotando prumadas independentes de


oto-para 1°, 2° e até 3° pavimentos. Esta solução implica na necessidade de_prever_
maior espaço para acomodar todas estaslübulações
Sugestões para prumadas (enchimentos/paredes secundárias)

Proj. armorio
Registros

Também os registros não devem


estar posicionados em locais que
impeçam a colocação des
armários, principa[mente nas
cozinhas.
Shafts

O shaft é um poço vertical fechado que passa por todos os pavimentos, inspecionável em
toda a sua extensão, destinado a abrigar as prumadas principais da edificação sujeitas a
manutenção.

A idéia da utiiização do shaft não é absolutamente nova para a Encol. Tem sido em alguns
casos utilizada incorretamente, originando alguns problemas como poços sem qualquer
inspeção e tubulações inteiramente soltas, sujeitas aos mais variados esforços. Quando
surge vazamentos, fica impossível localizar em que trecho o mesmo ocorreu.

Os shafts devem ser localizados de modo a permitir o máximo de inspeção na sua extensão
vertical.

M Shafts áreas comuns

Quando posicionados nas áreas comuns, como circulações e halls dos pavimentos, são
utilizados para as seguintes prumadas:

© Prumadas elétricas

• Prumadas telefônicas

© Prumadas de gás (shaft exclusivo)

® Colunas de recalque de água/Válvula redução de pressão

• Interligação antena/centrai de vídeo

® Descida de pára-raio (shaft exclusivo)

@ Colunas de águas pluviais

® Colunas de hidrantes

• Colunas de sprinklers, etc.

ü Shaft áreas privativas

Quando posicionados nas áreas internas do apartamento, são usados para:

® Prumadas de esgoto primário (sanitários)

® Prumadas de esgoto secundário (máquina de lavar roupa e tubo de gordura das pias)

© Colunas de água fria

• Colunas de água quente (alimentação e retorno do sistema central)


o Colunas de ventilação

« Colunas de água pluvial

• Prumadas de gás (shaft exclusivo)

| V.F.
ESS.
VENT.
PAINEL REMOVÍVEL

M Inspeções

• Hall de serviço dos pavimentos

® Áreas internas das unidades, preferencialmente em banheiros, cozinhas, dispensas,


halls e circulações internas.

S Vantagens

A utilização dos shafts apresentam vantagens na execução e na manutenção:

Execução

São as seguintes as vantagens dos shafts para a execução das instalações:

Racionalização de execução das instalações

Eliminam os rasgos que rompem totalmente as alvenarias

• Menor número de passagens nas lajes

® Utilização de alvenarias mais esbeltas, com espessuras menores que 15 cm

» Menor custo das instalações pelo agrupamento das prumadas

® Redução do risco de danificação das prumadas e colunas pelo usuário quando da


colocação de quadros ornamentais, armários e espelhos
Liberação do revestimento e acabamento dos banheiros, independente das prumadas
V c o l u n á s geraís~da~edTficaçáo

® Eliminação de enchimentos e requadrações para encobrir as tubulações

Manutenção

A utilização do shaft permite uma manutenção preventiva e corretiva mais rápida e eficiente
para:

© Inspecionar e visitar todas as prumadas e colunas

* Identificação imediata e precisa de qualquer vazamento ou defeito

® Substituição de trechos defeituosos sem a necessidade de danificação de qualquer


outro elemento de edificação

® Possibilidade de instalação, modificação ou execução de novas tubulações

® Permitir a insialaç^_d.e_registros de comando das instalações sem acabamento,


reduzindo custos. — - —-

S Desvantagens

As desvantagens do uso do shaft são as seguintes:

® Necessidade de um pano de parede inteiramente livre para a colocação da inspeção.

® Construção de uma janela para inspeção com a máxima vedação possível

j * Risco de passagem de insetos entre os pavimentos


• ——-

® Risco de propagação de fogo entre os pavimentos quando medidas preventivas não


'"lõfèrmadotaüãs * " ~

® Possibilidade de transmissão de ruídos entre os pavimentos quando utilizado como


poço de ventilação

® Redução da área útil de ambientes quando não pensado na concepção do projeto

9 Custo das janelas de inspeção quando visitáveis

® Algumas resistências do mercado comprador quanto à estética das janelas visitáveis/

Estudar alternativas de janelas visitáveis com menor custo e qualidade estética é um


desafio para todos os parceiros.
• Recomendações gerais

• A abertura da laje deve corresponder à seção total do shaft.

® Deve-se construir ressalto na borda inferior a fim de evitar a penetração de água.

• A janela de fechamento da inspeção deverá ser encaixada em contramarco invertido,,


a fim de se obter completa vedação acústica e estanqueidade para a passagem de
insetos.

» A fim de evitar3^opaqação^e_ío£ui_eníEe os pavimentos, deve-se usar janela e


fecfiãmertí^ Prever também, o fechamento entre o shaft e ojorro
aõs~sanitários~ " ~ " ~

• A inspeção do shaft deverá estar sempre voltada para a sua face maior, de modo que
possamos ter acesso a todas as tubulações.

• Alternativamente, poderá ser prevista após a execução total das instalações, a


recomposição do rasgo da laje, com a utilização de gesso texturizado moldado "in
loco", ou fibra cerâmica.

.»^Todas as prumadasdeverão ser fixadas por braçadeiras circulares que envolvam os


tubos, de modo a funcionar como apoios verticais.
© Nas bordas da abertura na laje não deverão existir vigas que impeçam a ramificação
horizontal das redes de esgoto.

@ Os shafts deverão preferencialmente desenvolver-se até o piso do pavimento de


acesso, isto é, teto da garagem, de maneira a evitar os desvios de tubulações.

® Os shafts poderão ter eventualmente inspeções voltadas para saias, quartos, desde
que tratadas, mas não em locais com previsão, armários ou bancadas de cozinha.

® No pavimento mais baixo L onde estão os shafts, deverá ser previsto um dreno capaz )
" d e~propcTrcionar~õ e s g g t a m ê n t õ ~ d ¥ l ^ i ^ i j õ i ^ 1no3Isj3.-d_e.rvázãrnep,tc
1 'aé unriidas~
^ _ i ^ i .,,,. _ ^ ' ———— —— , —___ ^
prumadas ou cçlunas.

® O shaft deverá ter dimensões tais que permita a fácii montagem das conexões e
condição de fácil manutenção. Não colocar prumadas e colunas em duas camadas.

© Não colocar nos shafts tubos de alimentação de gás (GLP cu rua) bem como exaustão
de aquecedores de combustão.

Paredes Hidráulicas

J A concentração das prumadas hidráulicas representa uma grande economia de custo.


Permite também maior flexibilidade do uso do apartamento peios compradores,
possibilitando derrubar paredes, aumentar e/ou integrar ambientes, enfim,jsersonalizar o
apartamento.

As paredes divisórias das cozinhas, banheiros e áreas de serviço podem conter tubulações
destinadas à:

® Prumada de esgoto e ventiladores para cozinha

® Prumada de esgoto e ventiladores para área de serviço

® Prumada de esgoto e ventiladores para banheiro(s)

® Prumada de água para cozinha/área de serviço

® Prumada de água para banheiros

® Prumada de água para alimentar aquecedores ou de água quente


Convém lembrar que para determinadas Regionais deverão ser previstas caixas de gordura
para captação de esgoto das cozinhas.

instalações Hidráulicas nas Paredes da Fachada

Deve-se evitar o posicionamento dgjpeças sanitáriag_nas paredes de fachadas pois:

• Geralmente estas paredes estãg_apoiadas_eni^gas43fiiin^ exigindo


desvios das tubulações.

.•JEm-gaso de reparos_Jprincipalmente de válvulas de descargas), pode afetar o


acabamento da fachadãTè>ngindd~cõlõcãçãõde balancins, e ainda trazer problemas
maiores, pois muitas vezes não existe mais os materiais de acabamento da fachada,
para substituir.

•_Provo£ajimidada_e consequejitemente desbotamento da pintura externa. Nos casos


de reparo é necessário repintar toda a fachada.

Quando a solução arquitetônica exigir a colocação de algumas peças sanitárias voltada


para a fachada, deve-se observar as seguintes recomendações.
S Planos de pia (cozinha, lavatório, tanques)
Fazer parede dupla abaixo das bancadas.

Chuveiros e Bacias
Lay-outs de banheiros que apresentarem bacias e chuveiros na fachada devem ser
revistos, procurajido deixar soJavalónos-voltadciS-para^Li
(parede dupla).

Ralos
Os ralos que coletam as ágjjas_deJavageiii_dos banheiros e das áreas de servigo
Tilõ^evemje^ocalizado^m^áreas-d^-ctfculação e-pefmanênciaL Preferencialmente^
licãrfTjuntõ^õ^cantos dasparedes, principalmente em_box de chuveiro.

Elevadores
É importante, principalmente em edifícios altos, proceder o cálculo de tráfego para
dimensionar corretamente a caixa de elevadores na fase de concepção de projeto, segundo
as normas da Ene

A Gerência de Produto das Regionais dispõem de programas em computadores que


permitem agilizar os cálculos e encontrar a solução mais econômica e adequada para cada
faixa de mercado e para cada projeto.

JÉJundamentai compatibilizar as dimensões das caixas de ejevadoreS-Cg


rãsTOtisTSur).^

Visando o conforto dos clientes, deve-se atender as seguintes velocidades (conforme tabela
anexa).
N° Paradas Velocidade (m/min)
até 08 45 (*)
09 a 14 60
15 a 19 75
> 20 90
(*) Para faixa da mercado A ou AA, mínimo de 60 m/min

Quando a faixa de mercado justificar, prever também parada no piso superior do


apartamento de cobertura.

Ar Condicionado
Em regiões de ciima muito quente ou frio, soluções de controle do conforto ambiental
através de varandas, brises, janelas adequadas, e mesmo ventilação cruzada, nem sempre
são satisfatórias. Por isso a necessidade de condicionadores de ar.

Os mais usuais, por apresentarem o menor custo, são os aparelhos de janela.

Geralmente, nos projetos de arquitetura a localização, bem como o design de caixas de ar


condicionado, são muitas vezes desprezadas, tanto que, nos "folders" de venda, os mesmos
nem sempre são mostrados, uma vez que sua representação pode vir a "prejudicar a
estética" do edifício.

Para minimizar o problema, apresentamos algumas alternativas de sistemas que podem ser
adotadas, as suas vantagens e desvantagens, bem como suas consequências no
pavimento tipo.

Briefing

A Regional deverá definir os ambientes que terão aparelhos de ar condicionado com base
no:

® Clima (caráter regional).


* Padrão faixa de mercado.

Definir o sistema (faixa de mercado x custo)


• Central (AA).
• Split (AA/A).
• Janela (AA, A, B).

Após estas definições, o parceiro responsável pelo projeto das instalações elétricas deverá
proceder o cálculo da carga elétrica, para verificar se o sistema adotado, ou, no caso de
aparelhos de janelas, o número de pontos considerado, é economicamente viável.
Às vezes, com pequena diminuição do número de aparelhos ou mudança de sistema,
evita-se cabines de subestação.

Classificação dos Sistemas

1§ Condicionadores de Expansão Direta

São aqueles em que o resfriamento é feito diretamente por gás refrigerante (freon), que
evapora dentro da serpentina. Podem ser:

® Condicionadores de janela (aparelhos de janela).


® Condicionadores tipo split-system.
® Condicionadores tipo compacto "self-contained", com condensadores refrescados a
ar.
« Condicionadores tipo compacto "self-contained", com condensadores resfriados a
água.

© Condicionadores com condensadores do tipo remoto, resfriados a ar.

9 Condicionadores de Expansão Indireta


São aqueles em que o resfriamento é feito por água geiada (ou porsoiução de etileno-glicoi,
no caso de termo-acumulação), que circula dentro da serpentina. São os chamados
"fan-coil" (ventilador e serpentina).

Descrição dos Condicionadores

fli Aparelhos de Janeia

São de capacidade pequena, até 21.000 BTU/h, podendo chegar a 30.000 BTU/h (2,5 TR)
para o tipo mini-central. Atendem perfeitamente ambientes pequenos (dormitórios, salas).
Para sua aplicação, é necessário que a parte do condensador sempre fique do lado de fora,
preferivelmente em locai bem ventilado.

7000 BTUs

Dimensões básicas para


aparelhos usuais (7.000 a
18.000 BTU).
Ii:!ÍiiÉ!ÍM

Observações » 1— 1
R ^
F WC)

9 Deve-se evitar a proximidade de R


apareihos, pois acabam — I ?
trocando ar quente entre si.
QUARTO BANHO QUARTO

O s a p a r e i h o s não devem_ser
"!Txados~~em caixiTTTõs7~põ]s~
( H
aumenta o ruioor ? R—

Deve ser previsto dreno. INCOMPATÍVEL

Vantagens
• Custo menor.
• Dispensa dutos.
o Controle de temperatura para cada ambiente.

Desvantagens

® Nível de ruído alto.


9 Alto consumo de energia.
9 Interferência na fachada.
9 Serve apenas para áreas periféricas.
9 Vida útil curta (cerca de 1 a 2 anos).

9 Para instalações de grande capacidade, requer quantidade grande de aparelhos.

Localização

Alternativa 1 Alternativa 2
A alternativa 1 é a mais simples, mas em geral traz problemas para solucionar a fachada e
o dreno.

A alternativa 2 permite alternativas de fachadas melhores^ mas„exige equipamentos


"üspecíals^ ou o insuflaménto se"torna desconfortável. " ~

ü Air Spiit

É uma evolução do aparelho de janela, desdobrado em duas unidades (condensadora e....


evaporadora), podendo ficar distanciadas entre si até 12 m, porém ligadas por um tubo de
cobre, para o gás freon.

Dimensões Básicas
Unidad« corcUrmadcra

Vantagens

Em relação ao aparelho convencional de janela, tem a seguinte vantangem:


® Menos ruído
® Unidade evaporadora ocupa pouco espaço.

® Possibilita instalar a unidade condensadora junto ao teto de terraços.

Desvantagens

Em relação ao aparelho convencional de janela, apresenta as seguintes desvantagens:

® Maior custo.
® Necessidade de ponto de dreno para unidade evaporadora.
H Spirt Sisíem

Basicamente, é um sistema que permite atender áreas de aproximadamente 50/60 m 2

É constituído de uma unidade condensadora com necessidade de contato com área externa
e unidade evaporadora.

Vantagens
• Nível de ruído baixo no ambiente condicionado.
• Custo relativamente baixo.
• Não requer muita infra-estrutura.

Desvantagens

« A conexão do circuito de gás tem que ser executada na obra.


« Nem sempre há facilidade de localização das unidades condensadoras na área
externa.
» Consumo de energia relativamente alto.
• Vida útil não muito longa (5 anos).
• Rede de dutos obrigatória.
• Não é possível o controle de temperatura individual para cada ambiente.

Obs. Dimensionar para cada caso com o parceiro responsável pelo projeto de ar
condicionado.

M Sistema "Self-Contained"

Podem ser por condensação a ar ou a água. Não é muito recomendável para apartamentos
pois apresentam níveis de ruídos e consumo de energia muito altos, sendo recomendável
para grandes áreas (lojas, escritórios).

• Fan Coii

É o sistema mais eficiente com melhor controle de temperaturas, porém de custo maior.
Seu uso é limitado a apartamentos da faixa AA.

É constituído de pequenas unidades "Fan Coii" para cada ambiente (1 a 2 TR) podendo
ficar no teto, em forro rebaixado; e no peitoril, possibilitando grande flexibilidade.

As unidades individuais são ligadas a uma unidade de água gelada (Chiiler), que pode ser
individual, em geral localizado em compartimento fechado junto a área de serviço, sendo
necessário porém, a troca de calor e ar com ambiente externo.

Em grandes sistemas é possível usar uma única unidade central (Chiiler) com torres de
arrefecimento e bombas lacalizadas na garagem^gsta soluçãojmplica em rateio de custos
a nível de condomínio que em geral causa grandes problemas.
Exaustão Mecânica
O sistema de ventilação mecânica para banheiros e até cozinhas é comumente adotado
nos países mais desenvolvidos (EUA/Europa), uma vez que permite soluções mais
compactas e flexívejSL Obtém-se, assim, um númerojgenoLde ambientes voltados para a
fachada, resultando_num índice melhor de compacidade^

No Brasii é frequentemente utilizado em edifícios de escritórios, hotéis. No Rio de Janeiro


este sistema é utilizado com uma certa frequência em edifícios de apartamentos (muito mais
pela peculiaridade da Lei de Zoneamento). No entanto, nas outras regiões do país é
empregado basicamente em lavabos, pois existe uma certa "resistência de mercado". Em
geral, ter banheiros iluminados e ventilados naturalmente é vaior, ponto de venda.

Em algumas situações, usa-se dutos de ventilação natural, ao invés de sistemas mecânicos.


Dutos de ventilação natural têm a vantagem de não precisar de manutenção, mas têm a
grande desvantagem de ocupar muito espaço, e principalmente provocar problemas
acústicos maiores.

H Sistemas

Existem basicamente dois sistemas de exaustão:

1. Axial

® Ventilação individual por ambiente.


© Acionado simultaneamente ao interruptor de luz.
® Duto horizontal.

2. Centrífugo
® Ventilação coletiva.
® Duto de saída vertical.

Sistema individuai

O sistema individual apresenta uma grande inconveniência. Os dutos têm que cruzar outros
ambientes, através de forros rebaixados, e também a necessidade de furacões de vigas e
grelhas nas fachadas. É o menos recomendável.

Sistema Coletivo

A dimensão do duto da prumada vertical é diretamente proporcional ao volume do ambiente


e ao número de unidades servidas.

O diâmetro mínimo é de 20 cm.


Há necessidade de se prever para cada ambiente uma tomada de ar externa, geralmente
uma grelha na parte de baixo da porta.

No caso do sistema de dutos verticais coletivos, é necessário prever um local de fácil acesso
para os ventiladores (de preferência junto aos barriletes). Deve-se centralizar e unificar os
dutos verticais para se obter o menor número de ventiladores. É necessário preversempre__
dois ventiladores (um sempre de reserva).

Vantagens

• Maior flexibilidade para o projeto.


« Redução de perímetro de fachada.
» Soluções mais compactas.

Desvantagens

® Ausência de iluminação e ventilação natural,


o Ruído no apartamento (sistema axial).
* Interferência (ruído) no apartamento de cobertura (sistema centrífugo).

Observação:

Um dos problemas enfrentados é no cálculo da vazão pois, considera-se, pois apenas o


volume da somatória dos banheiros atendidog^NIa prática L como as portas aos banheiros
Jicam^abertasr^^istemasajoixia ineficaz, pois a demanda é major. Uma alternativa é colocar
Jeyando esta hipótese em consideração.

Lareiras/Churrasqueiras
Para os apartamentos dotados de lareiras e churrasqueiras existem dois sistemas de dutos
verticais:

Dutos Individuais

São previstos dutos individuais para cada apartamento, geralmente com diâmetro de
20 /25 cm, exigindo assim um grande espaço vazio para acomodar todos os dutos verticais.

Recomendações:
• O dimensionamento da lareira é proporcional ao tamanho do ambiente e à altura do
edifício.
® É necessário consultar catálogos de fabricantes para maiores detalhes.
Loreirg/chufroaaueiro

Dutos Coletivos

Existe um sistema desenvolvido basicamente pela COVERI (fabricante) que consiste de


peças pré-moldadas com as seguintes características:

Puto Principal Puto» socunddrios

Lareira /
Churrasqusira

Este sistema permite que o ar quente se desloque inicialmente por um dos dutos
secundários até atingir o andar superior, quando o ar quente é transferido para o duto
principal. No pavimento superior, o ar quente percorre o duto oposto, seguindo o mesmo
processo.

Este sistema tem a vantagem de grande economia de espaço.


Conforto Ambiental
A falta de preocupação com os fatores climáticos, e a tendência a uma certa padronização
dos projetos arquitetônicos, reproduzindo-os muitas vezes de norte a sul do país, pode
trazer consequências mais sérias, desde patologias construtivas, até o comprometimento
da saúde física e psicológica dos moradores.

O assunto é extenso e merece principalmente nos casos de conjuntos residenciais,.uma


abordagem mais abrangente.

Neste caderno, enfocamos dois aspectos:

ü Ventilação

Garantir sempre a ventilação cruzada nos ambientes, possibilitando maior conforto aos
usuários, observando as seguintes disposições de aberturas conforme o fluxo do vento:

| v '
-
Q
•11111II
R f e n D
flBlllillH Ir b
11 U
Orientação dos Ambientes

Com base na latitude, e nas condições térmicas de cada região apresentamos a seguir um
quadro (1) de orientação para cada ambiente:

] Mio se necouspioA

Q = Quente
C = Confortável
F = Frio
D = Dia
N = Noite

(1) Quadro extraído do caderno "Implantação de Conjuntos Residenciais -


Recomendações para Adequação Climática e Acústica" do IPT (pág. 29).
Aspectos Gerais

Padronização de Esquadrias

Visando melhorar a qualidade das obras e obter um controle de custos mais eficiente, a
Encol está padronizando as esquadrias de alumínio, ferro, madeira e guarda corpos.

Em situações muito específicas no pavimento tipo e em condições particulares no PUC,


pode-se usar esquadrias diferenciadas, devendo-se, porém, proceder consultas junto às
empresas coligadas da Encol (Esquadro).

Detalhes Construtivos

Eacajornar a colocação de batentes e caixilhos mais eficiente, adota-se sempre o uso de


"espalhetas" ou "bonecas" laterais.

O uso deste procedimento possibilita garantir o prumo de caixilhos nas fachadas e a


colocação de guarnições ou alisar nos batentes dos portais.

Por isto é importante, ao dimensionar o estudo preliminar, já levar esta necessidade em


consideração, pois afeta diretamente a largura dos corredores e muitas vezes de outros
ambientes.

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DETALHE. PEITORIL TERRAÇOS

DETALHE PARA COLOCAÇAO DE CAIXILHOS


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O Espaço Residencial
O rápido crescimento das grandes cidades tem provocado um aumento significativo nos
custos dos terrenos, tornando-se muito representativo no valor de venda dos imóveis.

Assim sendo, existe uma tendência a "compactar" cada vez mais os apartamentos,
permitindo maior número de unidades por terreno, otimizando desta forma o seu
aproveitamento.

Por outro lado, a vida moderna necessita de novos espaços para acomodar um número
maior de eletrodomésticos (geladeira, freezer, microondas, máquina de lavar roupa, louça,
máquina de secar). Podemos ainda notar, nas últimas décadas, o aparecimento de um
número maior de banheiros por unidade (suíte master, suítes, lavabos). Um dos motivos é
, o _^status^_Qutror_é-a-aecessidade de usos simuJtâneos nos horáriosJjgj3icc^^
para escola, trabalho, etc.).

Esta dicotomia tem exigido dos arquitetos um controle maior da organização do espaço
interno e principalmente das áreas gastas com circulação, não só de corredores, halls, mas
também nos espaços de utilização de cada ambiente,_Mos_casos_dos banheiros^sep.arar
asfunções é uma f o r m a t e resoiveLQ43TObieffla^e4empo T 4a^multa^idade, sem aumentar
custos.

No sentido de facilitar a compreensão e o diálogo entre os participantes dos grupos


intervenientes, estamos apresentando referências e dimensionamento de mobiliário,
equipamentos, e dimensões mínimas de ambientes.

Temos encontrado muitas vezes, nos "folders" de lançamentos, plantas com mobiliário em
dimensões totalmente incompatíveis. É bom lembrar que com a nova Lei de Defesa do
Consumidor este tipo de "erro" poderá trazer más consequências. Por isto, recomendamos
aos responsáveis por vendas, marketing e produto tomar os devidos cuidados quando da
preparação dos folhetos de venda.

Mobiliário e Equipamentos/Dimensões e Áreas de Influência

O projeto de arquitetura do apartamento tipo deve ser desenvolvido juntamente com o


lay-out do mobiliário. Desta forma, pode-se aferir se a disposição do mobiliário e dos
equipamentos estão compatíveis com o tamanho dos ambientes, com os espaços
necessários para uso, com os aspectos ergonômicos, e ainda, com as áreas de circulação.

Embora exista uma variação muito grande de dimensões dos mobiliários, fruto até de /
"estilos" dos móveis, apresentamos a seguir os mais usuais. Para banheiros, cozinhas e
J
áreas de serviço consulte os cadernos específicos. ~ "
Sofa d® 2 o 3 lugarsa

M e s a s - refeições/reuniões
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Lay-outs/Dimensões Mínimas de Ambientes

Na apresentação do dimensionamento de mobiliário ficou ciaro não só as suas dimensões,


mas principalmente as distâncias mínimas necessárias ao uso e circulação.

Para a otimização do espaço de uso de cada ambiente, é preciso levar em consideração


os seguintes aspectos:

• As áreas de circulação devem estar claramente destacadas das áreas funcionais.

• As aberturas de portas devem ser locadas de forma a não dificultar e impedir o uso
adequado de cada ambiente.

« As aberturas, principalmente de janelas, devem estar locadas de tal sorte que permita
distribuir o mobiliário sem dificultar o acesso à elas.

Com base nestas premissas, apresentamos algumas soluções de lay-outs ilustrando os


conceitos e referências aqui apresentados.
!
1

SALA DE ESTAR/JANTAR
SAU* DE ESTAR / JANTAR
560
90 210 220 .4°L

SALA DE ESTAR
SALA C€ ESTAR/JANTAR
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Apartamento de Cobertura
Os apartamentos de cobertura apresentam algumas complexidades e características que
os diferenciam fundamentalmente dos apartamentos tipo:

• Quem compra um apartamento de cobertura compra um sonho, e isto exige um


programa personalizado, que muitas vezes entra em conflito com o apartamento tipo
padrão.

• O apartamento de cobertura geralmente tem duas vezes a área do apartamento tipo,


e, portanto, um programa mais extenso. Deve-se tomar cuidado para que os espaços
internos sejam proporcionais entre si, ou seja, que não se tenha uma quantidade
e x a g e r a d a de salas contra um número insuficiente de quartos e que o
dimensionamento da cozinha e área de serviço seja condizente com o tamanho do
apartamento.

® As unidades de cobertura, além das peculiaridades já apontadas, representam o


coroamento do edifício, merecendo, por isto, um cuidado especial no tratamento e
composição da fachada.

"Modelos"
São inúmeras as variáveis e "modelos" que podemos apontar. Basicamente, os
apartamentos são Duplex e o que os distingue são os tipos de acesso por elevador,
influenciando diretamente na distribuição física do programa do apartamento. Temos,
portanto:

® Acesso só no pavimento inferior.


• Acesso só no pavimento superior.
• Acesso em ambos os pavimentos.

Escadas
Um dos pontos mais críticos de um apartamento de cobertura é a escada que interliga os
pavimentos. Tendo em vista que a grande maioria das soluções adotadas conserva o
apartamento tipo no pavimento inferior do duplex, o "surgimento" de uma escada traz
problemas sérios.

Em ger^"sacriíica^salLa-sala de jantar nos apartamentos dej_e3 dormitórios ou procura-se


" e l i m i n a r " u m dos dormitórios do pavimento inferior nos apartamentos maiores,
^ Trãnsfôfíndõ"-o na melhor das hipóteses para o "pavimentõ¥üperíõr ~ ~
Estas soluções provocam um desequilíbrio muito grande. Neste sentido sugerimos que ao
conceber o pavimento tipo, avalie-se desde o início o posicionamento das escadas ao
pavimento de cobertura.

Cuidados Especiais
® Procurar manter instalações hidráulicas no mesmo prumo das do pavimento tipo

® Posicionar a piscina dentro de um ponto de laje de sorte a facilitar a distribuição de cargas


e poder rebaixar lajas^j^rrnitindo um_desn(vel menor entrea borda da piscina e o piso
externo do pavimento superior.

® Estudar com muito cuidado os desvios das prumadas de água fria, esgoto, ventilador e
exaustão mecânica.

tlmaj^jsol^ o adotadjag^jLmimeiite^
inferior e superioj^jejinitindo^ assim promover os desvios necessáriosno íeícTcJõ~
pavimento inferior. E necessário prever forro em todcTo pavimenta

Esta solução traz inúmeras vantagens:

« Simplifica a impermeabilização do pavimento superior, minimizando inclusive os


riscos, e aumentando sua vida útil.

® Facilita a execução das instalações hidráulicas e principalmente a manutenção. É mais


fácil localizar um vazamento num forro de gesso, e posteriormente repará-lo, do que
quebrar o piso até encontrar o local do vazamento e posteriormente impermeabilizar
e refazer o acabamento do piso.

__®_Possibíllía^adaiio^é^direito no pavimento inferioLnagjáreas de saias_quejião-tenham—


influência das instalações, dando j y 3 S j m _ j j i n - j r ^ é~~"status" para o
apartimento" " ~

Quando o apartamento do zelador estiver posicionado na cobertura, serão necessárias


precauções no sentido de evitar que suas dependências fiquem voitadas para as áreas
privativas do apartamento de cobertura.

Criar condições para isolamento acústico de ambientes destinados à casa de máquinas


dõFilevadõrês, motores de exaustão mecânica.

Posicionar chaminés de lareiras e churrasqueiras de forma a nao prejudicar as áreas do


apartamento de cobertura.
mmmmmmrnmmmmmMmmmm&mmmmm
CHECK-LIST DOCUMENTAÇÃO 1/1

EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: F.M.:

CHECK-LIST OK NÃO OK

Apresentação de Informações Gerais:

EVE (Estudo de Viabilidade do Empreendimento)


Briefing do Empreendimento
Planilha com Informações para "COMPE-MTZ"
- Concepção Arquitetônica
- Área Privativa das Unidades
- índices de Avaliação
- Infraestrutura
- Estrutura
- índices de Consumo
Planilha de Fachada (CUF)
Planilhas (2) para Exposição durante a Apresentação do Empreendimento no
"C0MPE-MT2'
Especificação Básica dos Materiais
Levantamento Planialtimétrico com Implantação do Empreendimento no Terreno
(escala livre)
Projetos de Arquitetura (esc. 1:50)
- Pavimento tipo
- Pavimento de cobertura
- Pavimento de uso comum (PUC)
- Pavimento (S) Subsolo (S) / Garagem (NS)
- Humanizados do apartamento tipo e PUC
- Perspectiva (escala livre)
Projetos de Infraestrutura
- Sondagem
Projetos de Estrutura (esc. 1:50)
- Forma do pavimento tipo
- Forma de um dos níveis do embasamento
Projetos de Instalações com Lançamento de Pontos (esc. 1:50)
- Pavimento tipo
- Pavimento de cobertura
- Pavimento de uso comum (PUC)
- Pavimento (S) Subsolo (S)
- Soluções para reservatórios, colunas, prumadas, medidores, etc
CHECK-LIST ARQUITETURA 1/2

EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: P.M.:

DIRETRIZES DE P R O J E T O

Evitar recortes de estrutura nas áreas sociais


Evitar caixas de ar condicionado na fachada principal (observar seu posicionamento
em relação aos espaços destinados a armários nos dormitórios
Evitar lavabo voltado diretamente para a saía
Não projetar escadas do tipo "caracol" no pavimento de cobertura
Não projetar desníveis entre ambientes internos, no pavimento tipo
Preservar a privacidade das áreas íntimas
Evitar a instalação de vaso sanitário em frente a porta do banheiro

CHECK-LIST OK NÃO OK

Geral

Implantação do prédio no terreno


- Orientando os ambientes adequadamente em relação a ventilação e a insolação
Prevendo acessos dej/eícuíos por ruas^açundárjas^^qu^do houver
- Tirando partido dos visuais mais interessantes (mar, praças, bosques, etc)
- Otimizando cortes e aterros
Existência de portas abrindo livremente a 90°
Existência de vãos para passagem de dutos do exaustor de gordura
Existência de circulações (fluxos) não cruzadas nos ambientes
Não existência de circulações (corredores longos)
Distância torre x torre superior a 8,00 m
Existência de largura mínima de circulação de 0,80 m
(0,70 m de porta + folga para alizares)
Dimensionamento adequado de dutos de lareiras e churrasqueiras
(envolver especialistas)
Ai imentnjip. pé-direítn nos pavimentos4éffeer-soÍ3etüü3-a-aubsojo_
_íobservar diâmetros dos tubos, caimentos e distâncias)
Existência de condições para isolamento e supressão acústica de bombas e filtros
Existência de acessos e vãos confortáveis para manutenção em barriletes,
reservatórios, casas de máquinas, casa de bombas, etc.
CHECK-LIST ARQUITETURA (coni) 2/2
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EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: F.M.:

CHECK-L1ST OK NÃO OK

Banheiros e lavabos
- Existência de espaços mínimos conforme recomendado pelos cadernos da dipro
- Existência de área íntima para box de 0,80 x 0,80 m
- Banca de lavatório com dimensões compatíveis e permitindo instalação de armário
- Existência de "Bits" (ressaltos) no box - mínimo 3 x 3 cm
i.pf-a^ar.ão de registros de chuveiro em locajj^esskel^-evitãndouiisihar o corpo
- Existência de espaço para a instalação de espelho
- Atendimento ao briefing quanto aos equipamentos
Instalação de bomba para banheira_de hidromassagem com fácil acesso e supressor
acóstteo-
Cozinha e área de ser/iço
- Existência de espaços mínimos conforme recomendado pelos cadernos da DIPRO
- Existência de espaço e instalações adequados para o aquecedor de acumulação
- Atendimento ao briefing quanto aos equipamentos,

Observação:

Compatibilizar com o Check-List de impermeabilização


CHECK-LIST ESTRUTURA 1/1

EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: P.M.:

DIRETRIZES DE PROJETO

Não projetar pérgolas em concreto armado


Evitar estrutura não convencional

CHECK-LJST OK NÃO OK
Existência de condições de contraventamento compatíveis com o índice de esbeltez
da torre
Inexistência de piiares interferindo nas vagas de garagem
Inexistência de transição na estrutura e escadaria
Existência de balanços inferiores a 2,50 m
Previsão de rebaixos em halls sociais revestidos com granito, mármore ou pedra
(cerca de 3 cm)
Alturas de vigas compatibilizadas com esquadrias
Existência de laje do subsolo sen/indo de fundo para a piscina
Existência de lajes com espessuras otimizadas e iguais para o pavimento tipo
Existência de compatibinzagáo entreestrutura da t o rre_ e_ carag em com cisterna e
simudouro ~ ~ ~ ~ ~ " " "

Observação:

Compatibilizar com o Check-List impermeabilização


CHECK-LIST INSTALAÇÕES 1/2

EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: F.M.

DIRETRIZES DE PROJETO

Não projetar coluna única de água fria para atender válvulas de descargas e demais
apareihosjgxceto W.C, de empregada e lavabo)
^^rojetarjgserva^^ com duas câmaras,
Nãg_eD2jfiíaJ^CQÍunas de esgoto de máquina de lavar roupas conectado com o rajoj
Srea^dejerviço
Prever uma só caixa sifonada para banheiro de empregada
Não colocar colunas em paredes de fachadas
Evitar tubulação e/ou peças sanitárias em paredes com vigas
Sempre que as medições se localizarem no subsolo ou térreo, devem ser
concentradas
Prever ponto de luz sobre os lavatórios
Não colocar prumadas em paredes de caixas de elevadores
Não colocar quadro elétrico de distribuição ou caixas de distribuição de telefone sob
vigas
Prever shafts (visitáveis ou não)
Localizar cordoalha de pára-raios nas fachadas secundárias
Utilizar mesma tubuiação/enfiação de iluminação normal de escadas para iluminação
de emergência
Prever pontos para antena coletiva de tv e de interfone

CHECK-LIST OK NÃO OK

Existência de espaço suficiente no hall de serviço para embutir caixas de incêndio | | | |


_^mínimo_de60 x 75 x 17 cm)
Existência de espaço suficiente para aquecedor, considerando dimensões do | | [ |
aparelho e sua manutenção
Existência de espaço suficiente para operação e manutenção de estação redutora de | | [ |
pressão no térreo ou subsolo
Caminhamento das tubulações horizontais no subsolo e térreo para as redes | | j |
coletoras sem interferências com a estrutura
Existência de pontos de irrigação no PUC [ | [ [
Existência de torneiras de lavagem no PUC [ | j |
Existência de duchas junto as piscinas do PUC e da cobertura j j j j
CHECK-LfST INSTALAÇÕES (cont)

EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: F.M.:

CHECK-LIST OK NÃO OK
Localização do hidrômetro de acordo com as determinações da concessionária
Existência de espaços suficientes para atender a proteção contra a chuva, operação
e manutenção de equipamentos de tratamento de água da piscina
Localizaçãode ralo_no boxj^óximo a parede (entre 15e 20 cm)
Existência de espaços suficientes para casa de bombas de recalque de água potável
^ Pédir^ojTOis_aito 20 cm nos pavimentqs_quecontenham passagemde tubulação
dêliguãe esgHõ~cisõs^e^partamentõ~dê^õ5êrtíj^ etc ~
Dimensionamento de raios e colunas de águas pluviais compatíveis com a área de
captação
Existência de coluna de águas pluviais para varandas
Existência de poço coletor de águas pluviais no subsolo, com espaços suficientes
para funcionamento e manutenção
Existência de espaços suficientes para colocação dos medidores e colunas de gás
(no térreo ou nos pavimentos tipo)
Existência de espaços suficientes para instalação da central de gás
Existência de uma caixa de telefone por ambiente íntimo ou social
Suficiência de pé-direito (25 cm mais alto) para instalação de ar condicionado central
Livre acionamento dos interruptores em relação a abertura das portas
Localização de quadro de distribuição em áreas de ser/iço ou cozinhas
Quantidade suficiente de tomadas por ambiente, atendendo a F.M.
Adequação ao briefing
Adequação à planta humanizada (pontos x equipamentos)
CHECK-LIST ELEVADORES

EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: F.M.:

DIRETRIZES DE PROJETO

As dimensões acabadas de caixas de corrida devem atendermos três fornecedores


(Sur, Atlas e Otis). Ver tabela distribuída pela Dipro no trabalhõ^SõíIcitãção de
Elevadores"
Para empreendimentos residenciais, as capacidades e as velocidades das cabinas

Atender as velocidades mínimas adotadas pela Encol, visando ao conforto do cliente,


de acordo com a tabela abaixo:

N2 Paradas Velocidades (m/min)


até 8 45*
9a 14 60
15a 19 75
> 20 90

Prever parada no piso superior do apartamento de cobertura, quando a faixa de


mercado justiticar

CHECK-LIST OK NÃO OK

Atendimento ao cálculo de tráfego | ] | [


- número de paradas [ | | |
- dimensões de caixas x capacidade | ] | |
- velocidade | | [ |
Elevadores concentrados visando a otimjzação das casas de máquinas [ ] | |
Assegurado espaço suficiente nos pavimentos para entrada e saída confortável dos [ | | |
usuários (a abertura da porta deve permitir que a descarga aconteça na maior área '
do h a l l y - — -
CHECK-LIST ESQUÀD, ALÜMÍNIO/GUARDA-CORFO 1/1

EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: ___________ F.M.:

DIRETRIZES DE PROJETO

Não projetar guarda-corpos ou esquadrias artesanais, ex.: janelas tipo camarão,


guilhotina, basculante, pivotante, tombar e curvas, guarda-corpos curvos
Não projetar portas de varandas de abrir
.^Nãojjrojetaresquadrias de correr em trêsfcihas móveis^ / P " ^ ^ ^
Não projetar fachadas corridas em prédios residenciais \
Frojetar esquadrias de aço para antecâmara

Projetar peitoril de esquadria no box de banheiro com altura compatível com o uso

Conceito:
Esquadrias e guarda-corpos padronizadas são os que constam dos cadernos da
divisão de indústrias da Encol

CHECK-LiST OK NÃO OK

índice de padronização (no pavimento tipo) entre 70 e 100% | | ] j


(incluindo guarda-corpo)
Existência de aparelhos de ar condicionado independentes das esquadrias | j | j
Existência de vão total mínimo de 85 cm para portas entre cozinha e área de ser/iço j | j j
Inexistência de máximo-ar abrindo para local de circulação | [ [ [
Garantja_permanente de abertura do máximo-ar^ | j | |
(sêffTinterferência de outromáximo-ar ou obstáculo)
_Possibilidade_de limpeza e manutenção das esquadnasjygartlr do interior dos [ j | j
--
'^ambientes ~ ~~~~
Altura acabada de 105 cm para guarda-corpos | | | |
rjMtura_acabad£Lde^^^ | j j |
Existência de vãos suficientes para a instalação das esquadrias [ j | [
(bonecas de 10 cm; não interferência de pilares e vigas)
Garantia da não interferência de instalações prediais com esquadrias | i | j
Compatibilidade entre índice de cheios e vazios (área de esquadrias/área de fachada) | I | j
e custos adequados a faixa de mercado
Existência de viga invertida (cerca de 35 cm) ou cinta (10 cm) para a fixaçãode [ | j j
guarda-corpo '
Atendimento ao aspecto da segurança dos guarda-corpos j | [ j
(efeito escada, tipo de vidro, etc)
Garantia da não interferência da esquadria da cozinha/área de sen/iço com duto de | j l j
exaustor
CHECK-L3ST IMPERMEABILIZAÇÃO 1/1

EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: F.M.:

DIRETRIZES DE PROJETO

Caso o subsolo, atinja o nível de água, envolver o assistente técnico de


impermeabilização da regional
Não projetar caixão perdido
Evitar áreas permanentemente com águas, tais como fontes, espelhos d'âgua, etc
Não instalar tubulações horizontais sobre lajes
_ Isolar a estrutura da caixa d'âgua inferior e o fundo do poço de elevador da estrutura
do prédio ~
Criar suficiente desnível entre áreas internas e externas (observar espessuras do
acabamento final)
Criar desnível nas varandas (caimentos compatíveis)
Fazer platibanda, borda de varandas efloreirasem concreto aproveitando-as como
viga de borda invertida

Observação:

Compatibilizar com o Check-üst de estrutura, arquitetura, PUC e fachadas


CHECK-LIST CONTRAP1SO i/i

EMPREENDIMENTO

Nome:

Endereço: Regional: F.M.:

DIRETRIZES DE P R O J E T O

Não determinar níveis definitivos na fase de anteprojeto

Observação:

Na fase de projeto executivo, serão determinados os níveis definitivos,


compatibilizando arquitetura, estrutura, instalações, impermeabilização e espessuras
de contrapiso, com o envolvimento do especialista da regional
Colaboradores

Este trabalho foi possível graças à colaboração dos seguintes parceiros:

Eng a Dulcimar da Cunha Matos (Estrutura/SP/GO)


Eng° Ernesto Talone (Instalações/GO)
Eng° Flávio Eduardo Rios (Instalações/GO)
Eng° Jorge Kayano (Ar condicionado/SP)
Eng° José Manoel Toledo França (Ar condicionado/GO)
Eng° Moacyr Alves da Graça (Instalações/SP)
Eng° Thales de Azevedo Filho (Instalações/GO)

Contribuíram também:

Arq. Antonio Caramelo (Parceiro)


Arq. Benedito Abbud (Parceiro)
Arq. Fadva Ghobar da Costa (Parceiro)
Arq. George Virgilio Rodrigues (DIPRO)
0
Eng José Carlos Gelber da Silva (ADITEC/Estrutura)
Eng° José Carlos Gonçalves Goretti (ADITEC/Instalações)
Eng° Luiz Fernando do Valle (DIPRO)
Bibliografia

Arquitetura Hospitalar - Metodologia de Trabalho


A.C. Machado Vieira e Henrique Cambiagbi
Caderno apresentado em Seminário
promovido pela Thomas Father do Brasil - São Paulo Julho 82

Das Coisas Nascem Coisas


Bruno Munari
Martins Fontes Editora Lida

Las Dimensiones Humanas em Los Espacios interiores


J. Panero/'M. Zelnik
Gustavo Gili/1984

Depois dos Guerreiros os Empreiteiros -


Algumas Reflexões sobre Arquitetura e Obras Públicas
John Kenneth Gaíbraith
Texto extraído de "O Empreiteiro Paulista", n° 27 - abril/73.

Implantação de Conjuntos Habitacionais -


Recomendações para Adequação Climática e Acústica
Márcia Peinado Alucci e outros
IPT - Instituto de Pesquisas.Tecnológicas de São Paulo - 1986
Curriculum

Henrique Cambiaghi
1950-São Paulo-SP

• Graduado (1973) e Pós-Graduado (1979) pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da


Universidade de São Paulo (FAUUSP)

• Professor Titular FAUS/Universidade São Leopoldo desde 1980.

• Tesoureiro do IAB-SP, gestão 90/91.

« Sócio titular da CFA Cambiaghi Arquitetura Ltda, com projetos de edifícios para fins
Educacionais, de Saúde, Esportivos, de Transporte, Lazer, Administrativos, Industriais,
Comerciais e Residenciais. Para o mercado imobiliário já projetou 80 edifícios de
apartamentos (4 Fiats) e 20 edifícios de escritórios (8 edifícios sede/empresas). Em 20
anos de atuação profissional venceu 5 concursos, tem cerca de 350 projetos elaborados,
180 obras executadas com 1.800.000 m2 de área construída.

• Parceiro da Encol desde 1985

Tadeu Baptista
1952 - Rio de Janeiro-RJ

• Graduado pela Universidade de Minesota - USA (1977)

• Membro da diretoria do IAB-GO - gestão 90/91

• Sócio titular do Escritório Hugo Hamiltom & Tadeu Baptista "Arquitetos"

• Tem mais de 1.000.000,00 m 2 de projetos nas áreas Residenciais, Comerciais, Hoteleiras,


Administrativas e de Lazer. Dentre esses fazem parte 120 Edifícios Residenciais, 1
Shopping Ceníer, 5 Clubes, 7 Hotéis e 15 Edifícios Comerciais.

« Participação em diversos projetos de Urbanismo.

® Parceiro da Encoi desde 1981.

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