O documento discute como as mudanças climáticas estão forçando as pessoas a migrarem de suas casas devido a eventos como secas, inundações e poluição. Embora esses "migrantes ambientais" enfrentem violações de direitos humanos, eles não têm a mesma proteção legal como refugiados. O documento argumenta que é necessária uma legislação internacional para proteger os direitos dos migrantes ambientais.
Descrição original:
Trabalho falando sobre migração ambiental no Brasil. Seus direitos humanos.
O documento discute como as mudanças climáticas estão forçando as pessoas a migrarem de suas casas devido a eventos como secas, inundações e poluição. Embora esses "migrantes ambientais" enfrentem violações de direitos humanos, eles não têm a mesma proteção legal como refugiados. O documento argumenta que é necessária uma legislação internacional para proteger os direitos dos migrantes ambientais.
O documento discute como as mudanças climáticas estão forçando as pessoas a migrarem de suas casas devido a eventos como secas, inundações e poluição. Embora esses "migrantes ambientais" enfrentem violações de direitos humanos, eles não têm a mesma proteção legal como refugiados. O documento argumenta que é necessária uma legislação internacional para proteger os direitos dos migrantes ambientais.
Observando de forma bem ordenada, as causas e consequências das
mudanças climática ao redor do mundo, podemos perceber que a degradação do meio ambiente está provocando de forma acelerada o aquecimento global, fazendo com que isso leve a eventos climáticos catastróficos. Exemplos ao reder do mundo é o que não falta, secas, inundações na Ásia, poluição em larga escala em comunidades costeiras na América do Norte, e principalmente a redução alimentar e desnutrição na África.
Todo refugiado ou migrante ambiental deixa o seu lugar de origem em
função da violação dos Direitos Humanos, fazendo com que seja necessária uma legislação ou um Direito dos Refugiados, fazendo com que estes atuem de forma a garantir e resguardar direitos privados a estes indivíduos. Seja em situações de violência generalizada, guerras, secas, tsunamis. Em todos os casos, as pessoas afetadas se encontram em extrema situação de alto risco devido a imprevisibilidade deste quadro que é tão sensível.
Certamente, os deslocamentos fronteiriços são uma saída para responder
a crises, como conflitos e perseguições, mas por que a mesma situação não se aplica a acontecimentos climáticos extremos? Ambos os deslocados, ambientais ou em situação de guerra precisam de proteção e segurança. Visando o bem- estar dos deslocados ambientais, sem dúvidas, eles precisam de proteção e de direitos humanitários.
Atualmente as pessoas deslocas em situações de conflito, perseguição e
guerras têm direitos resguardados em seus países, incluindo proteção contra deslocamento. Contudo, pessoas que se deslocam através das fronteiras, por razões ambientais, não tem a mesma proteção como os refugiados. Infelizmente, não há uma legislação especifica para deslocados ambientais.
Há normas, regionais e nacionais onde cada Estado aplica da maneira
que melhor lhe convém. Na falta de uma lei especializada, as normas gerais dos Direitos Humanos estão sendo aplicadas como um “tapa buraco”, para os migrantes ambientais não fiquem sem nenhum tipo de apoio ou resguardo.
De acordo com o tratado dos Direitos Humanos, impor que um indivíduo
volte a sua situação de origem, é considerado desumano e degradante. Levando em consideração está proibição de retorno, o ser humano que tem o status de refugiado a um território onde sua vida ou liberdade estão sendo ameaçados devido a uma situação ocasional, este individuo é abrigado por grande parte dos países do mundo, porém visando este discurso é notório eu os migrantes ambientais em geral não se qualificam no status de refugiados.
Mesmo com diversas incertezas com relação as condições dos migrantes
ambientais, se faz necessárias aplicações, de perspectivas mais abrangentes dos Países e principalmente pelo Comitê de Direitos Humanos e pela Corte Europeia de Direitos Humanos. Pois mesmo que não tão eficaz ofereceria um certo nível de conforto e proteção aos migrantes ambientais.
Ressaltando que embora o Estado abrigue ou ceda como receptor de um
determinado grupo de migrantes ambientais, se faz necessário uma proteção adicional, proteção especial a este grupo, visto que a falta de status próprio dos migrantes ambientais faz com que se tenha uma implacabilidade em sua relocação.
Dessa forma é admirável ver um quadro de proteção dos direitos de
pessoas forçadas ao deslocamento e não ter o mesmo para aqueles que se movem por mudanças climáticas. É necessário reforçar uma legislação para grupos, categorias ou situações específicas de pessoas. Onde é cabível que cada Estado monitore e responsabiliza-se internacionalmente pelas pessoas de seu país. Ou que os mesmos, sejam amparados por agências humanitárias, pois os refugiados ambientais são igualmente vítimas dos efeitos provocados pelas alterações do clima e principalmente por impactos sociais e ambientais do planeta. Visto que isto é um problema mundial, os Estados, têm obrigações em comum, de auxiliar as populações afetada pelas alterações climáticas, de forma que seja exigida daqueles Países onde se tiveram um maior grau de participações nas origens das situações ocorridas, mas sempre ressaltando e recordando as limitações e imputações de cada Estado, visto que suas atribuições são diferentes.
Infelizmente, a vulnerabilidade dos países mais pobres é a maior
preocupação, pois o continente da Ásia é um dos mais afetados por desastres ambientais, relembrando o grande tsunami que afetou as áreas da Índia, Indonésia, Tailândia e Sri Lanka, em 2004. Porém na África extrema pobreza tem aumentado significantemente as mudanças climáticas em todo o continente. Existem medidas sendo tomadas para tentar reverter esta situação dos migrantes ambientais. Alguns exemplos são a Convenção da União Africana que resguarda a proteção e assistência as pessoas deslocadas internamente na África, o (KAMPALA) e a Red Sudamericana para las Migraciones Ambientales (RESMA) que atua em toda América do Sul, ambas com o iniciativas para a proteção de pessoas e comunidades afetadas ao redor do mundo devido as mudanças e desastres ambientais.
Em um estudo recente, a United Nations International Strategy for Disaster Risk
Reduction (UNISDR) informa que 90% dos desastres naturais dos últimos 20 anos está ligados às mudanças do clima. A RESAMA foi fundada em 2010 no Brasil e Uruguai, mas que conta com colaboradores em outros países. defende a necessidade de adoção de medidas no âmbito global, regional e local aptas a reconhecer este novo status migratório, estabelecer os direitos dos deslocados ambientais e as modalidades de obtenção do status de deslocado ambiental, bem como a necessária estrutura e os mecanismos de governança das migrações ambientais (instituições, fundos, mecanismos de solução de conflitos, etc). Nesse sentido, a adoção de um instrumento internacional específico que estabeleça padrões mínimos de proteção, não restrito aos deslocamentos provocados pelas mudanças climáticas, abrangendo também desastres naturais e outras alterações significativas no ambiente que sejam gatilhos ou causas imediatas de deslocamentos, bem como sua incorporação às normas regionais e à legislação e às políticas públicas nacionais numa abordagem integrando migração, meio ambiente, mudança do clima, desastres e direitos humanos é urgente e necessária.