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OS ANTEPASSADOS
II Volume

A SUA GENTE
TOMO 2.9

OS MARTINS DA COSTA

2.? PARTE

Ingenieros divide a Humanidade em sombras e


homens.
"Sombras, deslizarão os fracos, os inexpressivos, os
fíutuantes, os anônimos.
Homens, passarão os fortes, os que se afirmam, os
que não vivem em superfície, os que vincam a sua pas­
sagem, os que deixam esbatidos, na penumbra do cami­
nho, um reflexo de eternidade” .

P EDRO MACIEL VIDIGAL


FICHA CATALOGRÁFICA — CATALOGAÇÃO NA FONTE

Vidigal, Pedro Maciel.


V.653a Os antepassados. Belo Horizonte,
Imprensa Oficial, 1980.

2v em 4 ilust.

Conteúdo, - v . l , A sua terra. v.2. A sua


gente; T .l . Os Carneiros. T .2. em 2 pt.
Os Martins da Costa.

1, História — Minas Gerais. I, Título.

CDU 9.(815.1)
CDD 981.5

IMPRENSA OFICIAL DE MINAS GERAIS


Av. Augusto de Lima, 270 — CP. 84
30.000 — Belo Horizonte
SUMÄRIO DA 2 :' PARTE DO TOMO 2.-

PÁGS.

CAPÍTULO II — (Continuação)

3.0 — José Alvares Ferreira Cabral e s.d..................... 1091

a) Luciana Pulquéria de Jesus e s.d................ 1108

b) Maria do Carmo Ferreira Cabral e s.d. .. 1114

c) José Alvares Ferreira Cabral (filho) .. 1248

d) Antônio Álvares Ferreira C abral.............. 1250

CAPÍTULO III

BELÍSSIMA DESCENDÊNCIA..................................... 1253

EPÍLOGO...................................................................................... 1321

ÍNDICES........................................................................................ 1337
§ 3/

F. 8: JOSÉ ÁLVARES FERREIRA CABRAL

Homem tão digno de memória que o es­


quecimento dele seria injustiça. E a seu res­
peito o silêncio seria agravo.

CALAMBAUENSES
EM COIMBRA

Na sua introdução às "Cartas Chilenas”, Afonso Arinos de


Melo Franco disse que, na Minas setecentista, a floração intelectual
desponta depois de iniciada a prosperidade econômica, para durar
ainda quando esta já se tenha acabado.

Na verdade, era notável o elevado nível de cultura de muitas


pessoas das famílias mais qualificadas pelo sangue e mais enriquecidas
pelo ouro extraído da terra. Entre essas famílias estava a que Antônio
Álvares Ferreira e ANA CABRAL DA CÂMARA fundaram, em Calam-
bau, com as bênçãos de Deus, em 1728.

Três filhos deste casal (Antônio que, em 1755, fez o curso


de Instituía, na Universidade de Coimbra e, depois, foi matriculado
no curso de Cânones) Joaquim e José e dois netos (Jacinto e José) se
destacaram pelos sérios estudos com que se habilitaram para o exer­
cício do sacerdócio, na Igreja Católica, antes de 1800. Foram os pri­
meiros calambauenses que honraram a terra natal, fazendo-a conhe­
ci da, dentro e fora da antiga Província de Minas Gerais e mesmo fora
do Brasil.

Entre eles, sobressaiu José Álvares Ferreira Cabral que se


matriculou na Universidade de Coimbra, quando tinha 14 anos de
idade, a fim de cursar o Colégio das Artes, nos anos de 1753 e de 1754.

A viagem entre as margens do Guarapiranga e as do Mondego


deveu ter demorado mais de cem dias. Muito mais.

1091
A UNIVERSIDADE
E OS ESTUDANTES

Reinava em Portuga] Dom José I . E era chefe do governo o


Marquês dc Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, um dos maio­
res estadistas portugueses. Naquele tempo, erguer um dedo no ar sem
licença da autoridade seria crime imperdoável, corpo de delito bastante
para processo judicial.
Coimbra ainda estava abalada pelo impacto das violências
oriundas do péssimo procedimento de alguns estudantes, que formavam
uma sociedade de celerados, conhecida pelo nome de Rancho da Car­
queja. Este nome vinha de que eles haviam queimado, com ramos
dessa planta silvestre, a porta da casa cm que vivia João Sequeira,
uma das vitimas dc suas tropelias.
Arruaceiros e promotores dc graves desordens, esses estudan­
tes eram capetas com figura humana, Infernavam a vida de muitas
famílias. Violentavam moças. Sequestravam mulheres, à noite, dando
tiros para aterrorizá-las. Raspavam-lhes os cabelos. A golpes de ma­
chado, arrombavam as portas das casas de donzelas honestas e reco­
lhidas. Com espada e outras armas debaixo do braço, embuçados,
viviam numa turbulência que metia medo ao povo. Insolentes,
insultavam pessoas dignas do maior respeito, como o juiz de fora c o
corregedor da comarca. Mascarados, dizendo pulhas e gritando im­
propérios, provocavam escândalos nas procissões, metendo à bulha os
atos de piedade da nossa religião. Profanavam as Igrejas. Desafiavam
as autoridades. Enfrentavam, com atrevimento, a polícia. Os novatos
eram suas vítimas prediletas, com impiedosos trotes! Faziam-lhes
sangrentas investidas, com excessos de barbaridade. Parecia que uma
atmosfera de loucura lhes desvairava o espírito.

Falando deles, Teóphilo Braga disse que:

“ eram mancebos de costumes os mais depravados e dissolu­


tos. Tinhão por fim ajudarem-se mutiiamente para satisfa­
zerem as suas inclinações viciosas. Desgraçado daquelle
pai de família a quem a sorte havia dado alguma filha ga­
lante e fermosal Immediatamente se emprehendia uma se-
ducção por algum dos da Sociedade; quando não utilizava a
seducção, empregava-se a força; a innocente donzella era
roubada; ficava exposta a toda casta de indignidades; até que
d’ella enfastiados a abandonavâo á sua triste sorte. A sua
impudência e desmoralisação chegou a tal ponto que ousarão

1092
infructuosamente lançar uma escada a uma janella para
roubarem a sobrinha do proprio Reitor, que era naquelle
tempo o Geral dos Cruzios, cognominado o Botas. Este facto
augmentou a má vontade que para com elles tinha o sobre­
dito Reitor, que esperava com ancias uma occasião de se
vingar desta affronta.”

Não freqüentavain as aulas. Não respeitavam o Reitor que,


um dia, na sala da Reitoria, foi por des enxovalhado com imundícies
e agredido com pedras, correndo a sua vida tanto risco que ele se viu
obrigado a escapar-se, assim como o seu Secretário, por uma porta la­
teral, com grave prejuízo da sua dignidade e respeito. Por causa de
tamanho ultraje, trinta e tantos foram presos e conduzidos, algemados,
para Lishoa. Depois, D. João V os mandou degradar a todos para o
Estado da índia, onde muitos morreram no cárcere,
O seu chefe, Francisco Jorge Ayres, havia assassinado Manuel
Godinho Pereira. Por motivo de tal crime, foi degolado, em 20 de
junho de 1722, na praça do Pelourinho. E a sua cabeça, espetada em
um poste, na praça de S. Bartolomeu.
Quase em toda a Europa, o ensino universitário estava em
decadência. No início do século XVIII eram baixos os níveis moral
e intelectual das Universidades. Em Oxford e em Cambridge, tanto
os professores como os seus alunos adormeciam na rotina e no esque­
cimento dos grandes interesses do espírito. Na Alemanha, a Univer­
sidade de Leipzig caminhava para entrar num período de declínio.
O sábio Goelhe afirmou que nenhum dos professores exerceu sobre ela
uma séria influência. Acusou o professor de filosofia de decompor
com muitíssimo cuidado as mais simples operações do espírito e não
ensinar quase nada aos discípulos sobre as mais altas questões, sobre
a existência, sobre o mundo, sobre Deus. O curso de Direito pareceu­
-lhe simples repetição do que aprendera, em casa, do seu pai, e que
incutira na memória. E os cursos de letras não lhe inspiravam o
interesse que esperava.
Nas Universidades espanholas (Salamanca, Alcalá, Valladolid,
Valência),

“ grande era o ruído dos estudantes. Uns com outros al­


tercavam, os rostos afogueados, em descompostos gestos. Por­
fiavam todos c ninguém se dava por convencido. Era maior a
presunção que a ciência. Era mais o que se duvidava do
que o que se aprendia. O tempo e não o saber dava os graus
de bacharéis, de licenciados e de doutores. E, às vezes, o

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dinheiro, unicamente o dinheiro, era que concedia, cm per­
gaminhos magníficos, com chumbos pendentes de fios, fa­
culdade à ignorância para achar-se em um desses graus,”

Nas Universidades da Itália não havia matrículas bem feitas.


Cada aluno procurava graduar-se conforme o seu gosto e se achava
capaz. Tudo dependia do exame dos professores e dos honorários que
eles recebiam dos graduados. O diploma era dado pelo dinheiro e não
pela ciência.
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NO COLÉGIO DAS ARTES

Sc em Coimbra, muitos lentes não liam e muitos estudantes


não frequentavam as aulas, o calarobauensc José Alvares Ferreira Ca­
bral para ali viajou com a única finalidade de robustecer a sua inte­
ligência e dc aprimorar a sua cintura. Não havia ido àquela cidade
para cometer delito de vagabundagem. Queria mesmo estudar.
Residiu na Freguesia dc São Salvador, numa casa alugada,
pois não havia nem seria possível haver qualquer internato para os
estudantes, que cuidariam de transformá-lo num manicômio.
No Colégio das Artes, em que foi matriculado, as aulas, que
começavam no segundo dia de outubro, eram dadas em latim para
que os alunos aprendessem a falá-lo e a entendê-lo bem. Para elas,
três horas eram destinadas, na parte da manhã, e mais três, na parte
da tarde,
A quinta-feira era dia de feriado semanal, fixado pelo costu­
me. Dia dc sueto (em latim: assuetus, que significa acostumado, ha­
bituado) . Dia em que nas escolas se não havia de ler. Nos Estatutos
da Universidade de Évora, constava: quintas-feiras d’assuetos. Ha­
vendo razão bastante, esse dia poderia ser transferido, como aconteceu
na Quaresma cie 1547. Nesse ano, passou para o dia procedente. Foy
ordenado que nesta coresma seja o assueto na quarta feira por caso
das pregações. É o que está escrito nas Actas dos Conselhos da Univer­
sidade de 1537 a 1557.
Além deste sueto semanal, havia outros dias nos quais as aulas
eram totalmente ou parcialmente suprimidas. Os dias dc festas que
eram de guardar pela Igreja ou pela Constituição do bispado e as mais,
declaradas no Capítulo dos Bedéis, conforme o texto dos Estatutos da
Universidade.
Os colegiais aprendiam o grego, o hebraico e o latim. Estuda­
vam toda a filosofia de Aristóteles (as Categorias c os Predicamentos;

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as Periarmênias, os Priores e os Posteriores; as Éticas, os Tópicos e os
Elencos; a Metafísica e as Breves Matemáticas (aritmética, geometria
e perspectiva) . Também a Dialética de Trapesentio, os Predicáveis de
Porfirio, as obras de Quintiliano (De Institutione Oratória etc.) e até
Sphera Miindi de João Sacrobosco (livro que foi texto escolar durante
quatro séculos) eram estudados.
Qualquer pergunta do estudante ao mestre, com comedimento
e cortesia, era feita em latim.
Quem faltasse às aulas era preso pelo meirinho da Univer­
sidade.

REGULAMENTO RIGOROSO

Os alunos da Universidade de Coimbra tinham sua vida muito


controlada e bem fiscalizada, conforme as exigências dos Estatutos,
em seu Capitulo 75, os quais, entre outras cousas, exigiam;

“ Os estudantes não terão em sua casa mulher suspeita,


sob pena de mil réis, a metade para a arca da Universidade
c a metade para quem os acusar, e a tal mulher será presa
e pagará da cadeira outros mil réis, repartidos pela dita ma­
neira; e o mesmo se guardará com os estudantes que se pro­
var terem mancebas, c com as mulheres que forem suas
mancebas, posto que as tenham fora de casa. O conservador
da Universidade dará as ditas penas de execução nos esco­
lares ou lentes que forem compreendidos em tais erros e
assim nas ditas mulheres.”
“Andarão honestamente vestidos e calçados e não trarão
nenhum vestido, roupeta, manteo, pelote ou calças, das co­
res amarela, vermelha, verde, laranjada e encarnada.
“ Os pelotes, roupetas e manteos, que houverem de trazer,
sejam compridos ao menos até meia perna e não passarão
do artelho do pé para baixo.”
“ Nenhum estudante poderá ter besta de cela, salvo o que tiver
cem mil réis de renda e daí para cima; c quem o contrário
fizer perderá a tal besta para o meirinho da Universidade
ou guarda das Escolas que primeiro acusar.”
“Não poderão os ditos estudantes fazer convites nem banque­
tes a pessoas algumas, somente poderão convidar uma só
pessoa a um só comer nem poderão agasalhar, por muitos
nem poucos dias, hospedes alguns, salvo sendo seu pai ou

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irmão; c quem o contrário fizer pagará por cada vez qui­
nhentos reis, a metade para arca da Universidade e a outra
metade para o meirinho ou guarda que primeiro acusar,”
“Nenhum estudante estará na lição ou em algum ato público
com chapéu ou sombreiro na cabeça.”

O CURSO DE CÂNONES

Depois de aprovado em todas as matérias ensinadas no Colé­


gio das Artes, por examinadores, que faziam juramento dc examinar
os alunos rigorosamente e de aprovar somente os idôneos, José Álva­
res Ferreira Cabral foi matriculado no curso das Instituições (Instita-
ta), o qual durava um ano só. Nele era estudado o Direito Romano, a
primeira parte do Corpo de Direito, de Justiniano; o Código e o Di­
gesto; as Pandectas ou Novelas. Saindo-sc bem, muito bem, no estudo
destas matérias, depois de submetido a severas provas, ele, uniformi­
zado, em hábito de estudante, c apresentando a certidão do principal
do Colégio das Artes de como havia sido examinado e considerado
habilitado e suficiente para poder fazê-lo, requereu a sua matricula
no curso de Cânones. Essa matrícula se deu no dia 1.* de outubro de 1755
e foi registrada pelo escrivão do Conselho da Universidade às tolhas
135 do Livro n.? 72,
Parece-me interessante informar ao leitor que a matrícula era
renovada no começo de cada ano letivo. Nesta oportunidade, os estu­
dantes, conforme o costume, faziam juramento de obediência ao Reitor
e a seus sucessores nas cousas lícitas c honestas que tocassem à Uni­
versidade .
O curso de Cânones tinha a duração de quatro anos. Abrangia
as Decretais (coletânea de rescritos, decretos e leis dos Papas, consti­
tuída de cinco livros); o Decretum (coletânea organizada por Graciano,
1139-1141), o qual precedeu a todas as coletâneas e constituiu-se o fun­
damento do Direito Canônico; o Sexto, obra de cinco livros publicada
cm 1298, assim chamada porque vinha depois dos citados cinco livros
das Decretais; Clementinas, leis do Papa Clemente V. Além dessas
quatro pardes do Direito Canônico, já referidas, havia ainda as Extra­
vagantes de João XXII e Extravagantes Comuns. Porque fora das co­
letâneas precedentes, eram denominadas Extravagantes.

BACHAREL
Em 15 de junho de 1759, José Álvares conquistou o bachare­
lado com unânime aprovação de seus examinadores que juraram, com
a mão direita repousando em um livro de rezar, hem e verdadeira­

1096
mente aprovar ou reprovar o graduando, segundo seu merecimento e
sua suficiência.
Foi aprovado Nemine Discrepante, conforme está registrado
às folhas 37 do Livro 93 da Universidade,
Na Universidade não havia notas como, hoje, são adotadas
nos estabelecimentos de ensino superior, aqui no Brasil.
Depois do mencionado juramento, o escrivão dava papéis com
dois A A e RD ao Reitor, ao presidente da banca examinadora e aos
doutores lentes, que a formavam. Aquele que, depois dc examiná-lo,
julgava o graduando, de maneira justa, como digno de ser aprovado,
lançava numa urna ou caixinha, colocada sobre a mesa, o papel com
a letra A . E quem o considerava como merecedor da reprovação, o
papel com a letra R. Depois de todos votarem, o Reitor com o presi­
dente da banca examinadora contavam os votos cm presença do escri­
vão, que disso fazia auto. Levando mais AA que RR, o aluno ficava
aprovado. E levando mais RR, ficava reprovado e não lhe seria dado
o grau aquele ano. Então, o Reitor o mandava chamar e lhe dizia
que estudasse um ano mais. E, se fosse outra vez reprovado, não seria
admitido ao dito grau, E acontecendo que algum aluno levasse tantos
AA como RR ficava aprovado. E sendo aprovado por todos nemine
discrepante, assim o diria o escrivão no assento que havia de fazer
c o declarava na carta que lhe havia de passar, do dito grau. Levando
algum R se faria o assento dele, porém não se declarava na carta.
Somente diria que foi aprovado.
Contados os ditos votos, c sendo o aluno aprovado, o Reitor e
os examinadores se tornavam aos seus lugares e o presidente da banca
à sua cadeira, num plano superior, cm que também ficava o para­
ninfo. Embaixo, o graduado, de pé, com o barrete fora, estando os
bedéis presentes com as suas maças, pedia com breve c elegante oração
o dito grau ao presidente; c logo o escrivão lhe dava juramento. Sem
fazer oração, o presidente concedia-lhe o grau de bacharel. Ajoelhan­
do-se o graduado, o presidente punha-lhe na cabeça o barrete e, nas
mãos, um livro aberto, dando-lhe poder para ler ao tempo que polias
Estatutos hé ordenado.
Subindo ao plano em que o seu paraninfo se encontrava, o
novo bacharel ocupava-lhe a cadeira, para ouvir o auto de aprovação,
que o escrivão lia em voz alta, declarando se foi aprovado nemine dis­
crepante; e se levar alguns RR dirá somente que foi aprovado. E lido
o dito assento, o bacharel dava graças a Nosso Senhor, e ao Reitor, ao
Presidente, aos doctores e mais gente.

1097
ESTUDANTES MINEIROS EM COIMBRA
ENTRE 1753 e 1759

Bom vivido foi todo o tempo que José Álvares Ferreira Cabral
passou em Coimhra.

Na Universidade, conviveu com bons mestres, que lhe fiea-


rauí amigos. E, assim dentro como fora dela, com numerosos conter­
râneos, moços inteligentes e cultos, que fundaram, em Coimbra, uma
outra Escola Mineira.

Uns terminavam os seus estudos, quando ele chegou àquela


famosa Cidade de Portugal, em 1753. Outros foram seus colegas de
turma. E outros matricularam-se nos cursos de Leis, de Medicina, de
Teologia, etc., entre 1753 e 1759.

Não tive notícias de todos eles, Mas sei que se contavam por
dezenas. Alguns, porém, merecem ser citados, com os nomes dos
lugares em que nasceram e dos cursos que fizeram e em que se
formaram:

José Dias Rosa S. João d'El-Rei Cânones


Januário Botelho de São Paio Minas Cânones
CLAUDIO MANUEL DA
COSTA Mariana Cânones
Lourenço Dias Rosa Ouro Branco Cânones
Manuel Moreira cie Barros Mariana Leis
Manuel Ferreira Bettencourt Mariana Cânones
Pedro Celestino de C. Borges Rio (las Mories Cânones
Manuel Tomás Cardoso Pitangui Cânones
André Luís Laço Vila Rica Cânones
Luís Manuel de Meneses Mariana Cânones
Luís Rodrigues Pacheco Mariana Cânones
Valentim da Silva Rosa Inficionado Cânones
Francisco Alberto da Silva Vila Rica Cânones
Antônio José de Azevedo Vila Rica Leis
João de Souza Barradas Mariana Leis
José Barbosa da Cunha Vila Rica Cânones
José Pires Monteiro de
Oliveira Mariana Cânones
Antônio da Cunha Osório Minas Cânones
Salvador Paes dos Passos Sahara Cânones
Manuel Ferreira da Silva Mariana Cânones
Padre Bernardo Pereira
Bolonha Mariana Cânones
José Inácio de Castro S. João d’El-Rei Cânones
Antônio Amaro de S.
Coutinho Mariana Cânones

1098
Joaquim Alberto Durão
Garces Vila Rica Instituições
André do Couto Godinho Mariana Cânones
Francisco do Couto Godinho Mariana Medicina
Francisco Paes de Oliveira
Leite Mariana Cânones
João Lobo de Matos Vila Rica Medicina
Padre Pedro Pereira da Silva Sahara Cânones
Salvador Pereira da Silva Sahara Leis
Miguel Afonso Rio (las Maries Cânones
Caetano José de Almeida Casa Branca Be Vila Rica Cânones
Paulo José de Lana Costa e
Dantas Vila Rica Leis
Gonçalo Teixeira de Carvalho Rio das Mortes Leis
Manuel João de Oliveira
Chaves Vila Rica Cânones
Manuel Pinto da Cunha S. Migael do Mato Dentro Leis
FREI JOSÉ DE SANTA RITA
DURÃO Inficionado Teologia
José de Souza Guimarães Minas Leis
Joaquim Lopes da Silva Vila Rica Cânones e Leis
José Borges Coelho Sabará Cânones
Alexandre José da Costa Vila Rica Cânones
Antônio José Ferreira da
Cunha Mariana Cânones
Joaquim de Souza Frazâo Catas Altas do Mato Dentro Cânones
Manuel Rodrigues Minas Cânones
Francisco Barbosa de
Miranda Vita Rica Cânones
Gomes da Silva Pereira S. João d‘El-Rei Cânones
João Alves Pereira Jardim Rio Acima Cânones
Francisco da Silva Queiroz Mariana Cânones
Padre João Ferreira Roriz Santa Bárbara Cânones
José Pedro dos Santos Serro Cânones
Antônio Martins da Silva Mariana Cânones
João Ferreira da Silva Mariana Cânones
José Correia da Silva Sabará Cânones
Manuel Luiz Soares Vila Rica Cânones
Francisco Vieira de Souza S. João d’El-Rei Leis
José Ferreira de Souza Mariana Cânones
José Inocêncio de Souza
Coutinho — Padre Vila Rica Cânones
Inácio de Souza Ferreira Mariana Cânones
Jerônimo Pereira Jardim Sabará Cânones
Antônio Dias Ladeira Rio das Mortes Cânones
João Soares de Meneses Sabará Cânones

1009
Francisco das Neves Congonhas de Sabard Leis
Francisco José de Souza
Rabelo Serro Cânones e Leis
Francisco José Sales Serro Cânones
Joaquim de Alineira Vila Rica Cânones
Basílio Viegas de Brito Minas Cânones
Manuel Pereira dc Meireles Vila Rica Cânones
Rebelo
Valentina Vieira da Costa Sabard Cânones
Manuel Henrique Fontes Sabard Cânones
José Francisco Velino Minas Cânones
Antônio da Costa e Azevedo Mariana Cânones
Joaquim Alves Coelho S. Bartolomeu Cânones
Manuel Teixeira da Silva Pilar de Ouro Preto Medicina

TESTEMUNHA DE
GRANDES ACONTECIMENTOS

A vida de José Álvares Ferreira Cabral, em Portugal, não foi


diíícil de ser vivida. Para o bem-estar do seu corpo e para o gozo de
suas férias, ao estudante nunca faltaram recursos financeiros. Para
a alegria do espírito, agradavelmente conviveu com seus colegas e com
seus mestres. Conviver é a melhor forma de viver.
Passando sete anos em Coimbra e, durante os meses de agosto
e setembro, indo a Lisboa e viajando pelo interior do país, ele foi tes­
temunha contemporânea de grandes e graves acontecimentos, que ti­
veram notável repercussão na História.
Alguns deles envolveram, em suas malhas, a Companhia de
Jesus a que pertenciam os seus mestres, no Colégio das Artes c na
Universidade. E lhe deveram ter causado profundas impressões e até
escândalos, considerando sua rigorosa formação religiosa.

Entre esses acontecimentos, permito-me citar os seguintes:

1 — 0 TERREMOTO DE LISBOA, acontecido eni U de novembro dc


1755. Em poucos minutos de epilepsia, ele arrasou a Capital do
Reino.
Pelas nove e meia horas da manhã, sentiu-se um grande abalo.
Houve tremor dc terra acompanhado de um estrondo subterrâneo.
Esse tremor durou cinco minutos, sendo no princípio crepitante, depois
ondulante na direção dc norte a sul. Parou três minutos. Repetindo-se
com mais força, durou outros tantos minutos. No primeiro tempo, ruí­
ram muitos edifícios, E, no segundo, acabaram dc cair os que já sc
achavam abalados e danificados.

1100
A maior parte do povo saiu para as ruas, logo que sentiu o
abalo das casas. Mas muita gente morreu debaixo das paredes que
caíam.

Como era dia de festa de guarda, milhares de pessoas estavam


nos templos católicos. Poucos escaparam com vida, porque os tetos
caíram, quando todos assistiam à celebração das missas, nas igrejas
dos Padres Carmelitas, dos Padres Dominicanos, dos Padres Francis-
canos c dos Padres Trinitários. Apenas escaparam as pessoas que se
encontravam no adro ou na porta de cada uma delas.
Das entranhas da terra saía um vapor quente e muito denso
que, junto com a poeira das casas derrubadas, formou uma escuridão
de trevas, que desorientava os pedestres, quase sufocados.
Quando o terremoto cessou, do mar vieram ondas muito altas,
umas após outras, as quais inundaram as praias e os lugares vizinhos,
cobrindo dc água os pontos baixos da cidade. Como, neles, se refugia­
ra muita gente para escapar das ruínas dos edifícios, a ressaca das
ondas levou e afogou quase toda ela. Segundo o cálculo feito na época,
o número dc mortos montou a mais dc doze mil pessoas.
Este cataclismo veio prestigiar o Marquês de Pombal. Por
mais incrível que pareça, lhe ofereceu o meio de apoderar-se do ânimo
traco e aterrado do Rei c de entrar na confiança do espírito público,
deixando-o ferir á vontade a Igreja c, sobretudo, os interesses da Com­
panhia de Jesus, porque um ceticismo de revolta entrou nas consciên­
cias pela absurda antinomia entre a Providência Divina e a espantosa
catástrofe.

Foi no meio das ruínas cansadas por este terremoto que Sebas­
tião José de Carvalho soube habilmente cimentar a sua ditadura minis­
terial. Organizou um conselho dc magistrados. Regulamentou o serviço
das tropas para acudir aos que ainda estavam vivos. Ordenou severos
castigos contra os frades fanáticos que se lançaram a pregar, aluci­
nando o povo com os terrores da cólera celeste.
Tratou de reprimir a ladroagem com execuções sumárias.
Recusou os auxílios oferecidos pela Espanha e França. Aceitou so­
mente cem mil libras esterlinas votadas unanimemente pelo parlamento
da Inglaterra, para acudir o desastre. Lançou o imposto de quatro
por cento sobre todas as mercadorias, a fim de proceder às obras da
reedificação da Cidade, Capital do Reino, que o embaixador francês
considerava irremediavelmente perdida. Para a aquisição de maior
quantidade possível de dinheiro, recorreu a um imposto de consumo,
que foi cobrado dc maneira rigorosa. E até reclamações de mulheres

1101
e de crianças foram abafadas com sangrentas intervenções de soldados
muito armados.
O que acaba de ser lido, é o resumo do que está escrito nas
páginas 148 e seguintes do Tomo I do livro Sucessos de Portugal, Me­
mórias Históricas, Políticas e Civis, cujo autor, Dr, Ferraz Gramoza,
foi testemunha do terremoto,

2 — A ELEIÇÃO DO PROTETOR
CONTRA OS TERREMOTOS

Tendo cm vista as ruínas dc Lisboa, causadas pelo terremoto


de 1 / dc novembro de 1755, Dom Francisco da Anunciação, Reforma­
dor Reitor da Universidade de Coimbra, convocou o seu claustro a fim
dc eleger um Protector poderoso diante de Deus, que a defendesse de
tão horrorosas calamidades. Foi eleito Patrono contra os terremotos São
Francisco dc Borja, que, em vida, havia visitado o Colégio da Compa­
nhia de Jesus da mesma Cidade c Universidade.
Em carta, escrita em Belém aos 19 de março de 1756, Dom
José I, como Protetor da Universidade, houve por bem confirmar a
eleição c obrigar solenes festas ao referido Patrono, no dia 10 de outu­
bro de cada ano.

5 - - PROEZAS DO MARQUÊS DE POMBAL

Quanto ao Marquês de Pombal, o calambauense José Álvares


Ferreira Cabral deveu ter observado, pelo menos, alguns dos seus
atos, como Ministro de Estado, desde que, cm 1755, meteu nas enxovias
os homens dc negócios e acabou com o livre comércio do Grão-Pará
e Maranhão.
Logo depois, criou a Companhia do Comércio do Grão-Pará
como um meio dc atacar o comércio dos Jesuítas, no Brasil. Foi este
o primeiro golpe na Companhia de Jesus, que possuía feitorias comer­
ciais c Reduções na América.
Outros golpes foram dados. Para governador do Maranhão,
foi nomeado Francisco Xavier de Mendonça, conhecido por sua dureza
de caráter e por sua audácia para abafar todas as resistências. Com o
governo espanhol, negociou a troca das colônias portuguesas do Sacra­
mento pelas do Paraguai, onde os Jesuítas formaram um estado clerical.
Essa troca não foi pacifica. O Marquês teve de usar de vio­
lências para se apoderar brutalmente da colônia e para deslocar as
povoações indígenas. Então, os Jesuítas não puderam enfrentar seu
maior inimigo e algoz.

1102
Por Íris tic 0 a 7 dc junho de 1755, foi decretada a liberdade
dos índios brasileiros e dos seus bens c comércio c ficou proibida qual­
quer forma de poder temporal sobre os índios do Pará c do Maranhão
a quaisquer frades c missionários.
Km 175G, o General Freire de Andrade bateu os Jesuítas c
assenhoreou-sc dos seus estabelecimentos da margem oriental do Uru­
guai, onde eles, com índios armados e bem comandados, constituíram
um império, cuja carta geográfica havia sido publicada em Roma no
ano de 1732, com o título Paraguariae Provinciae Societatis Iesu.
Na noite dc 21. cie setembro cie 1757, os Jesuítas foram expulsos
do Paço, sendo despedidos de confessor do Rei o Padre José Moreira,
de confessor da Rainha o Padre Jacinto da Costa e dc confessor dos
Infantes o Padre Timóteo de Oliveira. E foram despedidos os demais
confessores Jesuítas dos tios e irmãos do rei, com ordem expressa de
nenhum padre da ilustre Companhia poder entrar no paco.
Pelo breve de 13 de abril de 1758, o Papa Benedito XIV cons­
tituiu o Cardeal Saldanha, que não era Jesuíta, Visitador e Reformador
Geial da Companhia de Jesus cm Portugal e seus domínios.
Por edital de 7 dc junho do mesmo ano, o patriarca de Lisboa
proibiu os jesuítas de ouvirem confissões e de pregarem o evangelho
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os outros bispos portugueses procede­
ram da mesma maneira.

No dia ,5 cie setembro do mesmo ano, Pombal envolveu os Je­


suítas e a aristocracia cm uma trama de rebelião e no atentado dc
lesa-má j esta d c contra a vida do Rei D. José I.

Tcóphüo Braga 6 quem nos relata;

Conta-se que- o rei D. José, regressando secretamente dc casa


du marqueza dc Tavora, D. Thereza, com quem entretinha relações,
poi oi dem do marido d esta, Luiz Bernardo, e principahnente do duque
ele Aveiro c rnais membros d’esta importantíssima família, foram
disparados uns tiros contra a carruagem em que o Rei se recolhia
a palacio. 0 attentado foi considerado por muita gente como um pre­
texto para uma acção sanguinaria. É crivei que houvesse qualquer
manifestação displicente da parte da família dos Távoras, mas não
repugnava aos costumes galantes do scculo XVIII estas aventuras
dos reaes agrados. 0 terrível Ministro, que fôra sempre ferido na
sua vaidade nobilinrchica pela velha marqueza de Tavora c pela
petulância do duque de Aveiro, não quiz perder o fundamento dos
dois tiros contra a carruagem do rei cm uma emboscada nocturna.
Fechou o rei por algumas semanas para se não conhecer o valor ou
realidade dos ferimentos, e somente a 15 dc dezembro de 1758 é
que o ministro D. Luiz da Cunha, instrumento passivo de Carvalho,

1105
deu parte do acontecimento ao corpo diplomático, tendo 1res dias
antes sido prezos o duque de Aveiro e o marquez de Tavora com seus
filhos. As casas professas e collegios dos Jcsuitas foram cercados
com tropas, como colligados cm uma conspiração contra o monarcha.
Ordens secretas de prizão foram dadas contra os marquezes de
Gouvêa e de Alorna, proccdcndo-se depois à prizão dos condes de
Óbidos, da Ribeira, de Sam Lourenço, c dos Calharizes. O ministro
tinha debaixo do cutello a principal aristocracia; simulou um pro­
cesso judiciário elaborado por uma Junta dc Inconfidência; e em
12 dc janeiro assignada a sentença por très ministros é executada
em Belem logo no dia 13, com o apparato mais cannibalesco e
affrontoso para a civilisação. Carvalho levava o seu rancor ao ponto
dc colloear o proprio monarcha em uma situação repugnante; é
assim que elle manda publicar na GAZETA DE LISBOA, de 11 de
janeiro de 1759, a seguinte notícia:

“Suas Magestades fidelíssimas e toda a família real logram


actualmentc saude perfeita no sitio de Nossa Senhora da Ajuda, e
se diz que passarão breveinente a Salvatcrra para alli se divertirem
no exercício da caça” .

E dias depois da execranda execução, que mancha para


sempre a justiça, escrevia a mesma GAZETA official em 1 dc feve­
reiro que as notícias de Salvatcrra concordam :
“que Suas Magestades fidelíssimas c sereníssimas altezas lo­
gram saude perfeita e sc divertem com a caça de dia, e de noute
com serenada e outras diversões” . Em 6 de junho d’este anno Car­
valho arreiava-se com o titulo dc conde de Oeiras, c sustentava a
indcstmctivel dictadura ministerial alé 1777. Ferida a nobreza, o
ministro achou caminho para derrubar os Jesuítas, que eram os seus
directores espirituais e integrantes allindos; viu claro o problema e
atacou-o com resolução inaudita. Por sentença da Junta de Incon­
fidência, proferida em 12 de janeiro de 1759, foram os Jesuítas ex­
pulsos d’este reino pelo crime de lesa-magestade, com a pena de con­
fisco de todos os seus bens que admittem adjudicação ao Fisco e
Camara Real. Pelo embaixador em Roma, o insolente Francisco de
Almada c Menezes, impetrou em nome do rei a Bento XIV uma bulia
. de expulsão da Companhia de Jesus como cúmplice no crime de
■ alta traição.

Os processos diplomáticos usados pelo Marquês de Pombal


foram os mais infames. Pois chegou a admitir a compra de Cardeais
c mesmo do Cardeal Secretário de Estado, por todos os modos que o
Embaixador Francisco dc Almada Menezes julgasse possíveis. Com
aparelhos de prata nobremente lavrada em Paris. Com porcelanas
da Saxônia. Com porções de diamantes, que podiam ser lapidados,
para cruzes peitorais, anéis ou para outras obras.

1101
Pelo alvará dc 28 de junho de 1759, os Jesuítas ficaram priva­
dos de exercerem o ensino nas suas Classes e nos seus Colégios, Este
outro golpe veio alterar todo o sistema de instrução pública em
Portugal.
E, por força da lei de 3 de setembro de 1759, os Jesuítas foram
desnaturalizados, proscritos e exterminados do reino de Portugal, sendo
os seus bens confiscados para a Coroa.

DUAS IMAGENS DE POMBAL


NO BRASIL

Em Portugal foi péssima a impressão que o Marquês de Pom­


bal causara ao estudante José Álvares Ferreira Cabral. Mas, no Bra­
sil, outra foi a imagem que ele formou do onipotente Ministro. Pois,
a ele devem ser creditados diversos atos políticos de incontestável
importância como os que criaram o Tribunal da Relação do Rio de
Janeiro, as Juntas de Justiça nas Capitanias, muitas comarcas e
vilas, etc.
Foi ele quem criou o imposto denominado subsídio literário,
que sc destinava à manutenção das aulas régias, espalhadas por todo
o país.
Na ordem social, ele fez a lei que suprimiu a antiga distinção
entre cristãos velhos e cristãos novos, estes de ascendência judia. E
fez a lei que favorecia os casamentos com os indígenas, visando forta­
lecer o povoamento do imenso território brasileiro.
Foi ele quem extinguiu as capitaniais hereditáras e, no ano
de 1763, transferiu a Capital do Brasil da Cidade de Salvador para a
do Rio de Janeiro, a fim de evitar descaminhos do ouro, de que o Rio
era o principal escoadouro. Embora a severidade da fiscalização, quan­
to mais vigiavam a saída do ouro, mais ele saía, nas mais variadas
c esquisitas espécies dc contrabando. Muito usadas, para este fim,
eram as imagens de santos, feitas de madeira. Nelas, havia buracos
espaçosos e bem disfarçados, pois eram ocas. E, dentro delas, cabia
grande quantidade de ouro cm pó e de diamantes. Esta, a razão por
que eram chamadas de santos de pau oco. Prestavam-se para que a
lei fosse burlada e para que os espertalhões, que as usavam, pecassem
e se fizessem criminosos, visto que violavam a lei da Igreja e as
Ordenações do Reino.

1105
rpnrin ? T ' ohservou 0 historiador Hélio Vianna, esta transfe-
' ndf U aneC£Ssldade de fica^ o centro administrativo e sede
do governo dos Vice-Reis mais próximo tanto das minas de ouro e dc
c íamantes do Centro do país como das regiões do Sul e do Oeste, em
que se tornaram mais freqücntes e mais graves os conflitos com os
vizinhos espanhóis. E levou em consideração o grande desenvolvi­
mento das capitanias meridionais.

Foi ele quem operou grandes inovações no setor econômico e


incrementou a produção de arroz e de cana-de-açúcar, no Norte do Bra-
sí , e a avo ura cafeeira, no Sul. Indústrias de origem agrícola e ani­
mal foram por ele oficialmente favorecidas, como as do anil, da co-
cnonilha e de lacticmios. A construção naval recebeu, dele, notável
estimulo. Vários navios foram construídos em estaleiros brasileiros,
no tempo dele.

Foi pena que, relativamente ao Brasil, ele houvesse tomado


algumas atitudes antipáticas, nocivas, prejudiciais, que quase inutili­
zaram as outras que acabei de mencionar. Entre elas, saliento as
seguintes:

estancou o ouro, os diamantes, as madeiras de lei, o salitre o


sal, o sabão, etc;

proibiu as culturas que poderiam fazer concorrência aos ne­


gociantes da índia, e, em particular, a da cana-de-açúcar no Maranhão;
cm 17G6, a pretexto do descaminho do ouro, ordenou fosse
extinto, aqui, o ofício de ourives, mandou fechar 158 ourivesarias e de­
molir as forjas, ficando a Casa da Moeda com todos os instrumentos
delas e os oiiciais e aprendizes constrangidos a assentar praça em pri­
meira linha;

proibiu a impressão de livros, obras ou papéis avulsos, sob pena


de serem os infratores enviados presos para qualquer parte do Reino,
à ordem do Conselho Ultramarino;
preparou aquele alvará, que apareceu em 1785, ordenando
que todas as fábricas manufaturas ou teares de galões, de tecidos ou
de bordados de ouro e prata, algodão, lã ou seda, excetuando tão-so­
mente os tecidos inferiores para vestuários de negros ou enfardamen-
tos, fossem extintos e abolidos em qualquer parte onde se achassem;
em 1760, expulsou seiscentos padres jesuítas que, saíram, apa­
vorados, do Pará, do Maranhão, de Pernambuco, da Bahia e do Rio
de Janeiro, deixando fechados os seus colégios e abandonadas as aldeias
de índios que estavam sob a sua administração.

1106
LEVANTADO A MAIOR ALTURA
E CAÍDO EM MAIOR PRECIPÍCIO

Havia já 14 anos que Dr. José Álvares Ferreira Cabral estava


casado, quando o Rcj de Portugal, Dom José I, faleceu em 1777. Então,
como nunca havia pensado em que uma das cousas mais interessantes
que há, neste mundo, é um dia depois do outro, o Marquês de Pombal
começou a sofrer as terríveis conseqüências de todas as perseguições
e de todas as violências que fizera aos jesuítas, aos Távoras, etc.
A Rainha D. Maria I houve por bem demiti-lo de todos os
cargos e mandou que sc lhe instaurasse um rigorosso processo.
Dando conta das injustiças que praticara durante sua cruel
ditadura, ele falou diante de seus juízes:

Declaro que tiue sempre os jesuítas por homens sábios, bons,


úteis ao Reino. Declaro que quanto lhes fiz, foi por ordens dos minis­
tros de Espanha, tanto passados como presentes, e dos de França e
principalmente de Choiscul, como consta da carta que ele me escreveu
a propósito da morte do Delfim.
Condenado a desterro da Corte, o arrogante Pombal, cujo
poder parecia que só teria fim com a sua morte, terminou os seus dias,
cm 1782, consumido de desgostos.
É isto mesmo: um instante desvaneceu o que custou muitos
vôos. O que começou em regalo, acabou em tormento. O que foi pom­
pa da sua vaidade, passou a ser motivo da sua ignomínia. Altissima-
mente subiu para que profundamente caísse.
Entronizado no assento e alteza da honra ambicionada, dava
a triste impressão de que havia perdido o juízo. A sua ousadia era
como a chama, tanto mais crescia quanto maior era o incêndio.
Parecia que era dominado pela soberba, aquele vício que San­
to Agostinho definiu como sendo um apetite de perversa grandeza e
que Caciodoro denominou de fonte de todas as maldades.
Bem dizia Sênecu: Quid quid in altum fortuna tulit, ruitura
levat — tudo o que levanta a maior altura, faz cair em maior
precipício.
Bom seria que todos os governantes meditassem o que aconte­
ceu com o Marquês de Pombal e com outros ditadores para que lhes
não aconteça o mesmo.
Quem não sabe moderar quando a fortuna o levanta, tanto
mais sublimemente sobe quanto mais torpemente cai.

1107
0 CASAMENTO
DO DR. JOSÉ ALVARES

No dia 27 de abril de 1763, na Capela de Santo Antonio, cons­


truída por sua mãe, o ilustríssimo calambauense, que já era advogado
em Guarapiranga, casou-se com Catharina Nunes do Rosário.
O acontecimento foi assim registrado, no livro 3.9 da Freguesia
de Nossa Senhora da Conceição de Guarapiranga :
‘*0 Doutor José Alves Ferreira Cabral, filho legítimo do Ca­
pitão Antônio Alves Ferreira e de Donna Anna Cabral da Camara,
natural, ebatizado nesta freguesia de Nossa Senhora cia Conceição
de Guarapiranga, e Catharina Nunes do Rosário, filha legítima de
Antônio Gomes de Souza ede Catharina de Jesus, natural ebatizada
na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Catas Altas deste
Bispado de Marianna se cazarão por palavras de prezente, e mutuo
consentimento na forma do Concilio Tridentino e Constituição deste
Bispado na Capella de Santo Antonio de Calambau em prezença do
Reverendo Joachim Gomes de Souza c lhes deo as bençoens nupciais,
de licença Parochi, sendo testimunhas prezentes o Capitão João Ro­
drigues dos Santos, e Antonio Gonzalves Silva, todos moradores
nesta freguezia de Guarapiranga, oque tudo que constou por certidão
jurada ao subredito Revendo. Souza, de que mandei fazer este
assento, que assigno: 0 Coajutor Francisco Vieira Alves” .

Deste casamento, nasceram, em Calambau, duas filhas: Lucia-


na e Maria do Carmo. E dois filhos: José c Antônio.

1V. 10: LUCIANA PULQUÉRIA DE JESUS

Foi a primeira filha do Dr. José Álvares Ferreira Cabral e de


Catharina Nunes do Rosário. Nasceu a 6 de setembro de 1764.
Na Capela de Santo Antônio, foi batizada pelo Padre Martinho
Pires de Farinho, no dia 16 do mesmo mês. Teve como padrinhos o
Dr. José Alves de Souza e D. Luzia Álvares, mulher do Capitão- Manuel
Ferreira da Silva.
Em 5 de setembro de 1778, casou-se com o Tenente Antônio
José da Costa, filho de Manuel Martins da Costa e de Margarida da
Silva Bueno, residentes na fazenda Rio do Peixe, da Aplicação de São
José d’Alagoa, Freguesia de São Miguel, diocese de Mariana.
O casamento foi realizado em Calambau, na mesma Capela em
que lhe fora ministrado o sacramento do batismo.
0 Tenente Antônio e Luciana foram os primeiros proprietários
da fazenda Barra do Rio das Cobras, situada no velho Distrito de São

1108
José da Lagoa (hoje é a fazenda Barra do Prata, no Município de
Nova Eva-MG.)

A sua sede era uma grande e bela casa de dois andares com
numerosas janelas avarandadas, muitos quartos para as pessoas da
família e para hóspedes e amplas salas bem mobiliadas. Uma boa
área estava reservada para a ermida, que era espaçosa e bonita, com
seu teto pintado por Manuel da Costa Ataíde, seu altar dourado, suas
ah a ias caprichosamente feitas, suas imagens barrocas. Nas suas pa-
icdes, estampas de santos bem pintadas cm vidros emoldurados com
notável bom gosto.

Foram seus filhos, nascidos na mencionada fazenda:

Bn. 19: ANTÔNIO JOSÉ DA COSTA FILHO

^ Guarda-Mor. Foi batizado no dia 15 de julho de 1797. Em


182,3, casou-se com sua prima Umbelina Cândida de Jesus, filha do
Capitao Sebastião Ferreira de Miranda Quintão e de sua tia Matilde
Rosa da Silva Bueno, nascida a 10 de setembro de 1801, no povoado
Socorro, pertencente à Freguesia de São João Batista do Morro Grande,
hoje Cidade de Barão de Cocais. Por seu pai, era neta de Antônio
de Araújo Quintão, senhor de muitas terras e de muitos escravos
natural da Freguesia de São Julião do Calendário, termo de Barcelos,
arcebispado de Braga, filho de Antônio de Araújo e de Mariana de
Araujo. Esta ascendência aparece no registro de batizado de Sebas­
tião, feito no livro próprio de assentos dos batizados da Freguesia de
Sao João Batista de Morro Grande:

"Aos trinta e hum dias do mês de janeiro de mil, settecentos


esessenta etres annos, nesta Capella de Nossa Senhora do Socorro
fdial da Matriz de São João Baptista do Morro Grande de licença
do muito Reverendo Vigário Manoel Antonio da Rocha Pitta Baptisei,
epus os Sanctos Oleos a Sebastião filho legitimo do Alferes Antonio
de Araujo Quin tarn e Dona Josefa Maria da Conceição, netto pela
parte paterna de Antonio de Araujo, natural da freguesia de Santa
Lucrecia da ponte do Touro e Mariana de Araujo natural da fregue­
sia de São Julião do Callendario tudo termo de Barcellos e Arcebispa­
do de Braga; e pella Materna do Sargento-Mór José Ferreira da Costa
natural da freguesia de Nossa Senhora da Victoria da Cidade do
Porto e Dona Leonor de Miranda natural, e baptizada na Sé do Rio
de Janeiro, nasceo em vinte do ditto nies, forão Padrinho Manoel
da Camera de Noronha e Nossa Senhora do Socorro; de oue fez este
assinto e me assignei. E oje dia, et era ut supra. P. Antonio Alva­
rez Bandeyra.*

1109
Quintão não era sobrenome de gente. Os avós do sogro de An­
tônio José da Costa não o traziam. Designava o povoado em que Antônio
de Araújo havia nascido, no território da referida freguesia. Incorpo­
rado ao nome da família, como apelido ou cognome, senda para, no
Brasil, distinguir o seu possuidor de qualquer outro Antônio de Araújo.
Por exemplo: de Antônio de Araújo Porto (natural da Cidade do
Porto), de Antônio de Araújo Braga (da Cidade de Braga), Antônio
de Araújo Sintra (da Vila dc Sintra), Antônio de Araújo Guimarães
(da Cidade de Guimarães), e tc...
No livro de assentos de casamentos da Freguesia de São João
Batista do Morro Grande, cujo termo de abertura é datado de 4 de
fevereiro de 1738, está escrito:
Aos quatro dias domes de Fevereyro de mil Settecentos eSin-
coenta cqualro annos na Capella da Nossa Senhora do Socorro filial
desta matriz de São João do morrogrande feitas as denunciaçoins
naforma doSagrado Concilio Tridentino Comprovizão (lo muyto Re­
verendo Doutor Vigário geral Lourenço José dequeyrós Coimbra
assisti a matrimonio que pellas honze horas damanhã entre si ceie-
brarão por palavras deprezente em minha prezença Antonio de
Araujo Quintão filho legitimo de Antonio de Araujo e da sua mulher
Mariana de Araujo com Donna Josefa Maria da Conceição filha
legitima do Sargento Mor José Ferreira da Costa esua mulher Donna
Leonor de Miranda da Villa de Caeté elhe dcy as bençoins naforma
do Ritnal Romano sendo aludo testemunhas prezentes o Reverendo
Doutor Antonio Tavares Barros e Manoel de Souza Pinto, e outros
deque fiz este assento easignarão. O Vigr.? P. Mel. Ant.'1 da Rocha Pitta.

Às folhas 104 v e 105 do Livro, que serviu para nelle se lança­


rem os Assentos dos defunctos da Freguesia de S. João Baptista do
Morro Grande, está escrito o testamento com que faleceu o capitão An­
tônio de Araújo Quintão. Nele, o leitor verificará que os pais do tcsla-
dor, cujos nomes destaco com letras maiusculas, não aparecem trazendo
Quintão no sobrenome, no patronímico. O mesmo se nota no registro
de óbito.

No mencionado livro, o testamento foi assim redigido:


Em nome da Santíssima Trindade Padre Filho e Espirito San­
ta, tres pessoas e hum só Deos verdadeiro. Saibão quantos este
instrumento virem em como no anno do nascimento de Nosso Se­
nhor Jesus Chrislo de mil Sette Centos enoventa, etres annos aos
dous dias do mez de Mayo dodito anno eu Antonio de Araújo Quin-
tão estando commeu perfeito jnizo e entendimento que Deus nosso
Senhor medeu, estando doente deCama e Lembrando-me da morte,

1110
que Ae Cousa Certa, edesejando por aminha Alma no Caminho da
Salvaçao pornao Saber o que Deos nosso Senhor demim queira
fazer e quando Sera Servido Levar-me para Si, faço estemcu testa­
mento da forma seguinte - Primeiramente encomendo a minha
Alma a Santíssima Trindade que a Creou, erogo ao Padre Eterno
pela morte e paixão de Seu Unigénito filho a queira receber como
recebeu a Sua estando para morrer na arvore da vera Cruz, eameu
'■enhor Jesus Chrysto peço pelas Suas Divinissimas chagas jaque
nesta vida me fez merce de dar seu preciosíssimo Sangue, emereci-
mentos de Seos trabalhos,, mefaça também merce na vida, que aspi­
ramos dar o prêmio dele que lie a Gloria; e peço e rogo a Gloriosa
Virgem Maria Minha Senhora Madre de Deus, eatodos os Santos e
Santas da Corte do Ceo particular mente ao Anjo da minha guarda
eao Sancto do meu nome eanossa Senhora do Carmo aquem tenho
especial devoção queiram por mim interceder e rogar ameu Senhor
Jesus Chrysto, agora e quando aminha Alma deste Corpo partir;
porque como verdadeiro christão protesto viver emorrer cm a Santa
Fé Catholica ecreyo emtudo o que tem e Cre a Santa Madre Igreja
de Roma e nesta Fé espero Salvar aminha Alma, não pelos meos
merecimentos mas petos da Santíssima paixão do Unigénito Filho
de Deos.

Primeira mente que elejo aminha mulher D . Josepha Maria da


Conceição em primeiro lugar, e o meu filho Sebastiana Ferreira de
Miranda emSegundo lugar, eao Reverendo Manuel de Araújo Ferrei­
ra Quinlão em terceiro lugar que por Serviço de Deos, e por mefa-
zerem merce queiram ser meos Testamenteiros.

MeuCorpo Será Sepultado naCapella denossa Senhora doSo-


corro na Sepultura livre que tem na Capellamor aopédo Presbyterio
marcado com A por baixo do numero, eserá amortalhado no mea
habito de Nossa Senhora do Carmo de quem Sou indigno irmão na
Ordem Terceira de Villa Rica emectcompanharão aSepultura nove
Clérigos emedirão lodos missa de Corpo presente e damesma Sorte
mefarão officio dc Corpo presente e lhesdará a esmola Custumada
e a Jerusalem minha Testamenteira pagará oque eu dever

Item declaro que sou irmão do Sanctissimo Sacramento desta


hreguezia de São João Baptista do Morro Grande, donde Saht para
Juiz namesma Irnuuidade eSelhepagará amezada etodos osmais
annuais que eu dever.

Item declaro que me acho no estado de casado com Donna


Josepha Maria da Conceição e que do nosso matrimonio tivemos
Seis filhos aSaber quatro machos e duas ferneas; Maria Seacha
noestado deCazada com o Tenente Manuel Joseph da Silvai, Anna
Seacha da mesma forma Cazada com o Capitan Domingos de Araújo
Chaves morador nodestriclo da Conceição Saneia Barbara aCima:
os machos Manuel Seacha Ordenado e Presbytero; Antonio Seacha
cazado com Donna Maria Joanna da Silva: Sebastião Seacha cazado
com Donna Mathildes: Braz seguindo Lettras Sequiz agraduar eSeguindo
a Coimbra La falleceu de (illegivel), de que houve Certeza firme.

1111
Ilem declaro que sou natural da Freguesia de São Julião do
Calenáario filho legitimo de ANTÔNIO DE ARAÚJO eSua mulher
MARIANA DE ARAÚJO termo de Barcellos, eArcebispado de Braga.

Item declaro que orneu Testamenteiro logo distribuirá duzen­


tas oitavas de ouro em missas Successivas por minha Alma de esmo­
la de meya oitava.

Item declaro que o meu Testamenteiro mandará dizer oito­


Centas missas deesmola de doze vinténs cada huma: aSaber Cento
eCincoenla pelas Almas de meos Escravos defunctos e as outras pe­
las almas do Purgatório: outras Cento edncoenta; duzentas pelas
Almas demeu Pag, May, Irmãons, Irmans, e dos mais que forem che­
gados aminha obrigação: e. trezentas pela minha Alma que Somão
as oito Centas.

Item declaro que deixa aminha afilhada Maria filha de An­


tonio Joseph Rezende e Joana Baptista oitenta oitavas de ouro.

Item declaro que aminha afilhada Maria filha de João Martins


c de Fliciana oitenta oitavas de ouro para oestado que tomarem.

Item declaro que deixo desmota lambem as filhas de Felix


Fernandes e Rita Ferreira Maria e Vitoriana minhas afilhadas vinte
eCinco oitavas de ouro a cada huma.

Item declaro que deixo desmola aminha afilhada Francisco fi­


lha do Sargento Mor João Joseph e D . Perpetua Rosa da Silva Canto,
eCincoenla oitavas de ouro que Sehão dedes Contar, ou abater na
magor conta que o Pay medever.

Item declaro que nodia domeu enterro Sededesmola aos po­


bres que Seacharem incga oitava deouro.

Item declaro que os bens que possuo dameação Com minha


mulher ha hum-a escriptura que mepassou devinte edois milequi-
nhentos Cruzados,, Como damesma consta cem Seu poder Seacha.

Ilem declaro que deixo por forro eLiberto ao meu escravo


João Ferreiro edeclaro mais querncii Testamenteiro Conservará o dito
nafazenda, Seelie quizer, alimentando o epor Seu falte,cimento oen-
terre.

Item declaro que Cada hum dos Escravos desla Casa selhe dê
um jcleco de baeta ou dous Covados emeyo da mesma baela.

Item declaro que deixo aomeu afilhado Manoel filho do Te­


nente Manoel José da Silva oitenta e freis oitavas deouro paraComprar
algum Moleque oaCrioiilo.

Ilem declaro que todos os gastos que fizerem meos Testamen­


teiros Sera Aciista deminha fazenda eSelhe LevaraemConla quando
aderem, edeSeu trabalho lhe deixo duzentos mil reis, elheConcedo o
tempo detres annos para darem conta desta testamenteria. Torno
apedir, arogar ao ditos meos Teslamenteirios, Como noprincipio des­
ta lhes peço; aos quais caCada hum' deites in Solidam dou lodo opo-
der digo todo o meu poder, que em direito posso, emehe Conceidido

1112
edehoje para Sempreoshei por abonados, eabundanles como tnet/o c
constituo me-os procuradores, Tutores;, Zeladores bemfeilores, eadmi‘
nistradores.

Item declaro mais que senesle meu testamento faltar alguma


clausula, ou ponlos de direitos aqui necessários para mais Validade,
delles os hei aqui por expressos e declarados eposposlos Como Sede-
cada Imin-a delias fizesse, expressa menção, que tudo, epor tudo
Seja firme e valioso como nelle SeContem: e por assim ser naver-
dade pedi eroguei a Joseph Archanjo da Silva que esle testamento
escrevesse, eassignnsse edepois descrito oLi eoachei estar Conforme eu
o mandei escrever: neste Arrai/al denosSa Seu hora do Socorro, Fre­
guesia de São João Baplista do Morro Grande., Termo da Villa Nova
da Bainha, Comarca do Rio das Velhas aos dous de Mago demil
Sette Centos enovcnta elres annos — Anlonio de Araújo Quintão —
Como testemunha, queesle fiz Joseph Araújo da Silva Como seu sig­
nal em publico claro eassignado oTeslador eastestemunhas seguintes:
— Anlonio de Sú Bilaneourl — Gabriel Velloso de Araújo — João
Joseph Resende — Anlonio Alvares do Couto •— Pedro Lopes Leal.
São João de Junho ire: de mil Sette Centos enovenlaetres annos.
Qvig■’ André de Mello dos Sanlos."

0 seu registro dc óbito foi feito no citado livro, às folhas 104 v.


Eis os termos dele:

Aos vinte eCinco de Mat/odcmil Sette Cenlos cnoventa elres


falleceu da vida presente Conlodos osSacramentos eCom seu Solem-
ne testamento Capitam Antonio de Araújo Quintão Cazado com Do­
na Josepha Maria daConceição filho legitimo de Antonio de Araújo
e Marianna de Araújo natural ebaptizado na Fregeuzia de São Jutião
do Calendário termo de Barcellos Arcebispado de Braga, foi amor­
talhado comhabito de nosSa Senhora do Carmo, acompanhado de
irmandade do Santíssimo, das Almas, do Rosário dos Brancos e da
Ordem Terceira do Carmo do Reverendo Parocho e de dez Sacer­
dotes que lodos disserão missas de Corpo presente, e Selhe fez um
Officio de Corpo presente commissa Cantada: foi encomendado e
Seputado em Sepultura Livre no Presbyterio da Canella de Nossa
Senhora do Socorro, filial desta Matriz, de que fiz este assento que
assipnei. Ovig.e André de Mello dos Santos".

Nüo se tem notícia alguma de que o Guarda-Mor Antônio José


da Costa Filho e Umbclina Cândida de Jesus tenham deixado geração.

1113
Bit. 20: FRANCISCO ÁLVARES FERREIRA DA COSTA

Padre. Foi ordenado cm Mariana, no dia 14 de abril de 1839.

Bn. 21: JOSÉ LUCIANO FERREIRA DA COSTA

Casou-se coin sua prima Franeisca Cândida Martins da Costa


(fín, 16). Geração já citada.

Bn. 22 : TERESA MARIA DO CARMO

Casou-se com Francisco José de Paula Carneiro (Bn. 2. Ver


Tomo 1.-). Geração já citada.

X. 11: MARIA DO CARMO FERREIRA CABRAL

Foi a segunda filha do Dr. José Álvares Ferreira Cabral e de


Catharina Nunes do Rosário. Casou-se em São José d’Alagoa, com
Manuel Martins da Costa, filho do português Manuel Martins da Costa
e de Margarida da Silva Bucno.
A cerimônia religiosa do seu casamento foi presidida por seu
pai, que, depois de viúvo, havia sido ordenado sacerdote, trinta e oito
dias antes das bodas de sua filha.
Na folha 44 do Livro 2.° de Casamentos da Freguesia de São
Miguel a que pertencia o Curato de São José d’Alagoa, está escrito:
/lo,': quatro dias do mez de Maio de mil setlec centos e oitenta
e nove na Capella de São José d’Alagoa, filial desta Matriz de São
Miguel o Reverendo Doutor José Álvares Ferreira Cabral de licença
minha e por virtude de hua Provisão do Reverendo Doutor José da
Costa Moreira, Vigário Geral desta Comarca, nos impedimentos do
actual, assistia ao Sacramento do Matrimônio, que em sua presença,
e das testemunhas o Padre Francisco José da Costa e Padre José
Gomes de Soisa e outros., sem impedimento, pelo não haver, celebrarão
Manuel Martins da Costa filho legitimo de Manuel Martins da Costa
e Dona Margarida da Silva Bueno, natural e balisada nesta Fregue­
sia; e Dona Maria do Carmo, filha legitima do Reverendo Doutor
José Alvares Ferreira Cabral, e de Dona Catharina Nunes do Rosa­
rio, natural e baplisada na Freguesia de Nossa Senhora da Concei­
ção de ßuara Piranga, residentes todos nesta de São Miguel; e lhes
lançou as benções nupciais na forma do Ritual Romano — O Vigário
Manuel José Esteves de Lima” .

1114
Foram seus filhos, nascidos na fazenda Rio do Peixe, a mais
antiga de São José d’Alagoa, hoje Município de Nova Era-MG: Ma­
nuel, José, Custódio, Francisco, João, Jacinto, Joaquim e Cândida.

fín. 23: MANOEL MARTINS DA COSTA NETO

0 terceiro com este nome. Casou-se com Teresa Max-ia de Jesus


(Bn. 11). Geração já citada.

Bn. 24: JOSÉ ÁLVARES DO CARMO — Padre

Foi ordenado em Mariana, no dia 23 de dezembro de 1815.

fín. 25: CUSTÓDIO MARTINS DA COSTA

Nasceu, dia 7 de maio de 181(1, na fazenda Rio do Peixe, situada


nas proximidades de São José da Lagoa, hoje Município de Nova Era-
-MG, e foi batizado no dia 27 do mesmo mês. Entrou na história como
Gnarda-Mor Custódio..
Em abril de 183-1, na Cidade de Ouro Preto, matriculou-se .no
curso do Latim, dirigido pelo Padre Manuel José Joaquim Viegas. E,
no mês de julho do ano seguinte, entrou no Colégio do Caraça, onde,
com sérios estudos, ilustrou a sua inteligência e, sob a rigorosa orienta­
ção dos padres lazaristas, aprimorou o seu caráter.
Foi companheiro de Teófilo Ottoni, em 1812.
Governou Itabira, como seu décimo quinto Presidente da Câ­
mara e Agente Executivo Municipal, de 1895 a 1899. No exercício do
cargo, mostrou ser grande autoridade, cuja função principal foi asse­
gurar o desenvolvimento do corpo social.
Como o leitor sabe, a etimologia da palavra autoridade faz
aparecer a idéia de um dinamismo que produz, faz crescer e completa
alguma cousa relacionada com a promoção do bem-comum.
Na pessoa dele via-se que a virtude é mesmo uma disposição
habitual para fazer o bem ao povo.
No dia 3 de julho de 1841, casou-se com Senhorinha Antônia de
Alvarenga, bisneta (Bn. 8) de Rita da Silva Bueno, irmã gêmea de
Margarida da Silva Bueno.
Este casamento marca a entrada dos Lages na família Martins
da Costa e, por via desta, na família que o português Antônio Álvares
Ferreira e ANA CABRAL DA CÂMARA fundaram cm Santo Antônio
de Calambau, no ano de 1728.

1115
Os Lages descendem de Domingos da Costa Lage, um dos pri­
meiros povoadores do arraial de Santo Antônio do Ribeirão de Santa
Bárbara do Mato Dentro, hoje Cidade de Santa Bárbara-MG.
No Arquivo da freguesia, colativa em 1724, encontrei, às folhas
84 do primeiro Livro de Casamentos, este registro, que fielmente co­
piei do original, ipsis litteris:
“Aos vinte e sete dias do mes de novembro de mil c sele scntos
e corenta e ires pellas onze horas de minham nesta Igr.“ Matriz de
Santo Antonio do Mato Dentro secasaram solcnimente in facie de
Igr.“ Domingos da Costa Lage filho legítimo de Antonio João e de sua
M ." Paula deniz, n.“' e baptizado na M g.“ da Villa de Sernancelhe, no
lugar de ferreira, comarca de Villa Real Arcebispado de Braga com
Luzia Rodrigues viuva que ficou de Nuno Coutto todos moradores
nesta Freg.“ de Santo Antonio Comarca da Villa de Sabará Bispado
do Ryo (ie Janr.“, tendo sido feitas as denunciações na forma do Sa­
grado Cons. Tricl. sem se descobrir impedim.1“ algum e logo lhe dei
as Bênçãos na forma do Ritual Romano estando presente João Gl.‘
faria c R.d° João Luiz de Almeida".

Domingos c Luzia foram pais de Águeda, dc Antônio e de Fran­


cisco da Costa Lage, que se casou com Senhorinha Maria Clara de
Andrade.
Do casamento de Francisco, com Senhorinha, nasceram Joa­
quim da Costa Lage, o Major Lage, (pai de Senhorinha Antônia de Al­
varenga) e seus irmãos. E, assim sendo, a esposa do Guarda-Mor Cus­
tódio é bisneta de Domingos da Costa Lage e de Luzia Rodrigues.
Ficando viúvo, Custódio Martins da Costa casou-se, dia 43 de
abril de 1863, com Ana Cândida Teixeira da Motta, filha do Visconde
de Caeté.
Do primeiro matrimônio, com Senhorinha Antônia, nasceram:
José Custódio, Maria Antônia, Teresa, Bcrnardina, Joana Senhorinha,
Emília Senhorinha, Regina, Joaquim Custódio e Custódio. E do se­
gundo matrimônio, nasceram: Brás c Maria Rosa.

Tn. 67: JOSÉ CUSTÓDIO MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 22 de junho de 1842, e foi batizado a 11 de agos­


to do mesmo ano. Casou-se com Antônia Januário Carneiro (Q/i. 17.
Ver Tomo 1 .'). Geração já citada.

Tn. 68: MARIA ANTÔNIA DO CARMO


Nasceu no dia 20 de agosto de 1844, e foi batizada a 29 de se­
tembro do mesmo ano. Casou-se, dia lA de novembro de 1862, com
Joaquim Gabriel Martins Quintão (Tn. 50). Geração já citada.

1116
Tn. 69: TERESA MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 31 de outubro de 1845, e foi batizada no dia 15


de novembro do mesmo ano. Casou-se com Francisco Justiniano
Carneiro.

Este casal teve cinco filhos:

Qn. 190: MARIANA MARTINS CARNEIRO

Religiosa da Ordem Franciscana Concepcionista — Convento


Macaúbas-MG.

Qns. 191 a 194: CUSTÓDIO, ANA, ANTÔNIO E JOSÉ

Tn- 70: BERNA RD INA LA GE MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 3 de março de 1848, e foi batizada no dia 26 do


mesmo mês. Foi a primeira esposa do Desembargador João Batista
de Carvalho Drummond, filho de José Carvalho de Abreu e de Pe-
tronilha Carolina de Carvalho Drummond, nascido cm São José da
Lagoa (hoje Nova Era-MG), no dia 11 de junho de 1840.
Por sua mãe, era neto de Joaquim Gomes de Freitas Drummond
e de Balbina de Freitas Bicalho, filha de Quintiliano Dias Bicalho e
de Ana Claudina de Freitas Drummond, e bisneto do Guarda-Mor Joa­
quim Gomes Drummond e Maria Tomásia da Incarnação, fazendeiros,
proprietários da fazenda Trindade, nas matas do Cacunda, cm Hemati-
ta, situada na Freguesia de Nossa Senhora de Nazareth de Antônio Dias
Abaixo-MG.
Maria Tomásia era íillia do Guarda-Mor João Antônio de Frei­
tas Drummond e Ana Luísa Emiliana de Alvarenga. E Ana Claudina
era filha do Guarda-Mor Antônio João de Freitas Carvalho Drummond
e de Maria Joaquina Gomes dc Abreu, primeiros proprietários da fa­
zenda Passagem, situada nas proximidades de Nova Era.
Antônio João e João Antônio eram irmãos. Ambos filhos do
Capitão Antônio Carvalho Drummond e de sua mulher Inácia de Frei­
tas Henriques, nascidos e batizados na Freguesia da Sé da Cidade de
Funchal, capital da Ilha da Madeira. Este casal é o tronco da árvore
genealógica a que pertencem os Drummonds de Itabira, de São Do­
mingos do Prata, de Ponte Nova, de Belo Horizonte, etc.
O casamento de João Baptista com Bernardina marca a entra­
da do primeiro Drummond na velha família Martins da Costa e, por

1117
meio desta, na família fundada por Antônio Álvares Ferreira e ANA
CABRAL DA CÂMARA em Calambau, no ano de 1728.
A genealogia dos Drummonds é duplamente histórica. Assim
pela antigüidade da origem como pelo esplendor do sangue. Vetustate
originis et splendore sanguinis, diriam os romanos.
0 nome está colocado pelos historiadores entre os mais anti­
gos e famosos da Escócia.
Há várias opiniões sobre a origem da palavra DRUMMOND.
Entre elas, estas três:
1 — William Anderson, cm sua obra The Scottish Nation, afir­
ma que o nome foi tirado de Drgmen, terras que pertenceram ao primeiro
Drummond, situadas em Stirlingshire.
2 _A outra opinião é de que o nome vem de Dromo, do grego
dromon, dromonos, que significa bergantim, embarcação ligeira. Na
Idade Média, era a denominação dada a grandes navios à vela, bem
ligeiros: Longae nanes sunt quae dromones vocamus. É o que se lê
nas Etimologias, dc Santo Isidoro de Sevilha.
Por sua vez, dromon vem de dromos, cpie significa: carreira,
rota de navio, percurso habitual de carros. Na Sânscrito, a raiz dram
significa: correr, andar à aventura, vaguear.
Esta etimologia faz lembrar a vida do príncipe húngaro Mau­
rício, passada mais no mar do que em terra, sempre viajando em seu
barco, desafiando a fúria das procelas.
3 — O poeta William Drummond of Hawthorden (1585-1649)
em seu livro Historie of lhe familie of Perth disse que Drummond é a
combinação de drum: alto e forte — e de onde: ondas.
O apelido Drummond foi dado por Malcolm III, rei da Escócia,
a Maurício, cujo brasão traz, em campo de ouro, três faixas onduladas
de goles, as quais representam o nome Drummond (ondas altas) . É
alusão à vida no mar que ele preferia, ou às ondas altas e fortes, provo­
cadas por tempestades, que o fizeram chegar, inesperadamente, às
costas da Escócia, acompanhado de sua irmã Margarida com quem
Malcom III se casou, no dia 5 de maio de 1070 e que, depois pela Igreja
Católica, foi elevada às honras dos altares.
Esta opinião, que completa a segunda, me parece preferível
à primeira.
O bacharel João Baptista de Carvalho Drummond foi diplo­
mado pela Faculdade de Direito de São Paulo, onde era conhecido pelo
apelido de Ciriri.

1118
Sua invejável cultura jurídica fê-lo notável advogado, gran­
de piomotor publico e respeitado juiz municipal nas diversas Comarcas
cm que a sua inteligência brilhou
Em 1876, foi eleito deputado provincial, mandato que desem­
penhou durante um biênio, prestando excelentes serviços a Minas
Gerais.

Perseguido pelas honras, recusou recebê-las. Convidado pelo


Presidente Rebello Horta para secretário da presidência da Provín­
cia de Minas Gerais, não quis aceitar o honroso convite. Recusou tam­
bém o cargo dc presidente da Província de Santa Catarina, para o
qual havia sido convidado pelo Ministro Conselheiro Afonso Augusto
Moreira Penna.

Em 1884, tomou posse do cargo de Juiz de Direito dc Montes


Claros, em cuja Comarca ficou até 1889. Dali foi removido para São
I aulo de Muriaé e, depois, por ocasião da reorganização da magistra­
tura de Minas, para o mesmo cargo, por promoção, na recém-criada
comarca de Ferros, onde exerceu a judicatura até 1897. De Ferros foi
transferido para Santa Bárbara e, depois, para Itabira do Mato Dentro.
Em 1910, foi nomeado desembargador, cargo cpie exerceu com
dignidade e grande destaque, na Câmara Civil do Tribunal da Relação,
de que foi vice-presidente.

Durante muitos anos, serviu modelarmente à causa da justi­


ça, como verdadeiro apóstolo do Direito. Como juiz perfeito, elevou
e engrandeceu a magistratura mineira.

Aplicador severo da lei, foi austero fiscal dos que, com ele,
a tivessem de executar, e tudo conseguia dos seus auxiliares nas co­
marcas onde serviu, porque sabia temperar a energia inflexível de
chefe com a suave bondade de seu grande coração, exercendo paternal­
mente a sua autoridade,

Nunca admitiu a hipótese de receber aquelas três espécies de


dádivas de que nos fala Santo Isidoro, no Livro I De Sumino Bono: lou­
vor, obséquio e ofertas. Destas três, a mais poderosa é a terceira, por­
que as mãos sempre tiveram mais eficácia que a boca.
Em sua obra De Arte Amandi, Ovídio deixou escrito que, sem
dádivas, as razões são irias. E que as palavras o vento as leva se lhes
não é dado o contrapeso do ouro ou do níquel. É mudo Sócrates, bár­
baro Demóstencs e néscio Cícero nos tribunais cm que a persuasão de­
pende das ofertas de presentes ou das dádivas preciosas.

1119
Sabia que os juizes, para o serem de verdade, não devem rece­
ber cousa alguma de quem quer que seja. Recebendo, hoje, cousas
insignificantes, amanhã poderão receber maiores e mais importantes.
Assim, correm o risco de passarem a vilíssimos e de pecarem contra a
justiça, pois têm as dádivas grande força para renderem muitos âni­
mos, ainda que sejam os mais livres c os mais austeros.
Também ele sabia que a justiça não é compatível com dádivas.
A história cita o exemplo de Focion, que sendo perguntado
porque não aceitava dádivas oferecidas por Menélio, respondeu que
não poderia ser juslo sendo interessado.
A Efialles um amigo ofereceu dez talentos. Eliano contou que
ele os não quisera aceitar, dizendo que, para pagá-los, ou lhe havia de
conceder alguma cousa contra o direito ou havia de ficar com a in­
fâmia de ingrato e mie nenhuma destas cousas llie ficava bem.
Muito perigoso mesmo é um juiz receber qualquer dádiva
porque ela é feita para corromper e para infamar quem a recebe.
Bem dotado de extraordinário talento e de admirável senso
jurídico, as suas decisões, que resultavam sempre do mais prudente e
meticuloso estudo das questões em exame, esgotavam, minudentes,
cheias dc clareza e de lógica, os assuntos debatidos, constituindo cada
uma delas luminoso modelo de sentença.
Não são muitos os que, como ele, se impõem ao respeito do
povo como cousa sagrada: Res sacra est jiidex.
Sempre teve ouvidos para ouvir a verdade, para escutar bem
os depoimentos dos acusados e tios acusadores, E teve independên­
cia para os pronunciamentos da justiça.
No fim de sua vida, com 83 anos de idade, era um milagre de
operosidade, com esplêndida lucidez de espírito e incansável eficiên­
cia de ação de que a juventude mais diligente nem sempre sc poderá
gabar.
Acolhedor e amável, notadamente para com os moços que o
idolatravam, de aprimorada educação, ilustrado pela leitura dos me­
lhores livros, palestrador cheio dc finura e dc verve, nele eram apre­
ciados todos os predicados e reíulgências dos espíritos privilegiados.
Como chefe de família e como cidadão, Dr. Ciriri foi modelo
digno de ser seguido ou imitado. Distinguia-se entre aqueles que mais
se impuseram ao apreço da sociedade.

1120
F o to g ra fia tira d a a 7 d e m a io d e 1 8 9 9 q u a n d o c o m p le to u 8 3 a n os d e id a d e o G u a rd a -M o r C u s tó d io M a rtin s da C osta q u e te m , á sua d ire ita , a s e g u n ­
d a e sp osa A na C ând ida, o m é d ic o Dr. D o m in g o s G uerra e o Desembargador D ru m m o d (a sse n ta d o s ) e .à s u a escjuerda, a filh a Sen h o rin h a e o g e n ro
Jo sé B a tis ta Martins da Costa. N o g ru p o , a p a re c e m , d e pé, J o a q u im d a C osta Lage, d e lo n g a ba rba, Ftaoul d e Caux, B rá s M . d a Costa, A n tô n io
C esário d e F a ria A lv im e José C esário d e F a ria A lv im S o b rin h o e o u tro s p a re n te s d o G u a rd a -M o r
Lú cia M a rtin s Lage (Pn. 79 4 ) e seu esp oso G era ld o S a m p á io c o m sua fa m ília
Teresa M a rtin s d a C osta (Qn. 2 0 5 )
N i ta M a rtin s d a Costa (Qn. 2 0 8 ) c o m seu esposo R a im u n d o Franze n d e L im a e o n e to C arlos de L im a P rado (H n. 2 4 4 7 )
Os bons exemplos de sua vida de trabalhos, de inteligência e
de virtudes brilhantes têm feito e haverão de fazer a sua memória para
sempre venerada de todos os mineiros.
Sua boa presença mereceu este formoso soneto que lhe foi de­
dicado pelo poeta Ernesto da Gama Cerqueira:

DR. CIRIRl

Desempenado, cabeleira branca,


É velho, mas tem olhos de criança,
Azuis, relembrando uma faiança,
Cor do Céu, quando o sol a nuvem espança.

Corpo robusto, alma sincera e franca,


tem formas subtis, d semelhança
de um fidalgo gentil da velha França
Que estivesse estudando em Salamanca. ..

Ê magistrado inteligente e honesto


Que faz carreira por si só modesto,
Puro, elevado, carinhoso e bom .

fi certamente, um tipo varonil


E um dos vultos da Câmara Civil
— o Br. João Baptista Carvalho Drummond

Do casamento de Bernardina Lage Martins da Costa com João


Baptista de Carvalho Drummond nasceu uma filha:

Qn. 195: MARIA BERNARDINA CARVALHO


DRUMMOND

Casou-se com Pedro Martins Guerra (Tn. 36). Geração já


citada.

Tn. 71: JOANA SENHORINHA MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 23 de maio de 1850, e foi batizada no dia 8 de


junho do mesmo ano. Casou-se, dia 31 de julho de 1866, com José
Baptista Martins da Costa (Tn. 21). Faleceu no dia 17 de setembro de
1937. Geração já citada.

1121
Tn. 7 2 : E M IL IA S E N H O R I N H A D E A L V A R E N G A

Nasceu no dia 6 de março de 1853. Foi batizada no dia 1.* de


abril do mesmo ano. Casou-se com Joaquim da Costa Lage Neto (Qn.
180) . Por serem parentes próximos, foi necessária a dispensa do im­
pedimento de consangüinidade para o casamento ser feito. Então, ela
foi assim requerida à autoridade eclesiástica, o Bispo de Mariana, Dom
Antônio Ferreira Viçoso, que governou a diocese entre 1844 e 1875:

“Exin." e Red S.r

Joaquim da Costa Lage c D. Emitia Senhorinha dc Alvarenga


da Freguezia da Cidade de Itabira estão juntos para se casarem mas
obsta-lhes hum impedimento de consanguinidade em 2d grao porque
o Pai do Orador he irmão da Mãi da Oradora e outro também de con­
sanguinidade em 4,* grao porque o Pai do Orador he primo em 3.’
grao da Mai da Oradora. 0 ajuste está público porque há mais dc
ano que está feito. Os oradores amão-se para o fim dc sc unirem
pelos sagrados laços do matrimônio por isso recorrem a piedade da
Igreja para as despensas.
A Oradora perdeo sua Mãi c vive cm companhia de um thio
tem por isso necessidade de hum amparo e esse ella encontra no
Parente que quer desposá-ta.

Os oradores offereccm para obras Pias a quantia de 100.000


è esperão bora deferimento de sua supplica.

Et orabunt ad Doininum.”

“Attesto que he verdade tudo que allegão os Oradores. It.' 5


de novembro de 18B9. O Vig. J. Felicíssimo do Nascimento” .

O origiual deste documento pertenceu ao arquivo do Tabelião


Hildcbrando Martins da Costa que me permitiu copiá-lo, em Itabira,
no ano de 1943. No alto dele, à esquerda, estava escrito:

“Por Delegação Apostólica de 17 de março dc 1848, absolven­


do os Oradores, ad hoc, de qualquer censura, emque tenhão incor­
rido: os dispenso dos impedimentos allegados, eficão-lhes commu-
tadas as penitencias em obras pias. Mar."* 11 de Nov.“ de 18G9.

Por Deleg."' de S. Ex.'1* R.“ *


Abreu” .

A geração deste casal já foi citada.

1122
Tn. 7 3 : R E G IN A M A R T IN S D A C O S T A

Nasceu no dia 12 de junho de 1854. Casou-se com o Dr. Antô­


nio Cesário de Faria Alvim (Qn. 3. Ver Tomo l.p) . Geração já citada.

Tn. 74: JOAQUIM CUSTÓDIO MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 30 de outubro de 1855. Foi batizado a 16 de


dezembro do mesmo ano. Fazendeiro, foi proprietário da fazenda
Piteiras, no Município de Santa Maria de Itabira-MG. Exerceu o car­
go de Coletor Estadual em Itabira-MG. E foi político de influência nes­
ta cidade.
Casou-se dia 20 de setembro de 1877, com Senhorinha Lage,
trineta (Tn. 12) de Escolástica de Moraes e de Rita da Silva Bueno,
irmãs de Margarida da Silva Bueno. Seus filhos: Eugênia, César,
Caídos, Ana, Abílio, Martin!- e José Evangelista. Ana e José Evange­
lista faleceram solteiros.

Qn. 196: EUGÊNIA MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 21 dc dezembro de 1880. Foi a primeira esposa


de Raul Alvarenga. Faleceu no dia 30 de julho de 1928. Deixou os
seguintes filhos:

Pn. 779: NAIR ALVARENGA

Pn. 780: WALTER MARTINS ALVARENGA

Nasceu no dia 7 de outubro de 1901. Casou-se dia 7 de outu­


bro de 1928, com Regina Alvim (Hn. 26. Ver Tomo l.9) . Geração já
citada.

Pn. 781: ABIGAIL ALVARENGA. Normalista.

Pn. 782: RAULI NO ALVARENGA

Casou-se com Aríete Procópio.

Pn. 783: EUGÊNIA ALVARENGA

Normalista. Casou-se com Emílio Novais Fonseca (Hn. 2279).


Geração já citada.

1123
Qn. 197: CÉSAR MARTINS DA COSTA

Nasceu a 24 de dezembro de 1882. Foi comerciante em Ita-


bira. Casou-se dia 26 de maio de 1914, com Regina da Costa Lage (Pn■
766). Geração já citada.

Qn. 198: CARLOS MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 4 dc dezembro de 1885. Fazendeiro. Foi pro­


prietário da fazenda Córrego cia Lage, em Santa Maria de Itabira-MG.
Casou-sc com Maria da Conceição I-age (Pn. 765). Geração já citada.

Qn. 199: ABÍLIO MARTINS DA COSTA

Fazendeiro. Foi proprietário da citada fazenda Piteiras. Ca­


sou-se com Inah Fürst Lage (Pn. 741) . Geração já citada.

Qn. 200: MARTINHO MARTINS LAGE

Fazendeiro. Casou-se com Maria da Conceição Pires Lage


( Hn. 2181). Geração já citada.

Tm. 75: CUSTÓDIO MARTINS DA COSTA FILHO

Nasceu no dia 13 de maio de 1848. Foi batizado no dia 12 de


junho do mesmo ano. Fazendeiro. Foi proprietário da fazenda So­
ciedade, situada no Município de Itabira-MG. Casou-se, dia 8 de maio
de 1880, com Manuela Alves tios Santos Castilho, nascida a 7 de maio
de 1868, filha de João Alves dos Santos Castilho, deputado à Assem­
bléia Provincial tie Minas Gerais, durante a 17." Legislatura (1868-1869),
e de Ana Maria da Fonseca. Seus filhos: José Custódio, Mário, Randol-
fo, João, Teresa, Lauro, Maria Adélia, Nita, Custódio, Alírio, Luis Gon­
zaga e Senhorinha.

Qn. 201: JOSÉ CUSTÓDIO MARTINS LAGE

Nasceu em Itabira no dia 13 de março de 1881.. Farmacêutico,


diplomado pela Escola de Farmácia de Ouro Preto e médico, pela Fa­
culdade de Medicina do Rio de Janeiro. Exerceu a Medicina em Pará
de Minas, onde foi provedor da Santa Casa, tendo-a administrado com
notável carinho. Aparelhou-a com o que havia de melhor na época e
era necessário para seu bom e eficiente, funcionamento, assim nas en­
fermarias e no ambulatório como nas salas de esterilização e de
cirurgia.

1124
Modesto, o elogio nunca lhe turbou a cabeça. Tendo motivos
para envaidecer-se, sempre se mostrava como era, simples e humilde.
Havia naturalidade em seus gestos. Considerava-se como não sendo
superior a quem quer que seja.
Tinha aeendrado amor ao cumprimento de seus deveres como
médico. Era um entusiasta de sua profissão.
Possuía ciência e olho clínico, duas cousas distintas que cons­
tituem o que pode haver de melhor no médico. Conforme a lição
de Maranon, o êxito será sempre daquele que tem bom olho mais do
que a ciência e não do sábio, porém míope. Eis porque sua boa fama
se estendeu a todo o Oeste dc Minas Gerais e chegou até a Capital do
Estado.
Nunca praticou aquela medicina que parece negócio combina­
do entre o clínico geral c o cirurgião, ou o especialista ou o farmacêu­
tico, ou mesmo o hoteleiro que hospedava o cliente com esperança de
bom rendimento.
Nunca perdeu o prestígio de expert na natureza do homem ou
de artesão do mecanismo fio corpo humano para passar a ser um bu­
rocrata que dá as suas receitas quase mecanicamente, receitas discuti­
das pelos pacientes como sc discutissem com o servente ou o garçon os
diversos pratos no cardápio do restaurante.
Seguiu a sua vocação e nunca lhe foi infiel.
Para o exercício da Medicina, Doutor José Custódio Martins
Lage foi mesmo levado por natural e amorosa vocação, pois a profissão
médica exige dedicação total, c esta só se opera num clima de amor ao
enfermo, de amor à ciência.
O doente sempre lhe mereceu os maiores cuidados. Quando
se via obrigado a ir a Belo Horizonte a fim de tratar dc seus interes­
ses particulares ou de cumprir algum dever social ou de visitar seus
irmãos, voltava depressa, pois deixara aquela parturiente esperando o
nascimento do filho ou aquele internado aguardando a hora oportuna
para pequena ou grande intervenção cirúrgica.
Casou-se com Elvira aladares Ribeiro, que lhe deu os seguin­
tes filhos:

Pn. 785: JOSÉ RIBEIRO LAGE


Nasceu em Pará de Minas no dia 11 de fevereiro de 1915.
Médico^ diplomado pela UFMG. Foi prefeito municipal de Cambuquira
c de Sao Lourenço em Minas Gerais. É médico do Banco do Brasil
no Rio de Janeiro. Casou-se com Ruth Roussoulière Lara de Araújo.
Pais de:

1125
H r. 2383: JOSÉ ROBERTO DE ARAÚJO LAGE

Engenheiro.

Hn. 2381: VERA MARIA DE ARAÚJO LAGE

Irmã gêmea de José Roberto. Diplomada em Biblioteconomia.


Casou-se com Vivckananda Pontes, médico no Rio de Janeiro. Seus
filhos:
IIps.3877 a 3879: Krichina, Karina e Leandro.

Hn. 2385: PAULO DE ARAÚJO LAGE

Engenheiro.

Hn. 2386: MÁRCIO DE ARAÚJO LAGE

Bacharel em Direito. Diplomata. Exerce o cargo de Segundo


Secretário da Embaixada do Brasil, em Buenos Aires.
Casou-se com Elizabeth Nepha, professora de Inglês, Pais de:

Hps.3880 e 3881: Mariana e Jiilio.

Hn. 2387: HELENA MARIA DE ARAÚJO LAGE

Diplomada em Administração de Empresas. Fez Pós-Gradua­


ção na França. Casou-se com José Srur, que tem os mesmos cursos de
Helena. Pais de:

H p.3882: Bruno.

Pn. 786: JOÃO RIBEIRO LAGE


Nasceu no dia 30 de maio de 1919. Faleceu no dia 24 de fe­
vereiro de 1977. Fez o curso médio dc Agronomia na Universidade
Federal de Viçosa. Casou-se com Gilka Santos, normalista. Seus filhos:

Hn. 2387: EYANDRO SANTOS LAGE

Casou-se com Vanessa Fiúza no dia 8 de julho de 1978.

Hn. 2388: RÁISA MARIA SANTOS LAGE

Fez os cursos de Belas Artes — Escultura e Desenho — na


UFMG.

1126
Ihi. 2389: VÂNIA MARIA SANTOS LAGE

Universitária cie Medicina na UFMG.

Hn- 2390: MAISA MARIA SANTOS LAGE

Universitária. Faz o curso de Administração de Empresas,

Hna. 2391 a 2394: TÂNIA MARIA, OSWALDO,


CLAUDIA MARIA E SÉRGIO

Pn. 787: OSWALDO RIBEIRO LAGE

Nasceu no dia 29 de abril dc 1924. Bacharelou-se em Di­


reito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi Prefeito de
Pará de Minas, município em cuja sede nasceu e foi professor no Co­
légio São Francisco e Gerente da Caixa Econômica Federal.
Desde jovem, fervoroso católico, possui admirável conjunto
de raras c belas qualidades. Notórias a retidão de seu espírito e a aus­
teridade de seu caráter. Sempre teve uma visão muito clara do dever.
0 tato e a prudência são suas características.
Sua polidez natural, sua afabilidade que sabe condescender
sem se rebaixar e sua fascinante simplicidade fazem o fundo de sua
natureza.
O mundo, mesmo com tudo que tem de bom para oferecer
aos jovens, não conseguiu encantá-lo, nem seduzi-lo. No fundo de
sua alma, escutou o chamado de Deus para operar em sua messe, tra­
balhar em seu campo, que é a Igreja. E respondeu a ele cordial e re­
solutamente, corde magno et animo volenti.
Decidindo ser padre, quando se preparava para receber as
Ordens Maiores, repartia o seu tempo entre a oração c o estudo. E
quando chegou o momento em que a graça do sacerdócio lhe deveria
coroar suas abençoadas disposições, havia adquirido, em grau elevado,
tudo o que o serviço das almas exige de instrução e de virtudes.
No dia 2 de julho de 1967, por Dom Geraldo de Moraes Penido,
foi ordenado Ministro de. Deus, Embaixador dc Cristo, sacerdos in aeter-
num. Então, possuía a sabedoria que concede, a força que executa e
realiza, o amor capaz de sacrificar-se pela Igreja e pela Pátria, na tenaz
perseverança dos trabalhos de cada dia.
Homem do dever, com particular amor é que ele ama a disci­
plina. Com fidelidade aos princípios do Evangelho, vem seguindo o
caminho do bem, empregando as horas nas obras de caridade, levan­

1127
do palavras de consolo aos sofrimentos, de estímulo aos desanimados e
de coragem aos humilhados e ofendidos; correndo em socorro de todos
os que necessitam de seu amparo; executando, cada dia, sem cansaço e
sem fraqueza, a laboriosa tarefa imposta pela consciência.
Pároco em Bicas, em Sào João Nepomuceno e na Freguesia de
Nossa Senhora cio Rosário, em Juiz de Fora, sempre atento às neces­
sidades de seus paroquianos, abriu às almas muitas fontes de graças
celestiais. E na sede do bispado, quanto mais se dava em benevolên­
cia e em beneficência, mais ganhava em autoridade, ajustando-se à
pessoa dele aquelas palavras de São Gregório Nazianzeno aplicadas a
São Basílio: Pro beneuolentia quam afferebat auctoritatem recipiebat.
Reprimindo abusos, nunca foi temerário. Indulgente, nunca
procedeu como fraco: Sicut neqae increpatio in temeritatem, neque in-
dulgentia in mollitiem recideret.
Como a caridade não conhece limites, porque Deus não tem
fronteiras, tem sido todo para todos, sem distinção de posição social e
até sem distinção de credos religiosos.
A todos que o escutam com atenção, ensina o amor à verdade,
que é um dos nomes de Deus, pois ELE constantemente deve manifestar­
-se em nossos pensamentos, em nossas palavras e em nossas ações, Ver­
dade Total, visto que ela tem seu brilho, sua força e sua beleza quando
se apresenta em toda sua plenitude.
Fatal ilusão é imaginar que a verdade mais facilmente é acei­
tada mediante concessões que somente são úteis ao erro. A verdade
não se divide. Ela não é e não pode ser uma para a inteligência, e outra
para a vontade ou uma para a vida privada, e outra para a vida pública.
Ele reativou, no fundo do coração de muita gente, a fé católica
que alumiou o povo brasileiro no seu berço e lhe vem sustentando o
espírito através dos tempos.
Dedicou-se de corpo e alma ao apostolado dos Cursilhos. E nes­
te importante setor de atividade sacerdotal, o hem que ele tem feito não
é para ser calculado por nós, por mim e pelo leitor. Pois só mesmo Deus
pode calculá-lo. Com seus bons conselhos e com sua vida exemplar,
tem conseguido de muitos homens que voltem à prática da Religião de
que se haviam afastado por ignorância ou por respeito humano ou por
outros motivos fúteis. Não se cansa de ir ao encontro daqueles que, por
causa de seus maus costumes e de seus vícios, se distanciaram de Deus,
fazendo com que voltem à Casa Paterna, à Igreja. Jamais deu por ter­
minados os trabalhos quotidianos, enquanto tem algum mal a combater
ou alguma boa obra a fazer.

1128
Em sua função pastoral, é notável a presença do médico das
almas, do doutor da lei divina e do pai espiritual sempre capaz de todos
os sacrifícios pelo bem-estar do Povo de Deus.

Pn. 788: LÍGIA RIBEIRO LAGE

Normalista. Diplomada em Pedagogia e Administração Escolar.

Pn. 789: CUSTÓDIO RIBEIRO LAGE

Nasceu em Pará de Minas no dia 1.» de março de 1935. Casou­


-se com Maria Antonicta Pereira Campos. Pais de:

Hns. 2395 a 2397: ANDREI, BIANCA E ROGER

Qn. 202: MARIO MARTINS LA GE

Nasceu no dia 18 de janeiro dc 1883. E faleceu a 9 de setem­


bro de 1969. Fazendeiro. Foi proprietário da fazenda Sociedade situa­
da no Município de Itabira-MG. Casou-se, dia 29 de setembro de
1917, com Zenith Linhares, nascida no dia 5 dc junho de 1897, e falecida
a 17 de setembro de 1971.
Seus filhos:

Pn. 790: SYLYIO MARTINS LA GE

Nasceu em Itabira-MG, no dia 30 de julho de 1918. Durante a


Grande Guerra, de 1939 a 1945, fez parte da Força Expedicionária Bra­
sileira — FEB, lutando na Itália contra os exércitos de Mussolini e de
Hitler.

Desde a sua chegada a Livorno, toi incorporado ao V Exército


Noite Americano. Entre os grandes e merecidos elogios que recebeu de
seus superiores militares, destacam-se os seguintes:

1 — no dia 15 de fevereiro de 1945: Encarregado das viaturas do Pe­


lotão de Transporte, sempre demonstrou ser auxiliar dedicado,
educado, disciplinado e trabalhador. Para este militar não há
hora de serviço. Quando os motoristas recebem uma missão, é o
primeiro a estar junto às viaturas, quer seja dia, quer seja noite,
acionando os motoristas ou pondo os veículos em funcionamento,
para que, à hora aprazada, os mesmos estivessem sempre prontos-
Manteve o controle da manutenção das viaturas sempre em dia.

1129
2 — a 12 de maio do mesmo ano: Encarregado das mataras, uem de­
monstrando uma capacidade de trabalho excepcional. Mantém o
controle perfeito das viaturas, estando sempre pronto a dar todas
as informações, referentes aos veículos do Pelotão de Transportes-
Dedicado, é um excelente auxiliar, com bastantes conhecimentos
técnicos.
3 — a 21 do mesmo mês e ano: Encarregado das viaturas do Pelotão
de Transportes, mais uma vez demonstrou dedicação e interesse,
o que muito facilitou a ação deste comando durante os transportes
nesta última etapa da guerra. Por várias vezes este jovem Sargen­
to substituiu na direção dos veículos automóveis os motoristas es­
gotados pelo cansaço, trabalhando dia e noite, para que as ordens
recebidas fossem cumpridas a contento. Seu espírito de iniciati­
va evidenciou-se nesta fase. Por tudo isto louvo e agradeço ao
Sargento Lage, o auxílio inestimável que me tem prestado.

4 — a 17 dc julho do mesmo ano: Como encarregado das viaturas não


poupou esfnrços e sacrifícios ao dirigir Unidades de Murcha, tra­
balhando sem esmorecimento nas meus adversas condições de tem­
peratura, durante a noite ou sob bombardeios constantes da ar­
tilharia inimiga, contra as áreas onde se achava, visando sempre
a eficiência máxima no desempenho de sua missão, como, por
exemplo, nas jornadas gloriosas da ofensiva de Montese e do Vale
do Pó, que exigiram os mais ingentes esforços e sacrifícios da sua
parte.

Por seus bons serviços prestados nos campos de batalha, mere­


ceu a Medalha Americana Bronze. Star, a Medalha Brasileira “ Cruz de
Combate de 12 Classe” e a Medalha de Campanha.
Depois da Grande Guerra, trabalhou na Companhia Aços Es­
peciais Itabira — ACESITA, como funcionário administrativo.

Sylvio casou-se com Diva Rocha, Seus filhos:

H n. 2398: MARIO LÜCIO LAGE

Nasceu no dia 13 de dezembro de 1942. Foi casado com Suely


Esteves de Matos.

Hn. 2399: LÜCIA MARIA LAGE

Nasceu no dia 19 de outubro de 1944. Foi casada com Ilo W il­


son Marinho Gonçalves. Pais de:
Hps. 3882 a 3884: Luís Renato, Rossana e Marcelo.

1139
Hn ■ 2400: EURA LAGE

Nasceu no dia 24 dc agosto de 1946. Normalista. Casou-se,


dia 27 de setembro de 1969, com Eduardo de Araújo Costa {Pn. 814).
Pais de:

Hps -3885 a 3887: Leonardo, Adelmo e Eduarda.

Hn. 2401: ARNO LAGE

Nasceu no dia 2 de janeiro dc 1948. Foi casado com Linda He­


lena Gansler. Pais de Cynthia: Hp. 3888.

Hn. 2402: SYLVIO MARTINS LAGE JÚNIOR

Nasceu a 3 dc setembro de 1949. Diplomado em Análise de


Sistema. Casou-se, dia 4 de junho de 1977, com Angela Duarte.

Hn. 2403: MARCO TÚLIO LAGE

Nasceu a 9 de fevereiro de 1951. Engenheiro Civil. Casou-se


com Cidinha Macedo Rebello.

Hn. 2404: VERA LÚCIA LAGE

Nasceu a 29 de março de 1952. Normalista.

Hn. 2405: CARLOS ALFREDO LAGE

Nasceu a 13 de maio de 1953. Estudante.

Pn. 791: GERALDO MARTINS LAGE

Nasceu a 4 de julho de 1919.. Comerciante. Casou-se dia 23


de junho de 1945, com Maria de Sá, normalista. Seus filhos:

Hn ■ 2406: ERNANI DE SA MARTINS LAGE

Nasceu a 28 de março de 1946. Engenheiro de Minas. Casou­


-se com Maria Helena Rosa Machado.

Hn. 2407: MARIA ELIZABETH DE SÁ MARTINS


LAGE

Nasceu no dia 8 de fevereiro de 1947. Normalista. Funcioná­


ria da Companhia Vale do Rio Doce S.A. — CVRD.

1131
Hn. 2408: ERÁSIO DE SÁ MARTINS LAGE

Nasceu no dia 1.* de janeiro de 1949. Casou-se com Deise


Xavier Sgarb.

H n. 2409: ÉZIO DE SÁ MARTINS LAGE

Nasceu no dia 3 de março de 1952. Diplomado em Fisioterapia.

Hns. 2410 e 2411: EDUARDO e EUZÉBIO

Pn. 792: ORLANDO MARTINS LAGE

Nasceu no dia 17 de abril de 1921. Fazendeiro. Proprietário


'da citada fazenda Sociedade. Casou-se dia 26 de maio de 1949, com
Maria Torres Guerra (Pn. 489). Geração já citada.

Pn. 793: ELCE MARTINS LAGE

Nasceu no dia 24 de dezembro de 1922. Normalista. Diplo­


mada em Pedagogia e Supervisão Escolar. É professora da Escola Es­
tadual “Mestre Zeca Amâncio", de Itabira, e Supervisora de ensino da
“Fundação Itabirana Difusora de Ensino” .

Pn. 794: LÚCIA MARTINS LAGE

Nasceu no dia 25 de fevereiro de 1924. Normalista. Casou-se


com Geraldo Sampaio, fazendeiro e empresário em Juiz de Fora
Seus filhos:

Hn. 2412: RUY LAGE SAMPAIO

Nasceu no dia 18 de novembro de 1945. Engenheiro Civil.


Casou-se com Josete Masini, médica. Pais de Sylvia: Hp. 3889.

Hn. 2413: RÔMULO LAGE SAMPAIO

Nasceu no dia 30 de outubro de 1948. Economista. Diretor


da Telefônica de Dourados-MGS.

Hn. 2414: ROBSON LAGE SAMPAIO

Nasceu a 31 de agosto de 1950. Engenheiro Civil.

1132
Hn. 2415: NEIDA LAGE SAMPAIO

Nasceu no dia 18 de fevereiro de 1953. Casou-se com Ricardo


Antônio Firjam, Contador, bacharel em Direito e Industrial. Pais de:

ff ps. 3890 c 3891: Renata e Ricardo Antônio.

Hn. 2410: RONALDO LAGE SAMPAIO

Nasceu no dia 28 de maio de 1956. Aluno de Engenharia Ele­


trônica e Comunicações da INATEL, Escola Superior em Santa Rita do
Sapucaí-MG.

Hn. 2417: NÉLIA LAGE SAMPAIO

Nasceu a 21 de fevereiro de 1962. Estudante.

Pn. 795: MARIA MARTINS LAGE

Nasceu no dia 20 de setembro de 1926. Casou-se com Jacyr


Alves de Moura Vieira. Seus filhos:

Hn. 2418: KÂTIA MARIA LAGE ALVES

Nasceu no dia 19 de maio de 1946. Foi casada com Mozart


Coutinho, engenheiro.

Hn. 2419: KÊNIA MA GELA LAGE ALVES

Nasceu no dia 30 de julho de 1948. Diplomada em Letras pela


Faculdade de Filosofia da UFMG. Universitária de Biblioteconomia
da UFMG.

Hn- 2420: SÉRGIO LA GE ALVES

Nasceu no dia 7 de fevereiro de 1950. Aviador Civil. Casou-se


com Alice de Castro Pinto Coelho.

H n. 2421: STÉLIO LA GE ALVES

Nasceu no dia 27 de abril de 1953, Médico Psiquiatra. Casou­


-se dia 7 de dezembro de 1977, com Cristina Maria Ramos, psicóloga.

Pn. 796: LUÍSA MARTINS LA GE

Nasceu no dia 5 de agosto de 1928. Normalista. Casou-se dia


21 de maio dc 1949, com Antônio Nunes Siqueira Filho, gerente da Agên­
cia BMG — Crédito Imobiliário, em Lafaiete-MG. Seus filhos:

1133
Hn. 2422: MÁRCIO LAGE SIQUEIRA

Nasceu a 20 de agosto de 1950. Engenheiro Eletricista.

Hn. 2423: CARLOS LAGE SIQUEIRA

Nasceu a 6 dc fevereiro de 1952. Cirurgião-dentista.

Hn. 2421: CÁSSIO LAGE SIQUEIRA

Nasceu no dia 31 de maio de 1954. Farmacêutico Bioquímico.

Hn. 2425: JANICE LAGE SIQUEIRA

Nasceu uo dia 24 de dezembro de 1955. Normalista.

Hns. 2426 a 2429: FLÁVIO, DILIAN, SÉRGIO e


TALMER

Pn. 797: ELISA MARTINS LAGE

Nasceu no dia 16 dc maio de 1930. Normalista. Casou-se dia


15 de maio de 1951, com Geraldo Quintão (Iín . 2686).

Pn. 798: JOSÉ MÁRIO MARTINS LAGE

Nasceu no dia 24 de setembro de 1932. Comerciante em Itabi-


ra. Casou-se com Maria Alice Yianna de Oliveira Lage (H p. 1987).

Pn. 799; LOURDES MARTINS LAGE

Nasceu a 14 de fevereiro de 1934. Normalista, Diplomada


em Pedagogia e Orientação Educacional. Casou-se dia 13 de janeiro
de 1956, com José de Oliveira e Souza, comerciante em Belo Horizonte.

Qn. 203: RANDOLFO MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia l.e de outubro de 1881, em Itabira, onde foi ge­


rente do Banco Comércio c Indústria de Minas Gerais S.A . Casou-se
com Joaquina de Assis Drummond, filha de Joaquim Assis de Freitas
Dmmmond e de Águeda Marinha Gonçalves. Seus filhos, nascidos
em ltabira-MG:

1131
Pn. 800: JOAQUIM DE ASSIS MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 30 de agosto de 1909. Foi Juiz Municipal em


Itabira c Juiz de Direito em Governador Valadares-MG.
A vida de Joaquim de Assis Martins da Costa, como Juiz de
Direito, merece ser apontada como exemplo digno de ser seguido pelos
outros j uízes.
Nunca pôs a sua honra nas vozes da admiração com que era
venerado por Iodos que tiveram a ventura de conhecê-lo. Nas sérias
atitudes que tomava, na severa consciência com que agia, no profundo
respeito às leis c na certeza de que era representante de Deus na dis­
tribuição da Justiça, é que ele a colocava.
De Aristóteles, esta advertência: Não importa que o ofício, por
si, seja digno de respeito, se lhe faltam os sinais exteriores de preemi­
nência, que o qualificam e fazem merecedor de todas as honras,
Nunca deslustrou o esplendor da dignidade a que fora elevado,
logo depois de haver sido diplomado bacharel em Ciências Jurídicas
pela Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais.
Para ele, o cumprimento do dever era uma tarefa normal e
cotidiana. Com toda a naturalidade, mostrava o acerto da lição de
Augusto Comtc, quando ensinava que o homem só tem um direito: o de
cumprir o seu dever. E ele corretamente o cumpria, sem vacilações
e sem receio algum, pois não é para ocupar o lugar de juiz aquele a
quem o medo embarga a execução da justiça.
A utilidade pública era-lhe o norte para onde sempre dirigia
a vara da j ustiça.
Desde que assumiu o poder judiciário na Comarca de Gover­
nador Valadares até o dia de sua morte, ele provou que o magistrado é
a lei que fala: Magistratus est lex loquens, conforme a definição de Cí­
cero. Por isso é que, ali, a força deixou de reinar e o crime deixou de
campear. A verdade deixou de acovardar-se e a mentira não se fazia
insolente. A razão não vivia presa. Os bons não eram oprimidos nem
os maus favorecidos. O mal não era julgado por bem. E o bem não
era julgado por mal.

No rigoroso exercício do cargo, era surdo às recomendações e


insensível aos rogos. As suas sentenças dependiam somente das leis e
não das súplicas da amizade. Pautadas pela razão e pelo juízo, eram
atos de entendimento e não do vontade.

1135
Todo para todos, parecia com o sol, que, com a mesma igual­
dade, alumia e aquece a todos, sem que haja qualquer pessoa mais be­
neficiada que as outras, na repartição de seus luminosos raios.
Custasse o que lhe custasse, fazia tudo para que, em suas mãos,
a espada da justiça funcionasse com exatidão, no momento oportuno,
sem que lhe embotassem o fio os pedidos dos poderosos nem lhe afias­
se o corte o ódio dos que haveriam de ficar contrariados e até revol­
tados com o pronunciamento das suas sentenças.
Com igual balança bem no fiel é que pesava a justiça do mais
rico e a do mais pobre e mais humilde, Pois não pertencia ao clube
daqueles que, com dilações, desprezam as causas dos pequenos e, com
toda a pressa, tratam as cansas dos grandes. Com os pequenos, são ri­
gorosos. Com os grandes são brandos e excessivamente atenciosos. Aos
pequenos, ouvem com negligência. Aos grandes, com notável zelo, com
visível interesse, com uma subserviência de fazer dó, Para os peque­
nos, olham com desprezo. Para os grandes, levantam-se com ridículas
reverências.
Para ele, as leis foram feitas para a observância de todos,
visto que não concordava com aquele pensamento de Solon que as
comparou com teias de aranha, que só prendiam as fracas moscas, mas
que os grandes animais rompiam.
No território sob a sua jurisdição, ele estabeleceu e fixou o
império do Direito. Todos sem exceção tinham que dar o ombro ao
peso da lei. Todos deveriam carregá-lo, igualmente.
Era tão respeitado, que os conhecidos corruptores da justiça
nuuca foram vistos na sua vizinhança. Fugiam de sua presença como
o diabo foge da cruz.
Nunca aceitou dádivas de seus jurisdicionados. Pois, rece­
bendo-as, o juiz não pode ter paz com as leis nem aplicá-las. Para
agradecê-las, precisa retribuí-las com alguma cousa contra o Direito.
Por suborno é que avaliava as dádivas. Pois, no fundo, o que
parece dádiva é compra, visto que, em sua grande maioria, os homens
não fazem obséquios sem esperança de favores.
Dádivas a juízes são feitas para corrompê-los ou infamá-los.
Juízes, que recebem dádivas, como suborno, já perderam a vergonha.
Não reparam em que percam a honra a troco de preço tão baixo.
A história antiga revela que eram cortadas as mãos dos juízes
ambiciosos que recebiam dádivas para que as suas sentenças fossem
contra a justiça. E, quando, com esse remédio, não era possível extin-

1136
guir o mal de que a República ficava enferma, eles eram punidos de
maneira mais rigorosa.
Importa muito dar morte ao juiz a quem se provar suborno,
disse Platão. Justiniano queria vê-lo publicamente açoitado. Valen-
eiano mandou que fosse queimado vivo. E o rei Cambises foi mais ri­
goroso, ordenando que fosse encourada, com pele do juiz Sisanes, a
cadeira que este ocupava no tribunal. E, para substituí-lo no cargo,
nomeou seu filho Otanes para que julgasse, assentado nela.
Grandes delitos não se emendam senão com grandes castigos.
E nenhum delito é mais atroz que o praticado por um juiz, que se deixa
subornar e gosta de suborno. Aqui, em Minas Gerais, alguns juízes já
foram castigados pelo AI-5 com a perda de seus direitos políticos. E
outros tiveram suas barbas de molho.
Quando a imagem do Juiz Joaquim de Assis Martins da Costa
me vem à lembrança, recordo algumas páginas da história. .Aquelas
que mostram os tebanos pintando os seus juízes, sem mãos, olhando para
o céu, com os olhos voltados para Deus. E os juízes do areópago sen­
tenciando com os olhos cobertos.
Durante os decênios em que, com inteireza e retidão, ele foi
juiz em Governador Valadares, a porta da justiça nao foi arrombada
pelos argentários. Nem a retórica do dinheiro, com seu poder de con­
vicção, apreciada por muitos, conseguiu ser ouvida no Fórum em que ele
presidia as audiências e as sessões do júri, com a formosa vestidura
de seu admirável bom senso, de seu caráter invergáve] e de sua belís­
sima cultura jurídica.
Sua boa fama de juiz incorruptível e a glória de seu grande
nome, eis a preciosa herança que ele deixou para a magistratura mi­
neira e para a família de que foi Chefe,
Casou-se com Ana Jacinta Alvim (Hn. 22. Ver Tomo l.9) ,
Geração já citada.

Pn. 801: MOZART DRUMMOND MARTINS DA


COSTA

N asce u no dia 2 de ja n e ir o de 1 9 2 0 . T éc n ic o A g ríc o la , d ip lo ­


m a d o p e la E sc o la S u p erior de A g ricu ltu ra de V iç o s a . F oi casa d o com
Zélia D u a rte B ra g a .

1137
Pn. 802: RANDOLFO DRUMMOND MARTINS DA
COSTA

Nasceu no dia 18 de abril de 1921. Foi comerciante em Itabira.


Casou-se em Belo Horizonte, dia 2 de julho de 1956, com Glória Maria
Mutti, Contadora, diplomada em Letras (Inglês e Português) pela Fa­
culdade de Filosofia da UFMG. Fez especialização de Inglês na Ingla­
terra. É professora de Inglês. Suas filhas, nascidas em Itabira:

Hns. 2430 a 2432: ISOLDA, CARLA e BEATRICE.


Estudantes.

Pn. 803: ALDA DRUMMOND MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 23 de outubro de 1923. Normalista. Diploma­


da em Matemática pela Faculdade de Filosofia de Itabira. É profes­
sora do Colégio “ Zeca Amâneio” , da mencionada cidade mineira.

Pn. 804: NAZARENO DRUMMOND MARTINS DA


COSTA

Nasceu no dia 18 de janeiro de 1926. Técnico Agrícola, diplo­


mado pela Escola Superior de Agricultura de Viçosa. Tem o curso de
Contabilidade. E é bacharel em Direito. Casou-se com Teresinha
Franco. Seus filhos:

Hns. 2433 a 2437: TASSO, ÁGUEDA, GALBA,


FÚLVIO e TATIANA

Qn. 204: JOÃO MARTINS LA GE

Nasceu em Itabira no dia 20 de agosto de 1886. Casou-se, em


Pará de Minas, a 20 de novembro dc 1911, com Cecília Vilaça, nascida
a 20 de maio de 1890. Sua filha:

Pn. 805: MARIA VILAÇA LAGE

Nasceu no dia 21 de novembro de 1912. Normalista. Casou­


-se dia 2 de março de 1935, com Heitor Laurentys. Seus filhos, nascidos
cm Pará de Minas.

Hn. 2438: JOÃO LAGE DE LAURENTYS

Nasceu no dia 7 de dezembro de 1935. Engenheiro Civil. Foi


diretor da TENENGE — Técnica Nacional de Engenharia S.A. e

1138
ocupou a vice-presidência do seu Conselho de Administração. Foi vice­
-presidente da SNAMPROJETOS Engenharia S.A. É diretor presi­
dente da ENESA — Engenharia S .A ., empresa que tem a sua sede na
Capital do Estado de São Paulo. Esta empresa, totalmente brasileira,
constituída em maio de 1977 com o capital de trinta milhões de cruzei­
ros, tem por objeto a execução de serviços de engenharia, supervisão e
execução dc obras civis e de montagens industriais de empreendimen­
tos nas áreas de energia elétrica, siderurgia, metalurgia, petróleo, petro­
química, química, fertilizante, cimento, papel, celulose, mineração.
Casou-se dia 7 de julho de 1960, com Maria Célia Ferreira.
Seus filhos:

///?«. 3892 a 3895: Heitor, João Vicente, André e Sérgio.

Hn. 2439: CARLOS LA GE DE LAURENTYS


Nasceu no dia 15 de novembro de 1940. Engenheiro Civil. É
diretor-técnico da mencionada ENESA — Engenharia S .A ., com sede
em São Paulo.
Casou-se dia 26 de julho de 1966, com Gisélia Issa. Seus filhos:
Hps-3896 a 3898: Carlos Eduardo, Luís Fabiano e Paulo Henrique.

Hn. 2440: LUÍS LAGE DE LAURENTYS


Nasceu no dia 25 de abril de 1945. É médico em Belo Hori­
zonte. Fez o curso da Escola Superior de Guerra. Faz parte da
ADESG.
Casou-se dia 22 de dezembro de 1973, com Ionise Fonseca.
Pais de:
H p.3899: Teresa Cristina.

Iln. 2441: MARIA CECÍLIA LAGE DE


LAURENTYS
Nasceu a 21 de outubro de 1949. Normalista. Diplomada em
Filosofia pela UCMG. Tem o curso de Processamento de Dados, Ê
programadora na ENGETEL. Casou-se com Maurício Pereira de Al­
meida, engenheiro, no dia 3 de outubro dc 1979.

Hn. 2442: MÁRCIA LAGE DE LAURENTYS


Nasceu no dia \:> de janeiro de 1954. Normalista. É funcioná­
ria do escritório da CASEMG.

1139
Qn. 205: TERESA MARTINS DA COSTA

Nasceu em Itabira, no dia 29 de março de 1890, na fazenda


Sociedade. Raras qualidades lhe construíram a grandeza da alma e a
dignidade pessoal.
A sua nobreza e a sua pureza de sentimentos faziam lembrar
a doutrina de Platão, segundo a qual, frente a Deus, a alma é como o
espelho frente ao sol. Quanto mais liso, claro e terso é o espelho, mais
perfeitamente recebe em si os raios do sol. Assim a alma. Quanto mais
pura e mais limpa, mais apta c disposta está para receber a luz divina.
Trabalhadora, nunca o tédio enrugou a tranquilidade do seu
viver.
Nenhum trabalho parecia-lhe pesado. Qualquer que fosse, ela
estimava-o como vindo do Pai do Céu.
Em seu rosto sempre houve inalterável serenidade que revela­
va a paz do seu espírito.
Foi modelo de discrição e de reserva.
A modéstia foi seu maior ornamento.
De sua extraordinária bondade muitos receberam grandes
favores.
Caridosa, como próprios é que sentia os pesares alheios. Re­
cebia com prazer o pobre que lhe ia pedir a esmola, sempre dada de
boa vontade, com bom rosto e com presteza. E tinha palavras de ter­
nura e de estímulo para os que necessitavam de consolo e de encoraja­
mento. A sua caridade era de todas as horas e recusava a iluminar a
fealdade e as misérias alheias. Em sua presença, quando alguém fa­
lava mal do próximo, ela tomava a palavra para fazer observar uma
linda conchinha no vasto areal, um ramalhete de flores num feixe de
palhas secas.
Com a bondade, a simplicidade e a humildade conquistou o
respeito e a admiração de todos que a conheceram.
Casou-se no dia 26 de maio de 1909, com Joaquim Martins
Guerra (Pn. 186).
A vida de casada foi-lhe fonte de felicidades. Mas nenhuma
superou a de sua constante comunhão com Deus e a de agradável con­
vívio com seu esposo e com os seus onze filhos, que ela soube educar
na prática da religião católica, pois a vida sem religião é uma vida sem
princípio, e uma vida sem princípio é como um barco sem direção. En­
sinou-lhes o amor à verdade. E, também, a conveniência de

1140
sempre ser ouvida a voz da consciência, que é o julgamento supremo
da legitimidade de qualquer ato ou pensamento.
Para ela, todas as glórias do mundo não valiam o que vale
uma só hora de prazer doméstico, bom sentido na gostosa companhia de
lodos da sua família.
Ficando viúva no dia 24 de fevereiro de 1946, com resignação
cristã, foi que aceitou o luto pesado no coração e na alma.
Adoecendo no dia 2 de março dc 1962, faleceu no dia 9 do
mesmo ipês.
Porque a sua vida foi isenta de culpas, a sua morte foi prin­
cípio da felicidade, que não tem fim, lá no Céu.
A sua descendência já foi citada quando houve referência
ao seu esposo.

Qn. 206: LAURO MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia -1 de abril de 1892, em Itabira. Casou-se, dia


16 de fevereiro de 1920, com Teresa Bernardina Martins Quintão (P n .
374). Geração já citada.

Qn. 207: MARIA ADÉLIA MARTINS DA COSTA

Nasceu em Itabira no dia 7 dc junho de 1894. Faleceu no


dia 7 de maio dc 1965. Por haver sido muito caridosa, da divina bon­
dade recebeu muitas graças. Durante a maior parte de sua vida piedo­
sa, passou o tempo entre o seu lar c a Igreja. Católica exemplar, foi
boa mãe de família.
Casou-se, dia 17 de janeiro de 1912, com Custódio Martins da
Costa Sobrinho (Pn. 90. Ver Tomo X.?) . Geração já citada,

Qn. 208: NITA MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 29 de fevereiro de 1896, na fazenda Sociedade,


em Itabira-MG. E faleceu cm Belo Horizonte dia 2 de fevereiro de 1968.
Sempre vivendo de acordo com os princípios dos Santos Evan­
gelhos, possuía unia alma aureolada pelas mais belas qualidades do
espírito e do coração. Também ela, pelo incenso da prece, perfumou
os caminhos da sua existência.

1141
Como aconteceu com as suas irmãs, foi o exemplo de que pouco
herda de seus antepassados quem não herda a virtude com que eles es­
clareceram os seus nomes.
Com suas boas maneiras forradas de veludo, conquistava a sim­
patia de todos com quem convivia.
No dia 1.» de maio de 1920, casou-se com o bacharel Raimundo
Franzen de Lima, filho do Dr. Bernardino de Lima e de Esther Franzen
de Lima. Do casal, esta única filha:

Pn. 806: BERTHA MARTINS FRANZEN DÉ LIMA

Nasceu em Belo Horizonte no dia 16 de agosto de 1922.


Normalista.
Casou-se dia 4 de setembro de 1946, com Hugo Alves Prado, Pe­
rito Contador. Seus filhos, nascidos em Belo Horizonte:

Hn. 2443: MÁRCIA DE LIMA PRADO

Nasceu no dia 20 de agosto de 1947. Tem completo o curso


Clássico e os cursos de Inglês na Sociedade Brasileira de Cultura In­
glesa e de Francês na Aliança Francesa. É universitária. Cursa a Es­
cola de Engenharia da UFMG. Casou-se com John Christopher Iiagen,
Engenheiro de Minas c Geólogo, fez Mestrado c doutoramento no Insti­
tuto de Tecnologia de Massachussets — USA. Pais de:

Hp.3900: Christine Marie Hagen.

Hn. 2444: HUGO ALVES PRADO JÜNIOR

Nasceu a 18 de julho de 1949. Engenheiro Mecânico. Casou-se


dia 28 de julho de 1975, com Telma Regina Dias. Pais de:

Hp.3901: Hugo.

Hn. 2445: SÉRGIO DE LIMA PRADO

Nasceu no dia 26 de fevereiro de 1951. Diplomado em Econo­


mia, Administração de Empresas e Ciências Contábeis pela UCMG.

H n. 2446: MAURO DE LIMA PRADO

Nasceu no dia 15 de outubro de 1952. Diplomado em Econo­


mia, Administração de Empresas e Ciências Contábeis pela UCMG.
Casou-se com Marise Murad, Pais de Daniela: Hp, 3902.

1142
IIn 2447: CARLOS DE LIMA PRADO

Nasceu no dia 3 de outubro dc 1001. Tem o curso completo de


Inglês, feito no “Number One” de Belo Horizonte. Estudante.

Qn. 209: CUSTÓDIO MARTINS LA GE

Nasceu em Itabira no dia 28 dc abril de 1898. Casou-se com


Maria Rita dos Santos. Seus filhos:

Pn - 807: RÒMULO MARTINS LAGE

Nasceu no dia 4 de novembro dc 1929. Contabilista. Ê funcio­


nário do Governo do Distrito Federal. Casou-se com Celina Ribeiro.
Pais de:

Hns. 2448 a 2451: INÈS, RENATO, MARCOS e


FÁBIO

Pn. 808: MARIA DA CONCEIÇÃO MARTINS LAGE


Nasceu a 7 de abril de 1931. Casou-se com Danilo Ribeiro da
Luz Oliveira, Contabilista. Pais de:

Hn. 2452: ANDRÉ LAGE E OLIVEIRA


Nasceu a 23 de outubro de 1952. Universitário.

H n. 2453: MARIA TERESA LAGE E OLIVEIRA

Nasceu a 25 de setembro de 1954. Casou-se dia 20 de junho de


1975, com Luís Flávio Braga Ramos, Engenheiro, filho de Alírio Perei­
ra Ramos e de Maria Aparecida Braga Ramos. Pais de:
//p.3903: Alexandre.

Pn. 809: ADELMO MARTINS LAGE

Nasceu no dia 11 de maio de 1933. É Capitão de Fragata.


Casou-se com Marisa Vieira, normalista. Seus filhos:

Hns. 2454 e 2455: ANTÔNIO CARLOS e


HÉLCIO

1143
P/?. 810: MARIA HELENA MARTINS LA GE

Nasceu no dia 23 de julho dc 19:55. Licenciada em Leiras pela


UCMG. Casou-se com Edson Durão Júdice, Engenheiro, professor da
Universidade Federal de Minas Gerais. Suas 1ilhas:

Hns . 2456 e 2457: MARIA LAURA e MARIA


VALÉRIA

Universitárias.

Hns. 2458 a 2460: CYNTHIA, MARIA ALICE e


ÉRICA

Pí í . 811: JOÃO ROSCO MARTINS LA GE

Nasceu a 7 de fevereiro de 1940. Engenheiro, diplomado pela


UFMG. Casou-se com Else Birchal, famacêutica. Pais de:

Hns. 2461 c 2462: FREDERICO e JULIANA

Pn. 812: MARIA JOSÉ MARTINS LAGE

Nasceu a 16 de dezembro de 1941. Bacharela em Sociologia


Política e Administração Pública pela UFMG. Casou-se com Ildeu José
Ottoni, bacharel em Direito. Pais de:

Hns. 2463 e 2464: LUDMILA e ILDEU JOSÉ

Qn. 210: ALÍRIO MARTINS DA COSTA

Nasceu em Itabira no dia 20 de dezembro de 1900. Foi co­


merciante em Nova Era-MG, proprietário de uma grande casa comei-
cial de fazendas, armarinhos, ferragens, louças, etc.
De grande prestígio social, foi vice-prefeito do município.

Sempre gostou de ser útil à Sociedade a que pertence. Na


cidade, a sua presença é notada nas grandes obras que ele ajudou a di­
retoria da Associação de Caridade São José a construir. O autor deste
livro tem o prazer de salientar a eficieiitíssima colaboração dele na

1144
administração dos trabalho de construção dos prédios da Maternidade
Nossa Senhora das Graças, do Grupo Escolar Augusta Maciel \idigal e
do Hospital São José.
Casou-se dia 8 de outubro de 1927, com Celeste de Araújo (Pn.
84o) . Seus filhos, nascidos em Nova Era-MG.

Pn. 813: .TACQUES DE ARAÚJO COSTA

Nasceu no dia 25 de julho de 1928. Farmacêutico. Exerceu


a profissão em Nova Era-MG e Ipatinga-MG. Atualmente é proprietá­
rio da Farmácia Jacqacs, em Belo Horizonte.

Casou-se duas vezes. A primeira, com Dinorah Gambogi, di­


plomada em Educação Física. E a segunda, com Ana Eulina Azeredo
Coutinho, normalista, que se especializou em Pedagogia do Excepcional,
em Lisboa-Portugal. Seus filhos do primeiro matrimônio:

Hns. 2465 e 2466: AH RELI ANO e TÚLIO

Sua filha do segundo matrimônio:

Hn. 2467: ÂNGELA COUTINHO DE ARAÚJO


COSTA

Pn. 814: EDUARDO DE ARAÚJO COSTA

Nasceu no dia 15 de abril de 1930. Médico, diplomado pela


UFMG. É chefe tio Departamento Médico da Cia. Vale do Rio Doce,
em Itabira-MG.
Casou-se, dia 27 de setembro de 1969, com Eura Lage (Hn.
2400). Geração já citada.

Pn. 815: NESTOR DE ARAÚJO COSTA

Nasceu no dia 5 dc dezembro de 1932. É Engenheiro Civil e


Sanitarista. Casou-se com Déa Inneco. Suas filhas:

Hns- 2468 a 2471: CRISTINA, REGINA,


ADRIANA e PATRÍCIA*

1145
Qn. 211: LUÍS GONZAGA MARTINS DA COSTA

Nasceu em Itabira-MG, no dia 25 de abril de 1903. Em Nova


Era-MG, foi comerciante e primeiro Provedor da Associação de Caridade
São José.

Casou-se dia 10 de agosto de 1927, com Zamira Guerra Martins


da Costa (P n . 472). Geração já citada.

Qn, 212: SENHORINHA MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 10 de março de 1900, em Itabira-MG. Perten­


cia ao grupo daquelas pessoas piedosas que viviam e ainda vivem con­
versando com Deus pela língua das orações e das boas obras. Desta­
cou-se na prática das mais belas virtudes, que a fizeram exemplar como
esposa e como mãe.

Casou-se dia 15 de fevereiro de 1927, com Francisco de Abreu e


Siíva. Seus filhos:

Pn. 816: MARIA ELISA MARTINS ABREU

Nasceu no dia 11 de março de 1928. Normalista. Casou-se com


Mário Vianna Filho, Pais de:

Hn. 2472: ROGÉRIO DE ABREU VIANNA

Casou-se com Suely de Fátima de Araújo.

Hns. 2473 a 2475: ROBERTO, REGINA e


RODRIGO

Pn. 817: MARIA CRISTINA MARTINS ABREU

Nasceu no dia 16 de junho de 1934. Casou-se dia 20 de maio


de 1967, com Klebcr da Silva, funcionário do Banco do Brasil S.A. e
universitário. Seus filhos:

Hns. 2476 a 2478: ANA CLÁUDIA, KLEBER


AUGUSTO e ANDRÉ
MÁRCIO

1146
Pn. 818: MARIA LÜCIA MARTINS ABREU
Nasceu no dia 2 de abril de 1936. Normalista. Casou-se com
Manuel Pereira Campos, Engenheiro. Pais de:

Hns. 2479 a 2482: RONEI, CARLA, RENATO e


BRÁULIO

Pn. 819: JOÃO BOSCO MARTINS ABREU


Nasceu no dia 2 de dezembro de 1938. Engenheiro. Diretor
da MATSULFUR. Casou-se com Celeida Bernardes de Oliveira.
Pais de:

Hns. 2483 a 2486: PATRÍCIA, DANILO, MARIA


ALICE e DANIEL

Pn. 820: FRANCISCO OTÁVIO MARTINS ABREU


Nasceu no dia 22 de junho de 1940. Fazendeiro. Casou-se
com Rosa Helena Franco. Pais de:

Hns. 2487 a 2489: FERNANDO OTÁVIO, RI­


CARDO e TÂNIA

Pn. 821: OSWALDO MARTINS LAGE


Nasceu no dia 22 de maio de 1942. Engenheiro. É funcionário
da VALEPE, em Araxá-MG. Casou-se com Ana Lúcia Guimarães.
Pais de:

Hns. 2490 e 2491: JULIANA e ADRIANA

Pn. 822: MARIA INES MARTINS ABREU


Nasceu no dia 16 de abril de 1945. Normalista.

Tn. 76: BRÁS MARTINS DA COSTA


É o primeiro filho do Guarda-Mor Custódio com sua segunda
esposa Ana Cândida Teixeira da Motta.
Nasceu em Bom Jesus do Amparo-MG, no dia 19 de julho de
1866, A respeito do Tio Brás, como era tratado por todos da Cidade de
Itabira-MG, José Batista Martins da Costa Filho, o Bcitistinhci, deixou
escrito:

1147
"Fez o curso de Humanidades em Ouro Prelo.

Por ter sido o filho que mais conviveu com seu pai, herdou
dele lodos os bons costumes, todas as boas virtudes e bem assim, to­
da a austeridade peculiares do Guarda-Mor Custodio. Era um inve­
terado bibliófilo e cultor acérrimo do vernáculo. Possuía profundo
conhecimento do latim, que para ele não linha segredos, do Qrego, do
alemão, do inglês e do francês.

Lia com voracidade e carinho os autores clássicos, apreciando, ano­


tando as betas flores da literatura.

,4 sua infundada modéstia e u sua timidez exagerada o ini­


biam de escrever assiduamente para o público. De sua lavra rarís­
simos artigos foram publicados.

Possuía uma bem organizada biblioteca, mas como verdadeiro


católico, praticante e fervoroso que era, seu livro predileto e de ca­
beceira foi, sem dúvida, a “ Imitação de Cristo".

Foi diretor do “ Correio de Itabira", Diretor do Grupo Escolar


“ Coronel José Batista" e por fim Tabelião do Primeiro Oficio da Co­
marca de Itabira” .

Casou-se, dia 7 de maio de 1890, com sua sobrinha Regina


Batista Martins da Costa ( Q n . 57) . Geração já citada.

Tn. 77: MARIA ROSA MARTINS DA COSTA

Casou-se com Júlio de Vasconcellos Teixeira da Motta, nascido


dia 5 de agosto de 1867, na fazenda Rio São João, situada em território
da Freguesia do Senhor Bom Jesus do Amparo, então pertencente à dio­
cese de Mariana-MG.
Sua brilhante inteligência ilustrada por notável cultura hu-
manística facilitou os seus estudos na Faculdade de Direito que o diplo­
mou bacharel em Ciências Jurídicas c Sociais.
Foi próspero fazendeiro e advogado que sempre mereceu total
confiança de seus numerosos clientes cujas causas cie defendia com ca­
rinho e sobretudo conscientemente. Bom político, foi presidente da
Câmara e Agente Executivo Municipal de Caeté-MG, e deputado à As­
sembléia Legislativa Estadual de Minas Gerais durante os Governos de

1148
Francisco Sales e de João Pinheiro que sempre tiveram em sua respei­
tável pessoa o fiel correligionário, o amigo de todas as horas e o líder
capaz de todos os sacrifícios.
Quando a vitoriosa Revolução de 1930 dissolveu o Poder Legis­
lativo na República e nos Estados, dedicou-se exclusivamente à sua fa­
mília e à agricultura em sua fazenda Quinta do Lago, onde faleceu.
A geração do casal é encontrada em Bom Jesus do Amparo-MG.

Bn. 26: FRANCISCO ALVARES MARTINS DA COSTA

Nasceu em São José da Lagoa-MG, na fazenda Rio do Peixe.


Casou-se duas vezes. A primeira, com Perpétua Carneiro de Miranda.
E a segunda, com Antônia de Figueiredo.

Seus filhos, do primeiro matrimônio:

Tn. 78: JOSÉ ALVARES MARTINS DA COSTA

Casou-se com Ana Tex-esa Martins Guerra (Tn. 33). Geração


já citada.

Tn. 79: ANTÔNIO ALVARES MARTINS DA COSTA

Casou-se com Jacinta Martins de Oliveira. Sem geração.

Tn. 80: ANA JOAQUINA MARTINS DA COSTA

Casou-se com Joaquim Martins da Costa Sobrinho (Tn. 37).


Geração já citada.

Tn 81: MARIA DO CARMO MARTINS DA COSTA

Primeiro esposa de Custódio Jacinto Martins da Costa (Tn.


41) ■ Gei-ação já citada.

Suas filhas do segundo matrimônio:

Tn. 82: MARIA LEOCÁDIA MARTINS DA COSTA

Segunda esposa de Custódio Jacinto Martins da Costa (Tn.


4 1 ). Geração já citada.

1149
Tn. 83: MARIA TEODORA MARTINS DA COSTA

Casou-se com Vital Antônio Rodrigues Bueno. Seus filhos:

Qn. 213: ANTÔNIO VITAL MARTINS BUENO

Nasceu no dia 9 de agosto de 186(i, Casou-se dia 22 de maio


de 1887 com Perpétua Martins Guerra (Qn. 99). Geração já citada.

Qn. 214: RAIMUNDO MARTINS BUENO

Casou-se com Ana Joaquina Martins da Costa (Pn. 525). Ge­


ração já citada.

Qn- 215: MARIA DA PIEDADE MARTINS BUENO

Casou-se com Vicente Augusto Martins. Seus filhos:

Pn. 822: MARIA BERNARDETE MARTINS BUENO

Nasceu a 28 de novembro de 1902. Casou-se dia 29 de janeiro


de 1927, com Genésio Martins Guerra (Pn. 345). Geração já citada.

Pn. 823: AGENOR MARTINS BUENO

Nasceu a 2 de setembro de 1905. Casou-se duas vezes. A pri­


meira, com Esmeraldina Antunes, sem geração. E a segunda, com Al­
bertina Martins da Costa (Pn. 288). Geração já citada.

Pn. 824: ANTENOR MARTINS BUENO

Nasceu a 18 de abril de 1907. Casou-se com Raquel. Geração


em Bom Jesus do Galho-MG.

Pn. 825: AMADOR MARTINS BUENO

Casou-se com Edith Pereira (Hn. 1478). Geração já citada.

Pn. 820: JUDITH MARTINS BUENO

Nasceu a 19 de dezembro de 1910. Casou-se com Marcílio


Machado.

1150
Pn. 827: ASTOR MARTINS BUENO

Nasceu a 19 de fevereiro de 1912, Casou-se com Alice Silva

Pn. 828: ALA OR MARTINS BUENO

Nasceu no dia 29 de junho de 1913. Casou-se com Maria da


Conceição Martins Bueno (Pn. 643).

Pn. 829: CORNELIA MARTINS BUENO

Nasceu a 15 de setembro de 1914. Casou-se com Mariano


Pereira (Hn. 1477). Geração já citada.

Pn. 230: ADAMASTOR MARTINS BUENO. Irmão


gêmeo de Cornelia.

Pn. 831: MARIA DA CONCEIÇÃO MARTINS BUENO

Nasceu a 8 de dezembro de 1915. Casou-se com José d’Ornelas.

Pn. 832: NAIR MARTINS BUENO

Nasceu a 18 de março de 1917. Casou-se com Hilton Mafra.

Pn. 833: HIGINA MARTINS BUENO

Nasceu a 11 de janeiro de 1919. Casou-se com Antônio Silva

Pn. 834: VITAL MARTINS BUENO

Nasceu a 14 de julho de 1920. Casou-se com Eni Silva.

Qn. 216: MARIANA MARTINS BUENO

Casou-se com Sebastião Gabriel Martins Quintão (Qn. 154).


Geração já citada.

Bn. 27: JOAO ÁLVARES MARTINS DA COSTA

Nasceu na fazenda Rio do Peixe, situada no território da Ca­


pela de São José da Lagoa, filial da Igreja Matriz da Freguesia de São

1151
Miguel (de Piracicaba). 0 registro de seu batizado foi assim lavrado
às folhas 90 v. do Livro nA 7 da mencionada freguesia:
“Aos dez-sette de Fevereiro de mil oito centos e hum na Ca-
pella de São José, filial da Mairis de São Miguel o Padre José Álvares
Ferreira baptizou, epos os Sonetos Oleos a Joao, filho legitimo do
Capitão Manuel Martins da Costa, e Dona Maria do Carmo: forao
padrinhos o Padre José Martins da Costa, e Dona Suzana Maria do
Sacramento O Vigário Caetano d’Affonseca Vasçoncellos” .

Quando sc preparava para o sacerdócio católico, teve que


constituir o seu patrimônio, conforme a exigência das leis eclesiásti­
cas em vigor. Então, os seus pais fizeram a doação que consta no do­
cumento que é peça do Processo de Genere et De Moribus com que
se habilitou para receber as Ordens Sacras e que está bem guaidado
no Arquivo da Cúria Metropolitana dc Mariana.
Do original do referido documento, esta cópia, que fiz com
fidelidade ao texto:
"Dizemos Eu o Capitão Manoel Martins da Costa, eminha
Mulher D. Maria do Carmo, que entre os bens, deque somos se­
nhores epossuidores, livres e desembargados, bebem assim huma
morada de casas sitas no Arraial de São José da Alagoa desta Fre-
guezia de São Miguel com ceu quintal e todos os seus pertences,
que por hum lado partem digo divide pela frente com o largo da
Capela e por Sima com os mesmos, e pelos fundos com as que forão
de João da Costa Lamas, enfim mais h’ua Fazenda de cultura
no lugar do Alfié, que por hum lado partem com terra da Viuva
de Antonio Giz e por outro com terras dos mesmos duadores e com
quem mais aja de partir; e hum Escravo por nome José Angola, os
quais bens dou como doado tenho, a nosso filho João Alves Martins
da Costa para nelles constituir seu património clerical, para a conta
das legitimas que lhe tocar, e no caso de excesso, hipotecamos nos­
sas testamentaria respectivamente, e desta sorte transferimos na pes­
soa do dito nosso filho todo ajus, ação e domínio, que nos referidos
bens tínhamos, para os possuir como seus, que ficão sendo, e que­
remos que tenha esta doação todo vigor, por ser feita de nossas
livres vontades, e a ela não poderão contravir quaisquer de nossos
herdeiros: e por ser verdade passamos este papel por hum de nós
feito, e ambos assignado na presença das testemunhas tãobein abaixo
assinadas.

Rio de Peixe, 28 de Junho de 1828.


Manoel Martins da Costa
Maria do Carmo

Como Testemunhas
Manoel Luiz Giz
o Padre José Dom.0 da S."

1152
Foi ordenado sacerdote, em Mariana, no ano de 1831.

Criada a paróquia de São José da Lagoa pela Lei Provincial


n.9 384, de 9 de outubro de 1848, foi apresentado pelo Imperador Dom
Pedro II ao Bispo diocesano para que o confirmasse no cargo de seu
vigário colado. Essa apresentação estava assim redigida:

“ DOM PEDRO, por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos


Povos, Imperador Constitucional do Brasil. Faço saber a Vós, Reve­
rendo Bispo de Marianna, que, Conformando-Me com a vossa Propos­
ta, Houve por bem, pelo Meu Imperial Decreto de 18 de setembro do
corrente ano, Apresentar o Padre João Alves Martins da Costa na
Igreja Parochial de São José da Lagoa, como com effcito o Apresento,
e hei por apresentado, como cláusula de que se poderá dividir esta
Igreja quando sc julgar necessária. E vos Encommendo que nella
o confirmeis e lhe passeis vossas Lettras de confirmação na forma
costumada, cm que sé fará expressa menção de como o confirmas­
tes por esta Minha Apresentação; e com a dita Igreja haverá o man­
timento, e mais emolumentos, proes, e percalços, que legitimamente
lhe pertencerem. Esta sc cumprirá, sendo transitada pela Chancellaria
clq Império. Pagou vinte-cineo mil reis dos Direitos de cinco por
cento de quinhentos mil reis, como se vio do respectivo
conhecimento em forma. Dada no Palácio do Rio de Janeiro aos nove
de Outubro de mil oito centos quarenta e nove, Vigésimo oitavo da
Independência e do Império. IMPERADOR

Euzebio de Queiroz Couliniio Camara

Carta, pela qual Vossa Magcstadc Imperial Ha por bem Apre­


sentar o Padre João Alvares Martins da Costa na Igreja Parochial
de São José da Lagoa do Bispado de Marianna, na forma acima de­
clarada. Para Vossa Magestade Imperial ver” .

Bom c tolerante, Padre João foi um verdadeiro apóstolo


da paz e da caridade. Durante o seu paroquiato, a sua bondade
nunca teve férias. Era bom, de verdade. Bom com todo o mundo,
com toda gente.

Seu caráter inteiriço, sem curvaturas, foi de pureza e rigidez


inalteráveis. Dele se pode dizer que amanheceu para bem servir e
anoiteceu servindo bem à Igreja em sua terra natal, onde entregou a
sua alma a Deus.

1153
Bn. 28: JACINTO FERREIRA DA COSTA

Casou-se com Ana Teresa. Seus filhos:

Tn. 84: JOSÉ JACINTO MARTINS DA COSTA

Segundo esposo de Ana Teresa Gabriel Martins Quintão (Tn.


52). Geração já citada,

Tn. 85: ANA JACINTA MARTINS DA COSTA

Casou-se com Manuel Ribeiro. Sem geração.

Tn. 86: FRANCISCO JACINTO MARTINS DA COSTA

Nasceu no dia 2 de agosto dc 1849. E foi batizado a l.° de se­


tembro do mesmo ano. Fazendeiro. Foi proprietário da fazenda Barra,
em Nova Era-MG. Casou-se duas vezes. A primeira, com Francisca
Martins Guerra (Tn. 31). Geração já citada. E a segunda, com Ja-
cinta Rarbosa. Deste casamento, nasceram:

Qn. 217: ANTERO JACINTO MARTINS DA COSTA

Casou-se com Hermínia Starling Martins da Costa (Qn. 224).


Sem geração.

Qn. 218: ALICE MARTINS DA COSTA

Segunda esposa de João Guerra Drummond (Pn. 347). Sem


geração.

Qn. 219: DARIO MARTINS DA COSTA

Casou-se duas vezes. A primeira, com Francisca Starling Mar­


tins da Costa (Qn. 227). E a segunda, com Josefina Martins da Costa.
(Qn. 164), Sem geração.

Seus filhos do primeiro matrimônio:

Pns. 835 a 837: EDITH, HILDA e AMINTAS

1154
Qn. 220; JOSÉ JACINTO MARTINS DA COSTA

Casou-se duas vezes. A primeira, com Francisca Moreira


Pontes (Pn. 895). E a segunda, com Carmelita Moreira Pontes (Pn.
900). Sem geração. Seus filhos do primeiro matrimônio:

Pn. 838: JOSÉ MOREIRA MARTINS

Casou-se com Carolina Pessoa. Pais de:

IIn. 2492: FRANCISCA PESSOA MARTINS

Casou-se com Odilon Martins Caldeira, Engenheiro da USI­


MINAS. Pais de Magnus: Hp. 3904.

Hn. 2493: JOSÉ PESSOA MARTINS

Universitário. Aluno da Faculdade de Direito.

Pn. 839: PERROYRE MOREIRA MARTINS

Casou-sc com Isa Dias Duarte (Hn. 1603). Geração já citada.

Pn. 840: CARMELITA MOREIRA MARTINS

Funcionária da Justiça do Trabalho.

Pn. 841: JOÃO BOSCO MOREIRA MARTINS

Casou-se com Maria Anunciata Araújo. Seus filhos:

Hn. 2494: MARIA AUXILIADORA ARAÚJO


MARTINS

Diplomada cm Engenharia Química e Engenharia Civil.

Hn. 2495: LÚCIA ARAÚJO MARTINS

Casou-se com Gustavo Monteiro de Castro, Engenheiro Mecâ­


nico. Pais de Adriana: Hp. 3905.

1155
Hn. 2496: FRANCISCA ARAÚJO MARTINS

Universitária. Aluna de Fisioterapia da Faculdade de Ciên­


cias Médicas de Minas Gerais. Casou-se com Jader Vieira Cardoso,
médico.

Hn. 2497: JOSÉ JACINTO ARAÚJO MARTINS

Universitário de Medicina.

Hns. 2498 e 2499: FÁTIMA e VERA LÚCIA

Qn. 221: PEDRO JACINTO MARTINS DA COSTA

Casou-se com Zulmira Lamé. Sem geração.

Qn. 222: FRANCISCA JACINTA MARTINS DA COSTA

Casou-se com Gustavo de Araújo, filho de Celestino de Araújo


e de Maria Júlia Pereira de Araújo. Seus filhos:

Pn. 842: MARIA JACINTA DE ARAÚJO

Nasceu no dia 27 de junho dc 1908. E no dia 21 de abril de


1928, casou-se com José Paulo Vianna, que foi fazendeiro e chefe
político no Município de Timóteo-MG. Bem educado e prestimoso,
Beijo — este era o seu apelido adquiriu grande prestígio popular
que era notável por ocasião dos prélios eleitorais. Independente e
gostando de ser útil à sociedade a que pertencia, foi um dos líderes
do antigo Partido Social Democrático — PSD, no Vale do Rio Doce,
colaborando para suas grandes vitórias nas urnas.
Do casal, estes filhos:

Hn. 2500: ERASMO VIANNA

Nasceu a 23 de maio de 1929. Casou-se com Vânia Lage


Bretãs. Pais de:
Hps. 3906 e 3907: Rosana e Delano..

Hn. 2501: ANA EULÂLIA VIANNA

Nasceu a 11 de maio de 1930. Normalista. Casou-se com


Gastão Lage Magalhães (Oct. 421. Ver Tomo l/>). Geração já citada.

1156
Hn. 2502: ELMO VIANNA

Nasceu a 11 de agosto de 1931. Técnico Agrícola. Casou-se


com Dilma Martins (H p. 515, Ver Tomo l.9). Geração já citada.

Hn. 2503: EDWIGES TERESINHA VIANNA

Nasceu a 3 de junho de 1934. Nonnalista. Casou-se com Aldo


Guerra Pinto Coelho (Hp. 1666). Geração já citada.

Hn. 2504: FRANCISCA JACINTA VIANNA

Nasceu a 2 de agosto de 1940. Normalista. Casou-se com Ibsen


Brandi. Pais de:

Hps. 3908 a 3911: Ibsen, Yuri, Igor e Ivar.

Pn. 843: CELESTE DE ARAÚJO

Nasceu no dia 27 de maio de 1910. Notória a sua vontade


de ser útil à sua terra e à sociedade novaerense.
Da sua superioridade de espírito, extraiu motivo de apos­
tolado, com base na prática da caridade. Foi a primeira presidente
da Associação Protetora da Maternidade e da Infância de Nova Era-
APMINE, que no dia l." de maio de 1949 nasceu em sua casa, pois ali
é que houve a primeira reunião de senhoras, na qual ficou
deliberada a fundação de mais essa Instituição de Beneficência
no município. Seus sinceros sentimentos religiosos levaram-na aos
maiores sacrifícios para que a APMINE realizasse os objetivos para que
foi criada.
No dia 2 de fevereiro de 1952, em nome das associadas que
lhe foram excelentes colaboradoras em muitos trabalhos, ela asse­
gurou à provedoria da Associação de Caridade São José que a APMINE
se responsabilizaria pela administração c pela manutenção da Ma­
ternidade Nossa Senhora das Graças, inaugurada no dia 25 de agosto
do ano anterior. E cuidou, mesmo, durante muito tempo, de seu
bom funcionamento em todos os setores: enfermarias de gestantes e
de parturientes, apartamentos, salas de parto e de cirurgia, berçá­
rio, rouparia, farmácia, cozinha, etc. Foi o período áureo da exis­
tência da Casa, em que já nasceram milhares e milhares de crianças.
O autor deste livro pode e deve dar o seu testemunho de que
a presidente da APMINE se desdobrou em carinho com a assistên­
cia aos filhos de famílias pobres. Ela e suas companheiras fizeram
centenas de peças de roupinhas a fim de que as mães, voltando para suas

1157
modestas moradas, pudessem vestir, conforme os preceitos da higiene,
os que foram dados à luz da Maternidade, num ambiente sadio e
confortável.
Organizou bem aproveitadas Semanas da Criança e muitas
festas em benefício de sua interessante obra de assistência social.
Entre elas, ficou na lembrança do povo aquela aplaudida Corrida de
Fraldas da qual participaram dezenas de meninos que, na referida
Maternidade, nasceram sob a proteção de Nossa Senhora das Graças
e ainda engatinhavam.
Não parou aí a presença afetiva e efetiva de Celeste às gran­
des realizações de proveito social na sociedade novaerense. O Museu
da cidade deve-lhe, em grande parte, o que é e poderá ser no futuro.
A defesa do patrimônio artístico da Matriz da Paróquia, abandona­
do pelo SPHAM, tem merecido seu maior zelo. De modo particular,
velando pela conservação das pinturas de Manoel da Costa Atayde,
existentes no teto da Capela-Mor. E para elevação do espírito dos jo ­
vens e dos adultos conseguiu levar à sua cidade natal o Madrigal Re­
nascentista, de Belo Horizonte, famoso em todas as nações civiliza­
das, para três admirados espetáculos dentro da Igreja barroca de
São José.
No dia 8 de outubro de 1927, casou-se com Alírio Martins da
Costa (Qn. 210). Geração já citada.

Pn. 844: AGAR DE ARAÚJO


Nasceu no dia 26 de julho de 1911. Foi professoi’a do Grupo
Escolar Desembargador Drumond, em Nova Era.

Pn. 845: MILZA DE ARAÚJO

Nasceu no dia 2 de outubro de 1913. Casou-se, dia 10 de


maio de 1929, com Pedro Natalino de Assis. Seus filhos:

Hn. 2505: RENATO DE ASSIS ARAÚJO

Casou-se com Maria Felix Malaquias. Pais de:

fíps.3912 e 3913: Carlos Magno e Silvana Patrícia. Técnicos Metalúr­


gicos .

Hps.3914 e 3915: William e Alexandre. Estudantes.

1158
IIn. 2506; FRANCISCA DE ARAÚJO ASSIS

Casou-se com Washington dc Almeida. Pais de:

ií/js.3916 e 3917: Solange e Rodrigo.

Hn. 2507: NATÉRCIA DE ARAÚJO ASSIS

Normalista. Casou-se com AthosNogueira dos Santos. Pais de:

7//JS.3918 e 3919: Antônio Juvenal e Marco Paulo.

Hn. 2508: SUZANA DE ARAÚJO ASSIS

Casou-se eom Otho Meneghini. Pais de:

IIps.3920 e 3921: Valéria e Silvia Vitória.

IIn. 2509: CRISTÓVÃO JOSÉ DE ARAÚJO


ASSIS

Casou-se com Djanira de Oliveira.

Hn. 2510: SELMA DE ARAÚJO ASSIS

Normalista. Casou-se eom Tarcísio Aquino Quintão (Hp.


627. Ver Tomo 1.’ ). Geração já citada.

Hn. 2511: MARIA LÚCIA DE ARAÚJO ASSIS

Casou-se com Aparicio Varela. Pais dc:

Hps.3922 a 3925: Soraya, Kateja, André Luís e Carlos Henrique.

Hn. 2512: GUSTAVO DE ARAÚJO ASSIS

Engenheiro. Casou-se com Sandra Martins de Araújo.


Pais de:

.Hjas.3926 e 3927: Rolan e Gustavo.

Hn. 2513: PEDRO DE ARAÚJO ASSIS

Casou-se com Mirene Costa. Pais de:

/7/JS.3928 a 3930: Luciano, Tatíana e Viviane.

1159
Hn. 2514: LÚCIO FLÁVIO DE ARAÚJO ASSIS

Técnico Eletrônico. Casou-se com Maria Geralda Oliveira.

Hn. 2515: JOÃO BOSCO DE ARAÚJO ASSIS

Casou-se com Maria cias Graças Pereira. Pais ele:

Hps. 3931 a 3933: Luciana, Ricardo c Juliana.

Pn. 846: GUILHERME DE ARAÚJO

Nasceu no dia 22 de fevereiro dc 1915. Foi prefeito munici­


pal de sua terra natal, Nova Era. Casou-se dia 8 de junho de 1944,
com Teresinha Augusta Martins.

Pn. 847: JOSÉ LOURENÇO DE ARAÚJO

Nasceu no dia 10 de agosto dc 1910. Foi prefeito municipal


de Nova Era. É comerciante c chefe político de prestígio.. Casou-se
com Matilde de Araújo. Seus filhos;

Hn. 2516: GUSTAVO DE ARAÚJO NETO

Nasceu a 17 de fevereiro dc 1949. Engenheiro Civil, diplomado


pela UCMG. Casou-se com Laura Maria Martins Carneiro, diploma­
da em Estudos Sociais pela UCMG. Pais de:

Hp. 2934: Juliana.

Hn. 2517: MÁRCIA DE ARAÚJO

Nasceu a 15 de outubro de 1950. Diplomada em Estudos So­


ciais pela UCMG, em J. Monlevade. Casou-se com Paulo Eustáquio
Guerra (Hn. 713). Geração já citada.

Hn. 2518: OLINTO DE ARAÚJO NETO

Nasceu no dia 1.’ de julho de 1952. Médico, diplomado pela


Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Casou-se com Matil­
de Mansur Martins da Costa (Hn. 792)..

Hn. 2519: JOSÉ LOURENÇO DE ARAÚJO


FILHO

Nasceu a 21 de setembro de 1954. Eletrotécnico, diplomado


pela Escola Técnica Federal.

1160
Celeste de A ra ú jo Costa (Pn. 8 4 3 ) en tre Padre Gustavo G uerra Lage (H n. 6 7 9 ) e C id R ebe llo H orta
(H n. 1.2 83). Discursando, P aulino Cícero d e V asconcellos (Oct. 3 .9 0 6 )
G u ilh e rm e d e A ra ú jo (Pn. 8 4 6 ) n o d ia e m q u e to m o u p o sse d o c a rg o de P re fe ito de N ova Era-M G, e n tre a m ig o s
e c o rre lig io n á rio s p o lític o s d o PSD. Â su a d ire ita : Padre Pedro M. V id ig a l e Jo s é T h o m a z M a rtin s d a Cosia. E, à
sua e s q u e rd a : o V ice - P re fe ito F ra n c is c o G u e rra Lage, A n tô n io Martins Gyerra e P a d re llíd io H e m é trio Q u in tã o
L a d e a n d o o D e p u ta d o José M a n a A lk im im , o P re fe ito d e N ova Era, José L o u re n ç o d e A ra ú jo (Pn. 8 4 7 ) e o P re s id e n te da C â m a ra M u n ic ip a l, J a c in to T h om a z M a rtin s da
Lo sta ( H n . Ib b V ), a sua d ire ita . E. à sua e s q u e rd a : o D e p u ta d o F e d e ra l P edro M . V idigal (H p . 8 1 0 ) e Dr. C elso G ue rra Lage (H n. 6 7 8 )
Fausta de A raú jo (Pn. 8 4 8) en tre o se u esposo José A ra ú i a Vidigal (Hp. 1,0 18) e o tio dele,
Pedro M a cie l Vidigal (H p. 8 1 0 )
Hn. 2520: MARTA DE ARAÚJO

Nasceu a 21 de novembro de 1980. Universitária de Enfer­


magem .

Hn. 2521: JÚLIO DE ARAÚJO

Nasceu a 21 de setembro de 1968.

Pn. 848: FAUSTA DE ARAÚJO

Nasceu no dia 5 de julho de 1918. Casou-se com José Araújo


Vidigal. (Hp. 1018. Ver Tomo 1.’ ) . Geração já citada.

Pn. 849: NESTABO DE ARAÚJO

Nasceu em Nova Era no dia 23 de setembro de 1920.. Foi


gerente do Banco do Brasil, em Rolândia-PR. Já aposentado, dedica-se
à pecuária. É fazendeiro no Paraná. Casou-se com Neusa Neves de
Almeida, no dia 29 de abril de 1961, em Curitiba-PR. Seus filhos:

Hns. 2522 e 2523: ALEXANDRE e ANDRÉ

Pn. 850: FRANCISCA JACINTA DE ARAÚJO

Nasceu no dia 28 de setembro de 1923. Casou-se dia 3 de


julho de 1943, com Arioslo Procópio de Alvarenga Monteiro, bacharel
em Direito, advogado em Itabira, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Seus filhos:

Hns. 2524 a 2528: TRAJANO, EDUARDA, MARIA


LUÍS A, ROLANDO e JULIANA

P n . 851: RUBIÃO DE ARAÚJO

Nasceu no dia 2 de junho de 1925. Casou-se com Sônia Mar­


tins Felipe (Pn. 331). Geração já citada.

Pn. 852: NATAVJA DE ARAÚJO

Tem o curso de Letras pela Faculdade de Ciências e Letras


“ Notre Dame” do Rio de Janeiro. É funcionária da Companhia Vale
do Rio Doce S.A. na referida cidade, ocupando o cargo de Supervisor
de Administração dc Escritório.

1161
Pn. 853: ARISTARCO DE ARAÚJO

Nasceu em Nova Era no dia 27 de novembro de 1930. Comer­


ciante c empresário, é o atual prefeito municipal de sua terra natal,
Nova Era-MG, eleito em 1976. Grande e operoso prefeito. Casou-se
com sua prima Darcy de Araújo. Seus filhos:

Hn. 2529: MOEMA DE ARAÚJO

Nasceu a 10 de março de 1956. Engenheira Civil, diplomada


pela UCMG, em julho de 1979.

Hn. 2530: JUSSARA DE ARAÚJO

Nasceu a 5 dc agosto de 1958. Universitária de Engenharia.


Casou-se, dia 18 de julho de 1980, com Carlos Alberto
Santiago, filho de Hélio Santos Santiago e Aída Furst Santiago.

Hns. 2531 c 2532: ÁLVARO e BRENO


EMILIANO

Qn. 223: THOMAZ JACINTO MARTINS DA COSTA

Fazendeiro. Casou-se com Maria da Conceição Martins Guerra


(Pn. 458). Geração já citada.

Tn. 87: ANTÔNIO ACÂCIO MARTINS DA COSTA

Casou-se com Hilarina Slarling. Seus filhos:

Qn. 224: HERMÍNIA STARLING MARTINS DA COSTA

Casou-se com Antero Martins da Costa (Qn. 217). Sem


geração.

Qn. 225: TEODOMIRO STARLING M. DA COSTA

Casou-se eom Maria Mendes.

1162
Qn. 226: ANTÔNIO STARLING MARTINS DA COSTA

Foi tabelião cm Dionísio-MG. Casou-se com Amazilis Drum­


mond,

Qn. 227: FRANC1SCA STARLING MARTINS DA COSTA

Primeira esposa de Dario Martins da Costa (Qn. 219) . Geração


já citada.

Bn. 29: JOAQUIM IGNÁCIO MARTINS DA COSTA

Casou-se com Ana Jacinta Martins da Costa (Bn. 12).


Geração já citada.

Bn. 30: CÂNDIDA MARTINS DA COSTA

Casou-se com José tie Araújo Quintão, filho de Sebastião Fer­


reira de Miranda Quintão e dc Matilde Rosa da Silva Bueno, neto pa­
terno de Antônio de Araújo Quintão e de Josefa Maria da Conceição
e neto materno dc Manuel Martins da Costa e de Margarida da Silva
Bueno.

Na página 131 do Livro 1 de assentos de batizados feitos na


velha Capela de Nossa Senhora do Socorro, da antiga Freguesia de
São João do Morro Grande, hoje Barão de Cocais-MG, encontrei este
registro:

"Joseph

párvulo

Aos 2Í de 8br. de 179%, nesta Capella de N.S. do Socorro baplizei e puz


os ütos. Oleos a Joseph párvulo, nascido aos 8 de 7 bro. do d.° anno
f.° L eg ° de Sebastião Fer.‘ de Mir.d‘ Q.“ m e D. Mathildes Rosa da S.‘
foirão P a d r o Cap.” Felisberto Joseph Correa de M ir /’ e D. Theo­
dora Gertrudes de Morais sua m ." e moradores na FregJ de S . Miguel
de que fiz este assento.

0 P‘ , Manoel Ar.° Fer.‘ Q.'“" ”


A madrinha de José, também sua tia, era irmã de Matilde.
O casal residiu em Sant’Ana do Alfié, cujo nome primitivo foi
Santa Ana do Alfié do Córrego de São João, uma das mais antigas
localidades do Yale do Rio Doce.
Milliet de Saint-Adolphe escrevia Alfeé. Traçando os limites
da 4.* Divisão, Guido Tomás Marlière escreveu “Águas do Elfiel" no
verso da folha 11 1 do Codex 375, que está bem guardado no Arquivo
Público Mineiro.
Da página 2 do Livro do Tombo da Freguesia, folheado por
mim no começo do ano de 1942, copiei estas palavras, escritas pelo
Arcebispo Dom Silvério Gomes Pimenta:

“Há várias versões, entretanto, com certeza a origem do


nome Alfié é ignorada. A versão mais corrente é que o
ouro que aqui era extraído, devido à sua boa qualidade era
muito procurado e quando queriam adquiri-lo recomenda­
vam: Quero ouro de Sant’Anna porque é ouro fiel; com o
correr do tempo começaram as corruptelas passando ouro
fiel a Alfiel e finalmente A lfié,”

Escrevendo Elfiel, Guido Tomás Marlière fez coincidir o


topônimo com a versão dada por Dom Silvério sobre a origem do
nome do velhíssimo arraial. São filhos de Cândida e José: José Álva­
res, Maria Isidora, Ana do Carmo, Cecília, Antônio, Manuel e Joaquim.

Tn. 88: JOSÉ ÁLVARES MARTINS QUINTÃO


Casou-sc com Francisca. Faleceu com 90 anos de idade. Deixou
os seguintes filhos:

Qn. 228: MARIA DO CARMO QUINTÃO


Casou-se com João Caetano de Assis. Sem geração.

Qn. 229: OLÍMPIO QUINTÃO


Casou-se com M. Costa Leite. Sem geração.

Qn. 280: AMÉRICO QUINTÃO


Casou-se com Cecília.

Qn. 231: CECÍLIA QUINTÃO


Casou-sc com João Carneiro„

1164
Tn. 89: MARIA ISIDORA MARTINS QUINTA O

Casou-se três vezes. A primeira, com João Borges. A segun­


da, com Manuel Lúcio de Moraes, bisneto (Bn. 2) de Isabel Caetana de
Moraes, irmã de Margarida da Silva Bucno.. E a terceira, com Fran­
cisco Ferreira Quintão. Do primeiro matrimônio nasceu João. Do
segundo, nasceram Lúcia e Virgílio. E, do terceiro: Francisco, Antônio,
Raimundo e Cândida. (Qns. 232 a 238).

Qn. 232: JOÃO BORGES QUINTÃO

Casou-se duas vezes. A primeira, cora Maria Purcina. E a se­


gunda, com Maria Amália Pinto Coelho. Seus filhos do primeiro ma­
trimônio :

Pn. 854: CONSTANÇA BORGES QUINTÃO

Casou-se com Cristiano de Assis Moraes, trineto (Tn.. 1) de


Isabel Caetana de Moraes, irmã de Margarida da Silva Bueno. Seus
filhos:

Hn. 2529: JOSÉ BORGES DE MORAES

Educador. Foi diretor de vários Grupos Escolares do Estado


de Minas Gerais. Fundou o Ginásio Municipal da Cidade de Rio Pomba
onde se uniram sua fina inteligência c sua sólida cultura com sua no­
tável ânsia de ensinar.
Ali educou centenas de jovens para a vida e para o desenvol­
vimento do Município, de Minas Gerais e do Brasil, visto que a educa­
ção é uma das condições motoras do desenvolvimento, é parte inte­
grante essencial para o processo desenvolvimentista.
Ele considerava a educação não como problema técnico, mas
como problema político porque ela age sobre problemas sociais, pro­
duzindo mudanças na estrutura da sociedade, sendo, por conseguinte,
um fato político por definição. Fato político que se deve implementar
através de processos técnicos, sem tecnicismo exagerado.
Fazendo interessantes pesquisas, Theodore Schultz provou que,
em nossos dias, a educação tem uma dimensão extraordinária e grande
influência no desenvolvimento da sociedade, muito maiores que as do
capital convencionalmente considerado. Ela passou a ser, hoje, nova
e impressionante fonte de riqueza porque as nações só serão fortes,
poderosas e ricas, se realmente tiverem embasamento educacional
adequado.

1165
Os homens de governo, que se prezam de promotores da fe­
licidade do povo, não ignoram que o investimento na educação é fator
primordial para o desenvolvimento de qualquer nação, Do Brasil, de
modo particular.
Enquanto esteve à sua frente, dirigindo-o para alto destino, o
professor José Borges fez seu Ginásio Municipal funcionar não somente
como estágio preparatório para fases posteriores de escolaridade, mas
sobretudo como forja ou oficina de trabalho para desenvolvimento e
aperfeiçoamento das aptidões físicas, intelectuais, morais e práticas de
todos que foram confiados aos seus cuidados.
Seu bom nome nunca será esquecido pelos ex-alunos por ele
beneficiados e pelas famílias que, na pessoa dele, depositaram as me­
lhores esperanças.
Casou-se o professor José Borges de Moraes duas vezes.
A primeira, com Geraldina. E a segunda, com Rita Linhares.

Hn. 2530: JOAQUIM C. DE MORAES

Casou-se com Maria Purcina Quintão. Seus filhos:

Hps •3935 a 3937: Alice, Maria e Constança.

II n . 2531: MARIA CONSTANÇA DE MORAES

Casou-se duas vezes. A primeira, com João Damasceno, far­


macêutico pela Escola de Farmácia de Ouro Preto. E a segunda, com
Pedro Marçal. Filho único do primeiro matrimônio:

Hp. 3938: JOSÉ MATHEUS DE YASCONCELLOS. Nasceu no dia 21


de novembro de 1905, no arraial de Dionísio, sede do distri­
to do mesmo nome, então pertencendo ao Município de São
Domingos do Prata-MG. O topônimo é atribuído pelo fa­
moso historiador Affonso de E. Taunay a Dionísio da Costa,
natural de Iguape c falecido cm Santos com cento e dez anos
de idade.
Eis o que está escrito na página 385 do Tomo Nono da “His­
tória Geral das Bandeiras Paulistas” , editado em 1948:
"Capitão c Juiz, pessoa dc muito respeito, eternizara o
nome, porque ao princípio das descobertas em Minas tivera lavra
mineral tão grandiosa que dela se tirava um arratel de ouro
(cerca de meio quilo) em cada bateada, ficando o lugar deno­
minado Dionísio da Costa, mais tarde simplesmente Dionísio.
Deve ser o lugar ainda hoje assim conhecido” .

1166
Grande inteligência, de espirito lúcido e de caráter realmente
extraordinário, José Matheus teve uma vida quase sem
lacunas.
Humilde, era de grande simplicidade nos costumes e na con­
vivência com os homens de qualquer posição social. Além
da humanidade, cultivava muitas outras virtudes. Entre elas
destacava-se, como sendo a mais alta, sua notável bondade.
Tinha o conhecimento próprio. Conhecia a si mesmo. Não
andava cego frente aos seus defeitos inerentes à fragilidade
da natureza humana nem diante das evidentes qualidades
das outras pessoas com quem convivia.
Não era vaidoso, pois sabia que, depois de desatado o vín­
culo que prende a alma ao corpo, não seria mais homem.
Seria um corpo vazio de alma e de nome. E o que somente
é corpo será cinza, pó e nada. No fim da vida, tudo acaba
e a terra cobre. Só resta o espírito que, liberto da prisão do
corpo, passa a viver eternamente, livre das misérias deste
mundo.
Desprendido c satisfeito com o que era c com o que tinha,
fazia a gente lembrar Epiteto para quem rico é aquele que
possui o que lhe basta. E lembrar Sócrates que avaliava
como rico quem se contenta com o pouco.
Viveu livre de ambição, aquele vício que faz com que muitos
indivíduos não tenham medida em seus desejos nem descanso
cm suas pretensões. 0 ambicioso tudo cuida que merece
e nada julga que o satisfaz. Os melhores prêmios pare­
cem-lhe pequenos e são considerados como afrontosos a seus
mal imaginados méritos.
Veio ao mundo com este fadário: ser médico.
Em 1929, foi diplomado pela Faculdade de Medicina do Rio
de Janeiro, de onde saiu para fazer bem a todos que ne­
cessitassem do amparo dc sua ciência.
Com os quilates de invejável cultura e com zelo extremado,
exerceu dignamente sua bela e honrosa profissão.
Em seu querido c pequenino Dionísio e nos distritos vizinhos,
a maleita c outras endemias rurais dizimavam a população
e causavam a ruína econômica da região. Ali, sem correr
atrás da fama ou do dinheiro, fez a medicina da pobreza,
cheia de penosos trabalhos e escassa dc vantagens. Foi mi­
nistro dc Deus para salvação de centenas de enfermos.

1167
Nunca mediu sacrifícios para corresponder às boas esperan­
ças dos doentes que confiavam nele. Fosse qual fosse a
hora do dia ou da noite em que recebesse o chamado para
atender o infeliz, que estava às portas da morte, deixava
tudo: o agradável convívio da esposa e dos filhos, o confor­
to do lar, o momento de repouso necessário. E corria para
o socorro esperado.
Em São Domingos do Prata, clinicou durante mais de trinta
anos. Passava a maior parte de cada dia no Hospital Nossa
Senhora das Dores que ele dirigia, gratuitamente, com im­
pressionante dedicação. Ali parecia esquecido de si mesmo
a fim de passar longas horas cuidando dos outros, no con­
sultório, nas enfermarias, nas salas de curativo e de cirur­
gia. Estava sempre ocupado. E cometia terríveis infrações
contra a conservação de sua saúde e de sua vida preciosa.
E, pouco a pouco, a estafa o arrastava para a morte.
Nunca foi astuto, procurando alcançar, com enganos e fin­
gimentos, o que não podia alcançar com a razão.
Possuía no mais alto grau aquelas três qualidades do ho­
mem político; sentimento de responsabilidade, senso de pro­
porção e paixão, no sentido de “ propósito a realizar , devo­
ção apaixonada à causa pública.
Fez da política instrumento com que, por quase quatro decê­
nios, viveu trabalhando para a promoção do bem-comum du­
rável, do bem humano da comunidade prateana em que via
o prolongamento da sua família.
Prefeito do município, eleito por três vezes, o seu governo
foi fecundo dc boas e grandes obras, todas objetivando o
bem-estar c a prosperidade do povo.
Quando podia ser útil à sua terra c à sua gente o era sem
demora. Quanto a este particular, parecia com o sol que,
para iluminar todas as coisas, nunca necessitou de rogos.
Ocupando o cargo com exemplar compostura e com cor­
reção digna dos mais calorosos aplausos, soube antepor as
conveniências públicas às particulares.
Temperava a força de sua enérgica vontade com a genero­
sidade do seu coração. Foi apóstolo da paz. E lutou in­
cansavelmente para mantê-la.
Para ele, o adversário político existia somente até a hora da
apuração das urnas. Proclamado o resultado delas, passava

1168
Dr. Jo sé M a th e u s d e V ascon cetlos (H P. 3 9 3 8 ) c o m p o u c o m a is d e 3 0 a n o s
Quando p e la p rim e ira vez, e m 19 36, to m o u po sse d o ca rg o de P re fe ito M u n ic ip a l d e São D o m in g o s d o P ra ta -M G , Dr. José M a th e u s c o m a m ig o s
e c o rre lig io n á rio s p o litic o s
r a u io U io n is io d e V a sco n ce llo s (O ct. 3 9 0 5 ) e sua esposa M a ria C oeli d e A lm e id a c o m o D e p u ta d o P edro M a c ie l V id ig a l (H p 8 1 0 ) e sua esposa
fíu th G u e rra V id ig a l (H n. 658). E n tre eles: M a ria E liz a b e th V id ig a l B o rlid o (O ct. 1 74 5 )
A in d a fu n c io n á rio p ú b lic o e u n iv e rs itá rio , P a u lin o C íce ro de V ascon cellos (O ct. 3 9 0 6 ) e ra levad o p o r seu p r o te to r D e p u ta d o Pedro M a c ie l V id ig a l
p a ra p e rto d o P re s id e n te J u s c e lin o e d o G ove rn a d o r B ia s Fortes
G e ra ld o d e M o raes Q u in tã o (H n. 2 5 5 4 ) e n tre s e u s a m ig o s P a u lin o e Raul. N o v e rs o da fo to g ra fia , esta d e d ic a tó ­
ria : " 1 1 -8 -6 2 — P adre P e d ro A m ig o . S alus e t p a x ! E m suas bo nd o sa s m ã o s e s tã o êxito, n o d ia 3 d e o u tu b ro p r ó ­
x im o , d e s u a "b a n c a d a ". A q u i e ste s trê s c a n d id a to s c u ja v itó ria d e p e n d e d o se n h o r. P a u lin o C ice rro d e Vascon-
c e llo s - R aul d e B. F e rn a n d e s - G e ra ld o Q u in tã o "
E m C alam bau , d ia 2 1 d e ja n e iro d e 1962, a n o d a s eleiçõ es, G era ld o d e M o ra e s Q uin tS o e P a u lin o C ícero d e V ascon cellos, candidatos d o D e p u ta d o F e d e ra l P adre
V id ig a l à A s s e m b lé ia L e g is la tiv a de M in a s G erais, e s tiv e ra m c o m J u s c e iin o K u b its c h e c k , p a rtic ip a n d o d a s cordiais homenagens q u e fo ra m p re s ta d a s a o m a io r
de to d o s os P re s id e n te s d a R e p ú b lic a do B ra s il
M a ria L ú c ia Godoy (H P 4 1 3 2 ) h e p ta n e ta d e A n tô n io Á lva re s F e rre ira e d e A N A C A BR A L DA CÂM ARA
Padre Ilid i o H e m ê trio Quin tão (H n . 2 6 8 4 ), em N ova Era-MG, c e le b ra n te da M issa de A ç ã o de Graças por m o tiv o da in a u g u ra ç ã o d o H o s p ita l São José,
o u ve o sermão c o n g ra tu la tó rio pregado p e lo Deputado P adre V id ig a l (H p. 8 1 0 )
a considerá-lo como solidário na obra da construção do pro­
gresso do município, que era de todos.
Às vezes, inconformados com a derrota com que não conta­
vam ou revoltados contra a vitória por ele alcançada, alguns
recalcados, partindo para a ignorância, ofendiam-no com in­
júrias e impropérios. Então, meditava as palavras de Pla­
tão: è impossível consumir todas as maldades.
Com o silêncio é que preferia responder àqueles que o pro­
vocavam com insultos, Pois tinha como certo que é mais
glorioso fugir a eles, calando, do que vencê-los, respondendo.
Depressa, esquecia as ofensas com que os profissionais da
maledicência inutilmente tentavam feri-lo. Esquecer é a
forma suprema de perdoar.
Bom amigo, nunca fez da amizade um bom negócio ou uma
fonte de rendas. Seria degradá-la de sua nobreza e aviltá­
-la com baixezas. Seria reservá-la para quem pagasse mais
ou melhor, durando enquanto durassem as ganâncias.
Numa época cm que é comum a gente ver “ amizades” , que
são como aquelas conchas do mar, as quais com a lua cheia
crescem e com a lua minguante minguam, a de José Ma­
theus era sincera e nunca poderia ser comparada com a
sombra, que só acompanha aqueles a quem o sol assiste com
as suas luzes ou com os seus brilhos.
Com a alma estrelada de muitas qualidades, foi que com­
pareceu diante de Deus, no dia 28 de junho de 1968.
Pertence à galeria dos grandes homens, que não morrem de­
finitivamente nos seus túmulos..
Em 11 de outubro dc 1933, casou-se com uma admirável
mulher adornada de bons costumes e motivo de honra para
a sua Casa: Maria de Castro Drummond, que lhe deu oito
filhos:

Oc.t. 3905: PAULO DI0N1S10 DE VASCONCELLOS. Nas­


ceu cm Dionísio no dia 26 de dezembro de 1935,
Foi funcionário público estadual, nomeado pelo
Governador Juscelino Kubitschek de Oliveira, a
pedido do Deputado Pedro Maciel Vidigal. Ba­
charel, foi diplomado pela Faculdade de Direito
da Universidade Federal de Minas Gerais. Advo­
gou nas Comarcas de São Domingos do Prata,

1169
Nova Era e Coronel Fabriciano. E prestou bons
serviços ao Lloicl Brasileiro em seu Departamento
Jurídico. Cursou o Instituto Rio Branco, do Ita-
marati. Ali se destacou, entre os seus colegas,
por seu notável talento e por sua grande cultu­
ra. Foi Secretário da Embaixada do Brasil na
Holanda, sediada em Haya, onde faleceu no dia
4 de agosto de 1970.
Casou-se, em Brasília, no dia 28 de setembro de
1967, com Maria Cocli de Almeida. Deste casa­
mento nasceram:

Ens. 979 e 980: Maria Manoela e Maria Paula.


Oct. 3906: PAULINO CÍCERO DE YASCONCELLOSNas­
ceu em Dionísio-MG, no dia 12 dc fevereiro de
1937. Bacharel. Quando cursava a Faculdade
de Direito da UFMG, foi funcionário da Secreta­
ria de Saúde, nomeado pelo Governador Jusce-
lino Kubitschek de Oliveira, a pedido do autor
deste livro.
Neste primeiro emprego, o seu trabalho era
bem remunerado. O mesmo acontecia com seu
irmão Paulo Dionísio. Ambos ganhavam mais
do que lhes era necessário para se manterem nos
estudos universitários. Era tanto assim, que so­
brava substancial soma de dinheiro que, enviada
mensalmente para seu irmão Francisco Xavier,
aluno da Escola dc Minas de Ouro Preto, bas­
tava para as despesas dele, exceto as feitas com
os extraordinários.
Foi prefeito municipal de São Domingos do Pra-
ta-MG. Durante o tempo em que esteve na Pre­
feitura, a cidade recebeu um grande melho­
ramento: o novo prédio do Hospital Nos­
sa Senhora das Dores, construído e equipado com
os recursos que o Deputado Padre Vidigal con­
seguiu da generosidade do Presidente Juscelino
Kubitschek e colocou nas mãos honradas e ope­
rosas do humanitário médico Dr. José Matheus.
Desejando fazer carreira política, Paulino dispu­
tou a eleição para deputado à Assembléia Le­
gislativa de Minas Gerais, pela legenda do Par­
tido Social Progressista-PSP, a qual lhe foi ce­
dida por Ademar de Barros, a pedido do mencio­
nado Deputado Padre Vidigal que foi seu bom
padrinho, apoiando e amparando a sua candida­
tura entre os eleitores pessedistas de vários mu­
nicípios do Vale do Rio Doce. Sem este apoio,
ele não teria sido eleito para a cadeira deseja­
da e procurada.
Na referida Assembléia, em 1963 e no primeiro
trimestre de 1964, foi ardoroso defensor da
violenta “Reforma Agrária” planejada pelo Pre­
sidente João Goulart que, na marra, pre­
tendia impô-la ao Brasil, como primeiro pas­
so para a cubanização de nossa Pátria.
Depois de assentar praça entre os apanigua­
dos de Jango, com quem ficou solidário até 31 de
março, quando o ex-presidente fugiu para Mon­
tevidéu, verificou que havia tomado o bonde
errado. E “ sinceramente” arrependido dos pas­
sos mal dados com que sc havia perdido nos
atalhos de alguns erros, aderiu à Revolução vi­
toriosa dc que tem tirado grande e precioso
proveito.
Dele estas palavras, numa conversa com o au­
tor deste livro, em 1972: “.Se eu soubesse que a
Revolução era tão boa assim e tão interessante,
a ela teria aderido, de corpo e alma, na primei­
ra hora. Petrônio Portela pensa da mesma ma­
neira” . (Sem comentário)
Se foi eleito deputado federal em 1970, bem sa­
be que deve a vitória nas urnas a seu referido
protetor.
Vem a propósito citar, ipsis litteris, um trecho
da carta com a data de 26 de dezembro de 1970,
escrita por Geraldo Santiago, primo dele e chefe
político em São Domingos do Prata:

"Se não fosse o Senhor, o Paulino não se­


ria hoje Deputado Federal. O seu gesto de
renúncia foi que facilitou a eleição do Pauli­
no, além do grande número dc votos, que o
Senhor “presenteou-lhe" .

1171
Quando deputado estadual, Paulino foz “na­
cionalista” vermelho. Mas, na Câmara dos
Deputados, de 1970 até o fim do ano
legislativo de 1978, só ele mesmo é quem sabe
quantas vezes abriu a boca ou tomou posições
de combate contra conhecidas empresas multi-
-nacionais que não são fiscalizadas nem contro­
ladas dentro do limite do interesse nacional, não
publicam balancetes, remetem grandes lucros
para o exterior e podem ser responsabilizadas
pelas dificuldades sócio-econômicas brasileiras,
pois continuam usando e abusando do Brasil
como se a nossa Pátria fosse logradouro
internacional da especulação e do capitalismo
colonizador. Capitalismo que nunca se interes­
sou e nem se interessa por incorporar-se à eco­
nomia nacional, continuando organicamente li­
gado ao centro financeiro de que provém, inca­
paz de considerar este país nos termos de ne­
cessidade de crescer e desenvolver.
Possui algumas notáveis qualidades. É inteli­
gente. Boa, a sua cultura, que poderia ser me­
lhor se ele fosse mais amigo dos livros, pois é
nos estudos que o ignorante acha misteriosas lu­
zes para a szia cegueira e o prudente encontra
novos reforços para a sua sabedoria.
Como orador, impressiona bem os auditórios.
Eloqüente, sabe falar com razoável bom gosto.
Teve ótima repercussão seu primeiro discurso na
Câmara dos Deputados sobre a cassitcrita do Ter­
ritório de Rondônia.
Entre os seus pares, goza da fama de experto em
assuntos concernentes ao minério de ferro e à
siderurgia.
Em suas atividades parlamentares, destacou-se
corno favorável ao divórcio, isto é: à dissolução
do vínculo matrimonial, ficando os divorciados
livres para contrair novas núpcias. Foi o único
representante de Minas Gerais, da extinta ARE­
NA, a tomar e a manter essa atitude.
No exercício do mandato, que os seus eleitores
lhe confiaram, tem sido útil a alguns municípios,
principalmente ao cie São Domingos do Prata
onde, graças a seu prestígio pessoal junto aos
governos do Estado e da República, foram rea­
lizadas obras de interesse para o povo.
No florilégio dos louvores que lhe são feitos, mais
este não deve ficar esquecido: è ambicioso. Am­
bicioso até demais. Persegue o poder e a glória.
Com certeza já teve tempo para obsei-var que,
se há resplendor nas mais altas posições ambi­
cionadas, também há grandes responsabilidades
e perigos na obrigação de ocupá-las com digni­
dade e com eficiência.
Se na equilibrada balança da auto-crítica alguns
cargos fossem bem pesados, antes de serem as­
sumidos, muitos políticos não os desejariam com
tanta e tamanha ânsia.
Aquele que, cego de ambicioso, procura a sua
exaltação, encontra a sua ruína.
Olhados como honra, certos cargos são apeteci­
dos; mas, considerados como cargas, não devem
ser desejados. Além disso, não proporcionar a
empresa com o esforço é precipitada temeridade.
No dia 16 de março de 1979, Paulino foi nomea­
do Secretário da Educação do Estado de Minas
Gerais pelo Governador Francelino Pereira dos
Santos. Casou-se com Maria Célia Horta Mar­
tins da Costa (Hn. 781). Geração já citada.

Oct. 3907: FRANCISCO XAVIER DE VASCONCELLOS.


Nasceu no dia 3 de dezembro de 1938. Enge­
nheiro, diplomado pela famosa Escola de Mi­
nas, de Ouro Preto. Trabalhou na USIMI­
NAS, onde prestou grandes e bons serviços à
empresa e à siderurgia nacional.
Homem de caráter, animado pelos mais nobres
sentimentos, ele sabia cultivar a gratidão, a mais
louvável de todas as virtudes, a maior de
todas, a mãe de todas, conforme a expres­
são de Cícero na oração Pro Cneo Planco.
O agradecimento é a pedra de toque dos âni­
mos nobres.

1173
Quanto a mim, devo dizer que, por repetidas
vezes, recebi de Francisco Xavier cordiais agra­
decimentos ao auxílio, que, indiretamente, lhe
foi dado para mantê-lo nos estudos superiores.
Procedendo assim, mostrou-se fiel à recomenda­
ção de seu pai que, no dia 30 de março de 1957,
lhe escreveu interessante carta, cuja cópia me
foi oferecida pelo próprio redator. Dela, este
trecho deveras interessante:

“ Espero seja esta a última mesada ofi­


cial que lhe mando (e nem ela era para man­
dar m ais); a partir deste mês, você receberá aí
2.000, de mesada (1.000 de Paulo, 1.000,00 de
Paulino). Penso que não precisará de mais,
não é? Os extraordinários, livros, roupas, re­
médios etc. serão custeados por mim. Já será
grande ajuda proverem eles a si próprios,
e lhe enviarem, ainda, 2.000,00 graças a
Deus e ao Padre Pedro. Não se esque­
çam os 3. .. graças ao Padre Pedro. É
como se ele tivesse arranjado, para você,
também, um emprego de 2.000,00, em Ouro
Preto, com a única obrigação de ir ao Banco
receb er!... Procurem, pois, ser-lhe (ao Pa­
dre) gratos, caso eu morra, ou, que Deus
quer?.”

No alto da carta, a recomendação: Mostre esta ao


Paulo e Paulino, sim?
Falecendo no dia 12 de abril de 1980, Francisco
Xavier deixou viúva Virgínia Vasconcellos Penna,
Filhas do casal:

Ens. 981 e 982: Ludmila e Paula.

Oct. 3908: Maria do Carmo Vasconcellos. Nasceu a 23 de


junho de 1942. Normalista. Casou-se com Hélio
Antônio Moreira. Pais d e:

Ens. 983 a 985: Paulo Henrique, Ana Maria e


Rosa Maria.

1174
Oct. 3909: Cristina Coeli Vasconcellos. Nasceu a 5 de se­
tembro de 1944. Normalista. Diplomada em Pe­
dagogia pela Faculdade de Filosofia de J. Mon-
levade. Casou-se com Maurício de Souza Araújo
{IIp. 2756). Geração já citada.

Oct. 3910: Marta Maria de Vasconcellos. Normalista. Ca­


sou-se com Antônio João Martins da Costa Torres
{Oct. 1840. Ver Tomo 1J) . Geração já citada.

Oct. 3911: Antônio Carlos de Vasconcellos. Médico Veteri­


nário, diplomado pela UFMG. Casou-se com Ana
Maria Mendes Moraes {IIp. 787. Ver Tomo 1.»).

Oct. 3911: José Maurício de Vasconcellos. Diplomado em


Comunicações pela UFMG. Fez Pós-graduação
na Fundação João Pinheiro.

Filhas do segundo matrimônio de Maria Constança:

IIp. 3938A : Leopoldina. Casou-se com Pedro de Oliveira Moraes, te-


traneto de Isabel Caetana de Moraes, irmã de Margarida
da Silva Bueno.

/l/j.3938B: Maria. Casou-se com José Martins de Assis Miranda.

Pn, 855: JOÃO BOBGES QUINTÃO

Nasceu no dia 27 dc junho de 1871, na fazenda Boa Vista,


que uns situam no Distrito de SanCAna do Alfié e outros, no Dis­
trito de Babilônia, ambos incorporados, até 1890, ao Município de
Itabira-MG.
Seus primeiros estudos foram feitos na Cidade, sede do citado
Município, no Colégio das Palmeiras, que funcionava na Rua Guarda­
-Mor Custódio. E, ali, foi colega de Trajano Procópio de Alvaren­
ga Monteiro, seu amigo de todas as horas. Depois do curso de Hu­
manidades no Colégio do Caraça, em 1890, lá se foi para Petrópolis
onde entrou para o Noviciado da Congregação da Missão, fundada
por Sao Vicente de Paula, e fez os cursos de Filosofia, de Teologia
e de Direito Canônico, dando-se a boas leituras e adquirindo saber
e reflexão.

Em 1896, voltou ao Caraça, como Diácono, a fim de lecio­


nar no mesmo Estabelecimento de Ensino em que havia adquirido
sólidas bases para seus grandes e notáveis conhecimentos. Estu­
dava sempre. Absorvia o suco da grande biblioteca do Colégio na

1175
qual passava horas e horas na ruminação intelectual do que havia
colhido nos livros. Eis porque a sua ciência era verticalmente pro­
funda e horizontalmente vasta.
Os trabalhos eram-lhe deliciosos entretenimentos para a in­
cansável operosidade.
Em 1897, no Rio de Janeiro, foi professor no Seminário
do Rio Comprido, onde ficou até o fim do ano de 1901, tendo exer­
cido paralelamente o cargo de Capelão da Santa Casa de Miseri­
córdia .
Entre 1902 e 1906, Padre-Mestre de Missões nos Estados do
Paraná e de Santa Catarina, brilhou no Ministério da Palavra.
No púlpito, foi gigante. Eram admirados os seus sermões,
que sempre mostravam que a verdade não sai dos cenáculos dos
doutores, mas das palavras de Jesus Cristo. Neles, punha todo o
seu coração e todas as forças de seu belo espírito.
Nunca se omitiu na mudez da boca, quando tinha que pro­
testar contra os abusos daqueles que maltratavam os pequenos e os
humildes e contra aqueles que oprimiam, deprimiam e comprimiam
os pobres e os fracos e exploravam o suor dos operários.
Sabia que haveria de dar contas de ociosos silêncios como
de ociosas palavras.
Aprimorando a vida espiritual dc muita gente, ele foi, até
1918, um dos maiores artífices da construção do Reino de Deus nas
almas de centenas de milhares de brasileiros.
Inundado pela caridade, vivia cuidando de conduzir para
a Casa cio Pai os pecadores que traziam o pecado na medula. Nele
havia esquecimento de si mesmo por amor ao próximo. Queria que
todos recebessem a graça da salvação eterna, por trazerem a ima­
gem do Rei. Do Rei dos Reis. E porque todos estão carimbados com
a etiqueta do preço da Redenção, marcando “ valor infinito” .
Modesto, também ele nunca andou dc amores com os seus
merecimentos, que eram grandes e notáveis.
Entre 1906 e 1914, reitor do Seminário de Curitiba. E em
1913, ficou surpreendido com a comunicação oficial de que havia
sido eleito bispo da Diocese de Florianópolis por Sua Santidade o

1176
Papa Pio X. Mas, antes da sagração episcopal, houve por bem c por
certo desistir da plenitude do sacerdócio, por sérias razões de foro
intimo.
Na idade madura, com 44 anos sadios e fortes, firme em
suas convicções religiosas, com pesar verificou que tinha vocação
para o sacerdócio, que ele havia honrado espiritual e intelectual­
mente, nos púlpitos e nas cátedras de ensino, na piedosa celebração
das Missas e na austeridade com que administrava os Sacramentos,
mas não a tinha para o celibato, que o Direito Canônico, ainda em
vigor, define como sendo estado de virgindade: status virginitatis.
Convém repetir: status virginitatis, porque exige perpétua e total
abstinência da sensualidade e porque deve ser igual ao estado de
vida puríssima dos anjos e dos bem-aventurados no céu. Coelo bea­
tas, conforme diz Santo Isidoro de Sevilha nas suas “Etimologias",
repetindo o que disseram Papias e São Jerônimo: Coelebs est quasi
coelo aptus aut coelo beatus.
Na página 483 do Tomo I do “Lexicon totius latinitatis ab
Aegidio Forcellini, losepho Furlanetto etc”, impresso em Pádua, na
Itália, em 1940, está escrito sobre celibato: Fuenint etiam qui a coelo
derivarent qnia coelibes quase ooelestem vitam agant — Houve quem
afirmasse que a palavra celibato é derivada de coelo (céu), porque
celibatário é quem leva vida celestial.
Sacerdócio e celibato são duas vocações distintas obedecen­
do a mecanismos heterogêneos. A natureza do sacerdócio não requer
a continência perfeita como atestam o costume da Igreja Primitiva
e a respeitável tradição das Igrejas do Oriente.
Em Padre João Borges, o celibato não era vivido santamen­
te. Como deveria ser. De acordo com as rigorosas exigências
da Igreja.
Homem normal e integral, não estava isento daquelas in­
vencíveis dificuldades que tem as suas raízes no campo sexual.
Sentia que não tinha mais força para ser casto. Nos primeiros sé­
culos do cristianismo, ser casto era o mesmo que ser castrado.
Heroicamente, por muitos anos, havia resistido aos impul­
sos bio-psíquicos. Mas acabou por ceder aos insistentes apelos de
sua natureza.
Como acontece com a quase totalidade dos eclesiásticos, não
importando o grau ocupado na hierarquia, ele não conseguiu liber­
tar-se da influência da mulher infiltrada em seu próprio ser, como
duende invisível.

1177
Os mais sérios mestres católicos de endocrinologia, como o
sábio Gregório Maranon, ensinam que "cada homem leva, mais ou
menos concreto, um fantasma de mulher, não na imaginação, que
então seria fácil expulsá-lo, mas circulando em seu sangue". E nós
sabemos que esse fantasma perturbou a solidão dc Santo Antão no
deserto e a solidão de muitos monges e de muitos frades, que erra­
damente, pensavam que a castidade ficava blindada nas celas de con­
ventos e de mosteiros e sempre reinou no episcopado, no Sacro Co­
légio e no Vaticano.
Alexandre VI não foi o único Papa cuja notória vida imoral
e cuja desordenada atividade sexual entrou na história. De suas re­
lações adúlteras com a nobre romana Vanozza de Catanei, nas­
ceram quatro filhos, que se ajuntaram aos dois havidos não se sabe
de quem.
O Liber Pontificalis diz que o Papa João XII viveu apenas
no adultério e na vaidade. L o que se lê no Volume III da História
da Igreja de Cristo, monumental obra de Daniel — Rops, historia­
dor católico, da Academia Francesa.
A Gregório XI, Santa Catarina de Sena exigiu que arran­
casse do jardim da Santa Igreja as flores nauseabundas, cheias
de imundice; isto é, os maus pastores e reitores que o atulhavam,
enchendo de fedor o mundo inteiro.
Santa Brígida chamava Clemente VI: amator carni.
Aquele galante Cardeal, que subiu o sólio pontifício com o
nome de Inocêncio VIII, tinha muitos filhos que lhe dera uma bonita
napolitana.
O piedoso e austero jesuíta Padre Egídio Gentili, acérrimo
defensor do celibato, conta que, “antes de chegar ao sólio pon­
tifício, o Papa Paulo III, por causa de suas aventuras amorosas, era
conhecido em Roma com o malicioso apelido de “servo do amor’’,
certamente não no sentido devido a um homem de Deus” .
Na "História da Igreja em Portugal”, Fortunato de Almeida
diz que “ era lastimosa a devassidão e sem freio a soltura da vida
dos clérigos” , Ao Papa Urbano VI, o Arcebispo Dom Lourenço, de
Braga, declarou que “muitos clérigos nem de nome conheciam a ho­
nestidade” .
A vida escandalosa de padres e bispos portugueses tomou
proporções impressionantes, pelos fins do século XV. 0 Bispo de
Viseu, Dom João Gomes de Abreu, teve amores com Dona Biàtes de
Eça, freira e abadessa em Celas, da qual teve filhos. Dom João
Afonso de Brito, Bispo de Lisboa, na primeira metade do século XV

1178
era pai de Martim Afonso. Dom Frei Manuel, Bispo de Ceuta e depois
da Guarda, teve, de Justa Rodrigues Pereira, dois filhos: Dom João
Manuel e Dom Nuno Manuel. Dom Pedro de Noronha, Arcebispo
de Lisboa, na primeira metade do século XV foi pai de Dona Leonor
de Noronha, condessa de Penamacor. E filhos teve Dom Gonçalo
de Figueiredo, Bispo de Viseu.
Antes de 1950, um bispo brasileiro, Dom Salomão Ferraz,
construiu o seu lar, criou os seus filhos, colheu netos, participou dc
Concílio Vaticano II e morreu na santa paz de Nosso Senhor em cuja
Casa há muitas moradas. E na segunda metade deste nosso século XX,
dois outros bispos romperam os laços que os prendiam à Igreja
Católica e passaram a viver publicamente com as mulheres de seus
amores, sem darem qualquer satisfação ao Papa: o primeiro bispo
de Itabira-MG, e um dos bispos da Diocese de Ilheus-BA. Também
eles não viviam integralmente o seu celibato. E, neles, o tal “ carisma
da virgindade” não podia ser mostrado como carteira de identidade.
Muitos mosteiros e conventos, assim de monges e de frades
como de monjas e de freiras, davam a impressão dc que eram bor­
déis. “Nas clasuras eram metidas pessoas de sexo proibido". Outros
eram casas de torpitudes, de obscenidades, de escabrosas sem-vergo­
nhices, de safadezas incríveis, de voluptuosidades que fariam inveja
aos devassos gregos e romanos do amoral paganismo.
Afastados do mundo das mulheres, às vezes acontecia que
alguns frades, monges e sacerdotes do clero secular adotavam ati­
vidades sexuais contra a natureza. Mas, outros preferiram correr o
risco das aventuras, dando ao sexo a função natural para que foi
criado.

A Carta Pastoral de Dom Frei João da Cruz, Bispo de Mi­


randa, redigida em 1751, e a Portaria de Dom José Joaquim de Aze­
vedo e Moura, Bispo de Viseu, datada de 21 de fevereiro de 1848,
condenavam muitos padres que eram " escandalosos por seu desregra­
mento c soltura de costumes e ofereciam exemplos de corrupção” e
viviam rodeados de filhos, provocando murmurações.
Freqüentado pelos Reis e pelos nobres da Corte, o Convento
de Odivelas chegou a ser o mais luxuoso e gozado lupanar da Penín­
sula Ibérica,
O grande a apreciado filósofo c teólogo Abelardo, quan­
do se encontrou com Heloísa, era um homem tão seguro dc sua se­
veridade de costumes e de sua integridade moral como dc sua ci­
ência. Depois foi aquela paixão amorosa que entrou na história e
inspirou deliciosas Cartas que são patrimônio da literatura universal.

1179
E deu motivo a que aparecessem livros imortais como os de Etienne
Gilson, de J. G. Sikes, L. Lalanne, B. Sclimeidler, Charrier, M. e Mme,
Guizoí, Remusat etc., todos abordando, em seus diversos ângulos,
aquele grande amor capaz de tudo, dos maiores sacrifícios.
Ainda hoje, há mosteiros e conventos que não são cidadelas
ou bastiões do celibato. Em São Paulo, aconteceu que, antes de
1950, um monge beneditino deixou o hábito e se mandou para a
companhia de uma de suas alunas prediletas. No Mosteiro benedi­
tino de Cuernavaca, o sábio Senhor Abade Dom Gregório Lemercier
separou-se da Igreja e casou, logo depois de haver participado do
Concílio Vaticano II como perito assessor do Bispo mexicano Dom
Mendez Arceo. Com outro inteligente e cidto perito do mesmo Con­
cílio, aconteceu a mesma cousa. Refiro-me ao maior teólogo inglês
contemporâneo, o jesuíta Charles Davies, que foi professor no “Hev~
tbrop College”, redator-chefe da “ Clergy Reuiew”, e assessor do
cardeal John Heenan. O seu afastamento da Igreja foi deveras la­
mentado no mundo católico. Em março de 1967, casou-sc com a ame­
ricana Florence Henderson.
Há mais de quatros séculos, no Brasil, muitos padres e bis­
pos, no pleno uso de suas Sagradas Ordens, andam prestando gran­
des e bons serviços à Pátria, em caráter reservado, como pais, avós
e bisavós de numerosos cidadãos, que se destacaram nas mais altas
posições alcançadas em diversificados setores de atividades. Na Po­
lítica, como Governadores, Ministros e Secretários de Estado, como
Senadores e Deputados, etc. Na Magistratura, como Juízes de Di­
reito e como Desembargadores em diversos Tribunais de Justiça.
Nas cátedras de Ensino Superior. Na Literatura e no Jornalismo. Na
Diplomacia e nas Forças Armadas. E prestando bons serviços à
Igreja, pois em suas descendências vamos encontrar alguns sacer­
dotes, inclusive bispos. Padre Diogo Feijó foi um deles.

Em dezenas de localidades mineiras: Ponte Nova, Itabirito,


Lamin, Rio Paranaíba, Itaverava, Catas Altas de Noruega, Dionísio,
Barbacena etc., houve párocos que foram patriarcas e, com boas se­
mentes, plantaram frondosas árvores genealógicas. Viviam bebendo
o elixir do amor na taça proibida, sem abandonarem a batina. Mas,
piores do que eles, são esses hipócritas metidos a puritanos, que vivem
subjugados pelas más turbações do corpo e do espírito, “ virtuosos"
por pão-durismo, profissionais de todas as corrupções carnais, cam­
peões de todas as sensualidades, os quais, com refinada impostura,
querem ser palmatórias do mundo.

1180
Se digo essas cousas é porque a Igreja é o Reino da Verda­
de, de todas as verdades. Sobretudo da Verdade Crucificada, E por
isso, não tem medo dc qualquer verdade.
Na História dos Papas, escrita por Ludwig von Pastor, há do­
lorosas verdades sobre a vida de alguns deles. Verdades
apuradas nos Arquivos do Vaticano, os quais ao historiador alemão
foram abertos por Leão XIII, com a recomendação de que dissesse
toda a verdade, só a verdade, e nunca ousasse dizer mentiras, con­
forme a primeira lei da História. Primam esse historiae legem nc
quid falsi dicere audeat: deinde ne quid veri non audeat.
A Igreja, instituição divina, não pode e não deve ser confun­
dida com os eclesiásticos que transitória e indignamente a represen­
tam. A história nada pode ensinar contra a sua origem divina c nada
pode depor contra sua missão espiritual. Só a sociedade humana
que lhe serve de terreno suporte, com as virtudes e fraquezas ine­
rentes à sua condição, capaz de edificar pelo exemplo c de destruir
pelo escândalo, é que está ao alcance das suas possibilidades de aná­
lise e julgamento.
Voltemos ao Padre João Borges Quintão, em cuja consti­
tuição predominavam as glândulas estenizantes: a hipófise, a tiróide,
a supra-renal e as gônadas.
Em 1919 saiu da Congregação da Missão para o lar, que
fundou com Sílvia Bittencourt Cotrim, filha de Gastão Bittencourt
Cotrim e Francisca dc Souza Bittencourt Cotrim.
Estou certo de que, se, naquele ano, lhe fosse facultado re­
querer ao Papa que o desligasse dos votos sacerdotais e se em Roma
houvesse a mesma compreensão e a mesma liberdade que havia du­
rante os pontificados de João XXIII e de Paulo VI, ele teria feito o
seu casamento religioso. E continuaria participando da vida da Igre­
ja como bom católico, com a consciência tranqüila, freqüentando a
Mesa da Comunhão, seguro de que Deus lhe abençoaria todos os
passos e trabalhos.
O casal foi morar no arraial de Babilônia, hoje Cidade
de Marliéria, no Vale do Bio Doce, em Minas Gerais, onde abriu um
Colégio que funcionou durante três anos (1920-1922), com a de­
nominação dc Nossa Senhora das Dores.
Em 1923, acompanhado da mulher e de três filhos, ele
mudou-se para Itabira-MG, a convite de seu antigo colega e sincero
amigo Trajano Procópio de Alvarenga Monteiro, a fim de, no seu Gi­

1181
násio Municipal Sul-Americano, lecionar aos alunos o Francês, o
Inglês e o Latim.
Enfermo, em 1927 foi internado no Hospital da cidade cujo
povo o havia recebido com manifestações de apreço e de caridade.
Agravando-se o mal que o prostrava no leito, foi visitado por antigos
colegas lazaristas. Entre eles, Padre Jerônimo de Castro que lhe
deu a absolvição aos pecados cometidos c as bênçãos da Igreja a que
ele havia prestado grandes e bons serviços, deixando atrás de si uma
montanha de boas obras, que marcavam a sua passagem por este
mundo.
No dia 25 dc julho do citado ano, tendo recebido os últi­
mos sacramentos, entregou a sua alma ao Pai do Céu, que a criara,
c passou a viver a verdadeira e perfeita vida espiritual junto de
Jesus Cristo, de Quem, pelo coração, nunca se havia distanciado e
junto de Nossa Senhora dc quem era devotíssimo, pois nunca ha­
via abandonado a recitação do terço dc seu Rosário.
A vida e a morte do Padre João, como cie era chamado cm
Marliéria, do Padre João Borges, como era conhecido em Itabira,
do Padre Quintão, como era tratado por seus colegas c irmãos da
Congregação fundada por São Vicente, despertam-me a lembrança
para uma das mais belas páginas de Pcguy, em sua obra CP. o. Aque­
la em que de escreveu:

“ Quando a graça não chega por estradas retas, percorre


estradas tortas. Quando não chega pela direita, chega
pela esquerda. Quando não chega seguindo numa linha re­
ta, chega seguindo uma linha curva e quebrada. Quando
não chega do alto, chega de baixo. Quando mio chega do
centro, chega da periferia. Quando não esguicha como fon­
te, corre como água pura.”

Pn. 85(5: MARIA PURCINA BORGES

Casou-se com Sebastião M. Quintão (Qn. 206).

Qn. 233: LÚCIA MORAES QUINTÃO

Casou-se com José Maria dc Assis, filho dc Manuel Caeta­


no Gonçalves Correia e de Maria de Assis Vasconcelos, neta materna
de Francisco dc Assis Vasconcelos e de Maria Joaquina dc Gouveia.
Por seu avô, Francisco dc Assis, Lúcia ora bisneta de Manuel José

1182
de Vasconcelos e Ana Vitória dc Moraes, que era filha do portu­
guês Francisco Rodrigues da Rocha e de Maria Antônia de Moraes.
Lúcia e José Maria tiveram os seguintes filhos:

Pn. 857: JOSÉ DE ASSIS MORAES

Casou-se com Teresa de Assis. Pais de:

Hn. 2532: RITA DE ASSIS MORAES

Casou-se com Joaquim Benedito Moreira. Fazendeiro, loi


proprietário da fazenda Lourenço, cm Antônio Dias-MG.

Hn. 2533: MARIA DE ASSIS MORAES

Casou-se com seu primo José Quintão.

Hn. 2534: JOSÉ PEDRO DE MORAES

Casou-se com Isabel de Assis.

Hn. 2535: ANTÔNIO DE ASSIS MORAES

Casou-se com Maria Rita.

Hn. 2536: JOSÉ INOCENTE DE MORAES

Pn. 858: MANUEL LÚCIO DE ASSIS MORAES


(B u lé).

Fazendeiro, foi proprietário da fazenda Serra, no Município


de Marliéria-MG. Casou-se com Rosália Florência dc Castro. Seus
filhos:

Hn. 2537: JOSÉ DE ASSIS MORAES CASTRO

Casou-se com Alice de Moraes Quintão Filha (IIn. 2562).


Pais d e :

Hps.3939 a 3943: Maria, José, Teresinha, Ana e Joaquim.

Hn. 2538: VICENTE DE ASSIS CASTRO

Casou-se com Maria Raimunda dc Castro (IIn. 2593). Pais de:


Hps. 3944 c 3945: José Geraldo e Leandra.
Hn. 3539: ALBERTO DE ASSIS CASTRO

Casou-se com Corinta de Castro (Hn. 2596).

Hn. 2540: PAULO DE ASSIS CASTRO

Casou-se com Maria Tomásia de Assis.

Hn. 2541: MANUEL DE ASSIS CASTRO

Casou-se com Maria Moreira de Castro.

Hn. 2542: JOÃO ASSIS CASTRO

Casou-se com Zilda dc Castro.

Hn. 2543: ANA DE ASSIS CASTRO

Nasceu no dia 21 de dezembro de 1900. Casou-se com Alípio


Moreira Pontes (Pn. 897). Seus filhos:

í/p.3946: Maria. Casou-se com Marinho Martins Drummond. Pais de:

Octs. 3912 e 3913: Maria c José.


Oct. 3914: Ana Rita Moreira Drummond. Diplomada em
Ciências pela Faculdade de Filosofia de For-
miga-MG.

Octs. 3915 e 3916: Auxiliadora e Israel.

Oct. 3917: Pedro Moreira Drummond. Engenheiro.

Oct. 3918: Eduardo Moreira Drummond. Odontólogo.

Oct. 3919: Márcio Moreira Drummond. Engenheiro.

Oct. 3920: Lúcia Moreira Drummond. Economista.

Octs. 3921 a 3924: Irene, Margarida, Geraldo e Brígida.

Hp. 3947: Efigênia de Assis Castro. Nasceu em Marliéria, na fazenda


Braúna, no dia 27 de junho de 1922. Casou-se dia 19 dc
junho de 1942, com Geraldo de Araújo Lana, fazendeiro
em Jaguaraçu-MG. Seus filhos:

1184
Oct. 3925: Maurício de Lana. Nasceu na fazenda Freitas,
Município de Jaguaraçu, no dia 24 de janeiro
de 1944. Engenheiro Civil. Casou-se dia 29 de
janeiro de 1970, com Nancy Lopes Sabino. Pais
de Fabiano e Marcela: Ens. 986 e 987.

Oct. 3926: Gelina. Nasceu na mesma fazenda, no dia 27 de


dezembro de 1944. Casou-se dia 3 de dezembro
de 1965, com Hélio Dias Miranda, nascido a 9
de novembro de 1939, fazendeiro em Jaguara­
çu. Pais de:

Ens. 988 a 990: Célio, Leila e Juliana.

Oct. 3927: Ana Alice de Lana. Nasceu a 2S de dezembro


de 1946. Diplomada em Ciências Exatas-Mate­
mática. Casou-se dia 31 de janeiro de 1975,
com Antônio Fernandes de Castro, Engenheiro
Eletrônico.
Oct. 3928: Marta de Lana. Nasceu a 29 de julho de 1952.
Diplomada em Bioquímica.
Oct. 3929: Dilma de Lana. Nasceu a 5 de janeiro de 1955".
Universitária de Engenharia Química.
Oct. 3930: Sônia de Lana. Nasceu a 19 de abril de 1956.
Universitária de Engenharia Civil.
/Jp.3948: José Moreira de Castro. Nasceu a 6 de janeiro de 1924.
Fazendeiro em Jaguaraçu-MG.
H p.3949: Ana Moreira de Assis. Nasceu a 13 de agosto de 1926. Ca­
sou-se dia 10 de outubro de 1953, com José Felix dos San­
tos. Pais de:
Oct. 3931: José Alípio Moreira dos Santos. Nasceu a 29
de agosto de 1954. Casou-se com Jusitânia Dal-
colmo Pelacani, no dia 8 de janeiro de 1977.
Pais de Fabrício: En. 991.
Oct. 3932: Maria do Carmo Feliz dos Santos. Nasceu a
15 de janeiro de 1956. Engenheira Eletrônica.
Casou-se dia 5 de janeiro de 1979, com José
Torres de Castro, Engenheiro Mecânico, nasci­
do no dia l.° de março de 1953.

Octs. 3933 a 3935: Ângela Maria, José Luís e José Avelino.

1185
í í / j.3950: Aracy Moreira de Assis. Nasceu a 8 de abril de 1928. Ca­
sou-se dia 22 de janeiro de 1972, com Wilson Fernandes
Mello.

ffp.3951: Marina. Nasceu no dia 12 de fevereiro de 1930. Casou­


-se, dia 19 de julho de 1964, com Jair Dias Duarte. Pais de:

Octs. 3936 e 3937: Tânia e Jaimar.

Hp. 3952: Ecy, Nasceu no dia 18 de dezembro de 1933. Casou-se dia


30 de maio de 1959, com Benedito Porfirio Uma, fazendeiro
em Antônio Dias, Pais de:

Octs. 3938 a 3941: Irimá, Hildebrando Brasil, Uma Santa


Rosa e Benedito Porfirio.

Hp ,3953: Vilma. Nasceu no dia 2 de outubro de 1935. Casou-se dia


19 de setembro de 1964, com Afonso de Lana. Pais de:

Octs. 3942 e 3943: Milza e Max.

H p.3954: Ada. Nasceu a 15 de junho dc 1937. Casou-se dia 30 de


maio de 1959, com José Lemos Sobrinho. Pais de:

Octs. 3944 a 3946: Iolcte, Afrânio e Elenice.

Hp . 3955: Lina. Nasceu no dia 15 de maio de 1939. Casou-se dia 8


de dezembro de 1962, com Antônio Adolfo Lage (Oct. 1825.
Ver Tomo 1.’ ). Geração já citada.

Hn. 2544: JOSINO MOREIRA DE CASTRO

Hn. 2545: ROSA MOREIRA DE CASTRO

Casou-se com Manuel Moreira.

Hn. 2536: MARIA MOREIRA DE CASTRO

Casou-se com José Severo Filho.

Hn. 2537: RITA MOREIRA DE CASTRO

É Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias de Nossa


Senhora das Dores, de Itabira.

1186
Hn. 2538: CONSTANÇA MOREIRA DE CASTRO

É Religiosa da mesma Congregação.

Hn. 2539: LÚCIA MOREIRA DE CASTRO

Casou-se com José Bowen Moreira.

Hn. 2540: OLÍVIA MOREIRA DE CASTRO


Casou-se com Vicente dc Lana.

Qn. 234: VIRGÍLIO MORAES QUINTÃO

Casou-se com Mariana Justina. São seus filhos:

Pn. 859: ENEDINA JUSTINA DE MORAES

Casou-se com Anacleto Moreira da Silva, filho de Teodora


Angelina e de José Moreira da Silva, compositor da valsa Saudade
de Ouro Preto, em 1873. Seus filhos:

Hn. 2541: CARLOS MOREIRA DE MORAES

Nasceu a 4 de novembro de 1894. Fazendeiro em Jaguaraçu,


faleceu dia 14 de março de 1971. Casou-se com Ely Moreira Torres.
Pais de:

H/7S.3956 a 3959: Ataliba, Neusa, Edmar e Edgard.

ffp.3960: Ruth Moreira. Casou-se com Geraldo da Silva. Pais de:

Octs. 3947 e 3948: Wanderley e Isaias.

H p.3961: Carmen Moreira. Casou-se com Carlos Marian Dias, Técni­


co de Raios X. Pais de:

Oct. 3949: Regina Coeli Moreira Dias. Cirurgiã-dentista,


diplomada pela UFMG.

Oct. 3950: Elyres Laine. Universitária.

fíp.3962: Helê Maria Moreira. Casou-se com Reinaldo da Silva Gui­


marães .
Pais de Eliane: Oct. 3951.

1187
H p.3962: Ivan Moreira. Nascen a 15 de julho de 1935. Administra­
dor de Empresas, diplomado em 1984. É chefe do Depar­
tamento de Engenharia Industrial da USIMINAS. Casou­
-se com Rita Maria Teixeira. Pais de:

Octs. 3952 e 3953: Leonardo e Ana Lívia.

ífp.3963: Enedina Moreira. Foi presidente da Câmara de Jaguaraçu.


É secretária da Prefeitura do mesmo município.

H p.3564: Leda Maria Moreira.

Hp .3965: José Antônio Moreira. Universitário de Engenharia. Ca­


sou-se com Maria das Graças Assis.

Hp.3566: Élern Moreira. Diplomada em Ciências Sociais pela UCMG,


em Cel. Fabriciano.

H p.3967: Arylo José Moreira. Casou-se com Gilda.

Hn. 2542: JOSÉ MOREIRA

Fundou uma das mais conceituadas casas de comércio de


Belo Horizonte, a CASA ÁUREA. Foi diretor da Associação Comer­
cial de Minas Gerais.

Casou-se com Aracy Resende Tavares. Seus filhos:

ííp.3968: Áurea Resende Tavares Moreira. Nasceu a 31 de janeiro


de 1937. Normalista. É universitária (Turismo). Casou­
-se dia 2 de setembro de 1959, com José de Assis Rocha
Filho, chefe do serviço médico do INAMPS, em Belo Hori­
zonte. Pais de:

Oct. 3954: Adriana. Universitária de Engenharia Agrícola


na Universidade Federal de Viçosa.

Octs. 3955 e 3956: Rachel e Cláudia. Estudantes.

H p.3969: Solange Tavares Moreira. Normalista. Casou-se com Célio


Potiguara, funcionário da Cia. de Navegação da Amazônia.
O casal reside em Manaus-AM. Seus filhos:

Octs. 3957 e 3958: Fernanda e Flávio.

1188
H p.3970: Luciano Resende Tavares Moreira. Bacharel em Direito e
em Administração de Empresas. É assessor da Diretoria da
Caixa Econômica Estadual. Casou-se com Magda Lúcia
Pinto Coelho, filha do médico Eduardo Levindo Coelho e
de Theomar Pinto. Seus filhos:

Octs. 3959 e 3960: Luciana e Andréa.

IIp.3971: Roberto Resende Tavares Moreira. Foi casado com Eliana


Alvim. Pais de Daniela: Oct. 3961.

IIn. 2543: EMAR MOREIRA

Casou-se com José Alves da Silva. Sem geração.

IIn. 2544: LOURDES MOREIRA

Casou-se com Teodorino Araújo. Seus filhos:

H p.3972: Renée Moreira Araújo. Casou-se com José Faustino de


Barros. Seus filhos:

Octs. 3962 a 3970: José, Felício, Acir, Amir, Romeu, Maria,


Ivo, Maria dc Fátima e Renato.

ffp.3973: Maristela. Foi casada com Jopter Carvalho Gonçalves.


Pais de Joptermar: Oct. 3971.

H p.3974: Zélia. Casou-sc com Felício de Miranda Barros. Pais de:

Octs. 3972 a 3974: José Maria, Rosa Maria e Tarcísio.

H p.3975: José Araújo. Foi casado com Maria Abadia. Pais de:

Octs. 3975 a 3978: Rosemary, Rosana, Roehele e Roger.

Hp. 3976: Wanda, Casou-se com Moacir Machado. Pais de:

Octs. 3979 a 3982: Rosângela, Ronaldo, Romildo e Ronildo.

H p.3977: Janua Coeli. Nasceu em Santo Antônio do Grama, hoje Mu­


nicípio de Jaguaraçu, no dia 24 de junho de 1932. Casou-se
dia 5 de maio dc 1956, com Allan Jones Quintão (Hp. 4000).
Seus filhos, nascidos em Belo Horizonte:

Octs. 3983 a 3989: Sônia, Sueli, Allan, Shirley, Simoni,


Aroldo e Adalberto.

1189
H p.3978: Léa. Casou-se com José Andrade Oliveira. Pais de:

Oct. 3990: Sandra. Casou-se com Antônio Barros. Pais de-.

Ens. 991 e 992: Sandro Antônio e Silvana.

H p.3979: José Maria de Araújo. Bacharel em Direito e Ciências Eco­


nômicas. É assessor do Ministro do Planejamento. Casou­
-se com Gilda Ferreira. Pais de:

Octs. 3991 a 3994: Isadora, Isabela, Isolda e Antônio


Eduardo.

tfp .3980: José Anacleto. Casou-se com Mara. Pais de:

Octs. 3995 e 3996: Silvério e Luciano.

Ha. 2545: BOLIVAR MOREIRA

Nasceu em Marliéria-MG, no dia 10 de março de 1902. Do


alto comércio de Belo Horizonte. Foi co-proprietário da Casa Áurea.
Casou-se dia 30 de janeiro de 1945, com Reny Dias Miranda. Seus
filhos, nascidos em Belo Horizonte:

tfp .3981: Artur Bolivar Moreira. Nasceu a 25 de outubro de 1945.


Engenheiro Civil.

tf p . 3982: Susana. Nasceu dia 22 de fevereiro de 1947.

tfp .3983: Francisco Reny. Universitário de Engenharia.

tfp.3984: Maria Eliana. Nasceu a 10 de março de 1953. Diplomada


em Comunicações.

tfp .3985: Luciano Anacleto. Nasceu a 20 de novembro de 1962.

Hn. 2546: VIRGÍLIO MOREIRA

Foi comerciante em Belo Horizonte. Um dos proprietários


da Casa Áurea. Casou-sc com Aracy Miranda. Pais de:

tfp .3986: Marly. Casou-se com Christian Newton Reed. O casal re­
side nos Estados Unidos da América do Norte.

tfp .3987: Hamilton Miranda Moreira. Diplomado em Administração


de Empresas, em 1975. Casou-se com Vera Lúcia Sevaybri-
cher. Pais de:

Octs, 3997 a 3999: Leonardo, Juliana e Marcelo.

1190
Hp.3988: Marlene Miranda Moreira. Diplomada cm Sociologia pela
UFMG onde lecionava. Faleceu em 1972, em acidente.

/íp.3989: Maria da Graça. Casou-se com José Carlos Farah, diretor


comercial da Rede Globo de TV. Pais de:

Oct. 3999A: João Eduardo.

Hns. 2547 a 2549: MARIA, MARIANA e ELAZIR

Hn. 2550: FELÍCIO MOREIRA

Engenheiro Agrônomo. Já falecido.

Casou-se com Maria Teresa Klinkievisk. Seus filhos:

Hp. 3990: France. Casou-se com Júlio Carvalho Gomes, gerente do


Banco Mercantil do Brasil, em Belo Horizonte.

Hps.3991 a 3994: Maurício, Marcelo, Cláudio e Fernanda.

Hn. 2552: OSMANY MOREIRA

Bacharel em Direito, Advogado em Belo Horizonte. Casou­


-se com Helena Maria Carneiro. Pais de:

H/?.3995: Rúbio Carneiro Moreira. Universitário de Direito.

Hps.3996 a 3999: Rodrigo Otávio, Ricardo, Renato e Adriana Maria.

Pn. 860: JAIME DE MORAES QUINTÃO

Político de grande prestígio. Foi presidente do Diretório Mu­


nicipal do PSD e Prefeito de Jaguaraçu-MG. Casou-se com Maria
Madalena de Miranda. (Pn. 879). Seus filhos:

Hn. 2552A: MARIA DE MORAES QUINTÃO

Farmacêutica, diplomada pela Escola de Farmácia de Belo


Horizonte. Foi oficial da Inspetoria de Medicina da Secretaria de
Saúde. Casou-se com Arylo Fernandes da Silva. Sem geração.

Hn. 2553: ANÍBAL DE MORAES QUINTÃO

Bacharel em Direito. Advogou cm São Domingos do Prata.


Foi Juiz de Direito da Comarca de Nova Lima-MG. Casou-se com

1191
Alice Jones, filha de Alcinda Ribeiro e de Harold Jones, natural de
Londres, Engenheiro chefe da Redação da Mina de Morro Velho.
Seus filhos.
íQ>.4000: Allan Jones Quintão. Casou-se dia 5 de maio de 1956, com
Janua Coeli Moreira Araújo (Hp. 3977). Geração já ci­
tada.
HpAOOl: Ilaroldo Jaime Jones Quintão. Bacharel em Direito. Ca­
sou-se com Miriam Sardinha. Seus filhos:
Octs. 4000: Miriam, Tânia, Sandra e Mara.
H p.4002: Amilcar Jones Quintão. Diplomado em Contabilidade. K
funcionário da FIAT. Casou-se com Hcloisa Almeida.
í7p.4003: Anibal. Falecido.
H p.4004: Alcinda Maria. Casou-se com Solane Clementone de Cas­
tro (Hp. 4208). Pais de:
Octs, 4001 e 4002: Lissandra e Fabiano.

Hn. 2554: GERALDO DE MORAES QUINTÃO


Bacharel. Cursou a Faculdade de Direito da Universidade
de Minas Gerais, fundada pelo Presidente Antônio Carlos Ribeiro de
Andrada. Ainda universitário, foi eleito vereador à Câmara Muni­
cipal de São Domingos do Prata-MG. Advogou nas Comarcas de An­
tônio Dias, Coronel Fabriciano, Itabira, Nova Era e São Domingos do
Prata.
Em 1956, a pedido do autor deste Livro, pelos Presidentes da
Companhia Siderúrgica Belgo Mineira c da Aços Especiais Itabira-
-ACESITA foi constituído advogado de ambas as empresas, nas co­
marcas do Vale do Rio Doce.
Sua terra natal, São José do Grama, deve-lhe a emancipação
político-administrativa, em 1953, com a criação do município, que
recebeu o topônimo de Jaguaraçu, que faz lembrar o Quartel da Onça
Grande, instalado, na década de 1820, por Guido Tomás Marlière.
Vocacionado para a política, pertenceu ao Partido Social De­
mocrático — PSD —, cujos eleitores o elegeram deputado estadual
em 1962, embora a sua candidatura tenha sido registrada pelo Partido
Social Progressista. Seja dito, de passagem, que esta legenda para ele
foi conseguida pelo deputado pessedista Padre Vidigal, que sempre
mereceu a maior estima de Ademar de Barros, governador de São
Paulo, fundador do PSP e presidente de seu Diretório Nacional. Re­

1192
eleito duas vezes, Geraldo cumpriu, com brilho, os mandatos que o
povo lhe confiou.
Casou-se com Milza Dias Duarte (Hn. 1599). Geração já
citada.

Hn. 2555: JARBAS MORAES QUINTÃO


Fazendeiro em Jaguaraçu. Casou-se com Maria Saturnino de
Castro. Seus filhos:
77p.4005: Raimundo Jaime de Castro Quintão. Economista. Casou­
-se com Elizabeth Quintão Torres (Hp. 4059). Seus filhos:

Octs. 4005 e 4001: Igor e Ronan.


/íp.4006: Maria das Graças de Castro Quintão. Diplomada em Ma­
temática pela Faculdade de Ipatinga. Professora na mesma
Faculdade.
ífp.4007: Eder de Castro Quintão. Diplomada em Pedagogia. Ca­
sou-se com Eduardo Quintão Torres. (H p. 4055). Pais de:
Oct. 4005: Folmer.
íf ps.4008 a 4010: Elizabeth, Maria Madalena e Vânia.

Hn. 2556: ASDRUBAL DE MORAES QUINTÃO


Foi funcionário da Secretaria de Saúde. Casou-se com Ma­
ria Cecilia Araújo Queiroz, normalista. Seus filhos:
ffp.4011: Maina Queiroz Quintão. Normalista. Casou-se com Ro­
berto Carlos Cabral. Pais de:
Octs. 4006 e 4007: Wallace e Mayra.

Hn. 2557: SEBASTIANA MORAES QUINTÃO


Mais conhecida por Nita. Casou-se com Eduardo Aimoré Jo­
nes, médico. Pais de:
Hp. 4012: Arylo Quintão Jones. Químico Industrial, diplomado pela
Escola de Engenharia Kennedy. Casou-se com Expedita
Couto. Pais de:
Octs. 4008 a 4010: Patrícia, Dayse e Eduardo.
H p.4013: Edson Jones. Diplomado em Administração de Empresas.
//p.4014: Ronald Quintão Jones. Faz o Curso Clássico.
fíp.4015: Dayse Quintão Jones. Normalista.

1198
Hns. 2558 e 2559: HUGO e JAIR MORAES
QUINTÃO

Hn. 2560: CLÉLIA DE MORAES QUINTÃO

É Supervisora de Comunicação da Secretaria de Estado da


Saúde. Casou-se com Sebastião Cabral. Pais de:

ffp.4016: Eliana Maria Quintão Cabral. Cirurgiã-dentista. Especia­


lizou-se em Odonto-pediatria. Casou-se com José Geraldo
Diniz, Cirurgião-dentista, especializou-se na Alemanha.

Hn. 2561: THEODOLINA MORAES QUINTÃO

Mais conhecida por Doli. Casou-se com José Alves da Silva,


que foi funcionário do Banco Nacional S/A. Seus filhos:

HpA017: José Jaime Quintão Silva. Médico Cardiologista. Casou­


-se com Maria Carolina Ferreira.

Hps.4018 a 4020: Bruno, Andréa e André. Estudantes.

Pn. 861: ALICE DE MORAES QUINTÃO

Casou-se com José Pedro Miranda. Pais de:

Hn. 2562: ALICE MORAES QUINTÃO FILHA

Casou-se com José de Assis Moraes Castro (Hn. 2537). Gera­


ção já citada.

Qn. 235: FRANCISCO FERREIRA QUINTÃO FILHO

Casou-se com Maria Quintão (Qn. 263) .

Qn. 236: ANTÔNIO FERREIRA QUINTÃO

Irmão gêmeo de Francisco. Casou-se com Teodora Quintão


(Qn. 262).

Qn. 237: RAIMUNDO RAFAEL QUINTÃO

Casou-se com Cândida Quintão (Qn. 264).

1194
Qn. 238: CÂNDIDA FERREIRA QUINTÃO

Casou-se com Jacinto Martins Quintão (Qn. 257). Pais de:

Pn. 862: JOSÉ MARINHO QUINTÃO

Nasceu no dia 3 de março de 1886. Fazendeiro, proprietário


da fazenda Olaria no Município de Marlièria-MG. Foi vereador à
Câmara Municipal de São Domingos do Prata-MG. Casou-se com
Lúcia de Assis Moares. Seus filhos:

Hn. 2563: JOSÉ MORAES QUINTÃO

Casou-se com Deusmira de Araújo. Pais de:


ffp.4021: Davi de Araújo Quintão. Técnico em Eletrónica. Casou­
-se com Vera Lúcia Borges, professora.
H p.4022: Darli de Araújo Quintão. Técnico em Mecânica.
Hp.4023: Jane de Araújo Quintão. Norraalista. Diplomada em
Ciências pela Faculdade de Filosofia de Cel. Fabriciano.
Hp.4024: Danilo de Araújo Quintão. Técnico em Telecomunicações.
Hp.4025: Janir Aiaújo Quintão. Diplomada em Pedagogia. Casou­
-se com José Nazareno Ataíde. Pais de:

Octs. 4011 e 4012: Cristiano e Fabiano.


HpA02Q: Jacira Araújo Quintão. Técnica em desenho mecânico.
Casou-se com Francisco de Assis Oliveira Azevedo. Pais de:
Octs, 4013 e 4014: Franceline e Alexandre.
Hps.4027 e 4028: Darcilo e Darilton. Técnicos em Eletrônica e Edi­
ficações .
Hp.4029: Janeiva. Estudante.

Hn. 2564: MARIA MORAES QUINTÃO

Normalista. Casou-se dia 9 de julho de 1938 com Ésio de


Araújo Silva, Cirurgião-dentista. Seus filhos:
HpAOSO: Wilde Quintão de Araújo Silva. Universitário de Direito.
Casou-se com Sinvalina Trindade. Pais de:
Octs, 4015 a 4017: Valéria, Patrícia e Cristiano.

1195
Hp.4031: Lúcia Maria Quintão Silva. Diplomada em Línguas Neo-
1 latinas pela Faculdade de Filosofia da UFMG. É secre­
tária-executiva .
H p.4032: Jaime Marinho Quintão Silva. Diplomado pela Faculdade
de Filosofia, em Inglês. Casou-se com Élida Pompolini, que
tem o mesmo curso. Pais de:

Octs. 4018 a 4020: Felipe, Leonardo e Sílvia.

H p.4033: Cinyra Quintão Silva. Diplomada em Física, especializou­


-se em Física Médica e Radioterapia. Casou-se com José
Carlos Pereira Belém, Engenheiro Mecânico. Supeiinten-
dente de Obras da Construtora Andrade Gutierrez. Pais
de: Flávia e Paula: Octs. 4021 e 4022.

H p.4034: Humberto Quintão Silva. Engenheiro Eletricista.

Hn. 2565: JORGE MORAES QUINTÃO

Fazendeiro em Janaúba-MG. Casou-se com Denise Dias.


Pais de:
Hps.4035 e 4036: Andréa e Jorge.

IIn. 2566: ANGELINA MORAES QUINTÃO

Nasceu a 30 de agosto de 1917. Normalista. Casou-se dia


12 de julho de 1944, com Renato Furtado Gomes. Seus filhos:

JJp.4037: Fernando José Quintão Furtado Gomes. Engenheiro Arqui­


teto. Casou-se com Silvia.
H p.4038: Artur Eugênio Quintão Gomes. Diplomado em Física. R
professor da UFMG. Casou-se com Maria Alice Silva Couto,
enfermeira. Pais de:
Octs. 4023 e 4024: Simone e Renato.
H p.4039: Roberto Quintão Furtado Gomes. Médico em Belo Hori­
zonte. Casou-se com Consuelo Fernandino. Pais de,

Octs. 4025 e 4026: Artur e Bruno.


Hp.4040: Guilherme Tell Quintão Furtado Gomes. Diplomado em
Física. É coordenador da cadeira de Física da UCMG. Ca­
sou-se com Sandra Rolla Lima. Pais de Teresa: Oct. 4027.

1196
H p.4041: Gilda Quintão Gomes. Diplomada em Matemática. Ca­
sou-se com Francisco Pandés Rubio, Médico. Pais de:

Oct. 4028: Júlia.

H p.4042: Marília. Estudante.

Hn. 2567: CORACY MORAES QUINTÃO

Normalista. Casou-se com Gentil Martins Carneiro. Seus


filhos:
Hp ,4043: Lincoln Quintão Carneiro. Engenheiro Eletricista. Casou­
-se com Rebeca Cortez de Paula. Pais de:

Oct. 4029: Clarissa.


H p.4044: Haroldo Quintão Carneiro. Psicólogo.

H p.4045: Vânia Lúcia Quintão Carneiro. Diplomada em Matemá­


tica pela UFMG. Foi casada com Arnaldo José Pereira.
Pais de Alexandre: Oct. 4030.

Hps.4016 e 4047: Carlos Weber e Cristina.

Hn. 2568: ANTÔNIO MORAES QUINTÃO

Casou-se com Hélia Araújo Quintão. Seus filhos:

H p A 0 i8 : Márcio Araújo Quintão. Médico em Coronel Fabriciano.


Casou-se com Jussara.
Hp. 4049: Cícero Araújo Quintão. Diplomado em Administração de
Empresas.
Hp.4050: Hercílio. Técnico Metalúrgico e Universitário.
HpA051: Élcio. Universitário.
fZjo.4052: Emilson. Técnico em Desenho Mecânico.
Hps.4053 e 4054: Denise e Enísia, Estudantes.

Hn. 2569: ALCINA MORAES QUINTÃO

Casou-se com Lindoitro Moreira Torres (Hn. 2632).


Seus filhos.
H p.4055: Eduardo Quintão Torres. Médico Veterinário. Casou-se com
Eder Moraes Quintão (H p. 4007) . Geração j á citada.

1197
H p.4056: Eloísa Quintão Torres. Diplomada em Administração de Em­
presas. Fez Pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas e
defendeu tese. É funcionária do Banco do Nordeste, em Re­
cife. Casou-se com Roberto, que tem os mesmos cursos.
Pais de Gabriela: Oct. 4031.

H p.4057: Everardo Quintão Torres. Engenheiro Eletricista, diploma­


do pela UFMG. Faleceu em acidente.

HpA05S: Edvaldo Quintão Torres. Engenheiro Eletricista. Casou-se


com Cristina.

HpA059: Elizabeth Quintão Torres. Normalista. Casou-se com Rai­


mundo Jaime de Moraes Quintão (Hp. 4005). Geração já
citada.

ífp.4060: Ènio Quintão Torres. Psicólogo.

HpAQQl: Ernani Quintão Torres. Engenheiro Mecânico.

H p.4002: Elizete Quintão Torres. Diplomada em Administração de


Empresas.

IIp .4003: Eugênio. Universitário de Engenharia.

Hps. 4064 a 4066: Emilson, Eulália e Eliana. Estudantes.

Hn. 2570: TERESINHA MORAES QUINTÃO

Casou-se com Antônio Gentil Savernini. Seus filhos:

HpAQQl\ Ângelo Quintão Savernini. Médico em Coronel Fabriciano.


Casou-se com Rosani Silveira Marcolino.

ífp.4068: José Marinho Quintão Savernini. Médico.

ífps. 4069 e 4070: Carlos Roberto e Antônio Gentil. Estudantes.

Hn. 2571: EDITH MORAES QUINTÃO

Casou-se com Jaime Gomes Neto. Seus filhos:

H p.4071; Beatriz Quintão Gomes. Casou-se com Márcio Moreira.


Pais de Daniela e Marcelo: Octs. 4032 e 4033.

H p.4072: Frederico Quintão Gomes. Diplomado em Ciências Eco­


nômicas. Casou-se com Silvana Mendes.

1198
/íp.4073: Júlio César Quintão Gomes. Engenheiro.
HpA074; Elza Maria.
Hp.4Q75: Márcia Quintão Gomes. Casou-se com Gustavo, Engenheiro.

Hn. 2572: EDMAR MORAES QUINTÃO

Casou-se com Maria Aparecida Soares. Seus filhos:


Hps.4076 a 4078: Sérgio, Celso e Sandra.

Hn. 2573: ÉLTON FRANCISCO DE ASSIS


QUINTÃO
Empresário de transportes. Casou-se com Ana Maria Moura
Campos, diretora do Grupo Escolar de Timóteo-MG. Seus filhos:
HpsA079 a 4081: Ilallan Francês, Heine Stuart e Heider Cristian.

Hn. 2574: RóMULO MORAES QUINTÃO


Casou-se com Dulce. Pais de:
Hps. 4082 e 4083: Kátia e Karina, gêmeas.

Tn. 90: ANA DO CARMO QUINTÃO


Casou-se com Antônio Cláudio Ferreira Quintão. Sua filha
única:

Qn. 239: TERESA CÂNDIDA QUINTÃO


Casou-se com Manuel Paulino de Barros Júnior, filho de
Teodora Rosa da Cunha e de Manuel Paulino de Barros. Seus filhos:

Pn. 863: DUVAL DE BARROS

Casou-se com Judith de Moraes, tetraneta (Qn. 23) de Maria


Antônia de Moraes, irmã de Margarida da Silva Bueno e neta paterna
de Manuel Lúcio de Moraes e de Maria Purcina. Seus filhos:

Hn. 2575: JOSÉ MARIA DE MORAES E


BARROS

Bacharel. Major do Exército Nacional. Casou-se com Antô­


nia Sylvia Meyer. Seus filhos:

1199
H p.4084: Maria Aparecida Meyer Barros. Casou-se com Dr. Renato
Gomes Libânio. Pais de:

Octs. 4034 a 4036: Renato, Antônio José e Sylvio. Estu­


dantes .

/7/J.4085: José Maria Meyer Barros. Casou-se com Maria Aparecida


Tadini. Pais de:

Octs. 4037 a 4039: José Francisco, Adriano e Dario.

/7/J.4086: Wilma Felicíssima Meyer Barros.

lip . 1087: Octávio Duval Meyer Barros. Casou-se com Gem Vascon-
cellos Barros. Pais de:

Oct. 4040: Milton José.

Hn. 2576: HORÁCIO DE MORAES E BARROS

Foi Escrivão Federal. Casou-se com Ana Gomes Freitas.


Seus filhos:

iZp.4088: Judith. Casou-se com Stélio Gaetanino Piacese, Engenheiro.


Pais de:

Octs. 4041 a 4044: Maria Stela, Maria Regina, Maria Te­


resa e Maria Cristina.

lip . 4089: Wagner Tancredo.

/7/1.4090: Duval de Freitas Barros. Casou-se com Nilma.


Pais de Alexandre: Oct. 4045.

77/J.4091: Maria das Graças. Casou-se com Pedro Américo de Al­


meida Magalhães. Pais de:

Octs. 4046 a 4050: Pedro Américo, Afonso Paulo, Marcos,


Rodrigo e Raphael.

H p.4092: Ivan de Moraes e Barros. Casou-se com Iracema de Alen­


car. Pais de:

Oct. 4051: Henrique.

Zips. 4093 a 4095: Mércia Felicíssima, Jeane Maria e Ana Raquel -

1200
I-In. 2577: DUVAL DE MORAES E BARROS

Nasceu no Município de Rio Piracicaba-MG, no dia 8 de de­


zembro de 1908. Farmacêutico. Fez carreira militar, passando à
inatividade em dezembro de 1959 no posto de General de Divisão.
Casou-se dia 15 de setembro de 1937, em Belo Horizonte, com Maria
Duarte Figueiredo, nascida em Santa fíárbara-MG, no dia 15 de
março de 1917, filha de José Acácio de Figueiredo e de Maria Dias
Duarte. Deste consórcio, nasceram, em Belo Horizonte:

H p.4096: Marco Antônio Figueiredo Barros. Nasceu no dia 23 de


setembro de 1938. Diplomado pela Escola de Educação
Física cia UFRJ, trabalha em sua especialidade na Amé­
rica do Norte.

ffp.4097: Marco Paido de Figueiredo Barros. Nasceu a 7 de outu­


bro de 1939. Tem o curso de Arma de Cavalaria da Aca­
demia Militar de Agulhas Negras e de Professor de Educa­
ção Física pela Escola de Educação Física do Exército.
Tem o posto de Major. Está habilitado pelos cursos e es­
tágios feitos a lazer carreira até o posto de Coronel. Ca­
sou-se com Enilda Maria Resende Tormam. Pais de:

Oct. 4052: Márcia.

Hp. 1098: Maria Helena de Figueiredo Barros. Nasceu no dia 4 de


setembro de 1944. Diplomada em Línguas Neolatinas pela
Universidade Santa Úrsula, do Rio de Janeiro. É agente
fiscal de tributos federais, por concurso, lotada em São Sc-
bastião-SP.
/Zp.4099: Lúcia de Fátima Figueiredo Barros. Nasceu no dia 14 de
julho de 1954. Universitária e escritora de peças para o
teatro infantil.

Hn. 2578: RAPHAEL TOBIAS DE MORAES


E BARROS

Médico, diplomado pela UFMG. Ingressou no Exército e


atingiu, na Reserva, o posto de General de Brigada. Ê Superinten­
dente Geral da Fundação Ezequicl Dias, em Belo Horizonte, Casou­
-se, dia 16 de novembro de 1957, com Ruth Vasconeellos, que foi di­
retora do Grupo Escolar e Inspetora de Ensino. Seus filhos:

/í/j.llOO: Maria Ruth. Universitária de Comunicação na UFMG,

H p.4101: Raphael Tobias. Universitário de Engenharia na UFMG.

1201
Hp. 4102: Duval. Universitário de Direito na UFMG.

í/p.4103: Francisco de Assis. Ahino do Colégio Militar.

iíps.4104 e 4105: Maria Judith c Maria Adélia, colegiais.

Hn. 2579: HAMILTON DE MORAES E BARROS

Bacharel cm Direito. Catedrático de Processo Civil na Uni­


versidade do Estado do Rio de Janeiro. Na vida escolheu o melhor
caminho: o da virtude e da honra.
Desembargador no Tribunal de Justiça do referido Estado,
em sua honrada pessoa, o Brasil inteiro admira o homem sábio, de
requintada cultura jurídica. E respeita o homem probo, que nunca
desertou do cumprimento dos seus deveres, sem badalejar os próprios
e grandes méritos na imensa feira das vaidades deste mundo, sem
ser mordido pelo demônio da publicidade, sem ser vítima do fascínio
das gloríolas do cartaz.
Não é somente um juiz. Também é um combatente da Jus­
tiça e da Lei. Pois está certo de que, sem justiça e sem lei, nunca
houve nem haverá liberdade, nem segurança, nem defesa da dignida­
de da pessoa humana.
O Brasil nunca lhe saiu do pensamento e do coração, pois
tudo que possa fazer como magistrado ele o tem feito com o pensa­
mento voltado para a sua pátria. Nele, o ideal dc Justiça corre
parelho com o ideal de. Pátria. E se a esta queremos próspera e
feliz, devemos querê-la sob a égide da Justiça e do Direito.
Mantém impoluta a sua toga. E como não tem em sua
pessoa cousa alguma que se possa condenar, está em condições de
julgar e de punir o erro alheio, de castigar o criminoso, de pronunciar
qualquer sentença, com a maior tranquilidade de espírito. A ele
podem ser aplicadas aquelas palavras de Santo Ambrósio, em um de
seus sermões: Judice de atterius errore, qui non habet in ípso quod
condemnat, judice ille qui non agit ea? quae in aho putaverit punien-
da, ne cum de alio in se ferat sententiam.
Tendo a obsessão do direito, conserva, diante dos olhos, a
imagem da Justiça, com os símbolos clássicos: as vistas vendadas, a
balança no fiel e a espada de dois gumes, nas mãos.
Não se deixando influenciar pela pessoa do pobre ou do pe­
queno, nem temendo as ameaças dos ricos e poderosos julga os de­
linquentes, segundo a justiça, que não enxerga distinções de pessoas,
nem de nacionalidades, nem de credos religioso e político. Julga-os,

1202
sem praticar iniqüidades. Quanto a este particular, parece conser­
var na memória de todos os momentos aquelas palavras sagradas
que estão escritas no Capítulo 19 do Levítico: Non consideres personam
pauperis nec honores vultum potentis. Juste judica próxijno tiw.
Despido de ódio e de afeição e vestido de inteireza c de reti­
dão, tem sabido pôr no fiel a balança da Justiça, sem que nenhum
prato possa pender mais para um lado do que para o outro. Com
igual peso, vem pesando o direito de cada um.
Se a Justiça empunha uma espada de dois fios é para signi­
ficar que, contra eles, não devem nunca valer nem a dureza do ódio
nem a delicadeza da amizade.
Presidindo o Tribunal ou julgando, o juiz não pode e não
deve ser imaginado como tendo, debaixo da toga, o coração pulsando
conforme os seus sentimentos pessoais. Prudente e forte, deve cortar,
certo, sem que uma parte fique mais beneficiada do que a outra.
Seus numerosos e incontestáveis méritos fizeram Hamilton
de Moraes c Burros figurar no elenco dos juízes de que a Magistratura
Brasileira deveras se orgulha.

É membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas.

Casou-se com Maria Risoleta Rosa Lima, advogada, filha do


advogado c professor Adamastor de Oliveira Lima e Risoleta Rosa
Lima. Seus filhos:

//p.4106: Hamilton Lima Barros. Bacharel. Juiz de Direito no Esta­


do do Rio de Janeiro. Conta-se dele que é de vasta
e sólida cultura jurídica e que está preparado para
honrar a sua toga e elevar em dignidade as tradições da
família a que pertence.
Com certeza ele conhece a obra-prima de Miguel Cervantes
Saavedra e, lendo-a com atenção, tomou conhecimento da­
queles bons conselhos:

“ Quando puderes, e houver lugar para a equidade, não te


mostres implacável na aplicação da lei; não é maior a fama
do juiz rigoroso que a do juiz compassivo. Se, por acaso,
dobrares a vara da justiça, não seja com o peso dos favo­
res, e sim com o da misericórdia. Quando tiveres de julgar
o pleito do teu inimigo, aparta de ti a lembrança da injúria
e vê apenas a verdade do caso. Não te cegue a paixão pró­
pria na causa alheia, pois os erros que assim cometeres
serão sem remédio na maioria das vezes.

1203
"Ao que tiveres de castigar com obras não trates mal com
palavras, basta ao desditoso a pena do suplício sem o su­
plemento das ofensas. Diante do culpado que cair debaixo
de tua jurisdição, olha nele a criatura miserável, sujeita
às condições de nossa depravada natureza, e, tanto quanto
puderes, sem fazer agravo à parte contrária, mostra-te pie­
doso e clemente; embora sejam iguais todos os atributos de
Deus, a meu ver se eleva e resplandece o da misericórdia
que o da justiça”.
Parece-me oportuno citar Olavo Bilac, que, relembrando
esses conceitos de Dom Quixote, fez, em 1905, esta observa­
ção -.“ Trezentos anos-três séculos - passaram sobre a letra
desses conselhos; mas a sabedoria que neles reside tem
ainda uma perpétua mocidade",
ffp .4107: Maria Lúcia Lima Barros. Bacharela. Advogada. Casou­
-se com Carlos Alberto Jaimovich, Capitão-tenente, médico
da Armada. Pais de:
Oct. 4053: Gustavo.
ffp.4108: Marília. Universitária. Estuda Física na UFRJ.

Hn. 2580: WEAVER DE MORAES E BARROS


Farmacêutico. Tenente do Exército Nacional. Casou-se com
Eliette Vasconcellos. Seus filhos:
ffp.4109: Eduardo Weaver de Vasconcellos Barros. Nasceu a 30 de
abril de 1946. Bacharel em Direito. Procurador da Re­
pública, por concurso, lotado na Procuradoria da República
no Rio de Janeiro.
Casou-se com Teresa Helena Mirandela, bacharela em Di­
reito, exerce a advocacia na Superintendência dc Seguros
Privados SESEP. Seus filhos:
Octs. 4054 e 4055: Bernardo Weaver e Eva Maria Eduarda.
Hp.4111: Monique de Vasconcellos Barros. Nasceu a 7 de abril de
1953. Diplomada em Administração Pública pela Escola
Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio
Vargas-RJ.

Hn. 2581: JUDITH DE MORAES E BARROS


Casou-se com Augusto César de Souza Vieira, médico. Seus
filhos:

1204
HpA\V2: César Augusto de Barros Vieira. Médico da Organização
Pan-Americana de Saúde, sediada em Brasília-DF. Casou­
-se com Heloísa Martins. Seus filhos:
Octs. 4056 a 4059: Guilherme, Leonardo, Andréa e Gustavo.
Hp 4113: Paulo César de Barros Vieira. Bacharel cm Direito e Ad­
ministração de Empresas.
H p.4114: Luís Otávio de Barros Vieira. Médico Pediatra e Sanita-
rista. Casou-se com Lnísa Helena Bueno, médica. Pais de:
Octs. 4060 e 4061: Rodrigo e Adriana.
H p.4115: Maria Teresinha de Barros Vieira. Diplomada em Letras
pela UCRJ. Professora de Português. Casou-se com Eus-
táquio Afonso Araújo, Cirurgião-dentista, está fazendo mes­
trado de Ortodontia na Universidade de Pittisburgh, Pen-
silvánia-USA.
H p.4116: Duval José de Barros Vieira. Economista.
HpA\17: Carlos Augusto. Universitário de Direito.
H/j.4118: Flávio Eduardo. Universitário de Economia.
f/p.4119: José Maurício, Universitário de Medicina.
HpsA120 e 4121: Sérgio Duval e Roberto Márcio.

lln. 2582: WILMA DE MORAES E BARROS


Casou-se com Moaeir Andrade, bacharel, Juiz de Direito da
Comarca de Ouro Preto-MG. Seus filhos:
HpA\22: Moaeir Duval de Barros Andrade. Engenheiro.
HpAVIS: Maria Beatriz. Casou-se com Geraldo Carvalho. Pais de:
Oct. 4062: Sílvio.
í/p.4124: Marcelo. Universitário de Engenharia.
Í7/J.4125: Maria Virgínia. Universitária de Arquitetura,

Hn. 2583: FELICÍSSIMO DE MORAES E


BARROS
Contador. Bancário. Casou-se dia 8 de janeiro de 1953, com
Dalida Lacerda. Seus filhos:
/ f p . 4 1 2 6 : F e r n a n d o L u ís L acerd a e B a r r o s . E n g en h eiro C iv il.

H pA 127: E vand ro. E stu d an te.

1205
Hn. 2584: MANUEL PAULINO DE MORAES E
BARDOS
Coronel do Exército, atualmente servindo no Comando Mi­
litar da Amazônia, em Manaus. Casou-se com Tcrosinha Brandão
de Oliveira. Pais de:

Hp.4128: Áurea Lúcia, Universitária de Administração.

/7p.4129: Teresa Cristina. Universitária de Engenharia.

Hp.4130: Cláudia Maria. Colegial.

Pn. 864: JOVITA DE BAftROS

Casou-se com Aureliano Brandão, Cirurgião-dentista. Deste


casamento, os seguintes filhos:

Hn. 2585: MARIA DE BARROS BRANDÃO

Nenê era seu apelido familiar. Nasceu em Ferros-MG, dia


1.« de agosto de 1900. Normalista, foi grande professora e maior edu­
cadora. “ Não se deixava prender pela rotina. O espírito criador
e cheio de originalidade se destacava naturalmcnte” . Eis o que a seu
respeito já foi escrito.
No Curso de Aperfeiçoamento, cm boa hora instalado em
Belo Horizonte pelo Governo do Estado, foi aluna predileta da ilus­
tríssima pedagoga russa Helena Antipoff, que, no Brasil, revolucio­
nou o ensino e a educação, conferindo-lhes novas bases c os mais altos
níveis.
Lecionou em Rio Piracicaba, Sania Bárbara e Belo Horizonte,
cidade em que, estimulados por ela e por seu dileto esposo, os filhos
fundaram o Madrigal Renascentista, em que Maria Lúcia fazia os
solos das lindas canções.
A família inteira entende de música, toca e canta com bonitas
vozes. Romeu, o pai, tinha voz de baixo e tocava diversos instrumen­
tos. Nenê possuía vibrante voz de contralto. E os nove filhos, apre­
ciados sopranos e tenores.
A casa era de festas, todos os dias. “Por qualquer coisa e
até por nada, todos se reuniam e cantavam, fazendo serestas inter­
mináveis” .
Os vizinhos diziam: “quando a turma do “seu” Romeu co­
meça a cantar, ninguém consegue fazer as coisas direito. Muito me­

1206
nos ir trabalhar. Dá vontade de a gente ficar ali, bem perto, ouvindo
a voz dos pássaros que saem pelas janelas da casa” .
“Nada menos de nove filhos, trinta e três netos e dois bis­
netos, noras e genros também, todos entendem de música, regem,
cantam e têm lindas vozes. Não importa ser o médico, o advogado,
a professora, o prefeito ou o delegado. O importante é o cantor
e o cantar” . Eis o que escreveu para o ESTADO DE MINAS, Mari
Stella Tristão.
De seu casamento com Romeu Moreira Godoy (Pn, 892), rea­
lizado no dia 22 de outubro de 1921, Maria de Barros Brandão teve
os seguintes filhos:

Hp. 4131: Celso Brandão Godoy. Nasceu no dia 4 de maio de 1923.


Bacharel, diplomado pela Faculdade de Direito da UFMG.
É Delegado Especial de Polícia Civil. Casou-se, dia 7 de
julho dc 1947, com Maria de Lourdes Boschi. Pais de:

Octs. 4063 a 4070: Celso Ricardo, Arnaldo Augusto, Maria


Luísa, Paulo Daniel, Adriana, Henrique
Antônio, Luís Fernando e Marco Aurélio.
H p.4132: MARIA LÚCIA GODOY. Nasceu uo dia 2 de setembro de
1925. É a maior cantora lírica do Brasil e uma das maio­
res do mundo. “ Como o respirar, o canto faz parte da sua
vida” .
Se pelo costado materno é heptaneta de Antônio Álvares
Ferreira e de ANA CABRAL DA CÂMARA, pelo costado
paterno é hexaneta do mesmo casal.
Tinha 14 anos dc idade, quando participou de um concurso,
aberto pela Rádio Guarani, de Belo Horizonte, conseguindo
belíssima vitória, cantando uma canção de Dorival Caymroi.
Então, “viveu seu primeiro e mais puro momento de glória” ,
iniciou a série interminável dc triunfos que lhe coroam o
nome aplaudido no mundo inteiro e passou a ser conhe­
cida por “A voz de ouro”, “ Canarinho das Montanhas” e
“ Dama das Canções de Minas” .
No Rio de Janeiro, com o professor Gambardella, aperfei­
çoou seus conhecimentos musicais. E, em Freiburg, na
Alemanha, aprimorou seus estudos de canto com Marguerite
von Winterfeld. Entre os fundadores do Madrigal Renas­
centista ela está. Nele, brilhou com os seus irmãos e arre­
batou milhares de ouvintes em dezenas de países civilizados.

1207
‘‘Canta como mn pássaro para a primeira luz do dia. Des­
de menina, desaparece no canto, suprime a personalidade
quando canta, transforma-se no canto, como a ave que des­
cola do ramo e vira vôo” . Eis o rjue sobre ela escreveu
Paulo Mendes Campos.
Ela mesma afirmou: “O canto surgiu para mim, de repen­
te, como coisa já estabelecida, consistente, algo de que meu
sangue já sabia. Parte da minha personalidade. 0 canto
me absorve de tal maneira, que nunca pensei em fazer ou­
tra coisa” .
Vejn a propósito este depoimento: Não sou das cantoras
que infernizam a vida dos vizinhos com escalas e solfejos
intermináveis. Comigo, os vizinhos vivem em paz.
Um dia, ela falou: A voz, a inteligência e o sentimen­
to andam juntos, acabam sendo uma coisa só: o que
é pensado existe e se for sentido pode ser realizado. ,4s
vezes, tenho de partir de uma nota grave de contralto até
uma bem alta de soprano lírico que a princípio me parece
impossível atingir. Mas com calma eu chego lá: um dia
sinto como deve ser cantada, e a partir de então entendo tudo,
ela passa a vir naturalmente.
Para ela, Tom Jobim escreveu “Sabiá” . Chico Buarque e
Dori Caymc dedicaram-lhe inspiradas peças. E Carlos
Drummond de Andrade consagrou-lhe estas quadrinhas:

Lembrar as Serras de Afinas Foi-se o ferro de Itabira?


Demolidas, como dói. O ouro não se destrói
Mas me consolo se escuto Eslá na voz da mineira
Afaria Lúcia Godoy Maria Lúcia Godoy

Músicas de câmara, árias de óperas, Bachiannas de Villa­


-Lobos, cantos dc folclore, modinhas mineiras, músicas de
vanguarda, etc., figuram em seu variado e apreciadíssimo
repertório.
Realizou várias tournées por diversos países e, também,
por diversos Estados do Brasil, como solista da Philadel­
phia Orchestra, da American Simphony, da Houston Sim-
phony, da Tulsa Philarmonic, da Detroit Simphony, da
Orchestre Nationale dc I'Opera de Monte Carlo, da English
Chamber Orchestra e da Filarmônica de Buenos Aires, da
Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal tio Rio de Janeiro,
da Orquestra Sinfônica de Pôrto Alegre e da Orquestra Es­

1208
tadual rle São Paulo. E colheu os mais demorados e rui­
dosos aplausos nos auditórios em que se fez ouvida, como
aconteceu no Palais de Congrés, de Paris, e, no Vaticano,
quando cantou para o Papa Pio XII.
Sob o patrocínio do Goethe Institut dc Munich, percorreu,
com Orquestra e Coro de Köln (Colônia), toda a América
Latina, em apresentação exclusiva de compositores brasi­
leiros dc vanguarda.
Foi premiada por motivo de excelentes e aplaudidas iute-
terpretações nas óperas Werther, de Massenet; Barbeiro de
Sevilha, de Rossini; Cosi fan tutte, de Mozart.
Suas apresentações em Monte Cario, cantando Floresta do
Amazonas, de Villa-Lobos, e em recitais de Paris motivaram
o convite de Peter Fears para realizar concertos em Aide-
bourgh, na Inglaterra.
Participou de numerosas primeiras audições no Brasil, co­
mo Let’s make an opera, de Benjamin Britenn; Romeu e
Julieta e Infância de Cristo, de Berlioz; Procissão das Car­
pideiras, do L. Cardoso; O Canto Multiplicado, de Marios
Nobre (dedicado à cantora); Cantoints, de Rufo Herrera;
Heterofonia do Tempo, de Fernando Cerqueira; Poesia em
Tempo de Fome, de Wily C. de Oliveira; Canticum Natu­
rale, de Edino Kieger; Agrupamento em dez, dc Cláudio
Santoro, etc.
Cantou na Primeira Missa de Brasília celebrada por Sua
Eminência o Cardeal de Vasconcellos Motta, nas solenida­
des de inauguração da nova Capital do Brasil e por oca­
sião da reinauguração do Teatro Municipal do Rio de Ja­
neiro, como Liú da ópera Turandot, de Puccini.
Em 1977, gravou um long-play dedicado exclusivamente a
Villa-Lobos, com a colaboração de Sérgio Abreu no violão
e da Associação Brasileira de Violoncelos, sob a regência
dc Alceu Bochino. Esse LP mereceu o maior prêmio do
disco brasileiro: Troféu Villa-Lobos de 1979. E, dois anos
depois, lançou outro disco: Maria Lúcia Godog e a Canção
Popular Brasileira e Napolitana.
Bidu Sayão, que maravilhou os mais exigentes auditórios
nos mais famosos teatros das nações civilizadas, foi quem
a apresentou ao famoso Leopold Stokovski. Ouvindo-a
cantar, o maestro ficou deslumbrado. E Bidu não se con­
teve, exclamando; Eu sempre tiue a esperança de que al-

1209
guma jovem brasileira viesse tomar o meu lugar. E, quan­
do encontrei Maria Lúcia Godog, tive a certeza de que não
precisava procurar mais. Fiquei de boca aberta quando a
ouvi cantar.
De Fernando Sabino, este comentário: "Stokovski pode não
ter ficado de boca aberta, mas se esqueceu dos rigorosos
cinco minutos que concedia a cada candidato: “ Cante essa,
e mais e s s a p e d ia , depois de ouvi-la interpretar “Schehe­
razade" de Ravel. E convidou-a para cantar sob sua re­
gência com a American Synphony no Carnegie Hall, depois
com a Philadelphia Orchestra no Lincoln Center. Daí para
frente, ninguém mais a segurou: multiplicaram-se os con­
certos na América, na Europa, em 30 países da América
Latina.
Com a beleza de sua voz, apresentou-se com outros maes­
tros : \ olker Vangenheim, Clyde Roller, Sehonoremberg,
Eleazar de Carvalho, Morelembaum, Magnani, Karabt-
chevsky, etc.
O crítico musical de New York Times assim se expressou:
Sua bela voz flutua sem esforço em qualquer registro. Tem-
s e a impressão de esquecer a música e ouvir apenas aque­
les acariciantes sons de seda. Sua voz flutuava livremen­
te e chegavam até nós os sons mais sedutores. Miss Godoy
cantou corno um pássaro.
Permita-me o leitor que eu volte a citar Fernando Sabino
em seu interessante estudo: A voz de veludo e de luz, pu­
blicado no JORNAL DO BRASIL de 23 de dezembro de
197-1. Foi assim que ele o encerrou:
“Voz que é veludo e luz — segundo um crítico musi­
cal. Voz aperfeiçoada desde cedo no estudo, ao longo de uma
vida inteira dedicada à música, mas que lhe sai da garganta
naturalmente como o canto de um pássaro.

- Eu estava cantando no Parque Anhembi, em São


Paulo — me diz ela, e a lembrança parece acender a luz
fluorescente que o poeta mineiro de minha geração vislum­
brou em seus “olhos líquidos de espanhola” — Era uma ilha,
no meio dc árvores, e eu cantava as Bachiannas n.ç 5, a Dan­
ça do Martelo, aquele poema de Manuel Bandeira que fala no
irerê meu passarinho do sertão do Cariri, canta eambaxirra,
canta juriti. De repente, a passarinhada toda começou a
cantar.. . ”

1210
P au lo M en d es C a m p o s é q u em nos conta :

"Naquele dia, o Presidente Eisenhower já devia estar


meio baratinado. Visita oficial é sempre assim: protocolo,
discursos e até um beijo pouco protocolar que um deputado
brasileiro lbe pousou na mão ao ser recebido no Parlamento.
E ia seguindo pelo corredor daquele estranho Palácio em Bra­
sília. ao lado do Presidente Kubitschek, quando, de repente
estacou: que diabo era aquilo? De onde vinha aquela música?
Que belo coro de vozes era aquele? Segundo o cerimonial,
cuidaclosamente preparado pelos rapazes do Itamarati era
comum acordo com o Departamento de Estado, ele devia ir
passando sem se deter, Mas se deteve: espera aí, essa eu
quero ver de perto, eslão cantando uma música da minha
terra.

No Salão, um coral de vinte e tantas vozes quase ju­


venis executava "Glory, glory, alleluhah!” . Ignorando as de­
terminações do programa oficial, Eisenhower entrou e sen­
tou-se. O Presidente do Brasil o acompanhou, já reintegrado
àquela simpática simplicidade que o povo se acostumou a as­
sociar ao nome de Juscelino: em pouco, tirava discretamen-
tc o sapato, como era hábito seu, já cotucando familiarmente
o ilustre visitante com o cotovelo: o senhor vai ver é agora.
E para a jovem solista que se destacava no coral: — Maria
Lúcia, canta “ É a ti, flor do céu” .

Ao fim da serenata, o Presidente dos Estados Unidos


quis saber, através do intérprete oficial, qual era a idade da­
quela jovem. O intérprete levou-lhe a resposta:

— Ela disse que é segredo de Estado.

Eisenhower insistiu:

— Diga que eu insisto em saber,

A cantora:

Diga ao Presidente que sou maior de vinte e um.

E Eisenhower, com um sorriso conformado:

— Eu também.

Mari’Stella Tristão escreveu:


“Eu vi Margot Fonteyn curvar-se em demorada “ re­
verence” à cantora mineira no palco do Teatro Municipal do
Rio e beijar-lhe a mão (fato inédito), numa demonstração
pública de admiração e da emoção que lhe causara a linda
voz de Maria Lúcia nos solos que dançava na Floresta Ama­
zônica”.

1211
Jusceliiio Kubitschck foi o maior de seus fãs.
As mais sinceras e merecidas homenagens ela recebeu da
Rainha Elizabeth II da Inglaterra, de Presidentes de Re­
públicas e de Ministros de Estado.
Em artigo publicado no ESTADO DE MINAS, MaiTStella
Tristão conta que, quando foi reinaugurado o Teatro de
Manaus, Maria Lúcia recebeu cordiais cumprimentos do
Presidente Geisel e de sua esposa, do Governador do Estado
e de outras autoridades presentes, quando um graduado
admirador da cantora carmhosamente a cumprimentou,
declarando-se seu “fã incondicional” . Na ocasião, houve
este rápido diálogo:

— Qual o seu nome?


— Ney Braga.
— Mas o senhor sem bigode? Não o reconheci.
— Você é mesmo m ineira...

Em seguida, o Ministro da Educação pede licença ao Go­


vernador do Amazonas para transferir à cantora a meda­
lha de prata que acabara de receber das mãos dele. Entre
constrangido e simpático, o Governador diz: — Mas,...
está gravado o seu nome, Ministro.
E a medalha foi entregue, com a resposta: — Não tem
importância, pois assim Maria Lúcia não uai mais se esque­
cer de mim.

H p.4133: Mauro Herbert Godoy. Nasceu no dia 6 de junho de 1927.


Médico, diplomado pela UFMG. Foi prefeito de Congonhas
do Campo-MG. Casou-se com Mary Norton de Murad
Quintella. Pais de:

Octs. -1071 e 4072: Andréa e Tatiana.

HpA13á: Francisco Amaury Godoy, Nasceu no dia 26 de agosto de


1928. Bacharel em Direito. É Delegado Regional de Po­
lícia. Foi casado com Thea Gladis de Linhares. Pais de:
Octs. 4073 a 4075: Rodrigo, Bruno e Pedro.

i?p.4135: Rosa Alice Godoy. Nasceu no dia 4 de julho de 1930. Diplo­


mado em Biblioteconomia pela UFMG. Casou-se com Luís
Roberto Caldeira Brant Renault. Pais de Flávio: Oct. 4076.

1212
ífp.4136: Maria Teresa Godoy. Nasceu no dia 20 de maio de 1932.
Normalista. Casou-se com Gilberto Soares Penido, advo­
gado, alto funcionário do Banco do Brasil S/A. Pais de:
Octs, 4077 a 4079: Luciana, Álvaro e João Luís.
ffp.4137: Gilberto Brandão Godoy. Já falecido.
í/p.4138: Ana Maria Godoy. Nasceu a 27 de junho de 1936. Nor­
malista, Casou-se com James Nells Wrathall, Engenheiro.
O casal reside nos Estados Unidos da América do Norte.
ffp.4139: Romeu Brandão Godoy. Nasceu no dia 9 de agosto de 1940.
Bancário. É diretor da TV GLOBO, em Belo Horizonte.
Foi casado com Otília Siqueira. Pais d e :
Octs. 4080 a 4082: Ivan Tasso, Murilo César e Renato.
Hp.4140: Maria Amélia Godoy. Nasceu a 9 de abril de 1942. Nor­
malista. Casou-se com Celiodivo Gonçalves Dias, Engenhei­
ro. O casal reside nos Estados Unidos da América do Norte.
Seu filho: Eduardo: Oct. 4083.

Hn. 2586: JUDITH DE BARROS BRANDÃO

Normalista. Casou-se com José Fernandes Pinto Coelho, que


foi comerciante em Rio Piracicaba-MG. Seus filhos:
Hp. 4141: Ildeu Pinto Coelho. Padre Lazarista. Foi ordenado sa­
cerdote no dia 21 de outubro de 1951. É diretor do Seminá­
rio de Petrópolis-RJ.
ííp.4142: Antônio Darci. É funcionário do Banco Real S/A. Casou­
-se com Déa. O casal reside em Londrina-PR.
ffp.4143: Sadi. É funcionário do Banco Real S/A. Casou-se com
Teresinha Pantuzza. Pais de:
Octs. 4084 a 4090: Waldir, Teimo, Cléria, Geraldo, Sadi,
Tânia e Carla.

Hn. 2587: ALDA DE BARROS BRANDÃO

Casou-se com José Lopes de Carvalho, que foi comex-ciante


em Mesquita-MG, e Belo Horizonte. Seus filhos:
H p.4144: José Márcio de Carvalho. Padre Redentorista. Foi orde­
nado sacerdote, em Juiz de Fora, no dia 2 de favereii'o de
1953.

1213
í/p.4145: Maria Marta dc Carvalho. Diplomada em Biblioteconomia
pela UFMG. É professora na mesma Universidade de cuja
biblioteca foi diretora.
Hp.4116: Sebastião José Maurício de Carvalho. Médico em Belo
Horizonte. Foi prefeito dc Congonhas do Campo. Casou­
-se com Maria Luísa, advogada em Lafaiete.
flp.4147: Marlene de Carvalho. Bibliotecária. Casou-se com Jorge,
Arquiteto. 0 casal reside no Peru.
Hp.4148: Maria de Lourdes Carvalho. Cirurgiã-dentista. Casou-se
com Cabrera.
Hp.4149: Maria José de Carvalho. Médica, Casou-se com Fernando
Neuenschwander, Médico.
tfp.4150: Marco Antônio de Carvalho. Médico. É Cirurgião em Belo
Horizonte. Casou-se com Mônica.

Hn. 2588: ANTÒNIA DE BARROS BRANDÃO

Religiosa da Congregação das Religiosas Missionárias de Nossa


Senhora das Dores, de Itabira.

Hn. 2589: LAURA DE BARROS BRANDÃO

Normalista. Casou-se com José de Barros Moreira, Cirurgião­


-dentista, filho de Joaquim Moreira (Qn. 250) c de Maria Barros (Pn.
867). Pais de:
Hp.4151 : Paulo Augusto Moreira. Funcionário da Junta Comercial
de Minas Gerais.
/7/J.4152: Maria Elisa. Normalista. Professora do Pcstalozzi.
H/j.4153: Sebastião José Moreira. Funcionário do DER e estudante.
Casou-se com Léa de Fátima Soares. Pais de:
Oct. 4091: Milena.

Hn. 2590: LEYDE DE BARROS BRANDÃO

Religiosa da Congregação das Religiosas Missionárias de Nossa


Senhora das Dores, de Itabira.

Hn. 2591: LUCY DE BARROS BRANDÃO

É Salesiana, das Filhas de Nossa Senhora Auxiliadora.

1214
Hn. 2592: AURELIANO DE BARROS BRANDÃO

Casou-se com Helena Lelilo Garolino. Pais de:

/fps.4154 a 4159: Agnes, Marco Aurélio, Paulo Márcio, Juliano, Lili­


ana e Marcelo.

Pn. 865: JOSÉ MARIA DE BARROS

Casou-se com Esther Martins Soares.

Pn. 866: OTILIA DE BARROS

Casou-se com Abílio Martins Soares, que foi coletor federal em


Rio Piracicaba-MG.

Pn. 867: MARIA DE BARROS

Casou-se com Joaquim Moreira (Qn. 250) .

Pn. 868: OSÓRIO DE BARROS

Foi coletor estadual em Rio Preto-MG. Casou-se com Bárbara


Fagundes.

Pn. 869: JOVINO DE BARROS

Cirurgião-dentista. Foi Prefeito de Guanhães-MG. Casou-se


com Gerolina Pinto.

Tn. 91: CECÍLIA MARTINS QUINTÃO

Casou-se com Felício Moreira da Silva. O casal residiu no


lugar denominado Quintões, no Município de Marliéria-MG. Seus
filhos: Cândida, Maria Theodora, Teodolinda, Cecília, Rosa, Arámihta,
José, Avelino, Felício, Manuel, Rafael e Joaquim.

Qn. 240: CÂNDIDA MOREIRA

Casou-se com José Luís de Paula e Silva. Fazendeiro. Foi


proprietário da fazenda Alegre, situada no Município de Antônio Dias,
onde deixou geração.

*■

1215
Q n . 241: M A R IA T E O D O R A M O R E IR A

Foi a segunda esposa dc José Maria de Assis, viúvo de Lúcia


Moraes (Qn. 233). Seus filhos:

Pn. 870: MARIA JOSÉ MOREIRA DE ASSIS


Casou-se com seu tio Antônio Corrêa dc Assis. Seus filhos:

Hn. 2592: MARIA JOSÉ MOREIRA DE ASSIS


Casou-se com Pantaleão da Costa Lana.

Hn. 2593: CECÍLIA MOREIRA DE ASSIS


Terceira esposa dc Manuel Lúcio de Moraes. Sem geração.

Hns. 2594 a 2596: JUDITH, VICENTE e


MANUEL

Hn. 2597: MARIA DAS DORES DE ASSIS


Religiosa da Congregação das Religiosas Missionárias de Nossa
Senhora das Dores, dc Itabira.

Pn. 871: JOSINO MOREIRA DE ASSIS


Casou-se com Rosa, filha de Joaquim Moreira da Silva c de
Ana Rosa de Andrade.

Pn. 872: MAR CIEIA MOREIRA DE ASSIS


Casou-se com Agustinha dc Assis, filha de Basílio de Assis e
Regina Coura.

Pn. 873: CARLOS MOREIRA DE ASSIS


Casou-se com Maria Coura, filha de Basílio de Assis e Regina
Coura.

Pn. 874: BRÁS MOREIRA DE ASSIS


Casou-se com Maria.*

Pn. 8 7 5 : C E C ÍL IA M O R E IR A D E A S S IS

Casou-se com Joaqu im M artins Q uintão F ilh o (Q n. 2 6 5 ) .

1216
Q n . 242: T H E O D O L I N D A M O R E IR A

Foi a primeira esposa de Felício Miranda, chefe político de


grande prestígio em Jaguaraçu-MG. Seus filhos:

Pn. 876: JOSÉ THEODOLINDO DE MIRANDA

Casou-se com Maria Barros.

Pn. 877: THEODOLINDO DE MIRANDA

Casou-se com Judith Miranda Quintão, filha de José Isidoro


Martins Quintão (Qn. 264) e de Águeda Moreira,

Pn. 878: EUSTAQUIO DE MIRANDA

Casou-se com Carlinda Coelho.

Pn. 879: MARIA MADALENA DE MIRANDA

Casou-se com Jaime de Moraes Quintão (Pn. 860). Geração


já citada.

Pn. 880: JOSÉ MOREIRA MIRANDA

Casou-se com Leontina Moreira Barros, filha de Joaquim Mo­


reira (Qn. 250), e de Maria Barros (Pn. 867).

Pn. 881: CLOTILDE MOREIRA MIRANDA

Casou-se com Ladislau Carlos de Miranda.

Qn. 243: CECÍLIA MOREIRA

Casou-se com Francisco Policarpo Quintão (Qn. 260). Seus


filhos:

Pn. 882: ARLINDO MOREIRA QUINTÃO

Casou-se com Carlota Queiroz Quintão.

Pn. 8 8 3 : M A R I A M O R E IR A Q U IN T Ã O

C asou -se c om L ib era to de C a stro . Seus filh o s :

1217
Hn. 2593: MARIA RAIMUNDA DE CASTRO

Casou-se com Vicente de Assis Castro (Hn. 2538). Geração já


citada.

Hn. 2594: FELIX DE CASTRO

Nasceu em Marliéria no dia 2 de junho de 1911. Fazendeiro.


Proprietário das fazendas Jaú e Antunes, situadas no Município de
Marliéria-MG, e de 3.200 alqueires de terra no Estado do Pará,
Trabalhador, no trabalho construiu seu grande patrimônio e
cresceu no conceito dos homens de bem. Não compreende a vida sem
o trabalho. Até parece que o trabalho é a sua razão de ser, pois, nele,
tem encontrado felicidade, Foi prefeito municipal de São Domingos
do Prata-MG, e o primeiro prefeito do municipio em que nasceu,
cargo para o qual foi reeleito.
Casou-se, dia 26 de janeiro de 1933, com Virgínia de Castro.
São filhos do casal:

ífp.4160: José Patrício de Castro. Comerciante de café. Foi casado


com Nely Moraes Frade. Pais de:

Octs. 4091 a 4094: Ilidia Virgínia, Maria Solange, Antônio


Vinícius e Maria Aparecida.
H p.4161: Maria Celina de Castro. Normalista. Diretora do Grupo Es­
colar “ Cônego João Pio” , de São Domingos do Prata. Gasou-
-se com Geraldo Meneses Pinto. Pais de:

Octs. 4095 a 4098: Robson José, Rainer Jesus, Regina Coeli


e Rúbia Carla.
Hp .4162: Celso de Castro. Comerciante em Belo Horizonte. Foi pre­
feito de Marliéria. Casou-se com Margarida Lana Castro.
Seus filhos:

Octs. 4099 a 4102: Cilcéa, Felix, Dênia e Cynthia.


H p.4163: Iracy Célia de Castro. Normalista. Casou-se com José
Paulo Lima Drummond, Engenheiro da Mannesmann. Pais
de:

Octs. 4103 e 4104: Alexandre e Andréa.

H p.4164: Liberato Veríssimo de Castro. Técnico em Eletrônica.

1218
Hp .4165: Jackson Batista de Castro. Casou-se com Ana Maria Lima
Castro. Pais de:

Octs. 4105 e 4106: Thaies Philipe e Thais Lecilene.


HpAlQG: Teodomira de Castro. Normalista. Casou-se com Ronaldo
Longo.
HpAl&7: Joel Ignácio de Castro. Técnico em Eletrônica.
///J.4168: Jaime de Castro. Casou-se com Lúcia Magda de Souza.
Pais de Érika: Oct. 4107.
ffp.4169: Júnia Ramos de Castro. É funcionário da Mannesman^
seção de Processamento de Dados.
H/j.4170: Márcia Maria de Castro. Universitária (Pedagogia Indus­
trial) .

Hn. 2595: JOSÉ DE CASTRO

Casou-se com Nhanhá.

Hn. 2596: CORINTA DE CASTRO

Casou-se com Alberto de Assis Castro (Hn. 2539).

Hn. 2597: WALDEMAR DE CASTRO

Casou-se duas vezes. A primeira, com Teresinha de Castro.


E a segunda, com Efigênia de Castro.

Hn. 2598: TERESINHA MOREIRA DE CASTRO

Casou-se com Sebastião Pio de Castro.

Hn. 2599: FRANCISCO DE ASSIS CASTRO

Casou-se com Iva de Assis Castro.

Hn. 2600: AVELINO MOREIRA DE CASTRO

Casou-se com Teresinha de Assis Castro,

Pn. 884: ÁLVARO M O R E IR A Q U IN T Ã O

C asou -se com M aria M oreira T o rre s.

1219
Pn. 885: JOSÉ VERÍSSIMO QUINTÃO
Casou-se com Natália Moreira,

Pn. 886: ANTÔNIO MOREIRA QUINTÃO


Casou-se com Júlia Bowen Torres.

Pn. 887: CORNÉLIO MOREIRA QUINTÃO


Casou-se com Teresinha.

Qn. 244: ROSA MOREIRA


Casou-se com Joaquim Lourenço de Godoy Monteiro. Não
digo que este casamento marca a entrada do primeiro Godoy na fa­
mília que o português Antônio Álvares Ferreira e ANA CABRAL DA
CÂMARA fundaram em Calambau no ano de 1728, porque Rosa
também é Godoy, É mesmo, Como era sua trisavó Margarida da
Silva Bueno, que se casou com o português Manuel Martins da Costa.
Esta história merece ser contada.
No Brasil, os Godoys tiveram sua origem em Baltazar Godoy,
que, na segunda metade do século XVI, quando Portugal estava sob
o jugo espanhol, chegou a São Paulo, com 30 anos de idade. Era
cognominado O CASTELHANO. Silva Leme o qualificou de nobre,
Na Nobiliarchia Paulistana, Pedro Tarques diz que a Espanha foi
sua pátria, sem declarar a cidade em que teve o seu berço. Mas
Américo de Moura afirma que ele nasceu em Albuquerque, na
Castela, em 1561.
Casou-se, em São Paulo, com Paula Moreira, filha do por­
tuguês Jorge Moreira, natural de Rio Tinto, no Porto, e de Isabel
Velho, também do Porto, filha de Garcia Rodrigues e de Isabel
Velho. Este Jorge teve lugar de destaque na História da Capitania
de São Vicente de que foi Capitão-Mor. Antes, fez parte da Câmara
de Santo André de Borda do Campo e foi almotacé, inspetor encar­
regado da aplicação exata dos pesos e medidas e da taxação dos
gêneros alimenticios e um dos promotores da mudança da Vila para
a de Piratininga. Durante 5 anos, foi juiz ordinário da Câmara
da Vila de São Paulo. E, em 1575, Capitão da mesma Vila. Em
1560, foi Capitão da expedição que Mem de Sá mandou organizar
contra os índios que assediavam São Paulo. Possuiu 6.000 braças de
terras em Uvutantan, no lado de Pinheiros {Butantan) e outras 1.571
nas margens do Ipiranga.

1220
Do casamento de Baltazar de Godoy com Paula Moreira
nasceram seis filhos, que lhe deram mais de sessenta netos, dos quais
muitos figuraram entre os primeiros povoadores de Minas Gerais,
de Goiás, de Mato Grosso e de Rio Grande do Sul.
Um desses filhos foi João de Godoy Moreira, que se casou
com Eufêmia da Costa Mota, filha de Atanásio da Mota, escrivão
da fazenda real e da alfândega de Santos, e de Luzia Machado. 0
casal teve doze filhos. Entre eles, o Tenente-general Gaspar de
Godoy Colaço, que se casou, em 1676, com Sebastiana Ribeiro de
Moraes, filha única do Capitão Francisco Ribeiro de Moraes e de
Ana Lopes.
Seja dito, de passagem, que Francisco Ribeiro de Moraes
era dodecaneto de Dom Pedro Fernandes, o Braganção, e de Dona
Froile Sanches, filha do Conde Dom Sancho Nunes de Barbosa e
de Dona Teresa Afonso, neta materna de Dom Afonso Henriques,
primeiro Rei de Portugal.
Em meu estudo sobre a descendência de Amador Bueno, O
Aclamado, no Vale do Rio Doce, editado em 1945, apresentei com
base em Pedro Taques e em Silva Leme, todos os ascendentes de
Sebastiana Ribeiro de Moraes, até Dom Afonso VI, Rei de Leão.
De seu casamento com Gaspar de Godoy Colaço, Sebastiana
teve nove filhos. Entre eles, Maria Pedroso de Moraes, que se casou
com João Correia da Silva, natural de Santos, filho do Capitão Do­
mingos de Castro Correia c de Isabel da Silva Bueno, neta de Ama­
dor Bueno, e de Bernarda Luís, por parte de sua mãe Isabel da
Ribeira casada com Domingos da Silva Guimarães.
De João Correia da Silva e de Maria Pedroso de Moraes
nasceram doze filhos. Entre eles, Margarida da Silva Bueno, de que
Rosa descende.
Esta digressão foi feita a fim de mostrar que Rosa era
parenta remota de seu marido, pois figura na mesma árvore ge­
nealógica que Baltazar de Godoy plantou no planalto de Piratininga.
De seu casamento com Joaquim Lourenço, Rosa teve os se­
guintes filhos:

Pn. 888: JOSÉ BONIFÁCIO DE GODOY

Nasceu no dia 12 de maio de 1896. Faleceu a 13 de agosto


de 1927. ’

1221
Casou-se com sua prima Amália Gonçalves Ferreira, nor-
malista, diplomada pela Escola Normal Providência, da Cidade de
Mariana-MG. Filhos de José Bonifácio e de Amália:

Hns. 2601 e 2602: ROSA e JOSÉ

Pn. 889: GERMANA MOREIRA GODOY

Casou-se com Antônio de Castro. Seus filhos:

Hn. 2603: MARIA GODOY CASTRO

Casou-se com Alípio Moreira Quintão. Seus filhos:

H p sA lll a 4176: Ernani, José, Germana, Jacy, Consolação e Per­


pétua.

Hn. 2604: ROSA GODOY DE CASTRO

Casou-se com, José Maria Quintão, que foi comerciante em


Marliéria. Seus filhos:

HpAYll". Maria, Casou-se com Edson Moreira. Falecida.

H p.4178: José Raimundo Godoy Quintão. Fazendeiro e bacharel


em Direito. Publicitário. Foi prefeito de Marliéria-MG.
Casou-se com Zélia de Castro. Pais de:

Octs. 4107 a 4110: Simoni, universitária de Belas Artes;


Soráia, Winston e Domícius.

jfíp.4179: Teresinha Godoy Quintão. Casou-se com Ari Moreira.


Pais de:

Octs. 4111 a 4113: Eri, Neri e Cleri.

ffp.4180: Antônio Godoy Quintão. Diplomado em Administração de


Empresas. Foi diretor da Cia. Central de Abastecimento
do Rio de Janeiro. Casou-se com Maria Aparecida Moraes.
Ambos faleceram no dia 2 de agosto de 1969 num acidente
rodoviário.

H pA lS l: Inês Godoy de Castro. Normalista. Diretora do Grupo Es­


colar de Marliéria, Casou-se duas vezes. A primeira, com

1222
Salvador Aguiar de Figueiredo. E a segunda, com Aríolo
Augusto dos Santos. Filhos do primeiro matrimônio:
Octs. 4114 e 4115: Rosana e Railander.

Do segundo matrimônio:
Octs. 4116 e 4117: Arlem e Gustavo.

HpAlS2: Rosa Godoy Quintão. É Religiosa Salesiana. Esteve 12


anos na Missão do Alto Rio Negro no Estado do Amazonas.
Atualmente está lecionando em Manaus-AM. É professora
de Belas Artes, Música, etc.

H/j.4183: Eustáquio Godoy Quintão. Bacharel em Direito. Advoga­


do em Belo Horizonte. Jornalista. Fazendeiro. Casou-se
com Eliane Magalhães Pinto. Pais de:

Octs. 4118 a 4120: Roger Alexandre, Cynara e Cyntha.

HpAl&4: Darcy Godoy Quintão. Bacharel em Direito. Administra­


dor de Empresas. Alto funcionário da MBR.

ííp.4185: Marilia Godoy Quintão. Tem curso de Línguas. É secretá­


ria da Mendes Júnior S.A.

Hn. 2605: EFIGÊNIA GODOY CASTRO

Casou-se com Itagiba Marques Lana. Seus filhos:

/íps.4186 a 4193: Fé, Esperança, Caridade, José Marques Godoy —


industrial em São Paulo, Auxiliadora, Germana,
Antônio Marques Godoy — bacharel em Direito e
advogado em São Paulo, Aparecida.

Hn. 2606: JACY GODOY CASTRO

Casou-se com Domingos Moreira Quintão. Sem geração.

Hn. 2607: RAIMUNDO GODOY CASTRO

Fazendeiro em Açucena. Casou-se com Francisca Martins


da Assis. Pais de:

ffp.4194: JOSÉ MARTINS GODOY. Nasceu em Marliéria-MG, no


dia 17 de junho de 1940. Engenheiro Metalúrgico, diplo­
mado pela Escola de Engenharia da UFMG. Fez o Curso
de Pós-graduação na COPPE, Rio de Janeiro, no primei­

1223
ro semestre de 1969 e na NORGES TEKNISKE HGSKOLE,
Universitetet i Trondheim, na Noruega, 1969/1972, onde re­
cebeu o certificado de Doktor Ingenior, Tem os cursos dc
Refratários-1968 EEFMG; Termodinâmica Básica-1969
NTH; Processo de Vaporização-1970 NTH; Diagramas de
Fase-1970 NTH; O Estado Líquido-1971 NTH; Metalurgia
Extrativa-1971 NTH; Redução de Minérios de Ferro-1976
UFMG; Físico-Quimica da Fabricação do Aço-1977 UFMG.
Como professor, lecionou Geometria Descritiva, Desenho
Técnico e Matemática em Estabelecimentos dc Ensino Se­
cundário, em Belo Horizonte (1965-1968). E, na UFMG,
lecionou, em cursos de Pós-graduação, Termodinâmica Me­
talúrgica (1975-1977), Tópicos Especiais (1973-197-1), Dia­
gramas de Fase (1974), Métodos de Instrumentação e Aná­
lise, na parte relativa a Análise Termodiferencial e Ter--
mogravimétrica (1973) e Metalurgia Extrativa I (1975-1976).
Entre 1975 e 1978, lecionou Físico-Química Metalúrgica I,
no Curso de Engenheiros Metalúrgicos da EEUFMG. E no
segundo semestre de 1977, fez conferências sobre “A Pós­
-graduação em Engenharia Metalúrgica no Brasil” .
Desde 1973 é professor adjunto do Departamento de Enge­
nharia Metalúrgica, na EEUFMG.
Participou da Comissão Examinadora do Concurso de Pro­
fessor Assistente do Departamento dc Engenharia Meta­
lúrgica, cm outubro de 1977.
Diversos e deveras interessantes seus trabalhos já publi­
cados e/ou apresentados em Congressos. Entre cies, se des­
tacam: “Tliermal Redyction of Samarium, Europium and
Ytterbium Oxides by Alurainium” , Tese apresentada à Con­
gregação da Norges Tecniske Hogskole, Universitetet, i
Trondheim, Noruega, 1972, para obtenção do grau de
“ Doktor Ingenior (Doutor Engenheiro); “ Redução Térmica
do óxido de Euróbio por Alumínio”-1974; “Tratamento de
Cromita por Ustulação Sulfatante” (co-autor), 1974; “ Recupe­
ração dc Zinco no Minério Oxidado através de Redução Car-
botérmica (co-autor); “Análise de Dados de Fim de Sopro
no Processo LD” (co-autor).
Participou de vários Seminários, Encontros e Congressos
Técnicos Cientificos.
Estas, suas áreas de trabalho: Físico-Química Aplicada e
Metalurgia Extrativa (Pirometalurgia),

1224
É diretor da Escola de Engenharia da Universidade Fede­
ral de Minas Gerais. Casou-se, dia 20 de dezembro de
1975, com Maria Helena de Pádua Coelho, normalista,
universitária dc Psicologia. Pais de:
Oct. 4121: Isabela.

//p.4195: Maria Martins Godoy. Cirurgiã-dentista.

H p.419(3: Ana Maria Godoy. Diplomada em Bioquímica.

H/j.4197: Oladir Martins Godoy. Fazendeiro.

7//J.4198: Geraldo Martins Godoy. Bacharel em Direito. Advogado


e Comerciante.

///j.4199: Expedito Martins Godoy. Universitário de Veterinária.


Casou-se com Rosângela Figueiredo Godoy (Hp. 4213).

Hp. 1200: Raimundo Martins Godoy. Universitário de Engenharia,

/7ps.4201 e 4202: Helena e Heloísa. Universitárias.


Hjd.4203: Eliana. Estudante.

Hn. 2608: GERALDO GODOY CASTRO

Bacharel em Direito. Advogado. Editou a revista Arquite­


tura e Engenharia e, atualmente, o jornal Engenharia e Arquitetura.
Fundador do segundo Lions Clube dc Minas Gerais. Casou-se dia 19
de maio de 1957, com Lídia Cambraia, normalista. Seus filhos:

/ / p .4204: Eduardo Godoy Castro. Universitário de Medicina.

fí/).4205: Cláudia Cambraia Godoy Castro. Universitária de Histó­


ria na Faculdade dc Filosofia da UFMG.
í?p.4206: Márcia. Colegial.

Hn. 2009: GERSON GODOY CASTRO

Comerciante em Belo Horizonte. Casou-se com Elza Clc-


mentone Castro. Seus filhos:

H p.4207: Solange Clemcntonc Castro, Normalista. Casou-se com


João Francisco da Cunha, funcionário do INPS. Pais de:
Octs. 4118 e 4119: Vanesca e Leandro.

1225
Hp. 4208: Solane Clementone Castro. Cirurgião-dentista. Casou-se
com Alcinda Maria Jones Quintão (Hp. 4004). Geração já
citada.
Hp.4209: Saulo Clementone Castro. Desenhista. Casou-se com Maria
Lúcia Vilaça. Pais de:

Oct. 4130; Rodrigo.

i?p.4210: Silvana Clementone Castro. Estudante.

Hn. 2610: EXPEDITO GODOY CASTRO


Comerciante e fazendeiro em Sete Lagoas. Casou-se eom Isa­
bel Figueiredo. Seus filhos:

Hps. 4211 e 4212: Maximiliano e Sérvulo.

Hp.4213: Rosângela Figueiredo Godoy. Psicóloga. Casou-se com Ex­


pedito Martins Godoy (Hp. 4199).

Hps.4214 e 4215: Maria Isabel e Germana. Universitárias.

Hn. 2611: SANTOS GODOY CASTRO

Nasceu no dia 10 de outubro de 1926. Comerciante em Belo


Horizonte. Casou-se dia 18 de julho de 1950, com Maria de Lourdes
Mattos Costa. Seus filhos:
íZju.4216: Renato Costa Godoy. Comerciante. Casou-se com Marília
Jener. Pais de:
Octs. 1131 e 4132: Renata e Marcelo.
H p.4217: Ricardo Costa Godoy. Engenheiro Civil.
/Jp.4218: Cristina Costa Godoy. Diplomada cm Biologia.
/íp.4219: Heloísa Costa Godoy. Psicóloga.
H p.4220: Rogério Costa Godoy. Administrador de Empresas.
Hps.4221 e 4222: Rodrigo e Bcrnadetc. Estudantes.

Hn. 2612: JOSÉ GODOY CASTRO

Empresário. Ruralista. Fundador de três jornais: Fórum


Econômico, Fórum dos Municípios e Fórum Rural. Casou-se com
Djanira Rolla Perdigão (Hn. 1303). Geração já citada.

1226
Pn. 890: LAURO MOREIRA DE GODOY
Casou-se com Isabel Anício, Seus filhos:
Hn. 2613: JOSÉ LAURO GODOY

Casou-se com Aneli Lima. Pais de:


Hps.4223 a 4225: Marco Felipe, Frederico José e Renato.

Hn. 2614: LAURO JOSÉ GODOY


Casou-se com Vera, Pais de:
Hps A22B a 4230: Júlio, Daniele, Lauro, Leonardo e Ângela.

Hn. 2615: DEÍCOLA ANÍCIO GODOY


Casou-sc com Maria de Oliveira Reis. Pais de:
Hps.4231 a 4233: Daniel, Patrícia e Rafael,

Hn. 2616: MARIA ROSA ANÍCIO GODOY


Normalista. Casou-se com José Mendes. Pais de:
/7/J.4234: Maria José.

Hn. 2617: MARÍLIA ANÍCIO GODOY


Normalista. Superintendente da TELEMIG.

Hn. 2618: ABIGAIL ANÍCIO GODOY

Hn. 2619: JOAQUIM ANÍCIO GODOY


Casou-se corn Inácio. Pais de:
Hps.4235 e 4236: Alexandre e Ana Raquel.

Pn. 891: DEODORO MOREIRA GODOY


Casou-se dia 6 de setembro de 1924, com Esther Stael Torres.
Pais de:

Hn. 2620: JOSÉ ALENCAR DE GODOY


Nasceu no dia 20 de outubro de 1925. Casou-se, dia 16 de
novembro dc 1975, com Maria Anunciata Oliveira. Pais de:
H p.4237: Isabel.

1227
Hn. 2621: R O S A M ÍS T IC A GODOY

Nasceu no dia 2 de maio de 1927. Casou-se dia 28 de setem­


bro de 1964, com Pedro Nolasco. Pais de:

ííps.4238 e 4239: Alexandre e Teresinha.

H n. 2622: LUCI TORRES GODOY

Nasceu no dia 3 de agosto de 1928. Casou-se dia 13 de maio


de 1957, com Getúlio Rodrigues Silva. Pais de:

ííp.4240: Lúcia.

Hn. 2623: JOAQUIM LOURENÇO GODOY

Nasceu no dia 27 de agosto de 1929. Casou-se dia 28 de


maio de 1956, com Inês Assis. Pais de:

IIp.4241: Wagner Assis Godoy. Engenheiro.

Hp .4242: William Assis Godoy. Técnico em Química.

Hps.4243 e 4244: Valéria e Jacqueline. Estudantes.

Hn. 2624: MARIA SELMA GODOY

Diplomada em Ciências Exatas pela UCMG, em Cel. Fabri-


ciano-MG. Casou-se com Antenor Zardini, dia 22 de fevereiro de
1966. Seus filhos:

Hps.4245 a 4247: Luís, Stael e Carlos.

Hn. 2625: ANA ANGELA DE GODOY

Professora de Ciências. Tem curso de 2.’ grau. Nasceu no


dia 8 de setembro de 1933. Casou-se, dia 7 de dezembro de 1961, com
Euclides, Pais de:

Hps.4248 e 4249: Millôr e Carlos Heitor.

Hn. 2626: TOMÁS DUQUE ESTRADA

Nasceu no dia 22 de setembro de 1935. Faleceu a 7 de se­


tembro de 1973. Casou-se dia 20 de abril de 1958, com Maria Apa­
recida Coura, professora. Pais de:

Hps. 4250 e 4251: Denise e Ivana.

1228
Hn. 2627: JO ÃO BO SCO GODOY

Nasceu no dia 9 de setembro de 1937. Casou-se dia 21 de


maio de 1966, com Nair Lana. Pais de:

Hps.4252 e 4253: Roger e Andréa.

Hn. 2628: GERALDO TORRES GODOY

Nasceu no dia 5 de maio de 1940. Analista Químico. Ca­


sou-se dia 28 de dezembro de 1964, com Lúcia Helena Torres. Pais de:
Hps.4254 e 4255: Lucinda e Andréa.

Hn. 2629: RITA EDWIGES GODOY

Nasceu no dia 15 de janeiro de 1945. Casou-se dia 8 de


julho de 1968, com Dominato Pacheco Filho. Seus filhos:

tf ps. 4256 a 4259: Gisele, Karine, Fabiane e Vinícius.

Hn. 2630: ANTÔNIO TORRES GODOY

Nasceu a 15 de agosto de 1947. Programador de Processa­


mento de Dados da Cia. Vale do Rio Doce, em Vitória. É universitá­
rio dc Engenharia Civil.

Hn, 2631: TERESINHA DO CARMO GODOY

Nasceu a 14 dc março de 1950. Universitária.

Pn. 892: ROMEU MOREIRA GODOY

Nasceu na fazenda Coqueiro, eni Marliéria-MG, dia 9 de


agosto de 1900, Com otimismo, viveu a sua vida que foi toda de tra­
balhos nos mais diversificados setores de atividades: na lavoura, na
imprensa, na siderurgia, na mecânica, etc.
Em Rio Piracicaba, conheceu Maria de Barros Brandão (Hn.
2585), que foi seu único amor e com quem se casou no dia 22 dc
outubro de 1921 e formou bela e boa familia.
Inteligente, sem ser engenheiro, foi diretor da Sociedade. Mi­
neira de Engenheiros. Não sendo jornalista, criou e dirigiu, dentro
da SME, uma das melhores revistas especializadas que já foram publi­
cadas em Minas Gerais. Não sendo siderurgista, discutia assuntos de si­
derurgia com as maiores autoridades nela. Não tendo estudado mú­
sica, fundou, em Belo Horizonte, o Madrigal Renascentista que, du-

1229
rante muito tempo, fez ensaios em sua residência, por não ter local
apropriado para desenvolver seu trabalho. Além disso tudo, foi gra­
duado funcionário da Secretaria do Interior c Justiça do Estado de
Minas Gerais e superintendente da antiga Companhia Força e Luz de
Minas Gerais.

Como fazendeiro, foi um dos desbravadores do Vale do Rio


Doce, na década de 1940, quando comprou a fazenda Córrego Preto,
em Pedra Corrida, no Município de Açucena-MG, ali se dedicando à
extração de madeiras e à agricultura.

A notícia, que acabo de transmitir ao leitor sobre ele, foi


colhida no número 4 — Ano I — do jornal FÓRUM DOS MUNICÍ­
PIOS, editado em Belo Horizonte.

Tipo do homem honesto e cordial, fez numerosos bons amigos


que sabiam ser a amizade cousa sublime com nome sagrado e digno
de veneração: Hlud amicitiae sanctum et venerabile nomen, como
dizia Ovídio.

Quanto a este particular, ele parecia haver aprendido de Cí­


cero que é necessária incansável diligência para alguém eleger o ami­
go em que a amizade dignamente se empregue e a afeição se sus­
tente. E de Sêneca, que recomendava, antes de uma pessoa ser es­
colhida para entrar no círculo de nossa amizade, maduro e severo
juizo a fim de a escolha sair acertada: Ante amicitiam judicandum,
post amicitiam credendam.

Considerava os amigos como irmãos, dados pela natureza,


visto que a verdadeira c sólida amizade faz que sc aparentem os es­
píritos e contraiam parentesco as almas.

Vem a propósito o que está escrito, no mencionado jornal,


sobre a sua morte ocorrida em Belo Horizonte, cm 1979:

“Foi muito querido em todos os lugares por onde passou.

Sua vida foi exemplo de trabalho dedicado à fraternidade


cristã. Seu enterro foi a expressão desta fraternidade com milha­
res de pessoas presentes, acompanhando o velório até o momen­
to final em que seu corpo foi enterrado no Cemitério do Bonfim.
Vieram pessoas de diversas partes do País para prestar-lhe a últi­
ma homenagem."

12150
A geração do feliz casamento de Romeu Moreira Godoy com
Maria de Barros Brandão já foi citada.

Qn. 245: ARAMINTA MOREIRA

Casou-se com Joaquim Alves Torres. Sem geração.

Qn. 246: JOSÉ FELICÍSSIMO QITNTÀO

Casou-se com Virgínia Quintão (Qn 261). Geração em


Marliéria.

Qn. 247: AVELINO MOREIRA

Casou-se com Claudina de Almeida Pontes, nascida em Ma-


riana-MG, fillia de José Feliciano dc Almeida Pontes e de Claudina
Maria Cândida dos Reis Cotta. Por seu pai, era neta de Antônio de
Almeida Lisboa e de Antônia Maximiana Pires da Silva Pontes, filha
do Capitão-Mor José Pires da Silva Pontes c de Maria Valentina Fer­
reira da Silva Leal. O Capitão-Mor era filho de José da Silva Pontes
de Carvalho, Guarda-Mor das Minas do Inficionado c de Catas Altas,
o qual se casou, dia 2 de junho de 1746, no Sumidouro, com Mariana
Pires de Oliveira Leite.
Por sua mãe, Claudina era neta do Capitão Manuel Pedro
Cotta, nascido em Antônio Pereira, Município de Mariana, onde era
proprietário da fazenda Alegria, hoje propriedade da Mineração Trin-
dade-SAMITRI S .A ., e de Maria Leonor Mendes de Almeida.
Do casamento de Avelino Moreira com Claudina de Almei­
da Pontes nasceram cm Mariana-MG:

Pn. 893: MARIA MOREIRA PONTES

Casou-se com José Alves Torres, filho de Antônio João Alves


Torres e de Ricardina Rosa de Andrade, bisneta (Bn. 33) de Escolás­
tica de Moraes, irmã de Margarida da Silva Bueno.
Por seu pai, José descende de Jerônimo Alves Torres e sua
mulher Domingas Gonçalves, portugueses, naturais da Freguesia de
Nossa Senhora da Vila, termo de Monção, no Minho.
Maria e José Alves Torres tiveram os seguintes filhos:

1231
Hn. 2632: LINDOURO MOREIRA TORRES
Casou-se com Aloina Moraes Quintão {Hn. 2569). Geração
já citada.

Hn. 2633: JOSÉ MOREIRA TORRES

Nasceu cm Babilônia, hoje Marlicria-MG, no dia lí? de


julho de 1921. Depois de o curso primário feito em sua terra natal,
cursou o Ginásio Municipal Sul-Americano de Itabira, entre 1936 e
1910. Ali foi aluno aplicado ao estudo de todas as matérias. Tanto
assim que, quando houve a Maratona Intelectual promovida, em Mi­
nas Gerais, pela Secretaria de Educação, cie obteve o primeiro lugar
entre os mais destacados alunos dos Estabelecimentos de Ensino Se­
cundário do Estado. Submetido a rigorosos testes de inteligência c
de cultura pelos mais ilustres professores de Belo Horizonte, como
Arduino Bolívar e Abgar Renault, a todos surpreendeu por mo­
tivo de seu elevado grau de conhecimento c pela agilidade mental
com que respondia certo qualquer pergunta que lhe era feita.
Seus conhecimentos gerais não eram de superfície. Tinham
profundidade, Mas foram as Matemáticas que mais atração exerce­
ram sobre a sua inteligência, pois o seu poder é exaltado pelos filó­
sofos e a sua importância nunca foi posta cm dúvida por qualquer
homem culto.
Ciências de símbolos e imagens sempre foram tão apropria­
das ao estudo das realidades que, na antiguidade, Hipócrates, o fa­
moso médico grego, aconselhava seu filho a estudá-las, a fim de pre­
parar o espírito para os assuntos da Medicina. Lastimando não as
conhecer profundamente, o naturalista Darwin dizia que elas pare­
cem dar aos que as conhecem um sentido suplementar. E como têm
muitas aplicações na vida social, Bonaparte entendia que ao seu avan­
ço e aperfeiçoamento está ligada a prosperidade do Estado.
Dá-se com as Matemáticas um fato semelhante ao que se dá
com as línguas clássicas, o grego e o latim. O estudo destas línguas
é também árido e não agrada, enquanto é necessário recorrer à gra­
mática ou folhear um dicionário. Mas, quando se continua este es­
tudo até poder ler com facilidade um poema de Homero ou de Ver-
gílio, uma ode de Findar o ou de Horácio, um discurso de Demóste-
nes ou de Cícero, torna-se o encanto de quem as conhece.
Com as Matemáticas acontece o mesmo. Têm a sua língua
própria, o cálculo numérico e o cálculo algébrico, que são áridos, e
cujo manejo só se adquire com continuados e trabalhosos exercícios.

1232
O amor a esta ciência só nasce quando, manejando com facilidade
o cálculo e lendo com facilidade as figuras, se pode, livre das. difi­
culdades materiais, avaliar a inspiração dc uma descoberta, a pro­
fundeza de uma inspiração, o engenho de um raciocínio, a habilida­
de manifestada na resolução de um problema.
Foi o amor às Matemáticas que levou José Torres a Ouro
Preto, onde fez o curso complementar, cm 1941 e 1912, Em 1943, ma­
triculou-se na Escola de Minas. E, cm 1948, nela recebeu o diploma
de Engenheiro de Minas, Civil e Metalurgia. Nesta segunda metade
do século XX, ele é tido e havido como sendo uma das mais altas
expressões da inteligência e da cultura científica na Engenharia
Nacional.
Casou-se, no dia 5 de maio de 1949, com Marília Esteves
Giannetti, filha do engenheiro Américo René Giannetti, que foi pre­
feito de Belo Horizonte, e de Honorina Esteves Giannetti.
De 1949 a 1958, residindo em Belo Horizonte, foi Engenheiro
da antiga Eletro-Química Brasileira S.À. (atual Alcan-Alumínio do
Brasil S .A .), diretor-industrial na Fábrica de Papel Cruzeiro S.A .,
diretor-gerente da Empresa América de Construções Ltda., diretor
da Imobiliária Mineira S.A. e da Cia. Mineira de Estradas e Cons­
truções .
No último trimestre de 1958, mudou-se para o Rio de Ja­
neiro onde exerceu, durante dois anos, a chefia da Seção de Enge­
nharia da Esso Brasileira dc Petróleo S.A.
Em 1961, representou a Presidência da República no Con­
selho Administrativo do ex-IAPETC. E, desde o fim do ano de 1961,
vem trabalhando continuamente como Engenheiro da Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro, funcionando, cm 1979, como assistente da
Superintendência dc Geotécnica.
Entre 1972 c 1976, foi professor de Geologia na Faculdade de
Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Fora dos serviços públicos, trabalha como profissional au­
tônomo, fazendo serviços de Engenharia Civil, de Geologia e de En­
genharia de Minas para diversos clientes.
Sobre assuntos referentes à Ecologia, tem publicado alguns
artigos no JORNAL DO BRASIL, na Revista do Clube de Engenharia
e na Revista Mineração-Metalurgia.

123:)
É sócio do Clube de Engenharia e da Sociedade de Enge­
nheiros do Estado do Rio de Janeiro.

Seus filhos:
Hps. 4260 e 4261: Hugo e Rafael Giannetti Torres.
Hp. 4262: Renato, que se casou com Sílvia Schwatz.
Hp.4263: Santuza, que se casou com Geraldo Kikoler.
Hp.4264: Rogério que se casou com Soi'aya Xavier.

Pn. 894: JOSÉ MOREIRA PONTES


Casou-se com Maria do Carmo Carneiro. Seus filhos:

Hn 2634: JUAREZ CARNEIRO PONTES


Técnico Metalúrgico. Funcionário da Mannesmann. Casou-se
com Marta Caixeta. Seus filhos:
Hps.4265 a 4268: Marcelo, Maria Auxiliadora, Míriam Beatriz e
Juarez.

Hn. 2635: ALBA MARIA CARNEIRO PONTES


Casou-se com Jésus de Oliveira Castro. Pais de:
Hps.4269 a 4275: José Leão, Paulino, Jésus, Maria Alba, Ricardo,
Bibiani e Celestina.

Hn. 2636: MAX CARNEIRO PONTES


Gerente do Banco Real S .A ., em Acesita-MG. Casou-se com
Maria Helena Castro. Seus filhos:
Hps.4276 a 4280: Max Eder, Cleiser, Ceider e Clísia (gêmeas) e
Hiala.

Hn. 2637: MARIA APARECIDA CARNEIRO


PONTES
Norm alista.

Hn. 2638: MAURÍCIO CARNEIRO PONTES


Diplomado em Administração de Empresas pela Faculdade
de Divinópolis. Ê proprietário do Posto Orion (de gasolina). Casou­
-se com Maria Irene de Almeida Teixeira. Seus filhos:
Hps.4281 a 4283: Ana Cristina, Flávia Maria e Maurício.

1234
Hn. 2639: WULMAR CARNEIRO PONTES

Bacharel em Direito. Advogado e Professor da Universidade


de Governador Valadares. Casou-se com Teresinha Ferradeira Califf.
Seus filhos:

Hps. 4284 e 4285: Andrey e Andreza.

Pn. 895: FRANCISCA MOREIRA PONTES


Primeira esposa de José Jacinto Martins da Costa (Qn. 220) .
Geração já citada.

Pn, 896: AGRIPA MOREIRA PONTES


Casou-se com Maria Dias Duarte. Pais de:

Hns. 2640 a 2649: ELIAS, ISA, MÍRIAM, GE­


RALDO, ISAEL, ABDON,
MARÍLIA, CLAUDINA, SAN­
DRA e HELENA

Pn. 897: ALÍPIO MOREIRA PONTES


Casou-se com Ana de Assis Castro (Hn. 2543). Geração já
citada.

Pns. 898 e 899: L1BIO e RAIMUNDO MOREIRA


PONTES

Pn. 900: CARMELITA MOREIRA PONTES


Segunda esposa de José Jacinto Martins da Costa (Qn. 220).
Sem geração.

Qn. 248: FEL1CIO MOREIRA DA SILVA


Casou-se com Maria de Barros. Seus filhos:

Pn. 901: LEONTINA MOREIRA


Casou-se com Josè Moreira da Silva.

Pn. 902: SINVAL DE BARROS


Casou-se com Maria Miranda.

1235
Pn. 903: MARIA DE BARROS FILHA
Casou-se com Eurico Miranda.

Pn. 901: JOSÉ MOREIRA DE BARROS

Pn. 905: ESTER MOREIRA DE BARROS


Casou-se com José dc Aquino Duarte.

Qn. 248A: MANUEL MOREIRA


Casou-se com Theodora de Barros. Geração em Jaquaraçu-MG.

Qn. 249: RAFAEL MOREIRA


Casou-se com Maria de Assis Moraes.

Qn. 250: JOAQUIM MOREIRA


Casou-se com Maria Barros (Pn. 867).

Tn. 92: ANTÔNIO MARTINS QUINTÃO


Casou-se com Josefa Umbelina de Andrade, bisneta (Bn. 29)
de Escolástica de Moraes, irmã de Margarida da Silva Bueno. Seus
filhos: Antônio, Felicíssimo, Caetano, João, Cláudio, Maria, Cândida,
José, Joaquim, Paulo e Elisa, Destes, foram casados:

Qn. 251: ANTÔNIO QUINTÃO


Casou-se com sua prima Rosa dc Andrade Moreira da Silva.
Pais de:

Pns. 906 a 909: JOSÉ, JOÃO, JÉSUS e MARIA JOSÉ

Qn. 252: CAETANO QUINTÃO


Casou-se com Ana.

Qn. 253: MARIA QUINTÃO


Casou-se com Pedro Queirós.

Qn. 254: CÂNDIDA QUINTÃO


Casou-se com João Abade.
*

1236
Qn. 2 5 5 : JO SÉ P E D R O Q U IN T Ã O

Casou-se cora Claudina Dias Duarte, filha de Júlio Dias


Duarte e Francisca Lage Duarte. Por seu pai, é neta de Cristóvão
Dias Duarte e de Maria Cândida de São José e bisneta de outro
Cristóvão Dias Duarte que se casou cora Rita Jacinta de Jesus.
Quanto a Maria Cândida posso afirmar que era filha do Alferes Ve-
nâncio da Costa Santos c de Antônia Maria de Jesus e neta pater­
na de Antônio da Costa Santos e de Ana Rosa da Conceição. Esta
Ana Rosa era filha do Sargento-Mor Francisco Leite de Brito e de
Catarina de Jesus Lana e neta materna do francês Jean de Lanne
ou Jean Delanne de quem já falei quando, no Tomo 1.', apresentei
ao leitor a ascendência paterna de José Cesário de Faria Alvim,
primeiro Governador e primeiro Presidente Constitucional de Minas
Gerais.

Do casamento de José Pedro Quintão, com Claudina, nasceram:

Hns. 2650 a 2662: JOSÉ, JÚLIO, MARIA, FRAN­


CISCA, RAIMUNDO, ANTÔ­
NIO, CACILDA, ALBERTI­
NA, ZITA, JÉSUS, ELI, WAL­
DEMAR e DORIVAL

Tn. 93: MANUEL MARTINS QUINTÃO

Casou-se com Ana Delfina Quintão. Seus filhos: Joaquim


Jacinto, José e Ilídio.

Qn. 256: JOAQUIM MARTINS QUINTÃO

Casou-se com Cláudia de Oliveira. Seus filhos:

P n . 910: MARIA PURCINA QUINTÃO

Casou-se com Martinho Gomes Rebello Horta (Pn. 694). Ge­


ração já citada.

Pn. 911: ALTIVO QUINTÃO

Casou-se com Alcina Linhares Bruzzi. Suas filhas:

1237
Hn. 2 6 6 3 : N I L C E A B R U Z Z I Q U IN T Ã O

Casou-se com Wilson Bruzzi, Tenente R/2 — Arma de Ar­


tilharia. Serviu o Exército na Revolução Comunista dc 35, na Revo­
lução Integralista de 38 e durante a Segunda Guerra Mundial. Seus
filhos:
Hp.4286\ Roberto Quintão Bruzzi. Cirurgião-dentista.
HpA287: Maurício Quintão Bruzzi. Cirurgião-dentista.
/íp.4288: Rubens. Estudante.

Hn. 2664: NEUSA BRUZZI QUINTÃO

Faleceu em novembro de 1945.

Hn. 2665: NEZE BRUZZI QUINTÃO

Funcionária do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A.

Pn. 912: MA RI ETA QUINTÃO

Casou-se com Pedro Protásio Martins Cotta. Este casamen­


to marca a entrada dos Cottas na família fundada em Calambau, no
ano de 1728, por Antônio Álvares Ferreira e ANA CABRAL DA C­
MARA.
Pedro Protásio era filho de Manuel Martins Cotia c de Ro-
salina Carneiro e neto paterno de Protásio Pedro Cotta e sua sohri-
nha Maria Teodora do Nascimento, filha de seu irmão Manuel Pedro
Cotta Júnior, casado com a prima Claudina Maria do Nascimento.
Por seu avô Protásio, Pedro era bisneto do Capitão Manuel
Pedro Cotta e Maria Leonor Mendes de Almeida.
Proprietário da grande fazenda Alegria, riquíssima de miné­
rio de ferro do mais alto teor metálico, o Capitão Manuel fundou,
equipou e fez funcionar nela um forno catalão, de sociedade com
João Gualberto Martins da Costa e com o engenheiro Ernesto Betim
Paes Leme. Sobre esta indústria siderúrgica já dei notícia quando
fiz referências a João Gualberto na 1.* Parte do Tomo 2.".
A mencionada fazenda é, hoje, propriedade da SAMITRI
S.A. Na proximidade de sua antiga sede começa o mineroduto que
termina em Umbu, no litoral do Estado do Espírito Santo.
0 Capitão nasceu em Antônio Pereira, Município de Maria-
na-MG, onde faleceu no dia 1J de fevereiro de 1884. Era filho do

1238
Guarda-Mor João Pedro Cotta, português, natural da Freguesia de
Santa Bárbara das Nove Ribeiras, bispado de Angra, na Ilha Ter­
ceira, e de Teresa Teixeira Sobreira, filha de Manuel Teixeira So­
breira e Maria Ribeiro da Conceição. E neto paterno de Manuel
Cotta Vieira e sua mulher Bárbara Maria.
Todos os Cottas de Mariana, de Ponte Nova, da Barra Longa,
de Dom Silvério, etc., e seus derivados têm como origem, em Minas
Gerais, este casal que acabei de citar.
São filhos de Marieta e Pedro Protásio:

Hn. 2666: EDGARD COTTA

Engenheiro. Casou-se com Beatriz Cartaxo.

Hn. 2667: EDWARD COTTA

Médico. Casou-se com Margarida León de Faria. Pais de:

HpsA28S e 4290: Verônica e Eduardo Luís.

Hn. 2668: EDWAND COTTA

Aviador. Casou-se com Teresinha Muniz Barreto. Seus filhos:

Hp .4291: Lauro Marcos Barreto Cotta, Engenheiro Civil.

H p.4292: Paulo Antônio Barreto Cotta. Pianista.

Hn. 2669: ELSIE MARIA COTTA

Falecida em 1945.

Pn. 913: MARINA QUINTÃO

Casou-se com José Carneiro Cotta. Seus filhos:

Hn. 2670: JOSÉ ALBERTO QUINTÃO COTTA

Casou-se com Ada Passos. Seus filhos:

ííp.4293: Vera Lúcia. Casou-se com Eurico Zimmermann, Engenhei­


ro . Pais d e :

Octs. 4133 e 4134: Augusto e Cristiane.

Hp.4294: Sérgio Ricardo.

1239
Hn. 2671: ERNANI COTTA

Bacharel em Direito. Casou-se com Maria José Moreira.


Pais de:
Hps.4295 a 4298: Carlos José, Cristina, Ernani e Adriana.

Hn, 2672: MARIA DA GLÓRIA COTTA


Pianista.

Hn. 2678: SÔNIA COTTA


Psicóloga. Casou-se com Menandro de Faria, Médico.
Pais de:
í7p.4299: Eliana Cotta Faria. Médica.
H/j.4300: Roberto Cotta Faria. Engenheiro Civil.

Hn. 2674: MARCELO COTTA


Bacharel em Direito. Casou-se com Maria Ângela Gonçalves
de Souza. Seus filhos:

ií/j.4301: Marco Aurélio Gonçalves Cotta. Engenheiro Eletrônico.


i7p.4302: Carlos Eduardo Gonçalves Cotta. Engenheiro Mecânico.
jfíp.4303: Maria Beatriz Gonçalves Cotta. Universitária de Engenha­
ria. Casou-se com Charles Germano Chatti, Engenheiro
Civil.
Hps.4304 a 1306: Marcelo, Paulo Henrique e Flávio Marcos.

Hn. 2675: MARINA LÜCIA COTTA

Casou-se com Domingos Mancini. Seus filhos:


HpsA3ú7 a 4310: Marisa, Fernanda, Patricia e Luciana.

Pn. 914: NAIR QUINTÃO


Casou-se com Raimundo Dias Duarte, Médico. Pais de:

Hn. 2676: EUNICE DUARTE


Casou-se com Elói Barcelos. Seus filhos:
Hps.4311 a 4316: José Carlos, Eduardo, Elenice, Reinaldo, Heloísa
e Luciana.

1210
Hn. 2 6 7 7 : Ê N IO D U A R T E

Casou-se com Petrina Linhares Fernandes. Seus filhos:


ííp.4317: Antônio Augusto. Universitário de Engenharia.
HpAdlS: Déa Cristina Duarte. Casou-se com Marco Antônio No­
gueira da Gama.

Hn. 2678: ÉLCIO DUARTE


Casou-se com Ethel Waldir. Seus filhos:
Hp.4319: Simoni Waldir Duarte, Universitária de Letras da Facul­
dade de Filosofia da UFMG,
/íp.4320: Ricardo. Universitário de Medicina.
fíp.4321: Andréa. Colegial.

Pn. 914: ALAMIRO QUINTÃO


Pn. 915: JOSÉ DE OLIVEIRA QUINTÃO
Engenheiro Civil. Casou-se com Edith da Rocha Soares. Seus
filhos:

Hn. 2679: EDER CARLOS QUINTÃO


Médico Endocrinologista do Hospital das Clínicas de São
Paulo. Casou-se com Lilian Rochlite. Pais dc:
Hps.4322 e 4323: Paula e Guilherme.

Hn. 2680: NEIDE ROCHA QUINTÃO


Casou-se com José Carlos Andrade Nadalini. Seus filhos:
Hps.4324 a 4327: Márcia e Sílvia, gêmeas; Fábio c Maurício.

Qn. 257: JACINTO MARTINS QUINTÃO


Casou-se com Cândida Ferreira Quintão (Qn. ,238). Gera­
ção já citada.

Qn. 258: JOSÉ DE ARAÚJO QUINTÃO


Foi professor cm São Miguel do Piracicaba-MG, onde deixou
geração de seu casamento com Mariana.
*

1241
Qn. 259: IL ÍD IO M A R T IN S Q U IN T Ã O

Casou-se com Rita Carolina da Cunha, bisneta (Bn. 10) de


Escolástica de Moraes, irmã de Margarida da Silva Bueno. Seus
filhos:

Pn. 916; LÚCIA QUINTÃO

Casou-se com Felicíssimo da Costa.

Pn. 917: JACINTA QUINTÃO

Casou-se com Custódio Ferreira Torres.

Pn. 91S: JOSÉ TEÓFILO QUINTÃO

Casou-se com Maria das Dores.

Pn. 919: JOAQUIM MARTINS QUINTÃO SOBRINHO

Casou-se com Ana Maria. Pais de:

Hn. 2681: VIRGÍLIO QUINTÃO SOBRINHO

Soldado da Força Expedicionária Brasileira. Lutou na Itá­


lia pela vitória da Democracia.

Pn. 920: MARIA MARTINS QUINTÃO

Casou-se com Ladislau Ernesto.

Pn. 421: MANUEL MARTINS QUINTÃO

Casou-se com Maria Carlos.

Pn. 922: VIRGILINO QUINTÃO

Foi comerciante e vereador em Santa Bárbara c comerciante


em Itabira-MG, de cujo município foi prefeito. Casou-se com Adelí-
pia Hemétrio Moraes. Seus filhos:

Hn. 2682: MARIA ANTONIETA QUINTÃO

Nasceu a 13 de junho de 1915. Normalista. Professora de


Matemática e Francês na Escola Estadual “ Zeca Amâncio” , de Ita-
bira. Casou-se com Joaquim Bernardino de Sena.

1242
fia. 2683: AUGUSTO H E M É T R IO Q U IN T Ã O

Nasceu a 3 de janeiro de 1918. Fiscal de Rendas do Estado.


Casou-se dia 2 de setembro dc 1944, com Carmelita Moraes. Seus
filhos:
íí/j.4328: Gerson Moraes Quintão, Contabilista. Universitário. Con­
tador da VALEFERTIL, em Belo Horizonte. Casou-se com
Margarida Cabral. Pais d e :
Octs. 4135 a 4137: Adriana, Daniela e Sabrina.
Hp. 4329: Maria Célia Moraes Quintão. Normalista. Diplomada em
Ciências Exatas. Leciona Matemática em Itabira. Casou­
-se com Eustáquio Duarte Pessoa. Pais de:
Oct. 4138: Patrícia.
i7p.4330: Adelaide. Casou-se com Custódio Cabral Pires Guerra.
Pais de:
Octs. 4138 c 4139: Bebiana e Lucas.
/í/js.4331 a 4333: José Augusto, Carlos e Márcio.

Hn. 2684: ILÍDIO HEMÉTRIO QUINTÃO


Nasceu no dia 10 de agosto de 1920, no povoado Água Lim­
pa, situado no Distrito de SanCAna do Paraíso, então Município de
Ferros-MG e, depois, Município de Mesquita-MG. Elevado à catego­
ria de distinto, com o nome de Barra Alegre, passou a pertencer ao
Município de Ipatinga-MG,
Feliz, desde o nascimento encontrou, ao lado do seu berço,
no lar abençoado, uma atmosfera de piedade propícia à santificação
da sua alma. Pois, como disse São Paulo aos fiéis de Roma, se a
raiz é santa, o ramo também é santo: Si raclix saneia, et rami.
Seus estudos primários foram iniciados no Grupo Escolar
“Afonso Pena” da Cidade de Santa Bárbara-MG, para onde os seus
pais se haviam mudado, quando ele ainda não tinha três anos de
idade. E concluídos no Grupo Escolar “ Cel. José Batista” de Ita-
bira, em 1932.
Em Mariana, cursou o Seminário Menor Nossa Senhora da
Assunção, de 1934 a 1939, e o Seminário Maior São José, de 1940
a 1945.
No estudo, além do sentimento do dever de estudar, reve­
lou a vontade decidida de ajuntar o máximo possível de esforços às
prendas do espírito ávido de instruir-se.

1243
Ordenado sacerdote por Dom Helvécio Gomes de Oliveira,
no dia 8 de dezembro de 1915, despedin-se do mundo e seus praze­
res. E, severo consigo mesmo, adquiriu o direito de ser indulgente
com os outros.
Começou suas atividades sacerdotais trabalhando em Ma­
riana, dc 2 de abril de 1946 a marco dc 1947, como auxiliar do te­
soureiro da Cúria Arquidiocesana, Padre Daniel Tavares Baeta Neves,
como notário da mesma Cúria e como vigário encarregado de Ca-
margos, Bento Rodrigues, Santa Rita dc Ouro Preto, Maynard, Var­
gem e Fundão.
A partir de 11 de agosto de 1916, por dois meses, foi Vigário
substituto da paróquia de Nossa Senhora da Saúde, de Itabira. E,
de 30 de março de 1947 a 23 de junho de 1950, pároco de São Se­
bastião de Joanésia-MG. Durante seis meses, a partir de 20 de fe­
vereiro de 1948, exerceu o cargo de vigário-ecônomo da paróquia dc
Santo Antônio de Mesquita, E, de 29 de junho de 1950 a 5 de março
de 1964, regeu os destinos espirituais da paróquia de São José da
Lagoa, no Município de Nova Era-MG.
De 5 de março de 1964 a abril de 1980, foi capelão do Hos­
pital Margarida, de João Monlevade-MG. E, sem sacrifício das fun­
ções próprias do novo cargo, auxiliou os párocos da cidade e das
freguesias vizinhas.
Como pároco, se distinguiu pela bondade e pelo cavalheiris­
mo com que sempre tratou as pessoas de que era guia espiritual,
podendo-lhes repetir aquelas palavras dc São Basílio, dirigidas aos
adolescentes de sua época: Statim posl parentes ita vobis conjunctus
sum. ut ego non minori uos beneuolentia prosequar quam vestri
patres — depois de vossos pais não tendes outra pessoa mais ligada
a vós do que eu. A minha amizade por vós não é menor que a deles.
E, como capelão do Hospital Margarida, foi de mode­
lar dedicação no tratar os enfermos ali internados.
O seu amor a Deus e à Igreja o levou a beneficiar diversas
comunidades, com a sua bondade, que é a marca do Espírito Divino
na sua alma.
Além de Inspetor Escolar do ensino primário em Joanésia-
-MG, de 1948 a 1950, foi professor de Cultura Religiosa no Colégio
Estadual de Nova Era.
Tem o curso de Pedagogia, nas habilitações de Administra­
ção Escolar e Orientação Educacional, feito na Faculdade de Edu­

1244
cação dc João Monlevade. Nesta cidade, em 1965 c 1966, foi profes­
sor de Português e de Cultura Religiosa na Escola de Auxiliar de En­
fermagem “ Dr. José Abrantes” , do Hospital Margarida.
Em 1967 e 1968, na mesma cidade, lecionou Português e Edu­
cação Moral e Cívica na Escola Estadual de 1.-' e 2.ç Graus, de que
foi, entre 1969 e janeiro de 1977, Auxiliar de Diretoria, coordenan­
do o Turno Vespertino.
Com a alma ornada de raras virtudes, Padre llíclio, na terra,
tem leito muitos amigos e admiradores, porque as virtudes têm não
sei que feitiço, que nada há mais amável, nada que mais cative os
homens para amá-las, ainda os que não chegaram a vê-las. Até os
inimigos se não gostam dos virtuosos, ao menos os respeitam e ve­
neram, como confessou Felipe, que era grande inimigo de Dcmóste-
nes. Dc Cícero, esta observação: Virtus in hoste diligitur.
Em maio de 1980, tomou posse do cargo de pároco da Fre­
guesia de Nossa Senhora da Saúde, na sede do bispado de Itabira-MG.

Hn. 2685: JOSÉ HEMÉTRIO MORAES QUINTÃO

Nasceu no dia 23 dc novembro de 1923. Foi funcionário do


Banco de Crédito Real de Minas Gerais c do Banco do Brasil S.A.
É Inspetor do Banco Central do Brasil e universitário de Direito.
Casou-se com Agnes da Penha Soares, filha dc Gentil Moreira Soa­
res e dc Dorliska Lima Soares. Seus filhos:

/íp.4334: José Gentil Quintão. Universitário de Engenharia Mecânica.


Hp.4335: Ilídio Soares Quintão. Diplomado em Ciências Contábeis
pela UFMG, Funcionário do Banco do Brasil S.A.
fíp.4336: Josane Soares Quintão.

Hn. 2686: GERALDO QUINTÃO

Nasceu no dia 14 de maio de 1926. Foi Superintendente do


Banco de Crédito Real de Minas Gerais S .A ., em São Paulo. É Di­
retor Adjunto, do mesmo Banco, em Belo Horizonte. Casou-se com
Elisa Martins Lage (Pn. 797).

Hn. 2687: ADELAIDE QUINTÃO

Nasceu no dia 1.’ dc outubro de 1927. Normalista. Casou-se


com Cícero Teixeira, nascido a 21 de outubro de 1912, e falecido no
dia 11 de maio de 1977. Seus filhos:

1245
Hp.4337: Maria Beatriz Teixeira. Normalista. Psicóloga, diplomada
pela UCMG. Casou-se com Paulo César Martins. Pais de:

Octs. 4138 a 4140: Paulo César, Cícero Luís e Artur Nelson.

HpA33&: Cícero José Teixeira. Funcionário da TELEMIG. É Técni­


co em Eletrônica.

i7p,4339: Teresa Cristina Teixeira. Funcionária do BEMGE.

Hn. 2688: ADELÍPIA QUINTÃO

Nasceu no dia 2 de junho de 1929. Normalista. Secretária


da Fundação Itabirana de Ensino. Casou-se com Paulo Sampaio
Guerra (P n. 507). Geração já citada.

Hn. 2689: ALICE QUINTÃO

Nasceu no dia 13 dc outubro de 1930. Normalista. Casou-sc


com Custódio Torres Cruz, funcionário da Cia, Vale do Rio Doce
e fazendeiro em Itabira, filho de Joaquim Martins Torres Cruz e de
Maria do Carmo Torres Monteiro, ambos tetranetos do Major Paulo
José de Souza e de Maria Joaquina Dias de Freitas. Major Paulo foi
o primeiro Presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal de
Itabira. São filhos de Alice e Custódio:

fíps.4340 e 4341: Virgilino e Samuel.

Hn. 2690: LUÍS QUINTÃO

Nasceu no dia 15 de setembro dc 1932. Cirurgião-dentista,


diplomado pela UFMG. Casou-se com Solange Gonçalves Rosa.
Pais de:

Hps.4342 e 4343: Liana e Marcela.

Hn. 2691: LÚCIA QUINTÃO

Nasceu no dia 4 de maio de 1934. Normalista. Casou-se com


Evando Linhares Guerra (Hn. 1531). Geração já citada,

Hn. 2692: MÁRIO HEMÉTRIO QUINTÃO

Nasceu no dia 8 de dezembro de 1936. Técnico em Contabi­


lidade. Funcionário do Banco Nacional.

12 Í6
Pn. 923: ANA QUINTÃO

Casou-se com Nestor de Assis Moraes, trineto (Ta. 7) de


Isabel Caetaiia de Moraes, irmã de Margarida da Silva Bueuo. Seus
filhos :

Híis. 2693 e 2694: MANUEL c RITA

Pn. 924: RITA QUINTÃO

Casou-se com Hilarino Carlos dc Abreu.

Pn. 925: JOÃO DA MATA QUINTÃO

Casou-se com Maria Ferreira.

Pn. 926: RA IMUNDA QUINTÃO

Tn. 94: JOAQUIM MARTINS QUINTÃO

Casou-se com Francisca de Paula e Silva. Seus filhos:

Qn. 260: FRANCISCO POLICARPO QUINTÃO


Casou-sc com Cecília Moreira (Qn. 243).

Qn. 261: VIRGINIA QUINTÃO

Casou-se com José Felicíssimo Quintao (Qn. 246).

Qn. 262: THEODORA QUINTÃO

Casou-se com Antônio Ferreira Quintão (Qn. 236).

Qn. 263: MARIA QUINTÃO

Casou-se com Francisco Ferreira Quintão Filho (Qn. 235).

Qn. 264: CÂNDIDA QUINTÃO

Casou-se com Raimundo Rafael Quintão (Qn. 237).

Qn. 265: JOAQUIM MARTINS QUINTÃO FILHO


Casou-se com Cecília Moreira de Assis (P n. 875).

1217
Qn. 266: SEBASTIÃO MARTINS QUINTÃO

Casou-se com Maria Purcina Borges (Pu. 856).

Qn. 267: JOSÉ ISIDORO MARTINS QUINTÃO

Casou-se com Águeda Moreira.

iY. 12: JOSÉ ÁLVARES FERREIRA CABRAL

Foi o terceiro filho do Dr. José Álvares Ferreira Cabral e


de Catharina Nunes do Rosário. Nasceu cm Calambau, no dia 23
de janeiro de 1770. O registro de seu batizado ioi teito às fls. 209
do Livro 2:> da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Gua-
rapiranga, pois a sua terra natal ainda nao era Curato. Eia sim­
ples Aplicação, vale dizer: sede de pequena Capela em que os fiéis
se aplicavam ao culto católico "e com todas as veras tratavam da sal­
vação da sua alma1' .
O pesquisador afoito poderia concluir, pelo tal registro, que
ele era de Piranga, quando, na verdade, teve o seu berço em Ca­
lambau. O seu caso é semelhante ao do Conselheiro Francisco dc
Paula Cândido, Senador do Império e médico particular de D . Pedro II.
Este grande mineiro nasceu, em 1804, na fazenda Macuco, si­
tuada no território da antiga Aplicação de Nossa Senhora da Concei­
ção de Porto Seguro da Tapera, hoje Municipio de Porto Firme-MG.
Mas, como a Capela dessa Aplicação era dependente do Curato de
Santa Rita do Turvo (hoje Viçosa) que pertencia à Freguesia de
São Manuel da Pomba, no livro de assentamento dc batizados dessa
freguesia é que foi feito o registro de seu batismo, a ele ministrado
na mencionada capela.
No Processo De Genere com que Francisco se habilitou para re­
ceber as Ordens Menores, bem guardado no Arquivo da Cúria Metro­
politana dc Mariana, o leitor é levado a crer, pelo que acabo dc
expor, que ele era pombense, quando, na verdade, nunca o ioi, visto
que se pode afirmar que nunca deixou de ser portofirmense.
No volume II da Revista do Arquivo Público Mineiro, edita­
da em 1897, o historiador Nelson dc Sena publicou interessante es­
tudo sobre o nobre Conselheiro c Senador. E ali se lê que ele nasceu
mesmo “na fazenda Macuco, no atual Município de Piranga (antigo
Guarapiranga)” . Está certo; pois, em 1897, o Distrito de Porto Se­

1248
guro era parte integrante do citado município dc que foi emancipa­
do, política e administrativamente, pela Lei n," 1.039, de 12 de de­
zembro de 1953.
Manifestando inclinação para o sacerdócio, o menino José
Álvares foi matriculado uo Seminário de Mariana, onde “ se aplicou
aos estudos de Gramática Latina e de Moral, com ânimo e desejo
sempre constante de se ordenar” , conforme consta em seu Processo
De Genere et De Moribus.
Tinha o olho direito vasado por um tiro dc espingarda chum-
beira, involuntariamente dado por um desconhecido. Este aci­
dente acontecera perto de Antônio Dias Abaixo, quando, por ali
passavam, cie e seu pai, residentes no antigo São José da Lagoa, no
fim da década de 1780.
Como pessoas portadoras de defeitos físicos não podiam re­
ceber o Sacramento da Ordem, foi-lhe necessário pedir à autoridade
eclesiástica que não levasse em conta o que lhe marcara o rosto.
Foi ordenado sacerdote, em 29 de setembro dc 1796, no Rio
de Janeiro, estando vaga a Sé de Mariana.
Além de promover o bem-comum espiritual e moral das
almas, cujo destino lhe foi confiado, o Padre José Álvares Ferreira
Cabral Filho cuidou da agricultura. Teve uma boa fazenda na Ca­
choeira Comprida, com escravos, engenhos, gado, etc.
Em meu arquivo, conservo o rascunho do seu testamento,
no qual está escrito;

“Testamento do Pe. José Álvares Ferreira Cabral feito na


fazenda Figueira, Aplicação de São José da Àlagoa — Declaro que
sou natural de Guarapiranga, filho legítimo do Dr, José Álvares
Ferreira Cabral e de Catharina Nunes do Rosário. .. que por mercê
de Deus sou sacerdote do Hábito de S. Pedro por isso instituo
por meus herdeiros o Alferes José Luciano Ferreira e os filhos
de meu Cunhado o Sargento Mor Manuel Martins da Costa e de
minha irmã Maria do Carmo os quais todos constituo por meus
universais herdeiros de todos os meus hens: Escravos, uma fa-
zenda/Cachoeira Comprida com engenho de bois, cobres, gado e
tudo o mais que tiver o nome de meu.

Data da App. 1830-25-X mil oitocentos e trinta, vinte e cinco


de outubro, neste Arraial de São José da Alagoa, termo da Villa
Nova da Rainha de Caethé, Comarca da Fidelíssima Villa de Sa-
hará, em casas de morada de mim escrivão adiante n. e sendo
ahi prezente o mesmo Revd5 José Álvares (estava certo) Ferreira
Cabral. .

1249
N. 13: ANTÔNIO ÁLVARES FERREIRA CABRAL

Nasceu cm Calambau e ali foi batizado na Capela de Santo


Antônio no dia 4 de dezembro de 1775.
Quarto filho do Dr. José Álvares Ferreira Cabral e de Ca-
tharina Nunes do Rosário, casou-se, em 1805, com a sua conter­
rânea Maria José Fernandes Guimarães, batizada na mesma Capela
no dia 22 de março de 1791, filha do Capitão Antônio José Fernan­
des Guimarães e de Inácia Maria Álvares.

VIÚVO, DR. JOSÉ ÁLVARES FERREIRA CABRAL


DECIDIU SER PADRE

No dia 11 de julho de 1787, Dr. José Álvares Ferreira


Cabral ficou viúvo.
Os restos mortais de sua mulher Dona Catharina Nunes do
Rosário, amortalhados com o hábito da Ordem Terceira do Carmo
e acompanhados pelas Irmandades do Santíssimo Sacramento, do
Terço e da Boa Morte, foram sepultados em cova da Irmandade do
Santíssimo Sacramento, dentro da Matriz de Guarapiranga. O Re­
verendo Pároco e “mais sacerdotes, que presentes se achavam lhe
fizerão um Officio de Corpo presente” .
Logo depois da morte de sua esposa, Dr. José Álvares passou
alguns dias em sua fazenda denominada Jurumirim. E, depois, lá se foi
com sua filha Maria do Carmo até São José da Lagoa, onde já residiam
sua filha Luciana, que se casara com Antônio José da Costa, proprietá­
rio da fazenda Barra do Rio das Cobras, hoje Barra do Prata, e sua
sobrinha Cecília Bernarda Rosa de São Boaventura, casada com Cus­
tódio Martins da Costa, proprietário da fazenda Figueira.
Morando por algum tempo com o seu genro, procurava con­
solar-se das amarguras passando alguns dias no convívio de paren­
tes e amigos de São Domingos do Prata, de Antônio Dias e de São
Miguel do Piracicaba. E preparava-se para ser padre.
Por escrito, manifestou ao Bispo de Mariana, Dom Frei Do­
mingos da Encarnação Pontevel, o desejo de trabalhar em seu bis­
pado “ no que lhe fosse determinado, por ser constante a falta de.
clérigos formados” e porque queria “ empregar-se no serviço da Igre­
ja e na utilidade das almas dos fiéis” .

1250
Requereu e obteve licença para prestar exames de Latim, de
Canto Eclesiástico, de Cânones e de Teologia Moral. E a fim de ser ad­
mitido ao Presbiterato, declarou o seu patrimônio: a metade de uma
sesmaria de matos virgens e capoeiras sita na Freguesia de Guarapi-
ranga, na paragem chamada Jurumirim, nas margens do Rio Xo-
potó; casas de vivenda, paiol e moinhos cobertos de telhas, quatro
escravos por nome Simão Crioulo, José Mina e sua mulher Rosa
crioula, c Manuel crioulo. Estes bens tanto móveis como de raiz es­
tavam livres c desembaraçados, sem ônus algum ou hipoteca.
Provou que, como católico, sempre cuidou de cumprir os
seus deveres religiosos, sobretudo os relacionados com os sacramen­
tos da Confissão e da Comunhão dos quais nunca esqueceu, mesmo
andando por lugares distantes de Calambau.
Estes dois atestados, por serem, hoje, documentos curiosos,
merecem ser lidos:
l.9 — “Certifico em como em dia de N. Sra. da Conceiçam de
87 na Irroida do Santíssimo Coração de Jesus desta Aplicaçam
de S. Dom's. do Rio da Prata ouvi de confiçam ao Douttor José
Alz. Cabral para o que lhe passo esta para constar o que sendo
verdade o juro in verbo Sacerdotis hoje Pratta 27 de agosto de
1788.
0 Capellam Franco. Corr9 de Pinho.”

2.9 — “Francisco José da Costa Preshitero Secular do Habito de


S. Pedro. Certifico que ouvi de confição ao Dr. José Alves Fer­
reira Cabral na Quinta Feira maior, e o mesmo na Dominica in
A!bis, e administrei-lhe o Sacramento da Eucaristia, e por ser
verdade passei esta, e se for necessário juro per Sancta Dei Evan-
gclia. Lagoa Frcg9 de S. Miguel 20 de agosto de 1788.

Francisco José da Costa."

Para receber a ordenação sacerdotal, qualquer candidato


deveria apresentar atestado de que nunca havia cometido crime
algum. E que ele não tinha qualquer culpa registrada no cartório
atestou o Ouvidor Geral da Vila Rica, Dr. Tomaz Antônio Gonzaga,
nove meses e quatorze dias antes de ser preso, como conspirador, a
23 de maio de 1789:
“Nâo tenho culpas do Supl. José Alvs, Ferra. Ca­
bral pellos meus Roes de Culpados a que me reporto. Villa
ica 9 de agosto de 1788’’ ,

rdade, não as tinha. Nunca as teve. Pois sempre “se


boa morigeração sem que cometesse crime pelo qual
às justiças secular e eclesiástica” .

1 251
No dia 28 de março de 1789, em Mariana, recebeu a Ordem
do Presbiterato, que lhe foi conferida pelo Bispo Dom Frei Domin­
gos da E. Pontevel. E, no dia 24 de abril do mesmo ano, teve provi­
são para sua Primeira Missa, que foi celebrada em sua terra natal,
Calambau, na Capela de Santo Antônio, construída por sua mãe ANA
CABRAL DA CAMARA f e em que havia sido batizado no dia 13
de abril de 1739.

No mês seguinte, estava em São José da Lagoa, onde, no dia


4 de maio, presidiu a cerimônia religiosa do casamento de sua filha
Maria do Carmo com Manuel Martins da Costa, filho do português
Manuel Martins da Costa e de Margarida da Silva Bueno e irmão
de seu primeiro genro Antônio José da Costa.

O Padre Doutor José Álvares Ferreira Cabral foi Cura da


Catedral de Mariana, nomeado por provisão datada de 6 de maio de
1794. Seu segundo cargo foi de Vigário Encomendado da Freguesia
de Antônio Dias da Villa Rica de Ouro Preto. E, em 1804, era Vi­
gário da Vara de Villa Rica. E ali faleceu.

“ Os que dele nasceram


nome que renova os louv

1252
CAPÍTULO III

BELÍSSIMA d e s c e n d ê n c ia

Jí nos filhos qua Vaus honra os pais

PULCHERRIMA PROLES, MAGNANIMI HEROES,


NATI MELIORIBUS ANNIS. (Vergilius-Eneida, VI)

Milhares de descendentes dc Antônio Álvares Ferreira e de


ANA CABRAL DA CAMARA foram e tèm sido, através de mais de
dois séculos, operosos colaboradores para o verdadeiro desenvolvi­
mento do Brasil.
Complexo o conceito de desenvolvimento. Muito mais com­
plexo do que muita gente pensa. Há quem supõe ser ele uma questão
de aumento de produção de café, de minério, de soja, de aço, de
cimento, etc. E há quem acertadamente afirma que o seu fim deve
ser a ascensão humana, dentro e através de uma ecouomia pro­
gressiva .
Um desenvolvimento considerado só como crescimento econô­
mico não seria verdadeiro desenvolvimento, que deve ser estimado
como a caminhada para o ótimo e chega ao seu termo quando o ótimo
é conseguido. Convém salientar que, para os homens, os ótimos são
sucessivos: o da altura, o da capacidade de ação, o da maturidade
intelectual, o da plenitude da vida moral.
O desenvolvimento não pode ficar reduzido a um puro cres­
cimento econômico. A criação da riqueza não deve scr seu objetivo
essencial. Ele deve substituir o ideal de riqueza pelo ideal de
civilização.
O conceito dc civilização implica, ao mesmo tempo, a valo­
rização ordenada ao valor humano do povo, o desenvolvimento inte­
gral, ao mesmo tempo econômico e humano, que permita o homem
ser mais e valer mais.
A aspiração da humanidade é o desenvolvimento e não só
o desenvolvimento econômico. É todo o homem que está em questão

1253
e são todos os homens. Estes, os dois grandes objetivos do desenvol­
vimento: o sucesso humano individual e a elevação humana de cada
povo.
O desenvolvimento ou é total ou não é aquele verdadeiro de­
senvolvimento, que inclui desenvolvimento econômico e desenvolvi­
mento biológico, nos setores da higiene c da saúde, desenvolvimento
educacional e desenvolvimento cultural, desenvolvimento politico e
desenvolvimento administrativo. O homem sempre tem de estar no
centro da perspectiva. Assim a disciplina complexa cio desenvolvi­
mento aparecerá com seu máximo caráter cientifico, pois toda a ciên­
cia se define por seu objetivo.

Não estou fazendo discurso em louvor aos méritos da família


a que pertenço, apesar de Cícero exigir dc um historiador que seja
homem de abastada cloqüência: Magniim quid historiam recte scrb
bere est summi oratoris proprium (In Lib. II De Oraloribiis).
O silêncio pode ser uma virtude. Mas a palavra, quando esti­
ver a serviço da verdade, nunca pode ser tida na conta de um vicio.
Preferindo ser exato a ser engenhoso, o historiador só deve
ter diante dos olhos o proveito que causa uma narração sincera c ver­
dadeira. E se aí se junta alguma cousa de agradável, deve ser de
maneira que não sirva de corromper a verdade, mas, sim, para fazer
que ela seja bem recebida, como nos mostra Tácito, no Livro III dos
seus Anais, quando nos diz: Oh! pulchra ista pais, quae actiones, vi-
tamqiie bone format et dirigit.
A verdadeira história é aquela que converte o passado em
estímulo do presente e que, por seu poder dinâmico, arrasta as famí­
lias e os povos para os mais altos destinos.
O historiador não se pode nem se deve deter quando as con­
clusões a que chegar tenham aparências desfavoráveis a determina­
das pessoas.

Na verdade, milhares de descedentes de Antônio Álvares


Ferreira e de ANA CABRAL DA CÂMARA, através de mais de du­
zentos anos, trabalharam e continuam trabalhando:

l — para a VALORIZAÇÃO DO HOMEM pela educação mo­


ral e cívica e pela instrução, na defesa da saúde e da
higiene
O e na defesa dos direitos humanos;

1251
2 ■- para a PROMOÇÃO DO BEM-COMUM DURÁVEL, pra­
ticando aquela boa política, que consiste em lutar a fa­
vor do bem-estar social, da felicidade do povo;
3 ---• para o ENGRANDECIMENTO DA CULTURA NACIO­
NAL, na imprensa, nas ciências, nas belas letras, na mú­
sica, na pintura;
4 — para a DEFESA DO BRASIL, nas Forças Armadas, e
para BEM SERVI-LO, na diplomacia;
5 — para a VALORIZAÇÃO DA MATÉRIA, nos mais diver­
sificados setoi^es de atividades e nas mais variadas pro­
fissões: na engenharia, nas atividades técnicas, na agro­
nomia, na medicina veterinária, na química industrial e
na bioquímica, na arquitetura e na, agrimensura, na la­
voura c na pecuária, na indústria e no comércio, na di­
reção e na gerência de bancos, etc.

1 — A VALORIZAÇÃO DO HOMEM

deve ser o trabalho principal a ser feito numa nação civili­


zada por aqueles que realmente se interessam pelo verdadeiro desen­
volvimento dela.
Com o prestigio de sua autoridade, o inesquecível Miguel
Couto deixou escrito: A primeira riqueza de uma nação é o homem,
o seu sangue, o seu cérebro, os seus músculos. Ela está fatalmente
condenada à decadência e ao desaparecimento, quaisquer que sejam
os tesouros naturais que encerre, quando o homem que a habita não
a merece.
Na luta pela valorização do homem, sobressaíram, no Brasil,
filhos, netos, bisnetos, trinetos, tetranetos, pentanetos, hexanetos, hep-
tanetos, octonetos do citado casal.
Dele, muitos descendem assim por via paterna como por via
materna, pois a endogamia é notável na formação da família. Neste
Capítulo serão citados pelo grau mais próximo na escala descendente.
Por exemplo, os irmãos Gustavo e Nuno da Costa Lage, mencionados
como grandes fazendeiros, são pentanetos de Antônio Alvares Ferreira
e de ANA CABRAL DA CÂMARA, por causa de seu pai Joaquim da
Costa Lage. Mas, por causa de sua mãe Emília Senhorinha de Alva­
renga, são tetranetos. Assim é que ambos serão citados: como tetra-

1255
netos, repito. E os seus filhos como pontanetos e não como hexanetos,
sc fosse levada em conta a posição do referido avô, na árvore genea­
lógica .
O mesmo acontece com os filhos de Joaquim Martins Guerra
e de Theresa Martins da Costa. Pelo costado paterno, são hexanetos
e, pelo costado materno, pontanetos.
Porque seu pai Antônio Jacinlo Martins da Costa era trineto
e sua mãe Ana Jaeinta era letraneta, o professor Antônio Amaro Mar­
tins da Costa foi, do citado casal, tetraneto e pentaneto ao mesmo
tempo.

:-í

Na imensa prole, que deriva do casal, que plantou o seu lar,


no velho Calambau, no fim da década de 1720, estão:

SACERDOTES, que souberam e sabem conservar o princípio


vital da fé. No cumprimento de seus árduos deveres, cuidaram e cui­
dam de propagar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual
não deve ser confundido com um tratado de economia política ou
com um manual de ciência das finanças públicas. Pois é um código
dc preceitos morais que objetivam melhorar o povo de Deus, desen­
cardindo as almas do egoísmo sórdido, estimulando os sentimentos
de bondade e de fraternidade, alargando o horizonte espiritual da
vida. E, livres da tentação de disputarem com as autoridades civis
a promoção do bem-estar material dos brasileiros e a solução dos
problemas econômicos, esses SACERDOTES sempre recomendaram e
recomendam que seguir a doutrina cristã é o rumo que melhor serve
os católicos.

Cito alguns deles:


FILHOS:
Frei Antônio do Desterro, carmelita; Joaquim Álvares Ferreira Cabral;
Dr. José Álvares Ferreira Cabral;

NETOS:

Jacinto Ferreira dos Santos; José Álvares Ferreira Cabral, filho;

BISNETOS:

Francisco Martins da Costa; João de Oliveira Senra; João Nepomu-


ceno Carneiro; José Martins da Costa;

1256
T R IN E T O S :

Francisco Álvares Ferreira; João Álvares Martins da Costa; José Al­


vares du Carmo; José Januário cie Assis Carneiro.

TETRANETO:
Manuel Carlos da Ataíde.

PENTANETOS:

Gustavo Guerra Lage; João Borges Quintão; Dr. Oswaldo Ribeiro Lage.

HEXANETOS:
Carlos Alberto Amaral, S. V. D. ; Joaquim Diinas Guimarães; José Carlos
llruzzi Andrade; José Luciano Pcnido, S. SS. R. ; José Quintão Rivelli;
Márcio Carneiro de Miranda, O. F. M. ; Pedro Maciel Vidigal.

IIEPTA NETOS:

Ildeu Pinto Coelho, lazarista; Joaquim Santana; José Geraldo Vidigal


de Carvalho; José Márcio de Carvalho, redentorista; Nazareno Ataide.

*
RELIGIOSAS. Algumas consagraram suas virtudes ao traba­
lho diuturno, nos hospitais, a favor da recuperação da saúde de muitos
enfermos de todas as doenças. E outras, dirigindo colégios e ensinan­
do as primeiras c as segundas letras a milhares de meninos e de jo ­
vens, fizeram-se credoras da admiração popular e da gratidão nacio­
nal. Iodas viveram e estão vivendo vida de renúncias e de sacrifícios,
despertando a memória da gente para aquelas palavras de Renan, em
uma de suas cartas a Henrictte, escrita em outubro de 1842: Ainda
que a religião fosse um devaneio, a Irmã de Caridade seria divina.
Muitas imitaram como outras continuam imitando as estrelas.
São as estrelas tão humildes, que, de todas as criaturas vi­
síveis, sendo as mais altas e as mais levantadas, se mostram tão pe­
quenas que muitas delas apenas a gente enxerga. No auge do cargo
que ocupa,, a religiosa prova a sua modéstia e mostra, na exaltação
da dignidade, um profundo abatimento.
São as estrelas tão pobres que nem a luz de que se vestem é
propriedade sua, mas do sol, que a comunica a cada uma delas. O
não ter cousa alguma é a maior glória de uma religiosa. É mais co­
meta do que estrela aquela que faz pompa de supérfluos resplendores.
São as estrelas tão zelosas de sua pureza que não deixam sua
luz chegar à terra. E, com esta ciosa soberania, se avantaja a luz

1257
das estrelas à luz do sol que, com facilidade, se deixa pisar de todos
e ainda que não fique contaminada, de certo modo se desautoriza. O
coração de uma religiosa é isento dos afetos da terra, os quais deslu-
zem a glória das almas que cativam.
São as estrelas tão obedientes, que, sem qualquer repugnância,
sempre andam seguindo o movimento da inteligência que as arrebata.
Da conformidade de uma religiosa com a vontade de sua Superiora
depende o acerto de todos os seus movimentos.
São as estrelas tão amigas da clausura que nunca saem dos
orbes em que estão encerradas. E se, depois do nascimento de Nosso
Senhor, uma delas chegou a romper a clausura foi para ir iluminar
o presépio em que o mesmo Senhor nasceu, a fim de render-lhe suas
luminosas homenagens. A esfera de uma religiosa é a sua cela de
onde só deve sair para homenagear a Deus com seus louvores, can­
tando os salmos do seu agrado e para acudir às suas obrigações.
Notável a concórdia das estrelas. Umas são maiores e outras,
menores. Todas juntas parecem estar compondo uma comunidade
pacífica. Na Religião como na Ordem, as religiosas formam cordial
irmandade. A diferença das pessoas e a diversidade dos gênios servem
para a harmonia, como na música a desigualdade das vozes.
Admirável a vigilância das estrelas. No maior silêncio da na­
tureza todas estão desveladas. E no tempo em que todas as mais cria­
turas descansam, se despertam os cuidados de uma religiosa contem­
plativa.
As estrelas são recatadas. Tão recatadas que não aparecem
de dia, mas sempre saem com o véu da noite e no tempo em que o
sono fecha os olhos de nós todos. No recato se asseguram os créditos
de uma religiosa. Quanto mais invisível, mais celeste.
Constante é a perseverança das estrelas, que, desde o princí­
pio do mundo estão na mesma altura, com a mesma claridade. Elas
são retratos perfeitos de uma religiosa fiel e permanente na observân­
cia dos seus votos.
Às religiosas persuadem as estrelas a assistência no coro, por­
que o coro das estrelas é o firmamento. E as luzes são as \ozes com
que estão cantando o Lans-Pcrcnnc das grandezas divinas: Ubi eras,
cum me laudarent simul astra matutina.
Finalmente, às religiosas em particular e a todos os católicos
em geral, as estrelas ensinam a pureza da fé e a suma veneração,
com que havemos de proceder diante do Santíssimo Sacramento.

1258
Quando o sol amanhece no oriente, todas as estrelas retiram
as suas luzes. Todas parecem que cobrem os seus rostos, diante do
astro-rei.
Entre as religiosas, que descendem de ANA CABRAL DA
GAMARA e dc seu esposo Antônio Álvares Ferreira, estão:

1 — das Carmelitas da Divina Providência:

PENTANETA:
Maria Carneiro dc Miranda;

HEXANETAS:
Isabel Vidigal; Maria do Perpétuo Socorro Carneiro; Maria
do Rosário Peixoto Quintão; Marlene Vidigal Sabino; Terezi-
nha de Castro Quintão;

2 — da Congregação das Filhas de Jesus :

PENTANETA:
Mercedes Guerra Figueira;

OCTANETA:

Marina de Andrade Albuquerque;

3 — da Congregação de Nossa Senhora do Monte Calvário:


PENTANETA:

Esther Drummond (Irmã Maria Regina);

4 — da Congregação Redentorista;
PENTANETA :

Beatriz Drummond (Irmã Maria da Glória) ;

õ — das Franciscanas Alcantarinas :

HEXANETA:
Maria de Lourdes Vidigal Martins da Costa;

HEPTANETA:
Heloísa de Castro Araújo;

1259
6 — das Filhas de Fátima:

HEPTANETAS:
As Irmãs Maria José e Maria Inês Teixeira Ribeiro;

7 —- das Irmãs Clarissas:

HEPTANETA:

Maria da Consolação Quintäo Pais;

fí — das Missionárias de Nossa Senhora das Dores:

PENTANETAS:

Irmã Maria da Cruz; Irmã Maria da Ressurreição; Irmã Maria


Elisa; Irmã Maria firrtrudes; Irmã Maria Isabel; Irmã Maria
Santo Agostinho; Irmã Maria S. Francisco Xavier; Irmã Ma­
ria São Paulo;

HEXANETAS:

Irmã Antônia de Harros Brandão; Irmã Constança A.M. Cas­


tro; Irmã Leide de Barros Brandão; Irmã Maria Benigna; Ir­
mã Maria da Anunciação; Irmã Maria das Mercês; Irmã Maria
tios Anjos; Irmã Maria Santa Mõnicà; Irmã Maria Santo Esle-
vão; Irmã Maria São Tarcísio; Irmã Rita de A. M. Castro;
Irmã Stela Bapti.sla;

9 — da Ordem Beneditina:

HEXANETAS;
Elisa Moreira Yidigal; Maria do Carmo Noronha;

10 — Da Ordem Franciscana Concepcionista — Convento de Macaúbas:

TETRANETA:
Mariana Martins Carneiro;

11 — das Religiosas Salesianas — Filhas dc Mana Auxiliadora:

PENTANETAS:
Maria Cecília Lage Quintão; Noemi de Castro Carneiro;

1260
HEXANETAS ;
Heloísa Crua Murgel; Luei de Barros Brandão; Teresinha
Bueno Bruzzi.

HEPTANETAS :
Cíêlia Martins da Cosia; Rosa Godoy Quintão;

12 — das Religiosas Vicentinas — Filhas da Caridade de, S. Vicente


de Paulo:

PENTANETAS ;
Efigênia Martins da Costa; Maria do Carmo Martins da Costa;
Virgínia Lage Guerra;

HEXANETAS:
Esther Baptista; Higina Bucno Bruzzi; Maria Bueno Bruzzi.
Maria do Carmo Assis Martins; Vera Bueno Bruzzi;

13 — do Sacré Coeur de Marie :

HEPTANETAS :
Filoména Martins da Costa Baião; Maria do Carmo Carneiro
de Miranda.

EDUCADORES, que fundaram e dirigiram famosos estabe­


lecimentos de ensino secundário e superior, naquela certeza de que,
com a cultura da inteligência o jovem passa a interessar-se pelos
mais altos conhecimentos e adquire riquezas invejadas de todos que
são ricos só de bens materiais.
Em suas oficinas de ressoantè trabalho moral e intelectual,
muitas vontades, robustecidas de bons hábitos, foram formadas sem
tortuosidades nem desvios, de maneira que puderam ir diretamente ao
bem como ímã ao pólo, e muitas inteligências copiaram a vocação
das pedras preciosas, que refletem a luz por todas as faces,
Foram eles:

TETRANETOS:

António Amaro Martins da Cosia. Diretor do Colégio de Cata-


guases.
José Januário Carneiro. Fundador e diretor do Colégio S. José,
de Ubá-MG.

1261
PENTANETOS:

Alfredo de Lima Caslcllo Branco. Fundador do Ginásio Além


Paraíba.

Amyntas de Assis Lage. Diretor da Escola de Viticultura e


Enologia, de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

Arnaldo Carneiro Vianna. Diretor do Ginásio de Cataguases.


do Ginásio dc Viçosa e do Curso Complementar de Comércio
do Estado de Minas, em Sete Lagoas.

Wewlon Carneiro. Diretor do Colégio São José, de Ubá-MG.

HEXANETOS:
Antônio Carneiro Ribeiro, Fundador c professor do Ginásio
“Irmãos Carneiro”, em Guaçuí-ES.

AristolinaMaciel Vidigal. Fundadora do Externato Nossa


Senhora do Carmo, de Ubá. Este Externato funcionou durante
20 anos.

Eduardo Osório Cisalpino. Magnifico reitor da Universidade


Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Enrico Vieira de Resende. Fundador da Universidade do Dis­


trito Federal, em Brasília.

George Soares de Moraes. Diretor do Instituto de Pesquisas


e Desenvolvimento da Aeronáutica (IPD), de São José dos
Campos-SP. Iniciador e fundador do Minas Instituto de Tec-
nologia-MIT de Governador Valadares (Escola de Engenharia,
Filosofia e Centro Tecnológico para pesquisas, projetos e so­
luções) ,

Helena de Araújo. Diretora do Colégio Sagrado Coração de


Jesus, em Santa Tercsa-ES; do Colégio Nossa Senhora Apa­
recida, em Brás de Pina-RJ; do Colégio São José, em Formosa­
-GO; do Colégio São José, em Ibiá-MG.

José Bueno Britzzi.Fundador do Ginásio e Escola Normal


Nossa Senhora Aparecida, em Dores de Guanhães-MG.

Lívio de Castro Carneiro. Fundou c dirigiu, em Ubá-MG, o


Ginásio Ubaense, a Escola de Comércio e a Faculdade de
Farmácia e de Odontologia.

Maria Bueno Bruzzi. Diretora da Faculdade de Enfermagem


do Hospital São Vicente de Paulo, de Goiãnia-GO, da Escola
de Auxiliar de Enfermagem da Cruz Vermelha Brasileira-Filial
de Minas Gerais, cm Belo Horizonte, e do Ginásio Cruz. Verme­
lha, da CENEG, cm Belo Horizonte.

1262
H EPTANETOS:

José Martins Godoy. Diretor da Escola de Engenharia da Uni­


versidade Federal de Minas Gerais.

Resende Vieira de Resende. Magnífico Reitor da Universidade


do Distrito Federa], em Brasíliá-DF.

NORMALISTAS, São numerosas. Contam-se por cente­


nas. Talvez por mais de mil. Nas antigas escolas primárias ou nas
atuais cadeiras dc ensino do primeiro e fio segundo graus, foram e
são mártires da rude profissão dc ensinar os ignorantes.
A heróica pobreza em que sempre viveram e ainda vivem,
não é rigor do destino. É uma espécie de esquisita provação ou de so­
frimento a que seu notável amor ao Brasil continua sendo submetido.
Com todo brilho da sua inteligência c com todo o calor do
seu coração, elas perseguiram e ainda teimam em perseguir a igno­
rância, câncer do nosso povo c caos da República, pois deixa tudo em
trevas e confusões.
Dos cabedais dos seus conhecimentos é que começou a sair,
como de mina fecunda, o bem quilatado ouro da, cultura de milhões
dc brasileiros, cujas vitórias na vida têm como alicerces as bonitas
lições, que Lhes foram, por elas, ministradas.
O homem alfabetizado é quem está em condições de dar os
passos para fazer-se homem instruído e homem feliz.
O homem é animal desejoso fie saber, interessado em saber.
Repetindo a lição de Aristóteles, os romanos diziam: Homo est animai
sciendi eupidum.
Bonita, esta definição do ser humano. Nenhuma cousa, que desejar,
poderá fazê-lo homem. Se desejar ser rico, por isso não será pro­
priamente homem, pois não há ricos homens. Ricas estátuas, sim.
E, com bons e vistosos arreios ou bem ajaezados, ricos cavalos e
ricos burros. Nem com o desejo de ser poderoso, se manifesta
como homem, homem de verdade, visto que o vapor condensado
na nuvem, ainda quando cai, em fortes tempestades, pode mais que
todos os poderosos. Mais fie que todos eles, pode o fogo, nos incêndios
destruidores. Pode a água das tempestades violentas, das enchentes
furiosas e dos maremotos. Potle o vento dos furacões. Até a terra,
quando treme, pode mais que todos os chefes de governos. Foi o que
recentemente aconteceu na Guatemala, na China, na Itália, na Argen­
tina e no Chile,

1263
Só com o desejo de saber é que o homem mostra mesmo que
é verdadeiro homem.
Quando me refiro a essas abnegadas professoras, volvo a
minlia lembrança para Sócrates que, com perfeição, retratou a igno­
rância humana. Disse o filósofo: Imaginai, na entrada de uma caver­
na, alguns homens atados, com as costas viradas para a luz. Estes
desgraçados vivem sem qualquer notícia do mundo. Se, defronte da
entrada da caverna, alguma planta ostenta a sua verdura, eles vêcm
apenas a sombra da folhagem. Se as aves dão alvoradas alegres, nos
cantos das mais suaves melodias, eles só recebem, da voz reflexa do
eco., os últimos melancólicos acentos. Neste triste estado, enxergam
somente figuras imperfeitas de tudo.
Para os ignorantes, este mundo é caverna ou escura prisão
em que eles, dando as costas à luz e tendo o rosto em trevas, apenas
percebera sombras da verdade.
Se bem observarmos, todos os erros da vida são cegueiras
da ignorância. Pois não há acertar sem saber, nem há saber sem le­
tras. Neste mundo, o primeiro lugar deve pertencer ao saber porque
o saber põe tudo em seu lugar.
O ignorante não sabe se existe, porque ignora que cousa é a
ignorância. Não sabe sc é animal racional, porque ignora o que é ser
homem. Nem sabe que c ignorante, porque ignora qualquer ciência.
Cada ignorante é um selvagem de outro mundo. Inepto para
as operações da inteligência, vive só a vida sensitiva, com o entendi­
mento cheio das mais bárbaras idéias. É um monstro, indigno da fi­
gura que tem. Só é digno de ludíbrios. O remédio destas misérias é
obra de misericórdia, própria das professoras,
Não há obra de misericórdia mais importante que esta. Pois
ensinar ignorantes é dar nobreza, riqueza c glória. Nobreza a rústicos,
que, com o saber, podem subir a lugares honoríficos e às mais altas
posições. Riqueza a necessitados, que se livram da miséria com os
conhecimentos adquiridos. Glória a todos, porque todos, com o saber,
gloriosamente se distinguem dos que não sabem cousa alguma.
Ensinar ignorantes c vestir nus, dar vista a cegos e fala a
mudos, porque a ciência é ornato da alma, luz do entendimento e
língua do discurso.
Antigamente, o patíbulo era tido e havido na conta de o mais
ignominioso dos suplícios, porque, nele, o corpo do padecente ficava
suspenso no ar, como indigno da terra da sua pátria. A ignorância

1264
c um patíbulo da alma, com suspensão do entendimento e perpétuas
dependências daqueles que sabem.
Quem sabe porque aprendeu a ler e a gostar de boas leituras,
estimulado por sua professora, não inveja a glória de quem quer que
seja. Nem mesmo a glória dos poderosos, que presidem os destinos
dos povos.
A Sabedoria é muito mais Senhora que a Magestade. Diante
dela, o titulo de Rei não passa de epitáfio da regalia. Discreta, não
é orgulhosa nem soberba. Todo o seu empenho é ver, para não Iro-
peçar; é saber, para discursar.
Da famosa e encantadora Circes conta-se que, com suas má­
gicas bebidas, transformava os homens em animais. De maneira pro­
digiosa, as professoras, fazendo o contrário, operam maravilhas.
Quando medito o importantíssimo trabalho das professoras
a favor da valorização do homem, sou levado a afirmar que a glória
altiva, que coroa os grandes homens, vem. da soma do heroísmo de
muitas delas.
Quase todas foram e têm sido incansáveis no labor diário pela
elevação humana dentro de todas as camadas da população de nossa
pátria, E, por isso, certamente, vivem na lembrança e na gratidão
de todos, que lhes devem o que, hoje, são. E o que foram, ontem.
Graças a elas, muitos homens cresceram e apareceram como
gigantes entre pigmeus e como estrelas entre átomos.
Se, aqui, não cito os nomes das normalistas, que, descen­
dentes de ANA CABRAL DA CÂMARA, exerceram o Magistério, é por­
que receio correr o risco de omitir alguns que não merecem ficar es­
quecidos. A elas todas presto minha cordial homenagem, porque não
ignoro o que seu extraordinário trabalho já realizou e vem realizando
no campo da civilização e da cultura, sobretudo na área do desenvol­
vimento integral de muitos cidadãos.

DIPLOMADOS EM UNIVERSIDADES c habilitados para le­


cionarem matérias de ensino do segundo grau e mesmo de ensino
superior e para darem aulas de educação física.
Em muitos Colégios e Faculdades, já despertaram e estão des­
pertando, nos seus alunos, o amor ao estudo, mais para eles viverem
bem do que para saberem muito, conforme o conselho de Sêneca:
Studet non ut plus scias, sed iit melim fias. lí a todos ensinando a faze­
rem do corpo um dócil instrumento do espírito.

1265
Diz a Sagrada Escritura que Salomão a Deus não pediu longa
vida nem um dilatado império nem grande riqueza, mas ciência. Só
ciência, a fim de poder distinguir o justo do injusto, o lícito do ilícito,
o bem do mal.
Entre os descendentes de ANA CABRAL DA CÂMARA, forma­
dos em diversas Universidades, encontram-se muitos professores e
alguns já habilitados para o exercício do magistério, no segundo grau
de ensino.

Eis os nomes de alguns deles:

PENTANETAS:
Alda Drummond M. da Costa; Else Martins Lage; Lígia Ribeiro
Lage; Natávia de Araújo.

HEXANETOS:
Ana Laurinda de Araújo Rolia; Beatriz Bruzzi Andrade; Doralice
Paula Carneiro; Eliana de Souza Carneiro; Emilia Carneiro M. Fi­
gueiredo; Georgina de Assis M. Quinlão; Higina Bueno Bruzzi;
Inez Maria Garcia de Caux; Jesus de Barros Carneiro; José Carlos
Bruzzi Andrade; Josefina Bruzzi Andrade Aires; Kénia Magela La­
ge Alves; Luis Gonzaga Rahello Horta; Márcia Alvim Sória; Maria
Bueno Bruzzi; Maria Cecília Alvim Sória; Maria do Carmo Carneiro
RoIIe; Maria Luisa de Araújo Rolia; Maria Margarida A. Romualdo;
Maria Inez Alvenaz Alvim; Maria Inez Guerra; Maria Inez Martins
da Costa; Maria José Carneiro Laroca; Maria Leticia de Araújo
Rolia; Maria Luisa de Araújo Rolia; Maria Margarida A. Romualdo;
Quintão; Maria Selma Godoy; Maria Selma Martins Lage; Marilena
Bruzzi Andrade; Marília de Araújo Felipe; Marília M. da Costa Cruz;
Maria de Andrade Quintão; Marisa Guerra de Andrade; Marisa
Rolia Braga; Marisina Maciel Araújo Porto; Teresinha Bueno Bruzzi;
Teresinha Carneiro Gomes; Teresinha de Assis M. Quintão; Tere­
sinha María Ferreira Quintão; Valéria Lott; Vera Bueno Bruzzi.

HEPTANETOS:
Arthur Eugênio Quintão Gomes; Ana Beatriz de Moraes P, Santos;
Ângela Fernandes Pereira; Aspásia Lage Pereira; Carmen Lúcia
Murgel; Carlos Giácomo Thomasi; Celina Célia Duarte Gallo; Celuta
Luzia Santana; Clcber Fernandes Pereira; Cornelia de Carvalho
Vidigal; Denise Maria Martins Felipe; Dirce Maria Felipe; Dolores
Carneiro Peixoto; Doralice Paula Moreira Carneiro; Eliana Maria
Andrade Aires; Elizabeth Vidigal Borlido; Eulália Guatimozim
Vidigal; Eunice A. Peixoto; Gislene Carneiro Cabral; Gilda Quintão
Gomes; Guilherme Tell Quintão Gomes; Heloísa Maria Murgel Star­
ling; Inez Pereira Martins; Inez Vidigal Santana; Jaime Marinho
Quintão Silva; Ivone Vidigal Carneiro; Jane de Araújo Quintão;
Janir de Araújo Quintão; José Geraldo Santana; Judith Pereira de

1266
Oliveira; Lúcia Helena de Carvalho Britto; Lúcia Maria Quintão
Silva; Luis Alberto D. Martins; Maria Armandina A. Belo Pereira;
Maria Albina Duarte Quintão; Maria Auxiliadora M. da Costa; Maria
Cecilia Duarte; Maria da Conceição Fernandes; Maria da Conceição
Souza Fernandes; Maria Célia Moraes Quintão; Maria da Glória Pe­
reira Martins; Maria das Graças de Castro Quintão; Maria das Gra­
ças Ferreira; Maria das Graças Carvalho Vidigal; Maria das Graças
Drummond Guerra; Maria das Graças Rivelli Nogueira; Maria das
Graças Romualdo Barbosa; Maria das Graças Vidigal; Maria do Car­
mo Vidigal Silva Araújo; Maria do Carmo Duarte Quintão; Maria
de Lourdes Carvalho Britto; Maria Goretti Carvalho Pinto; Maria
Inês Braga; Maria de Lourdes Araújo Vidigal; Maria de Moraes
Porto; Maria Leticia de Carvalho Britto; Maria Liege Carneiro
Peixoto; Maria do Carmo Celso Cotta; Maria Luisa Duarte; Maria
Martins Pereira; Marília Fernandes Maciel; Marilia Godoy Quintão;
Marília Martins da Costa Cruz; Maria Moreira Brandão Lemos; Ma-
riluce Maciel de Araújo Porto; Maristela Ataíde Peixoto de Mello;
Moema Pereira; Nelma Sales Carneiro; Nelson. Sales; Neusa Sales
Carneiro; Olimpia das Merces Araújo Vidigal; Rita de Cássia Car­
neiro; Scheila Regina Murgel Veloso; Teresa Stella Baptista; Tere-
sinha Maria Ferreira Quintão; Vânia Lúcia Rivelli; Vânia Lúcia
Quintão Carneiro; Zélia Vidigal Erichsen.

OCTONETAS:
Ana Alice de Lana; Ana Rita Moreira Drummond; Cristina Coeli
Vasconcellos Araújo; Daisy Maria Quintão Silva; Daisy Maria
Guedes; Isaura Tameirão de Andrade; Júnia Mara Silveira Martins;
Márcia Leticia C. Vasconcellos; Maria Adelaide A. Vaz Oliveira;
Maria Ester Lage Guerra; Maria Salete Tameirão de Andrade; Marisa
Fernandes Maciel; Mirtes Lage Magalhães; Myriam Julieta Carvalho
Guimarães; Nadir Lage Naves; Teresa Cristina C, Vasconcellos;
Teresa Cristina P. Brandão; Vânia Tameirão de Andrade.

ENEANETÁ:
Mariângela Magalhães Guerra.

PROFESSORES DE FACULDADES E DE ESCOLAS DE EN­


SINO SUPERIOR, os quais, em suas aulas, fizeram e fazem diligência
no sentido de aqueles, que as freqüentam, aprenderem o máximo pos­
sível das lições ministradas. Pois, antes de tudo e acima de tudo,
eles desejaram e desejam que os seus alunos adquiram aquela ciên­
cia, que merece todas as honras.
Não é de hoje que todo o compêndio da felicidade está na
cultura da inteligência e na ciência. Nelas, o pobre encontra rique­
zas, O rico encontra a glória. Até o velho encontra recreação.

1267
A própria natureza ensinou a estimação da ciência, situan­
do a cabeça, que é o seu trono, na parte mais alta do corpo. Esta,
a razão por que as mitras e as tiaras, as coroas e os lauréis e outros
semelhantes ornamentos se determinam para a cabeça, mestra perpé­
tua de tudo que sc sabte no mundo.
No quadro de ilustríssimos professores são vistos os nomes de:

TETRANETOS:
João Gomes Rebello Horta, da antiga Faculdade de Direito, de Belo
Horizonte;

José Januário Carneiro, da Escola de Minas e Metalurgia, de Ouro


Preto;

PENTANETOS:
Adjalme Martins Carneiro, da Escola de Farmácia, de Ubá-MG;

Afonso Vaz cie Mello, da Escola de Engenharia, de Belo Horizonte;

Alexandre de Carvalho Drummond, da Faculdade de Medicina, de


Belo Horizonte;

Amynthás de Assis Lage, da Escola Superior de Agricultura de Vi­


çosa c da Escola dc Viticultura e Enologia, de Bento Gonçalves-RS;

Antônio Camilo dc Caria Alvim, da Faculdade de Filosofia da UFMG;

Clovis de Faria Alvim, da Faculdade de Medicina da UFMG;

Francisco Januário Carneiro, da Faculdade de Filosofia da Univer­


sidade de Juiz de Fora e da Escola Superior de Agricultura, de
Viçosa;

Francisco Figueira da Costa Cruz, da Escola de Medicina c Cirur­


gia da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro;

Joaquim de Assis Martins da Costa, da Faculdade de Direito de Go­


vernador Valadares;

José Januário Carneiro Filho (J.J.Carneiro), da Escola Superior de


Veterinária da UFMG;

iMctano Jaeques de Moraes, da Faculdade de Filosofia da USP;

Victor Carneiro, da Escola Superior de Veterinária da UFMG.

HEXANETOS:
Adjalme Martins Carneiro Filho, da Faculdade de Filosofia, de Ubá-
-MG;

Adónis Martins Moreira, da Faculdade de Direito da UFMG;

1268
Afonso trinos de Mello Franco, da Faculdade de Direito da Univer­
sidade do Brasil;
Alonso Starling Filho, da Faculdade de Farmácia da UFMG;
Anésio Vicente Guerra, da Faculdade de Medicina da Universidade
de Juiz de Fo.ra;
Christiana Alvim Penna, da Faculdade de Medicina da UFMG;
Denise Pires Guerra, da Escola de Engenharia da UFMG;

Duval de Moraes e Sarros, da Academia Militar, de Agulhas Negras;


Eder Carlos da Rocha Quintão, da Faculdade de Medicina da Uni­
versidade de São Paulo;
Eduardo Osório Cisalpino Gonçalves, da Faculdade de Odontologia
da UFMG, dc que foi Magnifico Reitor, e do Instituto de Ciências
Biológicas;
Eliezer Baptisla da Silva, da Escola Politécnica do Espírito Santo;
Eurico Vieira de Rezende, da Universidade do Distrito Federal, em
Brasília;
Hamilton de Moraes e Barros, da Universidade do Estado, do Rio
de Janeiro;
José Alencar Carneiro Viuniia, da Escola Superior de Agricultura,
de Viço.sa, e da Escola de Veterinária da UFMG;
José Gueri'a Pinto Coelho, da Faculdade de Ciências Médicas de
Minas Gerais e do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e da
Escola de Educação Física;
José Moreira Torres, da Escola de Engenharia da UERJ;

Luiz Hemetério Dutra Martins Carneiro, da Escola de Veterinária


da Universidade Federal de Viçosa;
Luis Oscar Figueira, da Faculdade de Odontologia das Universida­
des Federais de Juiz de Fora c do Rio de Janeiro;
Maria Bueno Bruzzi, da Faculdade de Enfermagem "Luisa Marilac”
no Rio de Janeiro;
Maria Cristina Veiga de Assis Lage, da Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo “Brás Cubas”, de Mogi das Cruzes;
Murilo Carlos de Araújo Moreira, da Universidade de Brasília;
Murilo Cozzolinó Carneiro, da Universidade Federal de Juiz de
Fora;
Paulo de Tarso Alvim Carneiro, da Universidade Federal de Viçosa;

Rogério Jacques de Moraes, da Escola de Engenharia da PUC, Rio


de Janeiro, e da Faculdade Nacional de Filosofia;
Vera Bueno Bruzzi, das Faculdades dc Enfermagem “Luiza Marilac’,
no Rio de Janeiro e “Branca Alves”, em Petrópolis-RJ;
Wulmar Carneiro Pontes, da Faculdade de Direito de Governador
Valadares-MG.

1269
HEPTANETOS:
Artur Eugênio Quinino Gomes, chi Escola rle Engenharia da UFMG;

Euler José Vianna de Carvalho, da Faculdade de Ciências Médicas


de Minas Gerais;

Geraldo Vidigal Carneiro, da Universidade Federal de Viçosa;

José Geraldo Vidigal de Carvalho, do Seminário Maior de Mariana


e do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de
Ouro Preto-MG;
José Luís da Silva Araújo, da Faculdade de Ciências Econômicas
da UFMG;

José Martins Godog, da Escola de Engenharia de UFMG, da qual é


Diretor;

José Rafael Bernardes Pinto Coelho, da Faculdade de Ciências Mé­


dicas de Minas Gerais;
Marcos Rocha Vianna, da Escola de Engenharia da UFMG;

Maria Carmen de Moraes Porto, da Escola de Engenharia da PUC-RJ;

Maria Coletta GuatimOzim Vidigal, da Universidade Federal de Vi­


ço sa-MG;

Mauro de Araújo Gonçalves, da Fundação Educacional dc Brasilia-


-DF;
Mauro Pinto Coelho de Vasconcêtlos, da Escola de Engenharia Ken-
nedy-EH;

Nelson Fernandes Maciel, da Universidade Federal de Viçosa;

Paulo Pinto Coelho de Vasconcellos, da Faculdade de Ciências Mé­


dicas dc Minas Gerais c da Escola dc Educação Física da UFMG;

Sheila Regina Murgel Veloso, do Instituto Militar de Engenharia da


Universidade Federal do Rio de Janeiro;

Sônia Eunice de Freitas Aí«ciei, da Faculdade de Engenharia da


Universidade de Juiz de Fora, MG,

OCTONETOS:
Dimas Dário Guedes, da Escola de Minas da Universidade de Ouro
Preto;
Márcia Felicia Carneiro de Vasconcellos, da Faculdade Paulisla de
Medicina da PUC de S3o Paulo;

Túlio Marcus Carneiro de Vasconcellos, da Escola de Engenharia


da UFMG, do Instituto Politécnico da Universidade Católica de
Minas Gerais e da Universidade de Itaúna-MG,*

1270
CIENTISTAS. Na galeria dos mencionados professores de
ensino superior, seis merecem especial destaque porque conhecidos
e admirados assim dentro como fora do Brasil.
Distinguiram-se por sua extraordinária ciência, adquirida à
custa de demoradas pesquisas e de muita constância nos estudos. Pois
a verdadeira ciência não vive dormindo sobre colchões de molas.
Eis o que dizia um sábio antigo: Non jacet in moli veneranda scientia
in letho.
Nas cátedras em que tanto brilharam, uns, e então brilhando,
outros, sempre lhes foi agradável o ensino de tudo, que sabiam e sa­
bem. Ensinando, adquiriam e adquirem mais saber, que é a maior
excelência que o homem pode ter.
As ciências nunca enfadam, São sempre desejadas. Quanto
mais o homem sabe, mais deseja saber. Quanto mais conhecimentos
adquire, mais faminta a sua inteligência fica.
Os estudos em que se aprofundaram não foram feitos para
a superestimação deles mesmos. Querer saber só para saber é vai­
dade. Mas querer saber para valorizar outras pessoas merece a mais
sincera admiração.
Entre os maiores mestres, que são mesmo autoridades nas
matérias em que os seus talentos se sublimaram, estão:

PENTANETOS:
Luciana Jacques de Moraes, Geologia;
José Januário Carneiro Filho, Medicina Veterinária;
Viclor Carneir.ot Medicina Veterinária.

HEXANETOS:
Afonso Arinos de Mello Franco, Direito Constitucional;
Murilo Carlos de Araújo Moreira. Antropologia;
Paulo de Tarso Alvim Carneiro, Fisiologia Vegetal.

MÉDICOS, que sempre estimaram e ainda estimam a Medi­


cina como a segunda mãe da humanidade.. E, ontem, foram como são,
hoje, mensageiros das consolações: mediais nihil aliud est quam ani-
mae consolatio, a todos socorrendo nos momentos críticos, a nada se
negando.

1271
Como criaturas que sofrem, sem terem na fronte gravados
os cifrões que somam um tanto na coluna do haver, e até como ami­
gos é que eles tratam os doentes, com caridade c com dose precisa
de conhecimentos certos.
Médicos por vocação, por aquela vocação que é um apelo
para que se realizem dentro dc suas aptidões específicas ao serviço
da promoção humana.
No passado, muitos sobressaíram, e, no presente, outros
tantos são vistos sobressaindo no exercício de suas abençoadas
atividades.

Entre eles, merecem menção:

TRINETOS:
Domingos Martins Guerra.; Joaquim Carneiro de Miranda.

TETRANETOS :
Custódio Lima da Cosia Cruz; José Custódio Martins Lage.

PENTANETOS :
Abelardo Cesário de Faria Alvim; Adjalme Martins Carneiro; Ale­
xandre de Carvalho Drummond; Alfredo Sampaio Guerra; Antônio
Jacó Paixão Carneiro; Carlos da Costa Cruz; Clóvis de Faria Alvim;
Eduardo de Araújo Costa; Francisco Figueira da Costa Cruz; Fran­
cisco Thomaz Martins da Costa; Geraldo Cesário de Faria Alvim;
Geraldo Santana Alvim; Hermínio Rocha; Jefferson Martins da
Costa; Joaquim de Assis Lage; Joaquim de Lima Casteilo Branco;
Joaquim Figueira da Costa Cruz; Joaquim José da Costa Cruz; José
de Faria Alvim; José de Lima Casteilo Branco; Manuel Martins da
Gosta Cruz; Mário Lott; Pálmios da Paixão Carneiro; Pedro Sam­
paio Guerra.

HEXANETOS ;
Abelfirdo de Araújo Moreira; Agostinho Pinto Carneiro; Alfredo
Jacques de Moraes; Aloysio Martins Carneiro; Anésio Vicente Guer­
ra; Antônio Camilo de Oliveira Lage; Antônio Carlos da Costa Cruz;
Areoliiio Ferreira Maciel; Christiano Alvim Penna; Continentino
Ferreira Maciel; Custódio Guerra de Carvalho; Dalton Silveira Ro­
cha; Dilermando Martins da Costa Cruz; Eder Carlos de Oliveira
Quintão; Eduardo Pinheiro Guerra; Edward Cotta: Expedito Rolla
Guerra; Feiinto de Carvalho Britto; Haroldo Felipe M. da Costa;
Haroldo Paranhos da Costa Cruz; Hilton Élcio de Caux Alvarenga;
João Batista Salgado Carneiro; João Guerra Pinto Coelho; João
Hélio Silveira Rocha; João Vidigal; Joran da Costa Lage; Jorge
Cruz de Souza Lima; José Aeiiino de Lima; José Baptista da Siiva;

1272
José Carlos Mayall; José Cesário Martins Carneiro; José Couto
Vidigal; José Ferreira Quin.tâo; José Guerra Pinto Coelho; José
Henriques; Júlio Tércio de Caux Alvarenga; Luís Flávio Guerra
Lago; Manoel Paulino de Moraes; Marcos Túlio de Araújo Moreira;
Mário Lúcio de Caux Alvarenga; Mauro Herbert Godoy; Murilo
Cozzolino Carneiro; Olavo Martins da Costa Cruz; Olinío de Araú­
jo Neto; Pálmios Paixão Carneiro Filho; Paulo Carneiro; Rafael
Costa Cruz Figueira; Rafael Tobias de Moraes e Barros; Renato
Cozzolino Carneiro; Stélio Lage Alves.

HEPTANETOS:

André Vianna Pessoa de Mendonça; Ângelo Alencar Maciello Vian-


na; Ângelo Quintão Savernini; Antônio Alfredo de A. Pinto Coelho;
Antônio Camilo G. de Oliveira; Antônio Carlos Pinto Guimarães;
Ataul dc Barros Fernandes; Auxiliadora de Castro Ataide; Carlos
Eduardo Horta Maciel; César Augusto dc Barros Vieira; Dádia Pai­
va dc Resende; Dilma Moraes Pinto Coelho; EJiana Cotta Faria;
Ehnano Moreira Brandão; Euler José Vianna de Carvalho; Henri­
que Olinto Brandão Campello; Hercílio da Costa Lage; Jaime Viei­
ra de Resende Filho; Jackson José Carneiro; Jefferson Guimarães
Resende; João Álvaro de Oliveira; João Pires Muzzi; José Jaime
Quintão Silva; José Matheus de Vasconcelos; José Rafaei Bernardos
Pinto Coelho; José Sávio Carvalho Pinto; Lígia Vidigal; Luis Cris­
tóvão de Moraes Porto; Luis Lage de Laurentys; Luis Otávio de
Barros Vieira; Márcio de Araújo Quintão; Márcio de Freitas Maciel;
Marco Antônio de Carvalho; Marco Túlio Moreira Vidigal; Marga­
rida Maria Freitas Feiipe; Maria José de Carvalho; Maria do Rosá­
rio Rivelli Magalhães; Nilo Vidigal de Carvalho; Paulo Pinto Coe­
lho Vasconoellos; Ricardo Ataide; Ricardo José Vidigal Paulucci;
Roberto Lobo Vaz de Mello; Roberto Maciel de Castro; Roberto
Quintão Furtado Gomes; Rogério D. Burnier Pessoa de Mello; Rosa
Maria Carvalho Pinto; Sebastião José Maurício de Carvalho; Sandra
de Souza Carneiro; Sérgio Fonseca Carneiro.

OCTONETOS:
Antônio Carlos Alvim Barbosa; Cor-Jesus Fernandes Fontes;
Domingos Sávio Lage Guerra; Fernando Carvalho de Vasconcellos;
Fernando Martins de Oliveira; Heloísa Maria Quintão Lara; José
Olímpio Carneiro Henriques; Marcos Carvalho dc Vasconcellos;
Paulo Cézar Lage Guerra; Paulo Henrique C. de Vasconcellos; Raul
Costa Filho; Renato Rocha da Costa Lage; Rogério Guimarães da
Silva; Ronald Alvim Barbosa.

ENEANETO:
Gastão Lage Magalhães.

1273
Há muitos que também se interessaram e continuam se inte­
ressando pelai boa saúde de quem lhes bate às portas, na certeza de
que ela vale mais que todos os tesouros. Primiim bene valere, diziam
os antigos romanos. Principalmente, a saúde do espírito. De Syrus,
esta observação: Ulcera animi sananda magis, quam corporis — im­
porta mais curar os males do espírito do que os do corpo.

Entre eles, podem ser citados:

I — OS FARMACÊUTICOS:

TETRANETOS:
Antônio Amaro Martins da Costa: Custódio de Faria Alvim; João
Batista de Carvalho Guerra; João Martins Guerra; José Custódio
Martins Lage.

PENTANETOS:
Abelardo Cesário de Faria Alvim; Afrânio Martins Guerra; Agenor
Martins Guerra; Helvécio Thomaz M. da Costa; Honório Martins
Carneiro; Jacinto Thomaz M. da Costa; Jacques de Araújo Costa;
Joaquim Martins Guerra Filho; José Jorge Martins Quintão; José
Thomaz Martins da Costa; Roberto da Costa Lage.

HEXANETOS:
Alonso Starling Filho; Amantino Maciel Filho; Antônio Vidígal;
Clinton Ferreira Maciel; Duval de Moraes e Barros; Eliziário da C.
Castello Branco; Everardo Vieira; Ézio Cabral Guerra; Gabriel de
Souza Lima; Ivan Pinheiro Costa; Jorge de Souza Lima; José Bueno
Bruzzi; José Cesário de Faria Alvim Sobrinho; José Mariano Pires;
José Moacir Moreira Guerra; Macielino Ferreira Maciel; Maria de
Moraes Quintão; Osmar Lage; Rosângela Guerra de Andrade; Vera
Jacques de Moraes; Weaver de Moraes e Barros,

HEPTANETOS:
Adailton Quintão; Ciro Lage fie Oliveira; Cleuce Maciel de Castro;
José Maria Moretzshon Quintão; Maria Coleta Guatimozim Vidigal;
Maria Regina Lage Guerra; Shirley Maria Ferreira.

OCTONETOS:
Frederico José Ahranches Quintão; Martha de Lana; Sílvia Regina
Gallo de Araújo.

1274
II — OS ODONTÓLOGOS:

PENTANETOS:
Abeilard Vaz die Mello; Antônio Amaro Pinlo Carneiro; Arnaldo
Carneiro Vianna; Aurélio Salgado Carneiro; Custódio de Faria Al­
vim; Eusébio Thomaz Martins da Costa; Isauro Vaz de Mello; João
Novais; João Sampaio Guerra; Joaquim Bernardino Martins Quin-
tão; José Bonifácio Godoy; José Martins Moreira; Paulo Sampaio
Guerra; Virgílio Abranles Quintão.

HEXANETOS:
Absedino Ferreira Maciel; Ângela Maria Camilo de 0. Lage; Antô­
nio Geraldo Cabral; Carlos Lage Siqueira; Cícero Ferreira Cabral;
Custódio Guerra de Carvalho; Dayse Pires Guerra; Euler Martins
Moreira; Expedito Rebclto Horta; Gabriel Cruz de Souza Lima;
Gorasil Brandão; Hebe Batalha Brandão; Jeannes Maria Fernandes
Neves; João Batista Moraes; João Belisário Guerra Vianna; Jorge
Cruz de Souza Lima; José Carlos Aires G. Ataíde; José Lage Mar­
tins da Costa; José Tomás M. Torres Cruz; José Xisto Martins da
Costa; Luís Oscar Figueira; Luís Quintão; Marcelo Quintão Mendes;
Marciano Ribeiro Vianna; Newton Bueno Bruzzi; Nioniar Batalha
Gomes; Rodrigo Carlos de Andrade; Sávio Moreira Guerra; Walde­
mar de Paula Andrade.

HEPTANETOS:
Antônio Ailton de Barros Fernandes; Antônio Araújo Pinto Coelho;
Antônio Sebastião Carneiro; Arnaldo Marques dc Souza Jr.; Carlos
Olin.to Brandão; David Couto Araújo; Eliana M. Quintão Cabral;
Eraldo Marcos Carneiro; Ery Aranda Pires; Evandro Ferreira Ma­
ciel; Fernando Maciel Vidigal; Guaracilei Maciel Vidigat; Hclial
Maciel Vidigal; Henrique M. da Costa Cruz; José Carlos Couto
Araújo; Luís Eduardo dc A. P. Coelho; Maria de Lourdes Carvalho;
Maria Martins Godoy; Maria NAia Drummond; Maurício Quintão
Bruzzi; Paulo Maciel tie A. Porto; Roberto Quintão Bruzzi; Rodri­
go Carlos de Andrade Filho; Sandia Mara Figueiredo Maciel;
Solane CIcmentone Castro; Tarcísio Quintão Meneses Costa; Vera
Lúcia Gomes Moraes; Waldo Carneiro de Oliveira.

OCTONETOS;
Eduardo de Castro Drumond; Márcio Alvim Barbosa; Miramar
Alvim Guimarães; Pedro Eymard C. Henriques; Otoniel Osvaldo A.
Othon; Paulo Rubens Aroeira; Regina Coeli Moreira Dias; Regina
Rocha da Costa Lage; Veracruz Carneiro Garcia. -

1275
Ill — OS FISIOTERAPÊUTAS:

HEXANETO:

Élzio do Sá Martins Lage.

HEPTANETOS:

Doris Maciel Couto do Sá; Helicia Maristela Maciel Yídigal; Mari-


ângcla Pinheiro Martins da Costa; Sebastião Martins Pereira.

IV — OS PSICÓLOGOS:

HEXANETOS:

Ana Maria Pinto Coelho; Dulce Hemetério Carneiro; Maria Auxi­


liadora Magalhães Guerra; Sônia Coita de Faria; Wolber Alvarenga.

HEPTANETOS:

Ana Lúcia Bernardes Pinto Coelho; Ana Maria Maurício da Rocha;


Ènio Quintão Torres; Haroldo QuintSo Carneiro; Heloisa Amélia
Moretzshon da Silva; Judith de Oliveira Neves; Maria Aparecida
Duarte; Maria Auxiliadora Vidigal C. Souza; Maria Beatriz Teixeira;
Maria Lúcia de Araújo Holla; .Maria Teresa de Castilho Jacob; Mar-
lize Maciel de Araújo Porto; Regina de Fátima Bueno Guerra;
Rosângela Figueiredo Godoy.

OCTONETO:

Sérgio Martins de Oliveira.

V _ AS ENFERMEIRAS, de Curso Superior:

PENTANETA:

Joana Martins Guerra.

HEXANETAS:
Ângela Maria Drummond Lage: Hygina Bueno Bruzzi; Maria Bueno
Bruzzi; Maria do Perpétuo S, Araújo Carneiro; Maria Romilda Mar­
tins Pereira; Vera Bueno Bruzzi.
HEPTANETAS :

Leda Pereira da Silva; Maria Celeste Duarte; Maria Auxiliadora


Quintão de Miranda.

OCTONETAS :
Dalva Stela Guedes; Maria Célia Alves Vasconcellos; Maria do P.
Socorro C. Henriques.

2 — Entre os que colaboraram e estão colaborando para a PROMO­


ÇÃO DO BEM-COMDM DURÁVEL, podem ser apontados:

1 — POLÍTICOS, que, assim no poder executivo do Estado


e de muitos municípios, como nas Assembléias Legislativas e em
ambas as Casas do Congresso Nacional, trabalharam e continuam
trabalhando, com raras exceções, para ser promovido o bem huma­
no da comunidade, o bem terreno; bonum vitae civil is. E, também,
para que vigore no Brasil a democracia que, conforme a lição de Jac­
ques Maritain, pode ter os seus defeitos, as suas fraquezas e as suas
deficiências acidentais, mas é a única via através da qual podem
passar as energias progressistas da história.
Alguns revelaram a sua preferência para os trabalhos a
favor da valorização do homem. Outros cuidaram mais de valorizar
a matéria. E outros, em ambos os setores de atividades, prestaram
seus bons serviços ao povo.
Acredito que, no meio deles, não houve nem há quem pudes­
se ou possa “rezar” aquele “ Credo político”, que foi impresso na
quarta página do número 8 — Anno 2 — de O FISCAL, de 19 de abril
de 1860, editado em Ouro Preto:

“Creio nas eleições, que constituem uma divindade toda po­


derosa, ereadora de logros e dependências; creio no interesse, um
só seu filho, nossa perdição, o qual foi concebido pela falta de
patriotismo; nasceu da pouca vergonha e augmentou-sc com o indi-
ferentismo dos que têm que perder; creio em o nosso progressivo
atrazamento, que, preparado por meio de leis prejudiciais, desceu
ao inferno e subiu cheio de vitalidade a tomar assento à direita
dos sanguexugas da pátria; donde ha de vir a prejudicar ou antes
a anniquilar inteiramente nossa honra e fazenda; creio no augmento
de tributos para arrumação de affilhados, na illusão, que nutre o
innoccntc povo; creio na comunicação dos larápios, na repartição
do dinheiro dos cofres públicos, na ressurreição espantosa do cri­
me e desgraça eterna. Amen!”

1277
O maior deles, fctraneto do casal, que é principal assunto
deste estudo, foi JOSÉ CESÁRIO DE FARIA ALVIM, presidente da
Província <lo Rio de Janeiro, nomeado em 1885, durante o Ministério
Dantas; PRIMEIRO GOVERNADOR do Estado de Minas Gerais, no­
meado pelo Marechal Deõdoro da Fonseca, no mesmo dia da Procla­
mação da República, 15 de novembro de 1889; e, também, PRIMEIRO
PRESIDENTE CONSTITUCIONAL de Minas Gerais, eleito no dia
15 de junho de 1891, pela Assembléia Constituinte do Estado,
Em segundo lugar vem o hexaneto Enrico Vieira de Rezende,
que tomou posse da governadoria do Estado do Espírito Santo, no dia
15 de março de 1979.

Outros políticos, deputados e senadores, procuraram e procu­


ram cumprir os seus deveres com o povo, que os elegeu. Foram e são
representantes do povo no governo formado pelos Três Poderes e não
representantes do Poder Executivo junto ao povo, como erradamente
pensam alguns, que nasceram para capachos e para lacaios. Ou para
outras coisas quae honeste non possum dicere.
Muitos souberam e, certamente, alguns ainda sabem que,
para uma lei ser justa, são requeridas duas condições; poder legítimo
do legislador e bem comum por fim. Não o bem do partido político
a que pertencem nem o interesse particular ou doméstico de cada um
deles. Com certeza, assumiram, em sua plenitude, o Poder Legisla­
tivo, cientes e conscientes de que a lei é uma razão nascida de Deus,
que manda o honesto e proibe o contrário, conforme a lição de Cícero;
é uma regra do justo e do in justo, que manda aquelas cousas que se
deitem fazer, conforme a definição de Santo Tomás de Aquino,
John Chven sintetizou estas duas lições neste pensamento: A
força da lei está em proibir o que é mal c em permitir o que é honesto,
direito e certo: Vis legis prohibere malum est, permittere honestum.
Quando legislaram ou legislam sobre matéria nova, todos os
deputados e senadores deveram ter sentido ou estão sentindo, nos seus
ouvidos, o eco daquelas palavras de Timócrates: Se alguém fizer uma
lei nova, que a faça com um laço na garganta para que, no caso de
ela não ser honesta, se enforque no mesmo laço.
Muitas vezes, os maiores males nascem mais das leis novas
do que resultam da observância das leis antigas.

1278
Quatrocentos anos antes de Cristo, Isócrates já afirmava que
c condição de um bom governo ncio o pórtico coberto de, decretos, mas
a justiça habitando a alma dos seus homens.
Leis injustas enfraquecem a República e desmoralizam o
Poder Legislativo.

Plutarco é quem nos conta: Ântíoco, rei da Pérsia, fez chegar


ao conhecimento de todos os cidadãos de seu dilatado Império a or­
dem de que lhe não obedecessem se lhes ordenasse alguma cousa con­
tra a razão e fizesse leis injustas.

É; pena que esse bom exemplo de Antioco não seja imitado,


ou seguido, neste século em que estamos vivendo,

Muitos "legisladores” vivem tropeçando nas veredas que a cu­


riosidade inventou.

Outra lição, digna de ser sempre lembrada, é aquela de Rous­


seau: O Poder Legislativo é o coração do Estado e o Poder Executivo
c o cérebro. O cérebro pode paralizar-se e o indivíduo continuar vi­
vendo. Porém, guando o coração cessa de funcionar, o indivíduo
m orre.

ANA CABRAL DA CÂMARA foi a matriz fecunda e abençoa­


da de que vieram:

I — OS SENADORES:

TETRANETO:
José Cesário de Faria Alvim.

HEXANETOS:
Afonso Arinos de Mello Franco; Eurico Vieira dc Rezende.

II — OS DEPUTADOS FEDERAIS:

HEXANETOS:
Afonso Arinos de Mello Franco; Cyro de Aguiar Maciel; Dilermando
Martins da Costa Cruz; Pedro Maciel Vidigul; Virgílio de Mello
Franco.

1279
HEPTANETOS:

Afonso Arinos de Melo Franco Filho.

OCTONETO:
Paulino Cícero de Yasconcellos.

Ill — E os DEPUTADOS à ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS:

TRINETO:
Joaquim Januário Carneiro, 1846-1817 (6.* Legislatura) e 1850-1851
Í8.a Legislatura)-MG.

TETRANETOS:
José Cesário de Faria Al vim, de 18(14 a 1867 (15.* e IRA Legislatu-
ras)-MG; Custódio José Martins da Costa Cruz-MG; João Gomes
Heb ello Horta-MG.

PENTANETOS:
Antônio Camilo de Faria Alvim-MG; Joaquim Figueira da Costa
Cruz-MG; Mário Rolla-MG.

HEXANETOS:
Cyro de Aguiar Maciel-MG; Dilermando M. da Costa Cruz-MG; Ge­
raldo de Moraes Quintâo-MG; Pedro Maciel Yidigal-MG; Virgílio Al-
vim de Mello Franco-MG; Eurico Vieira de 11os'.'nde-F.S; Oito Vieira
de Resende-ES.

HEPTANETO:
Emílio Eddstone Duarte Galio-MG.

OCTONETO:
Paulino Cícero de Ya.sconcellos-MG.

8:

Como o Tribunal de Coutas da União é um órgão ligado e


subordinado ao Congresso Nacional, laço constar, aqui, o nome de
um cidadão que figurou entre seus mais conceituados Ministros:
Tetraneto (por via dc sua mãe) e pentaneto (por via de seu
pai) : Antônio Cesário de Faria Alvim.
Do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, foi con­
selheiro, o hexaneto Lycurgo Vieira de Resende.

1280
IV — MINISTROS e SECRETÁRIOS DE ESTADO, eficientes cola­
boradores dc Presidentes da República e de Governadores de
Estados, “ exercendo a orientação, coordenação c supervisão
dos órgãos e entidades da administração federal” e da adminis­
tração estadual, na área de sua competência,

A — MINISTROS:

TETRANETO:
José Cesúrio de Faria Alvim, Ministro do Interior, no Governo Pro­
visório da República;

HEXANETOS:
Afonso Arinos de Mello Franco, Ministro das Relações Exteriores,
no Governo presidido por Jânio Quadros;

Eliezer Baptisla da Silva, Ministro das Minas e Energia, no Governo


chefiado por João Goulart;

João Camilo Paina, Ministro da Indústria e Comércio, no Governo


chefiado por João Batista Figueiredo.

B — SECRETÁRIOS DE ESTADO:

HEXANETOS:
Afonso Arinos de Mello Franco, Secretário de Estado do Governo
de José de Magalhães Pinto, em Minas Gerais;
Cyro de Aguiar Maciel, Secretário da Educação do Governo de José
Francisco Bias Fortes, em Minas Gerais;
Dilermando Martins da Cosia Cruz, Secretário da Viação e Obras
Públicas, do Governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira, em
Minas Gerais;
Coronel Edmundo Adolpho Murgel, Secretário da Segurança Pública
do Governo de Israel Pinheiro da Silva, em Minas Gerais;
Helvécio Antônio Horta Arantes, Secretário da Segurança Pública
do Governo de José de Magalhães Pinto, em Minas Gerais;
João Camilo Penna, Secretário da Fazenda durante os Governos de
Antônio Aureliano Chaves de Mendonça e Levindo Ozanam Coelho,
em Minas Gerais;
José Alencar Carneiro Vianna, Secretário da Agricultura do Gover­
no de José de Magalhães Pinto, em Minas Gerais;
Lijcurgo Vieira de Resende, Secretário da Fazenda do Governo de
Francisco Lacerda de Aguiar, no Estado do Espírito Santo;

1281
HEPTANETOS:

Antônio Maurício da Rocha, Secretário de Obras Públicas do Gover­


no de Adheraar de Barros, em São Paulo;

Francisco Manuel de Mello Franco, Secretário de Planejamento nos


dois Go.vernos de Chagas Freitas, primeiro no extinto Estado
da Guanabara e segundo no Estado do Rio de Janeiro.

OCTONETO:

Paulino Cícero de Vasconcellos, Secretário de Educação do Governo


de Francelino, Pereira, em Minas Gerais.

Entre os mencionados Secretários de Estado, descendentes


de ANA CABRAL DA CAMARA, creio que podem ser incluídos:

HEXANETOS:
áddnis Martins Moreira, que foi Secretário Adjunto de Administra­
ção, durante o Governo de Antônio Aureliano Chaves de Mendonça,
em Minas Gerais;

Gearge Soares de Moraes, que foi Secretário dos Transportes e


Secretário do Bem-Estar Social, durante o Governo de Faria Lima
na Capital do Estado de São Paulo, a qual é mais importante e
muito mais rica do que a quase totalidade dos Estados do Brasil.

V — PREFEITOS que, no governo da antiga Capital Federal e da


Capital de Minas Gerais e no governo de muitos municípios
mineiros, se revelaram como bem dotados de notável amor ao
trabalho a favor da felicidade do povo e do progresso das co­
munidades, cujos destinos, na ordem temporal, lhes foram con­
fiados à direção, em boa hora. Entre eles estão:

TETRANETO:
José Cesário de Faria Alvim, do Rio de Janeiro.

PENTANETOS:
Afonso Vaz de Mello, de Belo Horizonte; Amantino Ferreira Maciel,
de Guaraciaba-MG; Antônio Camilo de Faria Alvim, de Itahira-MG;
Antônio Linhares Guerra, de Itahira-MG; Antônio Martins Guerra,
de Nova Era-MG; Aristarco de Araújo, de Nova Era-MG; Guilherme
de Araújo, de Nova Era-MG; Jayine de Moraes Quintão, de Jagua-

1282
raçu-MG; Joaquim Figueira da Costa Cruz, de Lambari e de Ca-
xambu-MG; Joaquim Martins da Costa Cruz, de Cataguases-MG;
José Lourenço de Araújo, de Nova Era-MG; José Joaquim de Sá
Freire Alvim, do Rio de Janeiro-DF; José Ribeiro Lage, de Cam-
buquira e de São Lourenço; Jovino de Barros, de Guanhães-MG;
Juvenal Martins da Costa, de Nova Era-MG; Oswaldo Ribeiro Lage,
de Pará de Minas-MG; Virgil inn Quintão, de Ítabira-MG.

HEXANETOS:
Antônio Quintão Carneiro, de Presidente Bernardes-MG; Dilerman-
do Martins da Costa Cruz, de Juiz de Fora-MG; Felix de Castro,
de São Domingos do Prata e de Marliéria-MG; Geraldo Guerra de
Carvalho, de Santa Maria de Itabira; Geraldo de Oliveira Fernandes,
de Senador Firmino-MG; João José de Barros, de Porto Firme-MG;
José Bueno Bruzzi, de Dores de Guanhães-MG; José da Costa Vaz
de Mello, de Viçosa-MG; José Expedito Martins da Costa, de Nova
Era-MG; José Ferreira Maciel, de Porto Firme-MG; José Mariano
Pires, de Santa Maria de Itabira-MG; José Soares Vidigal Filho,
de Presidente Bernardes-MG; José Vidigal Martins da Costa, de
Aimorés-MG; Mariano Pires Pontes, de Coronel Fabriciano-MG;
Mauro Herbert Godoy, de Congonhas-MG; Moacir Bruzzi Felipe, de
Rio Piracicaba-MG; Raphael Gosta Cruz Figueira, de Nova Serrana
e de Recreio; Sávio Moreira Guerra, de Santa Maria de Itabira-MG;
Sebastião Vidigal Fernandes, de Piranga e de Porto Firme; Silvério
Quintão Vidigal, dc Presidente Bernardes-MG.

HEPTANETOS:
Celso de Castro, de Marliéria-MG; Cleber Fernandes Pereira, de
Senador Firmino-MG; Joaquim Santana (Padre), de Itabira-MG;
João Soares de Castro, de Porto Firme-MG; José Matheus de Vas-
concellos, dc São Domingos do Prata-MG; José Raimundo Godoy
Quintão, de Marliéria-MG.

OCTONETO:
Paulino Cícero de Vasconcellos, de São Domingos do Prata-MG.

V — Antigos PRESIDENTES DE CÂMARA e AGENTES EXECUTI­


VOS MUNICIPAIS, que nunca descuidaram da boa administra­
ção da cousa pública. Foram eles:

1283
BISNETO:
Guarda-mor Custódio Martins da Cosia, de Itabira-MG.

TRINETOS:
Antônio Januário Carneiro Filho, de UIbá-MG; Domingos Martins
Guerra, de Itabira-MG; Francisco Januário Carneiro, de Ubá-MG;
Joaquim Carneiro de Miranda, de Itabira-MG; José Batista Martins
da Costa, de Itabira-MG,

TETRANETOS:
Antônio Amaro Martins da Costa, de Ubá-MG; Laurindo Januário
Carneiro, de Ubá-MG; Manuel José Gomes Rebelo Horta, de São
Domingos do Prata-MG.

PENTANETOS:
Adjalme Martins Carneiro, de Ubá-MG; Alexandre de Carvalho
Drunimond, de Itabira-MG; Amantino Ferreira Maciel, de Piranga-
-MG; Antônio de Lima Castello Branco, de Além Paraiba-MG;
Antônio Linhares Guerra, de Itabira-MG; Cassemiro Carlos de An­
drade, de Itabira-MG; José Ricardo Rebello Horta, de Yiçosa-MG.

Entre os DEFENSORES DOS DIREITOS HUMANOS, estão


os BACHARÉIS, De modo particular aqueles que, por seus
méritos, chegaram a ser juízes de direito c desembargadores nos
Tribunais de Justiça.
Muitos, no bom exercício da Advocacia, revelaram c revelam
admirável coragem, fazendo recuar em seus atrevimentos aqueles
que gostam de oprimir os pobres, os pequenos e os retos de cons­
ciência .
Grande a sua firmeza de atitude quando lutam em defesa
da dignidade da pessoa humana, que merece o maior respeito, pois
constitui precisamente a imagem de Deus no homem e, por isso, se
eleva por cima da vida natural. É a mais sublime das categorias
terrenas. Santo Tomás de Aquino define-a como sendo o que há de
melhor e mais elevado na obra da criação: ld quod est optinmm in
omni criatura. Ê o que há de mais perfeito na natureza: Quod est
perfectissimum in natura. Seu valor implica o valor supremo de Deus.
Para eles, o direito não pode e não deve ser confundido com
a força, que vigora no mundo dos animais irracionais. O direito é

1284
a pessoa humana protegida nos seus interesses, em sua dignidade
moral, nos meios que lhe são necessários para atingir os seus fins.
E qualquer processo deve ser instrumento para a realização da
justiça.
Perplexos, muitos deles, estão assistindo, hoje, ao declínio do
direito, que resulta das leis quando elas não são mais ditadas pela
justiça e que, por causa disso, são impotentes para a manutenção
da ordem e não representam mais a expressão do direito.
Em seu pequeno grande livro, Le Déclin du Droit, George
Ripert escreveu:
Le véritable déclin du droit est celui qui résulté des lois, lorsqu’elles
sont impuissantes a maintenir l’ordre. Malgré le mot célèbre du philosophe on ne
saurai/ préférer un injustice à un desordre, desordre inlelectuel et moral sou­
vent pire que l’autre. Quand le pouvoir politique se manifeste par des lois,
qui non sont plus l'expression du droit, la société est en péril.

Em minhas pesquisas, pude colher estes nomes de BA­


CHARÉIS e de DOUTORES entre os descendentes de Antônio Álva­
res Ferreira e ANA CABRAL DA CÂMARA:

FILHO :
José Álvares Ferreira Cabral.

TETRANETOS :
João Gomes Rebello Horta; José Cesário de Faria Alvim; Custódio
José M. da Costa Cruz.

PENTANETOS:
Abel Horta Drummond; Afonso M. da Costa Cruz; Alfredo M. de
Lima Castello Branco; Antônio Camilo de Faria Alvim; Antônio
Cesário de Faria Alvim; Antônio da Fonseca Castello Branco;
Antônio Jacob da Paixão Carneiro; Antônio Martins Mendes; Carlos
Rebello Horta; Décio Cesário de Faria Alvim; Dilermando M. da
Costa Cruz; Francisco Cesário Alvim; Francisco de Paula Rebello
Horta; Joaquim de Assis M. da Costa; José Joaquim de Sá Freire
Alvim; José Luciano Jacques de Moraes; José Ricardo Rebello
Horta; José Teixeira Vidigal; Manuel M. da Costa Cruz; Newton
Carneiro; Olavo Horta Drummond; Oswaldo Ribeiro Lage; Rafael
Rebello Horta; Roque Rebello Horta.

HEXANETOS:
Arinos de Mello Franco; Afonso M. da Costa Cruz Filho; Afrânio
de Mello Franco Filho; Aiman Guerra Nogueira da Gama; Alan
Guerra Nogueira da Gama; Alexandre de Castilho; Ana Maria Rolla;
Ângela Campos da Costa Cruz; Anibal de Moraes Quintão; Antônio
Lage Martins da Costa; Antônio Pedro Cesário Alvim; Antônio Se-

1285
bastião Quintão Castro; Antônio Spinelli Castcllo Branco; Ari Cas­
tilho; Aristeu Carneiro da Silva; Aristides M. de Lima Castello
Branco; Artur Ribeiro de Oliveira Júnior; Benedito Starling; Bráu-
lio Roraualdo da Silva; Caio de Mello Franco; Carlos de Araújo
Moreira; Carlos Rubens Vaz de Mello; Célia dc Oliveira Soares;
Celso Brandão Godoy; Celso Guerra Lage; Cid Rebello Horta; Cyro
de Aguiar Maciel; Cleveland Maciel; Crisíiano de Caux; EI-
mano da Costa Cruz; Enéas da Fonseca Castello Branco; Ernani
Cotta; Eurico Vieira de Resende; Euripedes Campos Vaz de Mello;
Fábio Guerra Pinto Coelho; Felicíssimo de Carvalho Britto; Fernan­
do de Sá da Costa Cruz; Francisco Amaury Godoy; Francisco Ber­
nardo Figueira; Francisco Jorge Cesário Alvirn; Francisco Quintão
Vidigal; Geraldo de Moraes Quintão; Geraldo Godoy Castro; Geraldo
Magela Martins da Rocha; Guilherme Starling; Hamilton de Moraes
e Barros; Hélio Moreira M. da Costa Filho; Hélio Sílvio Rebello
Horta; Honório Carneiro de Andrade; Jair Rebello Horta; Jayme
Damasceno dos Reis; João Francisco Rolla; João Gabriel Perboire
Starling; João Manoel de Oliveira Brasil; João Victor de Mello
Franco; Jorge Drumond Burnier P. de Mello; José Augusto Cesário
Alvim; José Célio Horta; José Eduardo Santos da Costa Cruz; José
Geraldo Brandão A. Carneiro; José Joaquim da Costa Cruz; José
Lamartine de Godoy; José Maria de Moraes e Barros; José Sebas­
tião Carneiro; Luís de Caux dos Reis; Luís Guerra Ataide; Luís
Romualdo da Silva; Lycurgo Vieira de Resende; Manuel Afonso da
Costa Cruz; Marcelo Cotta; Marcial Ataide Pessoa de Mello; Márcio
de Araújo Lage; Márcio Ribeiro Vianna; Marcos Magalhães Lott;
Marcus Vinícius Lage Moreira; Maria Aparecida Pinto Coelho;
Maria Elizabeth Peixoto Coscia; Marília Crispi Paixão Carneiro;
Mário Lúcio Guerra; Mário Márcio de Caux Alvarenga; Moaeyr
Rebello Horta; Onofre Rebello Horta; Osmany Moreira; Pedro Ro­
berto Rolla; Raimundo Nonato da Costa Cruz; Raul Carneiro; Ro­
berto Belisário; Rosa Duarte de Moraes; Sebastião Bolívar Guerra
Lage; Sebastião Ferreira Maciel; Selma Soares da Silva; Sérgio
Jacques de Moraes; Teófilo Ribeiro da Costa Cruz; Tomás de Aquino
M. da Costa; Vânia de Souza Carneiro; Virgílio Alvim de Mello
Franco; Wellington Brandão.

HEPTANETOS:

Afonso Arinos de Mello Franco Filho; Afrânio de Mello Franco


Nabuco; Álvaro Cesário Alvim; Antônio Carneiro de Oliveira; An­
tônio Marques Godoy; .Augusto Herbert Maciel; Bolivar Carneiro de
Vaseonceltos; Carlos Renato Rebello Horta; Cláudio Autran Drum­
mond; Darcy Godoy Quintão; Eduardo Weaver de Vasconcellós
Barros; Egle Ribeiro de Resende; Ebene Vidigal de Oliveira; Elisa
Castello Branco de M. Porto; Emílio Edclstone Duarte Gallo; Ènio
Vidigal de Oliveira; Eustáquio de Godoy Quintão; Francisco José
Lopes Albuquerque; Geraldo Martins Godoy; Gerson Dias Filho;
Haroldo Jayme Jones Quintão; Honório Carneiro de Andrade;
Idalina Duarte Guerra; Inácio Felipe Lage; Ivanir do Carmo Duarte
Gallo; João Carneiro de Moraes; João Maurício de M. Franco Na-
bnco; João Wenceslau Cruz de Barros; Joaquim Aurélio de M. Fran-

1286
CO Nabiico; Jose Alberto de Moraes Farah; José Alves de Castilho;

José Aniantino Maciel; José Carneiro de Moraes; José Duarte Lana;


José Maria de Araújo; José Raimundo Godoy Quintão; José Thomaz
de Mello Franco Nabuco; Luciano Resende Tavares Moreira; Luís
Dilermando Tavares Cruz; Luís Guilherme Rebello Horta; Márcia
Beatriz Vidigal; Maria da Conceição Fernandes Barros; Maria Elisa
Coita Moreno; Maria Lúcia Lima Barros; Maria Luisa Yianna Men­
donça; Maria Madalena Duarte Quintão; Maria Regina D. Fortes
da Silva; Mário Lucio Quintão Soares; Moacyr Dalla Filho; Nelly
Sales; Paulo Cesar de Barros Vieira; Paulo dc Moraes Penalva San­
tos; Paulo Gustavo Rebello Horta; Paulo Roberto de Carvalho
Britto; Raimundo Vidigal M. da Costa; Resende Vieira de Resende;
Roberto Castello Branco Curty; Rodolfo Albano de Moraes; Ronaldo
Lins Peixoto; Rogério Horta Maciel; Sebastião Ricardo Maciel;
Valéria Alvirn Carneiro; Wellington Brandão Junior; Wilton Luís
Quintão; Wulmar Carneiro Pontes.

OCTONETOS:
Bernadcte Carneiro Garcia; Cibele Martins dc Oliveira; Eduardo
Alvirn Barbosa; Evandro Carneiro Pereira; Paulino Cícero de Vas-
coneellos; Paulo Dionísio de Vasconcellos.

JUÍZES DE DIREITO e DESEMBARGADORES, que, com


inteireza, nos Tribunais de Justiça, honraram e honram seu incompa­
rável ofício, atendendo ao merecimento das causas e não ao das pes­
soas, ao que é lícito e não ao que mais lhes agrada. Pois, conforme
o pensamento de cada um deles, as leis foram feitas a fim de serem
observadas pelos simples cidadãos e pelos soberbos governantes.
Segundo a inteligência de cada um deles, as leis não são como as
teias de aranha, que prendem as fracas moscas e que os grandes
animais rompem com facilidade.

Por suas sábias e prudentes sentenças, as leis sempre falaram


e ainda falam severamente a todos e nunca ficaram mudas diante
dos ricos e poderosos, por mais graúdos que sejam ou que fossem.
Magistratns est lex loquens, diziam os Antigos.
Surdos às recomendações e inacessíveis aos rogos, conside­
rando as dádivas como suborno, sempre deram inteiro cumprimento
à justiça sem que haja pessoa alguma que tenha maior ou menor
parte em seu favor. Este procedimento verificado no passado é cons­
tante no presente. Todos se fizeram e se fazem merecedores do me­
lhor louvor, aquele que se colhe da boca dos melhores. Entre eles;

1287
I — os JUÍZES:

TETRANETO:
Antônio Gesário de Faria Alvim,

PENTANETOS:
Aristides de Lima Castello Branco; Carlos Rebeilo Horta; Francisco
de Paula Rebeilo Horta; Joaquim de Assis Martins da Costa.

HEXANETOS:
Ari Castilho; Benedito Starling; Francisco Bernardo Figueira; Ge­
raldo Magela Martins da Rocha; Guilherme Starling; João Manuel
de Oliveira Brasil F.?; Sebastião Ferreira Maciel — do Tribunal
de Alçada.

HEPTANETO:
Hamilton de Lima de Moraes e Barros.

II — e os DESEMBARGADORES:

PENTANETOS:
Antônio Cesário de Faria Alvim Filho; Décio de Faria Alvim;
Francisco Cesário Alvim.

HEXANETOS:
Elmano Martins da Costa Cruz; Hamilton de Moraes e Barros; João
Gabriel Perboyre Starling; Moacir Rebeilo Horta; Wellington
Brandão.

(Permito-me abrir, aqui, um parêntese a fim de citar os


hexanetos Felicíssimo de Carvalho Britto, que foi Procurador da
República e Eduardo Weaver de Vasconcellos Barros, Procurador
da República por concurso, no Rio de Janeiro).

MILITARES, de todas as armas, os quais sempre estiveram


e estão preparados para a defesa da Pátria, para a garantia dos Po­
deres Constituídos, para a salvaguarda da Constituição, para a segu­
rança da ordem pública e para a sustentação da paz. Entre eles se
encontram nove heróis, adornados de excelente valor de guerra, os
quais, na verdade, honraram a farda que vestiam, quando se expuse­
ram à morte, em defesa dos ofendidos brios nacionais. Um lutou
contra Francisco Solano Lopes, ditador do Paraguai, na Guerra que

1288

V
durou de 1865 a 1870. E oito lutaram contra o nazi-fascismo, lá na
Itália, cm diversas frentes dc batalhai Montese, Monte Castelo, etc.,
como participantes da Fox-ça Expedicionária Ei-asileira — FEB, E
um ficou no mar, a bordo do navio-de-guerra, ajudando a patrulhar
as costas do Bi’asil contra possíveis invasores.
Todos merecem ser lembrados:

TRINETO:
Pio Marlins Guerra. Capitão que se distinguiu nos combales contra
os soldados paraguaios. Foi o Tenente Guerra, citado por Alfredo
de E. Taunay, em seu livro A RETIRADA DE LAGUNA.

PENTANETOS:
Adelmo Martins Lage — Capitão de Fragata;
Francisco Santana Al vim General dc Brigada;
Geraldo César de Faria Alvim — Major Brigadeiro;
José de Faria Alvim — Brigadeiro;
José Segundo Vidigal Martins da Costa — Tenente da Aeronáutica;
Fui Martins Felipe — da FEB;
Sijlvio Martins Lage — Sargento da FEB;

HEXANETOS:
Alberto Hermano Drummond Lott — Coronel da Aeronáutica;
Artur Domício de Araújo Guerra — Tenente de Infantaria;
Cláudio Aei7f/io de Lima Caslello Branco — Almirante;
Dalton S. Marlins da C.osla — Coronel do Exército;
Duval de Moraes e fíarros — General;
Edmundo Adolpho Margel — General;
George Soares de Moraes — Major Brigadeiro, que participou da
Segunda Guerra Mundial (1939-1945);
Ililton Guerra Vianna — 2." Tenente da FEB ferido em Monlese,
na Itália;
Ivo Jacques de Moraes — Major da Aeronáutica;
Joaquim Soares Quinlão — Pracinlia da FEB;
José Maria Moraes e Barros — General;
Manoel Paulino de Moraes e Barros — Coronel do Exército;
Mário dos Sanlos da Costa Cruz — TenenLe da FEB;
Mário Lott Guimarães — Coronel da Aeronáutica;
Paulo Soares de. Moraes — Tenente-Coronel aviador;
Raphael Tobias de Moraes e Barros — General;
Raul de Castilho Júnior — da FEB;
Virgilino Quinlão Sobrinho —■ Pracinlia da FEB;
Weaver de Moraes e Barros — Coronel do Exército.

1 28 9
HEPTANETOS:

Aloisio Rodrigues Carneiro — Tenente-Coronel do Exército;


Antônio Carneiro de Vasconcetlos — Coronel da PMMG;
Bernardo Vianna Camilo de. Oliveira — Tenente do Exército;
Darcy Carneiro de Oliveira — Coronel do Exército;
Dúbio Márcio Pinto Coelho ■— Tenente-Coronel do Exército. Par­
ticipou da FEB, e foi um dos heróis
da cruenta batalha de Monte Castela,
na Itália;
José Carneiro de Oliveira — Coronel do Exército;
Lourival Carneiro de Vasconcellos — Coronel da PMMG;
Luís Vitligal Pires — Tenente-aviador da FAB;
Miguel Márcio Duarte Martins ■
— Tenente-aviador da FAB.

OCTONETOS:
Hélio Rubens Vaz de Mello — Coronel do Exército;
Pauto Rubens Vaz de Mello — Capilão-de-Mar-e-Guerra,

Com particular agrado, desejo salientar, nesta página, os


méritos do modesto pracinha JOAQUIM SOARES QUINTÃO, nascido
em Calambau.
Recebeu a medalha SANGUE DO BRASIL, concedida pelo
Ministro da Guerra, General Pedro Aurélio de Góis Monteiro, por
motivo de ele haver sido ferido em Montese, na Itália, dia 14 de
abril de 1945.
Pelo mesmo motivo, o General de Divisão J.B. Mascarenhas
de Moraes conferiu-lhe honroso DIPLOMA.
No dia 30 de setembro de 1945, assinado pelo então Coronel
Delmiro Pereira de Andrade, lhe foi entregue o CERTIFICADO do
Ministro da Guerra, no qual se lê que ele serviu no Teatro de Opera­
ções da Itália, no período de 6 de outubro de 1944 a 4 de setembro
de 1945, incorporado ao 11? Regimento de Infantaria, tendo sido
licenciado do Serviço Ativo no dia 30 de setembro de 1945, ingres­
sando na Reserva do Exército Nacional.
No dia 16 de agosto de 1946, foi-lhe concedido DIPLOMA
DA MEDALHA DE CAMPANHA, pelo Presidente da República, pelo
fato de ele ter como integrante da Força Expedicionária Brasileira,
participado das operações de guerra na Itália.
*

1290
Com o prestigio de sua extraordinária inteligência, e com a
notoriedade dc sua grande cultura, DIPLOMATAS honraram e estão
honrando as tradições do Itamarati, dando lustre e brilho às missões
que lhes foram confiadas por diversos Presidentes da República.
Entre eles:

TETRANETO:
João Gomes Rebella Horta, que foi Cônsul do Brasil em Paris,

HEXANETOS:
Os irmãos Afonso Arinos de Mello Franco, Afrânio de Mello Fran­
co Filho e Caio de Mello Franco, Embaixadores;
Márcio de Araújo Lage, Segundo Secretário da Embaixada do Bra­
sil em Buenos Aires,

HEPTANETOS:
Afonso Arinos de Mello Franco Filho — Ministro, exerceu as fun­
ções de Cônsul-Geral do Brasil na Cidade dc Porto, em Portugal;
Luiz Dilermando Castello Cruz, Ministro-Conselheiro; exercendo o
cargo no Ministério das Relações Exteriores;
Ricardo Brujnmond Mello, 2." Secretário da Embaixada do Brasil
em Londres.

OCTONETO:
Puído Dionísio de Vasconcellos, que foi Secretário da Embaixada
do Brasil na Holanda.

Engrandecendo a CULTURA NACIONAL, bons prosadores e


poetas publicaram interessantes livros e belíssimos sonetos e poemas,
que são tochas da verdade, fontes do saber e brilhantes labaredas
da inteligência. Cinco deles tiveram fácil acesso à imortalidade das
Academias. Outros, como jornalistas, deixaram e continuam deixan­
do, em diversos órgãos da imprensa brasileira, substanciosos artigos
e sérios ensaios, que para numerosos leitores, como foram ontem,
hoje ainda são excelente alimento espiritual. Entre eles:

TETRANETO:
José Cesário de Faria Alvim — Jornalista.

1291
PENTANETOS:

Clóvis de Faria Aluini, escritor, da Academia Mineira de Medicina;


Uilermando Martins da Costa Cruz, jornalista, prosador e poeta e
um dos fundadores da Academia Mineira de Letras;
Joaquim Figueira, da Costa Cruz, jornalista;
Wellington Brandão, poeta, ensaísta e prosador, da Academia Mi­
neira de Letras;
Mário Rolla, jornalista, colaborador do "Diário de Minas”, da “Úl­
tima Hora” e “O Jornal” ;
Newton Carneiro, jornalista e literato;

HEXANETOS:
Afonso Arinos de Mello Franco, biógrafo, historiador, jornalista,
literato, sociólogo, etc. Da Academia Brasileira de Letras e da
Academia Mineira de Letras;
Caio de Mello Franco, jornalista, contista e poeta;
Cleveland Maciel, jornalista e poeta;
Cid Rebello Horta, jornalista, sociólogo e ensaísta;
Jair Rebello Horla, jornalista;
José Flávio Mesquita, apreciado poeta, já consagrado pela crítica;
José Geraldo Brandão Alvim, jornalista;
Zélia de Barros Alencar, da Academia Munieipalista de Letras, de
Belo Horizonte.

HEPTANETOS:
Afonso Arinos de Mello Franco Filho, escrilor;
Francisco Buarque de Holanda, inspirado poeta e teatrólogo;
João Carneiro de Moraes, jornalista;
José Amanlino Horla Maciel, jornalista;
José Ismael Martins da Cosia, aplaudido poeta, que deixou nume­
rosos e bons versos nos jornais da Zona da Mata mineira, apesar
de não tê-los publicado em livros;
Maria do Carmo Quintão, que tem vários ensaios sobre escrüOres
portugueses e latino-americanos;
Renato Carneiro de Moraes, jornalista;
Teresa Cesário Alvim, jornalista,

Não quero privar o leitor do prazer de tomar conhecimento


deste belíssimo soneto que o citado heptaneto José Ismael Martins
da Costa compôs sobre: .

1292
r~x
M AG OAS

Mágoas! Oh quantas mágoas tenho tido!


Quantas me esperam pela vida, quantas . . .
No entanto eu vos bendigo, mágoas santas:
E sofro sem um ai, sem um gemido.

Bendigo a dor, porque da dor ferido,


Meu coração mais rijo se levanta,
E mais forte a bater, mais alto canta
A glória de morrer sem ter vencido.

Tenho em minh'ahna apenas a esperança


De vir a ter saudades com a lembrança
De iantas mágoas c tanto desconforto.

Serei feliz, porque a felicidade


Consiste na lembrança ou na saudade
De um bem por vir ou de um passado morto.

Além dos mencionados descendentes de Antônio Álvares Fer­


reira e de ANA CABRAL DA CÂMARA, três outros impuseram-se à
admiração das pessoas de fina sensibilidade artística e espiritual.
São os heptanctos:

FRANCISCO BUARQUE DE HOLANDA, que já tem o seu nome


voando nas asas cia Fama, pelo mundo inteiro, e figura entre os
melhores e mais bem inspirados poetas e compositores da música
popular brasileira;

MARIA LtíCIA GODOY, que, na constelação das mais aplaudidas


cantoras líricas deste século, forma com Bidu Sayão uma parelha
de que o Brasil muito se honra;

JOSÉ ROMUALDO QHINTÃO, pintor, da escola primitivista, lau­


reado em diversas exposições.

3.’ — Entre os que têm trabalhado para a VALORIZAÇÃO


DA MATÉRIA e, por consequência, para o CRESCIMENTO ECONÓ­
MICO DO BRASIL, nas mais diversificadas profissões e nos mais va­
riados setores de atividades, estão;

I — ENGENHEIROS civis, de minas, nucleares, mecânicos, eletricis­


tas, geólogos, etc., inclusive os formados em Engenharia Econô­
mica e Administração Industrial.

1293
Eles aplicaram e continuam aplicando a ciência em benefício
do homem e respeitando o homem acima da ciência. Estiveram
e estão conscientes de que o progresso não tem uma noção simples e
única. Os seus componentes são numerosos e cada um, a seu nível,
é submetido a ritmos e a critérios particulares. Desta complexidade,
nascem seus três aspectos: técnico, econômico e humano.
Progresso técnico, progresso econômico e progresso humano
são dependentes um do outro, às vezes cronologicamente e logica­
mente. Pois não há progresso econômico sem progresso técnico como
não há progresso social e humano sem progresso econômico.
Progresso técnico aparece como fenômeno inicial, como mo­
tor de todo o progresso econômico a longo prazo. Não pode scr desen­
volvido a não ser sob certas condições econômicas e humanas. De­
pende de condições humanas. E procura o máximo de eficácia nos
seus resultados: máximo de celeridade, de produção c de rendimento.
0 máximo é a lei do seu desenvolvimento.
Ao critério tio máximo pelo esforço técnico deve corresponder
o outro, o do ótimo pelo movimento econômico. Trata-se de encon­
trar o melhor equilíbrio entre os diversos fatores da vida econômica:
não o mais, mas o melhor.
O progresso humano propriamente dito está fora do domínio
da quantidade. Não sc mede por algarismos. Resulta de um julga­
mento fundado sobre uma ordem de valores não materiais. Supõe
prévio estabelecimento de uma hierarquia de valores.
Lamento não me ser possível citar todos os engenheiros que
descendem de Antônio Álvares Ferreira e de ANA CABRAL DA C­
MARA. Aqui vão os nomes de alguns deles:

TETRANETOS:
José Januário Carneiro, mais conhecido por Dr, Fccas; Pedro Mar­
tins Guerra.

PENTANETOS:
Abeilard Vaz de Mello; Acácio de Lima Castello Branco; Afonso Ce-
sário de Faria Alvim; Amynthas Jacques dc Moraes; Antônio Amaro
Martins da Costa Filho; Antônio de Sá Freire Alvim; Carlos Vaz
dc Mello; Francisco Januário Carneiro; Gcrardo Pereira Guerra;
Hermano Lolt; João Bosco Marlins Abreu; João Bosco Martins Lage;
Joaquim José da Costa Cito ; Joaquim Thoniáz Martins da Costa;
José Cesário dc Faria Alvim J " ; José Custódio de Carvalho Dru-
mond; José da Costa Lage; José de Oliveira Quintão; José Moreira
M. da Costa; José Pereira Guerra; Lucas Rolla; Luciano Jacques de
Moraes; Luiz Fernandes Rolla; Nestor de Araújo Costa; Oswaldo
Martins Abreu.

1294
H EXANETOS:

Adolfo Neves Martins da Costa; Aécio Pinto Carneiro; Afonso Celso


Guerra Lage; Afonso Cesário de F. Alvim Filho; Afonso Guerra
Drummond; Agostinho Camilo de 0 . Lage; Alberto Américo Guerra
Duaite, Alberto Carlos Mayall; Almiro de Andrade Guerra; Antônio
Cesário Alvim Figueiredo; Antônio da Fonseca Castello Branco;
Antônio Joao Martins Torres; Bernardino de Sena Carneiro Neto;
Bernardino Pinto Carneiro; Brás Carlos Mayall; Caio Délcio de Caux
Alvarenga; Carlos Américo França Guerra; Carlos Lage de Lauren-
tys; David José Garcia de Caux; Délio Lúcio Guerra Duarte; Divaldo
Pires Guerra; Domingos da Costa Lage; Douglas Pires Guerra; Ed-
gard Cotta; Eduardo Carlos Mayall; Eliezer Baptists da Silva; Emí­
lio Jacques de Moraes; Ernani de Sá Martins Lage; Fábio Felipe Lage;
Fábio Ribeiro de Oliveira; Francisco Caracioli Lage M. da Costa;
Francisco Carneiro; Francisco Guerra Ataide; Francisco Santana Al­
vim; George Carlos Mayall; George Soares de Moraes; Getúlio Brasil
Felipe Lage; Gil Duarte de Moraes; Guido Theodoro Jacques Penido;
Gustavo de Araújo Assis; Gustavo de Araújo Neto; Gustavo Wagner
Drumond Lage; Hcraldo José Fernandes; Hugo dc Lima Prado; Hugo
Soares de Moraes; Jefferson Felipe Filio; João Rosco Horta; João Ca­
milo Pen na; João Lage de Laurentys; Jorge Alberto da Fonseca Ribei­
ro; José Bernardino Carneiro Gomes; José Cesário Alvim Figueiredo;
José Custódio dc Assis Martins; José Eustáquio Horta M. da Costa;
José Márcio de Araújo Felipe; José Moreira M. da Costa Filho-
Luís Fernando Rolla; José Moreira Torres; José Pedro Canabarro
de Faria Alvim; José Roberto de Araújo Lage; José Silvério Martins
Porres; Lauro Augusto Jacques Penido; Leonardo de Souza Car­
neiro; Lucas Guerra Lage; Lucas Rolla; Luciano Jacques de Moraes
Junior; Lúcio Flávio^ Guerra Felipe; Luís Fernando Rolla; Luís
Hélio Lodi; Luiz Ignacio Jacques de Moraes; Marcelo da Fonseca
Castello Branco; Marcelo Mansur Martins da Costa; Márcio Felipe
Rosa; Márcio Ferreira Drummond; Márcio Lage Siqueira; Marco
Túlio Lage; Maria Auxiliadora Araújo Martins; Maria Auxiliadora
Araújo Pontes; Mário Lolt Guimarães; Mário Lolt Júnior; Maurício
Magalhães Lott; Maurício Torres Penido; Mauro Hernando Martins
da Costa; Milton Souza Lima Frazão; Moacyr Magalhães Lott; Moe-
ma de Araújo; Múcio Magalhães Lott; Murilo Carlos de Araújo Mo­
reira, Nelson Salgado Carneiro; Paulo Celso Guerra Lage; Paulo
de Araújo Lage; Paulo Henrique Torres Penido; Paulo Soares de
Moraes; Paulo José Quintão Guerra; Paulo Teixeira Carneiro; Pedro
de Lima Castello Branco; Plínio Antônio Noronha; Priscila Braga
Martins da Costa; Rafael Jacques de Moraes; Reinaldo de Castro
Braga; Renault da Costa Lage; Roberto Campos da Costa Cruz; Ro­
berto Mansur Martins da Costa; Robson Lage Sampaio; Robson Pi­
nheiro Costa; Rogério Braga Rebcllo Horta; Rogério Jacques de
Moraes; Ronaldo Guerra Silva; Rui Duarte de Moraes; Rui Lage
Sampaio; Shelley Souza Carneiro; Tarcísio Hélio Lodi.

HEPTANETOS:
Adriano Felipe de Mello; Alexandre Motta Carneiro; Ale­
xandre Penna Rodrigues; Alfredo Márcio Arantes de Cas-

1295
iro; Antônio Amaro M. da Costa Pereira; Antônio Carlos Maciel;
Antônio Carneiro de Vasconcellos; Antônio Luis Duarte; Antônio
Maria Guatimozim Vidigal; Artur Bolivar Moreira; Carlos Alberto
Duarte Gallo; Carlos Aurélio Lobo Vaz de Mello; Carlos Eduardo
Andrade Aires; Carlos Eduardo Gonçalves Cotta; Carlos Geraldo
Soares; Carlos Henrique dc Castilho Vilela; Célio Vieira de Assis;
Cláudio Bueno Guerra; Conrado Ericliscn Neto; Darcy Carneiro dc
Oliveira; Décio Vieira de Assis; Dirccu Carneiro Brandão; Domin­
gos Samuel da Costa Lage; Edmar Martins Dourado; Edna Teresi-
nha de Freitas Maciel; Eduardo Maciel Couto Vidigal; Edvaldo
Quintão Torres; Knio Peixoto Felipe; Ernani Quintão Torres; Eu-
ripedes Campos V. de Mello F.5; Evcrardo Quintão Torres; Fábio
Márcio Pinto Coelho; Fausto José D. Alves de Britto; Fernando
Baptists; Fernando de Carvalho Britto; Fernando Lobo Vaz de Mello;
Fernando Luís Lacerda e Barros; Fernando Mascarcnhas M. da
Costa; Fernão Andrade Rebello Horta; Fernão Lage Pereira; Flávio
Otoni Penido; Francisco Guatimozim Vidigal; Francisco Manuel
de Mello Franco; Francisco Reny Moreira; Galdino Brandão Alvim;
Geraldo Maciel Filho; Gilberto Souza Lima Castelo B .; Guilherme
Carneiro; Heitor Carneiro Lins Peixoto; Hélio de Freitas Maciel;
Henrique Motta Carneiro; llilton de Souza Ribeiro Junior; Hugo
Angelo M. da Costa Tavares; Ivan Peixoto Felipe; João Bosco Al­
buquerque P. Coelho; João Bosco Pinto Coelho; João Marcas Vidi­
gal C. de Souza; Jorge Alberto da Fonseca F .; José Alexandre M.
M. da Costa; José Artur M. da Costa Tavares; José Carlos dc Araújo
Vidigal; José Custódio de Carvalho; José Dermeval Camilo de O.
Lage; José Edson Felipe M. da Costa; José Geraldo Vidigal Fer­
nandes; José Oil Duarte; José Luciano Jacques Penido; José Lúcio
Duarte Martins; José Luís Duarte Penido; José Marcos Pinto Coelho;
José Maria Duarte; José Martins Godoy; José Maurício de Castilho
Jacob; José Martins Pcireira; José Roberto dc Araújo Lage; José
Thomaz de Carvalho Britto; Júlio de Castilho Jacob; Jussara Luís
dc Mello, Lauro Marques Barreto Cotia; Leôncio Vieira de Resende
Neto; Lincoln Quintão Carneiro; Luís Ga!vão da Costa Cruz; Már­
cio de Carvalho Britto; Márcio Vianua Dias; Marco Aurélio Gonçal­
ves Cotta; Marcos da Rocha Vianna; Maria Tereza da Silva Martins;
Maria Alice Campos Vaz de Mello; Alaria Clara Carneiro Henriques;
Mário Márcio Máia Drummond; Maurício Vianna Dias; Mauro de Araú­
jo Gonçalves; Mauro Pinto Coelho de Vasconcellos; Mauro Vieira dc
Assis; Melchior dc Mello Neto; Milton dc Souza Lima Frazão; Mil­
ton Vianna Dias; Moacir Duval de Barros Andrade; Nelson Fernan­
des Maciel; Nilon Moraes Lana; Oito Marinho Penna Thomasi;
Otto Vianna de Mendonça; Ofy da Costa Lage; Paulo Henrique
AI. da Costa Câmara; Paulo AI. da Costa Côdo; Paulo Vianna
Sales Alourão; Pedro Paes Leme; Pedro Vianna Mendonça;
Perpétua de Castro Ataíde; Raimundo Nonato de Sena Fernan­
des; Raimundo Wilson de Assis Alotta; Regis de Carvalho
Britto; Reinaldo Castro Braga; Reinaldo Drummond Alves de Britto;
Renato de Araújo Felipe; Reny Fernandes dc Oliveira; Ricardo Cos­
ta Godoy; Ricardo Pacheco Rebello Horta; Roberto Cotta Faria;
Roberto de Aloraes Pcnalva Santos; Roberto Felipe de Mello; Ro­
bledo Rcnê de Moraes; Rogério Miranda Amaral; Ronaldo Diniz

12‘JG
Guerra; Ronaldo Felipe M. da Costa; Sávio Felipe Quintão; Sebas­
tião Celso M. da Costa; Sebastião Vidigal Fernandes Filho; Sérgio
M. Martins da Costa; Sheila Regina Murgcl; Síivio Drummond Al­
ves de Britto; Solange de Castro Ataíde; Sônia Eunice de Freitas
Maciel; Theófilo Paes Leme; Tomás Vianna Cabral; Túlio Marcos
Carneiro de Vasconeelíos; Ibiraci de Castro Pereira.

OCTONETOS:
Adailton Quintão Filho; Alberto Antônio Araújo de Oliveira; Car­
los Eduardo C. de Vasconeelíos; Dimas Dario Guedes; Flávio Carnei­
ro Martins; Francisco de Assis Brandão; Francisco Samuel da Cos­
ta Lage; Francisco Xavier de Vasconeelíos; Jair Martins Cruz;
Jean Jacques Moacy Rochebois; João Boseo Albuquerque P. Coelho;
João Bosco Pinto Coelho; João Estevão C. Henriques; José Antônio
Quintão Teixeira e S .; José Geraldo de V. Carneiro; José Luís Mo-
retzsohn da Silva; José Marcos Pinto Coelho; José Sebastião Carnei­
ro Martins; Luís Felipe Pinto Coelho; Luís Roberto Araújo de Oli­
veira; Marco Antônio Soares Lage; Maria Carmelita Ribeiro de Oli­
veira; Maria do Carmo Felix dos Santos; Oty tia Costa Lage Filho;
Paulo Rogério Pinto Coelho; Reinaldo Lage de Magalhães; Ricardo
Carneiro de Oliveira; Ricardo Rocha da Costa Lage; Ricardo Wilson
Silveira M'. da Costa; Roberto Mauro da Costa Lage; Sávio Carneiro
Martins; Sérgio Janini Brandão; Sérgio Roberto Pinto Coelho; Tar­
císio da Costa Lage; Vicente de Paula Carneiro Garcia.

ENEANETOS:
Emílio Costa; João Augusto Steublc Costa; Paulo Vaz de Mello Filho;
Rômulo Magalhães Guerra.

II — ENGENHEIROS AGRÔNOMOS, que se contam por dezenas. Tal­


vez, por centenas. Espalhados por este país a dentro, estão co­
laborando para maior enriquecimento da nossa pátria, promo­
vendo a melhoria e o aumento da produção agrícola e sua in­
dustrialização . Entre eles;

PENTANETOS;
Amynthas de Assis Lage (que é uin dos maiores enologistas das A­
méricas); Carlos Alberto Lott Guimarães; Geraldo Teixeira Vidigal;
João Ribeiro Lage.

HEXANETOS:
Ataliba de Carvalho Britto; Felíeio Moreira; Fernando Antônio da
Silveira; Fernando Luís Lage Mesquita; Fernando Rocha; Geraldo
Carneiro Vidigal; Hemétério Salgado Carneiro; José Flávio Lage
Mesquita; José Maria Camarano Vieira; Luís Dutra Martins Carnei­
ro; Luis Edson Bruzzi Andrade; Paulo de Tarso Alvim Carneiro;
Pedro de Carvalho Britto; Pedro Soares Vidigal Filho; Rogério Mar­
tins Guerra; Victor Jacques de Moraes.

1297
HEPTANETOS:

Alexandre Grangier Júnior; Antônio Ciro Santana; Diogo Paes Leme;


Elza Vidigal Guimarães; Eônio Brandão Campello; Geraldo Augusto
de Mello Filho; Geraldo Couto Vidigal; José de Oliveira Valente;
José Maria Cabral Camarano; Richer Bueno Guerra; Marco António
Ataídc P. de Mello; Mário Rubens Amarai; Noé de Oliveira Fernan­
des Filho; Otacílio Felipe de Mello; Ronaldo Carneiro Al vim; Ro-
nir de Barros Carneiro; Valéria Vidigal Guimarães.

OCTONETOS;
Nelson. Reis; José Januário Carneiro; Sammy Fernandes Soares.

ENEANETO:
Luciano Lage Magalhães.

III — ENGENHEIROS FLORESTAIS cujas atribuições se estendem


à silimetria e ao inventário florestal, a recursos naturais reno­
váveis, à ecologia, à climatologia, à defesa sanitária florestal,
aos produtos florestais e sua tecnologia e sua industrialização,
à edafologia, a processos de utilização do solo e de floresta, ao
ordenamento e manejo florestal, à mecanização da floresta, à
economia e ao crédito rural para fins florestais, etc.

Eis os nomes de alguns;

HEXANETO:
Paulo Carneiro Vianna

HEPTANETOS:
Edmundo Magela Carneiro; João Álvaro Carneiro de Barros; José
Geraldo Rivelli Magalhães; Roberto Maciel Vidigal.

OCTONETOS:

Ènio Marcos Brandão Fonseca; Luiz Antônio Barbosa Brandão,

IV — MÉDICOS VETERINÁRIOS que, no exercício da sua profissão,


se apresentam com as mais interessantes funções: tratamento
dos animais, importantes pesquisas, descoberta e fabricação

1298
de produtos biológicos, inspeção de produtos de origem ani­
mal, desempenho dc atividades especificas em fábrica de pro­
cessamento de alimentos.

Entre eles estão:

PENTANETOS:
J .J .Caineiro (José Januário Carneiro Filho) c seu irmão Victor Car­
neiro, ambos cientistas, famosos no Brasil e no Exterior.

IIEXANETOS:
Adalgisa ele Sousa Carneiro; João Vicligal Martins da Costa; José
Alencar Carneiro Vianna; Luís Hemetério Dutra Martins; Murilo Sal­
gado Carneiro; Pedro Augusto Guerra Andrade.

HEPTANETOS:
Antônio Carlos Carneiro; Eduardo Quintão Torres; Emílio Duarte
Lana; Ivrê Brandão Campello; Maristela Vidigal Carneiro; Nelson
Carneiro Baião.

OCTONETOS:
Alziro de Vaseonccllos Carneiro; Antônio Carlos Cançado Baião;
Antônio Carlos de Vaseonccllos; José Luís Lage Guerra; Nelson Lo­
pes Cançado Baião; Roberto Garcez Vidigal Fernandes.

V — 'TÉCNICOS, que sc especializaram em edificações, eletricidade,


eletromecânica, eletrônica, eletrotécnica, indústria, máquinas e
motores, mecânica, metalurgia, mineração, pontes e estradas,
telecomunicações, química, petroquímica, siderurgia, etc.

Muitos já vêm mostrando sua eficiente capacidade dc trabalho


cm usinas siderúrgicas, empresas metalúrgicas, estações de Tv,
Companhias Telefônicas, na Companhia Vale do Rio Doce S/A,
na GENIBiRA, no SERPRO, na CEMIG, etc.

Entre eles:

PENTANETOS:
Breno Guerra; Jorge Martins da Costa; José Horácio Martins da Cos­
ta; Oswaldo Martins da Costa; Saul Martins da Costa.

1290
HEXANETOS:

Alíbino Pinheiro Lage; Antônio de Assis M. Quintão; Antônio Eustá-


quio dos A. Bueno; Bernardino de Assis M. Quintão; Bruno Fe­
lipe de Araújo; Davi de Araújo Quintão; Eugênio Carlos de Andra­
de; Fausto Yianna Martins Quintão; Flávio Drummond Lage; Gui­
do Quintão Carneiro; Gustavo Pinheiro Lage; Humberto Pinheiro
Lage; José Henrique Vianna M. Quintão; José Lourenço de Araújo
Filho; José Márcio Martins; José Ricardo Guerra Lage; José Rogé­
rio Fircher Martins; José Ronaldo Martins da Costa; José Tarciso
da Costa Oliveira; José Tibiriçá Assis Lage; José Vital dos Anjos
Bueno; Juarez Carneiro Pontes; Lúcia de Caux; Lúcio Flávio de
Araújo Assis; Maria Edwiges Madeira; Marlon Carneiro Pereira;
Marcos Sílvio França Guerra; Mateus Drummond M. da Costa; Mau­
ro Felipe Rosa; Max Felipe Rosa; Paulo Sílvio Souza Martins; Rai­
mundo Célio Felipe Lage; Robson Felipe de Araújo; Ronaldo Silva
Martins; Rui Felipe Filho; Tarcísio Pinto Coelho; Teresinha Pompéia
Madeira; Túlio Cássio Guerra Duarte.

HEPTANETOS;

Adailton Guerra Bretãs; Alexandre de Sena Carneiro; Álvaro Felipe


Martins da Costa; Alvaro José Ferreira; Antônio Alonso Felipe M.
da Costa; Antônio Carlos Durso Carneiro; Antônio de Assis Ferreira;
Antônio de Pádua Guimarães Carneiro; Antônio Eustáquio Vidigal;
Antônio Maurício Carneiro; Celso Washington Duarte; Cícero José
Teixeira; Cláudio Jacinto Duarte Martins; Danilo Araújo Quintão;
Danilo de Oliveira Fernandes; Danilo Fernandes Carneiro; Darci-
Io Araújo Quintão; Darilton Araújo Quintão; Darli A. Quintão; Davi
Araújo Quintão; Emílio César Carneiro de Miranda; Emílio César
da Silva Martins; Emilson Araújo Quintão; Ernani Vidigal Carneiro;
Eugênio Carlos de Andrade; Evandro Álvaro de Carvalho; Francis­
co Agenor Lage Guerra; Gamaliel Lucas Carneiro; Sebastião Celso
Martins da Costa; Gema Galgani Carneiro Peixoto; Geraldo Cabral
Filho; Geraldo Magela Carneiro; Gláucia Carneiro de Miranda; Gláu­
cia da Silva Martins; Gustavo Hamilton de Andrade Lage; Hélio de
Oliveira Fernandes F,ç; Hercílio Araújo Quintão; Inez Felipe Martins
da Costa; Joel Inácio de Castro; José Albano Ferreira Pinto; José
Maria Guimarães Carneiro; José Roberto Costa Moraes; Júlio Ma­
ria Carneiro; Liberato Veríssimo de Castro; Marcos Albano de Car­
valho; Margarida Maria Martins da Costa; Maria de Andrade Aires;
Maria de Lourdes Carneiro; Maurício de Castro Araújo; Ricardo
Baptista; Roberto de Carvalho; Ronaldo Carneiro de Miranda; Ronal­
do Martins da Costa; Ronaldo Silva Martins; Samuel Benedito Fer­
nandes; Saulo Fernandes Guimarães; Sebastião Carneiro Baião; Se­
bastião Celso Martins da Costa; Tarcísio Eugênio M. da Costa; Tarso
José Lage Guerra; Ubiraci de Castro Pereira.

1300
OCTONETOS:

Agostinho Reis de Andrade; Alberto Jorge Gallo Bastos; Alfredo


Luís Gallo Bastos; Antônio Cabral Filho; Antônio João Ferreira
Lima; Gersonito Vieira Gamarano; Heráclilon Antônio Fernandes;
Sebastião Carneiro Baião Filho; Tarso José Lage Guerra; Terezn
Cristina Gallo de Araújo.

VI — TÉCNICOS AGRÍCOLAS, AGROPECUÁRIOS E LATICINIS-


TAS, que orientam cooperativas, os pequenos e grandes produ­
tores de leite, os industriais de laticínios, etc., que trabalham
na ACAR e em muitas fazendas de agricultura, de gado bovi­
no, eqüino e suíno, etc.

São numerosos. Entre eles:

PENTANETOS:
Mozart Martins da Costa; Paulo de Caux.

HEXANETOS:
Abel Camilo de Oliveira Lage; Adolfo José Mansur M. da Costa;
Domingos Sanches M. da Costa; Elmo de Araújo Vianna; Francisco
de Assis Rolla Perdigão; José Gustavo Pinto Coelho; José Pedro
Moreira Carneiro; Milton Quintão M. da Costa.

HEPTANETOS:

Antônio Eustáquio Vianna Guerra; Antônio Maurício Carneiro; Da­


niel Couto Araújo; Eduardo Fernandes Santana; Eumar Valente Car­
neiro; Francisco Geraldo Vidigal Carvalho; Geraldo Vaz de Mello;
João Bosco Carvalho Pinto; João Bosco Peixoto Quintão; João Eudes
Vidigal Guimarães; José Belisário Vianna Cabral; José Geraldo Vi­
digal Guimarães; José Mariano Pires Vianna; José Ulisses Carvalho
Vidigal; José Vicente de Castro; Luís Carlos Durso Carneiro; Már­
cio Gonçalves Vidigal; Miguel Ângelo Vidigal; Murilo Vidigal Car­
neiro; Rogério Gonçalves Vidigal; Rogério Silva Martins; Sebastião
Carneiro Guimarães; Sebastião Pires Vianna; Vicente Miranda Ri-
velli.

OCTONETOS:

Edmilson Fernandes Soares; João Ronaldo Carneiro; Márcio Gon­


çalves Vidigal.*

1301
VII — INDUSTRIAIS E LÍDERES DE CLASSES EMPRESARIAIS,
que, desde o século passado, vêm colaborando para a constru­
ção da verdadeira independência econômica do Brasil.
Conforme a lição do Padre Lebret, nunca aceitaram e não
aceitam que o econômico se separe do humano nem do desenvolvimen­
to das civilizações em que ele se inclui, pois o que para eles conta é
o humano.
Assim para uns como para outros, Deus contém em Si a ima­
gem e o modelo do homem. Cada homem, sem distinção de nacionali­
dade ou de classe social, traz, nele, a imagem de Deus. E é necessário
não desfigurar esta imagem. Um anjo revoltado é um demônio.
Eles viveram e continuam vivendo o Evangelho nas relações
que devem existir entre empregadores e empregados, todos filhos do
mesmo Pai do Céu, igualmente elementos da empresa, embora na ne­
cessária e útil diferença das funções exercidas.
Sabem que, na Sociologia Cristã, é certo que não há capital
sem trabalho nem trabalho sem capital. 0 desdém de um pelo outro,
ou sua mútua agressão pertence ao domínio da insensatez e, às vezes,
ao domínio da desumanidade. A sua posição recíproca deve ser de
complementariedade c não de guerra. De associação e não de luta.
Pois não há capital que não seja fruto do trabalho ou que não exija
algum trabalho para produzir frutos úteis,
O capital não deve e não pode ser um instrumento de domina­
ção para o empregador, nem um instrumento de opressão para o
operário.
As relações humanas, no ciclo da produção, não são relações
de senhor e de escravo, de homem e dc coisa, mas dc colaboração fra­
ternal e de auxílio mútuo.
Entre empregadores e empregados deve vigorar aquela lição
que, certa vez colhi, na Casa da Moeda de Roma: Fraternitas vis nostra
et prosperitas, a fraternidade é a nossa força e a razão da nossa pros­
peridade ,
Quando os industriais não mais se servirem de seres humanos
como de meros instrumentos para ganhar dinheiro e aumentar o seu
patrimônio; quando muitos operários não viverem oprimidos, compri­
midos e deprimidos por alguns patrões desalmados, comendo pouco,
vestindo-se mad e morando ainda pior; quando milhões de brasileiros
desnutridos e mal alojados não estiverem olhando, com inveja, a boa
sorte dos cavalos de jóqueis-clubes e de superestimados cachorros
de raça; quando houver menos preocupações egoístas c o espírito souber

1 30 2
erguer-se mais; então não haverá lugar nem ambiente para os charla­
tões do marxismo-leninismo nem clima favorável ao desenvolvimento
dessa pérfida doutrina que, posta em prática, já reduziu á escravidão
quase dois bilhões de homens, na Rússia, na China e nos países da
Cortina de Ferro.
Quem é mesmo grande industrial e bom empresário sabe que
dois problemas são encontrados na base da vida social: o problema
do pão e o problema da liberdade. E que não se pode resolver o pro­
blema da liberdade, privando o homem de pão. É privando o homem
de pão que ele se torna escravo. O pão é o símbolo de um bem neces-
isário para o sustento e desenvolvimento da vida. Ao símbolo do pão
está ligada a própria possibilidade da vida. Sem liberdade, a vida
moral é impossível. Ao símbolo da liberdade está ligada a dignidade
do homem.
Entre os empresários, que descendem de Antônio Álvares Fer­
reira e de ANA CABRAL DA CÂMARA são encontrados:

TRINETOS:
Domingos Martins Guerra Cabral; João Gualberto Martins da Costa.

PENTANETOS:
Acácio de Lima Castello Branco; Alfredo de Lima Castello Branco;
Antônio de Lima Castello Branco; Amyntbas Jacques de Moraes;
João Bosco Martins Abreu; Joaquim Rolla; José Moreira Martins
da Costa; Luciano Jacques de Moraes; Sebastião Moreira Martins
da Costa.

HEXANETOS:
Adolfo Neves M. da Costa; Antônio da Fonseca C. Branco; Atali-
ba de Carvalho Britto; Carlos Lage de Laurentys; Eliezer Baptista
da Silva; Emílio Jacques de Moraes; Eneas da Fonseca C. Branco;
Felicíssimo de Carvalho Britto; George Soares de Moraes; Guido
Jacques Penido; Henrique Otávio J. Penido; Hugo Soares de Moraes;
Ignácio Felipe Lage; Januário Laurindo Carneiro; João Camilo Penna;
João Lage de Laurentys; João Vidigal Martins da Costa; José Ca­
bral Pires; José Joaquim de Sá Freire Alvim; José Moreira M. da
Costa Filho; Júlio José de Araújo Lage; Lauro Augusto Jacques Pe­
nido; Luís Inácio Jacques de Moraes; Marcelo da Fonseca C. Branco;
Mauro Hernando Martins da Costa; Murilo Carlos de Araújo Morei­
ra; Rafael Jacques de Moraes; Raimundo Wilson de Assis Motta;
Sérgio Jacques de Moraes; Sudário Martins da Costa.

1303
HEPTANETOS:

Alfredo Mário Arantcs de Castro; Antônio Maurício da Rocha; Car­


los Alberto Duarte Gallo; Carlos Henrique Pinto Coelho; Dimas de
Barros Fernandes; Fernando Antônio Pinto Coelho; José Tbomas
de Carvalho Britto; Lourival Carneiro de Vasconcellos; Márcio
Vianna Dias; Milton Vianna Dias Oly cia Costa Lagc; Regis de Carva­
lho Britto; Rubens Francisco Pinto Coelho; Sávio Pereira Martins.

OCTONETOS:
José Maria Santana; Túlio Mareus Carneiro de Vasconcellos.

VIII — FAZENDEIROS que, na agricultura e na pecuária, se fizeram


credores da maior admiração por motivo de seu patriótico
trabalho, feito com os maiores sacrifícios, para que os brasi­
leiros não ficassem nem fiquem privados de alimentos indis­
pensáveis à vida.

A fim de salvarem da fome o povo, eles viveram e vivem


lutando contra tudo. Contra as pragas, que destróem as searas e os
pastos. Contra a aridez da terra, castigada pela inclemência do sol.
Contra a hostilidade das fortes tempestades. Contra as enchentes,
que afogam as plantas. Contra as secas demoradas. E contra os preços
vis e aviltanles, impostos pelos atravessadores, que se colocam entre
os produtores e os consumidores.
É a agricultura que está garantindo a sobrevivência da Na­
ção. Só o café e a soja vêm pagando e continuarão a pagar os bilhões
de dólares gastos na compra do petróleo, muitas vezes desperdiçado
em turismo de luxo e em viagens inúteis de burocratas do governo.
Aqueles que são agricultores, exercem, na verdade, a mais
importante de todas as profissões. A que Deus houve por bem exer­
cer. Pois foi Ele Quem semeou, no campo estéril do nada, a semente
prolífica do universo. Só mesmo tão grande Agricultor pôde fertilizar
o nada. Fecundar a esterilidade e enriquecer vácuos, povoar desertos
e no distrito da pobreza instalar a abundância, isto é mesmo obra
só digna de Deus.
No versículo primeiro do Capítulo 15 do Evangelho segundo
São João, Jesus Cristo falou que o seu Pai é agricultor: Pater meus
agrícola est.
Os agricultores são numes dos campos. Dão o ser e criam.
Dão o ser ao que brota do que semeiam. E criam o que cultivam.
Não criam, tirando do nada. Mas livram do nada o que criam.

1304
Tal é a excelência da agricultura que, na antiguidade, havia
enxadas coroadas c arados cobertos de lauréis, quando imperadores
de Roma e reis da Pérsia se gloriavam de lavradores, preferindo aos
brocados dos docéis a folhagem das árvores e, às iguarias das mesas
dos palácios, os frutos da sua lavra ou lavoura.

Na família iniciada em Calambau, em 1728, por Antônio


Álvares Ferreira e ANA CABRAL^ DA CÂMARA, podem ser contados
milhares de fazendeiros.

Aqui, por ordem alfabética, figuram nomes de alguns e dos


municípios mineiros em que cultivaram a terra e criaram diversas
espécies de gado:

NETO:

Antônio José da Costa, São José da Lagoa.

BISNETO:

Antônio Januário Carneiro, Ubá; Joaquim Martins da Costa, São


José da Lagoa; José Luciano Ferreira da Costa, São José da Lagoa;
Quintiliano Martins da Costa, Caeté.

TRINETOS:

Antero Martins da Costa, São José da Lagoa; Custódio Martins da


Costa Fiiho, Itahira; Francisco Jacinto Martins da Costa, São José
da Lagoa; Francisco Martins Guerra, São José da Lagoa; João Gual-
berto Martins da Costa, São José da Lagoa; Joaquim Custódio Mar­
tins da Costa, Santa Maria de Itabira; Joaquim da Costa Lage, São
José da Lagoa; Joaquim Eloy Martins da Costa. São José da Lagoa;
Joaquim Martins da Costa Filho, São José da Lagoa; José Gabriel
Martins Quintão, São José da Lagoa; Raimundo Martins du Costa,
São José da Lagoa.

TETRANETOS:

Adolfo Martins da Costa, Nova Era; Agnelo da Costa Lage, Nova Era;
Américo de Andrade Guerra, Itabira; Antônio Andrade Martins da
Costa, Nova Era; Antônio Carneiro Vidigal, Calambau; Antônio
Martins Guerra, Nova Era; Antônio Vital Martins Bueno, Nova Era;
Bernardino dc Sena Carneiro, Ubá e Ponte Nova; Carlos Martins
Lage, Santa Maria de Itabira; Custódio da Costa Lage, Nova Era;
Estêvão Carneiro de Miranda, Calambau; Francisco Andrade Mar-

1305
tins da Costa, Itabira; Francisco Marlins Guerra, Nova Era; Gusta­
vo da Costa Lage, Nova Era; João da Costa Lage, Santa Maria de
Itabira; Joaquim Martins Guerra, Nova Era; José Cesário Martins
Quin tão. Nova Era; José Coelho de Moraes, Jaguaraçu; Marcos de
Andrade Guerra, Nova Era; Mário Martins Lage, Itabira; Nuno da
Costa Lage, Nova Era; Olavo,jGabriel Martins Quintão. Nova Era;
Olímpio de Andrade Guerra, Santa Maria de Itabira; Oscar da Costa
Lage, Itabira; Quintiliano de Carvalho Guerra, Santa Maria de Ita­
bira; Quintiliano Martins Guerra, Santa Maria de Itabira.

PENTANETOS:
Adelino Felipe Filho, Nova Era; Alfredo M. de Lima Casíello Branco,
Além Paraíba; Amantino Ferreira Maciel, Guaraciaba e Raul Soares;
Ângelo Figueira da Costa Cruz, Leopoldina; Antônio de Lima Cas-
telio Branco, Além Paraíba; Antônio Jacob da Paixão Carneiro, Ubá;
Armando Linhares Guerra, Montes Claros; Artur Martins da Costa
Cruz, Cataguases; Aurindo Januário Carneiro, Ubá; Carlos Augusto
Felipe, Nova Era; Eduardo Martins ria Costa Cruz, Dona Euzébia;
Etelvino Ferreira Maciel, Guaraciaba; Helvécio Moreira Martins da
Costa, Nova Era; Januário Laurindo Carneiro, Patrocínio de Muriaé;
Joaquim Guerra Lage, Nova Era; Joaquim J. da Costa Cruz, Catagua­
ses; Joaquim Martins da Cosia Cruz, Cataguases; João Brás Martins da
Costa, São Domingos do Prata; Joaquim Soares Vidigal, Porto Firme;
José Alencar Lage, Vila Matias; José Lage Martins Quintão, Nova
Era; José Maria Carneiro, Presidente Bernardes; José Mariano Pe­
reira, Nova Era e Marliéria; José Marinho Quintão, Marliéria; José •
Soares Vidigal, Presidente Bernardes; Mariano Pires Pontes, Santa
Maria de Itabira; Manuel Lúcio de Assis, Marliéria; Manuel Olímpio
da Costa Cruz, Cataguases; Milton Martins Moreira, Esmeralda; Mon-
cir Lage, Itabira; Nestabo de Araújo, Rolândia-PR; Orlando Mar­
tins Lage, Itabira; Paulo Guerra Lage, Janaúba; Sebastião Augusto
Felipe, Nova Era; Waldemar Rolla, São Domingos do Prata.

11EXANETOS:
Alberto Camilo Araújo Carneiro, Dourados-MGS; Antônio Carlos
da Costa Cruz, Cataguases; Antônio Lisboa Guerra, Santa Maria de
Itabira; Antônio Pinto Carneiro, Ubá; Ataliba de Carvalho Britto,
Cachoeiro de Itapemirim-ES; Estêvão Eduardo Araújo Carneiro,
Caarapó-MS; Expedito Godoy Castro, Sete Lagoas; Felix de
Castro, Marliéria; Geraldo Costa Cruz, Cataguases; Geraldo de Bar­
ros Carneiro, Senador Firmino; Geraldo tie Barros Fernandes, Se­
nador Firmino; Geraldo de Oliveira Fernandes, Senador Firmino;
Geraldo Vidigal Araújo, Porto Firme; Gil Dias Duarte, Jaguaraçu;
Hélio Costa Cruz, Dona Euzébia; João Batista Rolla Perdigão, São
Domingos do Prata; João Vidigal Martins da Costa, Aimorés; João
Vidigal Guimarães, Brás Pires; Jorge de Moraes Quintão, Janaúba;
José Américo Quintão, Piranga e Brás Pires; José Costa Cruz, Cata­
guases; José Gustavo Lage Pinto Coelho, Janaúba; José Ferreira
Maciel, Porto Firme; José Nicoiau Martins Barros, Nova Era; José
Pedro Carneiro, Presidente Bernardes; José Quintão Carneiro, Pre­

1306
sidente Bernardes; José Soares Vidigal Filho, Presidente Bernardos;
Juarez Guerra Martins Bueno, Nova Era; Olinto Brandão Filho, Tei­
xeiras; Orlando Vidigal Martins da Costa, Nova Era; Paulo Polia
Perdigão, São Domingos do Prata; Raimundo de Barros Carneiro,
Senador Firmino; Raimundo Godoy Castro, Açucena; Wellington
Brandão, Passos.

HEPTANETOS:
Artur Costa Cruz, Cataguases; Carlos Olinto Brandão, Araçatuba
-SP; David Pereira Martins, Marliéria; Deites Pereira Martins, No­
va Era; Dimas de Barros Fernandes, Ponte Nova; Francisco de Assis
Brandão, Araçatuba-SP; Francisco Samuel da Costa Lage, Santa
Maria de Itabira; Gaslão da Costa Lage, Ipoema; José Carneiro de
Moraes, Itatiba-SP; José Fernandes Santana, Guaraciaba; José
Raimundo Godoy Quintão, Marliéria; Justino Martins da Gosta Pe­
reira, Mirai; Sebastião Carneiro Baião, Ubá.

IX — GRANDES COMERCIANTES de que dependeu e depende a


circulação de todas as mercadorias produzidas pela indústria,
pela agricultura, pela pecuária, etc.

Entre eles, destacaram-se;

TRINETOS:
João Gualberlo Martins da Costa, S. José da Lagoa; Jose Batista
Martins da Costa; Itabira.

TETRANETOS:
Alírio Martins da Costa, Nova Era; Antônio Pedro Vidigal, Porto
Seguro e Piranga; José Manuel de Araújo Quintão, Calambau; José
Pedro Vidigal, Barbacena.

PENTANETOS :
Abel Martins Guerra, Nova Era; Amantino Ferreira Maciel, Piranga;
Aristarco de Araújo, Nova Era; Artur Quintão Vidigal, Itabira e S.
José da Lagoa; David Martins Guerra, Nova Era; Etclvino Ferreira
Maciel, Guaraciaba; Helvécio Thomaz Martins da Costa, Ipatinga;
Jacinto Thomaz Martins da Costa, Nova Era; João Cândido Vidigal.
Calambau; João Rolla Sobrinho, Belo Horizonte; João Soares Vidi­
gal, Porto Seguro; Jose Lourcnço de Araújo, Nova Era; José Mar­

1307
tins da Rocha, Ubá; José Moreira Martins da Costa, Nova Era;
José Thomaz Martins da Costa, Nova Era; José Vidigal Fernandes,
Piranga; Leonidio Quintão Vidigal, Presidente Bernardes; Martinho
Gomes Rebello Horta, Dom Silvério; Maurício de Andrade Guerra,
Ipatinga; Olívio Quintão Vidigal, Presidente Bernardes; Ortogantino
Ferreira Maciel, Porto Seguro e Viçosa; Paulino Vidigal, Barbacena;
Raimundo Vidigal Fernandes, Porto Seguro; Roberto da Costa Cage,
Coronel Fabriciano; Virgilino Quintão, Santa Bárbara e Itabira;
Vivaldino Vidigal Fernandes, Senador Firmino.

HEXANETOS:

Ademar de Barros Fernandes, Dores do Turvo; Antonio Ferreira


Maciel, Juiz de Fora; Antônio Pinto Coelho Cage, Belo Horizonte;
Antônio Vidigal, Belo Horizonte; Bolivar Moreira, Belo Horizonte;
Breno da Costa Cruz, Cataguases; Cícero Peixoto Quintão, Piranga;
Clinton Maciel, Mariana e Juiz de Fora; Clovis Clodoveu de Castro,
Viçosa; Domingos Sanches Martins da Costa, Três Pontas; Eudes
Ferreira Maciel, Juiz de Fora; Feliciano Duarte Vidigal, Belo Hori­
zonte; Francisco Costa Cruz, Cataguases; Geraldo Peixoto Quintão,
Piranga; Gilberto Thomaz Martins da Costa, Ipatinga; Guido Quin­
tão Vidigal, Piranga; Humberto Horta Carneiro Arantcs, Belo Ho­
rizonte; João Batista Boi la Perdigão, Belo Horizonte; João Vidigal
Fernandes, Ponte Nova; Joaquim Rebello Horta, S. Domingos do
Prata; José Cabral Pires, Governador Valadares; José de Araújo Vi­
digal, Nova Era; José de Barros Fernandes, Senador Firmino;
José Ferreira Maciel, Porto Firme; José Luís Pereira, Teófilo Otoni;
José Mariano Pires, Santa Maria de Itabira; José Moreira, Belo Ho­
rizonte; Jose Rebello Horta, Alvinópolis e Nova Era; Messias Vidigal
Fernandes, Porto Firme e Viçosa; Odilon Lopes Quintão, Ubá;
Otacílio Ferreira Maciel, Viçosa; Raimundo de Barros Carneiro,
Senador Firmino; Rôinulo Pereira, Nova Era; Santos Godoy Castro,
Belo Horizonte; Sebastião Vidigal Fernandes, Belo Horizonte e
Viçosa.

HEPTANETOS:

Adilson Teixeira Vidigal, Belo Horizonte; Adolfo Martins da Costa


Quintão, Cel. Fabriciano e Acesita; Aírton Vidigal Santana, Viçosa;
Augusto Maciel Vidigal, Juiz de Fora; Célio Carneiro de Oliveira,
Ubá; Dcly Teixeira Vidigal, Belo Horizonte; Ely Eudes Teixeira Vi­
digal, Belo Horizonte; Emanuel Brandão, Passos; Feliciano Duarte
Vidigal, Juiz de Fora; Fernando Araújo Vidigal, Viçosa; Flávio
Teixeira Vidigal, Belo Horizonte; João da Cruz Vidigal Guimarães,
Conselheiro Lafaicte; José Bernardes Santana, Viçosa; José Carnei­
ro de Oliveira, Senador Firmino; José Vidigal Guimarães Filho,
Belo Horizonte; Júlio Pereira Martins, Teófilo Otoni; Luís Carlos
Teixeira Vidigal, Belo Horizonte; Murilo Carneiro Baião, Ubá.*

1 30 8
X — DIRETORES E GERENTES DE BANCOS os quais, além do
dinheiro, injetaram e ainda injetam otimismo e boas esperanças
no dinamismo de muitos empresários, de honestos comerciantes
c de operosos fazendeiros.

A — Entre os diretores e fundadores de Bancos estão:

TETRA NETO:
JoséCesário de Faria Alvim Sobrinho, que foi diretor do Banco
Comércio e Indústria de Minas Gerais S. A. ;

PENTANETOS:
Amynthas Jacqucs ,de Moraes, que foi diretor do Banco da Lavoura
de Minas Gerais S. A. ;

Celso Guerra Cage, ex-diretor do Banco do Estado de Minas Gerais


S.A.;

Joaquim Rolla, que foi fundador e diretor-presidente do Banco de


Desconto c do Banco Metropolitano de Crédito Mercantil, do Rio
de Janeiro;

Mário Rolla, ex-diretor dos mencionados Bancos, fundados por seu


irmão Joaquim.

HEXANETOS:
Geraldo Quintão. Foi Superintendente do Banco de Crédito Real
de Minas Gerais S. A. , em São Paulo. É Assessor da Diretoria do
mesmo Banco, em Belo Horizonte;

João Vidigal Martins da Cosia, fundador e ex-diretor do Banco


Agro-Pastoril de Minas Gerais, com sede em Governador Valadares-
-MG;

Nelson Brant Maciel, ex-diretor do Banco de São Paulo S/ A;

Teôfilo Ribeiro da Costa Cruz, ex-diretor da Caixa Econômica Esta­


dual de Minas Gerais.

HEPTANETOS:
José Carneiro de Moraes, vice-Presidentc do Banco Real S/A e di­
retor do Banco Real de Investimentos,

OCTONETO:
Otij da Costa Lage Filho, fundador c diretor do Banco Rural de
Minas Gerais.

1309
B —- Entre os gerentes de Bancos, estes:

TETRANETO:
Randolfo Martins da Costa, do Banco Comércio e Indústria de Mi­
nas Gerais S. A. , em Itabira-MG;

PENTANETOS:
.4/o/iso Martins da Costa Cruz, do Banco Comércio c Indústria de
Minas Gerais S. A. , em Montes Claros-MG;
Enos Martins Guerra, do Banco Nacional S/A, cm São Paulo,

Gentil de Caslro Vidigcd, da Caixa Econômica Estadual de Minas


Gerais, em Viçosa-MG;
José do Patrocínio Martins da Costa, do Banco Financial da Produ­
ção S. A., em Itabira-MG;
Manoel Martins da Costa, do Banco Itaú S/A, em Nova Era-MG;

Nestabo de Araújo, do Banco do Brasil S. A. , em Londrina-PR,

üswaldo Ribeiro Lage, da Caixa Econômica Federal, cm Pará dc


Minas;
Rubiâo de Araújo, da Caixa Econômica Estadual dc Minas Gerais,
em Nova Era-MG;
Ruth Guerra, do Banco Itaú S/A, em Nova Era-MG.

HEXANETOS:
Carlos Eduardo Carneiro Gomes, do Baincrindus, cin Bom Sucesso,
no Rio. de Janeiro;
Francisco Guerra Drummoiid, do Banco Industrial dc Minas Gerais
S. A. , em Itabira-MG;
Geraldo Quinlão, do Banco de Crédito Real dc Minas Gerais S/A,
cm Manhumirim c Patrocínio-MG;
Laércio Guerra Brandão, do Banco Financial da Produção S/A, em
Itabira-MG;
João Batista Moreira Vidigal, do Banco do Brasil S/A, cm Barba-
cena-MG;
José Bclisário Filho, do Banco Comércio c Indústria dc Minas Ge­
rais S. A. , em S. José da Lagoa e Araguari-MG;
José Célio Horla, do Banco do Estado de São Paulo S/A, em Porto
Alegre-BS e cm Juiz dc Fora-MG;
José Qaintão, do Banco do Brasil S/A, cm Guaçüi-ES;

Max Carneiro P.ontcs, do Banco Real, em Accsita-MG;

1310
Ronald Martins Guerra, do Banco Real S/A e, depois, do Banco Na­
cional do Norte S. A. , em Juiz de Fora-MG;
Ronaldo Guerra, do Bradesco, em Palma-MG;

Sudário Martins da Costa, do Banco Comércio e Indústria de Minas


Gerais, em Itabira-MG.

HEPTANETOS:
Antônio Carneiro de Oliveira, do Banco do Estado de Minas Gerais
S. A. , em Alto Rio Doce e em Manhumirim-MG;

Célia de Oliveira Soares, do Banco do Estado do Rio de Janeiro S/A,


cm Paquetá-RJ;

Dirccii Moreira Brandão, da Caixa Econômica Federal, cm Passos-


-MG;

Francisco Albano de. Moraes, do Banco do Estado de Minas Gerais


S. A. , em S. Domingos do Prata-MG;

José Olinto Brandão, do Banco Mineiro da Produção S/A, cm Ubá-


-MG;

Geraldo Albano de Moraes Araújo, da Caixa Econômica Estadual de


Minas Gerais S. A. , em Barroso-MG;

Lauro Amaral, do Banco Mercantil do Brasil S. A. , no Rio de Janeiro;

Murilo Vidiffal Carneiro, da Caixa Econômica Estadual de Minas


Gerais, cm Presidente Bernnrdes-MG;

OCTONETOS:
Galvani Lage Torres, do Banco Real S/A, em Nova Era-MG;

Jamil Oscar Romualdo da Silva, do Banco da Lavoura dc Minas Ge­


rais S. A. , cm New York-USA,

XI — ECONOMISTAS que trabalham na esfera do governo ou da ini­


ciativa privada;

HEXANETOS:
Antônio Pinto. Coelho Lage; Âpio Tarquínio Alvim M. da Costa; Bruno
Drummond Mendes Barros; Célio Rubens Belisário; José da Costa
Vaz dc Mello; José Maria Vidigal Silva; José Silvério Martins Torres;
Mário da Costa Cruz; Mauro de Lima Prado; Pedro Roberto de Araú­
jo Guerra; Rômulo Lage Sampaio; Sérgio de Lima Prado.

1311
H EPTANETOS:

Aioísio Silva Araújo; Berta Maria Andrade R. Horta; Duval José de


Barros Vieira; Evandro Brandão Campeio; Fernando Yidigal Silva
Araújo; Flávio Magno DuarSc Gallo; Frederico Quintão Gomes; Ge­
raldo Vidigal Silva Araújo; Guido Vidigal de Oliveira; Irineu Vidi­
gal Silva Araújo; José Luís Silva Araújo; José Maria de Araújo;
Lincoln Moraes Guimarães; Luís Adolfo Vidigal Borlido; Luís E­
duardo Violland; Marcelo Ataíde Peixoto de Mello; Marcial Ataí-
de P. de Mello; Marcos Maurício da Rocha P. Leite; Marcus Roger
Meireles M. da Costa; Maria Alice Campos Vaz de Mello; Maria Lui­
sa Almeida de C. Britto; Maria Marta Q. Meneses Costa; Maurício
Moraes Penalva Santos; Mauro Hernando M. da Costa Filho; Mi­
guel de Moraes Porto; Nélio Sales; Neusa Sallcs Carneiro; Paulo
Fernandes Santana; Raimundo Jaymc de Castro Quintão; Rita Al­
meida de Carvalho Britto; Rodrigo Andrade Rebello Horta; Sebastião
Carlos Santos Andrade.

OCTONETOS:
Antônio Salazar Pessoa Brandão; Célia Lage Naves; Eduardo Mar­
tins de Oliveira; Geraldo Azambuja Carneiro; Gilson Saraiva Gui­
marães; Haroldo L. Moretzsohn da Silva; Ignês Lage Naves; José
Maria Vidigal Silva; José Sérgio A. Vaz de Oliveira; Márcio de Oli­
veira Pereira; Marco Aurélio de Alburqucrquc Othon; Maria Selma
Lopes Baião; Paulo Henrique Barbosa Brandão; Renato Martins de
Oliveira; Roberto Martins de Oliveira; Roberto Pereira dc Almeida;
Wander Lage Magalhães.

Centenas de mais descendentes de Antônio Álvares Ferreira


e de ANA CABRAL DA CÂMARA dedicaram-se a diversas outras
atividades para cujo eficiente excrcicio fizeram estudos em Estabele­
cimentos de Ensino Superior. Entre eles foram diplomados em:

I — ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS:

PENTANETOS:
Jorge Sampaio Guerra; Mário Rolla.

HEXANETOS:
Antônio Alvim Sória; Antônio Carlos Horta; Antônio Celso Bruzzi
Andrade; Danilo Bruzzi Andrade; Denise Maria Bueno Leandro;
Georgina de Assis M. Quintão; Geraldo dc Araújo Carneiro; Helena
Maria de Araújo Lage; João Batista Drummond M. Barros; Joaquim
Horta Sobrinho; José Carlos Bruzzi Andrade; José Geraldo Vidigal S.
Araújo; José Rogério Martins Vidigal; Marco Carneiro Pontes; Tar­
císio da Silveira Rocha.

1312
H EPTANETOS:

Arison Otto Romualdo da Silva; Ana Lúcia V. Sales Mourão; Antô­


nio Godoy Quintão; Célio Carneiro de Vasconcellos; Cícero Araújo
Quintão; Cid Campos Martins; Cipriano Guatimozini Vidigal; Dar­
cy Godoy Quintão; Edson Jones; Elaine Vidigal Carneiro; Eloísa
Quintão Torres; Elizabeth Quintão Torres; Evandro Horta Maciel;
Fernando Otávio A. Quintão; Cláucia Morais R. da Silva; Hélio
Meneses Costa Júnior; Ignez Pereira Martins; Isabel Guatimozim
Vidigal; Ivan Moreira; Jackson Martins da Costa Cruz; José Maria
Moretzsohn Quintão; José Vidigal de Oliveira; Júlia Vianna Sales
Mourão; Luís Carlos Teixeira Vidigal; Luís Raimundo Jacques Pe-
nido; Mauro Marques de Moraes; Paulo Mendes Moraes; Raimundo
Jacques Penido; Renato Carneiro Maciel; Roque Rebello Horta; Ru­
bens Quintão Meneses Costa; Sebastião Carneiro Baião.

OCTONETOS:
Ademir Martins da Costa; Cid Campos Martins; Gorasil José Barbosa
Brandão; Jackson Martins Cruz; Luís Eduardo Violland; Márcia Mar­
tins da Costa Andrade.

II — ADMINISTRAÇÃO DO LAR:

HEXANETAS:
Marieta Elza Quintão Carneiro; Rita Maria dos Reis Q. Carneiro.

III — AGRIMENSURA (Engenheiros)

HEXANETOS:
Geraldo Magela Alvernas Alvim; José Márcio de Araújo Felipe; Re­
nato Araújo Felipe.

HEPTANETOS:

Rubens Quintão de Meneses Costa; Hélio Meneses Costa Júnior.

OCTONETOS:
(Carlos Alberto Durso Carneiro; Honórío José da Silva Lemos.

1313
IV — ARQUITETURA

HEXANETOS:
AdjaLme Martins Carneiro Filho; Ana Maria Horta; Júlio Cesar Feli­
pe Lage; Lúcia Maria Mayall; Maria Cristina V. dc Assis Lage; Pe­
dro Augusto Mayall.

HEPTANETQS:
Ângela Maria Pimenta Leite; Fernando Quintão Comes; Fernando
Afonso Carneiro Peixoto; Geraldo José Costa Cruz Mendes; Gustavo
de Carvalho Britto; José Roberto M. da Costa Câmara; Luís Eduardo
de A. Pinto Coelho; Pedro Silva da Costa Cruz; Tânia dc Carvalho
Guerra.

OCTONETOS:
João Eduardo dc Oliveira Pereira; José Marcos de A. Pinto Coelho;
Maria Teresa Brandão dc Oliveira; Maria Vitail Pessoa Brandão.

V — ASSISTÊNCIA SOCIAL

HEXANETAS:
FJmilka Dutra Martins Carneiro; Joana d’Arc Álvares Martins; Lú­
cia Pinheiro Martins da Cosia; Maria Amélia Horta; Maria Teresinha
Bruzzi Andrade; Olímpia Costa Cruz Figueira.

HEPTANETA:
Marisa Vidigal Carneiro.

IV — BELAS ARTES:

HEXANETA;
Raisa Maria Santos Lage.

HEPTANETA:
Cláudia Lott; Ana Maria Maurício da Rocha; Regina Maria de Cas­
tilho Vilela.*

*
1314
V II — B I B L IO T E C O N O M I A :

HEXANETAS:
Lígia Brnzzi Andrade Nicáeio; Nellie Figueira; Rosa Alice Godoy;
Vera Maria de Araújo Lage.

HEPTANETAS:
Isabel Cristina Vicligal Erichsen; Márcia Bucno Leandro; Marlene
de Carvalho; Maria Marta de Carvalho; Mnrília "Vidigal Carneiro;
Marta Cruz de Barros; Marta Si!va da Cosia Cruz; Vera Lúcia Al-
'vim Sória.

ENEANETA:
Alárcia Vaz de Mello.

VIII — CIÊNCIAS BIOLÓGICAS:

HEXANETAS :
Maria Edith Rolla; Maria Emilia Guerra Lage; Maria Lúcia Vicligal
Santana; Rita Maria Pinlo Coelho.

HEPTANETOS:
Cristina Cosia Godoy; Luís Edmundo Figueira Moojcn; Maria do
Carmo F. Senna Vidigal; Maria Lúcia Yidigal Santana; Maria do
P. Socorro C. Henriques; Maria Teresa C. Henriques; Teresa Ma­
fia de Moraes Porto.

OCTONETAS :
Ângela Maria Maciel Noé; Heleniee Vidigal Silveira; Patrícia Silva
Cisalpino.

IX ■- CIÊNCIAS DOMÉSTICAS:

HEXANETA:
Maria Teresa Quintão Carneiro.

HEPTANETAS:
Elza Maria Vidigal Guimarães; Maria Elizabeth Fernandes Sena;
Vanira Fernandes Santana; Vilma Alaria Fernandes Santana.

1315
X — COMUNICAÇÕES: Jornalismo, Relações Públicas, Propa­
ganda, etc.

PENTANETO:
Mário Rolla.

HEXANETOS:
Alexandre Drummond dc Mello Silva; Maria Cândida Drummond
Mendes Barros; Pedro Cabral Carneiro (Frei Márcio); Roberto
Drummond de Mello Silva.

HEPTANETOS:
ANA MARIA VIDIGÀL, diplomada, em 1970, pela Faculdade de Ciên­
cias Humanas da UFMG, mereceu o “Prêmio Geraldo Teixeira da
Costa”, instituído pelo Conselho Universitário da UFMG; Conceição
de Souza Fernandes; ileloísa Maria Murgel Starling; Ignez Guati-
mozim Vidigal; José Amantino Horta Maciel; Maria das Graças Ma­
ciel Yidigal; Maria Eliana Moreira, Maria Martins da Costa; Mariàn-
gela Magalhães Guerra; Sebastião Ricardo Horta Maciel.

OCTONETOS:
José Maurício de Vasconcellos; Maria Cecília Maurício da Rocha
Pereira Leite.

XI — DESENHO:

HEXANETOS:
Antonina Drummond dc Mello Silva; Ferdinando Sérgio Carneiro.

HEPTANETAS:
Beatriz Braga Martins da Costa; Valéria Costa Pinto.

XII — ECOLOGIA:

HEPTANETO:
Júlio Cesar Duarte.

1316
X II I — E C O N O M IA R U R A L (M estrado ) :

HEPTANETA;
Ignez Guatimozim Vidigal.

XIV — FÍSICA:

HEXANETA:
Perpétua Aires Guerra Ataíde (F. ATicíecir).

HEPTANETOS:
Artur Eugênia Quintão Gomes; Guilherme Tell Q. Gomes.

OCTONETA:
Edelweiss Brandão.

XV — FONOAUDIOLOGIA:

OCTONETA:
Ana Luisa Maurício da Rocha Pereira Leitte.

XVI — LOGOPEDIA:

HEXANETA:
Cecília Lívia Vaz de Mello Sarmento.

XVII — MATEMÁTICAS:

HEXANETAS:
Denise Pires Guerra; Maria Carmen de Moraes Oliveira; Maria
Selma Godoy.

HEPTANETA:
Gilda Quintão Gomes.

1317
OCTQNETA:
Ana Alice Lana.

XVIII — QUÍMICA INDUSTRIAL e BIOQUÍMICA:

PENTANETO:
Simplieio Jacques de Moraes.

HEXANETOS:
Elizabeth Aires G. Ataídc; FáLima Lage Martins da Costa; Henri­
que 0 . Jacques Pciiido; José Eymard M. Bueno; Rosângela Guerra
Andrade; Vera Jacques de Moraes.

HEPTANETÖS:
Aua Maria Godoy; Arylo Quintäo Jones; Gleuce Maciel de Castro;
João B. Couto Araújo; José M. Moretzsolin Quintào; Luís Galvão da
Costa Cruz; Maria C. Guatimozim Vidigal; Maria Regina Sampaio
Barros; Paulo R. da Silva Barbosa; Raul Carneiro; Shirley Ma
ria Pereira.

ENEANETA;
Ângela Maria Vidigal Carneiro.

XIX — SOCIOLOGIA POLÍTICA:

Maria José Martins Lage.

HEPTANETO :
Carlos Eduardo de Castro Ataíde.

XX — ZOOTECNIA:

HEPTANETO:
Raimundo Fernandes Santana.

1318
Louvemos os nossos pais e os nossos avós, todos
nossos bons antepassados, nos seus descendentes,

Homens grandes na prática de todas as virtudes,


solícitos do decoro e adornados da prudência, alcança­
ram glória nas gerações de seu sangue e ainda hoje são
louvados pelo que fizeram em sua vida.

Os que deles nasceram deixaram, depois da mor­


te, um grande nome que renova os louvores de seus pais.

Com a posteridade deles permanecem os seus bens.

Os seus netos são uma santa herança, e a sua descen­


dência se manteve nas alianças.

E os seus filhos em consideração deles é que per­


manecem para sempre. A sua linhagem não será aban­
donada .

Os seus corpos foram sepultados em paz, e o seu no­


me vive e viverá na sucessão de todos os séculos.

(Livro do Eclesiástico - Capitulo 44.)

1319
O s fr é s s a c e r d o f e s q u e fig u r a m n e s ta á rv o re s ã o h e p ta n e to s Ó e A n tô n io A . F e rre ira e A N A C A B R A L D A C Â M A R A
As m o n ta s b e n e d itin a s Elisa M o re ira V id ig a l e M a ria d o C a rm o N o ro n h a são h e x a n e ta s e a irm ã F ilo m é n a
C arn eiro , d a C o ng reg ação d o S a cré C œ u r d e M a rie, é h e p ta n e ta d e A n to n io A. F e rre ira e A N A CABRAL
DA CAMARA
D e s c e n d e n te s d e A n tô n io A F e rre ira e A N A CABRAL DA CÂM ARA e stre s trê s M in is tro s d e Estado: E lie z e r
B a tis ta e /Afonso A r m o s ( h e xa n e to s) e Joã o C a m ilo (h e x a n e to e h e p ta n e to a o m e s m o te m p o )
Moo-cyr Et m a n o M- Joao Gabriel Hamiltbn de
Rebelo Horta d a Costa C r « Perboyre Morais Sarros
starting
7

Jose Ricardo D der-m an da R ifa Alvares Duvcd de


Rebelo Horta M artins d a C a rn e 'r o B a rros
Costa CrOl

------- s------- 7

Manuel Jose Custódio J ose Franeisoo- T é r e í co


&. R., Horta- M artins d a de P. Carneiro Co/Yxdi d<x-
FfHvo Coita
---- 1F— ------------?

Francisco. C. Ana Jooj^uVna João Jose A'no. cio


d« Miranda, M • d a Costa Carneiro Gotr^rr\o
, í----------

Ana, T e r e g a T ereja M aria Francisco de Téreza, M a ria Teresa Candl-


M. da Gosta de Jesus P. C arneiro d o C arm o -d a M> da Costs,

\Z_ V 7
Cecília B er- TereSa Maria- M a ria -
Luciaonou
-YvardoL. Roscx- de Jesus e Silva cLo Carm o

Ana
\ 7
ps- Jose'
F lo r e n ç a Aluares

AMA CABRAL
DA CAMARA

M ar i a
Velko Cabral

De A n tó n io A lva re s F e rre ira e d e A N A CABRAL DA CÂMARA são he xa n e to s os Q uatro D e s e m b a rg a d o re s a c im a


c ita d o s. Três d o T rib u n a l d e J u s tiç a d o R io d e J a n e iro : M oacyr, E lm a n o e H a m ilto n . E um do T rib u n a l d e J u s tiç a
de Minas Gerais: João Gabriel
Dos J u iz e s d e D ire ito a c im a citados, do is são p e rita n e tos e u m é h e x a n e to de A n tô n io A F e rre ira e d e A N A
CABRAL DA CÂMARA
N a d e s c e n d ê n c ia d e A n tô n io Á lv a re s F e rre ira e AN A CABRAL DA CÂM ARA se e n c o n tre m estes O fic ia is de
nossa Forcas A rm a d a s, he xa n e to s d o ca s a l
Q u a tro H e ró is d e G ue rra , q u e lu ta ra m na Itá lia c o n tra o N a z i-fa s c is m o , fig u ra m e n tre os d e s c e n d e n te s de
A n tô n io A. F e rre ira e A N A CABR AL DA CÂM ARA: o p e n ta n e to T e n e n te S ylvio , os h e xa n e to s P ra c in h a s V irg ilin o e
J o a q u im Q u in tã o e o h e p ta n e to C o ro n e l F á b io M á rc io P in to C oelh o
D e s ce n d e n te s d o Dr. José A lv a re s F e rre ira C a b ra i filh o de A n to n io Á lv a re s F e rre ira e d e A N A CABRAL DA
CÄMARA, este s trè s g ra n d e s P re fe ito s: G u ilh e rm e d e A ra ú jo (d e N o va Era-M G ) e J o s é J o a q u im d e Sá Freire
A lv im (d o R io d e Ja n e iro ), se u s te tra n e to s ; e José M a te u s (d e São D o m in g o s d o P ra ta -M G ) seu h e x a n e to
De A n to n io A lva re s F e rre ira e d e A N A CABRAL DA CÄM ARA são h e xa n e to s os trê s P re fe ito s d a te rra e m q u e o
fe h / c a s a l fu n d o u , e m 1 728, se u la r a b e n ç o a d o p o r D eus
E n tre o s a n tig o s P re s id e n te s d e C â m a ra s e Agentes E x e c u tiv o s M u n ic ip a is se d e s ta c a ra m , e m M in a s Gerais,
estes descendentes de A n tô n io A F e rre ira e A N A CABRAL DA CA M A RA : seus p e n ta n e to s A m a n tin o F. M a c ie l
(d e P ir a n g a ) e António d e L im a C B ra n c o (d e A lé m Paraíba), o trin e to José Batista M a rtin s d a Costa (d e Ita b ira )
e o te tra n e to M a n u e l J. G om es R e b e llo H o rta (d e São D o m in g o s d o P rata)
B rilh a ra m n o s e stu d o s s u p e rio re s estas d e s c e n d e n te s d e A n tô n io A. F e rre ira e A N A CABRAL DA CAM A RA: as
h e p ta n e ta s M a ria E m ilia, M a rilia e N io m a r e a he xa n e ta Vera M a ria
Três g ra n d e s e n g e n h e iro s a g ró n o m o s, d e s c e n d e n te s d e A n tó n io A lv a re s F e rre ira e d e AM A CABRAL DA
CÂM ARA: A m y n th a s d e ^ ssis Lage e G eraldo Te ixe ira V iú ig a l (p e n ta n e to s ) e A ta lib a d e C a rva lh o B ritto
(h e xa n e to )
Tres g ra n d e s e m p re s á rio s c o m nom es já firm a d o s na História da In d ú s tria B ra s ile ira , d e s c e n d e n te s d e
António A. F e rre ira e A N A CABRAL DA C ÂMARA: o p e n ta n e to A m y n th a s J a c q u e s d e M oraes, o h e x a n e to
A d o lfo N e ve s M a rtin s d a C osta e o h e p ta n e to A n tô n io M a u ríc io d a Rocha
De A n tô n io A lvares F e rreira e A N A CABRAL DA CAMARA descendem estes lideres d o c o m é rc io em M ina s Gerais:
p e n ta n e to Jo ã o Rolla, e m B e lo Horizonte, e o s hexanetos Augusto M a cie l Vidigal, e m J u iz de Fora, e José B ernardos
Santana, e m Viçosa
E n tre os m a is p ró s p e ro s fa z e n d e iro s d e M in a s G erais, este s d e s c e n d e n te s d e A n tô n io A lva re s F e rre ira e A N A
CABRAL DA C AM AR A: te tra n e to s B e rn a rd in o d e Sena C a rn e iro e F ra n c is c o M a rtin s d a C osta C ruz e p e n ta n e to s
J o a q u im S oares V id ig a l e W a ld e m a r Rolla
E P Í L O G O

jVõo podendo viver muito neste mundo, o


homem deve deixar, nele, sinais de que viveu
intensamente.

FECI QUOD POTUI


FACIANT MELIORA POTENTES

Não está completa a galeria tios descendentes de Antônio Alva­


res Ferreira e de ANA CABRAL DA CÂMARA.
Embora meus grandes esforços para completá-la, não figuram
nela muitos outros que, através dos tempos, conservaram e, hoje, ainda
conservam a alegria de pertencer à mesma estirpe e participam do
mesmo sangue, sabendo o que são e o que valem. Sem altivez. Sem
extralimitar-se. Sem complexo de superioridade. Cada um culti­
vando, no recesso do seu lar, o culto a seus ANTEPASSADOS, exer­
citando as suas virtudes na prática do bem e aprimorando o caráter.
Como o leitor deveu ter observado, o meu estudo girou em
tomo da geração de três íilhos do citado casal: Maria da Anunciação,
Ana Florença e José Álvares Ferreira Cabral. Só de três filhos. Pois
dos outros cinco; Simão, Luzia, João, Antônio e Joaquim pouco me foi
dado conhecer além de seus nomes. Rigorosamente falando, ele ver­
sou foi mesmo sobre a descendência de cinco de suas netas: Teresa
Maria de Jesus e Silva, Maria Teresa, Cecília Bernarda Rosa de São
Boaventura, Luciana Pulquéria e Maria do Carmo. Das duas pri­
meiras, originaram-se todos os CARNEIROS e seus derivados. E das
outras três, todos os MARTINS DA COSTA que descendem dos três
irmãos Custódio, Antônio José e Manuel, filhos do português Manuel
Martins da Costa e Margarida da Silva Bucno, os quais com elas se
casaram. Os Martins cia Costa e as numerosas famílias que deles
procederam.
Faço sinceros votos no sentido de outro pesquisador conti­
nuar este trabalho histórico-genealógico que, a meu contragosto, con­
tém falhas e omissões involuntárias. Pois vale a pena continuá-lo.

1321
Sem intenção de acarinhar vaidades ou dc explorar orgulho injustifi­
cável, sob pretexto de querer invocar uma respeitável e honrosa ascen­
dência que, por graça dc Deus, nos foi concedida, sem intervenção do
nosso merecimento.
Ninguém escolhe os pais que deseja.
Gabar-se de avós é o mesmo que ir buscar nas raízes o fruto
que deve estar nos ramos das árvores.
Fiz o que me foi possível fazer. Faça obra melhor e mais
perfeita quem puder fazê-la.

APÓSTROFE OPORTUNA

Vem a propósito a bela apóstrofe de Juvenal, cm sua deliciosa


Sátira VIII, aquela cm que ele grita: nobilitas sola est alque única
virtus — a única nobreza está na virtude.

Para que te serve, Pôntico,


jactar-te de urna longa série de avós
e mostrar-nos as efígies
de um Emílio em carro triunfal,
de um Cúrio que está mutilado,
de um Corvino, de um Galba,
se em presença das suas imagens,
uives tu sem honra,
tresnoitas dominado pelo jogo
diante do busto do vencedor de Numância
e te deitas ao manhecer,
à hora em que teus antepassados, os generais,
marchavam para o campo da batalha
á frente das suas legiões,
erguendo bem alto os seus estandartes
e as suas águias?

O HOMEM VALE PELO QUE É


lí NÃO PELO QUE POSSUI

Uma situação herdada, em vez de criar direitos, impõe


obrigações.
Quanto mais honrado c célebre o nome da família, mais difí­
cil é agüentá-lo, pois carga pesada ele traz. Carregá-lo é arcar com
enorme responsabilidade. Enorme e, às vezes, tremenda.

1322
Glória de cada um será poder dizer que não desmereceu a
herança recebida. E afirmar que nunca sentirá medo de ver os seus
antepassados saindo do seu repouso nas sepulturas e chamando-o para
prestação de contas, provocando-lhe os brios para a defesa do grande
patrimônio legado com seus nomes honrados.
O nome é a honra. Sem exagero pode ser dito que o nome é
a glória. E a glória é a, honra aumentada, a honra coroada, a honra
vestida de púrpura. Se a glória é necessária a alguns, sem a honra
ninguém pode passar.
Uma tradição de honorabilidade deve ser considerada como
depósito sagrado de que o herdeiro só tem o usofruto, com a obrigação
de transmiti-lo intacto aos seus sucessores, se as circunstâncias lhe não
permitirem aumentá-lo ou acrescentá-lo. E, para ele cumprir este
dever, é necessário realizar uma espécie de balanço dos dotes
recebidos, para o qual é indispensável conhecer aqueles de quem des­
cende, estudando-os a todos e a cada um, da melhor maneira possí­
vel, sem unicamente se deter nos de atuação mais brilhante.
Quanto a mim, nunca me interessou avaliar quem quer que
seja pelo critério material, conforme o tamanho de sua riqueza ou dc
seu patrimônio.
Segundo o meu modo de pensar, o homem vale pelo que é e
não pelo que possui. A fortuna é um fator aleatório e mutável que
não altera a essência das cousas. O dinheiro pode permitir o luxo,
mas não confere personalidade nem qualifica este ou aquele indiví­
duo. As condições pecuniárias são marcos frágeis que podem ruir
fragorosamente, a qualquer momento.
Ser mais é muito mais importante do que ter mais.
Ser virtuoso é melhor, muito melhor do que ter poder e ri­
quezas. Pois só a virtude pode fazer feliz o homem, sem que jamais
contra elai possa prevalecer o forte braço da fortuna, nem o valentíssi­
mo da morte, como escreveu Owen:

Sola potest homin.es felic.es reddere virtust


Huic soli e cimctis non Libithina nocet.

Se ao homem virtuoso a Divina Providência dá riquezas,


ele cuida de possuí-las sem se deixar possuir ou dominar por elas.

1323
Para ele é tão indiferente tê-las como não as ter. Neste mundo, nin­
guém chegou a morrer tão pobre como nele nasceu. É o que o mesmo
Owen declarou nestes dois versos:

Ex utero inatris venisti niidus in orbem,


In terra tectus sindone redis.

Uma fortuna perdida pode ser refeita ou reconstruída. Porém


as virtudes ou as qualidades das famílias, quando esquecidas ou aban­
donadas, são irrecuperáveis.
Uma família sem tradição relaxa a solidariedade que deve
unir todos os seus membros.

LÂMPADA SIMBÓLICA
PASSADA DE GERAÇÃO À GERAÇÃO

Para conservar as virtudes de uma família, cuja grandeza foi


feita pela colaboração de muitas gerações que já passaram, é neces­
sário saber utilizar o que elas reuniram, aumentado o seu acervo para
passá-lo aos vindouros, à maneira da lâmpada simbólica que uma
geração entrega à outra, como se estivessem numa corrida de revesa-
mento: Quasi cursores, vitae tampada tradent.
Todos os seres humanos, por humildes que sejam, têm impor­
tantíssimo papel social cujo desempenho não deixa de gravitar cm sua
posteridade, porque sempre estão ligados à sua gente, no passado, no
presente e no futuro.
Com o prestígio de sua incontestável autoridade, o sábio Gre­
gorio Marahon ensinava que não é possível iniciar a biografia do ho­
mem representativo no ponto biologicamente acidental do seu
nascimento.
Em Roma, fazendo trabalhos humildes no artesanato e na la­
voura, muitas famílias se elevaram à mais alta categoria social e po­
lítica do Império c conseguiram as maiores honrarias, passando de
pai a filhos c de avô a netos o amor ao trabalho.
Os Fábios tomaram o nome das favas que eles cultivavam.
E os Lêntulos. das lentilhas. Os Pisões tiraram o seu nome do verbo
piso que significa limpar o grão e este era o ofício de seus ancestrais.
Os Pilumnos porque inventaram o pilum, instrumento que moía
o trigo.

1324
Se a agricultura fez a grandeza da Itália, nos tempos anti­
gos, foi porque ela empolgou a maioria de suas famílias, até mesmo
as familias de nobres que passaram a seus descendentes o amor ao cul­
tivo da terra.
O mesmo acontecia nos outros países. E o mesmo está acon­
tecendo boje entre os povos mais civilizados.
Os mais célebres homens antigos foram agricultores. Foram
mesmo. É o que atesta Cornélio Alapide: Omnes viri prisci celeberrimi
faerunt agricolae,
Camilo, seis vezes Tribuno da Plebe e cinco vezes Ditador,
que era a suprema magistratura em Roma, foi lavrador. Sua vigoro­
sa dextra, que tantas vezes destroçou os inimigos da República, ser­
via para sulcar a terra com o arado. E seus filhos e netos imitaram
seu bom exemplo.
Lavradores também foram Marco Cúrio Dentato, três vezes
Cônsul, c Catão, o Maior, que trabalhava a terra com a mesma fadi­
ga e o mesmo suor dos seus escravos.
Plínio confirmou o que Cícero havia afirmado: os campos
eram cultivados pelas mãos dos próprios imperadores —- lpsorum tunc
manibus imperatorum colebantur agri. E Ovídio escreveu que, como
cousa comum, os grandes homens passavam do manejo do arado para
o exercício da dignidade de Pretor: Jura dabat populis, pnsito modo
praetor aratro.
Quando Atílio Régulo foi eleito Cônsul, os emissários, que lhe
foram dar a notícia da eleição e chamá-lo para a tomada dc posse do
cargo, o encontraram semeando a terra: Projecto illum AttiUum, quem
sua manu spargentem semens, qui missi eraiit corwenerunt. Na mesma
ocupação foi encontrado Serrano pelos deputados que lhe foram
anunciar as honras para cie decretadas pela República: Screntem
inuencrunt dati honores Serranum.
Outrora, os filhos e netos herdavam de seus pais e avós o
amor ao mesmo trabalho dc que estes eram profissionais.
Os exercícios de ciências, dc artes e dc ofícios passavam de
geração a geração. E o mesmo acontecia com a prática das virtudes.
Não me parece demais repetir o que escrevi no Prólogo: Os Elzeviros
foram excelentes encadernadores. Os Bach formaram uma dinastia
de músicos incomparáveis. E os Cassini, uma dinastia de grandes
astrônomos.

1325
FIOS INVISÍVEIS
DE FORÇAS MISTERIOSAS

A natureza não improvisa cousa alguma.


Cada um do nós é produto de lenta elaboração em que há
que considerar desde a matéria prima herdada até a adptação ao
ambiente ou a reação contra ele por meio do trabalho c da educação.
A herança dc virtudes e de vícios, de qualidades e de defei­
tos, às vezes, determina tanto o caráter como, outras vezes, a educação
pode modificá-lo.
É de tal sorte misteriosa e milagrosa a obra da natureza que
pueril seria supor desvinculada cada existência humana de quantos
contribuíram para dar-lhe origem.
Devemos muito do que há em nós a nossos pais, a nossos
avós e bisavós. E eles tiveram a mesma dívida com os seus antepas­
sados .
Constantemente pagamos tributos a influências distantes o
desconhecidas.
Fios invisíveis de forças misteriosas governam a nossa vida.

A FISIONOMIA DE UM GRUPO SOCIAL


NO QUADRO HISTÓRICO DOS FATOS GERAIS

Aqueles que desprezam a história dos seus antepassados re­


conhecem e até proclamam que não são dignos deles nem possuem con­
dições de superá-los.
É lógico pensar e admitir que se nos tem sido interessante
conhecer a vida e as obras de pessoas que nos são estranhas, com
maior razão deve interessar-nos o conhecimento daquelas outras que
estão vinculadas a cada um de nós pelo sangue.
Todos os estudantes aprenderam as histórias dos assírios e
dos babilônios, dos gregos e dos romanos, dos godos e visigodos, dos
normandos e dos borgundos. Mas poucos conhecem a história da
sua gente, da sua família,
Muitos dão preferências ao conhecimento de grandes feitos
históricos dos povos antigos. Outros querem sempre trazer na memó­
ria os nomes dos 124 (cento e vinte quatro) imperadores do Japão,
desde setecentos anos antes de Cristo até hoje. E os nomes dc todos os
Papas, desde São Pedro até João Paulo II.

1326
Não compreendo porque muitos homens não manifestam
qualquer interesse pelo conhecimento dos nomes e das boas ações
de seus maiores, que os precederam aqui na terra, c de sua valiosa
contribuição para que, dia-a-dia, o Brasil cresça c desenvolva e ocupe
lugar de relevo entre as nações mais civilizadas.
Estes não merecem perdão para a falta que me parece indes­
culpável. Ignorando as suas origens, fazem-se réus de culpa inominá­
vel. Culpa muito maior que a dos ingleses que ignoram a origem do
seu Parlamento, os costumes da sua Ilha c as diferentes raças dos
reis que reinaram na Inglaterra.
Na Mémoire pour servir á l'histoire de la Maison de Bran­
debourg, editada cm Londres, eni 1768, está escrito:

“Qu'un Anglais ignore la vie des Rois qui ont occupé


le Trone de Perse; qu’il confond ce nombre infini des Papes
qui ont gouverné 1' Eglise on le lui pardonnera: mais on
n aura pas la même indulgence pour lui, s’il n’est point ins­
truit de l’origine de son Parlement, des coutumes de son
île, et des differentes Races de Rois qui ont régné en Angle­
terre . *

Se há homens que não são mais lembrados pelos descen­


dentes incapazes de recordarem os seus nomes, se pereceram na me­
mória de seus bisnetos como se nunca houvessem existido, com os
seus filhos e netos poderá acontecer a mesma desgraça.
Horácio nos fala daqueles heróis sepultados no permanente
esquecimento, desconhecidos c nunca mais celebrados porque não ti­
veram um poeta para dar-lhe a imortalidade. E concluiu: o mérito
ignorado pouco difere da inércia enterrada.
........... lllacrimobles
Urgentur ignotique longa
Nocte, curent quia vate sacro
Paulum seputtac distat inertiae
Celata virtus.

A família, que Antônio Álvares Ferreira c ANA CABRAL DA


CARIARA fundaram em Calambau-MG, no remoto ano de 1728, é um
vasto crisol em que se fundiram elementos de várias procedências,

1327
vindos de diversas regiões de nosso Estado e de fora dele. Oferece
vasto campo de observação para o sociólogo, para o geneticista, para
o médico, para o historiador, etc.
Muitos acontecimentos relacionados com a vida multiforme
do Brasil, assim no campo das ciências conto no das artes, na religião
como na política, nas cátedras do ensino e na tribuna parlamentar
e na outra era que os direitos humanos são defendidos, na magistra­
tura e nas forças-armadas, no comércio e na indústria, na lavoura e
na pecuária, etc., apresentaram-se mais atraentes quando os seus
autores são nossos conhecidos. Da nossa raça. Do nosso clã. Pois,
de certa maneira, estes acontecimentos nos dizem respeito. E nunca
devem ser tidos como relação fria de sucessos completamente alheios
à nossa sensibilidade.

Do conjunto de estudos das famílias, feitos com prudência c


seriedade, surge, em dado momento, a fisionomia de um grupo social
que aclara o quadro histórico dos fatos gerais.

FLORINDO EM CADA PRIMAVERA


A ARVORE PLANTADA EM CALAMBAU

Não me foi possível descobrir iodos os descendentes de Antô­


nio Álvares Ferreira e de ANA CABRAL DA CÂMARA, embora demo­
radas as pesquisas feitas com rigor, sem medir sacrifícios.
Florindo em cada primavera’, a bonita e grande árvore que,
na primeira metade do século XVIII, aquele casal plantou no velho
Calambau, cresceu, ficou frondosa e estendeu muitos ramos por
diversos municípios brasileiros. A ela podem ser perfeitamente apli­
cadas aqueles versos de Lamartine, no Jocelyn:

Et la famille enraciné
Sur le coteau qii elle a plante
Refleurit d’ année en année

Novos e bons frutos estão aparecendo cada dia que passa,


visto que a floração não terminou, nem terminará.
Fazendo história, me não era lícito deixar solta a imaginação
para confiar-lhe o que não era verdade ou o que não se situa dentro
dos limites de sua jurisdição.

1328
História não é fantasia. Nunca foi. E nunca será. E não se
confunde com a fábula. Todo seu incontestável prestígio vem de que
ela tem por alicerces a Genealogia, a Geografia e a Cronologia. A
Genealogia, mostrando o personagem que fez aquela ação memorável,
digna mesmo de ser conservada na memória da posteridade. A
Geografia, indicando o lugar em que a ação foi feita. E a Cronologia,
apresentando a data certa cm que a ação foi praticada. De todas três
a mais importante me parece que é a Genealogia que recebeu mereci­
da homenagem de Leibnitz, o sábio mais universal da Europa, o his­
toriador infatigável no trabalho pela revelação da verdade.
Mais do que qualquer outra, a Genealogia é a ciência do
valor humano da civilização. Não é apenas a ciência biológica do
valor do sangue. Sobretudo é a ciência do espirito que deve animar
e conduzir este sangue. É, pois, espiritualista no mais alto sentido,
porque transfere às gerações futuras todo um manancial de ensina­
mentos, de. fortaleza e dc coragem necessária para o bom êxito cm
qualquer tipo de luta, de disciplina c de hierarquia, de honra e de
correção, de amor a Deus e à Pátria.
Há no Decálogo uma rubrica redigida assim: Honrai pai
e mãe. Este preceito aos pais só será completo honrando também os
avós, pais de nossos pais. E lá estamos presos nas malhas da Genea­
logia, admitindo que o perfeito complemento do referido preceito im­
plica em honrar igualmcntc os bisavós, trisavós, tetravôs, etc.
Não há cousa mais bela que cultuar, no sangue de nossos an­
tepassados, os grandes e bons exemplos que eles nos deixaram.
Paul Morin, aplaudido poeta canadense, nos recomenda que,
de vez em quando, devemos ir ao cemitério silencioso a fim de que pos­
samos ouvir as vozes de nossos ancestrais,

au cimilière silencieux
ecouter la ooi.v des ancêtres.

ACENDENDO CÍRIOS
À BEIRA DOS TÚMULOS

Não escrevi esta obra sobre a família oriunda da mistura dos


sangues dos ArzÕes, dos Borbas Gatos, dos Cabrais da Câmara e de
tantos outros, só para muitos homens de hoje terem orgulho de seus
ascendentes, mas, principalmente, para mostrar-lhes que os nossos
antepassados, se continuassem vivos, teriam grande alegria mirando
e admirando as gerações de que foram troncos robustos.

1329
De São João Crisóstomo aprendi que é melhor nossos avoen-
gos serem glorificados por nós do que nós nos orgulharmos deles;
Melius est in te glorientur parentes quam ta in parentibus glorieris.
Quanto mais célebre e famoso for um nome, mais difícil
será conservá-lo. Pesada carga ele põe sobre os ombros de quem o
traz. Nos momentos de vergonha, de abatimento e de abandono, ele
constitui precioso tesouro. Os nossos antepassados o carregaram. Nós
devemos guardá-lo com carinho e com ciúme, custe o que nos custar.
No dia 14 de abril de 1847, Victor Hugo exprimiu este pen­
samento no álbum de Michel Ney:

Car vos noms sont si grands, quils ne sont pas d voas!


Toat passant peut venir vous demander compte.
Ils sont nôtre tresor dans nos moments de honte,
Dans nos abaissements et dans nos abandons!
C est vous qui les portez, c’ est nous qui les gardons.

Veneremos o passado. E, assim, como acendemos círios à


beira dos túmulos, façamos luz no tempo, pela claridade do estudo,
às figuras de outras épocas, aos grandes vultos que engrandeceram
a nossa família, os quais tão boas ações praticaram, tão belos traba­
lhos fizeram e tão admiráveis lições nos deram.
Muitos, que tiveram seus nomes injustamente apagados pelo
tempo na lembrança de seus descendentes, nas mil e muitas páginas
dos tomos deste estudo genealógico aparecera com a vida que vi­
veram cm plenitude. Foram pessoas que se completaram com afirma­
ções de indiscutível e de incontestável valor.
Das famílias, podemos e devemos dizer o mesmo que Sílvio
Romero disse dos povos:
Têm dois jazigos de relíquias, um no espaço; o cemi­
tério; o outro no tempo: a tradição. O espaço é precário e
tudo que tem nele assento perece; o tempo é perene e eter­
niza o que recolhe. Deixemos a terra no seu trabalho de
transformação contínua, devolvendo-nos em seiva os corpos
que lhe confiamos; busquemos no tempo a herança das al­
mas. É pelo tempo que nos pomos em comunicação com o
passado e quem nos guia nessa viagem? — a tradição.

1330
DEUS VOS ABENÇôE, GENTE DESTA FAMÍLIA
DEUS VOS ABENÇOE, GRANDES E PEQUENOS

Nos mesmos termos em que os bardos câmbrios cantavam


diante das moradas bretãs, encerrando este longo trabalho, rogo a Deus
que continui abençoando todos os descendentes de Antônio Álvares
Ferreira e de ANA CABRAL DA CÂMARA. E que continui velando
pelo bom destino de todos eles, grandes e pequenos, fiéis às sagradas
tradições da sua Casa, incansáveis no trabalho em favor do desenvolvi­
mento e do crescimento econômico do Brasil e firmes na sua fé
religiosa.

Dieu vous benisse, gens de cette maison,


Dieu vous benisse, petits et grands.

Muito presume tie si aquele que, desprezando os costumes


antigos, só lhe agradam as novidades, esquecidos de que mui­
tas cousas que hoje parecem novas não são tão novas assim.
E as que, na verdade, são novas, amanhã serão velhas.

Sobre este assunto, discorreu Owen, num de seus


epigramas:

Multa renascentur quae jam cecidere, cadentque


Multa quae sumn?o nunc in honore vigenl.
Quae nova sunt hodie placent, non usque placebiint;
Cur ita? quae nova sunt, non nova semper erunt.

1331
Lembra-te sempre de não escrever só para o tem­
po presente, para que os de agora te louvem c te hon­
rem; mas, sim, compor a tua história, fitando os olhos
no futuro, para os que hão dc vir depois, esperando
unicamente dos vindouros alcançar o prêmio de teus
escritos; para que também se diga dc ti: Este sem
dúvida era homem livre e cheio de ousadia no dizer,
nada tem de lisonjeiro, nada de servil há em seus es­
critos, todos são cheios de verdades.

LUCIANO
(in Maneira de Escrever a História) .
FONTES

A. DESQUYRAT: De la démocratie primitive a la démocratie populaire


AEGIDIO FOR CELLINI, etc: Lexicon tolius lalinitatis
AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO: Introdução e notas. ïn CRITILO, pseud.
Gonzaga, Tomás Antonio —• Cartas
chilenas
A. LATREILLI : La pensée catholique sur l’État
ALFREDO DE E. TAUNAY: A Retirada da Laguna
ALOYSIO DE CASTRO: Discursos Médicos
ÁLVARO DA SILVEIRA: Consultor Agrícola
AMBRÓSIO, Santo: Obras (da B .A .C .)
ANTÔNIO AUGUSTO DE MENESES DRUMMOND: A heráldica da Casa de
Drummond
ANTÔNIO POMPEO CAMARGO : Tibiriçá, Patriarca da raça bandeirante
ANTÔNIO VIEIRA: Sermões
AURELIANO LEITE: Amador Bueno
BARROS FERREIRA: A origem das leis de sesmarias
CARLOS DA SILVEIRA: Subsídios genealógicos
Ch. CHARRIER : Héloise dans l’histoire et dans la légende
Ch. GOLFANG : Auctorité et bien commun
CHARLES PÉGUY: Clio
DANIEL — ROPS: História da Igreja de Cristo
DEMÓSTENES : Oração contra Timócrates
DE REMUSAT : Abélard
EGIDIO GENTILI — S.J. : L’uomo, la donna e Dio
EMILE FAGUET: Da Família (tradução por Eugênio de Castro)
ERNEST HELLO: V homme
Le siècle
Philosophie et Athéisme
ETIENNE GILSON: Héloise et Abélard
F. MALLEY: Lehret
FERRAZ GRAMOZA: Sucessos de Portugal, Memórias históricas, políticas e
civis

1333
GEORGE RIPERT : Le déclin du Droit
G. FESSARD : Auctorité et bien commun
GILBERT KEITH CHESTERTON: Orthodoxy
GREGORIO MAGNO, São: Obras (da B. À. C. )
GREGORIO MARAn ON : Obras Completas
G. THIBON : Una Communidad de destino
HEITOR PINTO, Frei : Gnotnds — Máximas Morais
HÉLIO VIANA: História do Brasil
H. GUITTON : L’object de l’économie politique
ISIDORO DE SEVILHA: Etimologias
JACQUES JULIEN: Le chrétien et la politique
JACQUES MARITAIN: Cristianismo e Democracia
Rumos da educação
J . QUASTEN : Pairologia
JEAN DELAPORTE: Connaissance de Péguy

J. J. ROUSSEAU: Contraio Social


JOÃO AMÓS COMÉNIO: Didática magna
JOHANNES AUDUENUS: Epigramata
J. S. DA SILVA DIAS: Correntes de sentimentos religiosos em Portugal
Humanismo Social

JOSÉ TOBIAS ZICO-. Caraça, ex-alunos e visitantes


JUVENAL : Satirae
LAMARTINE: Jocelyn
LEO JUNIUS STERNBERG: Inventário de João Escórcio
LUIS DE CAMÕES: Os Lusíadas
L. G. DA SILVA LEME: Genealogia Paulistana
LUCANO: De bello civili
LUCIUS AENNEUS SENECA: Opera omnia
MATIAS AIRES: Reflexões sobre a vaidade dos homens
LUDWIG VON PASTOR: História de los Papas
MICHEL DE MONTAIGNE : Ensaios
MIGUEL COUTO: Medicina e Cultura
MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA: Dom Quixote
PAULO, São : Epístolas
PEDRO MACIEL VIDIGAL : Ação política
Amador Bueno, O Aclamado. . .
Biografia de uma Associação de Caridade

1334
PEDRO TACQUES: Nobiliarchia Paulistana

PETRARCA: Dc Remediis utriusque fortunae

PLUTARCO: Vidos Paralelas

QUINTUS HORATIUS FLACCUS: Carmina

R. DE LAFUENTE MACHAIN: Los de Lafuenle

RAIMUNDO TRINDADE, Cônego: Arquidiocese de Mariana


Genealogia da Zona do Carmo
Velhos troncos mineiros

RODRTGO OCTÃVIO: Coração aberto

SILVÉRIO GOMES PIMENTA, Padre: ,4 Vida de D. Antônio Ferreira Viçoso

SILVIO ROMERO: Discurso na Academia Brasileira de Letras

TÁCITO: Anais

TH, BACHELET: Dictionaire general des leltres

THEOPHILO BRAGA: História da Universidade de Coimbra

VICTOR SILVEIRA: Minas Gerais em 1925

WILLIAM ANDERSON: The Scottish Nation

WILLIAM DRUMMOND: Histories of the Familie of Perth

OUTRAS FONTES

ARQUIVOS:

da Assembléia Legislativa de Minas Gerais

da Associação de Caridade São José, de Nova Era-MG

da Câmara dos Deputados

da Câmara Municipal de Piranga-MG

da Câmara Municipal de Presidente Bernardes-MG

da Cúria Metropolitana de Mariana-MG

da Paróquia de Santo Antônio de Calambau-MG

da Prefeitura Municipal de Ubá-MG

1335
da Universidade de Coimbra-Portugal
do Cartório do 1 Oficio da Câmara de Itabira-MG
do Cartório de Porto Firme-MG
do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

JORNAIS:

A Achialidadc, órgão do Partido Liberal, de Ouro Prcto-MG


A Manhã, do Rio de Janeiro
A NOITE, do Rio de Janeiro
CIDADE DE ITABIRA, de Itabira-MG
ESTADO DE MINAS, de Belo Horizonte
FÓRUM DOS MUNICÍPIOS, de Belo Horizonte
Jornal do Povo, de Ponte Nova-MG
MINAS GERAIS (Coleção do A. P. MJ
MINAS GERAIS (Suplemento Literário)
O FISCAL, de Ouro Preto-MG

LIVROS:

Bíblia Sagrada
Codex Iuris Cannonici
Livros de assentos de balizados das paróquias de Antônio Dias, Itabi-
Mra, Nova Era, Sant’Ana do Alfié, Santa Bárbara, São João
Batista do Morro Grande-MG
Livro que serviu para nelle se lançarem os Assentos de d cianetos da
Freguezia de São João Baptista do Morro Grande
Memoire pour servir à l’ histoire de ta Maison de Brandebourg — 1708

REVISTAS:

Revistas da Academia Brasileira de Letras


Revistas do Arquivo Público Mineiro
Revistas do Instituto de Estudos Genealógicos
Revistas do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

REGISTROS bem documentados, feitos por:

Adelino Augusto Felipe, em Nova Era-MG


Hildebrando Martins da Costa, de Itabira-MG
Honórío Martins Carneiro, de Ubá-MG
José Batista M. da Costa Filho (Balislinha), de Itabira-MG
Manuel Arcanjo de Andrade Filho, de Antônio Dias-MG
Olinto de Paula Andrade, de Itabira-MG
Teresa Martins da Costa c sua irmã Ana Cândida, de Itabira-MG

1336
INDICE (!.")

da Continuação do Capítulo II com os nomes de íilhos (F), netos (IV),


bisnetos (Bn), trinetos (Tn) e tetranetos (Qn) de Antônio Álvares
Ferreira e ANA CABRAL DA CÂMARA, indicando as páginas em que,
neste Tomo 2.'?, se encontra a descendência de cada um; do Capítulo
III e do Epílogo.

A abreviatura s.d. quer dizer: sua descendência).


PÁGS.
CAPITULO II — Continuação

N . CECÍLIA BERNARDA ROSA DE SAO BOAVENTURA..................... 575


Entroncamento de famílias importantes................................................ 575
A descendência de Cecília Bernarda R o s a .......................................... 631

Bn. Joaquim Martins da Costa e s . d ......................................................... 631


Tn. Raimundo Martins da Costa e s . d .......................................... 633
Qn. Cecília Andrade Martins da Costa e s .d ................. 634
Qn. Francisco Andrade Martins da Costa e s .d ............... 675
Qn. Adolfo Martins da Costa e s , d ...................................... 680
Qn. Antônio Andrade Martins da Costa e s .d ................. 705

'Tn. João Gualberto Martins da C osta............................................ 713

2’n. José Batista Martins da Costa e s .d ...................................... 716


Qn. Regina Batista Martins da Costa e s .d ................ .. .. 717
Qn. Teresa B. Martins da Costa e s .d ................................... 721
Qn. Bernardina Martins da Costa e s .d ........................ 721
Qn. José Batista M. da Costa Filho e s .d ......................... 720

Tn. Joaquim Martins da Costa Filho e s . d ................................ 732


Qn. Regina Martins da Costa e s .d ...................................... 732
Qn. Maria Presciliana Martins da Costa e s .d ................. 73G
Qn. Marçal Martins da Costa e s .d ...................................... 738
Qn. Teresa de Jesus Martins da Costa e s .d .................. 740

1337
PÁGS.

Tn. Antero Martins da Costa e s .d ................................................ 744

Qn. Alberto Martins da Costa e s . d .................................... 745

Qn. Regina Guerra Martins da Costa e s .d ....................... 748

Qn. Custódio Guerra Martins da Costa es .d ..................... 751

Qn. Olímpia G. Martins da Costa e s .d ............................. 753

Qn. Cecília G. Martins da Costa e s .d .............................. 753

Qn. Joaquim Guerra M. da Costa e s .d .............................. 753

Qn. Emilia Guerra M. da Costa (Mi/ni) es .d .................... 755

Qn. José Maria G. Martins da Costa e s .d ........................ 758

Bn. Quintiliano Martins da Costa e s .d ................................................. 758

Tn. Domingos Martins Guerra Cabral e s .d ............................... 759

Qn. Augusta Martins Guerra e s . d ......................................... 763

Qn. Geraldina Martins Guerra e s .d ..................................... 768

Qn. Domingos Osório M. Guerrae s .d ......................... .. 769

Qn. Joana de Andrade Guerra e s .d .................................... 769

Qn. Maria Perpétua M. Guerra e s . d ........... ........................ 771

Tn. Teresa Martins Guerra e s .d .............................................. .. 774

Qn. Presciliana Elói M. da Costa e s .d .............................. 774

Qn. Maria Perpétua M. da Costa e s .d .............................. 774

Qn. Cecília Elói Martins da Costa e s .d .......................... 774

Qn. Rita Elói Martins da Costa c s. d. . . .......................... 777

Qn. Francisca Elói M. da Costa e s .d .................................. 778

Qn. Georgina Elói M. da Costa e s .d ................................... 796

Qn. Teresa Elói Martins da Costa e s .d ... . . 799

Tn. João Batista Martins Guerra e s .d .......................................... 800

Qn. Aprígio Martins Guerra e s . d ......................................... 800

Qn. Armando Martins Guerra e s . d .................................... 803

Qn. Joaquim Martins Guerra e s .d ...................................... 803

Qn. Laudelina Martins Guerra e s . d........................ .. 804

Qn. Cecília Martins Guerra e s . d ........................................... 805

1338
PÁGS.

Tn. Custódio Martins Guerra e s .d ................................................. 806


Qn. Custódio de Andrade Guerra e s .d ............................... 806
Qn. Quíntiliano de Andrade Guerra e s . d ......................... 811
Qn. Olímpia de Andrade Guerra e s . d .................................. 811
Qn. Joana de Andrade Guerra e s .d ..................................... 826
Qn. Olímpio de Andrade Guerra e s . d ................................ 827

Tn. Maria Madalena Martins Guerra e s .d ................ .................... 827


Qn. Antônia Carneiro de Miranda e s . d ........................... 827
Qn. Rosalina Carneiro de Miranda e s .d .......................... 830

Tn. Pio Martins Guerra e s . d .......................................................... 852

Tn, Antônio Martins Guerra e s .d ................................................ 852


Q n . Antônio Linhares Guerra e s . d ...................................... 852
Qn. Fernando Linhares Guerra e s . d .................................... 855
Qn. Cecília Linhares Guerra e s . d ......................................... 856
Qn. Maria Cândida Linhares Guerra e s .d ......................... 856

Tn. Francisca Martins Guerra e s . d ..................................... .. .. 861


Qn. Maria Perpétua Martins da Costa e s .d .................... 861

Tn. Ana Teresa Martins Guerra e s . d ........................................... 868


Qn. João Álvares Martins Guerra c s .d ............................... 868
Qn. Perpétua Martins Guerra e s . d ......................................... 869
Qn. José Álvares Martins Guerra e s .d ............................... 874
Qn. Conceição Martins Guerra e s .d ..................................... 881

Tn. Francisco Martins Guerra e s .d ........................................... 887

Tn. Marcos Martins Guerra e s .d ..................................................... 887


Qn. Américo de Andrade Guerra e s . d ............................... 887
Qn. Marcos de Andrade Guerra e s . d ................................. 890
Qn. César Guerra e s . d ............................................................. 891

Tn. Pedro Martins Guerra e s . d .................. ... ................................ 892


Qn. Bernardino de Carvalho Guerra e s .d .......................... 893
Qn. Quíntiliano de Carvalho Guerra e s .d .......................... 893
Qn. Pedro Martins Guerra e s . d .......................................... 898
Qn. João Batista de Carvalho Guerra e s .d ......... 899

1339
PÁGS.

Bn. Teresa Maria de Jesus e s .d .............................................................. 899

Tn. Joaquim Martins da Costa Sobrinho e s .d ......................... 899

Qn. Antônio Martins da Costa e s .d .................................... 899

Qn. Francisco Martins da Costa e s .d ............................... 899

Qn. João Martins da Costa e s .d .......................................... 902

Qn. Carlos Martins da Costa e s .d ........................................ 902

Qn. Saturnino Martins da Costa e s .d ............................... 903

Qn. Manuel Martins da Costa e s .d ...................................... 903

Qn. Maria do Carmo Martins da Costa es. d. ..................... 904

Tn. Ana Joaquina Martins da Costa e s .d .................................. 910


Qn. Custódio José M. da Costa Cruz e s . d ........................ 910
Qn. Maria do Carmo M. da Costa Cruz e s .d ..................... 916
Qn. Teresa M. da Costa Cruz e s . d .................................... 927
Qn. Ana Teresa M. da Costa Cruz e s . d ............................. 927
Qn. Rita Martins da Costa Cruz e s . d ............................... 932
Qn. Antônio Martins da Costa Cruz e s . d ........................ 934
Qn. Francisco Martins da Costa Cruz c s .d ....................... 941
Qn. Raimundo Martins da Costa Cruz e s .d ................... 950

Tn. Isabel Martins da Costa e s . d ................................................. 951


Qn. Ana Joaquina M. da Costa Cruz e s . d ............. 951
Qn. Joaquim Martins da Costa Cruz e s . d............. 957

Tn. José Martins da Costa e s . d................................................... 957


Qn. Ana Teresa Martins da Costa e s .d .............................. 957

Rn. Ana Jacinta Martins da Costa e s .d ................................................ 958

Tn. Custódio Jacinto Martins da Costa e s .d ............................... 958


Qn. João Bernardino M. da Costa e s .d ............................... 958

Qn. Anselmo Martins da Costa e s . d ................................. 959


Qn. Augusta Martins da Costa e s . d .................................. 960

Tn. Antônio Jacinto Martins da Costa e s .d ............................... 960

Tn. Maria do Carmo M. da Costa c s . d ...................................... 960

1^10
PÁGS.

Tn. Teresa Jacinta M. da Costa e s .d ........................ ............... 960

Qn. José Carlos de Ataíde e s. d, .. *............................... 961

Qn. Maria José da Cunha Ataíde e s .d ..............-- •• 962

Tn. Rita Anchieta de Miranda e s . d ............................................. 965

Tn. Raimundo Anchieta Teixeira de Miranda e s .d .............. 965

Bn. Cândida Jacinta Martins da Costa e s .d ......................................... 965

Tii. Jacinto Gabriel Martins Quintão e s .d ..........................■■■ 966

Qn. Maria José Martins Bueno e s . d .................................. 966

Qn. Gabriel Martins Bueno c s .d ........................................... 966

Tn. Joaquim Gabriel Martins Quintão e s .d ............................... 967

Qn. José Ccsário Martins Quintão e s .d ........................... 967

Qn. Cecília Gabriel M. Quintão e s .d ............................. 967

Qn. Senhorinha Antônia do Carmo e s .d .......................... 967

Qn. Bernardino Gabriel M. Quintão e s .d ..................... 968

Qn. Maria Antônia do Carmo e s .d .................................. 968

Qn. Custódio Martins Quintão e s . d ................................... 968

Qn. Virgínia Antônia do Carmo e s .d ................................ 970

Qn. Gabriel Martins Quintão c s . d ....................................... 970

Qn. Olavo Gabriel M. Quintão e s .d ................................. 970

Tn. Cecília Gabriel Martins Quintão c s .d ........................ . .. 971

Qn. Teresa Carneiro de M ira n d a ...................................... 971

Qn. Antônio Carneiro de Miranda e s . d ........................... 971

Tn. Ana Teresa Gabriel M. Quintão e s .d .............................. 977

Qn. João Jacinto Martins da Costa e s .d .......................... 977

Tn. Rita Gabriel Martins Quintão e s .d ....................................... 978

Bn. Ana Teresa Martins da Costa e s . d ................................................. 979

Tn. Ana Jacinta Carneiro de Miranda e s . d ........................... 979

1341
PÁGS.

Til. Francisca Carneiro de Miranda e s . d ................................. 980

Qn. Manuel José Gomes Rebello Horta Filho e s. d. .. 981

Qn. Jacinto Gomes Rebello Horta e s .d ........................... 980

Qn. Antônio Gomes Rebello Horta e s .d ........................... 986

Qn. João Gomes Rebello Horta e s .d ................................. 988

0 « . Rita Luisa Rebello Horta e s.d................................... 988

Tn. Antônio Carneiro de Miranda e s . d ................................... 991

Tn. Francisco Carneiro M. de Miranda e s . d .......................... 992

Bn. Francisca Martins da Costa e s .d ................................................... 992

Tn. Joaquim Elói Martins tia Costa e s . d ................................. 992

Tn. Ana Teresa Martins da Costa e s . d ...................................... 992


Qn. Regina Antônia da Costa Lage e s . d .......................... 993
Qn. Joaquim da Costa Lage Neto e s . d ............................ 1006
Qn. Francisca Bárbara da Costa Lage e s .d .................... 1021
Qn. Amanda Malvina da Costa Lage e s .d ......................... 1026
Qn. Maria Antônia da Costa Lago e s .d ............................... 1029
Qn. Margarida Bueno da Costa Lage e s .d ..................... 1030
Qn. Oscar da Costa Lage e s .d ............................................. 1032

Tn. Luciana Martins da Costa c s . d ............................................. 1035

Qn. Francisca Bárbara de Moraes c s . d .............................. 1035

Qn. José Luciano Coelho de Moraes e s .d ......................... 1049

Qn. Cecílio Coelho de Moraes e s .d ..................................... 1079

Tn. Teresa Martins da Costa e s .d ................................. .... .. 1080

Bn. Maria Madalena Martins da Costa e s .d ....................................... 1080

Bn. Rita Martins da Costa c s .d .............................................................. 1080

3 .’ : F . 8: JOSÉ ALVARES FERREIRA CABRAL................................... 1091

Calambaucnses em C oim bra..................................................... 1091


A Universidade e os estudantes........................................... 1092
No Colégio das A r te s ................................................................. 1094

1342
PÁGS.

Regulamento rigoroso................................................................ 1095

O Curso de Cânones.................................................................. 1090

Estudantes mineiros em C oim bra........................................ 1098

Testemunha de grandes acontecimentos............................ 1100

A eleição do Protetor contra os terremotos.......................... 1102

Proezas do Marquês de Pombal .. .............................. 1102

Duas imagens do Marquês no B r a s il................................... 1105

Levantado a maior altura c caído cm maior precipício 1107

O casamento do Dr, José Á lv a res......................................... 1108

N . LUCIANA PULQUÉRIA DE JESUS e s .d ................................................ 1108

Bn. José Luciano Ferreira da Costa c s .d ......................... .. .. .. 1114

Bn. Teresa Maria do Carmo e s .d .......................................................... 1114

N, MARIA DO CARMO FERREIRA CABRAL c s .d .................................... 1114

Bn. Manuel Martins da Costa (neto) e s .d ............. .... ..................... 1115

Bn. Custódio Martins da Costa (Guarda-Mor) c s .d ......................... 1115

Tn. José Custódio Martins da Costa e s .d ................................. 1116

Tn. Maria Antônia do Carmo e s .d .............................................. 1116

Tn. Teresa Martins da Cosia e s .d ................................................. 1117

Tn. Bernardina Lage Martins da Costa e s .d .......................... 1117

Qn. Maria Bernardina C. Drummond e s .d .................... 1121

Tn. Joana Senhorinha M. da Costa c s. d. ............................. 1121

Tn. Emília Senhorinha de Alvarenga e s .d ................................ 1122

Tn. Regina Martins da Costa e s . d .............................................. 1123

Tn. Joaquim Custódio Martins da Costa e s . d .......................... 1123

Qn. Eugênia Martins da Costa e s .d ..................................... 1123

Qn. César Martins da Costa e s. d. ................................... 1124

1343
PÁGS.

Qn. CarlosMartins da Costa e s .d ........................................ H24

Qn. Abilio Martins da Costa e s .d ........................................ 112i

Qn. Martinho Martins Lage e s .d ......................................... 1124

Tn. Custódio Martins da Costa Filho e s . d ................................ 1124

Qn. José Custódio Martins Lage e s .d ................................ 1124

Qn. Mário Martins Lage e s. d. .. .................................... 1129

Qn. Randolpho Martins da Costa e s . d .............................. 1134

Qn. João Martins Lage c s .d ................................................ 1138

Qn. Teresa Martins da Costa e s . d ......................................... 1141)

Qn. Lauro Martins da Costa e s .d ....................................... 1141

Qn. Maria Adélia Martins ela Costa e s . d .......................... 1141

Qn. Nita Martins da Costa e s .d ............................................ 1141

Qn. Custódio Martins Lage e s .d ......................................... 1143

Qn. Alirio Martins da Costa e s .d ....................................... 1144

Qn. Luís Gonzaga Martins da Costa e s .d ......................... 1146

Qn. Senhorinha Martins da Costa e s .d ........................... 1146

Tn. Brás Martins da Costa e s .d ........................ 1147

Tn. Maria Rosa Martins da C o sta ................................................. 1148

Bn. Francisco Alvares Martins da Costa e s . d ................................. 1149

Tn. José Alvares Martins da Costa e s .d .................................... 1149

Tn. Ana Joaquina Martins da Costa e s .d ................................ 1149

Tn. Maria do Carmo M. da Costa e s . d .................................... 1149

Tn. Maria Leocádia M. da Costa e s . d . ..................................... 1149

Tn. Maria Teodora Martins da Costa c s .d ......................... 1150

Qn. Antônio Vital Bueno e s . d ................................................ 1150

Qn. Raimundo Bueno e s .d .................................................... 1150

Qn. Maria da Piedade Martins Bueno e s . d ........................ 1150

Qn. Mariana Martins Bueno e s . d ........................................ 1151

1341
PA g s .

Bn. João Alvares Martins da Costa — P a d r e ...................................... 1151

Bn. Jacinto Ferreira da Costa e s .d ....................................................... 1154

Tn. José Jacinto Martins da Costa e s .d .................................. 1154

Tn. Francisco Jacinto Martins da Costa e s .d .......................... 1154

Qn. Dario Martins da Costa e s .d .......................................... 1154


Qn. José Jacinto M. da Costa e s .d ..................................... 1155

Qn. Francisco Jacinta M. da Costa e s .d ............................. 1155


Qn. Thomitó Jacinto Martins da Costa c s .d .................... 1162

Tn. Antônio Acácio Martins da Costa e s .d ............................... 1162

Bn. Cândida Martins da Costa e s . d ....................................................... 1163

Tn. José Alvares Martins Quintão e s .d ...................................... 1164

Tn. Maria Isidora Martins Quintão e s . d .................................. 1165


Qn. João Borges Quintão e s . d ................................................ 1165

Qn. Lúcia Moraes Quintão e s . d ............................................ 1182

Qn. Virgílio Moraes Quintão e s . d ....................................... 1187

Qn. Cândida Ferreira Quintão c s .d ..................................... 1195

Tn. Ana do Carmo Quintão e s . d .................................................. 1199


Qn. Teresa Cândida Quintão e s .d ....................................... 1199

Tn. Cecília Martins Quintão e s .d .................................................. 1215

Qn. Cândida Moreira e s .d ...................................................... 1215

Qn. Maria Teodora Moreira e s . d .......................................... 1216

Qn. Teodolinda Moreira e s .d ............................................... 1217


Qn. Cecília Moreira e s . d ........................................................ 1217
Qn. Rosa Moreira e s . d ............................................................. 1220

Qn. Avelino Moreira c s .d ....................................................... 1231


Qn. Felício Moreira da Silva e s .d ......................................... 1235

Tn. Antônio Martins Quintão e s .d ................................................ 1236

Tn. Manuel Martins Quintão e s .d .................................................. 1237


Qn. Joaquim Martins Quintão e s .d ...................................... 1237

Qn. Jacinto Martins Quintão e s .d ......................................... 1241

1345
PÁGS.

Qn. José dc Araújo Quintão................................................... 1241


Qn. Ilidio Martins Quintão..................................................... 1242

Tn. Joaquim Martins Quintão e s .d ................................................ 1247

N. JOSÉ ALVARES FERREIRA CABRALfilho ( P a d r e ) ................ 1248

N. ANTÔNIO ALVARES FERREIRAC A B R A L .................................. 1250

VIÚVO, DR. JOSÉ ÁLVARES FERREIRA CAERAL

DECIDIU SER P A D R E ....................................................................... 1250

2 — CAPITULO III — BELÍSSIMA DESCENDÊNCIA . . . . 1253

Descendentes de Antônio Álvares Ferreira e de ANA CABRAL


DA CÂMARA, os quais se destacaram no trabalho a favor
do desenvolvimento c do crescimento econômico do Brasil:

1.» — Promotores do DESENVOLVIMENTO (valorização do ho­


mem pela instrução,, pela saúde, pela higiene, pela educa­
ção moral e cívica, pela defesa dos direitos humanos, etc) :

A — Sacerdotes............................................................................ 1256
B — Religiosas............................................................................. 1257
C— Educadores c fundadores deestabelecimentos de en­
sino 1261
D — Normalistas.......................................................................... 1263
E — Professores de matérias dosegundo g r a u .................. 1265
F — Professores deensino superior...................................... 1267
G — Cientistas.............................................................................. 1271
H — M édicos................................................................................. 1271
I — Farmacêuticos..................................................................... 1274
.1 — Odontólogos.......................................................................... 1275
K — Fisioterapeutas.................................................................... 1276
L — Psicólogos................................................... 1276
M — Enfermeiras decurso superior........................................ 1276
N — P olíticos:............................................................................... 1277

1346
PÁGS.

a) Presidente de Estado e Governador................ 1278

b) Senadores.................................................................... 1279

c) Deputados Federais................................................... 1279

d) Deputados Estaduais................................................ 1280

e) Ministros e Secretários de E sta d o ....................... 1281

e Secretários A dju ntos........................................... 1282

f) Prefeitos Municipais................................................ 1282

g) Antigos Presidentes de Câmaras e Agentes Exe­


cutivos M unicipais................................................... 1283

O — Defensores de Direitos H um anos................................. 1284

a) Bacharéis e Advogados.......................................... 1284

b) Juizes de Direito c Desembargadores............... 1288

P — Militares de todas asA rm a s.............................................. 1288

G — Diplomatas........................................................................... 1291

R — Prosadores, poetas cjornalistas...................................... 1291


S — Artistas.................................................................................. 1293

2.» — Promotores do CRECIMENTO ECONÔMICO ( valorização


da matéria) :

A — Engenheiros civis, de minas, mecânicos, eletricistas,


geólogos, etc.......................................................................... 1293

B — Engenheiros agrônom os................................................... 1297

C — Engenheiros florestais....................................................... 1298

D ■—s- Médicos Veterinários.......................................................... 1298

E — Técnicos que se especializaram em diversos setores


de atividades....................................................................... 1299

E — Técnicos agrícolas, agro-pecuários e laticinistas . . 1301


G — Industriais............................................................................. 1302

H — Fazendeiros.......................................................................... 1304

I — Comerciantes....................................................................... 1307

J — Diretores e gerentes de B ancos...................................... 1309


K . -jsj Economistas......................................................................... 1311

1347
PÁGS.

L — Diplomados em Universidades para o exercício de


outras atividades:

a) Administração de em presas................................... 1312

b) Administração do l a r ............................................... 1313

c) Arquitetura.................................................................. 1314

d) Assistência s o c ia l...................................................... 1314

e) Belas-artes.................................................................... 1314

f) Biblioteconomia............................................................ 1315

g) Ciências biológicas................................................... 1315

h) Ciências dom ésticas................................................. 1315


i) Comunicações............................................................. 1316

j) Desenho........................................................................ 1316

k) Ecologia..................................................................... 1316

l) Economia rural (mestrado) ................................ 1317


m) F ís ic a ............................................................................ 1317
n) Fonoaudiologia.......................................................... 1317
o) Logopedia.................................................................... 1317
p) Matemáticas................................................................ 1317
q) Química Industrial e Bioquímica....................... 1318
r) Sociologia P olítica..................................................... 1318
s) Zootecnia...................................................................... 1318

3 — EPÍLOGO............................................................................. 1321

Feci quod p o t u i .................................................................................... 1321

Apóstrofe oportuna.............................................................................. 1322

0 homem vale pelo que é ................................................................ 1322

Lâmpacla simbólica passada de geração a geração.................... 1324


Fios invisíveis de forças m isteriosas.......................................... 1326

A fisionomia de um grupo s o c ia l................................................... 1326

Florindo em cada primavera a árvore plantada em Calambau,


no ano de 1728 ......................................................................... 1328

Acendendo círios à beira dos túmulos........................................... 1329

Deus vos abençoe, Gente desta fam itia........................................ 1331

1348
ÍNDICE (2.*)

tios diferentes sobrenomes de muitos descendentes do casal Antônio


Álvares Ferreira e ANA CABRAL DA CÂMARA e das diversas páginas
em que são encontrados na 1." e na 2.’ Partes do Tomo 2,’ :

— A — ARANDA PIRES: 995

ARAÚJO FELIPE: 755 e 756


ALVARENGA: 1123
ARAÚJO MARTINS: 1155 e 1156
ALVARES DO CARMO: 1115
ARAÚJO MARTINS DA GOSTA:
ALVARES FERREIRA CABRAL: 701 c 720
1091, 1248 e 1249
ARAÚJO QUINTÃO: 1197
ALVARES FERREIRA DA COSTA:
1114 ARAÚJO ROLLA: 838 e 839

ALVARES GUERRA: 88(1 c 881 ASSIS DRUMMOND: 956 e 957

ALVARES MARTINS: 747 e 748 ASSIS LAGE: 1012, 1014, 1015 e


1020
ALVARES MARTINS GUERRA:
874 e 880 AT AIDE: 961, 962, 964

ÁLVARES MARTINS QUINTÃO: AUTRAN DRUMMOND: 821


1104
AYRES GUERRA ATAÍDE: 829
ANCHIETA DE MIRANDA: 904 e
AZEVEDO COSTA CRUZ: 937
965

ANDRADE: 742
— B —
ANDRADE DE ALBUQUERQUE:
952 e 953 BAPTISTA : 849 a 852
ANDRADE GUERRA: 806, 827, 887 BAPTIST A DA SILVA: 850
e 890
BARROS LAGE: 1023
ANDRADE GUERRA DRUMMOND:
770 BELISÁRIO: 725, 726, 772 c 773

ANDRADE LA GE: 1030 e 1031 BORGES DE MORAES: 1165

ANDRADE MARTINS DA COSTA: BORGES QUINTÃO: 1165 e 1175


634, 675, 705 e 707 BRAGA GUERRA: 657 e 658
ANTCIO GODOY: 1227 BRAGA MARTINS DA COSTA: 876

1349
BRANDÃO GODOY: 1207 e 1213 COELHO DE MORAES: 861, 1049,
1079, 1080
BRUZZI DE ANDRADE: 709 a 712
COSTA CRUZ: 935 a 937
BRUZZI FELIPE: 905 a 908
COSTA CRUZ MENDES: 942
BRUZZI QUINTAO : 1238
COSTA GODOY: 1226
BUENO: 900
COSTA GUERRA: 879
BUENO BRUZZI: 870 a 872
COSTA LAGE: 993, 1606 a 1012,
BUENO GUERRA: 005
1023, 1024, 1026, 1029, 1030,
1032 a 1035
—c — COSTA PINTO: 665
COTTA: 1239 e 1240
CABRAL: 807, 808 e 965
COULAUD DA COSTA CRUZ: 912
CABRAL PIRES: 996
COUTINHO GUERRA: 801
CALAZANS DE OLIVEIRA: 730
CRUZ ANDRADE: 931 e 932
CAMPOS DA COSTA CRUZ: 949
CRUZ MURGEL: 941
CARLOS DE ANDRADE: 930
CRUZ VIANNA; 947
CARNEIRO DE MIRANDA : 827, 830,
967, 968, 071, 974 a 977, 979, CUNHA ATAIDE: 961 e 962
980, 991 e 992

CARNEIRO LAGE: 997 e 998 — D —


CARNEIRO MARTINS: 843
... da COSTA CRUZ: 915, 916,
CARNEIRO MOREIRA: 1191 934, 937, 938, 941, 950

CARNEIRO PIRES: 994 . . . da COSTA CRUZ FIGUEIRA:


943, 944 c 946
CARNEIRO PONTES: 1234 e 1235
. . . da COSTA LAGE: 664, 882,
CARVALHO DE VASCONCELLOS: 883, 993, 1006 a 1016, 1023, 1024,
814 1026, 1029, 1030, 1032 a 1035
CARVALHO DRUMMOND: 818, 820 . . . da CUNHA ATAIDE: 961 e 962
e 1121
. . . da CUNHA CASTELO BRANCO:
CARVALHO GUERRA: 657, 751 e 917
752
... da FONSECA CASTELO BRAN­
CASTELO BRANCO CURTY: 918 CO: 918 e 919

CASTIHO: 771 . . . da FONSECA FIGUEIRA: 945

CASTILHO JACOB: 824 ... da SILVA MARTINS: 962 a 964

CASTILHO SOUZA: 825 . . . da SILVA PONTES: 1003


DAMASCENO DOS REIS: 722
CASTILHO VILELA: 823
. . . de ALBUQUERQUE: 952 a 954
CAVALCANTI DE CASTILHO: 825
... de ALBUQUERQUE PINTO COE­
CLEMENTONE CASTRO: 1225 e
1226 LHO : 816

1 350
.. de ALVARENGA: 727, 728 e . de BARROS: 1199
1122
. de BARROS ANDRADE: 1205 e
. . de ANDRADE: 8U5, 800, 951, 1235
952, 954 a 957
. de BARROS BRANDÃO: 1206,
. . de ANDRADE AYRES: 709 1214 e 1215

.. de ANDRADE GUERRA: 069 a . de BARROS LAGE: 1023


671, 769, 80«, 811, S26, 827. 887,
890, 893 . de BARROS VIEIRA: 1205

.. de ANDRADE LAGE: 1030 e . de CARVALHO: 1213


1031 . de CARVALHO BRITTO: 1036 a
.. de ARAÚJO: 833 a 839, 1157, 1041, 1048 e 1049
1158, 1160 a 1162 . de CARVALHO DRUMMOND : 818
.. de ARAÚJO ANDRADE: 706 e 820

.. de ARAÚJO ASSIS í 1159 e 116o . de CARVALHO GUERRA: 057,


751, 752 e 899
. . de ARAÚJO BELO PEREIRA:
839 . de CARVALHO MIRANDA: 972
e 973
.. de ARAÚJO GOSTA: 1145
. de CASTILHO: 822 a 826
.. de ARAÚJO FELIPE 755 e 756
. de CASTILHO JACOB: 824
.. de ARAÚJO GONÇALVES: 833
. de CASTILHO SOUZA: 825
de ARAÚJO GUERRA: 072 e
673 . dc CASTILHO VILELA : 823
.. de ARAÚJO LAGE: 64U e 1126 . de CASTRO: 1218 e 1219
. . de ARAÚJO PEREIRA: 845 . de CASTRO PEREIRA: 846
.. de ARAÚJO QUINTA 0 : 1195 e . de CASTRO QUINTÃO: 1193
1241
. de CAUX: 722 a 729
.. de ARAÚJO ROLLA: 838 e 839
. de FREITAS BARROS: 1200
. . de ARAÚJO SILVA: 1195
. de GODOY: 1221
.. de ASSIS CASTRO: 1183 e 1184
. de LANA: 1135
. . de ASSIS DRUMMOND: 956 e
957 . de LIMA CASTELO BRANCO:
918, 926 e 927
. . de ASSIS GUERRA: 811
. de LIMA DA COSTA CRUZ:
de ASSIS LAGE: 1012, 1014, 950 e 951
1015, 1020
. de LIMA PRADO: 1142
. . de ASSIS MARTINS DA GOSTA:
1135 . de MIRANDA: 1036

.. de ASSIS MORAES: 1183 . de MORAES: 1035 e 1166

.. de ASSIS MORAES CASTRO: . de MORAES E BARROS: 1199 a


1183 1202, 1205 e 1200

1351
. . . de MORAES QUINTÃO: 1191 a DUARTE LANA: 865
1193
DUARTE MARTINS: 866
. . . de OLIVEIRA LAGE: 693 a 696 DUARTE MIRANDA: 866
. . . de OLIVEIRA PENNA: 675 e DUARTE QUINTÃO: 864
676

. . . d e PAULA ANDRADE: 954 — E —


... de SA COSTA CRUZ: 949
EMILIO GONÇALVES: 914
. . . de VASCONCELLOS : 1166 a
1175
— F —
. . . de VASCONCELLOS RARROS:
1204
FELIPE : 707, 755 a 757
DIAS DUARTE: 861. 863 a 867 FELIPE ARAÚJO: 758
DINIZ: 957 FELIPE DE MELO : 906
. . . dos ANJOS BUENO: 873 e 874 FELIPE FILHO: 908
. . . dos SANTOS DA COSTA CRUZ: FELIPE LAGE: 659 a 661
942
FELIPE QUINTÃO: 707
DRUMMOND: 748, 750, 751 e 826 FERREIRA CABRAL: 1091 e 1114
DRUMMOND ALVES DE BRITO: FERREIRA DE ASSIS: 731
822
FERREIRA DRUMMOND: 820 a
DRUMMOND BUENO: 967 822
DRUMMOND DE MELO E SILVA: FERREIRA QUINTÃO: 778, 1194 e
749 e 750 1195

DRUMMOND FORTES DA SILVA: FIGUEIRA: 946


820 e 821 FIGUEIRA DA COSTA CRUZ : 941,
DRUMMOND GOSLING: 990 943, 946, 948, 949

DRUMMOND LAGE: 661 FIGUEIRA MOOJEN: 944


FIGUEIREDO BARROS: 1201
DRUMMOND LOTT: 856 e 857
FIGUEIREDO GODOV: 1226
DRUMMOND MARTINS DA COSTA:
738, 739 e 1137 FRANÇA GUERRA: 887 e 888

DRUMMOND MENDES BARROS: FREITAS FELIPE: 907


749 FÜRST LAGE: 1025 e 1026
DRUMMOND PESSOA DE MELO : FÜRST MARTINS DA COSTA: 1026
991

DRUMMOND ROLLA: 790 — G —

DUARTE: 1240 e 1241


GIANNETTI TORRES: 1234
DUARTE DE MORAES: 967
GODOV: 1207, 1212, 1213, 1227 a
DUARTE GALLO: 861 a 863 1229
GODOV CASTRO: 1223, 122.'» e 1226 HORTA DRUMMOND: 989 a 991
GODOY DE CASTRO: 1222 HORTA MARTINS DA COSTA: 700,
701, 703 a 704
GODOY QUINTÀO: 1222 e 1223

GONÇALVES: 771 e 914

GONÇALVES DE ARAÚJO: 933

GUERRA: 648, 657, 668, 674. 675,


JACQUES DE MORAES: 922 a 925,
726, 727 c 755
1051 a 1079
GUERRA ANDRADE: 897
JACQUES PENIDO: 1075 a 1078
GUERRA ATAÍDE: 827 a 830
JONES QUINTÃO: 1192
GUERRA BRANDÃO: 852 e 853
JUNQUEIRA DRUMMOND: 989
GUERRA CABRAL: 735 e 808

GUERRA CARVALHO: 806 e «07


L —
GUERRA DE ASSIS: 734

GUERRA DE CAUX: 726 LACERDA E BARROS: 1205

GUERRA DRUMMOND: 770 a 774, LAGE: 997, 1004, 1005, 1021, 1030 a
820, 822, 895 e 890 1034, 1130 e 1131

GUERRA DUARTE: 888 e 889 LAGE ALVES: 1133

GUERRA GHOSSI: 889 LAGE DE LAURENTYS: 1138 e


1139
GUERRA CAGE: 635, 046 a G59, 661
n 664, 891 LAGE DE MIRANDA: 965

GUERRA MARTINS BUENO: 769 LAGE DUARTE: 996

GUERRA MARTINS DA COSTA: 748, LAGE E OLIVEIRA: 1143


751, 753 e 758
LAGE GUERRA: 641 a 645, 735, 806,
GUERRA PINTO COELHO: 811 a 807, 810, 868 e 890
813, 816 a 818 LAGE MARTINS DA COSTA: 738 a
GUERRA QUINTÃO: 796 a 798 740, 1117

GUERRA SILVA: 656 LAGE MESQUITA: 1016

GUERRA VIANNA: 801, 802, 809 e LAGE MOREIRA: 1021


810
LAGE PEREIRA: 847

LAGE PINTO: 1031


— H —
LAGE QUINTÃO: 970 e 971
LAGE ROLLA: 1021 a 1023
HEMÊTRIO QUINTA0 : 1243 e
1246 LAGE SAMPAIO: 1132 e 1133
HORTA: 975 LAGE SIQUEIRA: 1131
HORTA ARANTES: 987 LI5LA BARROS: 1203 e 1204

1353
LINHARES GUERRA: 852 a 85G, MARTINS DE LIMA CASTELO BRAN­
887 e 889 CO: 916

LOBATO DA COSTA CRUZ: 913 MARTINS DELFIM: 901 e 902

LODI: 730 c 731 MARTINS DOURADO: 877


I.OTT: 857, 860 e 801 MARTINS DRUMMOND: 962
LOTT GUIMARÃES: 859 MARTINS FELIPE: 706 a 708, 756
c 757
LOTT MAIA: 800
MARTINS FRANZEN DE LIMA:
1142
— M—
MARTINS GODOY: 1223 e 1225

MAGALHÃES LOTT: 857 a 859 MARTINS GUERRA: 034, 645, 040,


048, 055, 656, 059, 064, 667, 668,
MANSUR MARTINS DA GOSTA: 704 671, 673, 674, 732, 734 a 736,
e 705 738, 742 a 744, 751, 752, 763,
708, 769, 774, 800 a 800, 808, 810,
MARTINS ABREU: 1140 e 1147
827, 852, 807, 808, 875, 878, 880,
MARTINS ALVARENGA: 1123 881, 887. 892 e 898

MARTINS BARROS: 760 MARTINS GUERRA CABRAL: 759

MARTINS BUENO: 745, 740, 760, MARTINS LAGE: 1124, 1129, 1131 a
1133, 1138, 1143 a 1145 e 1147
869, 870, 873, 874, 900, 901, 900,
1150 c 1151 MARTINS MOREIRA: 736 a 738

MARTINS CARNEIRO: 777, 968 e MARTINS PEREIRAS 705, 959 e


1117 960

MARTINS COSTA: 878 a 880 MARTINS QUINTÃO: 712, 713, 700,


767, 775 a 778, 790, 798, 960 a
MARTINS CRUZ: 844 971, 978, 1165, 1215 1237 a 1242
MARTINS DA COSTA: 031, 033, 070, MARTINS TORRES CRUZ: 927 e
678 a 681, 087, 699, 700, 713, 710, 928
a 721, 729 a 732, 730, 742, 744, MASGARENHAS MARTINS DA GOS­
745, 753 a 755, 758, 703 a 768, TA: 089 e 690
774 a 778, 796, 798, 799, 809,
MAURÍCIO DA ROCHA: 1040 a
870, 881 a 886, 899, 901 a 904, 1048
910, 951, 957 a 900, 905, 977 a
.MAYALL: 720, 721 e 938
979, 992, 1023 a 1035, 1080, 1115
a 1117, 1121, 1123, 1124, 1134, MEIRELES MARTINS DA COSTA:
877
1140, 1141, 1144, 1147 a 1151,
1154, 1155, 1102 e 1163 MEYER BARROS: 120(1
MIRANDA MOREIRA: 1190 e 1191
MARTINS DA COSTA CRUZ: 686,
804, 805, 910, 913, 916, 927, 929, MIRANDA PESSOA: 992
930, 932, 934, 950 e 957 MÓLLER: 1034
MARTINS DE ANDRADE: 706, 708, MONTEALTO CARNEIRO DE MIRAN­
709, 712, 713, 721, 740 e 741 DA: 970

1354
MORAES QUINTÃO: 1182, 1187, — O —
1195 e 1197
OLIVEIRA MARTINS: 903
MOREIRA: 1188 a 1191, 1214 a 1217,
1220, 1231 1235 e 123(5 OTTONI PENIDO: 1077

MOREIRA DA SILVA: 1235

MOREIRA DE ASSIS: 1180 e 1216


— P —

MOREIRA DE BARROS: 1236 PAES LEME: 911


MOREIRA DE CASTRO: 1185 a PARANHOS DA COSTA CRUZ: 916
1187, 1219
PAULA ANDRADE: 954
MOREIRA DE MORAES: 1187
PEIXOTO DE MELO: 828
MOREIRA DOS SANTOS: 1185
PEIXOTO FELIPE: 707
MOREIRA DRUMMOND; 1184
PENNA TOMA SI: 675
MOREIRA GODOY: 1222, 1227 e
PEREIRA: 830, 839 a 843, 846 a 849
1229
PEREIRA BUENO: 840
MOREIRA GUERRA: 732 a 734
PEREIRA DE OLIVEIRA: 847
MOREIRA MARTINS: 1155
PEREIRA GUERRA: 898
MOREIRA MARTINS DA COSTA:
681, 682, 692, 696, 702, 704 PEREIRA MARTINS DA COSTA:
841, 842
MOREIRA MIRANDA: 1217
PEREIRA SILVA: 848
MOREIRA PONTES: 1231 e 1234
PESSOA MARTINS: 1155
MOREIRA QUINTÃO : 1217, 1219,
1220 PINHEIRO COSTA: S75

PINHEIRO GUERRA: 895


MOREIRA TORRES: 1232
PINHEIRO LAGE: 662
MURGEL: 938
PINTO COELHO: 638, 812, 815, 816,
MUZZI MARTINS DA COSTA: 878
869, 993 e 994

PINTO COELHO DE VASCONCEL-


— N — LOS: 814 e 815

PINTO COELHO LAGE: 638


NEVES MARTINS DA COSTA: 686
PIRES: 999, 1001 e 1003
c 690
PIRES BRETÃS: 1003
NOGUEIRA DA GAMA: 802
PIRES GUERRA: 655 e 742
NORONHA: 772
PIRES LAGE: 993, 994, 996 a 998,
NOVAIS: 1026, 1027 e 1029 1000 a 1006
NOVAIS DE OLIVEIRA: 1029 PIRES PONTES: 995

NOVAIS FONSECA: 1026 a 1028 PROCOPIO DUARTE: 996

1355
- Q— ROLLA PERDIGÃO: 782
ROSA GUERRA: 854
QUINTÃO: 1104, 1199, 1231, 1230 a
1242, 1245 a 1247 — S —
QUINTÃO CABRAL: 1194
QUINTÃO COTTA: 1239 SAMPAIO; 711

QUINTÃO FURTADO GOMES: 1190 SAMPAIO BARROS: 723


QUINTÃO GOMES: 1198 SAMPAIO GUERRA: 893, S95 a
897
QUINTÃO GUERRA: 896
QUINTÃO JONES: 1193 SANTOS DA COSTA CRUZ: 805

QUINTÃO MENDES: 970 e 971 SANTOS LAGE: 1120 e 1127


QUINTÃO SAVERNINI: 1198 SILVA DA COSTA CRUZ: 942 e 943

QUINTÃO SILVA: 1194 e 1190 SILVIANO BRANDÃO DRUMMOND:


989 a 901
QUINTÃO TORRES: 1197 e 1198
SOARES DE MORAES: 1060, 1062,
1074 c 1075
— R— SOUZA LIMA: 948 a 950
SPINELLI CASTELO BRANCO: 918
REBELLO HORTA: 770 a 782, 974,
STARLING MARTINS DA COSTA:
981 a 986, 988
1162 e 1163
REIS GUERRA: 803
RESENDE LOTT: 861 — T —
RESENDE TAVARES MOREIRA:
1188 e 1189 TARBES: 677 e 678
RIBEIRO: 933 TAVARES: 690
RIBEIRO DA COSTA CRUZ: 910 a THOMAZ MARTINS DA COSTA:
913 e 915 875 a 878
RIBEIRO DE OLIVEIRA: 989 TORRES CRUZ: 928
RIBEIRO FRANZEN: 933 TORRES GODOY: 1228 e 1229
RIBEIRO LAGE: 1125, 1127 c 1129 TORRES GUERRA: 891 e 892
ROCHA CARNEIRO DE MIRANDA: TORRES MARTINS DA COSTA:
974 677 a 679
ROCHA MIRANDA: 973 TORRES PENIDO: 1078
ROCHA QUINTÃO: 1241 TRINDADE GUERRA: 804
ROCHA VIANNA: 946
RODRIGUES DA COSTA CRUZ:
— V —
938
VASCONCELLOS PINTO COELHO:
ROLLA : 779, 782, 784, 790, 791, 812
793, 795 e 790 VEIGA DE ASSIS LAGE: 1015
ROLLA BRAGA: 790 e 791 VIANNA: 1156 c 1157
ROLLA GUERRA: 657 a 659 VIANNA PESSOA DE MENDONÇA:
ROLLA MARTINS DA COSTA: 699 947
e 700 VILLAÇA LAGE: 113S

1356
INDICE ( 3 ." )

por ordem alfabética, dos nomes de alguns descendentes de Antônio


Álvares Ferreira e ANA CABRAL DA CÂMARA para os quais o autor
desta obra houve por bem destinar algumas linhas em ambas as
Partes deste Tomo 2 ", sem a intenção de apresentá-los ao leitor como
melhores ou maiores que os outros, visto que assim nos merecimentos
como na estatura moral todos são iguais. Com raríssimas exceções.

PÁGS.

Adelino Felipe F i l h o .......................................................................................... 90S

Adolfo Martins da C o sta .................................................................................... 680

Adolfo Neves Martins da C o sta ....................................................................... 690

Agenor Custódio Martins G uerra.................................................... ............... 732

Alexandre de Carvalho Drum m ond.............................................................. 818

Alfredo Jacques de M oraes.............................................................................. 921

Alírio Martins da C o sta .................................................................................... 1144

Alzira Rodrigues da Costa C r u z ...................................................................... 938

Amynthas de Assis L a g e ................................................................................... 1014

Amynthas Jacques de M oraes......................................................................... 1055

Antero Martins da C o sta ................................................................ .................. 744

Antônio Andrade Martins da C o s ta .............................................................. 705

Antônio Martins Guerra..................................................................................... 673

Antônio Maurício da R o c h a ............................................................................ 1040

Aristarco de Araújo ............................................................................................. 1162

Aristides Martins de Lima Castelo B ra n co ................................................. 916

Aroldo Guerra L a g e ............................................................................................. 647

Artur José Jacques P en id o................................................................................ 1075

Ataliba de Carvalho B ritto................................................................................. 1037

1357
PÃGS.

Brás Martins da C o sta ...................................................................................... .. 1147

Carlos Alberto Duarte G a llo ............................................................................... 862

Cecília Bárbara Martins G uerra...................................................................... 668

Cecília Bernarda Rosa de São Boavcnlura................................................. 631

Celeste de Araújo................................................................................................. 1157


Celestino de Araújo Pereira............................................................................. 845

Celso Guerra L a g e ............................................................................................... 663

Cláudio Bueno Guerra........................................................................................ 665

Custódio Emílio Gonçalves............................................................................... 914

Custódio José Martins da Costa C r u z ........................................................ 916

Custódio Martins da Costa (Guarda m o r ) ................................................. 1115

Düermando Martins da Costa C r u z .............................................................. 915

Domingos Martins Guerra Cabral (ür. G u e r r a ) ..................................... 759

Edmundo Adolpho Murgel (G e n e r a l) ............................................................ 938

Eliezer Batista da S ilv a ............................................ 850

Emílio Edstone Duarte Gallo............................................................................. 863

Emílio Jacques de M o ra es............................................................ 1070

Fábio Márcio Pinto Coelho................................................................................ 812

Felix de Castro..................................................................................................... 1218

Francisco Bernardo Figueira.......................................................................... 945

Francisco Figueira da Costa C r u z ................................................................. 949

Francisco Xavier de Vasconcellos.................................................................. 1173

George Soares de M oraes................................................................................... 1060

Geraldo de Moraes Quintão.............................................................................. 1192

Guido Deodoro Jacques Penido....................................................................... 1078

Gustavo da Costa L a g e ...................................................................................... 1006

Gustavo de Araújo L a g e ...................................................................................... 640

Hamilton de Moraes e B arros.......................................................................... 1202

Helena Araújo.......................................................................................................... 835

Helvécio Antônio Horta Arantes...................................................................... 987

Henrique Octávio Jacques P en id o.................................................................. 1076

Hernani Guerra L a g e ......................................................................................... 662

1358
PA g s .

Higina Bueno Bruzzi . .......................................................................................... 871

Hilton Guerra V ia n n a ............................................. 801

Hugo Soares de M oraes..................................................................................... 1062

Ilídio Hemétrio Quintão ( P a d r e ) ................................................................... 1243

Jacinto Thomaz Martins da C o sta ................................................................. 878

João Alvares Martins da Costa ( P a d r e ) ...................................................... 1151

João Borges Quintão ( P a d r e ) ........................................................................... 1175

João Gualberto Martins da C o sta ................................................................... 713

João Lage de Laurentys.................................................................................... 1138

Joaquim de Assis L a g e ....................................................................................... 1012

Joaquim de Assis Martins da C osta................................................................ 1135

Joaquim Figueira da Costa C r u z ................................................................... 941

Joaquim Martins da C o sta ................................................................................. 804

Joaquim Martins da Costa Cruz ...................................................................... 804

Joaquim Martins Guerra.................................................................................... 645

Joaquim H o lla ........................................................................................................ 784

Joaquim Thomaz Martins da C o sta ................................................................ 876

Jorge Pires L a g e ................................................................................................... 1002

José Alencar L a g e ................................................................................................ 639

José Álvares Ferreira Cabral (Padre D o u t o r ) ............................................. 1091

José Álvares Ferreira Cabral, filho ( P a d r e ) .............................................. 1248


José Augusto F e lip e ............................................................................................ 905

José Batista F i l h o ................................................................................................ 849

José Batista Martins da C osta........................................................................... 716

José Batista Martins da Costa F ilh o ............................................................... 729

José Borges de M oraes............................................................................... . .. 1165

José Carlos Bruzzi de Andrade....................................................................... 710

José Custódio de Carvalho Drummond......................................................... 820

José Custódio Martins L a g e .............................................................................. 1125

José Flávio Mesquita.......................................................................................... 1017

José Guerra Pinto C o e lh o ......................... ..................................................... 817

José Luciano Coelho dc Moraes...................................................................... 1049

1359
PÁGS.

José Luciano Jacques Penido ( Padre D o u t o r ) ......................................... 1074

José Martins G od o y ............................................................................................ 1223

José Mateus de Yasconcellos........................................................................... 1166

José Moreira Martins da C o sta ...................................................................... 682

José MoreiraT o rre s............................................................................................ 1232

José Ricardo Rebello H o rta ......................................................................... 981

José Rolla F elip e................................................................................................. 910

José Thoraaz Martins daC o sta ...................................................................... 875

Lúcia Helena de Carvalho B ritto ................................................................... 1041

Luciano Jacques de M oraes............................................................................... 1051

Luciano Jacques de Moraes Junior................................................................ 925

Maria Adélia Martins da Costa . . . . ........................................................... 1141

Maria Bueno B ru zzi............................................................................................ 870

Maria Cecília de Carvalho B r itto ................................................................... 1041

Maria Cristina Veiga de Assis L a g e ............................................................. 1015

Maria de Barros Brandão................................................................................. 1206

Maria Elisa Moreira Martins da C o s ta ........................................................ 681

Maria Lage Rolla (Q u in h a ) .............................................................................. 1022

Maria Lúcia G o d o y ............................................................................................. 1207

Maria Luiza Pereira...................................... 830

Mário R o lla ............................................................................................................ 793

Maurício de Andrade Guerra............................................................................ 669

Mauro de Araújo Gonçalves............................................................................. 833

Mauro Hermando Martins da C o s ta ................ 687

Moacyr Rebello H o rta ......................................................................................... 982

Nita Martins da C o sta ........................................................................................ 1141

Nuno da Costa L a g e ............................................................................................ 1009

Oswaldo Ribeiro Lage ( Padre D o u t o r ) ....................................................... 1127

Paulino Cícero de Vasconcellos...................................................................... 1170

Paulo Dionísio de Vasconcellos...................................................................... 1169

Paulo Soares de M oraes.................................................................................... 1074

1360
PÃGS.

Pedro Martins G uerra......................................................... 898

Pedro Sampaio Guerra....................................................................................... 894


Pio Martins G uerra............................................ 852

Rafael Jacques de M oraes................................................................................ 1062

Raimundo Guerra L a g e ...................................................................................... 659

Raimundo Martins da C o sta ............................................................................. 633

Raphael Tobias de Moraes e B arros............................................................... 1201


Raul de Castilho F ilh o ......................................................................................... 825

Regina Martins G uerra....................................................................................... 664

Roberto Guerra L a g e .......................................................................................... 664

Rogério Jacques de M oraes.............................................................................. 922

Romeu Moreira G o d o y ...................................................................................... 1229

Rosa M oreira......................................................................................................... 1220

Ruth G uerra.......................................................................................................... 648

Sebastião Moreira Martins da Costa . . . . ....................................... ..... , . 696

Senhorinha Martins da C osta........................................................................... 1146

Sérgio Jacques de M oraes................................................................... .. . . . , 923

Sudário Martins da C o sta .................................................................................. 1033

Sylvio Martins L a g e ............................................................................................. 1129

Teresa Martins da C o sta ................................................................................... 1140

Teresinha Bueno B ru zzi..................................................................................... 872


Vera Bueno B ru zzi............................................................................................... 872

1361
Í N D I C E ( 4 . )

dos nomes de algumas pessoas de prol que, mediante o matrimônio


indissolúvel, entraram na família fundada em 1728, no arraial de
Santo Antônio de Calambau-MG, por Antônio Álvares Ferreira e
ANA CABRAL DA CÂMARA.

Nas duas partes deste Tomo 2.’ do II Volume de OS ANTEPASSADOS,


elas aparecem com traços biográficos mostrando as suas origens:

PAgs .

Adelino Augusto F e lip e .................. 901

Afrânio Camarão Sobrinho ., ,. 702

Ana Borges N e v e s ...........................


685

Camilo Nogueira da G am a............


802

Carlos Alfredo F ü rst........................


1024

Claudina Dias D uarte.....................


1237

Deodoro de Campos . . ., . . ,.
988

Demerval Camilo de Oliveira Lage


692

Edelberto Figueira...........................
943

Elias Pinto C o e lh o ..........................


635

Gisela Renate l o s t ...........................


1069

Herman von Tiesenhausen..............


791

1363
PÁGS.

João Batista de Carvalho Drummond............................................................. 1111

João Gomes Carneiro Arantes........................................................................... 9Í56

João Monteiro Rodrigues R o lla .......................................................................

João Moojen de Oliveira.....................................................................................

Joaquim Antônio de Yizeu Penalva................................................................ ®2u

Joaquim Lourcnço de Godoy M onteiro....................................................... 122<)

José Araújo Quintão...........................................................................................

José Burnier Pessoa de M e llo ........................................................................... 991

José de Paula Vianna........................................................................................... 115G

José Monteiro de Castro..................................................................................... 9SSÍ)

José Pedro Drummond.......................................................................................

Júlio de Vasconcellos Teixeira da M o tta ..................................................... 1148

Leônidas Sobrinho Porto ................................................................................... 91®

1364
ÍN D IC E ( 5 . ■)

dos nomes de pessoas sobre as quais constam notícias nas duas Par­
tes deste T om o porque ligadas em linha reta ou por m eio de paren­
tesco colateral aos descendentes de Antônio Álvares Ferreira e A N A
CABRAL D A CÂM ARA:

PÁGS.

Amador Bueno, O A cla m a d o ............................................................................ 577

Antônio Camilo de Oliveira Filho ( Embaixador) ................................... 597

Antônio Carlos Rebello Horta (Nico ) ........................................................... 607

Antônio Rodrigues, companheiro de João R am alh o.............................. 579

Bartira, filha do Cacique T íb ir iç á ................................................................. 577

Carlos Drummond de Andrade................................................................. ...... 604

Francisco de Paula Andrade..............................................................* . . . . 004

Francisco Rodrigues da R o c h a ........................................................ 583

Horáció de Vasconcellos.................................................................................... 589

João Ramalho, o bacharel de Cananèia ......................................................... 579

Joaquim Carlos da Cunha Andrade (Barão de A l f i é ) ............................ 594

Luís Gonzaga de M oraes.................................................................................... 624

Manuel Arcanjo de Andrade F ilh o ................................................................. 602

Manuel Lúcio de M oraes..................................................................................... 625

Margarida da Silva B u en o ................................................................................ 576

Maria Julieta Drummond de A n d ra d e......................................................... 606

Maria Pedroso de M oraes.................................................................................. 576

Piquerobi, Cacique dos puainases ................................................................... 578

Rafael Tobias C. de Vasconcellos ( General) .............................................. 588

Rita da Silva Bueno.............................................................................................. 621

Severino Costa L e it e ............................................................................................ 599

1365
PÁGS.

Teodora Gertrudes de Moraes........................................................................... 627


Tibiriçá, Cacique das tribus de Piratiningu............................................... 570
Lydnci Sebastião Belém J a rd im .................................................................... 781
Manuel José Gomes Rebello Horta . . . . . ................................................... 680
Mariano Pires Pontes.......................................................................................... 693
Merolino de Lima Corrêa.................................................................................. 635
Miguel Maurício da R och a................................................................................. 3.042
Olinto Horácio de Paula Andrade.................................................................... 613
Pedro Protásio Martins C otta............................................................................. 1238
Raoul de C a u x ...................................................................................................... 721
Regina Antônia da Costa L a g e ......................................................... 631
Segismundo G ontijo............................................................................................ 703
Teófilo Monteiro Chassim Drum m ond......................................................... 709
Teófilo R ib eiro ..................................................................................................... 632
Umbelina Cândida de Jesus................................................................................... 1109

Na 1.“ Parte do Tom o 2 " , o leitor encontra as origens das fa m ília s:

\ __ Assis, Assis Vasconcellos e Rodrigues Vasconcellos, de Alfié e An­


tônio Dias, descendentes de Maria Antônia de Moraes e Fran­
cisco Rodrigues daR o c h a ......................................................................... 583
2 —. Cunha Ataide, Andrade,, Costa Leite etc, de Antônio Dias, Iiabira,
Dionísio etc, descendentes de Escolástica de Moraes e João da
Cunha A ta id e ............................................................................................... 591
3 — Moraes e Assis Moraes, de Alfié, Antônio Dias e Goiabal, descen­
dentes de Isabel Caetana de Morues e José Tcodoro de Toledo
P i s a ................................................................................................................ 622
4 — Soares de Gouveia eLeite de Araujo,, de Calambau....................... 628

E, na 2 * Parte, as origens das fam ílias:

1 — Marfins da C o s ta ........................................................................................ 575


2 — R o l l a .............................................................................................................. 778
3 — Q u in tã o ......................................................................................................... 1109
4 — L a g e ........................................................ 1116
5 — D ru m m on d ................................................................................................... 1118
6 — G o d o y ................... ... ......................... - ......................................................... 1220
7 — C o tt a .............................................................................................................. 1238

1366
REVISÃO FINAL:

RESPONSABILIDADE DO AUTOR

IMPRENSA OFICIAL

BELO HORIZONTE — SETEMBRO DE 1980


1
2 - 0 professor Casais Santaló, da
Universidade de San Tiago de Compos­
tela, na Espanha:
“Lei su magnifico libro "Am.
B u en o". . .
Esto prendado de la obra. En mi
parria donde alcanzar una cátedra en
concurso siempre dificilissimo, es cosa
seria, um opositor que llegasse com un
libro com o ese, bajo de! braso, tendria
ganado la rnilad dei camino, tal es su
categoria.
Es un libro que excede de la cate­
goria de padre. Perdoneme. Pero es asi.
Quiern escribe una obra com o esa debe
passar de vicário rural. Para bien de to­
dos, en primeiro lugar para bien de ta
Iglesia.
Mis parabenes cordiales. Talves
y o guste aún más dei libro porque
coincidimos en la doctrina. Siempre
pense asi a riesgo de muchos riesgos".
3 - Igor Dolgorukij, nobre russo
exilado em São Paulo:
"Com este valioso trabalho, a mi­
nha coleção genealógica novamente se
enriquece dando-me a possibilidade de
ainda mais ficar ao par do passado desta
bendita terra cristã que, hoje, para mim,

é com o Pátria adotiva.


Com real prazer, vejo que cada
dia os estudos genealógicos encontram,
entre 05 pesquisadores e estudiosos do
passado histórico desta abençoada ter­
ra, mais valor, deixando, assim, em cada
obra, para as gerações a vir, bases sóli­
das para reconstruir o glorioso passado
dos povoadores e desbravadores dos
vastíssimos sertões brutos."
4 - El Conde de Jaruco, ilustre
historiador cubano:
"Su hermoso trabajo representa
una gran labor histórica v cientifica, por
lo cual debe sentirse muy satisfecho.
El Brasil debe estar muy orgulho­
so de tener hombres com o usted, que
son un prestigio para ta Nación".
5 - W. S. S. de “ The Genealogist’s
Magazine” , de Londres:
“ the book is designed as a doc­
toral thesis.
Father Vidigal shws himself to
be a genealogical enthusiast o f the first
grade".

Fazenda Vargem construída antes de


1850 na freguesia de São José da Lagoa

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