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NORMA ABNTNBR

BRASILEIRA 14160

Segunda edição

31.08.2005

Válida a partir de

30.09.2005

Cabo óptico aéreo dielétrico auto-


sustentado

All dielectric self-supporting aerial optical fiber cable - ADSS

Palavras-chave: Cabo óptico aéreo. Cabo óptico auto-sustentado.

Descriptors: Aerial optical fiber cable. Self-supporting optical fiber cable.

ICS 33.180.10

Número de referência
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA ABNT NBR 14160:2005
DE NORMAS
18 páginas
TÉCNICAS

©ABNT 2005
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ABNT NBR 14160:2005

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Sumário
Prefácio ..................................................................................................................................................................... v
1 Objetivo ........................................................................................................................................................ 2
2 Referências normativas ............................................................................................................................... 2
3 Definições...................................................................................................................................................... 4
4 Requisitos ..................................................................................................................................................... 5
4.1 Designação dos cabos ópticos aéreos .......................................................................................................... 5
4.2 Material do cabo .......................................................................................................................................... 6
4.3 Fibras ópticas ............................................................................................................................................... 6
4.4 Formação do núcleo..................................................................................................................................... 6
4.5 Identificação das unidades básicas e das fibras ópticas ........................................................................... 7
4.6 Barreira àpenetração de umidade do núcleo e dos elementos de proteção das unidades básicas........ 8
4.7 Proteção do núcleo ....................................................................................................................................... 9
4.8 Elemento de sustentação ............................................................................................................................. 9
4.9 Revestimento interno ................................................................................................................................... 9
4.10 Cordão de rasgamento ................................................................................................................................ 9
4.11 Revestimento externo .................................................................................................................................. 9
4.12 Caracterí sticas dimensionais ...................................................................................................................... 9
4.13 Unidade de compra ...................................................................................................................................... 9
4.14 Inspeção ...................................................................................................................................................... 10
4.15 Aceitação e rejeição ................................................................................................................................... 10
5 Métodos de ensaio ...................................................................................................................................11
5.1 Ensaios ópticos ........................................................................................................................................11
5.1.1 Atenuação óptica.....................................................................................................................................11
5.1.2 Uniformidade de atenuação óptica ....................................................................................................... 12
5.1.3 Comprimento de onda de corte ............................................................................................................ 12
5.2 Ensaios ambientais................................................................................................................................. 12
5.2.1 Contração do revestimento externo ..................................................................................................... 12
5.2.2 Escoamento do composto de preenchimento ....................................................................................... 12
5.2.3 Ciclo térmico no cabo ............................................................................................................................ 12
5.2.4 Envelhecimento térmico do cabo .......................................................................................................... 13
5.2.5 Resistência ao intemperismo ................................................................................................................. 13
5.2.6 Ciclo térmico da fibra óptica tingida ................................................................................................... 13
5.2.7 Penetração de umidade ......................................................................................................................... 13
5.3 Ensaios quí micos .................................................................................................................................... 13
5.3.1 Ataque quí mico na fibra óptica tingida ............................................................................................... 13
5.4 Ensaios térmicos..................................................................................................................................... 13
5.4.1 Dobramento a frio.................................................................................................................................. 13
5.4.2 Inflamabilidade ...................................................................................................................................... 13
5.5 Ensaios mecânicos.................................................................................................................................. 14
5.5.1 Deformação na fibra óptica por tração no cabo.................................................................................. 14
5.5.2 Compressão ............................................................................................................................................ 14
5.5.3 Impacto ................................................................................................................................................... 14
5.5.4 Curvatura ............................................................................................................................................... 16
5.5.5 Flexão alternada..................................................................................................................................... 16

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5.5.6 Torção ..................................................................................................................................................... 16
5.5.7 Dobramento ............................................................................................................................................ 16
5.5.8 Abrasão ................................................................................................................................................... 16
5.5.9 Fluência................................................................................................................................................... 16
5.5.10 Vibração.................................................................................................................................................. 17
5.5.11 Extração do revestimento da fibra óptica ............................................................................................ 17
5.6 Ensaios dimensionais ............................................................................................................................. 17
5.6.1 Espessura do revestimento externo ...................................................................................................... 17
5.6.2 Diâmetro externo ................................................................................................................................... 17
5.6.3 Ovalização .............................................................................................................................................. 18
5.6.4 Uniformidade da espessura ................................................................................................................... 18
6 Marcação e acondicionamento.............................................................................................................. 18
6.1 Identificação ........................................................................................................................................... 18
6.2 Marcação sequencial.............................................................................................................................. 19
6.3 Acondicionamento e fornecimento ....................................................................................................... 19
6.4 Dados adicionais do produto ................................................................................................................. 20

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de
Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 14160 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de
Estudo de Cabos de Fibras Ópticas (CE-03:086.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital ne
03, de 31.03.2005, com o número de Projeto ABNT NBR 14160.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14160:1998), a qual foi tecnicamente
revisada.

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Cabo óptico aéreo dielétrico auto-sustentado

1 Objetivo

1.1 Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis para a fabricação dos cabos ópticos aéreos
dielétricos auto-sustentados.

1.2 Estes cabos são indicados preferencialmente para instalações aéreas em vãos de até 80 m, 120 m
ou 200 m.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que. ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta
que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A
ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 7310:1982 - Transporte, armazenamento e utilização de bobinas de condutores elétricos em


madeira - Procedimento

ABNT NBR 9136:1998 - Fios e cabos telefónicos - Ensaio de penetração de umidade

ABNT NBR 9140:1998 - Cabos ópticos e fios e cabos telefónicos - Ensaio de comparação de cores -
Método de ensaio

ABNT NBR 9143:1999 - Fios e cabos telefónicos - Ensaio de contração - Método de ensaio

ABNT NBR 9147:1985 - Fios e cabos telefónicos - Ensaio de Índice de fluidez - Método de ensaio

ABNT NBR 9149:1998 - Cabos telefónicos - Ensaio de escoamento do composto de enchimento -


Método de ensaio

ABNT NBR 11137:2005 - Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos -
Dimensões e estruturas
ABNT NBR 13486:1995 - Fibras ópticas - Terminologia
ABNT NBR 13487:2000 - Fibras ópticas tipo multimodo índice gradual - Especificação
ABNT NBR 13488:2005 - Fibras ópticas tipo monomodo de dispersão normal - Especificação
ABNT NBR 13491:2000 - Fibras ópticas - Determinação da atenuação óptica - Método de ensaio
ABNT NBR 13502:2000 - Fibras ópticas - Verificação da uniformidade da atenuação óptica - Método de ensaio
ABNT NBR 13507:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de compressão - Método de ensaio

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ABNT NBR 13508:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de curvatura - Método de ensaio
ABNT NBR 13509:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de impacto - Método de ensaio
ABNT NBR 13510:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de ciclo térmico - Método de ensaio
ABNT NBR 13511:2001 - Fibras e cabos ópticos - Ensaio de ataque químico à fibra óptica tingida -
Método de ensaio
ABNT NBR 13512:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de tração em cabos ópticos e determinação da
deformação da fibra óptica - Método de ensaio
ABNT NBR 13513:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de torção - Método de ensaio
ABNT NBR 13514:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de flexão alternada - Método de ensaio
ABNT NBR 13515:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de vibração - Método de ensaio
ABNT NBR 13516:1995 - Cabos ópticos - Determinação de fluência - Método de ensaio
ABNT NBR 13520:2000 - Fibras ópticas - Determinação da variação da atenuação óptica - Método de
ensaio
ABNT NBR 13975:1997 - Fibras ópticas - Determinação da força de extração do revestimento - Método
de ensaio
ABNT NBR 13977:1997 - Cabos ópticos - Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) - Método
de ensaio
ABNT NBR 14076:1998 - Cabos ópticos - Determinação do comprimento de onda de corte em fibra
monomodo cabeada - Método de ensaio
ABNT NBR 14104:1998 - Amostragem e inspeção em fábrica de cabos e cordões ópticos -
Procedimento
ABNT NBR 14602:2000 - Fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada - Especificação
ABNT NBR 13517:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de abrasão - Método de ensaio
ABNT NBR 13518:1995 - Cabos ópticos - Ensaio de dobramento- Método de ensaio
ABNT NBR 13519:2001 - Fibras e cabos ópticas - Ensaio de ciclos térmicos na fibra óptica tingida-
Método de ensaio
ABNT NBR 13520:2000 - Fibras ópticas - Determinação da variação da atenuação óptica - Método de
ensaio
ABNT NBR 13975:1997 - Fibras ópticas - Determinação da força de extração do revestimento - Método
de ensaio

ABNT NBR 13977:1997 - Cabos ópticos - Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) - Método
de ensaio

ABNT NBR 14076:1998 - Cabos ópticos - Determinação do comprimento de onda de corte em fibra
monomodo cabeada - Método de ensaio
ABNT NBR 14104:1998 - Amostragem e inspeção em fábrica de cabos e cordões ópticos -
Procedimento
ABNT NBR 14602:2000 - Fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada - Especificação
ABNT NBR 14604:2000 - Fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada e não-nula -
Especificação
ABNT NBR NM IEC 60332-1:2005 - Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo - Parte 1:
Ensaio em um único condutor ou cabo isolado na posição vertical m
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ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de
espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas
ABNT NBR NM IEC 60811-1-4:2003 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 4: Ensaios a
baixas temperaturas
ASTM G 155:2000 - Practice for operating xenon arc light apparatus for exposure of non-metallic
materials

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 13486 e as seguintes:
3.1 cabo óptico aéreo dielétrico auto-sustentado: Conjunto constituído por fibras ópticas tipo
monomodo ou multimodo índice gradual, revestidas em acrilato, elementos de proteção da unidade
básica, elemento de tração e sustentação dielétricos, eventuais enchimentos, com elementos de
proteção da(s) unidade(s) básica(s) e núcleo resistentes à penetração de umidade, e protegidos por um
revestimento de material termoplástico.
3.2 material hidroexpansível: Material que apresenta um acréscimo de seu volume na medida em
que absorve água.
3.3 vão: Distância entre dois pontos de fixação do cabo a cada suporte.
3.4 carga máxima de operação: Maior carga de tração que um determinado cabo suporta sem
apresentar deformações em suas fibras ópticas e que delimita os esforços a que ele pode estar
submetido durante sua vida útil. Estes esforços são compostos pela ação de seu próprio peso, pressão
do vento máxima horizontal ao longo do vão e componente horizontal da tração axial.
3.5 coeficiente de dilatação térmica equivalente do cabo: A fórmula do coeficiente de dilatação
térmica, ou de expansão linear, do cabo segue a expressão a seguir.

onde:
E1.n é o módulo de elasticidade de cada material componente do cabo;
A1.n é a seção transversal do correspondente material;
1.n é o valor do coeficiente de expansão de cada material.
3.6 módulo de elasticidade equivalente do cabo E: Quociente da tensão, referida à seção total,
pelo alongamento específico, em um ponto qualquer do trecho retilíneo do diagrama
tensão-alongamento (carga-alongamento). A fórmula aproximada do módulo real de elasticidade do
cabo segue a expressão a seguir:

onde:
E1.n é o módulo de elasticidade de cada material componente do cabo;
A1.n é a seção transversal do correspondente material.
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4 Requisitos

Na fabricação dos cabos ópticos aéreos, devem ser observados processos de modo que os cabos
prontos satisfaçam os requisitos técnicos fixados por esta Norma.

4.1 Designação dos cabos ópticos aéreos

Os cabos ópticos aéreos são designados pelo seguinte código:


CFOA - X - T -Y - W - Z - K onde:
CFOA é o cabo de fibra óptica com revestimento em acrilato;
X é o tipo de fibra óptica (conforme tabela 1);
T é a aplicação do cabo e tipo de núcleo óptico (conforme tabela 2);
Y é o vão máximo (conforme tabela 3);
W é o tipo de barreira à penetração de umidade (conforme tabela 4);
Z é o número de fibras ópticas (conforme tabela 5);
K é o tipo do revestimento externo (conforme tabela 6).

Tabela 1 — Tipo de fibra óptica


Tipo X
Multimodo MM
Monomodo de dispersão normal SM
Monomodo de dispersão deslocada DS
Monomodo de dispersão deslocada e não NZD
nula

Tabela 2 — Aplicação do cabo e tipo de núclo óptico


Tipo T
Tubos encordoados AS
Tubo único ASU
Ranhuras ASH

Tabela 3 — Vão máximo


Vão máximo Carga máxima de operação Y
m N
80 1,5 x P 80
120 2,0 x P 120
200 3,0 x P 200
NOTA P é o peso por quilómetro do cabo.

Tabela 4 — Tipo de barreira à penetração de umidade


Tipo W

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Núcleo preenchido com composto não higroscópico (geleado) G
Núcleo protegido com material hidroexpansivel (seco) S

Tabela 5 — Número de fibras ópticas


Número de fibras ópticas - Z
2 4 6 8 10 12 18 24 30 36 48 60 72
84 96 108 120 132 144

Tabela 6 — Tipo do revestimento externo


Tipo K
Retardante à chama RC
Normal NR

4.2 Material do cabo

4.2.1 Todos os materiais utilizados na fabricação dos cabos ópticos aéreos devem ser dielétricos.
4.2.2 Os materiais utilizados na fabricação dos cabos ópticos aéreos devem ser compatíveis entre si.
4.2.3 Os materiais utilizados na fabricação do cabo que tem função estrutural devem ter suas
características contínuas ao longo de todo o comprimento do cabo.

4.2.4 Os materiais utilizados na fabricação dos cabos ópticos aéreos com núcleo seco não devem
apresentar degradação das características mecânicas, quando em contato com a água absorvida pelos
elementos que bloqueiam a penetração de umidade para o interior do cabo.

4.3 Fibras ópticas

4.3.1 As fibras ópticas tipo i ultímodo índice gradual utilizadas na fabricação dos cabos ópticos aéreos
devem estar conforme a ABNT NBR 13487.

4.3.2 As fibras ópticas tipo monomodo de dispersão normal utilizadas na fabricação dos cabos ópticos
aéreos devem estar conforme a ABNT NBR 13488.

4.3.3 As fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada utilizadas na fabricação dos cabos
devem estar conforme a ABNT NBR 14602.

4.3.4 As fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada e não nula utilizadas na fabricação dos
cabos devem estar conforme a ABNT NBR 14604.

4.3.5 Não são permitidas emendas nas fibras ópticas durante o processo de fabricação do cabo.

4.4 Formação do núcleo

4.4.1 O núcleo deve ser constituído de unidades básicas.


Uma ou mais unidades básicas devem ser dispostas em elementos de proteção adequados, de modo
a atender aos requisitos específicos desta Norma.
4.4.3 Os elementos de proteção podem ser constituídos conforme 4.4.3.1 a 4.4.3.3.
4.4.3.1 Tubos encordoados (stranding loose tube)
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Construção contendo elemento central ao redor do qual são dispostos tubetes, em uma ou mais coroas,
de material polimérico de forma longitudinal, helicoidal ou preferencialmente reverso (SZ), contendo em
cada tubete uma unidade básica.
4.4.3.2 Tubo único (central loose tube)
Construção contendo um único tubo central de material polimérico, com uma ou mais unidades básicas.
4.4.3.3 Ranhuras (slotted core)
Construção contendo um núcleo de material polimérico com uma quantidade definida de ranhuras
dispostas de forma longitudinal, helicoidal ou preferencialmente reverso (SZ), contendo em cada
ranhura uma ou mais unidades básicas.

4.4.4 Os cabos ópticos compostos por tubos encordoados ou ranhuras de até 12 fibras ópticas
devem ser constituídos de unidades básicas, devendo cada uma conter duas fibras ópticas.
4.4.5 Os cabos ópticos compostos por tubo único de até 12 fibras ópticas devem ser constituídos por
fibras ópticas reunidas.
4.4.6 Os cabos ópticos de 18 a 36 fibras ópticas devem ser constituídos de unidades básicas,
devendo cada uma conter seis fibras ópticas.
4.4.7 Os cabos ópticos de 48 ou mais fibras ópticas devem ser constituídos de unidades básicas,
devendo cada uma conter 12 fibras ópticas.

4.4.8 As unidades básicas devem ser reunidas com passo e sentido escolhidos pelo fabricante, de
modo a satisfazer as características previstas por esta Norma.

4.4.9 Podem ser colocados enchimentos de material polimérico compatível com os demais materiais
do cabo, a fim de formar um núcleo cilíndrico.
4.4.10 No caso de cabos ópticos constituídos por tubos encordoados dispostos em coroas,
opcionalmente estas podem ser separadas por fios ou fitas, a fim de facilitar a sua identificação.

4.5 Identificação das unidades básicas e das fibras ópticas

4.5.1 A identificação das unidades básicas deve ser conforme mostrado na tabela 7. Para os cabos
ópticos constituídos de mais de uma coroa de tubetes encordoados, a identificação constante na tabela
7 aplica-se a cada coroa individualmente.
4.5.2 No caso de cabos ópticos constituídos por tubos encordoados dispostos em mais de uma
coroa, a identificação das unidades básicas piloto e direcional a partir da segunda coroa pode ser feita
através de cores distintas do disposto na tabela 7.

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Tabela 7 — Identificação das unidades básicas
Unidades básicas
Tipo de identificação Piloto Direcional Normal
(1) (2) (3 em diante)
Código de cores Verde Amarela Natural ou branca

4.5.3 Identificação por códigos de cores de unidades básicas, amarrações e outros sistemas de
identificação podem ser adotados, devendo ser objeto de acordo entre comprador e fornecedor.

4.5.4 A identificação das fibras ópticas deve ser feita usando código de cores conforme tabela 8,
sendo recomendado que as cores da pintura das fibras ópticas apresentem tonalidade, luminosidade e
saturação iguais ou mais elevadas que o valor do padrão Munsell mostrado na mesma tabela
Tabela 8 — Código de cores das fibras ópticas
Fibra Cor Valor padrão
1 Verde 2,5 G 4/6
2 Amarela 2,5 Y 8/8
3 Branca Conforme 4.5.5.
4 Azul 2,5 B 5/6
5 Vermelha 2,5 R 4/6
6 Violeta 2,5 P 4/6
7 Marrom 2,5 YR 3,5/6
8 Rosa 2,5 R 5/12
g Preta N2
10 Cinza N5
11 Laranja 2,5 YR 6/14
12 Água-marinha 10 BG 5/4 à 8/4

4.5.5 E recomendado que a cor branca tenha um valor N 9 do padrão Munsell de cor, com um limite
de luminosidade de N 8,75.

4.5.6 A fibra óptica tingida deve apresentar um colorido uniforme e contínuo, de fácil identificação,
com acabamento superficial liso ao longo de todo o seu comprimento, conforme a ABNT NBR 9140.

4.6 Barreira à penetração de umidade do núcleo e dos elementos de proteção das unidades
básicas

4.6.1 Os elementos de proteção das unidades básicas devem ser preenchidos com composto não
higroscópico que assegure o enchimento dos espaços intersticiais.
4.6.2 O núcleo do cabo geleado deve ser preenchido com composto não higroscópico que assegure
o enchimento dos espaços intersticiais e que limite a penetração e propagação de umidade no interior
do cabo.
4.6.3 O núcleo do cabo seco deve ser protegido com materiais hidroexpansíveis, de forma a
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assegurar a sua resistência à penetração de umidade.
4.6.4 Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansíveis devem ser homogéneos e
inodoros, e devem permitir a identificação visual das partes componentes do cabo.

4.6.5 Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansíveis devem ser livres de


impurezas, partículas metálicas ou outros materiais estranhos.

4.6.6 Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansíveis devem ser facilmente


removíveis e não tóxicos, e não devem provocar danos ao operador.

4.6.7 Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansíveis devem apresentar


características de modo a não degradar os componentes do cabo.

4.7 Proteção do núcleo

O núcleo do cabo deve ser protegido termicamente, de forma adequada, de modo a evitar danos às
fibras ópticas § e às unidades básicas, não permitindo a adesão entre elas, provocada pela
transferência de calor durante a aplicação dos revestimentos.

4.8 Elemento de sustentação

4.8.1 O elemento de sustentação deve fornecer resistência mecânica ao cabo, de modo que este
tenha o desempenho previsto nesta Norma.
4.8.2 O material do elemento de sustentação deve ser contínuo em todo o comprimento do cabo.

4.9 Revestimento interno

4.9.1 Sobre o núcleo do cabo pode ser aplicado um revestimento de material termoplástico.
4.9.2 O revestimento interno deve ser contínuo, homogéneo, de aspecto uniforme e isento de
imperfeições.
4.9.3 O revestimento interno é opcional.

4.10 Cordão de rasgamento

4.10.1 Sob os revestimentos devem ser colocados um ou mais fios de material não metálico,
destinados ao corte e abertura longitudinal dos revestimentos.
4.10.2 O cordão de rasgamento deve permitir, sem o seu rompimento, a abertura de pelo menos 1 m
de ^ revestimento.

4.11 Revestimento externo

4.11.1 Externamente aos demais elementos do cabo deve ser aplicado, por extrusão, um
revestimento de "2 material termoplástico na cor preta, contendo aditivos adequados.
4.11.2 O revestimento externo deve ser resistente à luz solar e às intempéries. A pedido do
comprador, o revestimento externo pode ter ou não características de retardância à chama.
4.11.3 O revestimento deve ser contínuo, homogéneo de aspecto uniforme e isento de imperfeições.

4.12 Características dimensionais

As características dimensionais dos cabos ópticos devem ser conforme 5.6.

4.13 Unidade de compra

A unidade de compra para os cabos ópticos deve ser o metro.


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4.14 Inspeção

4.14.1 O fabricante deve fornecer todas as facilidades e meios para realização dos ensaios exigidos
nesta Norma, quer para os cabos prontos, quer durante o processo de fabricação, no que diz respeito
aos materiais utilizados no cabo.

4.14.2 Todos os ensaios desta Norma estão discriminados e classificados na tabela 9, com os
respectivos métodos de ensaio e tipos de inspeção, conforme a ABNT NBR 14104.

4.14.3 As medições de atenuação óptica dos requisitos desta Norma devem ser realizadas no
comprimento de onda, conforme mostrado na tabela 10.

4.15 Aceitação e rejeição

4.15.1 Sobre todas as bobinas devem ser aplicados os critérios de aceitação conforme a ABNT NBR
14104.
Na inspeção visual, as unidades do lote devem atender às condições estabelecidas em 6.3, exceto em
6.3.11 e 6.3.12.
Tabela 9 — Classificação e discriminação dos métodos de ensaio
Tipos Ensaio Método de ensaio Tipo de
inspeção
Ópticos Atenuação óptica ABNT NBR 13491 N
Uniformidade de atenuação ABNT NBR 13502 N
Comprimento de onda de corte ABNT NBR 14076 P
Ambientais Contração do revestimento externo ABNT NBR 9143 P
Escoamento do composto de ABNT NBR 9149 P
preenchimento
Ciclo térmico no cabo ABNT NBR 13510 Q
Envelhecimento térmico do cabo ABNT NBR 13977 Q
Resistência ao intemperismo ASTM G-155 e ABNT NBR Q
9147
Ciclo térmico na fibra óptica tingida ABNT NBR 13519 e Q
ABNT NBR 9140
Penetração de umidade ABNT NBR 9136 Q
Químicos Ataque químico à fibra óptica tingida ABNT NBR 13511 e Q
ABNT NBR 9140
Térmicos Dobramento a frio ABNT NBR NM IEC 60811-1-4 Q
Inflamabilidade ABNT NBR NM IEC 60332-1 P

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Tabela 9 (conclusão)
Tipos Ensaio Método de ensaio Tipo de
inspeção
Mecânicos Deformação na fibra óptica por tração ABNT NBR 13512 Q
no cabo
Compressão ABNT NBR 13507 P
Impacto ABNT NBR 13509 P
Curvatura ABNT NBR 13508 P
Flexão alternada ABNT NBR 13514 P
Torção ABNT NBR 13513 P
Dobramento ABNT NBR 13518 P
Abrasão ABNT NBR 13517 Q
Fluência ABNT NBR 13516 Q
Vibração ABNT NBR 13515 Q
Extração do revestimento da fibra óptica ABNT NBR 13975 P
Dimensionai Espessura do revestimento externo ABNT NBR NM IEC N
s 60811-1-1
Diâmetro externo ABNT NBR NM IEC N
60811-1-1
Ovalização ABNT NBR NM IEC P
60811-1-1
Uniformidade da espessura ABNT NBR NM IEC N
60811-1-1
onde:
N é a inspeção normal;
P é a inspeção periódica;
Q é a inspeção de qualificação.

5 Métodos de ensaio

As características dos cabos ópticos aéreos devem ser conforme os requisitos desta Norma. Caso o
cabo não possua características homogéneas ao longo do perímetro da capa, devem ser realizados
ensaios que garantam a avaliação do ponto mais frágil.

5.1 Ensaios ópticos

5.1.1 Atenuação óptica

A atenuação das fibras ópticas no cabo deve ser especificada pelo comprador e verificada conforme a
ABNT NBR 13491.

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5.1.2 Uniformidade de atenuação óptica

5.1.2.1 Diferença dos coeficientes de atenuação médios


A diferença dos coeficientes de atenuação médios, medidos a cada 500 m de cabo, não deve
apresentar variação maior que o mostrado na tabela 10, conforme a ABNT NBR 13502.

Tabela 10 — Acréscimo ou variação de atenuação


Tipo de fibra Comprimento de onda Acréscimo ou variação (Máx.)
optica
De operação De medida Do coeficiente de De atenuação
atenuação dB/km dB
nm nm
Multimodo 850 850 ± 20 0,2 0,2
Multimodo 850/1 300 1 300 + 20 0,2 0,2
Monomodo 1 310 1 310 ±20 0,1 0,1
Monomodo 1 310/1 550 1 550 ± 20 0,05 0,1
Monomodo 1 550 1 550 ± 20 0,05 0,1

5.1.2.2 Descontinuidade óptica localizada

Não deve ser admitida descontinuidade óptica localizada na atenuação de fibra óptica com valores
superiores a 0,1 dB para fibras ópticas tipo multimodo índice gradual, e 0,05 dB para fibras ópticas tipo
monomodo de dispersão normal, monomodo de dispersão deslocada e monomodo de dispersão
deslocada e não nula, conforme a ABNT NBR 13502.

5.1.3 Comprimento de onda de corte

0 comprimento de onda de corte das fibras ópticas tipo monomodo de dispersão normal deve ser no
máximo de 1 270 nm e para fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada e monomodo de
dispersão deslocada e não nula deve ser no máximo 1 350 nm, após encabeadas, conforme a ABNT
NBR 14076.

5.2 Ensaios ambientais

5.2.1 Contração do revestimento externo

Quando submetido ao ensaio de contração, conforme a ABNT NBR 9143, o material do revestimento
externo não deve apresentar contração maior que 5%.

5.2.2 Escoamento do composto de preenchimento

O cabo óptico, após ser submetido ao ensaio de escoamento do composto de enchimento, conforme a
ABNT NBR 9149, não deve apresentar escoamento ou gotejamento do composto.

5.2.3 Ciclo térmico no cabo

Os cabos ópticos devem ser submetidos a - 20°C, por 48 h, após o que a temperatura deve ser elevada
a 65°C, mantendo-a neste patamar por um período de 48 h. Devem ser realizados quatro ciclos
térmicos, conforme a ABNT NBR 13510. É tolerada uma variação de coeficiente de atenuação de
acordo com o mostrado na tabela 10, quando medida conforme a ABNT NBR 13520. As medições
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ópticas devem ser realizadas ao final de cada patamar e comparadas à medida de referência realizada
no patamar inicial a 25°C.

5.2.4 Envelhecimento térmico do cabo

A amostra de 30 cm do cabo completo deve ser submetida a 85°C durante 168 h, em uma estufa com
circulação de ar. Após o condicionamento, o composto de enchimento deve apresentar um tempo de
indução oxidativa a 190°C ± 0,5°C maior que 20 min, conforme a ABNT NBR 13977. Não deve ser
observada descoloração da pintura das fibras ópticas, conforme a ABNT NBR 9140.

5.2.5 Resistência ao intemperismo

O cabo óptico aéreo deve ser submetido ao intemperismo durante 2 160 h, conforme ASTM-G-155 -
método A, Após o ensaio não deve haver variação maior que 25% no índice de fluidez do revestimento
externo, conforme a ABNT NBR 9147.

5.2.6 Ciclo térmico da fibra óptica tingida

A amostra de fibra óptica tingida deve ser submetida a três ciclos térmicos de - 15°C a 60°C, com
duração de 8 h cada ciclo, conforme a ABNT NBR 13519, e não deve apresentar variações de
coloração quando comparada com a amostra não submetida ao ensaio, conforme critérios
estabelecidos na ABNT NBR 9140.

5.2.7 Penetração de umidade

O cabo óptico, após ser submetido ao ensaio de penetração de umidade, conforme a ABNT NBR 9136,
durante um período de 24 h, não deve apresentar vazamento de água pelas extremidades.
NOTA No caso de cabo com revestimento interno, o ensaio deve ser realizado diretamente sobre este
revestimento.

5.3 Ensaios químicos

5.3.1 Ataque químico na fibra óptica tingida

A amostra da fibra óptica tingida, quando submetida ao ensaio de ataque químico, conforme a ABNT
NBR 13511, não deve apresentar perda de coloração ou remoção de pintura, conforme critérios
estabelecidos na ABNT NBR 9140.

5.4 Ensaios térmicos

5.4.1 Dobramento a frio

O material do revestimento externo do cabo não deve apresentar rachaduras, quando submetido ao
dobramento a frio a - 20°C, após 24 h de condicionamento, conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-4.
O diâmetro máximo do
mandril deve ser igual a 12 vezes o diâmetro externo do cabo óptico e devem ser dadas no mínimo
duas voltas de enrolamento.

5.4.2 Inflamabilidade

O cabo óptico aéreo com revestimento externo do tipo RC (ver tabela 6) deve ser submetido ao ensaio
de inflamabilidade conforme a ABNT NBR NM IEC60332-1. Não deve haver propagação do fogo após
a retirada da chama e o fogo deve auto-extinguir-se. É tolerada uma variação de atenuação de acordo
com o mostrado na tabela 10,conrorme a ABNT NBR 13520.

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5.5 Ensaios mecânicos

5.5.1 Deformação na fibra óptica por tração no cabo

O cabo óptico aéreo deve suportar uma tração equivalente à carga máxima de operação, conforme
mostrado na tabela 3, sem a transferência de esforços que provoquem deformação nas fibras ópticas,
conforme a ABNT NBR 13512, com um comprimento mínimo de 25 m de cabo sob carga, devendo ser
utilizado acessório de Sfixação do cabo que garanta que este não escorregue. É tolerada uma variação
de atenuação de acordo com o Mostrado na tabela 10, conforme a ABNT NBR 13520.
Após registrados os valores obtidos, deve-se elevar a carga para 150% da carga máxima de operação,
não sendo permitidos: variação de atenuação maior que a mostrada na tabela 10, conforme a ABNT
NBR 13520; deformação na fibra óptica maior que 60% do valor especificado no ensaio de tensão
mecânica constante (proof-test) da fibra óptica; e escorregamento do cabo em relação ao acessório.

Depois de aliviada a tração no ponto de carga máxima de operação, conforme a ABNT NBR 13520, não
são permitidas variação de atenuação superior à encontrada anteriormente nem deformação da fibra
superior a 0,05%.

Deve ser registrada durante todo o ensaio a deformação na fibra x tração no cabo.

5.5.2 Compressão

O cabo óptico aéreo deve suportar uma carga de compressão de pelo menos uma vez o peso do cabo
por quilómetro, limitada a um mínimo de 1 000 N e um máximo de 2 200 N. A velocidade de
aproximação das placas de compressão deve ser de 5 mm/min, conforme a ABNT NBR 13507. Não
deve haver variação de atenuação maior que os valores indicados na tabela 10, conforme a ABNT NBR
13520, nem trincas ou fissuras no revestimento externo.

5.5.3 Impacto

O cabo óptico aéreo deve suportar 25 ciclos de impacto contínuos, não devendo ocorrer ruptura de
fibras. Caso ocorra rompimento de uma fibra óptica, o ensaio de impacto deve ser repetido em três
novos corpos-de-prova, não sendo permitido nenhum rompimento adicional, conforme a ABNT NBR
13509. As massas de impacto devem ser conforme tabela 11. após o ensaio não deve haver trincas ou
fissuras no revestimento externo.

Tabela 11 — Massas de impacto


Diâmetro externo do cabo Massa
mm kg
0 D 3,8 0,25
3,8 D 5,3 0,50
5,3 D 5,3 7.5 1,00
7,5 D 10,6 2,00
10,6 D 14,0 4,00
14,0 D 16,6 6,00
16,6 D 18,9 8,00
18,9 D 21,4 10,00
21,4 D 24,0 13,00
24,0 D 26,4 16,00
26,4 D 28,6 19,00
28,6 D 22,00

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5.5.4 Curvatura

O cabo óptico aéreo deve suportar cinco voltas em torno de um mandril, com raio de curvatura de no
máximo seis vezes o diâmetro externo do cabo, conforme a ABNT NBR 13508. É tolerada uma variação
de atenuação de acordo com o mostrado na tabela 10, conforme a ABNT NBR 13520. Após o ensaio
não deve haver trincas ou fissuras no revestimento externo.

5.5.5 Flexão alternada

O cabo óptico aéreo deve suportar o ensaio de flexão alternada, num total de 50 ciclos contínuos,
conforme a ABNT NBR 13514. É tolerada uma variação de atenuação de acordo com o mostrado na
tabela 10, conforme a ABNT NBR 13520.

5.5.6 Torção

O cabo óptico aéreo deve suportar 50 ciclos de torção contínuos, conforme a ABNT NBR 13513. É
tolerada uma variação de atenuação de acordo com o mostrado na tabela 10, conforme a ABNT NBR
13520. Após o ensaio não deve haver trincas ou fissuras no revestimento externo.

5.5.7 Dobramento

O cabo óptico aéreo, quando submetido ao ensaio de dobramento com massa de tracionamento de 20
N e raio do mandril igual a seis vezes o diâmetro externo do cabo, num total de 50 ciclos contínuos,
conforme a ABNT NBR 13518. É tolerada uma variação de atenuação de acordo com o mostrado na
tabela 10, conforme a ABNT NBR 13520. Após o ensaio, não deve haver trincas ou fissuras no
revestimento externo.

5.5.8 Abrasão

O cabo óptico aéreo deve ser submetido ao ensaio de abrasão durante 50 ciclos completos, conforme a
ABNT NBR 13517, com força vertical conforme indicado na tabela 12, e não deve apresentar diminuição
superior a 1 mm na espessura do revestimento externo.
Tabela 12 — Força vertical
Diâmetro externo do cabo Força
mm N
14,0 10,0
14,1 a 16,0 15.0
16,1 20.0

5.5.9 Fluência

O cabo óptico aéreo deve ser submetido ao ensaio de fluência, conforme a ABNT NBR 13516, sob a
carga igual à carga máxima de operação, conforme especificado na tabela 2, durante 10 dias. Devem
ser feitas medições de fluência a cada 5 min, durante a primeira hora de ensaio, e a cada 15 min nas 7
h subsequentes, durante o primeiro dia de ensaio. Nos demais dias de ensaio, devem ser feitas três
medições por dia. com intervalo mínimo de 2 h entre elas.
Com estas medidas deve ser ajustada uma curva que descreva a fluência da seguinte forma:
(t) = c + .log10t
onde:
t é o tempo, em minutos;
é a taxa de fluência, em porcentagem por minuto;

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c é uma constante de ajuste;
(t) é a fluência.
O modelo deve apresentar um fator de correlação (R2) mínimo de 90%, para um intervalo de confiança
de 95%. A projeção da fluência para 20 anos deve indicar uma fluência de no máximo 0,2%.

5.5.10 Vibração

O cabo óptico aéreo deve ser submetido a 100 000 000 de ciclos de vibração, conforme a ABNT NBR
13515, a uma frequência de 60 Hz e amplitude pico a pico de metade do diâmetro do cabo. O trecho do
cabo sob ensaio deve ter 25 m, estando tracionado com carga igual à máxima de operação, como
indicado na tabela 2. Após o ensaio não deve ser observada variação de atenuação maior que 0,2 dB
para fibras ópticas tipo multimodo índice gradual e 0,1 dB para fibras ópticas tipo monomodo, medida
conforme a ABNT NBR 13520.

5.5.11 Extração do revestimento da fibra óptica

A força de extração do revestimento das fibras ópticas, conforme a ABNT NBR 13975, deve ser de no
mínimo1.5 N e de no máximo 10,0 N

5.6 Ensaios dimensionais

5.6.1 Espessura do revestimento externo

A espessura mínima absoluta do revestimento externo, conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, deve
ser de 1,4 mm.

5.6.2 Diâmetro externo

O diâmetro externo dos cabos ópticos aéreos deve estar como mostrado na tabela 13, medido
conforme a
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1

TABELA 13 — DIÂMETROS EXTERNOS DOS CABOS ÓPTICOS AÉREOS


Vão e faixa de diâmetro Aplicação, tipo e capacidade
mm
80 m 120 m 200 m AS Geleado AS Seco ASU ASH
8,4 a 9,4 8,4 a 9,4 8,4 a 9,4 - - 2-12 -
9,5 a 10,5 9,5 a 10,5 9,5 a 10,5 - - 18-36 -
10,2a 11,3 10,2a11,3 10,2a11,3 - 2-12 48-60 -
11,2a 12,8 11,2 a 12,8 11,2a 12,8 2-12 18-36 72 2-12
11,2a 12,8 11,2 a 12,8 11,8a 13,4 18-36 48-60 84 18-36
11,8a 13,4 11,8 a 13,4 12,7 a 14,4 48-60 72 96 48-60
12,7 a 14,4 12,7 a 14,4 13,3a 15,1 72 84 108 72

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Tabela 13 — Diâmetros externos dos cabos ópticos aéreos
Vão e faixa de diâmetro Aplicação, tipo e capacidade
mm
80 m 120 m 200 m AS Geleado AS Seco ASU ASH
13,3 a 15,1 13,3 a 15,1 14,5 a 16,3 84 96 120 84
14,5 a 16,3 14,5 a 16,3 15,0 a 16,9 96 108 132 96
15,0 a 16,9 15,0 a 16,9 16,2 a 18,2 108 120 144 108
16,2 a 18,2 16,2 a 18,2 17,0 a 19,2 120 132 - 120
17,0 a 19,2 17,0 a 19,2 18,1 a 20,3 132 144 - 132
17,0 a 19,2 17,0 a 19,2 18,7a21,0 144 - - 144
NOTA É permitido que os cabos sejam fornecidos em outras faixas, diferentes daquelas
especificadas para seus respectivos tipos e capacidades, desde que acordados entre comprador e
fornecedor e atendidos os requisitos previstos por esta Norma.

5.6.3 Ovalização

A ovalização do cabo óptico aéreo deve ser no máximo 15%. A ovalização deve ser calculada de acordo
com a seguinte expressão:

onde:
Ov é a ovalização, em porcentagem;
Dmàx é o maior valor de diâmetro medido na mesma seção transversal, em milímetros;
Dmin é o menor valor de diâmetro medido na mesma seção transversal, em milímetros.
As medidas de diâmetro devem ser conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

5.6.4 Uniformidade da espessura

A menor espessura medida dos revestimentos do cabo não deve ser inferior a 70% da maior espessura
medida, conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

6 Marcação e acondicionamento

6.1 Identificação

6.1.1 No núcleo do cabo deve haver uma identificação legível e indelével contendo impressos o nome
do fabricante e o ano de fabricação, em intervalos não superiores a 50 cm, ao longo do eixo do cabo.
6.1.2Sobre o revestimento externo devem ser gravados o nome do fabricante, a designação do cabo, o
número do lote e o ano de fabricação, com legibilidade perfeita e permanente, em intervalos de 1 m ao
longo do eixo do cabo.
6.1.3 A pedido do comprador podem ser impressas informações adicionais.

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6.2 Marcação sequencial

6.2.1 A marcação métrica sequencial deve ser feita em intervalos de 1 m, ao longo do revestimento
externo do cabo.

6.2.2 A marcação métrica deve ser feita com algarismos de altura, forma, espaçamento e método de
gravação ou impressão tais que se obtenha legibilidade perfeita e permanente. Não são permitidas
marcações ilegíveis adjacentes.

6.2.3 Na medida da marcação do comprimento ao longo do eixo do cabo, é tolerada uma variação
para menos de até 0,5%, não havendo restrição de tolerância para mais.

6.2.4 A marcação inicial pode ser feita em branco ou em relevo. Se a marcação não satisfizer os
requisitos anteriores, é permitida a remarcação na cor amarela.

6.2.5 A remarcação deve ser feita de forma a não se sobrepor a marcação inicial defeituosa.
Não é permitida nenhuma outra remarcação além da citada.

6.3 Acondicionamento e fornecimento

6.3.1 Cada lance de cabo deve ser fornecido acondicionado em um carretel de madeira com
diâmetro mínimodo tambor de 22 vezes o diâmetro externo do cabo. A largura total do carretel não
deve exceder 1,5 m e altura total não deve ser superior a 2,7 m.

6.3.2 Os carretéis devem conter um número de voltas tal que entre a camada superior e as bordas
dos discos laterais exista um espaço livre mínimo de 6 cm.
6.3.3 Os carretéis devem ter no centro dos discos um furo com diâmetro de 87,5 mm ± 7,5 mm, para
colocação do eixo.
6.3.4 Os carretéis utilizados devem estar de acordo com a ABNT NBR 11137.

6.3.5 As extremidades do cabo devem ser solidamente presas à estrutura do carretel, de modo a não
permitir que o cabo se solte ou se desenrole durante o transporte.
6.3.6 A extremidade interna do cabo na bobina deve estar adequadamente protegida para evitar
danos durante o transporte, ser acessível para ensaios e possuir um comprimento livre de no mínimo
2 m.

6.3.7 A pedido do comprador deve ser aplicado na extremidade externa um dispositivo de


puxamento compatível com sua aplicação.
6.3.8 Após efetuados todos os ensaios exigidos para o cabo, as extremidades do lance devem ser
fechadas, a fim de prevenir a entrada de umidade.
6.3.9 Cada lance do cabo óptico deve ter um comprimento nominal de 2 000 m, podendo, a pedido
do comprador, ser fornecido em comprimento específico. A tolerância de cada lance deve ser de + 3%,
não sendo admitidos comprimentos inferiores ao especificado.

6.3.10 Devem ser marcadas em cada bobina, com caracteres perfeitamente legíveis e indeléveis, as
seguintes informações:

a) nome do comprador;

b) nome do comprador;
c) número da bobina;
d) designação do cabo;

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e) comprimento real do cabo na bobina, em metros;
f) massa bruta e massa líquida, em quilogramas;
g) uma seta ou indicação apropriada para indicar o sentido em que a bobina deve ser desenrolada;
h) identificação de remarcação, quando aplicável.
6.3.11 O transporte, armazenamento e utilização das bobinas de cabo óptico devem ser feitos conforme
a ABNT NBR 7310.

6.4 Dados adicionais do produto

Quando solicitado pelo comprador, o fornecedor deve informar os seguintes dados:


a) diâmetro do cabo, em milímetros;
b) massa do cabo, em quilogramas por quilómetro;
c) carga máxima de operação, em newtons;
d) coeficiente de dilatação térmica equivalente, em micrômetros por graus celsius; CM
e) módulo de elasticidade equivalente, em newtons por milímetros quadrados e megapascals;
f) outras informações a pedido do comprador.

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