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ABNT NBR 16537:2016

8 Assentamento da sinalização tátil no piso.....................................................................40


8.1 Recomendações gerais....................................................................................................40
8.2 Pisos táteis sobrepostos..................................................................................................41
8.3 Relevos táteis aplicados diretamente no piso...............................................................41
8.4 Pisos táteis sob portas ou portões.................................................................................41
8.5 Cortes e emendas.............................................................................................................42
Bibliografia..........................................................................................................................................44

Figuras
Figura 1 – Relevo do piso tátil de alerta.............................................................................................5
Figura 2 – Referência de dimensionamento do piso tátil de alerta.................................................6
Figura 3 – Relevos táteis de alerta instalados diretamente no piso...............................................6
Figura 4 – Referência de dimensionamento dos relevos táteis de alerta instalados diretamente
no piso..................................................................................................................................7
Figura 5 – Relevo do piso tátil direcional..........................................................................................7
Figura 6 – Referência de dimensionamento do piso tátil direcional...............................................8
Figura 7 – Relevos táteis direcionais instalados diretamente no piso...........................................8
Figura 8 – Referência de dimensionamento da sinalização tátil direcional...................................9
Figura 9 – Contraste de luminância....................................................................................................9
Figura 10 – Contrastes recomendados............................................................................................10
Figura 11 – Escadas fixas.................................................................................................................. 11
Figura 12 – Escadas fixas compostas de grelha.............................................................................12
Figura 13 – Degrau isolado...............................................................................................................13
Figura 14 – Rampas fixas com i ≥ 5 %..............................................................................................13
Figura 15 – Escadas e esteiras rolantes isoladas – Base e topo..................................................13
Figura 16 – Escadas e esteiras rolantes com mureta lateral – Base e topo.................................14
Figura 17 – Escadas e esteiras rolantes com duas muretas laterais – Base e topo...................14
Figura 18 – Patamares de escadas e rampas contínuas................................................................15
Figura 19 – Patamar de escada ou rampa com interrupção de corrimão.....................................15
Figura 20 – Patamar de escada ou rampa com comprimento superior a 2,10 m.........................15
Figura 21 – Patamar de escada ou rampa com circulação adjacente...........................................16
Figura 22 – Rebaixamento de calçada sem rampas complementares..........................................16
Figura 23 – Rebaixamento de calçada com rampas complementares i ≤ 5 %.............................16
Figura 24 – Rebaixamento de calçada – Alternativa.......................................................................17
Figura 25 – Rebaixamento de calçada com canteiro......................................................................17
Figura 26 – Rebaixamento inclinado em relação à guia.................................................................17
Figura 27 – Faixa elevada para travessia de pedestre....................................................................18
Figura 28 – Rebaixamento de canteiro divisor de pistas L < 1,40 m.............................................18
Figura 29 – Rebaixamento de canteiro divisor de pistas 1,40 m ≤ L ≤ 1,80 m..............................18
Figura 30 – Rebaixamento de canteiro divisor de pistas L > 1,80 m.............................................18
Figura 31 – Limite de plataformas....................................................................................................19
Figura 32 – Objeto fixado em superfície vertical.............................................................................19
Figura 33 – Objeto autoportante.......................................................................................................20

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NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA 16537

Primeira edição
27.06.2016

Versão corrigida
27.10.2016

Acessibilidade — Sinalização tátil no piso —


Diretrizes para elaboração de projetos e
instalação
Accessibility — Tactile walking surface indicator — Technical parameters
for project and installation

ICS 11.180.10; 91.060.30 ISBN 978-85-07-06306-3

Número de referência
ABNT NBR 16537:2016
44 páginas

© ABNT 2016
ABNT NBR 16537:2016

Sumário Página

Prefácio...............................................................................................................................................vii
Introdução..........................................................................................................................................viii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Princípios gerais.................................................................................................................4
5 Sinalização tátil e visual no piso.......................................................................................5
5.1 Geral.....................................................................................................................................5
5.2 Dimensionamento do piso tátil de alerta..........................................................................5
5.3 Dimensionamento dos relevos táteis de alerta instalados diretamente no piso..........6
5.4 Dimensionamento do piso tátil direcional........................................................................7
5.5 Dimensionamento dos relevos táteis direcionais instalados diretamente no piso......8
5.6 Contraste de luminância.....................................................................................................9
6 Sinalização tátil de alerta no piso....................................................................................10
6.1 Geral...................................................................................................................................10
6.2 Requisitos gerais..............................................................................................................10
6.3 Requisitos específicos.....................................................................................................10
6.4 Degraus, escadas e rampas............................................................................................. 11
6.5 Patamares de escadas e rampas.....................................................................................14
6.6 Travessia de pedestres.....................................................................................................16
6.7 Limite de plataformas em geral.......................................................................................19
6.8 Elementos suspensos......................................................................................................19
6.9 Equipamentos ou serviços de interesse de uso............................................................22
6.9.1 Elevadores e plataformas de elevação vertical .............................................................22
6.9.2 Bilheterias e balcões de atendimento.............................................................................23
6.9.3 Equipamentos de autoatendimento................................................................................24
6.10 Mudança de direção ou opção de percurso...................................................................24
7 Sinalização tátil direcional no piso..................................................................................24
7.1 Geral...................................................................................................................................24
7.2 Requisitos gerais..............................................................................................................24
7.3 Requisitos específicos.....................................................................................................25
7.4 Mudanças de direção........................................................................................................26
7.5 Direcionamento para escadas e rampas.........................................................................29
7.6 Direcionamento para equipamentos de circulação, equipamentos de
autoatendimento ou áreas de atendimento....................................................................30
7.6.1 Geral...................................................................................................................................30
7.6.2 Elevadores e plataformas de elevação vertical..............................................................30
7.6.3 Bilheterias e balcões de atendimento.............................................................................31
7.6.4 Máquinas de autoatendimento.........................................................................................32
7.7 Distâncias de objetos.......................................................................................................33
7.8 Sinalização tátil nas calçadas..........................................................................................33

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ABNT NBR 16537:2016

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Introdução

O projeto arquitetônico considera soluções diversas e complementares para permitir o uso simples
e intuitivo de ambientes e edificações e o atendimento às premissas do Desenho Universal, como a
padronização dos espaços e a ausência de obstáculos nas áreas de circulação, minimizando os riscos
e as consequências adversas de ações involuntárias e imprevistas.

Convém que o usuário desta Norma, esteja atento aos preceitos do desenho universal, comple-
mentando as diretrizes de sinalização tátil, estabelecidas nas demais Normas Brasileiras que tratam
de acessibilidade, bem como as Normas que venham a ser publicadas posteriormente, sem esgotar
as possibilidades de soluções para os diferentes casos.

A sinalização tátil no piso é considerada um recurso complementar para prover segurança, orientação
e mobilidade a todas as pessoas, principalmente àquelas com deficiência visual ou surdo-cegueira.

Ao acatar os preceitos do desenho universal, o projetista está beneficiando e atendendo às neces-


sidades de pessoas de todas as idades e capacidades.

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ABNT NBR 16537:2016

Figura 34 – Objeto suspenso............................................................................................................20


Figura 35 – Objeto suspenso com base inclinada..........................................................................21
Figura 36 – Elemento construtivo.....................................................................................................21
Figura 37 – Elemento de proteção na projeção de escada............................................................22
Figura 38 – Elevador com alvenaria < 0,20 m..................................................................................22
Figura 39 – Elevador com alvenaria entre 0,20 m e 0,60 m............................................................22
Figura 40 – Elevador com alvenaria > 0,60 m..................................................................................23
Figura 41 – Elevador com alvenaria chanfrada...............................................................................23
Figura 42 – Guichê de bilheteria.......................................................................................................23
Figura 43 – Máquina automática de venda de produto...................................................................24
Figura 44 – Sinalização tátil direcional............................................................................................26
Figura 45 – Sinalização tátil direcional em piso com faixa lateral com piso liso complementa....26
Figura 46 – Mudança de direção 150° < X ≤ 180°.............................................................................26
Figura 47 – Mudança de direção – 90° ≤ X ≤ 150°............................................................................27
Figura 48 – Encontro de três faixas direcionais ortogonais..........................................................27
Figura 49 – Encontro de faixa direcional angular com faixa ortogonal........................................27
Figura 50 – Encontro de três faixas direcionais angulares............................................................28
Figura 51 – Encontro de quatro faixas direcionais ortogonais.....................................................28
Figura 52 – Encontro de quatro faixas direcionais angulares.......................................................29
Figura 53 – Direcionamento para corrimão central ou intermediário de rampas – Detalhe.......30
Figura 54 – Elevador – Exemplos.....................................................................................................30
Figura 55 – Direcionamento quando da existência de filas múltiplas..........................................31
Figura 56 – Direcionamento quando da existência de fila única...................................................32
Figura 57 – Máquinas de autoatendimento......................................................................................32
Figura 58 – Distância mínima entre a sinalização tátil direcional e obstáculos..........................33
Figura 59 – Distância mínima entre a sinalização tátil direcional e locais de permanência de
pessoas..............................................................................................................................33
Figura 60 – Alinhamento de lotes não edificados em esquinas....................................................34
Figura 61 – Alinhamento de lote não edificado, entre outros lotes edificados............................34
Figura 62 – Sinalização tátil direcional na faixa livre......................................................................35
Figura 63 – Travessia, a partir de lote edificado, em calçada sem sinalização tátil direcional..35
Figura 64 – Travessia em calçada com sinalização tátil direcional...............................................35
Figura 65 – Travessia com foco semafórico, a partir de lote edificado, em calçada sem
sinalização tátil direcional................................................................................................36
Figura 66 – Travessia com foco semafórico em calçada com sinalização tátil direcional.........36
Figura 67 – Travessia em esquinas com edificações chanfradas em calçada sem sinalização
tátil direcional....................................................................................................................37
Figura 68 – Sinalização tátil direcional transversal em calçada com passarela elevada ou
travessia subterrânea em calçada sem sinalização tátil direcional longitudinal........37
Figura 69 – Sinalização tátil direcional transversal em calçada com passarela elevada ou
travessia subterrânea em calçada com sinalização tátil direcional longitudinal.......38
Figura 70 – Ilhas de travessia...........................................................................................................38
Figura 71 – Pontos de ônibus em calçada sem sinalização tátil direcional.................................39

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ABNT NBR 16537:2016

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 16537 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-040),


pela Comissão de Estudo de Acessibilidade em Comunicação (CE-040:000.003). O seu 1º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 25.06.2011 a 15.08.2011. O seu 2º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 20.08.2012 a 18.10.2012.

Esta versão corrigida da ABNT NBR 16537:2016 incorpora a Errata 1, de 27.10.2016.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes criteria and technical parameters for the design and installation of tactile
signage on the ground, either for construction or fitting-out of buildings, spaces and urban equipment
accessibility conditions for people with visual impairments or deafblindness.

NOTE In establishment of this criteria and technical parameters were considered the various conditions
of mobility and perception of the environment, with or without the help of optical resources.

This Standard aims to provide orientation and mobility for people with visual impairment, whose
commitment or view type requires the addition of the information offered by the tactile signage on
the ground. It also aims to provide orientation and mobility for people with deafblindness, whose
commitment or training allows your circulation.

This Standard does not apply to boards with tactile information, tactile maps, noise or information
by means of electronic equipment, consisting of additional signaling and may be required to assist
in orientation and mobility of people with visual impairment or deafblindness.

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ABNT NBR 16537:2016

Figura 72 – Pontos de ônibus em calçada com sinalização tátil direcional.................................39


Figura 73 – Faixa elevada para travessia de pedestre....................................................................40
Figura 74 – Travessias junto a rebaixamentos de calçada............................................................40
Figura 75 – Detalhe do piso tátil integrado ao piso........................................................................41
Figura 76 – Detalhe do piso tátil sobreposto ao piso acabado.....................................................41
Figura 77 – Detalhe dos relevos táteis aplicados diretamente no piso........................................41
Figura 78 – Detalhe piso tátil rebaixado...........................................................................................42
Figura 79 – Detalhe relevo tátil rebaixado.......................................................................................42
Figura 80 – Corte e emenda de piso tátil direcional ortogonal......................................................42
Figura 81 – Corte e emenda de piso tátil direcional angular.........................................................42
Figura 82 – Cortes e emendas de piso tátil de alerta – Corte de uma peça.................................43
Figura 83 – Cortes e emendas de piso tátil de alerta – Corte de duas peças..............................43

Tabelas
Tabela 1 – Dimensionamento dos relevos do piso tátil de alerta....................................................5
Tabela 2 – Dimensionamento dos relevos táteis de alerta instalados diretamente no piso.........6
Tabela 3 – Dimensionamento dos relevos do piso tátil direcional..................................................7
Tabela 4 – Dimensionamento dos relevos táteis direcionais instalados diretamente no piso.....8
Tabela 5 – Escadas fixas.................................................................................................................... 11
Tabela 6 – Escadas fixas compostas de grelha...............................................................................12
Tabela 7 – Degrau isolado.................................................................................................................12

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ABNT NBR 16537:2016

3.21
relevo tátil de alerta instalado diretamente no piso
relevos instalados diretamente no piso em padrão convencionado para formar a sinalização tátil
de alerta no piso

3.22
relevo tátil direcional instalado diretamente no piso
relevos instalados diretamente no piso em padrão convencionado para formar a sinalização direcional
no piso

3.23
sinalização tátil no piso
demarcações no piso por meio de pisos táteis ou de relevos com contraste de luminância em relação
ao piso adjacente para auxiliar na orientação e mobilidade das pessoas com deficiência visual

3.24
sinalização tátil de alerta no piso
demarcações no piso por meio de pisos táteis ou de relevos com contraste de luminância em relação
ao piso adjacente para alertar as pessoas com deficiência visual para situações de risco

3.25
sinalização tátil direcional no piso
demarcações no piso por meio de pisos táteis ou de relevos com contraste de luminância em relação
ao piso adjacente para auxiliar na orientação de determinado percurso em um ambiente edificado
ou não

3.26
surdo-cegueira
deficiência singular que apresenta perdas concomitantes, auditivas e visuais, em diferentes graus,
levando a pessoa surdo-cega a desenvolver diferentes formas de comunicação para entender e inte-
ragir com pessoas e meio ambiente

4 Princípios gerais
4.1 A sinalização tátil no piso compreende a sinalização de alerta e a sinalização direcional, respec-
tivamente, para atendimento a quatro funções principais:

a) função identificação de perigos (sinalização tátil alerta): informar sobre a existência de desníveis
ou outras situações de risco permanente;

b) função condução (sinalização tátil direcional): orientar o sentido do deslocamento seguro;

c) função mudança de direção (sinalização tátil alerta): informar as mudanças de direção ou opções
de percursos;

d) função marcação de atividade (sinalização tátil direcional ou alerta): orientar o posicionamento


adequado para o uso de equipamentos ou serviços.

4.2 A sinalização tátil de alerta deve ser utilizada conforme condições estabelecidas em 5.2.
A sinalização tátil direcional deve ser utilizada somente para as situações estabelecidas em 6.2.

4.3 O principal recurso de orientação da sinalização tátil no piso é a percepção por meio da bengala
de rastreamento ou da visão residual. A percepção da sinalização tátil pelos pés é um recurso
complementar de orientação.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16537:2016

Acessibilidade — Sinalização tátil no piso — Diretrizes para elaboração


de projetos e instalação

1 Escopo
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos observados para a elaboração do projeto
e instalação de sinalização tátil no piso, seja para construção ou adaptação de edificações, espaços
e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade para a pessoa com deficiência visual ou
surdo-cegueira.
NOTA No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos, foram consideradas as diversas con-
dições de mobilidade e percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de recursos ópticos.

Esta Norma fornece orientações para mobilidade às pessoas com deficiência visual, cujo comprome-
timento ou tipo de visão requer o acréscimo das informações oferecidas pela sinalização tátil no piso.
Também fornece orientações para mobilidade às pessoas com surdo-cegueira, cujo comprometi-
mento ou treinamento permita sua circulação autônoma.

Esta Norma não se aplica às placas com informações táteis, mapas táteis, informações sonoras
ou por meio de equipamentos eletrônicos, que consistem em sinalização complementar e que podem
ser necessários para auxiliar na orientação e mobilidade das pessoas com deficiência visual ou
surdo-cegueira.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
acessibilidade
possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização com segurança e auto-
nomia de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comu-
nicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao
público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa
com deficiência ou mobilidade reduzida

3.2
baixa visão
acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica ou somatório da medida
do campo visual em ambos os olhos igual ou menor que 60° ou a ocorrência simultânea de quaisquer
das condições anteriores
NOTA Pessoas com baixa visão são aquelas que, mesmo usando óculos comuns ou lentes de contato
ou implantes de lentes intraoculares, não conseguem ter uma visão nítida. Apresentam percepção de luz

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ABNT NBR 16537:2016

3.12
faixa livre
área do passeio (calçada), via ou rota destinada exclusivamente à circulação de pedestres, desobstruída
de mobiliário urbano e de quaisquer outras interferências

3.13
guia
sarjeta
borda ao longo de rua, rodovia ou limite de passeio, geralmente construída com concreto ou granito,
que cria barreira física entre a via, a faixa e o passeio, propiciando ambiente mais seguro para os
pedestres e facilidades para a drenagem da via

3.14
linha-guia
qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como referência de orientação dire-
cional por todas as pessoas, especialmente pessoas com deficiência visual que utilizam bengala longa
para rastreamento

3.15
luminância
LVR
medida fotométrica da intensidade de uma luz refletida em uma dada direção, cuja unidade SI é a candela
por metro quadrado (cd/m2), consistindo na relação entre a intensidade luminosa de uma superfície
e a área aparente desta superfície, vista por um observador à distância

3.16
mobiliário urbano
conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos
elementos de urbanização ou de edificação, como semáforos, postes de sinalização e similares,
terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises,
bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga

3.17
piso tátil
piso caracterizado por relevo e luminância contrastantes em relação ao piso adjacente, destinado a
constituir alerta ou linha-guia, servindo de orientação perceptível por pessoas com deficiência visual,
destinado a formar a sinalização tátil no piso

3.18
piso tátil de alerta
piso tátil produzido em padrão convencionado para formar a sinalização tátil de alerta no piso

3.19
piso tátil direcional
piso tátil produzido em padrão convencionado para formar a sinalização tátil direcional no piso

3.20
relevo tátil instalado diretamente no piso
peças aplicadas no piso para formar saliências perceptíveis por pessoas com deficiência visual, desti-
nadas a formar a sinalização tátil no piso

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ABNT NBR 16537:2016

e resíduo visual para leitura e escrita ampliada. Segundo estimativa da OMS, cerca de 70 % das pessoas com
deficiência visual ainda possuem alguma visão residual aproveitável e passível de treinamento. As pessoas
com baixa visão fazem uso da visão residual nas suas atividades diárias, inclusive para a sua locomoção.
Este fato evidencia a necessidade do uso de luminâncias contrastantes na sinalização tátil no piso.

3.3
bengala longa
bengala-guia
recurso utilizado por pessoas com deficiência visual para locomoção, por meio de técnicas de rastrea-
mento ou de varredura

3.4
calçada
parte da via, segregada por pintura, nível ou elemento físico, destinada à circulação de pedestres,
locação de mobiliário, vegetação e placas de sinalização

NOTA Este termo também pode ser denominado “passeio público”.

3.5
cegueira
acuidade visual igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica

3.6
contraste de luminância
contraste visual entre a luminância da sinalização tátil no piso e a luminância do piso do entorno

3.7
contraste visual
percepção das diferenças de luminância entre a sinalização tátil no piso e as superfícies adjacentes

3.8
deficiência visual
termo que refere-se à cegueira e baixa visão

3.9
desenho universal
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva

NOTA O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso,
flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço
físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários.

3.10
faixa de acesso
área destinada à acomodação das interferências resultantes da implantação, do uso e da ocupação
das edificações existentes na via pública, autorizados pelo órgão competente, de forma a não interferir
na faixa livre

NOTA É recomendável para passeios com mais de 2 m.

3.11
faixa de serviço
área do passeio (calçada) destinada à colocação de objetos, elementos, mobiliário urbano e pequenas
construções integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não

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As dimensões de largura dos pisos táteis direcionais para formar a sinalização tátil direcional, citadas
ao longo desta Norma, são medidas conforme a Figura 6.

Referência do dimensionamento
Figura 6 – Referência de dimensionamento do piso tátil direcional

5.5 Dimensionamento dos relevos táteis direcionais instalados diretamente no piso

Os relevos táteis direcionais consistem em sinalização tátil direcional aplicada diretamente no piso,
conforme as dimensões constantes na Tabela 4 e na Figura 7.

Tabela 4 – Dimensionamento dos relevos táteis direcionais instalados diretamente no piso


Recomendado Mínimo Máximo
Largura da base do relevo 40 35 40
Largura do topo do relevo Largura da base do relevo – 10
Distância horizontal entre centros do relevo Largura da base do relevo + 40
Altura do relevo 4 3 5
39°
a4

3 mm a 5 mm
Largura da base
do relevo – 10 mm Altura do relevo
Largura da base
do relevo + 40 mm
Largura da base do relevo 40 mm

Figura 7 – Relevos táteis direcionais instalados diretamente no piso

As dimensões de largura dos relevos táteis direcionais instalados diretamente no piso para formar
a sinalização tátil direcional, citadas ao longo desta Norma, são medidas conforme a Figura 8.

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ABNT NBR 16537:2016

4.4 Pessoas com deficiência visual têm dificuldade de locomoção em situações espaciais críticas para
sua orientação, como espaços com excesso de informação e espaços com ausência de informação.

4.5 A compreensão e a correta utilização da sinalização tátil no piso pelas pessoas com deficiência
visual dependem de treinamento de orientação e mobilidade.

4.6 A utilização de sinalização tátil direcional em situações não abrangidas nesta Norma deve ser
definida de acordo com a necessidade verificada.

5 Sinalização tátil e visual no piso


5.1 Geral

Os pisos táteis, os relevos táteis aplicados diretamente no piso e os contrastes visuais da sinalização
tátil no piso devem ser conforme 5.2 a 5.6.

5.2 Dimensionamento do piso tátil de alerta

O piso tátil de alerta consiste em um conjunto de relevos de seção tronco-cônica sobre placa, integrados
ou sobrepostos ao piso adjacente, conforme dimensões constantes na Tabela 1 e Figura 1.

Tabela 1 – Dimensionamento dos relevos do piso tátil de alerta

Recomendado Mínimo Máximo

Diâmetro da base do relevo 25 24 28


Distância horizontal entre centros do relevo 50 42 53
Distância diagonal entre centros do relevo 72 60 75
Altura do relevo 4 3 5
NOTA Distância do eixo da primeira linha de relevo até a borda do piso igual a 1/2 distância horizontal
entre centros.

25 mm
39
°a

72
45

m
°

m 3 mm a 5 mm

Altura do relevo

5 0 mm

2 5 mm

NOTA Recomenda-se a utilização de relevos de forma tronco-cônica, que apresentam melhor conforto
ao se caminhar sobre a sinalização tátil.

Figura 1 – Relevo do piso tátil de alerta

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As dimensões de largura dos relevos táteis de alerta instalados diretamente no piso para formar
a sinalização tátil de alerta, citadas ao longo desta Norma, são medidas conforme a Figura 4.

Referência do dimensionamento
Figura 4 – Referência de dimensionamento dos relevos táteis de alerta
instalados diretamente no piso

5.4 Dimensionamento do piso tátil direcional

O piso tátil direcional consiste em um conjunto de relevos lineares de seção tronco-cônica, conforme
dimensões constantes na Tabela 3 e Figura 5.

Tabela 3 – Dimensionamento dos relevos do piso tátil direcional


Recomendado Mínimo Máximo
Largura da base do relevo 30 30 40
Largura do topo do relevo 25 20 30
Distância horizontal entre centros de relevo 83 70 85
Distância horizontal entre bases de relevo 53 45 55
Altura do relevo 4 3 5
NOTA Distância do eixo da primeira linha de relevo até a borda do piso igual a 1/2 distância horizontal
entre centros.
39°
a4

42 mm
3 mm a 5 mm

Altura do relevo

25 mm 53 mm
30 mm 83 mm

Figura 5 – Relevo do piso tátil direcional

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As dimensões de largura dos pisos táteis de alerta para formar a sinalização tátil de alerta, citadas
ao longo desta Norma, são medidas conforme a Figura 2.

Referência do dimensionamento
Figura 2 – Referência de dimensionamento do piso tátil de alerta

5.3 Dimensionamento dos relevos táteis de alerta instalados diretamente no piso

Os relevos táteis de alerta consistem em sinalização tátil de alerta aplicada diretamente no piso,
conforme dimensões e distâncias constantes na Tabela 2 e na Figura 3.

Tabela 2 – Dimensionamento dos relevos táteis de alerta instalados diretamente no piso


Recomendado Mínimo Máximo
Diâmetro da base do relevo 30 25 30
Diâmetro do topo do relevo 1/2 a 2/3 do diâmetro da base
Distância horizontal e vertical entre centros
Diâmetro da base do relevo + 20
do relevo
Altura do relevo 4 3 5

Diâmetro da base 30 mm
39
°a
45
°

3 mm a 5 mm

Altura do relevo

Diâmetro da base
do relevo + 20 mm

Figura 3 – Relevos táteis de alerta instalados diretamente no piso

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Tabela 6 – Escadas fixas compostas de grelha


Local de pouco Local de tráfego
Dimensão
tráfego intenso
Distância entre a sinalização tátil de
A –
alerta e o espelho do degrau inferior
Largura da sinalização tátil de alerta
B > 0,25 m > 0,40 m
que antecede a grelha no piso inferior
A+B – 0,50 m ≤ A + B ≤ 0,65 m
Distância entre a sinalização tátil de >0,25 m
C
alerta e o espelho do último degrau (Recomendada: igual à largura do degrau)
Largura da faixa de sinalização tátil
D > 0,25 m > 0,40 m
de alerta no piso superior
C+D – 0,50 ≤ C + D ≤ 0,65
NOTA Pouco tráfego = circulação < 25 pessoas/metro/minuto. Tráfego intenso = circulação
> 25 pessoas/metro/minuto.

Sinalização tátil de alerta

D
Grelha C

A
Sinalização tátil de alerta B

Figura 12 – Escadas fixas compostas de grelha

O escoamento de água deve, sempre que possível, ser desviado para a grelha posicionada fora
da área de circulação, evitando interferências com saltos de sapato e bengalas de rastreamento.

6.4.3 Os degraus isolados devem atender ao apresentado na Tabela 7 e Figura 13.

Tabela 7 – Degrau isolado


Local de pouco Local de tráfego
Dimensão
tráfego intenso
Distância entre a sinalização tátil de
A 0 ≤ A ≤ 0,25
alerta e o espelho do degrau inferior
Largura da sinalização tátil de alerta
B >0,25 >0,40
no piso inferior
A+B – 0,50 ≤ A + B ≤ 0,65
Distância entre a sinalização tátil de
C ≥ 0,25
alerta e o espelho do último degrau
Largura da sinalização tátil de alerta
D > 0,25 > 0,40
no piso superior
C+D – ≥ 0,50 ≥ 0,65
NOTA Pouco tráfego = circulação < 25 pessoas/metro/minuto. Tráfego intenso = circulação
> 25 pessoas/metro/minuto (ver Figura 13).

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Referência do dimensionamento

Figura 8 – Referência de dimensionamento da sinalização tátil direcional

5.6 Contraste de luminância

5.6.1 A sinalização tátil direcional ou de alerta no piso deve ser detectável pelo contraste de lumi-
nância (LRV) entre a sinalização tátil e a superfície do piso adjacente, na condição seca ou molhada.
A diferença do valor de luminância entre a sinalização tátil no piso e a superfície adjacente deve ser
de no mínimo 30 pontos da escala relativa, conforme a Figura 9. Deve ser evitado o uso simultâneo
das cores verde e vermelha.

Sinalização tátil no piso


LRV A
Piso do entorno
LRV B
LRV A – LRV B > 30

Sinalização tátil no piso


LRV A
Piso do entorno
LRV B
LRV A – LRV B > 30

Figura 9 – Contraste de luminância

5.6.2 A Figura 10 indica os contrastes recomendados entre as cores da sinalização tátil e do piso
adjacente. Deve prevalecer o contraste claro-escuro percebido pela maioria da população, com quais-
quer que sejam as cores determinadas.

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e) indicar a existência de patamares, nas situações indicadas;

f) indicar o local de travessia de pedestres.

6.4 Degraus, escadas e rampas

A sinalização tátil de alerta no piso deve ser instalada no início e no término de escadas fixas,
com ou sem grelhas, degraus isolados, rampas fixas com inclinação (i) superior ou igual a 5 % (i ≥ 5 %),
escadas e esteiras rolantes, conforme as Figuras 11 a 17.

6.4.1 As escadas fixas devem atender ao apresentado na Tabela 5:

Tabela 5 – Escadas fixas


Local de pouco Local de tráfego
Dimensão
tráfego intenso
Distância entre a sinalização tátil de
A 0 ≤ A ≤ largura do degrau
alerta e o espelho do degrau inferior
Largura da sinalização tátil de alerta
B > 0,25 > 0,40
no piso inferior
A+B – 0,50 ≤ A + B ≤ 0,65
Distância entre a sinalização tátil de > 0,25
C
alerta e o espelho do último degrau (Recomendada: igual à largura do degrau)
Largura da sinalização tátil de alerta
D > 0,25 > 0,40
no piso superior
C+D – 0,50 ≤ C + D ≤ 0,65
NOTA Pouco tráfego = circulação < 25 pessoas/metro/minuto. Tráfego intenso = circulação
> 25 pessoas/metro/minuto.
Ver Figura 11.

Sinalização tátil de alerta

D
C

A
Sinalização tátil de alerta B

Figura 11 – Escadas fixas

6.4.2 As escadas fixas compostas de grelha devem atender ao apresentado na Tabela 6 e na


Figura 12.

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Cinza escuro

Vermelho
Amarelo
Marrom

Laranja
Branco

Verde
Preto
Bege

Lilás
Pink

Azul
Vermelho
Amarelo
Azul
Laranja
Verde
Lilás
Pink
Marrom Aceitável
Preto
Cinza escuro Não usar
Branco
Bege

Figura 10 – Contrastes recomendados

6 Sinalização tátil de alerta no piso


6.1 Geral

A sinalização tátil de alerta no piso deve ser instalada nas situações descritas em 6.3 a 6.5 e atender
às condições apresentadas em 6.2.

6.2 Requisitos gerais

A sinalização tátil de alerta no piso deve atender aos seguintes requisitos:

a) ser antiderrapante, em qualquer condição, devendo ser garantida a condição antiderrapante


durante todo o ciclo de vida da edificação/ambiente, tanto em áreas internas como externas;

b) ter relevo contrastante em relação ao piso adjacente, conforme 5.2 a 5.6, para ser claramente
percebida por pessoas com deficiência visual que utilizam a técnica de bengala longa;

c) ter contraste de luminância em relação ao piso adjacente, para ser percebida por pessoas com
baixa visão, conforme 5.6, devendo ser garantida a cor do relevo durante todo o ciclo de vida
da edificação/ambiente, tanto em áreas internas como externas.

6.3 Requisitos específicos

As áreas públicas ou de uso comum em edificações, espaços e equipamentos urbanos devem ter
sinalização tátil de alerta no piso para:

a) informar à pessoa com deficiência visual sobre a existência de desníveis ou outras situações
de risco permanente, como objetos suspensos não detectáveis pela bengala longa;

b) orientar o posicionamento adequado da pessoa com deficiência visual para o uso de equipa-
mentos como elevadores, equipamentos de autoatendimento ou serviços;

c) informar as mudanças de direção ou opções de percursos, estabelecidas na Seção 7;

d) indicar o início e o término de escadas e rampas;

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Sinalização tátil de alerta


Patamar superior

S
Patamar
Sinalização tátil de alerta intermediário

Sinalização tátil de alerta

Sinalização tátil de alerta

Patamar inferior
Figura 21 – Patamar de escada ou rampa com circulação adjacente

6.6 Travessia de pedestres

Os locais de travessia devem ter sinalização tátil de alerta no piso, posicionada paralelamente à faixa
de travessia ou perpendicularmente à linha de caminhamento, para orientar o deslocamento das pes-
soas com deficiência visual, conforme as Figuras 22 a 30. Para dimensionamento dos rebaixamentos
de calçadas, consultar a ABNT NBR 9050.

Calçada

0,40 a 0,60

Sinalização tátil de alerta


0,50

Guia
Sarjeta

Figura 22 – Rebaixamento de calçada sem rampas complementares

Rampa i ≤ 5% Rampa i ≤ 5%

Calçada
0,40 a 0,60

Sinalização tátil de alerta


0,50

Guia
Sarjeta

Figura 23 – Rebaixamento de calçada com rampas complementares i ≤ 5 %

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Sinalização tátil de alerta

D
C

A
B
Sinalização tátil de alerta

Figura 13 – Degrau isolado

6.4.4 A sinalização tátil de alerta deve medir entre 0,25 m e 0,60 m na base e no topo de rampas,
com inclinação i > 5 %. Na base não pode haver afastamento entre a sinalização tátil e o início do
declive. No topo, a sinalização tátil pode afastar-se de 0,25 m a 0,32 m do início do declive, conforme
a Figura 14. Rampas com i < 5 % não precisam ser sinalizadas.

Sinalização tátil de alerta

i≥5%
0,32 0 ,60
5a 5a
S
0,2 0,2

Sinalização tátil de alerta

0 ,60
5a
0,2
Figura 14 – Rampas fixas com i ≥ 5 %

6.4.5 A sinalização tátil de alerta nas escadas rolantes e esteiras rolantes deve ter largura entre
0,25 m e 0,60 m na base e no topo destes equipamentos. As escadas e esteiras rolantes sem muretas
laterais devem atender à Figura 15.

0,2
5a
0,6
0

0
a 0,6
0,25

Sinalização tátil de alerta

0,2 Limite do alçapão


5a 0 da escada rolante
0,6
0,6 5a
0 0,2

Figura 15 – Escadas e esteiras rolantes isoladas – Base e topo

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Sinalização tátil Sinalização tátil


de alerta de alerta

S
Patamar
Patamar superior Patamar inferior
intermediário

Figura 18 – Patamares de escadas e rampas contínuas

6.5.2 Deve haver sinalização tátil de alerta no início e no final de cada trecho de escada ou rampa,
nas seguintes situações:

a) existência de elementos interrompendo pelo menos um dos corrimãos, conforme a Figura 19;

b) patamar de comprimento superior a 2,10 m, conforme Figura 20;

c) patamar com circulação adjacente, conforme Figura 21.


Qualquer objeto que interrompe a continuidade
de pelo menos um dos corrimões laterais
Sinalização tátil Corrimão lateral interrompido Sinalização tátil
de alerta de alerta
S

S
Patamar superior Patamar Patamar inferior
intermediário

Piso tátil
de alerta
Figura 19 – Patamar de escada ou rampa com interrupção de corrimão

Sinalização tátil de alerta


Sinalização tátil de alerta
S

Patamar superior

Patamar
intermediário

Sinalização tátil de alerta


Patamar inferior
S

Sinalização tátil de alerta

L > 2,10 m

Figura 20 – Patamar de escada ou rampa com comprimento superior a 2,10 m

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6.4.6 As escadas e esteiras rolantes com uma mureta lateral devem atender à Figura 16.

Parede
ou
Mureta

Sinalização tátil de alerta

0,2 Limite do alçapão


5a ,60 da escada rolante
0,6 5 a0
0 0,2
Figura 16 – Escadas e esteiras rolantes com mureta lateral – Base e topo

6.4.7 As escadas e esteiras rolantes com duas muretas laterais devem atender à Figura 17.

Parede ou mureta

0,2 Sinalização tátil de alerta


5a Parede
ou mureta Limite do alçapão
0,6 da escada rolante
0

Figura 17 – Escadas e esteiras rolantes com duas muretas laterais – Base e topo

6.5 Patamares de escadas e rampas

6.5.1 Não pode haver sinalização tátil de alerta em patamares de escadas e rampas, em geral,
cabendo aos corrimãos contínuos servir de linha-guia para orientar a circulação, conforme estabelece
a ABNT NBR 9050 e conforme a Figura 18.

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Elemento com volume maior do


que o suporte, fixado a uma
altura livre entre 0,60 e 2,10

0,60 ≤ h < 2,10


Projeção
Sinalização tátil de alerta

0,2
5a 0
0,6
0 a 0,6
0,6
0 0,25
0
0,6
0,2
5a
0,6 0 ,60
0,6 0 5a 0
0 0,2 0,6

Figura 33 – Objeto autoportante

Elemento suspenso,
com quaisquer dimensões e
altura livre entre 0,60 e 2,10
0,60 ≤ h < 2,10

Projeção
Sinalização tátil de alerta

0,2
5a 0
0,6
0 a 0,6
0,6
0 0 ,25
0
0,6
0,2
5a
0,6 0,60
0,6 0 5a 0
0 0,2 0,6

Figura 34 – Objeto suspenso

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Calçada

0,40 a 0,60
Sinalização tátil de alerta

0,50
Guia
Sarjeta

Figura 24 – Rebaixamento de calçada – Alternativa

Calçada
Canteiro

0,40 a 0,60
Sinalização tátil de alerta

0,50
Guia S

Sarjeta

Figura 25 – Rebaixamento de calçada com canteiro


0
0,6

Calçada
0a
0,4

Sinalização tátil de alerta

Guia
0
0,5

Sarjeta

Figura 26 – Rebaixamento inclinado em relação à guia

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6.7 Limite de plataformas em geral

Deve haver sinalização tátil de alerta indicando o limite de plataformas, localizado a 0,50 m de distância
do limite da borda, conforme a Figura 31. A largura da sinalização tátil de alerta deve variar entre 0,25 m
e 0,60 m, exceto para plataforma em via pública, quando a largura deve variar entre 0,40 m e 0,60 m.

Plataformas na via pública


Plataforma

0,50 0,25 a 0,60

0,40 a 0,60
Sinalização tátil de alerta

Limite da Plataforma

Desnível

Figura 31 – Limite de plataformas

6.8 Elementos suspensos

Deve haver sinalização tátil de alerta no entorno da projeção de elementos com altura livre entre 0,60 m
e 2,10 m, distando 0,60 m do limite da projeção. A largura da sinalização tátil de alerta deve variar
entre 0,25 m e 0,60 m, conforme as Figuras 32 a 37.

Parede
Elemento com projeção
≥ 0,10 fixado na parede
a uma altura entre
0,60 e 2,10

Projeção
0,60 ≤ h < 2,10

Sinalização tátil de alerta

0,2
5a
0,6
0,6 0
0 o
çã
r oje ,10
P 0
0,2 ,60 ≥
0,6
5a
0,6 5 a0
0
0 0 0,2 0,6

Figura 32 – Objeto fixado em superfície vertical

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Faixa elevada para


Faixa de sinalização travessia de pedestre Faixa de sinalização
tátil de alerta paralela tátil de alerta paralela
à faixa de travessia à faixa de travessia
0,50 0,50

Figura 27 – Faixa elevada para travessia de pedestre

Sarjeta Canteiro divisor de pistas

Canteiro com largura L


Canteiro divisor de pistas

L < 1,40
0,40
Centro do canteiro
Sinalização tátil de alerta

Sarjeta

Figura 28 – Rebaixamento de canteiro divisor de pistas L < 1,40 m

Sarjeta Canteiro divisor de pistas


Canteiro com largura L

Canteiro divisor de pistas


0,50

1,40 < L < 1,80

Variável
Centro do canteiro
Sinalização tátil de alerta
0,50

Sarjeta

Figura 29 – Rebaixamento de canteiro divisor de pistas 1,40 m ≤ L ≤ 1,80 m

Sarjeta Canteiro divisor de pistas


0,50

Canteiro divisor de pistas


Canteiro com largura L

Sinalização tátil de alerta


0,40

Variável
L < 1,80

Sinalização tátil de alerta


0,40
0,50

Sarjeta

Figura 30 – Rebaixamento de canteiro divisor de pistas L > 1,80 m

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6.9.3 Equipamentos de autoatendimento

A sinalização tátil de alerta junto aos equipamentos de autoatendimento acessíveis às pessoas com
deficiência visual deve ser instalada para orientar o posicionamento adequado para atendimento,
conforme a Figura 43. A sinalização tátil direcional para orientar quanto à localização das máquinas
de autoatendimento deve atender ao especificado em 7.5.4.

Exemplos de máquinas automáticas de venda de produtos

0,7
5a
Sinalização tátil de alerta 0 ,32
1,0
0 a 0,6 5 a 0
5 0, 2
0,2
0,7
5a
Sinalização tátil de alerta 0 ,32
1,0
0 a 0,6 5 a 0
0,2
5 0,2

0,7
5a 32
Sinalização tátil de alerta 1,0 0 ,60 a 0,
0 5
5 a 0,2
0,2

Figura 43 – Máquina automática de venda de produto

6.10 Mudança de direção ou opção de percurso

A sinalização de alerta indicando mudança de direção ou opções de percurso na sinalização tátil dire-
cional deve ser implementada conforme situações estabelecidas na Seção 7.

7 Sinalização tátil direcional no piso


7.1 Geral

A sinalização tátil direcional no piso deve ser instalada nas situações descritas em 7.3 e atender
às condições apresentadas em 7.2 e 7.4 a 7.8.

7.2 Requisitos gerais

A sinalização tátil direcional no piso deve atender às seguintes características:

a) ser antiderrapante, em qualquer condição, devendo ser garantida a condição antiderrapante


durante todo o ciclo de vida da edificação/ambiente, tanto em áreas internas como em externas;

b) ter relevo contrastante em relação ao piso adjacente, conforme 5.2 a 5.5, para ser claramente
percebida por pessoas com deficiência visual que utilizam bengala longa;

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Elemento com base inclinada


e parte inferior com altura
livre menor do que 2,10

h < 2,10
Projeção

Sinalização tátil de alerta

0,2
5a
0,6
0,6 0
0 0 ,60
5a
0,2 0,2 0
5a
,60 0,6
0,6 0,6
0 5 a0 0
0 0,2 0,6

Figura 35 – Objeto suspenso com base inclinada

Elemento com projeção ≥ 0,10


em altura entre 0,60 e 2,10
≤ 2,10

,10
ão ≥ 0
Projeç
≥ 0,60

Sinalização tátil de alerta


0,2 0,6
5a 0
0,6
0

0
0,6
5a
0,2

60
a 0,
0,25 0,60
Figura 36 – Elemento construtivo

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Elevador

0,25 a 0,32
0,25 a 0,60
Trilho da porta

Projeção da porta
Sinalização tátil de alerta

Área de circulação

Figura 40 – Elevador com alvenaria > 0,60 m

Elevador
0,25 a 0,32
0,25 a 0,60

Trilho da porta

Projeção da porta
Sinalização tátil de alerta
Área de circulação

Figura 41 – Elevador com alvenaria chanfrada

6.9.2 Bilheterias e balcões de atendimento

A sinalização tátil de alerta em guichês de bilheterias deve ser aplicada em todos os guichês, orientando
quanto ao posicionamento adequado para atendimento, conforme a Figura 42. Quando for necessário
o direcionamento da pessoa com deficiência visual para bilheterias e balcões de atendimento,
a sinalização tátil direcional deve atender ao especificado em 7.5.3.

Bilheteria

Sinalização tátil de alerta

0,7
5a
1,0
0
0 ,60 0,32
5a 5a
0,2 0,2
Figura 42 – Guichê de bilheteria

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2,10

2,10
≥ 0,70
≥ 0,70
Elemento de proteção
localizado na projeção de
escada em altura ≤ 2,10

Projeção Projeção

Figura 37 – Elemento de proteção na projeção de escada

6.9 Equipamentos ou serviços de interesse de uso


A sinalização tátil de alerta deve ser instalada junto a elevadores, balcões de informações, bilheterias
e outros equipamentos ou serviços para alertar sobre a sua localização e posicionamento do usuário
para seu acionamento ou uso.

6.9.1 Elevadores e plataformas de elevação vertical

A sinalização tátil de alerta deve ser aplicada em todos os elevadores e plataformas de elevação vertical,
na largura do vão (projeção) da porta do equipamento, conforme as Figuras 38 a 41, alertando quanto
à proximidade e orientando quanto ao posicionamento para acionamento da botoeira do elevador
ou plataforma de elevação vertical. Quando houver necessidade do direcionamento da pessoa com
deficiência visual para um ou mais equipamentos, este deve ser feito através do piso tátil direcional,
conforme 7.5.2.
Elevador
0,25 a 0,32
0,25 a 0,60

Trilho da porta

Projeção da porta
Sinalização tátil de alerta

Área de circulação

Figura 38 – Elevador com alvenaria < 0,20 m


Elevador
0,25 a 0,32

Trilho da porta
0,25 a 0,60

Projeção da porta
Sinalização tátil de alerta

Área de circulação

Figura 39 – Elevador com alvenaria entre 0,20 m e 0,60 m

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Sinalização tátil direcional


Eixo central da faixa
de direcionamento
Interseção entre os dois eixos
Sinalização tátil de alerta
Eixo central do lado
maior da área de alerta

Sinalização tátil direcional


Sinalização tátil direcional

Encontro do Sinalização tátil de alerta


alinhamento lateral

Figura 50 – Encontro de três faixas direcionais angulares

7.4.5 Quando houver o encontro de quatro faixas direcionais, deve haver sinalização tátil de alerta
com o triplo da largura da sinalização tátil direcional, sendo esta posicionada nos dois lados da
sinalização tátil direcional indicativa dos fluxos existentes, conforme as Figuras 51 e 52. A área de
alerta deve ser posicionada mantendo-se pelo menos um dos lados em posição ortogonal a uma das
faixas direcionais, conforme a Figura 52.

Sinalização tátil direcional

Eixo central da faixa


de direcionamento Sinalização tátil de alerta
Interseção entre
os dois eixos
Eixo central da área de alerta
Eixo central da área de alerta
Interseção entre
os dois eixos
Sinalização tátil direcional
Eixo central da faixa
de direcionamento

Eixo central da faixa Sinalização tátil direcional


de direcionamento Sinalização tátil de alerta
Interseção entre
os dois eixos Eixo central do lado
maior da área de alerta
Eixo central da área de alerta
Interseção entre
os dois eixos
Eixo central da faixa
Sinalização tátil direcional de direcionamento

Figura 51 – Encontro de quatro faixas direcionais ortogonais

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c) ter luminância contrastante em relação ao piso adjacente, para ser percebida por pessoas com
baixa visão, conforme 5.6, devendo ser garantida a cor do relevo durante todo o ciclo de vida da
edificação/ambiente, tanto em áreas internas como em externas.

7.3 Requisitos específicos

7.3.1 As áreas públicas ou de uso comum das edificações, espaços e equipamentos urbanos devem
ter sinalização tátil direcional no piso nas condições apresentadas em 7.3.2 a 7.3.8.

7.3.2 Em áreas de circulação onde seja necessária a orientação do deslocamento da pessoa com
deficiência visual deve haver sinalização tátil no piso, desde a origem até o destino, passando pelas
áreas de interesse, de uso ou de serviços.

NOTA Quando for utilizada referência edificada para orientação de pessoas com deficiência visual, não são
permitidos objetos ou elementos eventualmente existentes que possa constituir em obstrução ou obstáculo.

7.3.3 O projeto da sinalização tátil direcional no piso deve:

a) considerar todos os aspectos envolvidos no deslocamento de pessoas com deficiência visual,


como fluxos de circulação de pessoas e pontos de interesse;

b) seguir o fluxo das demais pessoas, evitando-se o cruzamento e o confronto de circulações;

c) evitar interferências com áreas de formação de filas, com pessoas sentadas em bancos e demais
áreas de permanência de pessoas;

d) considerar a padronização de soluções e a utilização de relevos e contraste de luminância seme-


lhantes para um mesmo edifício.

7.3.4 Em ambientes que disponham de sinalização tátil direcional, deve haver informação redundante
sobre a origem, o percurso e o respectivo destino da sinalização tátil direcional. A veiculação desta
informação pode ser:

a) tátil + visual;

b) visual + sonoro;

c) tátil +sonoro.

7.3.5 A largura e a cor das faixas que compõem uma sinalização tátil direcional devem ser constantes.
A sinalização tátil de alerta utilizada nas mudanças de direção deve possuir a mesma cor da sinalização
tátil direcional. Se houver variação de cor do piso adjacente nos diferentes ambientes pelos quais
passa a sinalização tátil direcional, deve ser utilizada uma única cor que contraste com todas elas
ao mesmo tempo.

7.3.6 O contraste de luminância deve atender a 5.6.

7.3.7 Quando o piso do entorno for liso, é recomendada a largura L entre 0,25 m e 0,40 m, conforme
a Figura 44.

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7.4.3 Quando houver mudança de direção com ângulo entre 90° e 150°, deve haver sinalização tátil
de alerta, formando áreas de alerta com dimensão equivalente ao dobro da largura da sinalização tátil
direcional, conforme a Figura 47.
Sinalização tátil direcional

90
°≤
Eixo central da faixa

X
de direcionamento


15
Encontro do


Eixo central da faixa
alinhamento lateral de direcionamento

Sinalização tátil de alerta Sinalização tátil de alerta


Encontro do
alinhamento lateral

Figura 47 – Mudança de direção – 90° ≤ X ≤ 150°

7.4.4 Quando houver o encontro de três faixas direcionais, deve haver sinalização tátil formando
áreas de alerta com dimensão equivalente ao triplo da largura da sinalização tátil. A área de alerta
deve ser posicionada mantendo-se pelo menos um dos lados em posição ortogonal a uma das faixas
direcionais, conforme Figuras 48 a 50.

Sinalização tátil direcional

Eixo central da faixa


de direcionamento
Interseção entre
os dois eixos
Eixo central do lado
maior da área de alerta

Sinalização tátil direcional Sinalização tátil direcional

Sinalização tátil de alerta

Figura 48 – Encontro de três faixas direcionais ortogonais


Sinalização tátil direcional
Eixo central da faixa
de direcionamento
Interseção entre os dois eixos
Sinalização tátil de alerta
Eixo central do lado
maior da área de alerta

Sinalização tátil direcional Sinalização tátil direcional

Figura 49 – Encontro de faixa direcional angular com faixa ortogonal

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Piso do entorno liso

recomendado
0,25 a 0,40
Sinalização tátil direcional
L

Piso do entorno liso

Figura 44 – Sinalização tátil direcional

7.3.8 Quando o piso do entorno não for liso, é recomendada a largura L entre 0,25 m e 0,40 m,
acrescida de faixas laterais lisas, com mínimo de 0,60 m de largura cada uma, para permitir a percepção
do relevo da sinalização tátil no piso, conforme a Figura 45.
Piso do entorno não liso
mín 0,60

Faixa de piso liso complementar


recomendado
0,25 a 0,40

Sinalização tátil direcional


L

mín 0,60

Faixa de piso liso complementar

Piso do entorno não liso

Figura 45 – Sinalização tátil direcional em piso com faixa lateral com piso liso complementa

7.4 Mudanças de direção

7.4.1 As mudanças de direção na sinalização tátil direcional devem ser executadas conforme 7.4.2
a 7.4.5. O projeto da sinalização tátil direcional no piso deve seguir as recomendações estabelecidas
em 7.3.5.

7.4.2 Quando houver mudança de direção formando ângulo entre 150° e 180°, não é necessário
sinalizar a mudança com sinalização tátil de alerta, conforme a Figura 46.
150° < X ≤ 180°
Eixo central da faixa
de direcionamento Sinalização tátil direcional
Eixo central da faixa
de direcionamento

Figura 46 – Mudança de direção 150° < X ≤ 180°

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Exemplo de conjunto de bilheterias acessíveis

Formação de fila

Sinalização tátil de alerta


Direcionamento para local
visualizar por um bilheteiro

Sinalização tátil direcional

Figura 56 – Direcionamento quando da existência de fila única

7.6.4 Máquinas de autoatendimento

Quando for necessário o direcionamento para uma máquina de autoatendimento, este deve ser feito
para o eixo do equipamento, conforme a Figura 57.

Exemplo de máquina de automática


de vendas de produtos

Sinalização tátil de alerta

Sinalização tátil direcional

Figura 57 – Máquinas de autoatendimento

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Sinalização tátil direcional


Eixo central da faixa
de direcionamento
Interseção entre
os dois eixos Sinalização tátil de alerta
Eixo central do lado Eixo central da área de alerta
maior da área de alerta
Interseção entre
os dois eixos
Eixo central da faixa
Sinalização tátil direcional
de direcionamento

Eixo central da faixa Sinalização tátil direcional


de direcionamento
Interseção entre
os dois eixos Eixo central do lado
Eixo central da área de alerta maior da área de alerta
Interseção entre
Sinalização tátil direcional os dois eixos
Eixo central da faixa
de direcionamento
Figura 52 – Encontro de quatro faixas direcionais angulares

7.5 Direcionamento para escadas e rampas

7.5.1 Quando houver sinalização tátil no piso direcionando o percurso para escadas e rampas, deve-se
garantir a continuidade da sinalização tátil direcional nos patamares superior e inferior e atender a
7.5.2 a 7.5.5.

7.5.2 Quando o patamar das escadas ou rampas for maior que 2,10 m ou coincidir com áreas
de circulação, deve haver sinalização tátil direcional entre os lances de escada ou rampa.

7.5.3 Em escada ou rampa com largura menor ou igual a 2,40 m, portanto sem corrimão central
ou intermediário, deve-se fazer um direcionamento único, para o eixo da escada.

7.5.4 Em escada ou rampa com largura maior que 2,40 m, deve-se direcionar a sinalização tátil
para cada corrimão lateral, afastando-a de 0,60 m a 0,75 m do corrimão, medida a partir do eixo da
sinalização.

7.5.5 Se o corrimão lateral não for contínuo ou por questões de padronização de projeto, pode ser
considerado o direcionamento da sinalização tátil para um corrimão central ou intermediário. Neste
caso, deve ser previsto montante adicional na extremidade de corrimão central ou intermediário das
rampas, quando localizado junto à sinalização tátil direcional, conforme a Figura 53.

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7.6.3 Bilheterias e balcões de atendimento

O projeto da sinalização tátil direcional no piso para orientar o percurso junto a bilheterias ou balcões
de atendimento deve considerar:

a) direcionamento para uma bilheteria, balcão de atendimento, equipamento de autoatendimento


acessível, no caso de filas múltiplas, conforme a Figura 55;

b) direcionamento para um local próximo a um conjunto de bilheterias, balcões de atendimento


ou equipamentos de autoatendimento, quando da existência de fila única, conforme a Figura 56.
Exemplo de conjunto
de bilheterias acessíveis

Sinalização tátil de alerta

Sinalização tátil de alerta

Sinalização tátil de alerta

Sinalização tátil direcional


Direcionamento direto
para uma bilheteria

Figura 55 – Direcionamento quando da existência de filas múltiplas

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Montante fixado na extremidade


do corrimão central de rampas,
quando o piso tátil direcional
chegar nesta direção
Corrimão

Sinalização tática de alerta


Rampa

0,7
5a 0
1,2 a 0,8
0
0,50

Sinalização tática direcional

Figura 53 – Direcionamento para corrimão central ou intermediário de rampas – Detalhe

7.6 Direcionamento para equipamentos de circulação, equipamentos de autoatendi-


mento ou áreas de atendimento

7.6.1 Geral

A sinalização tátil no piso direcionando para equipamentos de circulação, autoatendimento ou áreas


de atendimento deve atender a 7.6.2 a 7.6.4.

7.6.2 Elevadores e plataformas de elevação vertical

A sinalização tátil direcional junto aos elevadores e plataformas de elevação vertical pode levar para
um ou mais equipamentos, devendo ser garantida a continuidade ou padronização da sinalização
nos demais pavimentos. A sinalização tátil direcional deve encontrar a sinalização tátil de alerta do
elevador ou da plataforma de elevação vertical, conforme 6.7, sendo posicionada no lado onde se
encontra a botoeira, conforme a Figura 54.

Botoeira

Porta do elevador

Botoeira Porta do elevador

Sinalização tátil direcional


Sinalização tátil direcional
Sinalização tátil direcional,
Sinalização tátil direcional,
no lado da botoeira
no lado da botoeira

Figura 54 – Elevador – Exemplos

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Sinalização tátil
Calçada direcional

Rebaixamento

Foco semafórico
Guia
Sarjeta
Leito carroçável

Figura 65 – Travessia com foco semafórico, a partir de lote edificado,


em calçada sem sinalização tátil direcional

Sinalização tátil
de alerta

Sinalização tátil
direcional

Calçada Sinalização tátil


direcional

Rebaixamento
Foco semafórico
Guia
Sarjeta

Leito carroçável

Figura 66 – Travessia com foco semafórico em calçada com sinalização tátil direcional

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ABNT NBR 16537:2016

7.7 Distâncias de objetos

7.7.1 Deve haver pelo menos 1,00 m de distância entre a sinalização tátil de direcionamento e as
paredes, os pilares ou outros objetos, contando-se 1,00 m desde a borda da sinalização tátil, conforme
a Figura 58.

Obstáculo

mín. 1,00

Sinalização tátil direcional

Figura 58 – Distância mínima entre a sinalização tátil direcional e obstáculos

7.7.2 Nos casos de adequação de calçadas ou edificações existentes, podem ser admitidas distâncias
menores do que 1,00 m, desde que os obstáculos sejam detectáveis pelas bengalas de rastreamento
ou sinalizados com sinalização tátil de alerta, de acordo com 6.7.

7.7.3 Na sinalização tátil junto aos balcões de atendimento, bancos ou locais onde haja aproximação
ou permanência de pessoas, a distância da sinalização tátil de direcionamento deve ser maior ou igual
a 1,20 m, sendo recomendável distância mínima de 1,50 m, conforme a Figura 59.

Em locais onde haja possibilidade concentração de pessoas, a sinalização tátil de direcionamento


deve ser posicionada de forma a não ser obstruída.

Local de permanência de pessoas


mín. adm.1,20
mín. rec. 1,50

Local de permanência de pessoas

Sinalização tátil direcional

Figura 59 – Distância mínima entre a sinalização tátil direcional


e locais de permanência de pessoas

7.8 Sinalização tátil nas calçadas

7.8.1 A sinalização tátil direcional deve ser utilizada contornando o limite de lotes não edificados
onde exista descontinuidade da referência edificada, como postos de gasolina, acessos a garagens,
estacionamentos ou quando o edifício estiver recuado, conforme as Figuras 60 e 61.

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Lote
(floreira)
Faixa de acesso
(variável)

Lote Calçada
Faixa livre
(muro)
Eixo da faixa livre

Sinalização tátil Faixa de serviço


direcional

Leito carroçável

Figura 62 – Sinalização tátil direcional na faixa livre

Sinalização tátil
direcional
Calçada

Rebaixamento

Guia
Sarjeta
Leito carroçável

Figura 63 – Travessia, a partir de lote edificado, em calçada sem sinalização tátil direcional

Sinalização tátil
de alerta

Sinalização tátil
direcional
Sinalização tátil
direcional
Calçada

Rebaixamento

Guia
Sarjeta

Leito carroçável

Figura 64 – Travessia em calçada com sinalização tátil direcional

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Leito carroçável Limite entre o lote e a calçada

Calçada Sinalização tátil direcional

Sinalização tátil direcional

Limite entre o lote e a calçada

Leito carroçável
Posto de gasolina

Calçada
Figura 60 – Alinhamento de lotes não edificados em esquinas

Lote
(floreira)

Lote
(acesso de veículos)

Limite entre o
lote e a calçada

Sinalização tátil
direcional
Calçada
Lote Acesso de veículos
(muro)

Leito carroçável

Figura 61 – Alinhamento de lote não edificado, entre outros lotes edificados

7.8.2 A sinalização tátil direcional deve estar no eixo da faixa livre da calçada. Em calçadões ou
passeios localizados em parques ou áreas não edificadas, a sinalização tátil direcional deve ser posi-
cionada de acordo com o fluxo de pedestres.

7.8.3 Deve ser implantada sinalização tátil direcional transversalmente à calçada, marcando as áreas
de travessia, conforme as Figuras 62, 63 e 66. Quando houver foco semafórico acionável por pedes-
tre, a sinalização tátil direcional deve estar alinhada ao foco semafórico, conforme as Figuras 64 a 67.

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0,50 0,50
Faixa elevada para
Faixa de sinalização travessia de pedestre Faixa de sinalização
tátil de alerta tátil de alerta

Faixa de sinalização

0,25 a 0,60
tátil direcional

0,40 a 0,60 0,40 a 0,60

Figura 73 – Faixa elevada para travessia de pedestre


Faixa de sinalização Faixa de sinalização
tátil de alerta tátil de alerta

0,50 0,50

Faixa de sinalização

0,25 a 0,60
tátil direcional

0,40 a 0,60

Figura 74 – Travessias junto a rebaixamentos de calçada

8 Assentamento da sinalização tátil no piso


8.1 Recomendações gerais
É recomendado que os pisos táteis sejam assentados de forma integrada ao piso do ambiente,
destacando-se apenas os relevos, conforme a Figura 75 e de acordo com 5.2 e 5.4.
Piso tátil assentado integrado
ao piso acabado (embutido)
Altura do relevo
Piso acabado

Figura 75 – Detalhe do piso tátil integrado ao piso

NOTA Este desenho é indicativo da posição do piso tátil em relação à superfície do piso acabado, e não
representa o substrato do piso tátil, que pode variar em função dos diversos tipos de materiais e diversos
tipos de assentamentos, aos quais esta Norma não se aplica.

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Sinalização tátil
direcional

Sinalização tátil
direcional
Calçada

Rebaixamento
Foco semafórico
Guia
Sarjeta

Leito carroçável

Figura 67 – Travessia em esquinas com edificações chanfradas


em calçada sem sinalização tátil direcional

7.8.4 Deve haver sinalização tátil direcional transversal à calçada para identificar o acesso às passa-
relas elevadas e às travessias subterrâneas, conforme as Figuras 68 e 69.

Sinalização tátil direcional


Calçada

Acesso à passarela elevada


ou passagem subterrânea

Leito carroçável

Figura 68 – Sinalização tátil direcional transversal em calçada com passarela elevada ou


travessia subterrânea em calçada sem sinalização tátil direcional longitudinal

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7.8.6 Deve ser implantada sinalização tátil direcional transversalmente à calçada, identificando locais
de embarque e pontos de parada de ônibus, conforme as Figuras 71 e 72.

Sinalização tátil direcional


Calçada

Abrigo de ponto de ônibus


Local de embarque

0,40 a 0,60
e desembarque
0,75 a 1,00
Sinalização tátil direcional

Poste de ponto
Sinalização tátil de alerta

mín. 0,50
Leito carroçável

Figura 71 – Pontos de ônibus em calçada sem sinalização tátil direcional

Sinalização tátil
de alerta

Sinalização tátil Sinalização tátil


direcional direcional
Sinalização tátil direcional
Calçada

Abrigo de ponto de ônibus


Local de embarque
0,40 a 0,60

e desembarque
0,75 a 1,00
Sinalização tátil direcional

Poste de ponto
Sinalização tátil de alerta
mín. 0,50

Leito carroçável

Figura 72 – Pontos de ônibus em calçada com sinalização tátil direcional

7.8.7 A sinalização tátil direcional nas faixas de travessia orienta o deslocamento entre uma calçada
e outra, conforme as Figuras 73 e 74.

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Sinalização tátil
de alerta

Sinalização tátil direcional

Sinalização tátil direcional

Calçada

Acesso à passarela elevada


ou passagem subterrânea

Leito carroçável

Figura 69 – Sinalização tátil direcional transversal em calçada com passarela elevada ou


travessia subterrânea em calçada com sinalização tátil direcional longitudinal

7.8.5 Deve haver sinalização tátil direcional interligando as travessias em ilhas, conforme a
Figura 70.

Sinalização tátil
direcional

Sinalização tátil
direcional

Sinalização tátil de alerta

Sinalização tátil direcional

Calçada/Ilha
Rebaixamento

Guia
Sarjeta
Leito carroçável
Figura 70 – Ilhas de travessia

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ABNT NBR 16537:2016

Bibliografia

[1]  ABNT NBR 14020, Transporte – Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência – Trem de
longo percurso

[2]  ABNT NBR 14021, Transporte – Acessibilidade no sistema de trens urbanos ou metropolitanos

[3]  ABNT NBR 14022, Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte
coletivo de passageiros

[4]  ABNT NBR 15320, Acessibilidade à pessoa com deficiência no transporte rodoviário

[5]  ABNT NBR 15450, Acessibilidade de passageiros no sistema de transporte aquaviário

[6]  ABNT NBR 15599, Acessibilidade – Comunicação na prestação de serviços

[7]  Passini, R.; Arthur, P. – Wayfinding: People, Signs and Architecture. Mc Graw-Hill Ryerson Limited,
Toronto, 1992.

[8]  Decreto Federal Nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis Nº 10.048,


de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica,
e Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências.

[9]  Decreto Municipal Nº 45.904 de 19 de maio de 2005 – Regulamenta o artigo 6º da Lei nº 13.885,
de 25 de agosto de 2004, no que se refere à padronização dos passeios públicos do Município
de São Paulo.

[10]  ABNT NBR NM 195, Escadas rolantes e esteiras rolantes – requisitos de segurança para
construção e instalação

[11]  ABNT NBR NM 313, Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção
e instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas
com deficiência

[12]  ABNT NBR ISO 9386-1, Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade
reduzida – Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional – Parte 1: Plataformas
de elevação vertical

[13]  ABNT NBR ISO 9386-2 Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade
reduzida – Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional – Parte 2: Elevadores
de escadaria para usuários sentados, em pé e em cadeira de rodas, deslocando-se em um plano
inclinado

[14]  ISO/FDIS 21542:2011, Building construction – Accessibility and usability of the built environment

[15]  ISO/DIS 23599:2010, Assistive products for blind and vision impaired persons – Tactile walking
surface indicators

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ABNT NBR 16537:2016

8.2 Pisos táteis sobrepostos

Admite-se o uso de pisos táteis sobrepostos ao piso acabado, sendo considerada a altura do relevo
como a altura total do piso sobreposto. O desnível entre a superfície do piso acabado e a superfície
do piso tátil não pode exceder 2 mm, devendo ser chanfrado nas bordas, a 45°, conforme a Figura 76.
Altura do relevo Piso tátil sobreposto ao piso acabado
Chanfro
45°
Piso acabado máx. 2 mm

Forma de fixação variada

Esta figura é indicativa da posição do piso tátil em relação à superfície do piso acabado, cuja forma
de fixação deve proporcionar resistência de arrancamento.

Figura 76 – Detalhe do piso tátil sobreposto ao piso acabado

8.3 Relevos táteis aplicados diretamente no piso

Os relevos táteis aplicados diretamente no piso devem ser posicionados no piso conforme a
Figura 77 e de acordo com 5.3 e 5.5.
Relevo tátil diretamente no piso acabado
Altura do relevo
Piso acabado

Forma de fixação variada


A forma de fixação deve proporcionar resistência de arrancamento.

Figura 77 – Detalhe dos relevos táteis aplicados diretamente no piso

8.4 Pisos táteis sob portas ou portões

Quando da instalação de sinalização tátil sob portas ou portões existentes, pode-se optar por:

a) adequar a altura das portas e dos portões;

b) rebaixar o piso de forma a não interferir na área de abertura das portas ou portões, conforme as
Figuras 78 e 79.

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ABNT NBR 16537:2016

8.5.2 Para os pisos táteis de alerta, deve ser evitado o corte das peças no alinhamento dos relevos,
podendo ser seguidos os exemplos das Figuras 82 e 83.
Junta de dilatação ou de movimentação Junta de dilatação ou de movimentação
Piso tátil de alerta Piso tátil de alerta

Sentido de assentamento X ≥ 10 cm Após corte devido à junta,


Se os cortes não coincidir iniciar novamente com peças inteiras,
com as saliências cortando apenas no final
Figura 82 – Cortes e emendas de piso tátil de alerta – Corte de uma peça

Junta de dilatação ou de movimentação Junta de dilatação ou de movimentação


Piso tátil de alerta Piso tátil de alerta

X ≥ 10 cm X2 ≥ 10 cm
Sentido de assentamento
Se os cortes não coincidir
com as saliências cortar a última
Após corte devido à junta,
e a penúltima peças de forma a
iniciar novamente com peças inteiras,
não haver essa coincidência,
cortando apenas no final
e assim sucessivamente

Figura 83 – Cortes e emendas de piso tátil de alerta – Corte de duas peças

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Folha de porta

Piso acabado Piso tátil ou relevo rebaixado


Altura do relevo

Figura 78 – Detalhe piso tátil rebaixado

Folha de porta

Piso acabado Piso rebaixado


Altura do relevo Relevo tátil
Figura 79 – Detalhe relevo tátil rebaixado

8.5 Cortes e emendas

8.5.1 Quando houver necessidade de realização de cortes e emendas na sinalização tátil, é reco-
mendável preservar ao máximo a continuidade do relevo, conforme as Figuras 80 e 81.
a (a < 2 × b)
a/2 a/2 b

Piso tátil direcional

Figura 80 – Corte e emenda de piso tátil direcional ortogonal


Piso tátil direcional

Figura 81 – Corte e emenda de piso tátil direcional angular

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Cópia não autorizada
4 NBR 13994:2000

5.1.6 Tempo de porta aberta


Para permitir que os usuários entrem e saiam do elevador sem obstruções ou retardamentos, o tempo de porta aberta deve
ser ajustável entre 5 s e 15 s. O tempo de porta aberta pode ser reduzido usando um botão de fechamento de porta na
cabina ou por outros meios no controle.

5.1.7 Interior da cabina

5.1.7.1 Opção sem permitir o giro de cadeira de rodas

A distância entre os painéis laterais deve ser no mínimo de 1 100 mm e a distância entre o painel do fundo e o frontal deve
ser no mínimo de 1 400 mm (ver figura 4 e tabela 1).

5.1.7.2 Opção para permitir o giro de cadeira de rodas

O espaço interno da cabina deve permitir o giro completo de uma cadeira de rodas. A distância entre os painéis laterais
deve ser no mínimo de 1 725 mm. A distância entre o painel do fundo e o frontal deve ser no mínimo de 1 300 mm (ver
figuras 5 e 6 e tabela 1).

5.1.7.3 Espelho

O espelho, se instalado, deve estar situado acima do corrimão

Dimensões em milímetros

Figura 4 - Arranjo sem permitir o giro de cadeira de rodas

Tabela 1 - Arranjos-padrão de cabina para o transporte de pessoa portadora de deficiência

Carga útil Largura interna Profundidade interna Abertura lateral Abertura central
mínima da cabina mínima da cabina mínima da porta mínima da porta
Kg Mm mm mm mm
1)
600 1 100 1 400 800 800
(8 passageiros)
2)
975 1 725 1 300 900 -
(13 passageiros)
3) 4)
1 200 2 100 1 300 1 100 1 100
(16 passageiros)
1)
Não permite o giro da cadeira de rodas (ver figura 4).
2)
Permite o giro da cadeira de rodas (ver figura 5).
3)
Permite o giro da cadeira de rodas (ver figura 6).
4)
Permite o giro, em três pontos, da cadeira de rodas (ver figura 6).
Cópia não autorizada

MAIO 2000 NBR 13994


Elevadores de passageiros -
Elevadores para transporte de pessoa
ABNT – Associação portadora de deficiência
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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www.abnt.org.br CE-04:010.14 - Comissão de Estudo de Elevadores para Pessoa Portadora de
Deficiência
NBR 13994 - Passengers elevators (lifts) - Elevators (lifts) for the handicapped
people transportation
Descriptors: Elevator (lift). Handicapped people
Copyright © 2000, Esta Norma substitui a NBR 13994:1997
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.06.2000
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Elevador. Pessoa portadora de deficiência 15 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
ANEXO
A Símbolos de indentificação de comandos
Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na elaboração do projeto, fabricação e instalação de elevadores de
passageiros, com o fim de adequá-los com características para transportar pessoas portadoras de deficiência que
podem locomover-se sem o auxílio de terceiros.

1.2 Esta Norma deve ser observada onde o Poder Público exigir a sua aplicação, sendo:
a) em edifícios novos, conforme 5.1;

b) em edifícios existentes, conforme 5.2.

1.3 Esta Norma não se aplica a outros dispositivos de elevação para o transporte de pessoa portadora de deficiência,
tais como:

a) plataforma (diversos tipos);

b) elevador de cadeira de rodas;

c) elevador de cadeira de rodas para escada;

d) outros meios de transporte vertical.


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NBR 13994:2000 3

Dimensões em milímetros

Figura 2 - Arranjo de quatro celas braille, distribuídas duas em cada linha

Figura 3 - Altura do ponto


4 Condições gerais
Os elevadores previstos nesta Norma devem atender à NM 207, bem como às condições específicas da seção 5 ou às
normas exigidas para o elevador existentes ou preferivelmente mais recentes, desde que sejam garantidos os critérios de
acessibilidade para as pessoas portadoras de deficiência exigidos nesta Norma.
5 Condições específicas
Os elevadores novos para o uso da pessoa portadora de deficiência devem atender aos requisitos de 5.1. Os elevadores
existentes para o uso da pessoa portadora de deficiência devem atender aos requisitos de 5.2.
5.1 Elevadores novos
5.1.1 Localização e acesso
5.1.1.1 Os elevadores novos para o uso da pessoa portadora de deficiência devem situar-se em locais acessíveis à pessoa
portadora de deficiência.
5.1.1.2 O saguão do edifício deve prover espaço adequado para permitir a entrada e a saída nos elevadores com
segurança.
5.1.2 Operação e nivelamento
O elevador deve ter comando automático e ser provido com um sistema de nivelamento próprio que automaticamente leve
a cabina ao piso dos pavimentos, dentro de uma tolerância máxima de 10 mm sob condições normais de carga e descarga.
5.1.3 Operação de portas
O sistema de portas deve ser do tipo corrediça horizontal automático, simultâneo na cabina e no pavimento.
5.1.4 Entradas
As entradas devem atender ao seguinte:
5.1.4.1 A largura livre mínima deve ser de 800 mm e a altura livre mínima deve ser de 2 000 mm.
5.1.4.2 Em todos os pavimentos, a área defronte da entrada do elevador deve estar livre de obstáculos e conforme a
NBR 9050.
5.1.5 Sistema de proteção e reabertura das portas
As portas devem ter um sistema de reabertura no caso de qualquer obstrução durante o movimento de fechamento.
O sistema de reabertura deve atuar sem necessidade de contato físico de pessoa ou objeto na entrada, nas alturas de
50 mm até 1 200 mm acima do nível do piso da cabina com mínimo de 16 feixes de luz.
NOTA - Devido à energia cinética do sistema de porta, o movimento de reversão no sentido do fechamento não é instantâneo e continua
até que o movimento da porta pare. É possível que a continuação deste movimento da porta possa causar o contato da porta com objeto
ou pessoa que está passando através da abertura.
O sistema de reabertura da porta deve estar ativo durante pelo menos 20 s, se esta permanecer obstruída no seu fechamento. Após a
decorrência deste tempo, a porta pode fechar-se. Neste caso, devem ser atendidas as exigências da NM 207 ou de normas exigidas para o
elevador existentes ou preferivelmente mais recentes, desde que sejam garantidos os critérios de acessibilidade para as pessoas
portadoras de deficiência exigidos nesta Norma.
O tempo de manutenção de porta aberta após sua abertura e desobstrução do detector deve ser ajustável entre 2 s e 7 s.
Cópia não autorizada
2 NBR 13994:2000

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 9050:1994 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamento
urbanos - Procedimento

NM 207:1999 - Elevadores elétricos de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 acessibilidade no edifício: Qualidade de um edifício/estrutura (e suas partes) que permite a pessoas acessar e usar o
edifício de modo igual e independentemente.

3.2 acessibilidade aos elevadores: A acessibilidade aos elevadores por pessoas portadoras de deficiência tem que ser
garantida, o que significa que é essencial que o edifício e aquelas partes que conduzem aos elevadores atendam aos
requisitos das normas aplicáveis (por exemplo, entrada, rampas, áreas de giro, largura de porta, etc.). Além disso, deve
haver uma especificação precisa, clara e apropriada para os elevadores, contendo símbolos, alertas sonoros e pictogramas
grandes. As necessidades mencionadas anteriormente devem cobrir a diversidade de deficiências e não devem trazer
dificuldade para as pessoas não portadoras de deficiências.

3.3 pessoa portadora de deficiência: Aquela pessoa que apresenta, em caráter temporário ou permanente, perdas ou
reduções de sua estrutura ou função fisiológica, anatômica, mental ou sensorial, que gerem incapacidade para certas
atividades, segundo padrões de comportamento e valores culturais.

3.3.1 deficiência física: Aquela deficiência que, por motivo de perda ou anomalia congênita ou adquirida, parcial ou total,
de estrutura ou função fisiológica ou anatômica, pode ocasionar restrições da capacidade orgânica e da habilidade
funcional, podendo obrigar a pessoa a locomover-se, temporária ou permanentemente, com auxílio ou não de cadeira de
rodas, aparelhos ortopédicos e/ou de próteses.

3.3.2 deficiência visual: Aquela deficiência que, por motivo de perda ou anomalia congênita ou adquirida, parcial ou total,
da estrutura ou função da visão, pode ocasionar restrições da capacidade de interpretação sobre as condições de
segurança, de orientação e de mobilidade no meio edificado.

3.3.3 deficiência auditiva: Aquela deficiência que, por motivo de perda ou anomalia congênita ou adquirida, parcial ou
total, da estrutura ou função da audição, pode ocasionar restrições da capacidade de comunicação, de interpretação sobre
as condições de segurança, de orientação e de mobilidade no meio edificado.

3.3.4 deficiência mental: Aquela deficiência que, por motivo de perda ou anomalia congênita ou adquirida, parcial ou total,
de raciocínio lógico ou intuitivo, pode gerar confusão de idéias, falhas de decisão, de interpretação das condições de
segurança e de orientação no meio edificado.

3.3.5 deficiência múltipla: Ocorrência simultânea de duas ou mais deficiências.

3.3.6 mobilidade reduzida: Condição que faz a pessoa movimentar-se com dificuldade, insegurança e necessidade de
apoiar-se, locomovendo-se com ou sem aparelhos ortopédicos e/ou próteses, reduzindo efetivamente a mobilidade, a
flexibilidade, a coordenação motora e a percepção. Condição comum em gestantes, obesos, idosos e pessoas de pequena
estatura.

3.4 cela braille: Arranjo de seis pontos em relevo dispostos em duas colunas de três pontos. Estes seis pontos formam
63 combinações diferentes com as quais se representam as letras do alfabeto, os sinais de pontuação, os números,
notação musical e científica, e são configurados e numerados da seguinte forma (ver figura 1).

O arranjo de seis pontos e o espaçamento entre as celas braille devem respeitar o padrão internacional (ver figuras 2 e 3).

3.5 contraste: Oposição entre luz e sombra, claro e escuro e outros elementos de relevo.

Figura 1 - Configuração da cela braille


Cópia não autorizada

8 NBR 13994:2000

5.1.14.2 Os botões de chamada da botoeira de pavimento devem ter dimensão mínima de 19 mm com área mínima de
2
360 mm , excluindo-se a aba. Devem ser salientes, sem arestas cortantes ou faceados com relação à placa da botoeira.
Quando operados, a profundidade não deve exceder 5 mm.
Os botões de chamada devem ser providos de indicação visual para cada chamada registrada que deve extinguir-se
quando a chamada é atendida. O registro da chamada deve ser visível e audível, ajustável entre 35 dBA e 50 dBA, medido
a uma distância de 1 000 mm do botão acionado, com freqüência não superior a 1 500 Hz. O sinal audível deve ser dado a
cada operação individual do botão, mesmo que a chamada já tenha sido registrada. Além disso, é permitido dar uma
resposta mecânica do registro de chamada.
5.1.15 Sinalização nos pavimentos
5.1.15.1 Junto a cada porta de entrada deve ser colocado um dispositivo que emita sinais acústico e visual, indicando o
sentido em que a cabina se movimenta (ver figura 10).
5.1.15.2 O sinal visual para cada sentido de movimento da cabina deve atender às dimensões mínimas mostradas nas
figuras 10-a), b), c) ou d), e deve ser visível quando a pessoa estiver próxima da botoeira de chamada. Quando o sinal
visual contiver um elemento linear, este deve apresentar uma dimensão mínima de 10 mm [ver figura 10-c)].
5.1.15.3 Sinais sonoros devem ter um nível sonoro entre 35 dbA e 55 dbA, medidos a uma distância de 1 000 mm, e devem
ser ajustáveis para atender às condições ambientes.
O sinal sonoro deve soar diferente para subida e descida, no caso de controle coletivo direcional e coletivo de descida:
a) uma nota para subida;
b) duas notas para descida;
c) três tons diferentes para a) e b).
Um anúncio verbal automático pode substituir o sinal sonoro.
5.1.15.4 A linha de centro do dispositivo deve estar entre 1 800 mm e 2 500 mm do piso.
Dimensões em milímetros

Figura 10 - Setas indicadoras de sentido nos pavimentos

5.1.16 Identificação do pavimento nos batentes das portas


5.1.16.1 A identificação do pavimento deve ser afixada em ambos os lados dos batentes das portas, na altura da botoeira
de pavimento (ver 5.1.14.1), em todos os pavimentos, e ser visível a partir do interior da cabina e do acesso. As
marcações devem formar um contraste com o fundo e ter dimensões mínimas de 50 mm em alto ou baixo relevo de
0,8 mm.
5.1.16.2 A marcação braille de identificação do pavimento deve ser colocada imediatamente abaixo da designação do
pavimento.
5.1.16.3 Estas marcações podem ser em placas gravadas e permanentemente fixadas.
Cópia não autorizada

NBR 13994:2000 5

Dimensões em milímetros Dimensões em milímetros

Figura 5 - Arranjo para permitir o giro


de uma cadeira de rodas Figura 6 - Arranjo para permitir o giro em três
pontos de uma cadeira de rodast
5.1.8 Comandos da cabina
5.1.8.1 A linha de centro horizontal da parte ativa do botão mais baixo deve estar localizada a uma altura de 890 mm e a
linha de centro horizontal da parte ativa do botão mais alto a 1 350 mm, medidas a partir do piso da cabina, com tolerâncias
de 25 mm (ver figura 7).

A linha de centro vertical da parte ativa do botão mais próximo da porta deve estar no mínimo a 400 mm do painel frontal e
a linha de centro vertical da parte ativa do botão mais próximo do painel de fundo da cabina deve estar no mínimo a
500 mm deste painel (ver figura 7).
2
Os botões de chamada devem ter uma dimensão mínima de 19 mm, com área mínima de 360 mm , excluindo-se a aba,
devendo ser saliente sem aresta cortante ou faceado em relação à placa da botoeira (ver figura 8). Quando operados, a
profundidade não deve exceder 5 mm. Devem ser providos de indicação visual para cada chamada registrada, que deve
extinguir-se quando a chamada é atendida.

O registro da chamada deve ser visível e audível, ajustável entre 35 dBA e 50 dBA, com freqüência não superior a
1 500 Hz, medidos a uma distância de 1 m do botão acionado. O sinal audível deve ser dado a cada operação individual do
botão, mesmo que a chamada já tenha sido registrada. Além disso, é permitido dar uma resposta mecânica do registro da
chamada.

5.1.8.2 A botoeira da cabina deve ser colocada no painel lateral direito de quem está de frente para o elevador.

No caso de portas corrediças laterais cujas folhas se deslocam para a direita ao abrir, deve ser instalada uma segunda
botoeira no painel lateral esquerdo.

5.1.8.3 As identificações dos comandos devem estar preferivelmente localizadas ao lado esquerdo do botão
correspondente e devem ter cor contrastando com o fundo. Os caracteres devem ter uma altura mínima de 16 mm e ser em
alto ou baixo relevo de 0,8 mm no mínimo (ver figura 8).

As marcações braille devem estar localizadas ao lado esquerdo do botão correspondente, devendo respeitar a dimensão
7,4 mm x 4,7 mm para cada cela braille (ver figuras 1, 2 e 3). Estas marcações podem ser em placas de metal rígido ou
plástico rígido, gravadas e permanentemente fixadas (ver figura 8).

5.1.8.4 Os comandos de emergência devem estar agrupados na parte inferior da botoeira da cabina. No caso de botoeiras
horizontais, devem estar à esquerda.

5.1.8.5 Símbolos conforme os mostrados no anexo A devem ser usados para permitir uma fácil identificação dos comandos.

5.1.8.6 Os comandos não essenciais para a operação automática do elevador pelo usuário em geral podem ser localizados
em qualquer altura, conforme a conveniência.

5.1.8.7 Os pavimentos devem ser numerados seqüencialmente por algarismos arábicos, sendo que a entrada principal
(térreo) será designada por 0 (zero), os pavimentos acima do térreo serão designados por 1, 2, 3, etc. e os pavimentos
abaixo do térreo por -1, -2, -3, etc.

5.1.8.8 A identificação dos botões de chamadas na botoeira da cabina deve estar seqüenciada do seguinte modo:

a) se a botoeira é horizontal, da esquerda para a direita;

b) se a botoeira tem uma única coluna, de baixo para cima;

c) se botoeira tem várias colunas, da esquerda para a direita e de baixo para cima.
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NBR 13994:2000 7

Dimensões em milímetros Dimensões em milímetros

Figura 8 - Botão e sua identificação Figura 9 - Seção transversal do corrimão

5.1.10 Sistema de intercomunicação


5.1.10.1 Um meio de comunicação de duas vias deve ser instalado entre o elevador e um local fora da caixa, de acordo
com o especificado na NM 207 ou normas exigidas para o elevador existentes ou preferivelmente mais recentes, desde que
sejam garantidos os critérios de acessibilidade para as pessoas portadoras de deficiência exigidos nesta Norma.
5.1.10.2 Um meio de comunicação necessitando de um acionamento físico pelo usuário deve ser colocado entre 890 mm e
1 350 mm acima do piso da cabina. Se for colocado um telefone, ele pode ser localizado abaixo de 890 mm, medido do
piso da cabina. O telefone, de fácil acesso, deve ter um cabo com comprimento mínimo de 750 mm. No caso de haver
mecanismo manual de discagem, este deve ser incorporado ao fone.
5.1.10.3 Uma marcação ou o símbolo internacional para telefone (ver anexo A) deve ser colocado ao lado esquerdo do
comando ou sobre a caixa do telefone, em cor contrastando com o fundo. Caracteres devem ter uma altura mínima de
16 mm, em alto ou baixo relevo de 0,8 mm no mínimo. Estas marcações podem ser em placas gravadas e permanente-
mente fixadas.
Deve existir também uma marcação braille correspondente a “TEL” (ver anexo A) ao lado esquerdo do comando,
obedecendo ao padrão definido em 3.4. Esta marcação pode ser feita em placa de metal rígido ou plástico rígido, gravada e
permanentemente fixada.
5.1.11 Revestimento do piso da cabina
O revestimento do piso da cabina deve ter superfície dura e antiderrapante, permitindo uma movimentação fácil da pessoa
portadora de deficiência.
As cores do piso da cabina devem ser contrastantes com as do piso do pavimento. As soleiras não são consideradas.
5.1.12 Corrimão
Na cabina deve haver um corrimão de superfície lisa e não deslizante, fixado nos painéis laterais e no de fundo, de modo
que a parte superior esteja a uma altura entre 890 mm e 900 mm do piso acabado, com espaço livre entre o painel da
cabina e o corrimão de 40 mm, com tolerância de ± 2 mm.
O corrimão deve suportar uma força de 700 N, aplicada em qualquer posição de sua superfície, sem flexionar-se mais do
que 6 mm e sem deformação permanente.
O corrimão deve terminar junto à botoeira da cabina, ter extremidade com acabamento recurvado e ter contraste com os
painéis da cabina.
Se não houver continuidade entre os corrimãos instalados entre os painéis laterais e o de fundo, a distância entre os
mesmos deve ser entre 40 mm e 45 mm e não deve haver cantos vivos.
O corrimão deve ter seção transversal conforme a figura 9-a) ou b).
5.1.13 Iluminação mínima
A cabina deve ter iluminação elétrica com no mínimo duas lâmpadas, de forma a assegurar iluminamento médio mínimo de
60 lx ao nível do piso.
5.1.14 Botões de pavimento
5.1.14.1 A altura da linha de centro horizontal dos botões deve estar entre 900 mm e 1 100 mm. O botão designativo da
subida deve ficar em cima.
Cópia não autorizada
6 NBR 13994:2000

5.1.8.9 Para acionamento, os botões de chamada devem proporcionar uma força de operação na parte ativa compreendida
entre 1,5 N e 3,0 N.

5.1.8.10 O espaçamento vertical livre da parte ativa de dois botões de chamada deve ser de 10 mm a 15 mm.

5.1.9 Indicador de posição da cabina e sinalização

5.1.9.1 O indicador de posição da cabina deve ser colocado na botoeira da cabina ou sobre a abertura de cada porta, para
mostrar a posição da cabina no percurso, indicando por caracteres iluminados ou mostrador digital os pavimentos servidos
no qual a cabina está parada ou de passagem.

5.1.9.2 As indicações devem mostrar bom contraste com o fundo e o caractere deve ter uma altura mínima de 16 mm.

5.1.9.3 Para todos os pavimentos servidos, a cada parada da cabina deve soar automaticamente um anúncio verbal.

Para ativar ou desativar o anúncio verbal, deve ser colocado um botão especial localizado na parte inferior da botoeira da
cabina e à direita do botão de alarme. Este botão deve ser identificado pelo símbolo "S" (ver anexo A). Este símbolo deve
ter altura mínima de 16 mm, em alto ou baixo relevo, de 0,8 mm no mínimo e deve ter cor contrastando com o fundo.

Dimensões em milímetros

Figura 7 - Posicionamento da botoeira da cabina no painel lateral direito


Cópia não autorizada

12 NBR 13994:2000

5.2.10 Sistema de intercomunicação


5.2.10.1 Um meio de comunicação de duas vias deve ser instalado entre o elevador e um local fora da caixa, de acordo
com o especificado na NM 207 ou normas exigidas para o elevador existentes ou preferivelmente mais recentes, desde que
sejam garantidos os critérios de acessibilidade para as pessoas portadoras de deficiência exigidos nesta norma.
5.2.10.2 Um meio de comunicação necessitando de um acionamento físico pelo usuário deve ser colocado na botoeira
lateral entre 890 mm e 1 350 mm acima do piso da cabina. Se for colocado um telefone, ele pode ser localizado abaixo de
890 mm, medido do piso da cabina. O telefone, de fácil acesso, deve ter um cabo com comprimento mínimo de 750 mm. No
caso de haver mecanismo manual de discagem, este deve ser incorporado ao fone.
5.2.10.3 Uma marcação ou o símbolo internacional para telefone deve ser colocado ao lado esquerdo do comando ou sobre
a caixa do telefone, em cor contrastando com o fundo. Caracteres devem ter uma altura mínima de 16 mm, em alto ou
baixo relevo de 0,8 mm no mínimo. Estas marcações podem ser em placas gravadas e permanentemente fixadas.
Deve existir também uma marcação braille correspondente a “TEL” (ver anexo A) ao lado esquerdo do comando,
obedecendo ao padrão definido em 3.4. Esta marcação pode ser feita em placa de metal rígido ou plástico rígido, gravada e
permanentemente fixada.
5.2.11 Revestimento do piso da cabina
O revestimento do piso da cabina deve ter superfície dura e antiderrapante, permitindo uma movimentação fácil da pessoa
portadora de deficiência.
As cores do piso da cabina devem ser contrastantes com as do piso do pavimento. As soleiras não são consideradas.
5.2.12 Corrimão
Na cabina deve haver um corrimão de superfície lisa e não deslizante, fixado nos painéis laterais e no de fundo, de modo
que a parte superior esteja a uma altura entre 890 mm e 900 mm do piso acabado, com espaço livre entre o painel da
cabina e o corrimão de 40 mm, com tolerância de ± 2 mm.
O corrimão deve suportar uma força de 700 N, aplicada em qualquer posição de sua superfície, sem flexionar-se mais do
que 6 mm e sem deformação permanente.
O corrimão pode terminar junto à botoeira da cabina, ter a extremidade com acabamento recurvado e ter contraste com os
painéis da cabina.
Se não houver continuidade entre os corrimãos instalados entre os painéis laterais e de fundo, a distância entre os mesmos
deve ser entre 40 mm e 45 mm e não deve haver cantos vivos.
O corrimão deve ter seção transversal conforme a figura 9.
5.2.13 Iluminação mínima
A cabina deve ter iluminação elétrica com no mínimo duas lâmpadas, de forma a assegurar iluminamento médio mínimo de
60 lx ao nível do piso.
5.2.14 Botões de pavimento
5.2.14.1 A altura da linha de centro horizontal dos botões deve estar entre 900 mm e 1 100 mm. O botão designativo da
subida deve ficar em cima.
5.2.14.2 Os botões de chamada da botoeira de pavimento devem ter dimensão mínima de 19 mm, com área mínima de
2
360 mm , excluindo-se a aba. Devem ser salientes, sem arestas cortantes ou faceados com relação à placa da botoeira.
Quando operados, a profundidade não deve exceder 5 mm.
Os botões de chamada devem ser providos de indicação visual para cada chamada registrada, que deve extinguir-se
quando a chamada é atendida. O registro da chamada deve ser visível e audível, ajustável entre 35 dBA e 50 dBA, medidos
a uma distância de 1 000 mm do botão acionado, com freqüência não superior a 1 500 Hz. O sinal audível deve ser dado a
cada operação individual do botão, mesmo que a chamada já tenha sido registrada. Além disso, é permitido dar uma
resposta mecânica do registro de chamada.
5.2.15 Sinalização nos pavimentos
5.2.15.1 Junto a cada porta de entrada deve ser colocado um dispositivo que emita sinais acústico e visual, indicando o
sentido em que a cabina se movimenta (ver figura 10).
5.2.15.2 Sinais sonoros devem ter um nível sonoro entre 35 dbA e 55 dbA, medidos a uma distância de 1 000 mm, e devem
ser ajustáveis para atender às condições ambientes.

O sinal sonoro deve soar diferente para subida e descida, no caso de controle coletivo direcional e coletivo de descida:
a) uma nota para subida;
b) duas notas para descida;
c) três tons diferentes para a) e b).
Um anúncio verbal automático pode substituir o sinal sonoro.
5.2.15.3 A linha de centro do dispositivo deve estar no máximo a 2 500 mm do piso.
Cópia não autorizada
NBR 13994:2000 9

5.1.17 Folga entre as soleiras


A folga entre a borda da soleira da plataforma do carro e a borda de qualquer soleira de pavimento deve ser conforme
especificado na NM 207 ou normas exigidas para o elevador existentes ou preferivelmente mais recentes, desde que sejam
garantidos os critérios de acessibilidade para as pessoas portadoras de deficiência exigidos nesta Norma.
5.1.18 Uso em caso de emergência
Elevadores não são considerados como meio de evacuação de um prédio em caso de emergência. Deve ser definido um
plano para atender aos usuários de cadeira de rodas. Os elevadores podem não ser disponíveis durante um incêndio.
Durante um incêndio muitas das exigências contidas em 5.1.5, 5.1.6, 5.1.8, 5.1.9, 5.1.14 e 5.1.15 não estão disponíveis, em
função das normas locais contra incêndio e pânico.
5.1.19 Composição da cabina (somente para novas instalações)
Ver figura 11.
Dimensões em milímetros

Figura 11 - Composição da cabina (elevadores novos)


5.2 Elevadores existentes

5.2.1 Geral
5.2.1.1 Esta seção, para elevadores existentes, se aplica a elevadores que foram determinados para ser parte de um meio
acessível para pessoa portadora de deficiência. É reconhecido que muitos elevadores foram projetados e instalados de
acordo com os padrões industriais e exigências de códigos cujos padrões correntes eram anteriores às exigências de
acesso nos edifícios por pessoa portadora de deficiência.
5.2.1.2 De acordo com estas exigências, os elevadores existentes devem sofrer todas as alterações tecnicamente possíveis
previstas nesta Norma.

5.2.1.3 A rigorosa concordância com todas as exigências realçadas nesta seção pode não ser possível e, daí, impedir o
elevador de se tornar um meio integralmente acessível para a pessoa portadora de deficiência.
Cópia não autorizada
NBR 13994:2000 11

5.2.6 Sistema de proteção e reabertura de portas simultâneas

5.2.6.1 As portas devem ter um sistema de reabertura nos casos de qualquer obstrução durante o movimento de
fechamento. O sistema de reabertura deve atuar sem necessidade de contato físico de pessoa ou objeto na entrada, nas
alturas de 50 mm até 1 200 mm acima do nível do piso da cabina com mínimo de 16 feixes de luz.

NOTA - Devido à energia cinética do sistema de porta, o movimento de reversão no sentido do fechamento não é instantâneo e continua
até que o movimento da porta pare. É possível que a continuação deste movimento da porta possa causar o contato da porta com objeto
ou pessoa que está passando através da abertura.

O sistema de reabertura da porta deve estar ativo durante pelo menos 20 s, se esta permanecer obstruída no seu fechamento. Após a
decorrência deste tempo a porta pode fechar. Neste caso, devem ser atendidas as exigências da NM 207 ou normas exigidas para o
elevador existentes ou preferivelmente mais recentes, desde que sejam garantidos os critérios de acessibilidade para as pessoas
portadoras de deficiência exigidos nesta norma.

O tempo de manutenção de porta aberta após sua reabertura e desobstrução do detector deve ser ajustável entre 2 s e 7 s.

5.2.6.2 Para permitir que os usuários entrem e saiam do elevador sem obstruções ou retardamentos, o tempo de porta
aberta deve ser ajustável entre 5 s e 15 s. O tempo de porta aberta pode ser reduzido usando um botão de fechamento de
porta na cabina ou por outros meios no controle.

5.2.7 Interior da cabina

5.2.7.1 O interior da cabina deve permitir o acesso de uma pessoa em cadeira de rodas e ter a distância mínima entre os
painéis laterais de 1 000 mm e a distância mínima entre o painel frontal e o de fundo de 1 250 mm.
NOTA - Para permitir o giro parcial de uma cadeira de rodas, a mínima distância ente as paredes ou entre as paredes e a porta, excluindo
o painel de retorno, não deve ser menor do que 1 370 mm. A mínima distância do painel de fundo e o frontal não deve ser menor que
1 300 mm (ver figura 13).

5.2.7.2 Espelho, se existente, deve estar acima do corrimão.

5.2.8 Comandos da cabina

5.2.8.1 A linha de centro horizontal da parte ativa do botão mais baixo deve estar localizada a uma altura de 890 mm e a
linha de centro horizontal da parte ativa do botão mais alto a 1 350 mm, medidas a partir do piso da cabina, com tolerâncias
de 25 mm.
2
Os botões de chamada devem ter uma dimensão mínima de 19 mm, com área mínima de 360 mm , excluindo-se a aba,
podendo ser saliente ou faceado em relação à placa da botoeira. Quando operados, a profundidade não deve exceder
5 mm. Devem ser providos de indicação visual para cada chamada registrada, que deve extinguir-se quando a chamada é
atendida.

5.2.8.2 Quando a botoeira existente da cabina estiver instalada no painel frontal, deve ser instalada uma segunda botoeira
no painel lateral, atendendo os requisitos de 5.2.9.1.

Para os elevadores com porta de abertura central, a nova botoeira deve ser instalada no painel lateral direito para quem
entra no elevador.

Para os elevadores com porta da cabina de abertura lateral em que a porta se fecha para a direita, a nova botoeira deve ser
instalada no painel lateral direito para quem entra no elevador.

Para os elevadores com porta da cabina de abertura lateral em que a porta se fecha para a esquerda, a nova botoeira deve
ser instalada no painel lateral esquerdo para quem entra no elevador.

5.2.8.3 Qualquer botoeira, nova ou existente, se mantida, deve atender 5.1.8.3.

5.2.8.4 Os comandos de emergência devem estar agrupados na parte inferior da botoeira da cabina. No caso de botoeiras
horizontais, devem estar à esquerda.

5.2.8.5 Símbolos conforme os mostrados no anexo A devem ser usados para permitir uma fácil identificação dos comandos.

5.2.8.6 Os comandos não essenciais para a operação automática do elevador pelo usuário em geral podem ser localizados
em qualquer altura, conforme a conveniência.

5.2.8.7 Quando for provida uma nova botoeira na cabina, ela deve preservar a identificação existente dos pavimentos. A
marcação braille deve corresponder à identificação dos botões.

5.2.8.8 A identificação dos botões de chamadas na botoeira da cabina deve estar seqüenciada de acordo com 5.1.8.8.
5.2.8.9 Para acionamento, os botões de chamada devem proporcionar uma força de operação na parte ativa de acordo
com 5.1.8.9.

5.2.8.10 O espaçamento livre vertical da parte ativa de dois botões de chamada deve atender a 5.1.8.10.

5.2.9 Indicador de posição da cabina e sinalização

No caso de acréscimo de indicador de posição na cabina, devem ser atendidos os requisitos de 5.1.9.
Cópia não autorizada
10 NBR 13994:2000

5.2.2 Localização e acesso

Entre os elevadores existentes, aqueles previstos para o transporte de pessoa portadora de deficiência devem ter os seus
acessos adequados para atender aos requisitos desta seção, permitindo, com segurança, a entrada e saída aos
elevadores, conforme especificado na NBR 9050.
5.2.3 Operação e nivelamento
O elevador deve ter comando automático e ser provido com um sistema de nivelamento próprio que automaticamente leva
a cabina ao piso dos pavimentos, dentro de uma tolerância máxima de 15 mm sob condições normais de carga e descarga.
5.2.4 Operação das portas
5.2.4.1 Devem ser colocados recursos automáticos, como portas tipo corrediça horizontal simultâneas operadas
eletricamente, para os pavimentos e para a cabina. Portas guilhotina ou pantográficas são proibidas.
5.2.4.2 Existindo portas do tipo eixo vertical acionadas manualmente, elas podem continuar sendo usadas sob condição
o
que tenham uma largura livre mínima de 760 mm, com ângulo de abertura de 90 (ver figura 12). A máxima força para
o
vencer a inércia e o atrito e mover a porta até um ângulo de 12 deve ser de 35 N e para manter o movimento da porta até a
posição aberta deve ser de 30 N. As forças devem ser aplicadas perpendicularmente às portas, no puxador de portas ou a
760 mm do lado da dobradiça.
5.2.4.3 Deve existir um operador de porta para cabina, acionado eletricamente, que deve abrir a porta da cabina e manter
uma largura livre mínima de 800 mm. O fechamento da porta da cabina só deve iniciar quando a porta do pavimento estiver
fechada.
5.2.5 Dimensionamento das portas
A largura livre mínima das portas para elevadores com portas simultâneas acionadas por operador elétrico deve ser de
800 mm, conforme a figura 13.

Figura 12 - Largura livre da porta de eixo vertical (porta batente)


Dimensões em milímetros

Figura 13 - Arranjo para acomodar uma cadeira de rodas


NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA NM 313

Primeira edição
02.07.2007

Válida a partir de
01.01.2008

Elevadores de passageiros – Requisitos


de segurança para construção e instalação –
Requisitos particulares para a acessibilidade
das pessoas, incluindo pessoas com
deficiência

Passenger elevators (lifts) – Safety rules for the construction and


installation – Particular applications for passenger elevators (lifts).
Acessibility to elevators (lifts) for persons including persons with
disability

Palavra-chave: Elevadores de passageiros.


Descriptors: Passengers elevators. Lifts.

ICS 91.140.90

ISBN 978-85-07-00517-9

Número de referência
ABNT NBR NM 313:2007
32 páginas
© ABNT 2007
Cópia não autorizada
NBR 13994:2000 13

5.2.16 Identificação do pavimento nos batentes das portas

5.2.16.1 A identificação do pavimento deve ser afixada em ambos os lados dos batentes das portas, na altura da botoeira
de pavimento (ver 5.1.14.1), em todos os pavimentos, e ser visível a partir do interior da cabina e do acesso. As marcações
devem formar um contraste com o fundo e ter dimensões mínimas de 50 mm em alto ou baixo relevo de 0,8 mm.

5.2.16.2 A marcação braille de identificação do pavimento deve ser colocada imediatamente abaixo da designação do
pavimento.

5.2.16.3 Estas marcações podem ser em placas gravadas e permanentemente fixadas.

5.2.17 Folga entre as soleiras

A folga entre a borda da soleira da plataforma do carro e a borda de qualquer soleira do pavimento deve ser de acordo com
o especificado na NM 207 ou normas exigidas para o elevador existentes ou preferivelmente mais recentes, desde que
sejam garantidos os critérios de acessibilidade para as pessoas portadoras de deficiência exigidos nesta Norma.

5.2.18 Uso em caso de emergência

Elevadores não são considerados meio de evacuação de um prédio em caso de emergência. Deve ser definido um plano
para atender aos usuários de cadeira de rodas. Os elevadores podem não ser disponíveis durante um incêndio. Durante um
incêndio muitas das exigências contidas em 5.1.5, 5.1.6, 5.1.8, 5.1.9, 5.1.14 e 5.1.15 não estão disponíveis, em função das
normas locais contra incêndio e pânico.

5.2.19 Identificação

Se um ou mais elevadores de um edifício atenderem integralmente às exigências desta Norma, estes elevadores devem
ser claramente identificados com o Símbolo Internacional de Acesso, de acordo com a figura 14.

Elevadores que não atenderem às exigências desta Norma não receberão o Símbolo Internacional de Acesso.

5.2.20 Composição da cabina (elevadores existentes)

Ver figura 15.

Figura 14 - Símbolo Internacional de Acesso


Cópia não autorizada

NBR 13994:2000 15

Anexo A (normativo)
Símbolos de identificação de comandos

_________________
Cópia não autorizada
14 NBR 13994:2000

Dimensões em milímetros

Figura 15 - Composição da cabina (elevadores existentes)

_________________
/ANEXO
NORMA NM 313:2007
MERCOSUR
Primera edición
2007-05-30

Ascensores de pasajeros - Seguridad para la


construcción e instalación - Requisitos
particulares para la accesibilidad de las
personas, incluyendo las personas con
discapacidad

Elevadores de passageiros - Requisitos de


segurança para construção e instalação -
Requisitos particulares para a acessibilidade
das pessoas, incluindo pessoas com
deficiência

ASOCIACIÓN
MERCOSUR DE Número de referencia
NORMALIZACIÓN NM 313:2007
ABNT NBR NM 313:2007

© ABNT 2007
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e
microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.

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www.abnt.org.br

Impresso no Brasil

ii © ABNT 2007 ─ Todos os direitos reservados


ABNT NBR NM 313:2007

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de
Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

O Projeto de Norma MERCOSUL, elaborado no SCM 06:07 – Subcomitê de Elevadores e Escadas Rolantes
do CSM-06 – Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, circulou
em Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados, conforme Edital nº 10,
de 02.10.2006, sob o nº PNM 06:07-00006.

A ABNT adotou a NM 313:2007 como Norma Brasileira por indicação do seu Comitê Brasileiro de Máquinas e
Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04).

A partir de 01.01.2008, esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 13994:2000.

A correspondência entre as norma listadas na seção 2 “Referências normativas” e a Norma Brasileira é a


seguinte:

ABNT NBR NM 207:1999 – Elevadores elétricos de passageiros -


NM 207:1999
Requisitos de segurança para construção e instalação

ABNT NBR NM 267:2002 – Elevadores hidráulicos de passageiros -


NM 267:2001
Requisitos de segurança para construção e instalação

ABNT NBR NM 213-2:2000 – Segurança de máquinas - Conceitos


NM 213-2:1999 fundamentais, princípios gerais de projeto - Parte 2: Princípios
técnicos e especificações

©ABNT 2007 ─ Todos os direitos reservados iii


NM 313:2007

Prefacio Prefácio

La AMN - Asociación MERCOSUR de Normalización A AMN - Asociación MERCOSUR de Normalización


- tiene por objeto promover y adoptar las acciones tem por objetivo promover e adotar as ações para a
para la armonización y la elaboración de las Normas harmonização e a elaboração das normas no âmbito
en el ámbito del Mercado Común del Sur - do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e é
MERCOSUR, y está integrado por los Organismos integrado pelos Organismos Nacionais de
Nacionales de Normalización de los países miembros. Normalização dos países membros.

La AMN desarrolla sus actividades de normalización A AMN desenvolve sua atividade de normalização
por medio de los CSM - Comités Sectoriales por meio dos CSM - Comitês Setoriais MERCOSUL
MERCOSUR - creados para campos de acción criados para campos de ação claramente definidos.
claramente definidos.

Los proyectos de norma MERCOSUR, elaborados Os projetos de Norma MERCOSUL, elaborados no


en el ámbito de los CSM, circulan para votación âmbito dos CSM, circulam para votação nacional
Nacional por intermedio de los Organismos por intermédio dos Organismos Nacionais de
Nacionales de Normalización de los países miembros. Normalização dos países membros.

La homologación como Norma MERCOSUR por A homologação como Norma MERCOSUL por parte
parte de la AMN requiere la aprobación por consenso da AMN requer a aprovação por consenso de seus
de sus miembros. membros.

Esta Norma fue elaborada por el SCM 06:07 Sub- Esta Norma foi elaborada pelo SCM 06:07 Sub-
Comité de Ascensores y escaleras mecánicas del Comitê de Elevadores e escadas rolantes do CSM-
CSM-06-Comité Sectorial MERCOSUR de Máquinas 06 - Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas e
y equipamientos mecánicos. equipamentos mecânicos

Para el estudio de este proyecto de Norma Para o estudo deste projeto de Norma MERCOSUL
MERCOSUR se tomó como texto base la norma: se tomou como texto base à norma:

EN 81-70:2003, Safety rules for the construction and EN 81-70:2003, Safety rules for the construction and
installations of lifts – Part 70: Particular applications installations of lifts – Part 70: Particular applications
for passenger and goods passenger lifts - Accessibility for passenger and goods passenger lifts - Accessibility
to lifts for persons including persons with disability. to lifts for persons including persons with disability.

Se solicita atención para la posibilidad de que Solicita-se atenção para a possibilidade de que
algunos elementos de este documento puedan ser alguns elementos deste documento possam ser
objetos de derechos de patente. La AMN no es objetos de direitos de patente. A AMN não é
responsable por la identificación de cualquier o tales responsável pela identificação de qualquer ou tais
derechos de patente. direitos de patente.
NM 313:2007
NM 313:2007
Anexo E (normativo) Guía sobre los elementos a Anexo E (normativo) Instruções sobre recursos
utilizar para personas con deficiencia visual especiais para deficientes visuais

Anexo F (normativo) Teclados Anexo F (normativo) Teclados

Anexo G (normativo) Otros dispositivos Anexo G (normativo) Outros dispositivos

Bibliografía Bibliografia

Tabla 1 Dimensiones mínimas para ascensores con Tabela 1 Dimensões mínimas para elevadores com
una o dos entradas entrada única ou duas entradas

Tabla 2 Botoneras – Requisitos Tabela 2 Botoeiras – Requisitos

Tabla 3 Símbolos en Braille Tabela 3 Símbolos em Braille

Tabla 4 Métodos a usar para verificar la conformidad Tabela 4 Métodos a serem usados para verificar
con los requisitos conformidade com os requisitos

Tabla B.1 Discapacidades consideradas en esta Tabela B.1 Deficiências incluídas nesta norma
norma

Tabla B.2 Discapacidades no consideradas en el Tabela B.2 Deficiências não incluídas nesta norma
objeto de esta norma

Tabla C.1 Listado de peligros significativos Tabela C.1 Lista de perigos significativos

Tabla C.2 Listado de requisitos de accesibilidad Tabela C.2 Lista de requisitos de acessibilidade
NM 313:2007

Índice Sumário

Prefacio Prefácio

0 Introducción 0 Introdução

0.1 Generalidades 0.1 Geral

0.2 Principios 0.2 Princípios

0.3 Premisas 0.3 Premissas

0.4 Negociaciones 0.4 Negociações

1 Objeto 1 Objetivo

2 Referencias normativas 2 Referências normativas

3 Definiciones 3 Definições e classificação de deficiência

4 Riesgos y barreras para la accesibilidad 4 Perigos e barreiras à acessibilidade

5 Requisitos de seguridad y/o medidas de protección 5 Requisitos de segurança e/ou medidas de proteção

5.1 Generalidades 5.1 Geral

5.2 Accesos - puertas 5.2 Entradas - portas

5.3 Dimensiones de cabina y su equipamiento, 5.3 Dimensões da cabina, equipamento na cabina,


exactitud de parada, nivelación y distancia entre exatidão de parada/nivelamento e distância entre
umbrales soleiras

5.4 Dispositivos de control y señalizaciones 5.4 Dispositivos de controle e sinalização

6 Verificación de requisitos de seguridad y/o medidas 6Verificação de requisitos de segurança e/ou medidas
de protección de proteção

7 Información para el uso 7 Informações para uso

7.1 Generalidades 7.1 Geral

7.2 Información al propietario de la instalación 7.2 Informações ao proprietário da instalação

Anexo A (informativo) Comentarios generales sobre Anexo A (informativo) Generalidades sobre


accesibilidad acessibilidade

Anexo B (normativo) Clasificación de discapacidad Anexo B (normativo) Categorias de deficiência e


y discapacidades consideradas deficiências consideradas

Anexo C (normativo) Análisis de riesgo Anexo C (normativo) Análise de risco

Anexo D (informativo) Materiales pasibles de causar Anexo D (informativo) Materiais passíveis de causar
alergia alergia
NM 313:2007
Ascensores de pasajeros - Seguridad para la construcción e instalación -
Requisitos particulares para la accesibilidad de las personas, incluyendo las
personas con discapacidad

Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para construção e


instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas,
incluindo pessoas com deficiência

1 Objeto 1 Objetivo

1.1 Esta Norma MERCOSUR especifica los requisitos 1.1 Esta Norma MERCOSUL especifica os requisitos
para la accesibilidad y uso seguro e independiente para o acesso e uso seguros e independentes de
de ascensores para personas incluyendo las elevadores por pessoas, incluindo pessoas com as
personas con las discapacidades que se mencionan deficiências mencionadas na Tabela B.1 do
en la Tabla B.1 del Anexo B. Anexo B.

Esta Norma debe ser aplicada conjuntamente con Esta Norma deve ser aplicada em conjunto com as
las NM 207 y NM 267, dado que es complemento de normas NM 207 e NM 267, uma vez que é
ellas. complementar às mesmas.

1.2 Esta Norma MERCOSUR contempla ascensores 1.2 Esta Norma MERCOSUL abrange elevadores
con dimensiones mínimas de cabina, según Tabla 1. com dimensões mínimas da cabina de acordo com
a Tabela 1.

1.3 Esta Norma describe algunos tamaños de 1.3 Esta Norma descreve alguns tamanhos de
ascensores, cada uno de los cuales provee diferentes elevadores, cada um dos quais fornecendo diferentes
grados de accesibilidad a los usuarios de sillas de graus de acessibilidade aos usuários de cadeiras de
ruedas. rodas.

NOTA Las dimensiones máximas de una silla de ruedas se NOTA As dimensões máximas de uma cadeira de rodas estão
establecen en ISO 7193. definidas na ISO 7193.

1.4 Esta Norma MERCOSUR también considera los 1.4 Esta Norma MERCOSUL também trata dos
requisitos técnicos adicionales para minimizar los requisitos técnicos adicionais para minimizar os
peligros establecidos en el Capítulo 4, que surjan perigos identificados na Seção 4, que surjam durante
durante el funcionamiento de ascensores accesibles a operação dos elevadores destinados a serem
a personas con discapacidad. acessíveis a pessoas com deficiência.

1.5 Esta Norma MERCOSUR no se aplica a 1.5 Esta Norma MERCOSUL não se aplica a
ascensores instalados antes de su publicación. Sin elevadores instalados antes da publicação desta,
embargo, se recomienda como guía para mejorar contudo é recomendada como guia para aperfeiçoar
ascensores existentes en lo que respecta a seguridad elevadores existentes, relativamente a melhorias de
segurança.

1.6 No todas las discapacidades o combinación de 1.6 Nem todas as deficiências ou combinação de
discapacidades han sido consideradas (ver Anexo B). deficiências foram consideradas (ver Anexo B).

2 Referencias normativas 2 Referências normativas

Los documentos indicados a continuación son Os documentos relacionados a seguir são


indispensables para la aplicación de este documento. indispensáveis à aplicação deste documento. Para
Para las referencias fechadas, se aplican solamente referências datadas, aplicam-se somente as edições
las ediciones citadas. Para las referencias sin fecha, citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
se aplican las ediciones más recientes del documento as edições mais recentes do referido documento
normativo citado (incluyendo cualquier modificación). (incluindo emendas).

NM 207:1999, Ascensores eléctricos de pasajeros - NM 207:1999, Elevadores elétricos de passageiros


Seguridad para la construcción e instalación - Requisitos de segurança para construção e
instalação

1
NM 313:2007

0 Introducción 0 Introdução

0.1 Generalidades 0.1 Geral

Este documento es una Norma MERCOSUR que Este documento é uma Norma MERCOSUL que
establece los requisitos complementarios a las estabelece os requisitos complementares às normas
normas NM 207:1999 y NM 267:2001 en función de NM 207:1999 e NM 267:2001 em função das
las características específicas para las personas características específicas para as pessoas com
con distintos tipos y grados de discapacidad. diferentes tipos e graus de deficiência.

En el Objeto de esta Norma se indica hasta que No Objetivo desta Norma é indicado até que ponto
punto son considerados los riesgos o situaciones são considerados perigos ou situações perigosas
peligrosas en general. em geral.

0.2 Principios 0.2 Princípios

En la elaboración de esta Norma han sido Na elaboração desta Norma foram considerados os
considerados los siguientes principios: seguintes princípios:

0.2.1 Incluir los requisitos para la accesibilidad a los 0.2.1 Necessidade de formular requisitos para a
ascensores de pasajeros, teniendo en cuenta las acessibilidade a elevadores por pessoas incluindo
personas con discapacidad. pessoas com deficiência.

Diseñar y construir las cabinas de ascensores de Cobrir o projeto e construção de elevadores, de


manera que sus características no obstruyan o maneira que suas características não obstruam ou
impidan el acceso y uso por personas con impeçam o acesso e uso por pessoas com
discapacidad. deficiência.

0.2.2 La tendencia a vivir independientemente y sus 0.2.2 Tendência de viver independentemente e suas
consecuencias, la necesidad de acceder a los conseqüências, a necessidade de acessibilidade
edificios y el reconocimiento de la existencia de una aos edifícios e o reconhecimento da existência de
variedad de deficiencias con diferentes soluciones uma variedade de deficiências com diferentes soluções
en cuanto a espacio y orientación, y también, en quanto a espaço e orientação e também quanto ao
cuanto a combatir la discriminación basada en la combate à discriminação baseada em deficiência ou
deficiencia o edad, como se ha mencionado en la idade, como mencionado na cláusula sobre não-
cláusula sobre no-discriminación (art. 6o) del Tratado discriminação (art. 6o) do Tratado Preliminar de
Preliminar de Amsterdam. Amsterdã.

El incremento de discapacidades como consecuencia Prevalência de deficiências, incluindo as associadas


del proceso de envejecimiento de las personas. Las ao processo de envelhecimento das pessoas, que
modificaciones demográficas presentan tantas está aumentando. As modificações demográficas
oportunidades como desafíos. apresentam tanto oportunidades como desafios.

En el Anexo A se encuentran las generalidades No Anexo A encontram-se generalidades sobre


sobre accesibilidad acessibilidade.

0.2.3 Identificar los requisitos esenciales de 0.2.3 Identificar não somente os requisitos
seguridad sobre los ascensores, y establecer las essenciais de segurança sobre elevadores, mas
condiciones mínimas para la accesibilidad. Puede apresentar também regras mínimas para a
haber en algunos países reglamentos para el nivel de acessibilidade. Pode haver em alguns países
adecuación de los ascensores. Esos reglamentos regulamentos para o nível de adequação dos
no pueden ser ignorados. Los apartados respectivos elevadores, regulamentos esses que não podem ser
NM 313:2007
NM 313:2007
son los que definen dimensiones mínimas para las ignorados. As subseções relativas são as que definem
cabinas de ascensores. Ver 0.2.4 y 0.4. tamanhos mínimos para as cabinas de elevadores.
Ver 0.2.4 e 0.4

0.2.4 Definir los tamaños de ascensores que ofrecen 0.2.4 Definir os tamanhos de elevadores que oferecem
diferentes niveles de accesibilidad. El grado de diferentes níveis de acessibilidade. O grau de
accesibilidad y utilización está dado por los criterios acessibilidade e a utilização são dados por critérios
dimensionales y técnicos. dimensionais e técnicos.

Definir también características así como la Definir também características, bem como a interface
interrelación del usuario con las diferentes etapas do usuário nas diferentes etapas do uso do elevador
del uso del ascensor en funcionamiento normal. sob operação normal.

NOTA Los países del MERCOSUR pueden, seleccionar el NOTA Os países do MERCOSUL podem selecionar o tamanho
tamaño apropiado del ascensor en la Tabla 1, como el mínimo apropriado do elevador na Tabela 1 como o mínimo para
para determinados tipo de edificios, y definir su aplicación por determinado tipo de edifício e definir a aplicação por lei.
ley.

0.3 Premisas 0.3 Premissas

Existen estudios intensivos sobre las diferentes Existem estudos intensivos sobre as diferentes
categorías de discapacidades para establecer categorias de deficiências para estabelecer perigos
situaciones peligrosas y sus riesgos. correlatos e seus riscos.

Fueron también consideradas las Normas Uniformes Foram também consideradas as Normas que
sobre la igualdad de oportunidades para personas regulamentam a igualdade de oportunidades para
con discapacidad, adoptadas por la Asamblea pessoas com deficiências, adotadas pela Assembléia
General de Naciones Unidas en su 48° sesión del 20 Geral das Nações Unidas em sua 48a sessão de 20
de diciembre de 1993 (Resolución 48 /96). Los de dezembro de 1993 (Resolução 48/96). As regras
requisitos de esta Norma han sido establecidos nesta Norma foram redigidas considerando essas
considerando esas premisas. premissas.

0.4 Negociaciones 0.4 Negociações

Deben ser realizadas negociaciones para cada Devem ser feitas negociações para cada contrato
contrato entre el cliente y el vendedor/ instalador entre o cliente e o fornecedor/instalador sobre:
sobre:

a) el uso previsto del ascensor; a) o uso pretendido do elevador;

b) la activación temporaria de características b) a ativação temporária de características


específicas; específicas;

c) las condiciones ambientales; c) as condições ambientais;

d) problemas de ingeniería civil; d) problemas de engenharia civil;

e) otros aspectos relacionados con el lugar de e) outros aspectos relacionados com o local de
instalación. instalação.
NM 313:2007

5.3.2 Equipamiento en la cabina 5.3.2 Equipamentos na cabina

5.3.2.1 Se debe colocar un pasamanos en las 5.3.2.1 Deve-se instalar um corrimão localizado nos
paredes laterales y del fondo de la cabina. Este painéis laterais e no de fundo, O corrimão deve ter
pasamano debe tener una sección transversal, uma seção transversal entre 30 mm e 45 mm, com
preferentemente circular, cuyas dimensiones deben raio mínimo de 5 mm ± 1 mm. Deve permitir boa
estar comprendidas entre 30 mm y 45 mm, con un empunhadura, sendo preferencialmente de seção
radio de acuerdo mínimo de 5 mm ± 1 mm. El espacio circular, com espaço livre entre o painel da cabina e
libre entre el pasamanos y la pared debe ser o corrimão de 40 mm 0+2 mm. A altura da parte
40 mm 0+2 mm. La altura del extremo superior del superior do corrimão deve estar entre 875 mm ±
pasamano debe ser 875 mm ± 25 mm del nivel de 25 mm do piso acabado e ter contraste com os
piso terminado de la cabina y ser contrastante con painéis de cabina (ver Anexo E).
su entorno ( ver Anexo E)

El pasamanos debe discontinuarse para no obstruir O corrimão deve ser interrompido junto a botoeira da
botones o mandos. En este caso las extremidades cabina para não obstruir botões ou comandos.
deben ser acodadas hacia la pared. Nesta situação a extremidade deve ser voltada para
a parede para minimizar o risco de acidente.

Los extremos del pasamanos deben ser cerrados y Se não houver continuidade entre os corrimãos
redondeados para minimizar el riesgo de accidente instalados entre os painéis laterais e de fundo, a
y la distancia entre ellos o a una pared debe estar distância entre os mesmos deve ser entre 40 mm e
comprendida entre 40 mm y 45 mm . 45 mm, com extremidades fechadas e não ter
cantos vivos.

5.3.2.2 El diseño de la cabina del ascensor debe 5.3.2.2 O projeto da cabina do elevador deve permitir
permitir la opción de incluir un asiento rebatible hacia a opção de inclusão de um assento basculante para
abajo, ni el asiento ni su colocación debe impedir el baixo e nem o assento, nem sua colocação devem
uso normal del ascensor por parte de la persona que impedir o uso do elevador por parte da pessoa que
está utilizando el asiento o de los otros pasajeros. estiver usando o assento ou os outros passageiros.

El asiento debe tener las siguientes dimensiones: O assento deve ter as seguintes características:

a) altura del asiento desde el nivel de piso terminado a) altura do assento em relação ao piso:
500 mm ± 20 mm 500 mm ± 20 mm

b) profundidad: 300 mm - 400 mm b) profundidade: 300 mm - 400 mm

5
NM 313:2007
NM 267:2001, Ascensores hidráulicos de pasajeros NM 267:2001, Elevadores hidráulicos de passageiros
- Seguridad para la construcción e instalación - Requisitos de segurança para construção e
instalação

NM 213-2:1999, Seguridad de máquinas - Conceptos NM 213-2:1999, Segurança de máquinas - Conceitos


fundamentales, principios generales de proyecto. fundamentais, princípios gerais de projeto Parte 2:
Parte 2: Principios técnicos y especificaciones Princípios técnicos e especificações

ISO 7193:1985, Wheelchairs - maximum overall ISO 7193:1985, Wheelchairs - maximum overall
dimensions dimensions

ISO 7176-5:1986, Wheelchairs - Determination of ISO 7176-5:1986, Wheelchairs - Determination of


overall dimensions, mass and turning space overall dimensions, mass and turning space

ISO 7000:1989, Graphical symbols for use on ISO 7000:1989, Graphical symbols for use on
equipment - Index and synopsis equipment- Index and synopsis

IEC 60417-2, Graphical symbols for use on equipment IEC 60417-2, Graphical symbols for use on equipment
- Part 2: symbol originals - Part 2: symbol originals

EN 1050:1997, Safety of machinery - Principles for EN 1050:1997, Safety of machinery - Principles for
risk assessment risk assessment

3 Definiciones 3 Definições e classificação de deficiências

A los efectos de esta Norma deben ser aplicadas las Para os objetivos desta Norma, aplicam-se as
definiciones dadas en la NM 207 y NM 267 además definições das normas NM 207 e NM 267. Definições
de las siguientes: adicionais para esta Norma são acrescentadas
abaixo.

3.1 3.1
exactitud de parada exatidão de parada
Máxima distancia vertical entre el umbral de la Distância máxima vertical entre a soleira de cabina
cabina y el umbral del piso, para el momento en que e a soleira de pavimento no momento em que o carro
la cabina se detiene en su piso de destino y las é detido pelo sistema de controle no seu piso de
puertas alcanzan la posición total de apertura destino e as portas atingem sua posição totalmente
aberta

3.2 3.2
exactitud de nivelación exatidão de nivelamento
Máxima distancia vertical entre el umbral de la Distância máxima vertical entre a soleira de cabina
cabina y el umbral del piso correspondiente durante e a soleira de pavimento correspondente durante
la carga y descarga del ascensor carregamento ou descarregamento do elevador

3.3 3.3
sistema de control de asignación de destinos sistema de controle de destino
Es un sistema de asignación de destinos con registros Sistema de controle utilizado para elevadores isolados
en pisos para uno o varios ascensores (piso elegido) ou múltiplos onde uma chamada de destino
(pavimento alvo) é registrada no pavimento

3.4 3.4
control de activación temporaria controle de ativação temporária
Una función o servicio activado para un único viaje Meios para ativar dispositivos ou serviços para uma
única viagem

4 Riesgos y barreras a la accesibilidad 4 Riscos e barreiras à acessibilidade

Este apartado contempla los riesgos y las situaciones Este parágrafo diz respeito aos riscos e situações
peligrosas especificadas en la norma NM 213-2, perigosas, tais como são tratados na norma
identificados por análisis de riesgos y que exigen NM 213-2, identificados por análise de risco e que
medidas para eliminarlos o reducirlos. exigem medidas para eliminar ou reduzir o risco.
2
NM 313:2007
Las dimensiones mínimas de cabina deben ser As dimensões mínimas da cabina devem ser medidas
medidas entre sus paredes estructurales. entre as paredes estruturais da cabina.

Cualquier terminación decorativa de las paredes, no Quaisquer acabamentos decorativos de parede não
debe exceder de 15 mm de espesor. devem ultrapassar 15 mm de espessura.

Cualquier cabina con entradas adyacentes debe Qualquer cabina com entradas adjacentes deve ter
tener ancho y profundidad suficiente para maniobrar largura e profundidade apropriadas para manobrar
una silla de ruedas para cada tipo de cabina. uma cadeira de rodas para o tipo de elevador.

Tabla 1 / Tabela 1 –
Dimensiones mínimas de cabina para ascensores con una o dos entradas /
Dimensões mínimas para elevadores com entrada única ou duas entradas

Tipo de Ancho / Profundidad / Carga Ancho libre Nivel de Observaciones / Figura


NOTA
cabina Largura Profundidade nominal mínimo de la accesibilidad / Observações (Ref.)
MERCOSUR /
puerta / Nível de
NOTA
Largura livre acessibilidade
MERCOSUL
mínima da porta
mm mm kg mm

1 100 1 300 525 800 1 I


1 1 100 1 400 600 800 (1) (a) 1 II
1 000 1 250 450 800 1 IIIa
2 1 500 1 500 975 1 100 (2) (b) 2
1 200 2 200 1 200 1 100 1 IV
1 300 2 100 1 275 900 1 I
3 (3) (c)
2 100 1 300 1 275 1 100 3 Ib
1 100 2 100 1 050 800 1 III
NOTA 1 Las dimensiones mínimas de las cabinas corresponden a su superficie útil / As dimensões mínimas das cabinas correspondem
a sua área útil
NOTA 2 El ancho de cabina es la distancia horizontal entre las caras internas de sus paredes estructurales medida en forma paralela a
la entrada / Largura da cabina é a distância horizontal entre a superfície interna das paredes estruturais da cabina, medida paralelamente
ao lado da entrada
NOTA 3 La profundidad de cabina es la distancia horizontal entre las caras internas de sus paredes estructurales medida en forma
perpendicular al ancho / Profundidade da cabina é a distância horizontal entre a superfície interna das paredes estruturais da cabina,
medida perpendicularmente à largura

Nivel de accesibilidad / Nível de acessibilidade:

(1) Dentro de la cabina cabe una persona en silla de ruedas y otro usuario /
Dentro da cabina cabe um usuário em cadeira de rodas e outro usuário
(2) Dentro de la cabina cabe una persona en silla de ruedas y varios usuarios /
Dentro da cabina cabe um usuário em cadeira de rodas e vários usuários
(3) Dentro de la cabina caben varias sillas de ruedas o una camilla y varios usuários /
Dentro da cabina cabem várias cadeiras de rodas ou uma maca e vários usuários
Observaciones / Observações:

(a) - Garantiza accesibilidad a las personas que utilizan silla de ruedas manual o con accionamiento eléctrico clase A y B según ISO
7176-5 /
Garantida a acessibilidade das pessoas que utilizam cadeira de rodas manual ou motorizada, classe A e B conforme a norma ISO 7176-
5
(b) - Garantiza accesibilidad según (a) y además permite un giro completo de la silla de ruedas manual o con accionamiento eléctrico
clase A y B según ISO 7176-5 / Garantida a acessibilidade conforme (a) além de permitir um giro completo de uma cadeira de rodas
manual ou motorizada, classe A e B conforme a norma ISO 7176-5
(c) - Garantiza accesibilidad según (b) y además permite el acceso de camilla con dimensiones 2000 mm x 600 mm y otros usuarios o
varias sillas de ruedas./ Garantida acessibilidade conforme (b), além do acesso de maca com dimensões 2 000 mm x 600 mm e outros
usuários ou várias cadeiras de roda

NOTA MERCOSUR / NOTA MERCOSUL

I – Dimensiones válidas solamente en Argentina / Dimensões válidas somente na Argentina


II - Dimensiones válidas solamente en Brasil y Uruguay / Dimensões válidas somente no Brasil e Uruguai
III - Dimensiones válidas solamente en Uruguay / Dimensões válidas somente no Uruguai
IV - Dimensiones válidas solamente en Brasil / Dimensões válidas somente no Brasil
a)
Esta dimensión puede ser utilizada únicamente en el caso de adecuación de edificios existentes o vivienda individual privada, cuando
las otras dimensiones de cabina tipo 1 no puedan ser aplicadas / Esta dimensão pode ser utilizada exclusivamente no caso de
adequação de edifícios existentes ou habitação privada individual, onde as outras dimensões de cabina do tipo 1 não podem ser
aplicadas
b)
La(s) puerta(s) de cabina debe(n) estar ubicada(s) como máximo a 150 mm de una pared adyacente / A(s) porta(s) de cabina deve(m)
estar localizada(s) no máximo a 150 mm de uma parede adjacente

4
NM 313:2007
En esta Norma las barreras a la accesibilidad y los Nesta Norma as barreiras à acessibilidade e riscos
riesgos adicionales, con que se enfrentan las adicionais, encontrados pela pessoa com deficiência
personas con discapacidad o por los dispositivos ou pelo equipamento de apoio usado por essa
usados por ellas como ayuda, están definidos en el pessoa, são identificados no Anexo C.
Anexo C.

NOTA Los peligros resultantes de reacciones alérgicas no son NOTA Os perigos resultantes de reações alérgicas para
considerados por esta Norma, sin embargo, recomendaciones pessoas não são considerados nesta Norma, porém, conselhos
acerca de determinados materiales son dadas en el Anexo D. acerca de determinados materiais são dados no Anexo D. Além
Además, recomendaciones adicionales considerando ciertas disso, recomendações acerca de determinados recursos
condiciones en personas disminuidas visuales, están dadas en específicos para deficientes visuais são dados no Anexo E.
el Anexo E.

5 Requisitos de seguridad y/o medidas de 5 Requisitos de segurança e/ou medidas


protección de proteção

5.1 General 5.1 Geral

Se aplican los requisitos de las Normas NM 207 y Os requisitos das normas NM 207 e NM 267
NM 267 con los apartamientos o requisitos adicionales aplicam-se com os desvios ou requisitos adicionais
descriptos a continuación. descritos abaixo.

5.2 Accesos - puertas 5.2 Entradas - portas

5.2.1 El acceso libre con las puertas totalmente 5.2.1 O acesso livre com as portas totalmente
abiertas debe cumplir con la Tabla 1. abertas deve atender os requisitos da Tabela 1.

5.2.2 El acceso en los pisos debe ser seguro y estar 5.2.2 Exige-se acesso seguro e livre de obstáculos
libre de obstáculos en las áreas frente a las puertas nos pisos de pavimento, nas áreas em frente à porta
del ascensor (ver 0.4) do elevador (ver 0.4).

5.2.3 Para permitir que los usuarios puedan entrar y 5.2.3 Para permitir aos usuários entrar no elevador e
salir del ascensor sin impedimentos, el tiempo de dele sair sem empecilhos, o tempo de porta aberta
puertas abiertas debe ser ajustado inicialmente en deve ser inicialmente ajustado para 5 s. O sistema
5 s. El sistema de control debe permitir que sea de controle deve possibilitar que o tempo de porta
ajustable entre 2 s y 20 s. Deben ser instalados aberta seja ajustável entre 2 s e 20 s. Serão instalados
recursos para reducir este tiempo, por ejemplo, recursos para reduzir esse tempo, por exemplo,
usando un botón de cierre de puerta en la cabina. usando-se um botão de fechamento da porta da
cabina.

Los medios de ajuste no deben ser accesibles a los Os meios de ajuste não devem ser acessíveis aos
usuarios. usuários.

5.2.4 El dispositivo de protección especificado en 5.2.4 O dispositivo de proteção especificado em


7.5.2.1.3 de las NM 207 y NM 267, debe actuar como 7.5.2.1.3 da NM 207 e NM 267 deve atuar como
mínimo en toda la zona comprendida entre 25 mm y mínimo em toda a zona compreendida entre 25 mm
1 800 mm, medidos por encima del umbral de e 1 800 mm medidos a partir do piso da cabina. Este
cabina. Este dispositivo debe actuar sin necesidad dispositivo deve atuar sem necessidade de contato
de contacto físico con el(los) panel(es) de puertas. físico com a(s) folha(s) de porta(s).

5.3 Dimensiones de cabina y su equipamiento, 5.3 Dimensões da cabina, equipamento na


exactitud de parada, nivelación y distancia cabina, exatidão de parada/nivelamento e
entre umbrales distância entre soleiras

5.3.1 Dimensiones de la cabina 5.3.1 Dimensões da cabina

Las dimensiones internas de la cabina para As dimensões internas da cabina para elevadores
ascensores con entrada única o con dos entradas com entrada única ou com duas entradas opostas
opuestas, deben ser adoptadas de acuerdo con la devem ser escolhidas de acordo com a Tabela 1 (ver
Tabla 1 (ver también 0.2.3 y 0.4). também 0.2.3 e 0.4).

3
NM 313:2007
Tabla 2 / Tabela 2 –
Botoneras – Requisitos / Botoeiras – Requisitos

Descripción / Botonera de piso / Botonera de cabina /


#
Descrição Botoeira de pavimento Botoeira de cabina
2
Area de la parte activa de los botones / Mínimo de 360 mm
a) 2
Área da parte ativa dos botões Mínima de 360 mm
Debe permitir inscribir un círculo con un diámetro mínimo de 19 mm /
Dimensiones de la parte activa de los botones /
b) Deve permitir a inscrição de um circulo com diâmetro de no mínimo
Dimensão da parte ativa dos botões
19 mm
Debe diferenciarse visualmente y al tacto, respecto de la placa donde
Identificación de la parte activa de los botones / está y su entorno /
c)
Identificação da parte ativa dos botões Identificável visualmente e pelo toque, a partir da placa de face ou
superfícies adjacentes
Identificación de la placa donde se encuentra el botón El color debe contrastar con el de su entorno. (ver E.2) /
d)
/ Identificação da placa face A cor deve contrastar com suas superfícies adjacentes (ver E.2)
Fuerza necesaria para operar los botones /
e) 2,5 N a 5,0 N
Força de ativação
El usuario debe poder percibir que el botón pulsado, ha sido operado
Respuesta al operar el botón /
f) /
Realimentação de ativação
Para informar o usuário de que o botão pressionado foi ativado
b)
Visible y audible (ajustable entre 35 dB(A) y 65 dB(A) ). La señal
audible debe ser dada en cada operación individual de un botón,
Respuesta de registro de llamada al operar el botón / incluso si la llamada ya ha sido registrada. /
g) Registro de realimentação Visível e audível (ajustável entre 35 dB(A) e 65 dB(A) b)). O sinal
audível deve ser dado em cada operação individual do botão, mesmo
que a chamada já esteja registrada.
Debe sobresalir 5 mm ± 1 mm del
resto y preferentemente verde /
Botón perteneciente al piso principal de salida /
h) NA 5 mm ± 1 mm mais alto do que os
Botão para o pavimento principal de saída
demais botões e preferivelmente
verde
Preferentemente en la parte activa del botón. (o entre 10 mm y
i) Posición de los símbolos / Posição dos símbolos 15 mm a la izquierda del mismo) /
Preferivelmente na parte ativa (ou 10 mm a 15 mm à esquerda desta)
Altura del símbolo en relieve /
j) 15 mm a 40 mm
Altura do símbolo em relevo
k) Altura del relieve / Altura do relevo Mínimo 0,8 mm
Distancia entre partes activas de botones de llamada/
l) Mínimo 10 mm /
Distância entre partes ativas dos botões de chamada
Distancia entre grupos de botones de llamada y otro Como mínimo el doble de la distancia
grupo de botones.a) / entre los botones de llamada /
m) NA
Distância entre o grupo de botões de chamada e Minimo duas vezes a distância entre
a)
outro grupo de botões os botões de chamada
Altura entre el nivel de piso terminado a la línea de
centro del botón más bajo /
n) Mínimo 900 mm
Altura entre o nível do piso acabado e a linha de
centro do botão mais baixo
Altura entre el nivel de piso terminado y la línea de
centro del botón más alto /
o) Máximo 1 100 mm Máximo 1 300 mm
Altura entre o nível do piso acabado e a linha de
centro do botão mais alto
p) Disposición de los botones / Arranjo dos botões Vertical Ver 5.4.2.2
Distancia lateral entre la línea de centro de cualquier
botón a cualquier pared o puerta perpendicular en
cabina/piso /
q) Mínimo 500 mm Mínimo 400 mm
Distância lateral entre a linha de centro de quaisquer
botões a qualquer parede ou porta perpendicular na
cabina ou piso
Ubicadas en el lado izquierdo de la
parte activa del botón o sobre su
parte activa correspondiente y con
dimensiones de 7,4 mm x 4,7 mm
Tabla 3 / Tabela 3 para cada célula c) d) e) f) /
r) NA
Símbolos en Braille / Símbolos em Braille Localizadas do lado esquerdo da
parte ativa do botão ou sobre a parte
ativa do botão correspondente e com
dimensões de 7,4 mm x 4,7 mm para
cada cela c) d) e) f)
NA: No aplicable / NA: Não aplicavel

9
NM 313:2007
c) ancho: 400 mm - 500 mm c) largura: 400 mm - 500 mm

d) capacidad para soportar una masa de 100 kg d) capacidade para suportar massa mínima de 100kg
como mínimo.

5.3.2.3 Debe ser instalado un dispositivo para poder 5.3.2.3 Deve ser instalado um dispositivo que permita
observar los obstáculos que puedan existir al salir ao usuário de cadeira de rodas observar obstáculos
del ascensor hacia atrás, por ejemplo, se puede quando mover-se para trás ao sair do elevador.
colocar un espejo en una posición apropiada.

Donde fueran usados espejos deben adoptarse Onde forem usados espelhos de parede deve-se
medidas para evitar crear confusión a los usuarios adotar medidas para evitar criação de confusão
con deficiencias visuales (por ejemplo, distancia óptica para usuários deficientes visuais (por exemplo,
vertical mínima de 300 mm entre el piso terminado y distância vertical mínima de 300 mm entre o piso e
el espejo, vidrio decorado, etc.). o espelho, vidro decorado, etc.).

Cuando se use vidrio, debe ser laminado de Onde usado vidro, este deve ser laminado de
seguridad. segurança.

5.3.3 Exactitud de parada/nivelación y distancia 5.3.3 Exatidão de parada/nivelamento e


entre umbrales distância entre soleiras

5.3.3.1 En condiciones normales de funcionamiento, 5.3.3.1 Em condições normais de funcionamento, a


la exactitud de parada de la cabina en cada piso debe exatidão de parada da cabina do elevador em cada
ser de ± 10 mm y debe ser asegurada una exactitud pavimento deve ser de ± 10 mm e deve ser mantida
de nivelación de ± 20 mm. uma exatidão de nivelamento de ± 20 mm.

NOTA MERCOSUR – Para Brasil debe ser NOTA MERCOSUL – Para o Brasil deve ser
asegurada una exactitud de nivelación de mantida uma exatidão de nivelamento de
± 15 mm ± 15 mm.

5.3.3.2 La distancia horizontal entre el umbral del 5.3.3.2 A distância horizontal entre a soleira do
ascensor y el umbral de piso debe ser como máximo elevador e a soleira do pavimento não deve exceder
de 30 mm cuando el ascensor esté detenido con las 30 mm quando o elevador estiver parado com as
puertas abiertas en cualquier nivel. portas abertas em qualquer pavimento.

NOTA MERCOSUR – Para Brasil esta distancia NOTA MERCOSUL – Para o Brasil esta distância
horizontal debe ser como máximo de 35 mm. horizontal não deve exceder 35 mm.

5.4 Dispositivos de control y señalizaciones 5.4 Dispositivos de controle e sinalizações

Los requisitos de diseño para dispositivos de control Os requisitos de projeto para dispositivos de controle
y señalizaciones están dados en la Tabla 2. e sinalizações estão indicados na Tabela 2.

NOTA Las consideraciones sobre otros dispositivos no cubiertos NOTA As considerações sobre outros dispositivos não cobertos
por los requisitos de 5.4, tales como dispositivos de control pelos requisitos de 5.4, tais como dispositivos de controle extra
extra grande (ver 0.4 Negociaciones), están dadas en el grande (ver 0.4 Negociações), estão indicados no Anexo G.
Anexo G.

5.4.1 Botoneras de piso 5.4.1 Botoeiras de pavimento

5.4.1.1 En todos los pisos donde se utilizan botones 5.4.1.1 Em todos os pavimentos o sistema de tipo de
para operar el ascensor, deben cumplir los requisitos botão de pressão deve atender aos requisitos
de la Tabla 2 para “botoneras de piso”. estabelecidos na Tabela 2 para “botoeiras de
pavimento”.

Las botoneras de piso deben ser colocadas As botoeiras devem ser montadas adjacentes às
adyacentes a las puertas. portas dos pavimentos.

5.4.1.2 Cuando sea usado un teclado en piso (ver 0.4 5.4.1.2 Onde é usado um teclado de chamada no
Negociaciones y Anexo F - NOTA), debe cumplir los pavimento (ver 0.4 Negociações e Anexo F - NOTA),
requisitos del Anexo F. ele deve atender às exigências do Anexo F.
6
NM 313:2007
5.4.2.3 La(s) botonera(s) de cabina debe(n) estar 5.4.2.3 A(s) botoeira(s) de cabina deve(m) ser
ubicada(s) en una pared lateral de la siguiente localizada(s) em uma parede lateral, como segue:
manera:

a) en ascensores con puertas de apertura central, a) com portas de abertura central, deve estar do lado
debe estar a la derecha al entrar a la cabina; direito da entrada da cabina;

b) en ascensores con puertas de apertura lateral, b) com portas de abertura lateral, deve ser no lado de
debe estar del lado que cierran las puertas. fechamento.

Las cabinas de doble acceso deben cumplir los No caso de duas entradas na cabina, os requisitos
requisitos a) y/o b) precedentes. estabelecidos em a) ou b) devem ser atendidos.

5.4.2.4 Cuando sean usados teclados para registro 5.4.2.4 Onde teclados são usados para registro de
de llamadas en la cabina (ver 0.4 Negociaciones y chamada na cabina (ver 0.4, Negociações e Anexo
Anexo F - NOTA), deben cumplir los requisitos del F - NOTA), eles devem satisfazer às exigências do
Anexo F. Anexo F.

5.4.2.5 Cuando un pasajero haya utilizado el control 5.4.2.5 Onde um passageiro tenha selecionado a
de “activación temporaria”, el inicio del cierre de “ativação temporária” usando o controle de ativação
puertas debe comenzar cuando el botón de cierre de temporária, o início do fechamento da porta deve
puertas sea activado. ocorrer quando o botão de fechamento de porta for
ativado.

Si el ascensor no es utilizado debe volver a modo Se o elevador não for utilizado ele deve retornar ao
normal de funcionamiento en un período comprendido modo normal de operação depois de 30 s a 60 s.
entre 30 s y 60 s.

Cualquier nueva llamada de cabina debe volver Qualquer nova chamada de carro deve imediatamente
inmediatamente al ascensor a su operación normal. fazer o elevador retornar à operação normal.

Los requisitos precedentes son una opción de los Os requisitos anteriores servem como opção às
establecidos en 5.2.3. exigências em 5.2.3.

5.4.2.6 La función activación temporaria debe cumplir 5.4.2.6 A seleção da ativação temporária deve iniciar
con los requisitos 5.2.3. levando em consideração os requisitos de 5.2.3.

8
NM 313:2007
5.4.1.3 El botón de control de activación temporaria, 5.4.1.3 O botão de controle de ativação temporária
debe ser marcado con el símbolo internacional de deve ser marcado com o símbolo internacional
accesibilidad, según norma ISO 7000, de acesso, conforme norma ISO 7000,
símbolo 0100. símbolo 0100.

5.4.1.4 Los dispositivos de control en pisos deben 5.4.1.4 Dispositivos de controle no pavimento devem
ser instalados en forma adyacente a la puerta de piso ser montados adjacentes às portas de pavimento no
en el caso de ascensor único. caso de um único elevador.

Para un grupo de ascensores que posea un sistema Para um grupo de elevadores que possua um sistema
de administración de llamadas común, el número comum de administração de chamadas, o número
mínimo de dispositivos de control, debe ser el mínimo de dispositivos de controle deve ser como
siguiente: segue:

a) uno por frente de ascensores que estén enfrentados a) um por face para elevadores que estejam um em
con otro (ascensores opuestos); frente ao outro (elevadores opostos);

b) uno para un máximo de cuatro (4) ascensores b) um para o máximo de quatro (4) elevadores
adyacentes (si el sistema de asignación de destinos adjacentes (se o dispositivo de controle estiver
en pisos estuviera situado entre dos ascensores). situado entre dois elevadores).

5.4.2 Botoneras de cabina 5.4.2 Botoeiras de cabina

5.4.2.1 La(s) botonera(s) debe(n) contar con: 5.4.2.1 O(s) botão(ões) usado(s) para a operação do
elevador devem ser identificados como segue:

a) un botón para cada piso (señalizados -2, -1, 0, 1, a) botão para cada pavimento: identificado com os
2, etc.). símbolos -2, -1, 0, 1, 2, etc.;

b) un botón de alarma de color amarillo y con el b) botão de alarme: amarelo, com o símbolo
símbolo según Tabla 3 c); conforme Tabela 3 c);

c) un botón para reapertura de puertas señalizado c) botão “reabrir” a porta: identificado com o símbolo
según Tabla 3 c); conforme Tabela 3 c);

d) un botón para cierre de puertas señalizado según d) botão de fechamento de porta: identificado com
Tabla 3 c); o símbolo conforme Tabela 3 c);

5.4.2.2 Los botones que están ubicados dentro de la 5.4.2.2 Botões na cabina devem satisfazer aos
cabina deben cumplir con los requisitos de la Tabla requisitos na Tabela 2 para “Botoeira de cabina” e
2 para “botonera de cabina” y deben ser colocados serem dispostos da seguinte forma:
como sigue:

a) los centros de los botones de alarma y de a) as linhas de centro dos botões de alarme e de
reapertura de puertas deben estar ubicados a una reabertura de porta devem ser localizadas a uma
altura mínima de 900 mm del nivel de piso terminado altura mínima de 900 mm acima do piso acabado da
de cabina; cabina;

b) el botón de piso más bajo debe estar por encima b) os botões de chamada devem ser colocados
de los botones de alarma y de reapertura/cierre de acima dos botões de alarme e de abertura/fechamento
puertas; de portas;

c) el orden de los botones de los pisos para una hilera c) a ordem dos botões de chamada pavimento para
horizontal debe ser de izquierda a derecha. El orden uma fileira horizontal simples deve ser da esquerda
de los botones de los pisos para una hilera vertical para a direita. A ordem dos botões de pavimento
debe ser de abajo hacia arriba y para las hileras para uma fileira vertical simples deve ser de baixo
múltiples de izquierda a derecha y de abajo hacia para cima e, para fileiras múltiplas, da esquerda para
arriba. a direita e de baixo para cima.

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NM 313:2007
6 Verificación de requisitos de seguridad 6 Verificação de requisitos de segurança
y/o medidas de protección e/ou medidas de proteção

La verificación de los requisitos en esta Norma A verificação dos requisitos contidos nesta Norma
comprende diferentes tipos de ensayos/ abrange diferentes tipos de ensaios/verificações de
verificaciones, según Tabla 4. acordo com a Tabela 4.

Tabla 4 / Tabela 4 –
Métodos a usar para verificar la conformidad con los requisitos /
Métodos a serem usados para verificar conformidade com os requisitos

Tipo de ensayo/verificación /
Tipo de ensaio/verificação
Apartado / Inspección
Requisitos
Subseção visual 1) / Medición 2) / Función 3) / Diseño 4) /
2) 3) 4)
Inspeção Medição Função Projeto
1)
visual
Ver NM207:1999 y NM267:2001 /
5.1 General / Generalidades
Ver NM207:1999 e NM267:2001
5.2.1 Ancho libre acceso / Largura livre da entrada X X

5.2.2 Acceso libre de obstáculos / Acesso livre de obstáculos X

5.2.3 Tiempo de puertas abiertas / Tempo de porta aberta X

5.2.4 Dispositivos de protección / Dispositivos de proteção X X X

5.3.1.1 Dimensiones de cabina / Dimensões da cabina X X X

5.3.2.1 Pasamanos / Corrimão X

5.3.2.2 Asiento rebatible / Assento basculante X X X

5.3.2.3 Espejos retrovisores, etc / Espelhos de parede, etc X X X X


Exactitud de parada/nivelación y distancia entre umbrales /
5.3.3 X X
Exatidão de parada/nivelamento e distância entre soleiras
Tabla 2, a) /
Area de parte activa de botones / Área da parte ativa dos botões X
Tabela 2, a)
Tabla 2, b) / Dimensiones de parte activa de botones /
X
Tabela 2, b) Dimensão da parte ativa dos botões
Tabla 2, c) / Identificación de parte activa de botones /
X
Tabela 2, c) Identificação da parte ativa dos botões
Tabla 2, d) / Identificación de placa donde se encuentra el botón /
X
Tabela 2, d) Identificação da placa face
Tabla 2, e) /
Fuerza necesaria para operar los botones / Força de ativação X
Tabela 2, e)
Tabla 2, f) /
Respuesta al operar el botón / Realimentação de ativação X X
Tabela 2, f)
Tabla 2, g) / Respuesta de registro de llamada al operar el botón /
X X
Tabela 2, g) Registro de realimentação
Tabla 2, h) / Botón perteneciente al piso principal de salida /
X X
Tabela 2, h) Botão para o pavimento principal de saída
Tabla 2, i) /
Posición de los símbolos / Posição dos símbolos X X
Tabela 2, i)
Tabla 2, j) /
Altura del símbolo en relieve / Altura do símbolo em relevo X
Tabela 2, j)
Tabla 2, k) /
Altura del relieve / Altura do relevo X
Tabela 2, k)
Tabla 2, l) / Distancia entre partes activas de botones de llamada /
X
Tabela 2, l) Distância entre partes ativas dos botões de chamada
Distancia entre grupos de botones de llamada y otro grupo de
Tabla 2, m) /
botones / Distância entre o grupo de botões de chamada e outro X
Tabela 2, m)
grupo de botões
Tabla 2, n) / Mínima altura desde el nivel de piso terminado /
X
Tabela 2, n) Altura mínima entre o nível do piso acabado
Tabla 2, o) / Máxima altura desde el nivel de piso terminado /
X
Tabela 2, o) Altura máxima entre o nível do piso acabado
Tabla 2, p) /
Disposición de los botones / Arranjo dos botões X
Tabela 2, p)
Tabla 2, q) /
Mínimo distancia lateral / Distância mínima lateral X
Tabela 2, q)
5.4.1.2 Teclado (Anexo F) / Teclados (Anexo F) X X X

13
NM 313:2007
Tabla 3 / Tabela 3 –
Símbolos en braille / Símbolos em braile

a) ejemplo, entre botones de alarma / de puertas y botones de a) exemplo, entre os botões de alarme / de porta e os botões de
llamada chamada
b) ajustable entre límites para adaptación a condiciones ambientales b) ajustável dentro dos limites para adaptação a condições ambientais
c) Símbolos de identificación de botones c) símbolos de identificação dos botões

d) configuración de la celdilla Braille d) configuração da cela Braille

e) disposición de cuatro celdillas Braille distribuídas dos en cada


e) arranjo de quatro celas Braille, distribuídas duas em cada linha
línea

f) altura de los puntos f) altura dos pontos

10
NM 313:2007
5.4.3.5 El nivel sonoro de las señales audibles debe 5.4.3.5 Os sinais audíveis devem ter nível de som
estar comprendido entre 35 dB(A) y 65 dB(A), y debe entre 35 dB(A) e 65 dB(A) ajustável para as condições
poder ajustarse a las condiciones del lugar. Los do local. Os meios de ajuste não devem ser acessíveis
medios de ajuste no deben ser accesibles a los aos usuários.
usuarios.

5.4.4 Señalizaciones en cabina 5.4.4 Sinalizações da cabina

5.4.4.1 Un indicador de posición debe estar ubicado 5.4.4.1 Um indicador de posição deve ser localizado
en, o por encima de la botonera de cabina. El centro dentro ou acima da botoeira da cabina. A linha de
del indicador debe estar comprendido entre 1,60 m centro do indicador de posição deve ser colocada
y 1,80 m de altura desde el nivel de piso terminado. entre 1,60 m e 1,80 m do piso da cabina. A altura dos
La altura del carácter del número de piso, debe tener números dos pavimentos deve ter, no mínimo,
como mínimo 30 mm y el color debe contrastar con 30 mm e os números devem ter cor contrastante com
su entorno. Si se utilizan indicadores adicionales, a das áreas adjacentes. Indicadores adicionais, se
éstos pueden ser colocados en cualquier ubicación. existentes, podem ser colocados em qualquer
posição.

Por ejemplo, un segundo indicador (ver 0.4 Um segundo indicador (ver 0.4 Negociações), pode
Negociaciones) puede ser instalado por encima de la estar localizado, por exemplo, sobre a porta da
puerta de cabina o en una segunda botonera de cabina ou em uma segunda botoeira da cabina.
cabina.

Como una alternativa el indicador en la botonera de Como uma alternativa, o indicador na botoeira da
cabina puede ser ubicado por debajo de 1,60 m si un cabina pode ser movido abaixo de 1,60 m se um
indicador adicional es ubicado en un nivel más alto indicador adicional é fornecido em um nível mais alto
(por ejemplo por sobre la puerta) (por exemplo, sobre a porta).

5.4.4.2 Cuando la cabina se detiene una voz debe 5.4.4.2 Quando a cabina pára, uma voz deve indicar
indicar, en el idioma local, su posición. La señal a posição da cabina no idioma local. O sinal audível
audible debe tener un nivel sonoro entre 35 dB(A) y deve ter um nível sonoro entre 35 dB(A) e 65 dB(A),
65 dB(A), ajustable a las condiciones del lugar. ajustável para se adequar às condições do local.

5.4.4.3 Debe ser provisto un dispositivo de alarma 5.4.4.3 Deve ser previsto um dispositivo de alarme
según NM 207, NM 267, y lo siguiente: conforme NM 207, NM 267 e como segue:

El dispositivo de alarma debe ser equipado con O dispositivo de alarme de emergência deve ser
señales audible y visible, ubicadas en la botonera o equipado com sinais visíveis e audíveis, integrados à
por encima de ella y consistir en: ou sobre a botoeira, consistindo de:

a) un símbolo luminoso color amarillo que indique a) um pictograma luminoso de cor amarela além do
que la alarma ha sido activada. sinal audível para a transmissão do alarme de
emergência para indicar que o alarme foi acionado;

b) un símbolo luminoso color verde, además de la b) um pictograma luminoso de cor verde além do
señal audible normalmente requerida (señal de voz), sinal audível requerido normalmente (sinal de voz),
que indique que la activación de la alarma/llamada de para indicar que o alarme/chamada de emergência
emergencia ha sido recibida. La señal audible (señal foi registrado. O sinal audível (sinal de voz) deve ter
de voz) debe tener un nivel sonoro comprendido entre um nível sonoro entre 35 dB(A) e 65 dB(A), ajustável
35 dB(A) y 65 dB(A), ajustable a las condiciones del para se adequar às condições do local;
lugar.

c) para ayudar la comunicación, en los casos de c) um meio de auxílio para a comunicação, tal como
personas hipoacúsicas, debe ser instalado un um alto-falante com um acoplador acústico, para
parlante con acoplador acústico (ver 0.4 pessoas com audição prejudicada provido de um
Negociaciones) auxílio auditivo (ver 0.4 Negociações).

El botón del dispositivo de alarma debe estar ubicado, O botão de pressão do dispositivo de alarme de
dimensionado y marcado según los requisitos de emergência deve ser posicionado, dimensionado e
5.4.2. identificado seguindo as exigências de 5.4.2.

12
NM 313:2007
5.4.3 Señalizaciones en pisos 5.4.3 Sinalização de pavimento

5.4.3.1 Una señal audible en el piso debe indicar el 5.4.3.1 Um sinal audível no andar deve indicar a
arribo de la cabina, a más tardar cuando se inicia la chegada da cabina, o mais tardar, quando for iniciada
apertura de puertas. a abertura das portas.

5.4.3.2 Si previo a entrar en la cabina, el sistema de 5.4.3.2 Onde, antes de entrar na cabina, o sistema
control establece el próximo destino, un indicador de controle estabelece o próximo sentido de viagem,
luminoso direccional ubicado encima o cerca de las um indicador de sentido luminoso deve ser colocado
puertas en una posición visible, debe indicar el acima ou perto das portas, em posição visível e
sentido de viaje asignado. indicar o sentido da viagem.

Este indicador debe estar ubicado entre 1,80 m y Este indicador deve estar localizado entre 1,80 m e
2,50 m por encima del nivel de piso, con un ángulo 2,50 m acima do piso e com ângulo de visão de 140°
de visión de 140° como mínimo. La altura de las como mínimo. A altura das setas deve ser de, no
flechas indicadoras deben tener 40 mm como mínimo. mínimo, 40 mm.

Una señal audible debe complementar el encendido Um sinal audível deve acompanhar a iluminação dos
del indicador indicadores.

Como se indica a continuación, las señales audibles Os sinais audíveis devem usar sons diferentes para
deben utilizar sonidos diferentes para subir y bajar: subir e descer, conforme abaixo:

a) un sonido para subir; a) um som para subir;

b) dos sonidos para bajar. b) dois sons para descer.

5.4.3.3 En el caso de un solo ascensor, los requisitos 5.4.3.3 Os requisitos de 5.4.3.2 podem ser atendidos,
de 5.4.3.2 pueden ser cumplidos por un dispositivo no caso de um único elevador, por um dispositivo no
en la cabina, visible y audible desde el piso al que carro, visível e audível do pavimento.
llega.

5.4.3.4 Para ascensores con sistema de control de 5.4.3.4 Para elevadores com sistema de controle de
destino (ver 0.4 Negociaciones). destino (ver 0.4 Negociações):

a) el número de piso seleccionado debe ser a) o número do pavimento selecionado deve ser
confirmado con una señal visible y audible. La señal confirmado com um sinal visível e audível. O sinal
visible debe estar instalada cerca del dispositivo de visível deve ser colocado perto do dispositivo de
llamada de destino. chamada de destino

b) cada ascensor debe estar individualmente b) cada elevador deve ser individualmente identificado
identificado (por ejemplo, A, B, C, etc.). La (por exemplo, A, B, C etc.). A identificação deve ser
identificación debe estar colocada directamente por colocada diretamente acima da porta de pavimento.
encima de las puertas de piso. Estos símbolos A identificação deve ter uma altura mínima de 40 mm
deben tener una altura mínima de 40 mm y contrastar e contrastante com sua vizinhança.
con su entorno.

c) el ascensor asignado debe ser indicado por una c) o elevador alocado deve ser indicado por um sinal
señal visible y audible. La señal visible debe estar visível e audível. O sinal visível deve ser colocado
instalada cerca del dispositivo de llamada de destino. perto do dispositivo de chamada de destino.

d) la información visible y audible debe permitir que d) as informações visíveis e audíveis devem permitir
el ascensor sea fácilmente localizado. que o elevador seja facilmente localizado.

e) el pasajero debe ser informado auditiva y e) o passageiro deve ser informado auditiva e
visualmente que él está por entrar a la cabina visualmente que ele está prestes a entrar na cabina
asignada. alocada.

f) la información audible que da el piso destino y el f) a informação audível que informa o elevador alocado
ascensor asignado, debe ser en el idioma local. deve ser assegurada vocalmente no idioma local do
país.
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NM 313:2007
general ello garantiza que todos puedan hacer uso eles efetivamente garantem que todos possam fazer
del ascensor, aunque algunas veces sea necesaria uso de um elevador, embora algumas vezes com a
la ayuda de otra persona. ajuda de um assistente pessoal, acompanhante,
porteiro ou transeunte.

Igualdad Igualdade

No es suficiente que las personas, incluyendo Não é suficiente que pessoas, inclusive com
personas con discapacidad, puedan usar un ascensor deficiência, possam usar um elevador
en forma independiente, ya que en su uso no debe independentemente, mas que em seu uso não se
hacerse distinción entre distintos tipos de personas. faça distinção entre as várias categorias de pessoas.
No obstante, igualdad significa que deben tomarse Naturalmente, a igualdade não significa que não
recaudos que satisfagan las necesidades específicas possam ser implementadas provisões para
de ciertas personas, tales como materiales y texturas necessidades específicas de certas pessoas, tais
contrastantes, las cuales son esenciales para como, materiais e texturas contrastantes, que são
personas con problemas visuales. Este enfoque essenciais para deficientes visuais. Esse enfoque
hace posible que -en principio- también las personas torna possível que -em princípio- também pessoas
con discapacidades puedan usar un ascensor como com deficiência possam usar um elevador como
cualquier otra. qualquer outra.

Beneficios Vantagens

Cuando los legisladores, propietarios de edificios, Quando os responsáveis por políticas de operação,
fabricantes, etc. tengan en cuenta los criterios de os legisladores, os proprietários de edifícios,
accesibilidad, en general todos se van a beneficiar fabricantes, etc., levam em conta os critérios de
con ascensores accesibles, por ejemplo, personas acessibilidade, em geral, todos se beneficiam de
con equipajes pesados, carritos para compras, para elevadores acessíveis; por exemplo, pessoas com
bebes y portaequipajes. Un ascensor accesible es bagagem pesada, carrinhos para compras, para
un ascensor acogedor para el usuario y es un bebês e para remoção de objetos. Um elevador
pre-requisito para un beneficio social y económico. acessível é um elevador amigável para o usuário e um
pré-requisito para sucesso econômico e social.

En una sociedad igualitaria y pluralista un ascensor Numa sociedade democrática pluralista, um elevador
inaccesible es un acto de discriminación el cual está inacessível é um ato de discriminação que conflita
en conflicto con los derechos civiles de sus com os direitos civis dos cidadãos, especialmente
ciudadanos, especialmente en edificios de uso em edifícios públicos. A decisão sobre o tipo de
públicos. La decisión sobre que tipo de ascensor elevador no tocante à acessibilidade é não somente
elegir con respecto a la accesibilidad no es solo una uma decisão comercial, mas também política.
decisión comercial sino también política.

La importancia de la accesibilidad ha sido A importância da acessibilidade tem sido reconhecida


reconocida, entre otros, por todos los miembros del por, entre outros, todos os estados membros do
MERCOSUR sobre igualdad de oportunidades para MERCOSUL sobre iguais oportunidades para
personas con discapacidades. Adoptar esos pessoas com deficiências. Adotar essas Regras
patrones es un estímulo y una obligación moral para Padrão é um estímulo e uma obrigação moral para
todos los involucrados en la industria del ascensor. todos os envolvidos na indústria de elevadores.

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NM 313:2007
Tabla 4 (continuación) / Tabela 4 (continuação) –
Métodos a usar para verificar la conformidad con los requisitos /
Métodos a serem usados para verificar conformidade com os requisitos

Tipo de ensayo/verificación /
Tipo de ensaio/verificação
Apartado / Isnpección
Requisitos 1) 2) 3) 4)
Subseção visual / Medición / Función / Diseño /
2) 3) 4)
Inspeção Medição Função Projeto
visula 1)
5.4.1.3 Activación temporaria / Ativação temporária X X
Montaje de los dispositivos de control en pisos /
5.4.1.4 X
Montagem dos dispositivos de controle no pavimento
5.4.2.1 Identificación de los botones / Identificação dos botões X
5.4.2.2 Disposición de los botones / Disposição dos botões X
5.4.2.3 Ubicación de botoneras / Localização dos painéis de controle X
5.4.2.4 Teclado (Anexo F) / Teclados (Anexo F) X X X
5.4.2.5 Botón de cierre de puertas / Botão de fechamento de porta X X
5) 5)
5.4.3.1 Señal audible en pisos / Sinal audível no pavimento X X
5)
Flechas indicadoras y señales audibles /
5.4.3.2 5) X X X
Setas indicadoras e sinais audíveis
Requisitos para ascensor único /
5.4.3.3 X X X
Requisitos para elevadores simples
Confirmación de piso seleccionado /
5.4.3.4 a) X
Confirmação do andar selecionado
5.4.3.4 b) Idenficación de ascensores / Identificação dos elevadores X
5.4.3.4 c) Asignación de ascensor / Alocação do elevador X
5) 5)
5.4.3.5 Nivel sonoro / Nível sonoro X
5.4.4.1 Indicador de posición / Indicador de posição X X
5) 5)
5.4.4.2 Requisitos de señales sonoras por voz / Requisitos de voz X X
5.4.4.3 Dispositivo de alarma de emergencia / Alarme de emergência X X X
F.1 Teclado (generalidades) / Teclado (geral) X
F.2 primer
subpárrafo /
5.4.1 y 5.4.2 / 5.4.1 e 5.4.2 X X X
F.2 primeira
sentença
F.2 a) Distancia entre botones / Distância entre botões X
F.2 b) Respuesta de registro / Resposta de registro de chamada X X
F.2 c) Tamaño de los símbolos / Dimensão dos símbolos X
F.2 d) Punto sobre el botón 5 / Ponto no botão 5 X X
F.2 e) Posición de la identificación / Posição da marcação X
Botón de piso principal de salida / Botão do pavimento principal de
F.2 f) X X X
saída
1)
Debe ser realizada una inspección visual “in situ” a efectos de verificar las características y los requisitos necesarios de los componentes
instalados. / Inspeção visual será usada para verificar as características necessárias para o requisito por exame visual dos componentes
providos.
2)
Debe verificarse que se cumplen los requisitos de los límites especificados, realizando mediciones con instrumentos. Deben utilizarse
métodos apropiados de medición conjuntamente con las normas de ensayos aplicables. / Medição verificará mediante o uso de instrumentos
se os requisitos são atendidos para os limites especificados. Deve-se usar métodos apropriados de medição juntamente com normas de
ensaio aplicáveis.
3)
Debe ser realizada una verificación de que lo provisto cumple su función según los requisitos solicitados. / Uma função de verificação/ensaio
examinará se os recursos fornecidos cumprem sua função de modo a atender aos requisitos.
4)
Los planos y cálculos deben demostrar que las características del proyecto de los componentes provistos, cumplen los requisitos. /
Desenhos/cálculos verificarão que as características de projeto dos componentes fornecidos atendem aos requisitos.
5)
Nivel de presión sonora en dB(A) (rápido) medido a una distancia de 1m. / Nível de pressão sonora em dB(A) (rápido) medido a uma
distância de 1 m.

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Anexo A
(informativo)

Comentarios generales sobre accesibilidad /


Observações gerais sobre acessibilidade

La accesibilidad es una característica básica de A acessibilidade é uma característica básica do


las construcciones. Esta es la forma en la cual, las ambiente construído. É o modo como se pode
viviendas, los lugares públicos, las oficinas, pueden acessar moradias, edifícios públicos, locais de
ser utilizadas. La accesibilidad permite a las trabalho, etc., e usá-los. A acessibilidade habilita
personas, incluyendo a las personas con pessoas, incluindo pessoas com deficiência, a
discapacidad, participar en actividades sociales y participar das atividades econômicas e sociais para
económicas, para las cuales las edificaciones fueron as quais as construções são planejadas. Este
diseñadas. Esta aproximación está basada sobre enfoque baseia-se em princípios universais de projeto.
principios de diseño universal. Estos principios son Estes princípios se aplicam ao projeto de edifícios,
aplicados al diseño de edificios, instalaciones, instalações e aparelhamentos, infra-estrutura e
infraestructura y productos. produtos.

El objetivo es proveer de entornos, que sean O objetivo é a provisão de ambientes que sejam
convenientes, seguros y aprovechables por todos, convenientes, seguros e agradáveis para uso de
incluyendo las personas con discapacidades. todos, inclusive de pessoas com deficiência.

Los principios de diseño universal rechazan la división Os princípios universais de projeto rejeitam a divisão
de la población humana entre capacitados y da população humana em pessoas fisicamente
discapacitados. Estos principios incluyen capacitadas e pessoas com deficiência. Esses
consideraciones suplementarias donde corresponda. princípios incluem provisões suplementares onde
apropriadas.

Esta Norma define la accesibilidad como la cualidad No contexto desta Norma, acessibilidade é descrita
de un edificio o construcción de permitir el acceso de como “a característica dos elevadores que habilita
las personas al mismo y usar sus instalaciones con pessoas (inclusive as com deficiência) a ter acesso
igualdad y de forma independiente. a elevadores e usar seus recursos igualmente,
independentemente e com autonomia”.

El diseño universal esta relacionado con esta O projeto universal diz respeito a essa acessibilidade
accesibilidad básica. básica.

El objetivo es: todos deben poder usar la A meta é: todos devem poder usar a construção
construcción y sus instalaciones en forma de forma independente e igual.
independiente e igualitaria.

Todos Todos

El término “todos” se refiere a un número ilimitado de O termo “todos” refere-se a um número ilimitado de
personas, cada cual con sus características pessoas, cada qual com suas características
individuales. Por supuesto, también en el caso de individuais. Naturalmente, também, no caso de
ascensores es prácticamente imposible saber si en elevadores, é praticamente impossível saber se na
realidad todos pueden hacer uso de este tipo de realidade todos podem fazer uso deste tipo de
recurso. Esto también depende en parte del estado recurso. Isso também depende em parte do estado
de desarrollo técnico. Para cubrir ese criterio se han do desenvolvimento técnico. Para cobrir esse critério,
establecido requisitos en esta Norma. requisitos são estabelecidos nesta Norma.

Independencia Independência

El propósito no es sólo que las personas puedan O propósito é não apenas que pessoas possam
hacer uso del ascensor en el sentido absoluto, sino fazer uso de um elevador em sentido absoluto, mas
que lo puedan hacer tan independientemente como que elas possam fazê-lo o mais independentemente
sea posible, sin la ayuda de otras personas. Los possível, sem a ajuda de outras pessoas. Os requisitos
requisitos relativos a la independencia no pueden relativos à independência não podem literalmente
literalmente incluir a todos. Sin embargo, en sentido incluir todas as pessoas. Todavia, em sentido geral,

16
NM 313:2007
7 Información para el uso 7 Informação para uso

7.1 Generalidades 7.1 Geral

El manual de instrucción del ascensor debe ser O manual de instrução do elevador deve ser completo
completo, de manera que las exigencias de ésta de forma que as exigências desta norma sejam
norma sean consideradas. levadas em consideração.

7.2 Información al propietario de la instalación 7.2 Informação ao proprietário da instalação

El manual de instrucciones debe, además de los O manual de instruções deve, além dos requisitos
requisitos establecidos en las Normas NM 207 y estabelecidos nas Normas NM 207 e NM 267,
NM 267, advertir al propietario de la instalación de lo chamar a atenção do proprietário da instalação o
siguiente: seguinte:

a) la necesidad de mantener seguro y libre de a) a necessidade de manter seguro e livre de


obstáculos los accesos al ascensor y sus dispositivos obstáculos os acessos ao elevador e seus dispositivos
de control y señales en pisos; de controle e sinalizações nos pavimentos;

b) información para ajustar el tiempo de intervalo de b) informação para ajustar o tempo de intervalo de
puerta; porta;

c) información para ajuste de las señales audibles en c) informação para ajuste de sinais audíveis no carro
cabina y pisos; e nos pavimentos;

d) la necesidad de contar con una empresa d) a necessidade de haver uma empresa conservadora
conservadora de ascensores habilitada por la de elevadores habilitada pela autoridade local
autoridad local competente, que actúe competente, que atua imediatamente a uma chamada
inmediatamente ante una situación de emergencia de emergência ainda que não haja comunicação
aun cuando no se haya establecido comunicación verbal estabelecida com a pessoa retida;
verbal con una persona atrapada;

NOTA Una persona atrapada puede tener impedimentos en la NOTA Uma pessoa retida pode ter problemas auditivos ou de
audición y/o el habla. fala.

e) la necesidad de poseer un procedimiento para el e) necessidade de um procedimento para resgate


rescate seguro de personas con discapacidades de seguro de deficientes descritos na Subseção B.1 do
acuerdo a B.1 del Anexo B; Anexo B;

f) toda otra información resultante del diseño que el f) qualquer outra informação de segurança exigida
fabricante considere necesario para garantizar la pelo projeto, que o fabricante julgue necessária para
utilización segura por todos los usuarios. garantir a utilização segura por todos os usuários.

Todos los elementos diseñados para ser controlados Qualquer recurso que seja projetado para ser
por el propietario deben ser provistos con controlado pelo proprietário da instalação deve ser
instrucciones. acompanhado de instruções.

15
NM 313:2007
Tabla C.2 / Tabela C.2 –
Listado de requisitos de accesibilidad / Lista de requisitos de acessibilidade

Principales aspectos para la accesibilidad / Requisitos en esta Norma /


Aspectos significativos para acessibilidade Subseção relevantes nesta Norma
1 Acceso al ascensor / Acesso ao elevador
1.1 Dimensiones de la cabina / Dimensões da cabina 5.3
1.2 Dimensiones de puertas, funcionamiento / Dimensão da porta,
5.2
desempenho
1.3 Escalones / Degraus (exatidão de parada) 5.3.3
1.4 Otros / Outros 5.3.3
1.5 Espejos / Espelhos 5.3.2.3
2.Botoneras y señales / Controles e sinalizações
2.1 Percepción (detección, identificación, interpretación) /
5.4
Percepção (detecção, identificação, interpretação)
2.2 Actuación (posición, tamaño, fuerza, confirmación) / Atuação
5.4
(posição, tamanho, força, confirmação)
3 Otros / Outros
3.1 Apoyos / Apoios 5.3.2
3.2 Comunicación / Comunicação 5.4.4.3

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NM 313:2007
Anexo B
(normativo)

Clasificación de discapacidad y discapacidades consideradas /


Categorias de deficiências e deficiências consideradas

B.1 La clasificación de discapacidad está definida en B.1 As categorias de deficiência são definidas nas
las Tablas B1 y B2. Tabelas B.1 e B.2.

B.2 Las discapacidades según la Tabla B.1 son las B.2 As deficiências conforme Tabela B.1 são
consideradas en esta norma y el análisis para la consideradas no objetivo desta norma e a análise
accesibilidad y seguridad en el Anexo C. para acessibilidade e segurança (ver Anexo C) foi
efetuada consistentemente.

Han sido excluidas todas las combinaciones de Estão excluídas todas as combinações de
discapacidades (ver Tabla B.2), ya que se asume deficiências, (ver Tabela B.2), porque se pressupõe
que los requisitos de una combinación de que os requisitos de uma combinação de deficiências
discapacidades son cubiertos por las exigencias ou sejam cobertos pelas provisões para cada diferente
para las distintas discapacidades simples. deficiência isoladamente.

Cuando la combinación lleve a una demanda sobre Quando a combinação conduz a uma demanda
las funciones del ascensor, éstas deben ser acordadas quanto às funções do elevador (ver 0.4 Negociações),
entre el usuario y el fabricante (ver 0.4 Negociaciones), isto deve ser tratado de forma individual e deve ser
o bien el ascensor sólo puede ser utilizado con la negociado entre o cliente e o fabricante ou o uso do
ayuda de otra persona elevador só pode ser conseguido com a ajuda de
outra pessoa.

Han sido excluidas las discapacidades que no están Estão excluídas as deficiências com requisitos não
claramente relacionadas con las funciones de un claramente relacionados às funções do elevador (por
ascensor (por ejemplo: claustrofobia), ver Tabla B.2. exemplo, claustrofobia), ver Tabela B.2.

Tabla B.1 / Tabela B.1 –


Discapacidades consideradas en esta norma /
Deficiências incluídas no objetivo da norma

Clasificación / Subclasificación / Características de discapacidad /


Categoria Subcategoria Acessórios e característica de deficiência
Necesidad de uso de: silla de ruedas, bastón, muletas,
Movilidad reducida / andadores con o sin ruedas /
Incapacidade de locomoção Necessidade de uso de cadeira de rodas, bengalas, muletas,
andadores com ou sem rodízios
Discapacidad física / Falta de fuerza y equilibrio /
Restrição no equilíbrio e na Movimientos lentos / Movimento lento
Deficiência física
resistência
Problemas en el funcionamiento de las extremidades superiores
Problemas de destreza / (brazos, manos, dedos) /
Limitação na destreza Função reduzida dos membros superiores (braços, mãos,
dedos)
Ceguera (bastón blanco, perro guía); disminución visual
Problemas visuales /
Dificultad para distinguir colores /
Incapacidade visual
Cegueira (bengala, cão-guia), baixa visão, cegueira para cores
Discapacidad sensorial / Problemas auditivos /
Sordera. Hipoacusia / Surdez, dificuldade para ouvir
Deficiência sensorial Incapacidade auditiva
Capacidad reducida o incapacidad para comunicarse en forma
Problemas del habla / verbal /
Incapacidade na oralidade Habilidade reduzida e inabilidade para comunicar-se
vocalmente
Discapacidad mental / Dificultad en el aprendizaje / Comprensión limitada de símbolos, señales y comandos /
Deficiência intelectual Dificuldade para aprender Compreensão reduzida dos controles

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NM 313:2007
Anexo C
(normativo)

Análisis de riesgo / Análise de risco

La Tabla C1 muestra una lista significativa de A Tabela C.1 apresenta uma lista de situações e
situaciones y eventos peligrosos que podrían resultar ocorrências perigosas significativas que podem
de riesgo para las personas, durante el uso normal resultar em riscos para pessoas durante o uso
del ascensor o el mal uso previsible. Mantiene normal e mau uso previsível. Ela contém referências
correspondencia con ciertas partes de la norma consistentes a certas partes da norma NM 213-2 e
NM 213-2 y con los requisitos especificados en esta aos parágrafos relevantes nesta Norma, que são
norma, que son necesarios para disminuir o eliminar necessárias para reduzir ou eliminar os riscos
los riesgos asociados con dichos peligros. associados a tais perigos.

Las discapacidades sensoriales de niveles no Deficiências sensoriais com graus indefinidos foram
definidos se consideraron como pérdida total, por consideradas como perda total, por exemplo, visão
ejemplo, los problemas visuales son considerados deficiente é considerada como cegueira.
como ceguera.

NOTA Con respecto a los principios de los riesgos considerados, NOTA A respeito de princípios para análise de risco, ver
ver EN 1050. EN 1050.

Tabla C.1 / Tabela C.1 –


Listado de peligros significativos / Lista de perigos significativos

Requisitos en
Principales peligros o situaciones peligrosas / NM 213-2 / Requisitos en esta Norma /
Perigos significativos ou ocorrências perigosas Requisitos na Parágrafos relevantes nesta Norma
NM 213-2
Peligros generales en los ascensores / Todo / NM 207:1999 y / e
Perigos gerais nos elevadores Todos NM 267:2001
Peligros específicos para pasajeros con discapacidades:/
Perigos específicos para passageiros deficientes:
1 Peligros mecánicos / Perigos mecânicos
1.1 Aplastamiento / Compressão
1.2 Cizallamiento / Cizalhamento
1.3 Arrastre o aprisionamiento / Arrastamento ou A.1.3.4, A.1.3.7 5.2.4, 5.3.2.3, 5.4.4.3
aprisionamento
1.4 Golpes / Impacto
1.5 Pérdida de estabilidad / Perda de estabilidade A.1.3.1 5.3.2.1, 5.3.2.2
1.6 Resbalones, tropiezos, caídas / Deslize, tropeço, queda A.1.6.2 5.3.3
2 Peligros generados por negligencia en principios no
Ver Tabla C.2 /
ergonómicos em el diseño del equipo / Perigos gerados por
Ver Tabela C.2
negligência de princípios ergonômicos no projeto da maquinaria

NOTA Ha sido realizado un análisis separado para detectar NOTA Uma análise separada foi conduzida a fim de detectar
barreras para la accesibilidad. La siguiente Tabla C.2 muestra barreiras à acessibilidade. A Tabela C.2, a seguir, mostra a lista
una lista de los requisitos de accesibilidad. de requisitos de acessibilidade.

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Tabla B.2 / Tabela B.2 –
Discapacidades no consideradas en el objeto de esta norma /
Deficiências não incluídas no objetivo da norma

Clasificación / Subclasificación / Observaciones /


Categoria Subcategoria Observações
Combinaciones / Discapacidades incluidas / Ver explicaciones en la Tabla B.1 /
Combinações Deficiências incluídas Ver explicação em B.1 acima
Serios problemas de destreza Ausencia de extremidades superiores /
Extrema perda de destreza Falta dos membros superiores
Física
Discapacidad relacionada con el tamaño / Altura menor a 1,5 m o mayor a 2,0 m /
Deficiência associada ao tamanho físico Menos de 1,5m ou mais de 2,0m de altura corporal
Alergias Ver Anexo D
Fobias Claustrofobia / Claustrofobia

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NM 313:2007
E.3.3 No se deben utilizar fuentes de luz concentrada E.3.3 Não se deve usar fontes de luz concentrada
como único sistema de iluminación en un área, ya (“spots”), como única fonte de luz numa área, uma
que este método crea zonas de contraste entre luz vez que esse método de iluminação cria zonas de
y sombra. Los sistemas de iluminación concentrada contraste de luz e sombra. Este meio de iluminação
pueden utilizarse como un buen complemento para pode ser usado eficazmente como suplemento da
la iluminación ambiental. iluminação ambiente.

E.3.4 Se debe tener precaución al instalar fuentes E.3.4 Deve-se ter cautela quando da instalação de
de luz concentrada, tales como las de iluminación recursos de iluminação, como iluminadores
descendente, para garantizar que no se creen descendentes, para assegurar que não se projetem
sombras sobre las caras de las personas, lo cual sombras sobre os rostos das pessoas, tornando
dificulta la lectura de labios. especialmente difícil a leitura labial.

E.4 Símbolos táctiles, sistema Braille E.4 Símbolos táteis e uso de Braille

E.4.1 Los símbolos táctiles deben ser además, E.4.1 Símbolos táteis são ao mesmo tempo visuais
visuales. Deben contar con un adecuado contraste. e táteis. Devem contar com um adequado contraste.
Un número o una letra en negro sobre un fondo Um número ou letra em cor preta sobre fundo branco
blanco es más fácil de percibir, si el símbolo está é mais fácil de perceber; se o sinal for luminoso, o
encendido, el contraste debe ser al revés, para evitar contraste deve ser ao contrário para evitar
el resplandor. Para que se perciban con facilidad, los ofuscamento. Para serem facilmente perceptíveis,
símbolos táctiles deben tener como mínimo 15 mm os símbolos táteis não devem ter menos do que
de alto, el perfil en relieve, debe ser una V invertida 15 mm de altura. O perfil da figura em relevo deve ter
con su vértice redondeado con un alto no menor que a forma de uma letra V arredondada e invertida, com
0,8 mm. altura mínima de 0,8 mm.

E.4.2 El sistema Braille puede ser usado como E.4.2 O Braille pode ser usado como recurso
complemento para los símbolos táctiles-visuales. complementar e independente para figuras táteis
Es útil cuando se necesita una información escrita visuais. É útil quando for necessária uma informação
que demande mucho espacio. escrita muito extensa.

E.5 Pisos E.5 Pavimento

E.5.1 El color y el tono de las puertas del ascensor E.5.1 A cor e a tonalidade das portas do elevador
deben contrastar con el acabado de la pared que la devem contrastar com o acabamento da parede
rodea, para permitir su fácil ubicación. circundante para auxiliar a localização das mesmas.

E.5.2 Las botoneras de llamada del ascensor deben E.5.2 O botão de chamada do elevador deve ser de
ser de color y tono contrastantes con el acabado que cor e tonalidade contrastantes com os acabamentos
las rodea. Esto puede ser logrado utilizando un panel adjacentes. Consegue-se isso usando um painel
contrastante o un reborde, alrededor del/los botón/ contrastante ou bordas contrastantes ao redor do
es de la botonera. painel do botão.

E.5.3 Una superficie de piso, distinguible, de E.5.3 Uma superfície de piso distingüível de,
aproximadamente 1 500 mm por 1 500 mm delante aproximadamente, 1 500 mm por 1 500 mm fora das
de las puertas del ascensor, facilita su ubicación. portas do elevador, auxiliará a localização. Isso
Esto puede ser un cambio de color o de acabado pode incluir uma mudança de cor ou acabamento do
superficial. Los cambios en el acabado superficial piso. Modificações no acabamento do piso devem
deben estar en un mismo nivel. ser niveladas.

E.6 Cabina E.6 Cabina

E.6.1 La iluminación interna debe proveer un nivel E.6.1 A iluminação interna deve fornecer um nível
mínimo de 60 lux sobre la superficie del piso mínimo de 60 lx uniformemente distribuídos ao nível
uniformemente distribuida, evitando el uso de fuentes do piso, evitando-se o uso de fontes de luz
de luz concentrada. concentrada.

E.6.2 El acabado de las paredes internas no debe E.6.2 O acabamento das paredes internas não deve
causar reflexión y debe ser mate y su color debe causar reflexão e deve ser fosco, e sua cor deve
contrastar con el piso, el cual también debe tener un contrastar com o piso, o qual deve também ter
acabado mate. acabamento fosco.
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NM 313:2007
Anexo D
(informativo)

Materiales pasibles de causar alergias / Materiais passíveis de causar alergias

D.1 Generalidades D.1 Geral

Los materiales que tienden a causar alergia incluyen Materiais típicos para os quais o usuário pode ser
el níquel, el cromo, el cobalto y gomas, natural o alérgico incluem o níquel, cromo, cobalto e borrachas
sintética. naturais ou sintéticas.

Se debe evitar el uso de materiales que causen Os materiais que causam alergias devem ser evitados
alergia en: botones, botoneras, manijas y barandas. em botões, controles, puxadores ou corrimãos.

D.2 Níquel D.2 Níquel

El níquel causa sensibilización y alergia al contacto. O níquel causa sensibilização e alergia por contato.
Generalmente, una superficie de metal se recubre Freqüentemente, uma superfície de metal é coberta
con níquel. En el acero inoxidable, el nivel de aleación com níquel. Em aço inoxidável, o níquel é tão
del níquel es tan bajo, que no causa alergia. Sin firmemente ligado que não causa alergia. No entanto,
embargo, si el níquel entra en contacto con sustancias o níquel pode ser liberado se entrar em contato com
ácidas, es posible que éste se libere. También es substâncias ácidas. Também pode haver níquel por
posible que exista níquel bajo otras placas de metal, baixo de outro metal eletrodepositado, que pode
que pueden salir a la superficie debido al deterioro Es emergir como resultado de desgaste pelo uso. Pode
posible que haya una capa de níquel bajo una de haver, por exemplo, níquel por baixo de uma camada
cromo o de oro, También es posible encontrar níquel de cromo ou ouro eletrodepositado. Pode, também,
en el llamado oro blanco. haver níquel no material denominado ouro branco.

La máxima cantidad de níquel en objetos metálicos A quantidade máxima de níquel em objetos metálicos
que entran en contacto con la piel (dedos y manos), que venham a entrar em contato com a pele (dedos,
expresado como la masa de níquel en la masa total, mãos), expressa em massa de níquel pela massa
debe ser menor que 0,05 %, o, el valor del níquel total deve ser menor que 0,05 % ou a taxa de níquel
liberado del objeto metálico debe ser menor que liberado do objeto metálico deve ser menor que
0,5 μg/cm2/semana (para un período de al menos 0,5 μg/cm2/semana (durante um período de pelo
dos años de uso normal). menos dois anos de uso normal).

D.3 Cromo D.3 Cromo

El cromo soluble en agua puede causar alergia Cromo solúvel em água pode causar alergia quando
cuando tiene contacto con la piel, aunque no como em contato com a pele, entretanto, não como cromo
el cromo metálico. Un objeto cromado o acero metálico. Um objeto cromado ou aço inoxidável
inoxidable recubierto de cromo, no causa alergia. contendo cromo não causa alergia. Couro cromado,
Sin embargo, las superficies de cuero curtido con metal galvanizado cromado e superfícies de aço
cromo, metal galvanizado cromado y de acero recobertas por zinco que tenham sido cromadas
recubierto de zinc, pueden causar alergia. podem causar alergia.

D.4 Cobalto D.4 Cobalto

El cobalto no causa problemas en las aleaciones O cobalto não causa problemas porque ligas como
tales como el acero inoxidable, debido a que contiene aço inoxidável contêm muito menos cobalto do que
menor cantidad de cobalto que de níquel. Es suficiente níquel. É suficiente controlar o conteúdo de níquel
controlar el nivel de níquel, pues el de cobalto, será porque o conteúdo de cobalto será menor.
menor.

D.5 Revestimientos de superficie D.5 Revestimentos de superfície

No se deben usar materiales para el revestimiento de Materiais para revestimento de superfícies em um


las superficies de la cabina del ascensor tales como: elevador, papéis de parede de tecido ou plásticos
las telas o papeles de pared, plastificado con textura com textura em relevo, carpetes grossos etc. não

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Anexo E
(normativo)

Guía sobre los elementos a utilizar para personas con problemas visuales /
Roteiro sobre recursos para deficientes visuais

E.1 Generalidades E.1 Geral

Para optimizar el uso de cualquier remanente visual Para maximizar o aproveitamento de qualquer visão
de estas personas, pueden ser utilizados colores remanescente, contrastes de cores ou, mais
contrastantes, o más importante aún los tonos, los importante, de tons, podem ser usados positivamente
que pueden ser usados positivamente para ayudar a para auxiliar a identificar objetos e evitar perigos.
identificar objetos y evitar peligros. La iluminación Iluminação adequada é essencial em conjunto com
apropiada es esencial en combinación con colores. as cores. Pessoas cegas necessitam de arranjos
Las personas ciegas necesitan elementos táctiles y táteis e audíveis para poderem atuar
audibles para poder actuar en forma independiente. independentemente.

E.2 Contraste de colores/tono y condición E.2 Contrastes de cor e tonalidade e


superficial condições da superfície

E.2.1 Con frecuencia algunos colores parecen ser E.2.1 Muitas vezes as cores parecem ser muito
muy diferentes (croma), como el verde y el marrón, diferentes em termos de pigmento, como o verde e
o el gris y el rosa, los que son muy similares a nivel o marrom ou o cinza e o rosa, que são muito
tonal, por lo que contrastan poco como para ser útil similares quanto ao tom, e portanto fornecem
en estos casos. Un método simple para determinar contraste insuficiente para serem úteis. Um método
si un esquema de colores es contrastante, es fácil para determinar se um gráfico de cores produz
tomarle una fotocopia en blanco y negro o fotografía contraste é tirar uma fotocópia ou fotografia em preto
en blanco y negro. Los colores que más contrastan e branco do gráfico de cores; bons contrastes
aparecen como blanco y negro, y los colores poco aparecerão como preto e branco e contrastes fracos
contrastantes, como grises. surgirão como cinza sobre cinza.

E.2.2 El contraste es la diferencia, en el poder de E.2.2 Contraste é a diferença em refletividade de


reflexión, de una superficie contra otra. El 100 % de uma superfície versus outra. 100% de contraste é
contraste está dado por el blanco y el negro, ya que branco/preto, dado que uma superfície na cor preto
el negro mate absorbe toda la luz (0 % de reflexión) fosco absorve toda a luz (0% de refletância) e uma
y el blanco refleja toda la luz (100 % de reflexión). superfície branca reflete toda a luz (100% de
refletância).

E.3 Iluminación E.3 Iluminação

E.3.1 La reflexión y el resplandor causan confusión E.3.1 Reflexo e ofuscamento causam confusão e
e incomodidad visual. El resplandor puede ser desconforto visual. O resplendor pode ser causado
provocado por una incorrecta ubicación de la luminaria, por luminárias incorretamente localizadas,
en especial donde el ángulo visual es tal que, la particularmente onde o ângulo de visão é tal que a
fuente luminosa está en la línea de visión. El uso lâmpada esteja na linha de visão. O uso cuidadoso
apropiado de superficies que no reflejen la luz en el de superfícies internas não reflexivas e acessórios
interior de la cabina, y un correcto diseño de la de iluminação cuidadosamente projetados reduzirão
iluminación, reduce los efectos del resplandor. La os efeitos do ofuscamento. A luz do dia também
luz natural también puede provocar resplandor. pode ser uma fonte de ofuscamento.

E.3.2 El uso cuidadoso de iluminación indirecta, E.3.2 O uso cuidadoso de iluminação indireta, como
puede ayudar a evitar el resplandor. Las sombras iluminadores ascendentes, pode auxiliar a prevenir o
provocan ilusiones visuales y pueden enmascarar ofuscamento. As sombras muitas vezes criam ilusões
riesgos potenciales. Se deben evitar intensas visuais e podem mascarar perigos potenciais. E
variaciones del nivel lumínico de un área a otra. recomendado que grandes variações no nível de
iluminação de uma área para outra sejam evitadas.

Cualquier cambio en el nivel de iluminación debe ser Qualquer alteração no nível de iluminação deve ser
gradual. gradual.

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en relieve, alfombras gruesas, etc. porque acumulan devem ser usados porque retém pó. Isto causa
polvo. Esto causa reacciones alérgicas. reações alérgicas.

D.6 Limpieza y ventilación de la cabina D.6 Limpeza e ventilação da cabina

La cabina debe estar diseñada de forma tal que sea A cabina do elevador deve ser projetada de forma que
fácil de limpiar y al igual que su ventilación debe sua limpeza seja fácil e esta, juntamente com o
limpiarse con frecuencia. sistema de ventilação da cabina, sejam limpos
regularmente.

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Anexo G
(normativo)

Otros dispositivos / Outros dispositivos

G.1 Dispositivos de control extra grande G.1 Dispositivos de controle extra grande

G.1.1 Introducción G.1.1 Introdução

Las siguientes consideraciones orientan sobre el A seguir, são fornecidas orientações para o projeto
proyecto de dispositivos de control extra grande con de dispositivos de controle extra grandes com a
el objeto de incrementar la accesibilidad (ver 0.4 finalidade de fornecer maior acesso (ver 0.4
Negociaciones). Negociações)

Los dispositivos de control usados en G.1 están Os dispositivos de controle usados em G.1 são
referidos al tipo de control extra grande. Esta referenciados como dispositivos de controle extra
designación es dada con el sentido de permitir a los grandes. Esta designação é dada no sentido de
especificadores describir fácilmente sus requisitos y habilitar especificadores a facilmente descreverem
para que los proveedores puedan identificar seus requisitos e para os fornecedores identificarem
rápidamente lo que deben suministrar. mais facilmente o que eles estão sendo solicitados
a fornecer.

Los dispositivos de control extra grande pueden ser, O dispositivo de controle extra grande pode, em
en particular, usados en ascensores de pasajeros particular, ser usado em elevadores de passageiros
con una carga nominal mayor o igual que 630 kg. com uma carga nominal maior ou igual a 630 kg.

G.1.2 Botoneras de piso G.1.2 Botoeiras de pavimentos

En todos los pisos donde hay botones que se utilizan Em cada andar, onde botões são usados para a
para operar el ascensor, se deben seguir los operação do elevador, devem atender as seguintes
siguientes requisitos, en lugar de, o además de, los especificações além dos requisitos mínimos em
especificados en 5.4.1: 5.4.1:

a) las dimensiones mínimas de la parte activa debe a) a dimensão mínima da parte ativa deve ser
ser de 50 mm X 50 mm o, un diámetro de 50 mm 50 mm x 50 mm ou ter um diâmetro de 50 mm;

b) si existen símbolos, el tamaño de estos debe ser b) se existe marcação, o símbolo deverá ter uma
de 30 mm, máximo 40 mm, en relieve ubicado sobre dimensão de 30 mm e máxima de 40 mm, em relevo,
la parte activa del botón y contrastar con su fondo. localizado na parte ativa do botão e contrastante
com o fundo.

G.1.3 Botonera de cabina G.1.3 Botoeiras de cabina

Los botones que están colocados dentro de la Os botões localizados dentro da cabina devem
cabina deben cumplir con los siguientes requisitos, atender as seguintes especificações, não
en lugar de o además de los especificados en 5.4.2: considerando ou em adição aos requisitos mínimos
de 5.4.2:

a) se debe cumplir con las especificaciones de G.1.2 a) as especificações em G.1.2 a) e G.1.2 b);
a) y b);

b) la distancia entre las partes activas de botones b) a distância entre a parte ativa de dois botões
adyacentes debe ser de 10 mm ± 1 mm; adjacentes deve ser de 10 mm ± 1 mm;

c) los botones de llamada deben estar colocados c) os botões de chamada devem estar posicionados
horizontalmente sobre una placa horizontal inclinada. horizontalmente numa placa horizontal inclinada. A
La proyección horizontal de la placa inclinada debe projeção da placa deve ser igual a 100 mm ± 10 mm
ser de 100 mm± 10 mm (ver Figura G.1); (ver Figura G.1);

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E.6.3 El revestimiento del piso de la cabina debe ser E.6.3 O revestimento do piso da cabina deve ter
de superficie rígida y antideslizante. superfície dura e antiderrapante.

Los colores del revestimiento del piso de la cabina As cores do piso da cabina devem ser contrastante
debe ser contrastante con el del piso de los rellanos. com as do piso de pavimento. As soleiras não são
No se consideran los umbrales. consideradas.

E.6.4 Los botones de la botonera deben sobresalir E.6.4 Os botões de chamada devem ser salientes
algunos milímetros de ella. La profundidad de em relação a placa da botoeira. Quando operados a
actuación no debe exceder de 5 mm. profundidade não deve exceder 5mm.

E.6.5 Es recomendado el uso de la voz como una E.6.5 É recomendado o uso da fala como indicação
indicación audible. La voz también brinda información, audível. A fala pode também suprir informação, entre
entre otras cosas, sobre la ubicación de los negocios outras coisas, sobre a localização de lojas e
y oficinas en cada piso. Es útil, también, un indicador escritórios em cada pavimento. Um indicador visual
visual. também é útil.

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Figura F.1 – Ilustración del sistema de teclado / Ilustração do sistema de teclado

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Anexo F
(normativo)

Teclados

F.1 Generalidades F.1 Geral

Los teclados según la Figura F.1 pueden ser utilizados Teclados de acordo com a Figura F.1 podem ser
(ver 0.4 Negociaciones) en la cabina o en los pisos. aplicados (ver 0.4 Negociações) na cabina ou no
La disposición de las teclas numeradas debe estar pavimento. O arranjo dos botões numerados deve
de acuerdo al tipo telefónico normalizado. ser de acordo com o tipo telefone padrão.

NOTA Las negociaciones deben considerar la ubicación del NOTA As negociações devem considerar a localização do
ascensor y posibilitar a los usuarios el ser instruidos elevador e as possibilidades para os usuários serem instruídos
adecuadamente sobre el método de uso del sistema de teclados. adequadamente no método de uso do sistema de teclado.

F.2 Requisitos de proyecto F.2 Requisitos de projeto

Los requisitos de 5.4.1 y 5.4.2 se aplican con las Os requisitos de 5.4.1 e 5.4.2 aplicam-se com as
siguientes excepciones y requisitos adicionales: seguintes exceções e requisitos adicionais:

a) a fin de ser reconocido como teclado la distancia a) no sentido de ser reconhecido como teclado, a
entre las teclas debe estar comprendida entre distância entre os botões deve estar compreendida
10 mm y 15 mm. Para teclados inclinados la distancia entre 10 mm e 15 mm. Para teclados inclinados, a
puede ser reducida a una comprendida entre 5 mm distância pode ser reduzida para 5 mm a 15 mm;
y 15 mm;

b) el usuario debe ser capaz de saber que el botón b) o usuário deve ser capaz de saber que o botão foi
ha sido operado, ya sea porque pueda percibir su acionado, pela percepção de movimento ou um sinal
movimiento o porque posea un sistema de respuesta audível de acionamento;
audible.

El registro de la llamada debe ser confirmado por una O registro da chamada deve ser confirmado por um
señal visible y audible ajustable entre 35 dB(A) y sinal audível e visível ajustável entre 35 dB(A) e
65 dB(A). La señal audible debe ser dada con cada 65 dB(A). O sinal audível deve ser dado em cada
registro individual de llamada, incluso si la llamada registro de chamada individual, mesmo que a
ya ha sido registrada; chamada já tenha sido registrada;

c) la altura de los números de piso debe estar c) a dimensão dos números de pavimento deve ser
comprendida entre 15 mm y 40 mm y contrastar con de, no mínimo, 15 mm e máximo de 40 mm e
el fondo; contrastante com o fundo;

d) la tecla correspondiente al n° 5 debe tener un único d) o botão n° 5 deve ter um único ponto táctil como
punto táctil que sirva para orientar a los pasajeros orientação para passageiros com deficiência visual;
con problemas visuales;

e) números y símbolos deben estar en la parte activa e) números e símbolos devem estar na parte ativa do
de las teclas; botão;

f) para los teclados de cabina, la tecla correspondiente f) para teclados na cabina, o botão para o pavimento
al piso principal de salida debe ser claramente principal deve ser claramente distinguível dos outros
distinguible de las otras. Esta tecla debe ser de color botões. Isto deve ser obtido por um botão verde com
verde y sobresalir 5 mm ± 1 mm, respecto del plano 5 mm ± 1 mm acima do plano dos outros botões ou
de las otras teclas o una tecla marcada con una um botão marcado com uma estrela em relevo (“Ì”).
estrella en relieve (“ Ì”).

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ICS 91.140.90
Descriptores: ascensores de pasajeros
Palavras chave: elevadores de passageiros
Número de Páginas: 32
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d) para una sola hilera de botones de piso, estos d) para uma só carreira de botões de andar, estes
deben estar colocados de izquierda a derecha sobre devem estar montados da esquerda para a direita na
la línea central de la placa. linha de centro da placa.

A la izquierda de la placa deben estar los botones de O botão de reabertura de porta e o botão de alarme
reapertura de puerta y alarma. El botón de alarma devem estar no lado esquerdo da placa. O botão de
debe estar por encima del de reapertura de puerta y alarme deve estar acima do botão de reabertura de
la distancia entre las partes activas de ellos debe ser porta com 10 mm ± 1 mm de distância entre as
de 10 mm ± 1 mm, (ver Figura G.2). partes ativas (ver Figura G.2).

Para dos hileras de botones de pisos, deben estar Com duas carreiras de botões de andar, estes
dispuestos encima y debajo de cada uno, en orden devem estar posicionados em ordem crescente de
creciente de abajo hacia arriba y de izquierda a baixo para cima e da esquerda para a direita. O botão
derecha. A la izquierda de la placa deben estar los de reabertura de porta e o botão de alarme devem
botones de alarma y reapertura de puerta. El botón estar no lado esquerdo da placa. O botão de alarme
de alarma a la izquierda del botón de reapertura de deve estar à esquerda do botão de reabertura de
puerta y debe estar en la línea central de la placa, (ver porta e montados na linha de centro da placa (ver
Figura G.3). Figura G.3).

Figura G1 – Ejemplo de vista lateral / Vista lateral, exemplo

Figura G.2 – Ejemplo de disposición de una hilera de botones de presión cuadrados /


Exemplo de arranjo com uma carreira de botões de pressão quadrados

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Bibliografía / Bibliografia

[1] EN 1050:1997, Safety of machinery – Principles for risk assessment.

[2] ISO 4190-1:1999, Lift (US: Elevator) installation - Part 1: Class I, II, III and VI lifts.

[3] ISO 4190-5:1987 (second edition), Lifts and service lifts (USA: Elevators and dumbwaiters) - Part 5: Control
devices, signals and additional fittings.

[4] ISO/DIS 4190-5:1998 (third edition), Lifts and service lifts (USA: Elevators and dumbwaiters) - Part 5: Control
devices, signals and additional fittings.

[5] ISO 7176-5:1986, Wheelchairs - Part 5: Determination of overall dimensions, mass and turning space.

[6] ISO 7193:1985, Wheelchairs; Maximum overall dimensions.

[7] ISO/TR 9527:1994, Building construction - Needs of disabled people in buildings - Design guidelines.

[8] European concept for accessibility (CCPT, The Central co-ordinating Committee for the Promotion of
Accessibility), Rijswijk, The Netherlands, 1996).

[9] European Blind Union (EBU) information about lift design and visual impairment, University of Reading, United
Kingdom.

[10] Council of Europe - Use and usefulness of the ICIDH for policy and planning for authorities.

[11] Needs of disabled people in buildings, Design guidelines, ISO, Geneva, 1982.

[12] Standard Rules on the equalisation of opportunities for persons with disabilities. Resolution 48/96, United
Nations, New York 1993.

[13] Resolution of the Council of the European Union and of the representatives of the governments of the
Member States meeting within the Council on Equality of Opportunity for People with Disabilities of
20 December 1996, Brussels 97/C 12/01.

[14] Building Sight, a handbook of building and interior design solutions to include the needs of visually impaired
people, P. Barker, J. Barrick, R. Wilson, 1996, RNIB, United Kingdom.

[15] Elevators make life easier, Swedish Council for Building Research, 1986, Stockholm, Sweden.

[16] The cost of disabling environments, a cost revenue analysis of installing elevators in old houses, A.D.
Ratzka, Swedish Council for Building Research, Stockholm, 1984.

[17] Designing for the Disabled, The new Paradigm, Selwyn Goldsmith, Architectural Press, Oxford, 1997.

[18] Directive 95/16/EC of the European Parliament and of the Council on the approximation of the laws of the
member states relating to lifts.

[19] European Commission recommendation of 8 June 1995 concerning improvement of safety of existing lifts
(95/216/EC).

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Figura G.3 – Ejemplo de disposición de dos hileras de botones de presión redondos /


Exemplo de arranjo com duas carreiras de botões de pressão redondos

G.2 Sistemas de control remoto G.2 Sistema de controle remoto

Cuando sea necesario o solicitado, puede ser aplicado Onde necessário ou requerido, sistemas de controle
un sistema de control remoto (emisor infrarrojo, remoto (crachá, infravermelho, etc.), podem ser
etc.).Estos sistemas pueden activar la aplicados. Estes sistemas podem ativar elevadores
personalización de ascensores y funciones de personalizados e sinalizações para passageiros
señalización para personas discapacitadas. com deficiência.

31
Cópia não autorizada
NBR 14718:2001 3

4.2.4 No caso de utilização de perfis de aço ou de quaisquer outros componentes metálicos ferrosos, os materiais devem
receber proteção contra corrosão, mediante galvanização a fogo. A espessura mínima da camada de zinco deve ser de
69 µm, conforme a NBR 6323.

4.2.4.1 São vedados quaisquer procedimentos de furação, soldagem, corte e usinagem em materiais ferrosos, após o
tratamento do material.

4.2.5 Os inserts, os pinos, os chumbadores fixos ou de expansão e as grapas de fixação dos guarda-corpos à laje de piso
ou à cinta de concreto devem ser de aço inoxidável AISI 302, 304 ou 316. Esta exigência é aplicável aos demais parafusos
que forem utilizados.

4.2.6 Devem ser evitados os contatos bimetálicos, que ocasionam a corrosão de um dos metais.

4.2.7 No caso de utilização de vidro, os rebaixos devem estar isentos de umidade, gordura, oxidação, poeira e outras
impurezas.

4.2.8 Não é permitido o contato das bordas das chapas de vidro entre si, com a alvenaria ou com peças metálicas.

4.2.9 As chapas de vidro devem ser colocadas de acordo com o prescrito na NBR 7199.

4.2.10 As guarnições de borracha ou elastoméricas em EPDM devem atender à NBR 13756 e devem se adaptar às
dilatações, deformações e vibrações decorrentes de variações de temperatura ou ações mecânicas; não devem escoar
nem assentar, mantendo boa aderência ao vidro e ao caixilho, quando for o caso.

As guarnições de borracha podem ser colocadas juntamente com outros materiais de calafetação, desde que sejam
compatíveis, conforme NBR 13756.

No caso de utilização em vidros laminados, as guarnições, calços e outros componentes devem ser neutros em relação
aos materiais componentes do vidro laminado.

4.3 Projeto

4.3.1 Condições gerais

4.3.1.1 É vedada a utilização, na face interna do guarda-corpo, de componentes que facilitem a escalada por crianças
(ornamentos e travessas que possam ser utilizados como degraus).

4.3.1.2 A altura mínima do guarda-corpo, considerada entre o piso acabado e a parte superior do peitoril, deve ser de
1 100 mm, conforme a figura 1. Se a altura da mureta for menor ou igual a 200 mm ou maior que 800 mm, a altura total
deve ser de no mínimo 1 100 mm (figuras 1a) a 1d)). Se a altura da mureta (figuras 1e) e 1f)) estiver entre 200 mm e
800 mm, a altura do guarda-corpo não deve ser inferior a 900 mm.

Dimensões em milímetros

Figura 1-a) Figura 1-b)


NM 313:2007

NORMAS MERCOSUL APROVADAS


CSM-06 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS
SÍNTESE DAS ETAPAS DE ESTUDO DO

PROJETO 06:07-00006
Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação -
Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência

1.INTRODUÇÃO

Esta Norma MERCOSUL estabelece os requisitos mínimos para a acessibilidade a elevadores por pessoas
incluindo pessoas com deficiência, de maneira que suas características não obstruam ou impeçam o acesso
e uso por pessoas com deficiência.

2. COMITE ESPECIALIZADO

Esta norma MERCOSUL foi elaborada pelo SCM 06:07 – Sub-comitê MERCOSUL de Elevadores e Escadas
Rolantes do CSM-06 Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas e Equipamentos Mecânicos.
Este projeto teve a participação da Argentina, Brasil e Uruguai, tendo como texto base o projeto de Norma
europeu EN81-70 – Safety rules for the constrction and installations of lifts. Particular applications for
passengers lifts – Part 70: Accessibily to lifts for persons including persons with disability aprovado em 21 de
Novembro de 2001.

3. MEMBROS ATIVOS NA ELEBORAÇÃO DO PROJETO

IRAM – Instituto Argentino de Normalización y Certificación.


ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
UNIT – Instituto Uruguayo de Normas Técnicas

4. MEMBROS PARTICIPANTES DO PROCESSO DE VOTAÇÃO

IRAM – Instituto Argentino de Normalización y Certificación.


ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
INTN – Instituto Nacional de Tecnología y Normalización
UNIT – Instituto Uruguayo de Normas Técnicas

5. CONSIDERAÇÕES

Este projeto teve inicio em 14 de Março de 2001 na 9ª reunião do MERCOSUL na cidade de Montevideo no
Uruguai e discutido posteriormente na 10ª reunião na cidade de Canela – RS no Brasil com a participação das
delegações da Argentina, Brasil e Uruguai.
Em 25 de Setembro de 2006 deu-se inicio a votação internacional dos paises membros do MERCOSUL , por
um período de 90 dias, finalizando em 25 de Dezembro de 2006 onde obteve a aprovação com observações.
Em Março de 2007 a secretaria técnica junto com os paises membros obteve consenso das observações e
encaminhou para a secretaria executiva para aprovação final.
Cópia não autorizada
2 NBR 14718:2001
2

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta, que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 6118: 1980 - Projeto e execução de obras de concreto armado - Procedimento

NBR 6323: 1990 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Especificação

NBR 7199: 1989 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil - Procedimento

NBR 7210:1989 - Vidro na construção civil - Terminologia

NBR 10820:1989 - Caixilho para edificação - Janela - Terminologia

NBR 12609:1999 - Tratamento de superfície do alumínio e suas ligas - Anodização para fins arquitetônicos

NBR 12613:2000 - Tratamento de superfície do alumínio e suas ligas - Determinação da qualidade de selagem da
anodização pelo método da absorção de corantes

NBR 13756: 1996 - Esquadrias de alumínio - Guarnição elastomérica em EPDM para vedação - Especificação

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das NBR 10820 e NBR 7210, e as seguintes.

3.1 guarda-corpo: Elemento construtivo de proteção, com ou sem vidro, para bordas de sacadas, escadas, rampas,
mezaninos e passarelas. É também denominado gradil e balaustrada.

3.2 gradil: Tipo de guarda-corpo constituído essencialmente de perfis, apresentando a configuração de grade.

3.3 montante: Perfil que constitui os elementos verticais de um guarda-corpo, ou de qualquer parte integrante deste.

3.4 travessa: Perfil que constitui os elementos horizontais ou inclinados de um guarda-corpo, ou de qualquer parte
integrante deste.

3.5 peitoril: Travessa situada na parte superior do guarda-corpo.

3.6 ancoragem: Sistema utilizado para fixação estrutural do guarda-corpo ou de seus componentes à laje de piso ou à
cinta de concreto.

3.7 insert: Elemento estrutural (pinos, chumbadores fixos ou de expansão e grapas) do sistema de fixação ao concreto,
em aço inox AISI 302, 304 ou 3161).

3.8 conexão: Elemento de união entre partes ou componentes do guarda-corpo.

3.9 gaxeta ou guarnição para guarda-corpos: Elemento auxiliar para fixação, com propriedades elásticas.

4 Requisitos gerais

4.1 Tipos

Os guarda-corpos podem ser compostos de chapas de vidro ou metálicas, ou de perfis metálicos, ou de qualquer outro
material que atenda às exigências da seção 5. Devem sempre apresentar um peitoril, cuja superfície superior da seção
tranversal não seja plana horizontal, a fim de evitar a colocação de objetos.

4.2 Materiais

4.2.1 No caso de guarda-corpos de concreto, estes devem seguir as prescrições da NBR 6118.

4.2.2 No caso de utilização de perfis de alumínio, as ligas devem possuir características metalúrgicas adequadas para que
a superfície seja compatível com tratamentos de anodização ou pintura eletrostática.

No caso de tratamento por anodização, conforme NBR 12609, a espessura de camada anódica deve ser no mínimo de
classe A18 (16 µm a 20 µm). No caso de utilização em regiões marítima e industrial, deve ser utilizada a classe A23
(21 µm a 25µm).

A selagem deve se enquadrar, no máximo, no nível 2, quando verificada conforme NBR 12613.

4.2.3 No caso da utilização de perfis de PVC, estes devem atender aos requisitos de normas específicas, que devem
constar no manual ou projeto de instalação do guarda-corpo.

Os reforços de aço internos devem atender às exigências de 4.2.4.

________________
1)
Quando for aprovada a Norma Brasileira relativa a esse material, ela será a referência adotada.
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JUL 2001 NBR 14718


Guarda-corpos para edificação

ABNT – Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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CE-02:136.38 - Comissão de Estudo de Desempenho de Edificações - Janelas,
Caixilhos e Guarda-Corpos.
NBR 14718 - Railings for buildings
Descriptors: Railings. Safety. Building
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de Normas Técnicas
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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Amostragem
7 Aceitação
8 Manutenção
ANEXOS
A Determinação do esforço estático horizontal
B Determinação do esforço estático vertical
C Determinação da resistência a impactos
D Referências bibliográficas sobre durabilidade

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém os anexos A, B, e C, de caráter normativo, e o anexo D, de caráter informativo

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis de guarda-corpos para edificações para uso residencial e comercial.

1.2 Esta Norma não se aplica a guarda-corpos para passarelas situadas sobre ruas e avenidas, ginásios de esportes ou
locais de grande aglomeração pública.
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NBR 14718:2001 7

Anexo A (normativo)
Determinação do esforço estático horizontal

A.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

A.1.1 Conjunto de massas, com roldana e cabo de aço, ou dinamômetro.


A.1.2 Relógio comparador com menor divisão 0,01 mm, para leitura das deformações.

A.2 Preparação do corpo-de-prova


O protótipo deve ser instalado nas condições previstas em projeto.

A.3 Procedimento

A.3.1 Devem ser aplicados esforços no peitoril, em ambas as faces, e nas condições indicadas na figura A.1.

Figura A.1 - Condições de aplicação de esforços no peitoril

A.3.2 A aplicação dos esforços deve considerar a extensão dos guarda-corpos, conforme demonstrado a seguir:
a) guarda-corpos com até 1 000 mm de comprimento: os esforços devem ser aplicados no centro do vão, conforme
figura A.2;

L/2 L/2

Figura A.2 - Aplicação de esforços em guarda-corpos com comprimento menor ou igual a 1 000 mm
Cópia não autorizada
4 NBR 14718:2001
4

Figura 1-c)
Figura 1-d)

Figura 1-c) Figura 1-d)

Figura 1-e) Figura 1-f)

Figura 1 - Exemplos de guarda-corpos; indicação da altura mínima entre o piso acabado e a parte superior do
peitoril

4.3.2 Guarda-corpos com vidro

4.3.2.1 No caso de guarda-corpos com vidro, somente podem ser utilizados vidros em conformidade com a NBR 7199,
desde que atendam aos requisitos da seção 5.

4.3.2.2 A espessura das chapas de vidro deve ser dimensionada conforme a NBR 7199 e também estar aprovada nos
ensaios preconizados na seção 5.

4.3.2.3 É vedada a utilização de massas à base de gesso e óleo (massa de vidraceiro), na colocação do vidro.

4.3.2.4 Por razões de facilidade de manutenção e segurança, recomenda-se a utilização de baguetes na face interna do
guarda-corpo.

4.3.3 Guarda-corpos tipo “gradil”

4.3.3.1 No caso de guarda-corpos constituídos por perfis (do tipo gradil), a distância entre perfis (vão luz) não deve ser
superior a 110 mm, conforme figura 2.
Cópia não autorizada
6 NBR 14718:2001
6

5.3 Resistência a impactos


5.3.1 Qualquer tipo ou modelo de guarda-corpo, quando submetido ao ensaio descrito no anexo C, deve atender aos
requisitos indicados a seguir:

a) não deve ocorrer ruptura ou destacamento das fixações;

b) não deve ocorrer queda do painel ou de perfis, no caso de guarda-corpos do tipo gradil;

c) a ruptura de qualquer componente não deve implicar risco de queda do agente causador do impacto.

5.3.2 São tolerados:

a) afrouxamento de fixações;

b) deformações nos perfis constituintes do guarda-corpo e no peitoril, inclusive;

c) ruptura do painel, desde que o mesmo permaneça no guarda-corpo.

6 Amostragem

6.1 Cada tipo ou modelo de guarda-corpo deve ser submetido aos ensaios previstos por esta Norma.

6.2 O fabricante deve, por ocasião dos ensaios, apresentar projeto, com elevação e cortes, em escala, contemplando todas
as partes típicas do sistema.

7 Aceitação

7.1 O modelo ou tipo que não atender a qualquer um dos requisitos desta Norma deve ser rejeitado.

7.2 A instalação do guarda-corpo deve seguir rigorosamente as condições previstas no projeto, consideradas para a
avaliação do protótipo.

7.3 Deve ser cuidadosamente inspecionada a correta fixação das ancoragens à estrutura da edificação.

7.4 A integridade individual dos componentes do caixilho e a sua correta colocação deve ser objeto de inspeção visual.

7.5 A aceitação do guarda-corpo está condicionada à aprovação dos requisitos de 7.1 a 7.4

8 Manutenção

8.1 No caso de o guarda-corpo sofrer algum dano ou apresentar componentes soltos, durante a sua utilização, o usuário
deve verificar as condições dos componentes e sistemas de fixação para providenciar a manutenção corretiva ou,
eventualmente, substituição.

8.2 Os componentes do guarda-corpo não devem apresentar defeitos que comprometam o desempenho ou a durabilidade
(ver anexo D)

________________
/ANEXO A
Cópia não autorizada
NBR 14718:2001 5

Dimensões em milímetros

Figura 2 - Distância máxima entre perfis de guarda-corpos (gradis)

4.3.4 Ancoragem do guarda-corpo


4.3.4.1 Cabe ao fabricante de guarda-corpos especificar em projeto os tipos, espaçamento e demais detalhes da
ancoragem do guarda-corpo.

4.3.4.2 As fixações devem ser dimensionadas de forma a garantir o desempenho do guarda-corpo nos ensaios previstos
nos anexos A a C.

4.3.4.3 O guarda-corpo deve ser fixado sempre em concreto armado.

4.3.4.4 Recomenda-se que a profundidade mínima de penetração dos elementos de fixação (ancoragens) ao concreto não
seja inferior a 90 mm, independentemente da espessura de eventuais revestimentos.

4.4 Seqüência dos ensaios

4.4.1 Para a realização dos ensaios de desempenho, deve ser utilizado um único protótipo, instalado nas condições
previstas em projeto, para a seqüência descrita em 4.4.2.

4.4.2 A seqüência dos ensaios prescritos nesta Norma, realizada em protótipo, deve ser esforço estático horizontal, esforço
estático vertical e resistência a impactos, conforme anexos A, B e C.

5 Requisitos específicos
5.1 Esforço estático horizontal

Qualquer tipo ou modelo de guarda-corpo, quando submetido ao ensaio descrito no anexo A, deve atender aos requisitos
indicados a seguir:

a) não deve apresentar ruptura de qualquer de seus componentes;

b) não deve ocorrer afrouxamento ou destacamento de componentes e dos elementos de fixação;

c) a deformação sob carga (deslocamento do peitoril) não deve superar L/250, sendo L o vão considerado para
ensaio;

d) a deformação residual deve ser limitada a L/1 000 ou 3 mm, sendo L o vão considerado para ensaio.

5.2 Esforço estático vertical

Qualquer tipo ou modelo de guarda-corpo, quando submetido ao ensaio descrito no anexo B, deve atender aos requisitos
indicados a seguir:

a) não deve apresentar ruptura;

b) não deve ocorrer afrouxamento ou destacamento de componentes e dos elementos de fixação;

c) a deformação sob carga (deslocamento do peitoril) não deve superar L/250, sendo L o vão considerado para
ensaio;

d) a deformação residual deve ser limitada a L/1 000 ou 3 mm, sendo L o vão considerado para ensaio.
Cópia não autorizada
NBR 14718:2001 11

2) guarda-corpos sem montantes intermediários ou com montantes intermediários sem função estrutural: os
esforços devem ser aplicados entre os montantes com função estrutural, distribuídos em pontos eqüidistantes entre
si, conforme figura B.3.
300mm 300mm 300mm 300mm

Figura B.3 -Aplicação de esforços em guarda-corpos com comprimento maior que 1 000 mm, sem montantes
intermediários estruturais
B.3.2 Antes do início do ensaio, deve ser instalado relógio comparador, para leitura das deformações no peitoril. Deve ser
anotada a leitura inicial (l0) em milímetros, antes da aplicação do esforço.
Devem ser aplicados os esforços :
- 1 000 N/m - para guarda-corpos de uso privativo;
- 1 670 N/m - para guarda-corpos de uso comum ou coletivo.
Os esforços devem ser mantidos durante 15 min.
Aos 15 min de atuação da carga, anotar a deformação (l1), em milímetros.
Decorridos 5 min do alívio da carga, anotar a deformação (l2), em milímetros.
B.4 Expressão dos resultados
B.4.1 Devem ser indicadas, com aproximação a décimo de milímetro:
- deformação sob carga: (l1 - l0) ;
- deformação residual: (l2 - l0).
B.4.2 Durante a atuação do esforço e ao término do ensaio, devem ser anotadas eventuais movimentações, deterioração
ou ruptura do guarda-corpo.
B.5 Relatório de ensaios
O relatório apresentando os resultados do ensaio deve conter:
a) identificação do componente ensaiado, constando:
- nome do fabricante;
- dimensões;
- modelo e tipo;
- materiais utilizados; e
- outras informações pertinentes;
b) desenhos detalhados do corpo-de-prova ensaiado, constando:
- vista geral;
- corte horizontal;
- corte vertical;
- detalhes de ancoragem; e
- detalhes característicos necessários ao entendimento completo do componente;
c) registro de todas as observações visuais efetuadas durante e ao término do ensaio;
d) determinação das deformações instantânea e residual ocorridas;
e) registro dos esforços aplicados;
f) identificação das normas utilizadas, bem como das exigências específicas das mesmas.
________________

/ANEXO C
Cópia não autorizada
8 NBR 14718:2001
8

b) guarda-corpos de comprimento superior a 1 000 mm: os esforços devem ser aplicados em pontos eqüidistantes,
não superiores a 1 000 mm, conforme o seguinte:

1) guarda-corpos cujos montantes intermediários têm função estrutural: os esforços devem ser aplicados no vão de
maior extensão, distribuídos em pontos eqüidistantes entre si, entre montantes, conforme figura A.3.

Figura A.3 - Aplicação de esforços em guarda-corpos com comprimento maior que 1 000 mm,
com montantes intermediários estruturais

2) guarda-corpos sem montantes intermediários ou com montantes intermediários sem função estrutural: os esforços
devem ser aplicados entre os montantes com função estrutural, distribuídos em pontos eqüidistantes entre si, conforme
figura A.4.

Figura A.4 - Aplicação de esforços em guarda-corpos com comprimento maior que 1 000 mm, sem
montantes intermediários estruturais
A.3.3 Antes do início do ensaio, deve ser instalado relógio comparador, para leitura das deformações no peitoril. Deve ser
anotada a leitura inicial (l0) em milímetros, antes da aplicação do esforço.
Devem ser aplicados os esforços :
- 1 000 N/m - para guarda-corpos de uso privativo;
- 1 670 N/m - para guarda-corpos de uso comum ou coletivo.
Os esforços, em cada uma das faces, devem ser mantidos durante 15 min.
Aos 15 min de atuação da carga, anotar a deformação instantânea (l1), em milímetros.
Decorridos 5 min do alívio da carga, anotar a deformação residual (l2), em milímetros.
A.4 Expressão dos resultados
A.4.1 Devem ser indicadas, com aproximação a décimo de milímetro:
- deformação sob carga: (l1 - l0);
- deformação residual: (l2 - l0).
A.4.2 Durante a atuação da carga e ao término do ensaio, devem ser anotadas eventuais movimentações, deterioração ou
ruptura do guarda-corpo.
A.5 Relatório de ensaios
O relatório apresentando os resultados do ensaio deve conter:
a) identificação do componente ensaiado, constando:
− nome do fabricante;
− dimensões;
Cópia não autorizada
10 NBR 14718:2001
10

Anexo B (normativo)
Determinação do esforço estático vertical

B.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

B.1.1 Dois cutelos de aço, de seção plana de 50 mm, de comprimento mínimo igual à largura do peitoril.
B.1.2 Dispositivo de aço que assegure a distribuição uniforme de carga.

B.1.3 Célula de carga ou equipamento equivalente, para aplicação do esforço.

B.1.4 Relógio comparador com menor divisão 0,01 mm, para leitura das deformações.

B.1.5 Apoio de madeira compensada de 200 mm x 40 mm x 24 mm.

B.2 Preparação do corpo-de-prova


O protótipo deve ser instalado nas condições previstas em projeto.
B.3 Procedimento
B.3.1 Devem ser aplicados esforços no peitoril. A aplicação dos esforços deve considerar a extensão dos guarda-corpos,
conforme demonstrado a seguir:

a) guarda-corpos com até 1 000 mm de comprimento: os esforços devem ser aplicados no centro do vão, conforme
figura B.1;
300mm

L/2 L/2
L

Figura B.1 - Aplicação de esforços em guarda-corpos com comprimento menor ou igual a 1 000 mm

b) guarda-corpos de comprimento superior a 1 000 mm: os esforços devem ser aplicados em pontos eqüidistantes,
não superiores a 1 000 mm, conforme o seguinte:

1) guarda-corpos cujos montantes intermediários têm função estrutural: Os esforços devem ser aplicados no vão
de maior extensão, distribuídos em pontos eqüidistantes entre si, entre montantes, conforme figura B.2.
300mm 300mm

Figura B.2 - Aplicação de esforços em guarda-corpos com comprimento maior que 1 000 mm, com
montantes intermediários estruturais
Cópia não autorizada

NBR 14718:2001 9

− modelo e tipo;

− materiais utilizados; e

− outras informações pertinentes;

b) desenhos detalhados do corpo-de-prova ensaiado, constando:

− vista geral;
− corte horizontal;

− corte vertical;

− detalhes de ancoragem; e

− detalhes característicos necessários ao entendimento completo do componente;

c) registro de todas as observações visuais efetuadas durante e ao término do ensaio;

d) determinação das deformações instantânea e residual ocorridas;


e) registro dos esforços aplicados;

f) identificação das normas utilizadas, bem como das exigências específicas das mesmas.

________________

/ANEXO B
Licença de uso exclusivo para ABC
Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001

DEZ 2001 NBR 9077


Saídas de emergência em edifícios

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Origem: Projeto de Emenda NBR 9077:2001
ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:002.012 - Comissão de Estudo de Emergência em Edifícios
NBR 9077 - Buildings - Emergency exits - Procedure
Descriptors: Emergency exits. Buildings. Fire
Esta Emenda complementa a NBR 9077:1993
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ABNT–Associação Brasileira
Válida a partir de 30.01.2002
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil
Palavras-chave: Saída de emergência. Edifícios. Incêndio 1 página
Todos os direitos reservados

Esta Emenda nº 1 de DEZ 2001, em conjunto com a NBR 9077:1993, equivale à NBR 9077:2001.

Esta Emenda nº 1 de DEZ 2001 tem por objetivo alterar a NBR 9077:1993 no seguinte:

- Excluir da seção 2 o seguinte:


NBR 5627 - Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência ao fogo -
Procedimento.

- Incluir na seção 2 o seguinte:


Eurocode 2 - Design of concrete structures Part 1.2 General rules - Structural fire design.

- Alterar a seção 4.5.2.6 como a seguir:

“a) sua estrutura seja de concreto armado ou protendido, calculado e executado conforme as prescrições do
Eurocode 2 - Design of concrete structures Part 1.2 General rules - Structural fire design, para aqueles casos em
que seja necessária a verificação do projeto em condições de incêndio”.

_________________
Cópia não autorizada
12 NBR 14718:2001
12

Anexo C (normativo)
Determinação da resistência a impactos

C.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita a seguir.

C.1.1 Um saco de couro com as dimensões indicadas na figura C.2, contendo em seu interior bolas de vidro, com massa
total de 40 kg.

C.1.2 Sistema de suporte e roldanas, para que, ao cair, o saco de couro descreva movimento pendular.

C.2 Preparação do corpo-de-prova


O protótipo deve ser instalado nas condições previstas em projeto.

C.3 Procedimento

C.3.1 O guarda-corpo deve ser submetido a um impacto de 700 J, aplicado no centro geométrico do painel, com tolerância
máxima de 50 mm, formado ao redor do centro de gravidade do corpo-de-prova, seja esse de vidro, do tipo gradil ou de
qualquer outro material, conforme figura C.1.

Figura C.1 - Pontos de aplicação de impactos nos painéis de guarda-corpos

C.3.2 O saco de couro deve ser solto em movimento pendular, sendo 1 750 mm a altura de queda em relação ao ponto de
aplicação do impacto, conforme figura C.2.

O saco de
couro, quando
em repouso,
deve estar de
5 mm a 15mm,
distante do
corpo–de-
prova.

Figura C.2 - Esquema de aplicação do impacto sobre painéis de guarda-corpos


Cópia não autorizada
14 NBR 14718:2001
14

Anexo D (informativo)
Referências bibliográficas sobre durabilidade
BRITISH STANDARD INSTITUTE - BSI. Guide to durability of buildings and buildings elements, products and components.
BS 7543. London, March, 31, 1992.

FLAUZINO, W.D. Durabilidade de materiais e componentes das edificações: metodologias e suas aplicações no caso de
pinturas externas e chapas onduladas de plástico. São Paulo, 1983. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo.

HACHICH, V.C.F. Critérios mínimos para a avaliação expedita da durabilidade de produtos de PVC rígido para uso exterior
nas edificações. São Paulo, 1999. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Critérios mínimos de desempenho para
habitações térreas de interesse social - Durabilidade. Texto para discussão/ SEPURB - MPO, abril de 1998.
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Fichas de características das madeiras
brasileiras. IPT, São Paulo, 1989.

PANOSSIAN, Z. Corrosão e proteção contra corrosão em equipamentos e estruturas metálicas. IPT, São Paulo, 1993
(1a ed.).

SJÖSTRÖM, Christer, ed. Durability of building materials and components 7: proceedings - Volume one: prediction,
degradation & materials. In: International Conference on Durability of Building Materials and Components. Stockholm, 1996.

________________
Cópia não autorizada
NBR 14718:2001 13

C.3.3 Após a aplicação do impacto, o guarda-corpo deve ser inspecionado, devendo ser anotadas as eventuais
movimentações, deterioração dos sistemas de fixação e ruptura.

C.4 Relatórios de ensaio


O relatório apresentando os resultados do ensaio deve conter:

a) identificação do componente ensaiado, constando:


- nome do fabricante;

- dimensões;

- modelo e tipo;

- materiais utilizados; e
- outras informações pertinentes;

b) desenhos detalhados do corpo-de-prova ensaiado, constando:


- vista geral;
- corte horizontal;
- corte vertical;
- detalhes de ancoragem; e
- detalhes característicos necessários ao entendimento completo do componente;
c) registro de todas as observações visuais efetuadas durante e ao término do ensaio;

d) registro dos esforços aplicados;

e) identificação das normas utilizadas, bem como das exigências específicas das mesmas.

________________

/ANEXO D
Licença de uso exclusivo para ABC
4 Cópia impressa pelo sistema CENWin em 27/12/2001 NBR 9077/1993

3.36 Nível de descarga 3.46 Prédio misto

Nível no qual uma porta externa de saída conduz ao ex- Edificação cuja ocupação é diversificada, englobando
terior. mais de um uso e que, portanto, deve satisfazer às exi-
gências de proteção de acordo com o exigido para o
3.37 Ocupação maior risco, salvo se houver isolamento de risco, isto é,
compartimentação.
Uso real ou uso previsto de uma edificação ou parte dela,
para abrigo e desempenho de atividades de pessoas ou 3.47 Rampa
proteção de animais e bens.
Parte inclinada de uma rota de saída, que se destina a
3.38 Parede corta-fogo unir dois níveis de pavimento.

Tipo de separação corta-fogo que, sob a ação do fogo, 3.48 Saída de emergência, rota de saída ou saída
conserva suas características de resistência mecânica, é
estanque à propagação da chama e proporciona um iso- Caminho contínuo, devidamente protegido, proporciona-
lamento térmico tal que a temperatura medida sobre a su- do por portas, corredores, halls, passagens externas, bal-
perfície não exposta não ultrapasse 140°C durante um cões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos
tempo especificado. de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo
usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da
3.39 Parede resistente ao fogo edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, pro-
tegido do incêndio, em comunicação com o logradouro.
Parede capaz de resistir estruturalmente aos efeitos de
qualquer fogo ao qual possa vir a ficar exposta, durante 3.49 Saída horizontal
um tempo determinado.
Passagem de um edifício para outro por meio de porta
3.40 Pavimento corta-fogo, vestíbulo, passagem coberta, passadiço ou
balcão.
Parte de uma edificação situada entre a parte superior de
um piso acabado e a parte superior do piso imediatamen- 3.50 Separação corta-fogo
te superior, ou entre a parte superior de um piso acabado
e o forro acima dele, se não houver outro piso acima. Elemento de construção que funciona como barreira con-
tra a propagação do fogo, avaliado conforme NBR 10636.
3.41 Pavimento de descarga
3.51 Subsolo
Pavimento que possui uma porta externa de saída.
Pavimento ou pavimentos de uma edificação situado(s)
3.42 Pavimento em pilotis abaixo do pavimento térreo.

Local edificado de uso comum, aberto em pelo menos três 3.52 Terraço
lados, devendo os lados abertos ficar afastados, no mí-
nimo, 1,50 m das divisas. Considera-se, também, como Local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de um
tal, o local coberto, aberto em pelo menos duas faces de seus pavimentos acima do pavimento térreo.
opostas, cujo perímetro aberto tenha, no mínimo, 70% do
perímetro total. 3.53 Unidade autônoma

3.43 Poço de instalação Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de ter-
reno, sujeita às limitações da lei, constituída de depen-
Passagem essencialmente vertical deixada numa edifica- dências e instalações de uso privativo e de parcela de de-
ção com a finalidade específica de facilitar a instalação de pendências e instalações de uso comum da edificação,
serviços tais como dutos de ar-condicionado, ventilação, assinalada por designação especial numérica, para efei-
canalizações hidráulico-sanitárias, eletrodutos, cabos, tu- tos de identificação, nos termos da Lei Federal nº 4591, de
bos de lixo, elevadores, monta-cargas, e outros. 16 de dezembro de 1964.

3.44 População 3.54 Unidade de passagem

Número de pessoas para as quais uma edificação, ou Largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas,
parte dela, é projetada. fixada em 0,55 m.

3.45 Porta corta-fogo (PCF) Nota: Capacidade de uma unidade de passagem é o número de
pessoas que passa por esta unidade em 1 min.
Conjunto de folha de porta, marco e acessórios, que aten-
de à NBR 11742. 3.55 Varanda

Nota: As portas podem ser dotadas de vidros aramados transpa- Parte da edificação, não em balanço, limitada pela parede
rentes, com 6,5 mm de espessura e 0,50 m2 de área má- perimetral do edifício, tendo pelo menos uma das faces
xima. aberta para o logradouro ou área de ventilação.
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MAIO 1993 NBR 9077


Saídas de emergência em edifícios

ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
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Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto NB-208/1992
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:002.012 - Comissão de Estudo de Saídas de Emergência em Edifícios
NBR 9077 - Buildings - Emergency exits - Procedure
Descriptors: Emergency exits. Buildings. Fire
Esta Norma substitui a NBR 9077/1985
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira de
Válida a partir de 30.06.1993
Normas Técnicas Incorpora Errata nº 1 de FEV 1999
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Saída de emergência. Edifícios. Incêndio 35 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO do Anexo, independentemente de suas alturas, dimen-


1 Objetivo sões em planta ou características construtivas.
2 Documentos complementares
3 Definições 1.4 Esta Norma fixa requisitos para edifícios novos, po-
4 Condições gerais dendo, entretanto, servir como exemplo de situação ideal
5 Condições específicas que deve ser buscada em adaptações de edificações em
ANEXO - Tabelas uso, consideradas suas devidas limitações.
Índice alfabético
2 Documentos complementares
1 Objetivo Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edifica- Lei Federal nº 4591, de 16 de dezembro de 1964
ções devem possuir:
NBR 5413 - Iluminâncias de interiores - Procedi-
a) a fim de que sua população possa abandoná-las, mento
em caso de incêndio, completamente protegida
em sua integridade física; NBR 5627 - Exigências particulares das obras de con-
creto armado e protendido em relação à resistência
b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bom- ao fogo - Procedimento
beiros) para o combate ao fogo e a retirada
da população. NBR 8132 - Chaminés para tiragem dos gases de
combustão de aquecedores a gás - Procedimento
1.2 Os objetivos previstos em 1.1 devem ser atingidos pro-
jetando-se: NBR 9050 - Adequação das edificações e do mobiliá-
rio urbano à pessoa deficiente - Procedimento
a) as saídas comuns das edificações para que pos-
sam servir como saídas de emergência; NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e
alarme de incêndio - Procedimento
b) as saídas de emergência, quando exigidas.
NBR 9442 - Materiais de construção - Determinação
1.3 Esta Norma se aplica a todas as edificações, classi- do índice de propagação superficial de chama pelo
ficadas quanto à sua ocupação, constantes na Tabela 1 método do painel radiante - Método de ensaio
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3.15 Degrau 3.26 Escada não enclausurada ou escada comum (NE)

Conjunto dos dois elementos, horizontal e vertical, de Escada que, embora possa fazer parte de uma rota de saí-
uma escada: o piso, isto é, o degrau propriamente dito, e da, se comunica diretamente com os demais ambientes,
o espelho. como corredores, halls e outros, em cada pavimento, não
possuindo portas corta-fogo.
3.16 Descarga
3.27 Espaço livre exterior
Parte da saída de emergência de uma edificação que fi-
ca entre a escada e o logradouro público ou área externa Espaço externo à edificação para o qual abrem seus vãos
com acesso a este. de ventilação e iluminação. Pode ser constituído por logra-
douro público ou pátio amplo.
3.17 Distância de segurança
3.28 Guarda ou guarda-corpo
Distância entre uma face exposta da edificação ou de um
local compartimentado à divisão do lote, ao eixo da rua ou Barreira protetora vertical, maciça ou não, delimitando as
a uma linha imaginária entre duas edificações ou áreas faces laterais abertas de escadas, rampas, patamares, ter-
compartimentadas do mesmo lote, medida perpendi- raços, balcões, galerias e assemelhados, servindo como
cularmente à face exposta da edificação. proteção contra eventuais quedas de um nível para outro.

3.18 Divisória ou tabique 3.29 Incombustível

Parede interna, baixa ou atingindo o teto, sem efeito es- Material que atende aos padrões de método de ensaio pa-
trutural e que, portanto, pode ser suprimida facilmente em ra determinação da não-combustibilidade.
caso de reforma.
3.30 Lanço de escada
3.19 Duto de entrada de ar (DE)
Sucessão ininterrupta de degraus entre dois patamares
Espaço no interior da edificação, que conduz ar puro, cole- sucessivos.
tado ao nível inferior desta, às escadas, antecâmaras ou
acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso, devida- Nota: Um lanço de escada nunca pode ter menos de três de-
mente ventilados e livres de fumaça em caso de incêndio. graus, nem subir altura superior a 3,70 m.

3.20 Duto de saída de ar (DS) 3.31 Largura do degrau (b)

Espaço vertical no interior da edificação, que permite a Distância entre o bocel do degrau e a projeção do bocel do
saída, em qualquer pavimento, de gases e fumaça para o degrau imediatamente superior, medida horizontalmente
ar livre, acima da cobertura da edificação. sobre a linha de percurso da escada.

3.21 Entrepiso 3.32 Linha de percurso de uma escada

Conjunto de elementos de construção, com ou sem espa- Linha imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa
ços vazios, compreendido entre a parte inferior do forro de que segura o corrimão da bomba, estando afastada
um pavimento e a parte superior do piso do pavimento 0,55 m da borda livre da escada ou da parede.
imediatamente superior.
Nota: Sobre esta linha, todos os degraus possuem piso de lar-
3.22 Escada de emergência gura igual, inclusive os degraus ingrauxidos nos locais em
que a escada faz deflexão. Nas escadas de menos de
Escada integrante de uma rota de saída, podendo ser 1,10 m de largura, a linha de percurso coincide com o eixo
uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada da escada, ficando, pois, mais perto da borda.
enclausurada protegida ou escada não enclausurada.
3.33 Local de saída única
3.23 Escada à prova de fumaça pressurizada (PFP)
Local em um pavimento da edificação, onde a saída é pos-
Escada à prova de fumaça, cuja condição de estanquei- sível apenas em um sentido.
dade à fumaça é obtida por método de pressurização.
3.34 Mezanino
3.24 Escada enclausurada à prova de fumaça (PF)
Piso intermediário entre o piso e o teto de uma dependên-
Escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e cia ou pavimento de uma edificação, incluindo um balcão
dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâ- interno.
mara igualmente enclausurada ou local aberto, de modo a
evitar fogo e fumaça em caso de incêndio. 3.35 Nível de acesso

3.25 Escada enclausurada protegida (EP) Nível do terreno no ponto em que se atravessa a projeção
do paramento externo da parede do prédio, ao se entrar
Escada devidamente ventilada situada em ambiente en- na edificação.
volvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resis-
tentes ao fogo. Nota: É aplicado para a determinação da altura da edificação.
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NBR 10636 - Paredes e divisórias sem função estru- entrada e saída de ar ou por ventilação forçada (pressu-
tural - Determinação da resistência ao fogo - Método rização).
de ensaio
3.7 Área de pavimento
NBR 10897 - Proteção contra incêndio por chuveiro
automático - Procedimento Medida em metros quadrados, em qualquer pavimento de
uma edificação, do espaço compreendido pelo perímetro
NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência interno das paredes externas e paredes corta-fogo, e ex-
- Procedimento cluindo a área de antecâmaras, e dos recintos fachados
de escadas e rampas.
NBR 11742 - Porta corta-fogo para saídas de emer-
gência - Especificação
3.8 Área do maior pavimento
NBR 11785 - Barra antipânico - Especificação
Área do maior pavimento da edificação, excluindo o da
BS-5588/4 - Code of practice for fire precautions in descarga.
the design of buildings - Smoke control in protected
escape routes using pressurization 3.9 Balcão ou sacada

3 Definições Parte de pavimento da edificação em balanço em relação


à parede externa do prédio, tendo, pelo menos, uma face
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições aberta para o espaço livre exterior.
de 3.1 a 3.55.
3.10 Bocel ou nariz do degrau
3.1 Abertura desprotegida

Porta, janela ou qualquer outra abertura não dotada de ve- Borda saliente do degrau sobre o espelho, arredondada
dação com o exigido índice de proteção ao fogo, ou qual- inferiormente ou não.
quer parte da parede externa da edificação com índice de
resistência ao fogo menor que o exigido para a face ex- Nota:Se o degrau não possui bocel, a linha de concorrência dos
planos do degrau e do espelho, neste caso obrigatoria-
posta da edificação.
mente inclinada, chama-se quina do degrau; a saliência
do bocel ou da quina sobre o degrau imediatamente infe-
3.2 Acesso rior não pode ser menor que 15 mm em projeção horizon-
tal.
Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento,
constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a es-
3.11 Carga-incêndio, carga térmica ou carga
cada ou rampa, área de refúgio ou descarga. Os acessos
combustível de uma edificação
podem ser constituídos por corredores, passagens, vestí-
bulos, balcões, varandas e terraços.
Conteúdo combustível de uma edificação ou de parte de-
3.3 Alçapão de alívio de fumaça (AAF) ou alçapão de la, expresso em termos de massa média de materiais com-
tiragem bustíveis por unidade de área, pelo qual é calculada a li-
beração de calor baseada no valor calorífico dos mate-
Abertura horizontal localizada na parte mais elevada da riais, incluindo móveis e seu conteúdo, divisórias, acaba-
cobertura de uma edificação ou de parte desta, que, em mento de pisos, paredes e forros, tapetes, cortinas, e ou-
caso de incêndio, pode ser aberta manual ou automatica- tros. A carga combustível é expressa em MJ/m2, ou
mente, para deixar a fumaça escapar. kg/m2, correspondendo à quantidade de madeira (kg de
madeira por m2) que emite a mesma quantidade de calor
3.4 Altura da edificação ou altura descendente que a combustão total dos materiais considerados nas
dependências.
Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída
ao nível de descarga, sob a projeção do paramento exter- 3.12 Circulação de uso comum
no da parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do
último pavimento, não considerando pavimentos superio- Passagem que dá acesso à saída de mais de uma unida-
res destinados exclusivamente a casas de máquinas, cai- de autônoma, quarto de hotel ou assemelhado.
xas d’água, e outros.
3.13 Compartimentar
3.5 Altura ascendente
Separar um ou mais locais do resto da edificação por in-
Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída
termédio de paredes e portas corta-fogo.
ao nível da descarga, sob a projeção do paramento exter-
no da parede da edificação, ao ponto mais baixo do nível
3.14 Corrimão ou mainel
do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).

3.6 Antecâmara Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredon-
dada e contínua, localizada junto às paredes ou guardas
Recinto que antecede a caixa da escada, com ventilação de escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela
natural garantida por janela para o exterior, por dutos de se apoiarem ao subir, descer ou se deslocar.
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b) na descarga e acesso de elevadores de emergên- 4.6.3.2 As declividades máximas das rampas internas de-
cia; vem ser de:

c) sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m, a) 10%, isto é, 1:10, nas edificações de ocupações A,
já que são vedados lanços de escadas com menos B, E, F e H;
de três degraus;

d) quando a altura a ser vencida não permitir o dimen- b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o sentido de saída é na
sionamento equilibrado dos degraus de uma es- descida, nas edificações de ocupações D e G; sen-
cada; do a saída em rampa ascendente, a inclinação
máxima é de 10%;
e) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo
das edificações em que houver usuários de ca- c) 12,5% (1:8), nas ocupações C, I e J.
deiras de rodas (ver NBR 9050).
4.6.3.3 Quando, em ocupações em que sejam admitidas
4.6.2 Condições de atendimento
rampas de mais de 10% em ambos os sentidos, o sentido
4.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve obedecer ao da saída for ascendente, deve ser dado um acréscimo de
estabelecido em 4.4. 25% na largura calculada conforme 4.3.

4.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou so- 4.7 Escadas


leiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por
patamares planos. 4.7.1 Generalidades
4.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre em
nível, tendo comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em ní-
direção do trânsito, sendo obrigatórios sempre que hou- vel para o espaço livre exterior devem ser dotados de es-
ver mudança de direção ou quando a altura a ser vencida cadas, enclausuradas ou não, as quais devem:
ultrapassar 3,70 m.
a) quando enclausuradas, ser constituídas com ma-
4.6.2.4 As rampas podem suceder um lanço de escada, no terial incombustível;
sentido descendente de saída, mas não podem precedê-lo.
b) quando não enclausuradas, além da incombusti-
4.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em rampas; bilidade, oferecer nos elementos estruturais resis-
estas devem estar situadas sempre em patamares pla- tência ao fogo de, no mínimo, 2 h;
nos, com largura não-inferior à da folha da porta de cada
lado do vão. c) ter os pisos dos degraus e patamares revestidos
4.6.2.6 O piso das rampas deve ser antiderrapante. com materiais resistentes à propagação superfi-
cial de chama, isto é, com índice "A" da NBR 9442;
4.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e corri-
mãos de forma análoga ao especificado em 4.8. d) ser dotados de guardas em seus lados abertos,
conforme 4.8;
4.6.2.8 As exigências de sinalização, iluminação, ausência
de obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-se, com as
e) ser dotadas de corrimãos, conforme 4.8;
devidas alterações, às rampas.
4.6.3 Declividade f) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da
descarga, mas terminando obrigatoriamente no pi-
4.6.3.1 A declividade máxima das rampas externas à edifi- so desta, não podendo ter comunicação direta com
cação deve ser de 10% (1:10). outro lanço na mesma prumada (ver Figura 3);

Figura 3 - Segmentação das escadas no piso da descarga


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4 Condições gerais b) as escadas, rampas e descargas são dimensiona-


das em função do pavimento de maior população,
4.1 Classificação das edificações o qual determina as larguras mínimas para os lan-
ços correspondentes aos demais pavimentos,
4.1.1 Para os efeitos desta Norma, as edificações são clas- considerando-se o sentido da saída.
sificadas:
4.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, esca-
a) quanto à ocupação, de acordo com a Tabela 1 do das, descargas, e outros, é dada pela seguinte fórmula:
Anexo;
P
N =
b) quanto à altura, dimensões em planta e caracterís- C
ticas construtivas, de acordo, respectivamente,
com as Tabelas 2, 3 e 4 do Anexo. Onde:

4.2 Componentes da saída de emergência N = número de unidades de passagem, arredondado


para número inteiro
4.2.1 A saída de emergência compreende o seguinte:
P = população, conforme coeficiente da Tabela 5 do
a) acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, Anexo e critérios das seções 4.3 e 4.4.1.1
acessos às escadas, quando houver, e respecti-
vas portas ou ao espaço livre exterior, nas edifi- C = capacidade da unidade de passagem, conforme
cações térreas; Tabela 5 do Anexo

b) escadas ou rampas; 4.4.2 Larguras mínimas a serem adotadas

c) descarga. As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, de-


vem ser as seguintes:
4.3 Cálculo da população
a) 1,10 m, correspondendo a duas unidades de pas-
sagem e 55 cm, para as ocupações em geral, res-
4.3.1 As saídas de emergência são dimensionadas em
salvado o disposto a seguir;
função da população da edificação.
b) 2,20 m, para permitir a passagem de macas, ca-
4.3.2 A população de cada pavimento da edificação é mas, e outros, nas ocupações do grupo H, divisão
calculada pelos coeficientes da Tabela 5 do Anexo, con- H-3.
siderando sua ocupação, dada na Tabela 1 do Anexo.
4.4.3 Exigências adicionais sobre largura de saídas
4.3.3 Exclusivamente para o cálculo da população, de-
vem ser incluídas nas áreas de pavimento: 4.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua par-
te mais estreita, não sendo admitidas saliências de aliza-
a) as áreas de terraços, sacadas e assemelhados, ex- res, pilares, e outros, com dimensões maiores que as in-
cetuadas aquelas pertencentes às edificações dicadas na Figura 1, e estas somente em saídas com lar-
dos grupos de ocupação A, B e H; gura superior a 1,10 m.

b) as áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6,


inclusive canchas e assemelhados;

c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no


caso de edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7,
quando, em razão de sua disposição em planta,
estes lugares puderem, eventualmente, ser utiliza-
dos como arquibancadas.

4.3.4 Exclusivamente para o cálculo da população, as


Figura 1 - Medida da largura em
áreas de sanitários nas ocupações E e F são excluídas corredores e passagens
das áreas de pavimento.
4.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de saída,
4.4 Dimensionamento das saídas de emergência em ângulo de 180°, em seu movimento de abrir, no senti-
do do trânsito de saída, não podem diminuir a largura efe-
4.4.1 Largura das saídas tiva destas em valor menor que a metade (ver Figura 2),
sempre mantendo uma largura mínima livre de 1,10 m pa-
4.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em ra as ocupações em geral e de 1,65 m para as do grupo F.
função do número de pessoas que por elas deva transitar,
observados os seguintes critérios: 4.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saí-
da, para dentro de rotas de saída, em ângulo de 90°, devem
a) os acessos são dimensionados em função dos pa- ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a lar-
vimentos que servirem à população; gura efetiva em valor maior que 0,10 m (ver Figura 2).
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b) ser dotadas de portas resistentes ao fogo quando marco e alizares. As portas devem ter as seguintes di-
em comunicação com os acessos; mensões mínimas de luz:

c) ter as aberturas situadas em lados opostos de pa- a) 80 cm, valendo por uma unidade de passagem;
redes divisórias entre unidades autônomas e afas-
tamentos de 1,00 m entre si; esta distância pode b) 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem;
ser substituída por moldura vertical, perpendicular
ao plano das aberturas, com 0,50 m de saliência c) 1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades
sobre ele e ultrapassando 0,30 m a verga da aber- de passagem.
tura mais alta;
Nota: Acima de 2,20 m, exige-se coluna central.
d) ter as aberturas situadas em paredes paralelas,
perpendiculares ou oblíquas entre si, que perten- 4.5.4.3 As portas das antecâmaras das escadas à prova de
çam a unidades autônomas distintas; afastamen- fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do tipo cor-
to mínimo de 1,50 m. ta-fogo, obedecendo à NBR 11742, no que lhe for apli-
cável.
Notas: a) Para efeito da aplicação desta seção, são equiparados
a unidades autônomas os apartamentos de hotéis, as
salas de aulas, as enfermarias e quartos de hospitais, 4.5.4.4 As portas das antecâmaras, escadas e outros de-
e outros. vem ser providas de dispositivos mecânicos e automáti-
cos, de modo a permanecerem fechadas, mas destran-
b) Para efeito da aplicação da alínea a, enquanto não cadas, no sentido do fluxo de saída, sendo admissível que
houver norma brasileira específica, devem ser adota- se mantenham abertas, desde que disponham de disposi-
das como padrões as paredes de tijolos maciços de tivo de fechamento, quando necessário.
meio-tijolo (15 cm) em um tijolo (25 cm) como resisten-
tes a 2 h e 4 h de fogo, respectivamente.
4.5.4.5 Se as portas dividem corredores que constituem
rotas de saída, devem:
4.5.2.8 Em edificações térreas, pode ser considerada co-
mo saída, para efeito da distância máxima a ser percorri-
da, qualquer abertura, sem grades fixas, com peitoril, tan- a) ter condições de reter a fumaça e ser providas de
to interna como externamente, com altura máxima de visor transparente de área mínima de 0,07 m2, com
1,20 m, vão livre com área mínima de 1,20 m2 e nenhuma altura mínima de 25 cm;
dimensão inferior a 1,00 m.
b) abrir no sentido do fluxo de saída;
4.5.2.9 A existência de chaminés ou dutos de ventilação
natural ou mecânica não prejudica o isolamento exigido c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite
em 4.5.2.6-c), desde que com área máxima de 1,50 m2, saída nos dois sentidos.
com suas aberturas com vergas a, no máximo, 15 cm do
forro e peitoris com altura mínima de 1,80 m. 4.5.4.6 Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e
nas rotas de saída de locais de reunião com capacidade
4.5.2.10 As tubulações de lixo e similares, quando existi- acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com os
rem, devem ter portas estanques à fumaça e aberturas acessos, escadas e descarga devem ser dotadas de ferra-
no alto da edificação com secção no mínimo igual à sua, gem do tipo antipânico, conforme NBR 11785.
para permitir eventual exaustão de fumaça.
4.5.4.7 É vedado o uso de peças plásticas em fechaduras,
4.5.3 Número de saídas espelhos, maçanetas, dobradiças e outros, e portas de:

4.5.3.1 O número mínimo de saídas exigido para os diver- a) rotas de saída;


sos tipos de ocupação, em função da altura, dimensões
em planta e características construtivas de cada edifica- b) entrada em unidades autônomas;
ção, acha-se na Tabela 7 do Anexo.
c) salas com capacidade acima de 50 pessoas.
4.5.3.2 Além dos casos constantes da Tabela 7 do Anexo,
admite-se saída única nas habitações multifamiliares
4.5.4.8 A colocação de fechaduras nas portas de acesso
(A-2), quando não houver mais de quatro unidades autô-
e descargas é permitida desde que seja possível a aber-
nomas por pavimento.
tura pelo lado interno, sem necessidade de chave, admi-
4.5.4 Portas tindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita ape-
nas por meio de chave, dispensando-se maçanetas, etc.
4.5.4.1 As portas das rotas de saída e aquelas das salas
com capacidade acima de 50 pessoas e em comunica- 4.6 Rampas
ção com os acessos e descargas devem abrir no sentido
do trânsito de saída (ver Figura 2). 4.6.1 Obrigatoriedade

4.5.4.2 A largura, vão livre ou “luz” das portas, comuns ou O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos:
corta-fogo, utilizadas nas rotas de saída, deve ser dimen-
sionada como estabelecido em 4.4, admitindo-se uma a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em
redução no vão de luz, isto é, no vão livre, das portas em acessos a áreas de refúgio em edificações com
até 75 mm de cada lado (golas), para o contramarco, ocupações dos grupos H-2 e H-3;
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4.5.2.3 Para uso da Tabela 6 do Anexo devem ser conside-


radas as características construtivas da edificação, cons-
tante na Tabela 4 do Anexo, edificações classes X, Y e Z.

4.5.2.4 Um prédio é classificado como de classe X - edifi-


cações em que a propagação do fogo é fácil - quando tiver
qualquer peça estrutural ou entrepiso combustível ou não
resistente ao fogo e desprotegido.

4.5.2.5 Qualquer edificação dotada de estrutura resistente


ao fogo é classificada como de classe Y - mediana re-
Figura 2 - Abertura das portas no
sistência ao fogo - se, em qualquer ponto da edificação,
sentido do trânsito de saída
houver qualquer uma das seguintes condições de risco:
4.5 Acessos
a) aberturas entre pavimentos, que permitam a fácil
propagação vertical do incêndio, tais como esca-
4.5.1 Generalidades
das, vazios ornamentais ou não, dutos desprote-
gidos, e outros;
4.5.1.1 Os acessos devem satisfazer às seguintes condi-
ções:
b) inexistência de distância satisfatória entre abertu-
ras de pavimentos consecutivos, tais como pré-
a) permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes
dios com paredes-cortina, "pele de vidro", peitoris
do prédio;
muito baixos e outros;
b) permanecer desobstruídos em todos os pavimen-
c) existência, em edifícios de escritórios (grupo D), de
tos;
grandes salões - dependências com mais de
125 m2 - sem divisões ou utilizando divisórias le-
c) ter larguras de acordo com o estabelecido em 4.4;
ves, não-resistentes ao fogo;
d) ter pé-direito mínimo de 2,50 m, com exceção de
d) vãos de iluminação e ventilação, dando para pá-
obstáculos representados por vigas, vergas de
tios internos que não atendam às condições de
portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser
espaço livre exterior (ver 3.27).
de 2,00 m;

4.5.2.6 Para que um prédio seja classificado em Z - edi-


e) ser sinalizados e iluminados com indicação clara
do sentido da saída, de acordo com o estabelecido ficações em que a propagação do fogo é difícil - e, portan-
nesta Norma. to, a distância máxima a ser percorrida possa ser maior,
é necessário que:
4.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer
obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis, locais a) sua estrutura seja de concreto armado ou proten-
para exposição de mercadorias, e outros, de forma per- dido, calculado e executado conforme NBR 5627;
manente, mesmo quando o prédio esteja supostamente
fora de uso. b) tenha paredes externas com resistência ao fogo
igual ou superior à da estrutura, resistindo, pelo
4.5.2 Distâncias máximas a serem percorridas menos, a 2 h de fogo;

4.5.2.1 As distâncias máximas a serem percorridas para c) tenha isolamento entre pavimentos, o qual é obti-
atingir um local seguro (espaço livre exterior, área de re- do por afastamentos mínimos de 1,20 m entre ver-
fúgio, escada protegida ou à prova de fumaça), tendo em gas e peitoris de aberturas situadas em pavimen-
vista o risco à vida humana decorrente do fogo e da fu- tos consecutivos, com parede ou viga com resis-
maça, devem considerar: tência ao fogo igual à exigida para a laje de entre-
piso e nunca inferior a 2 h; esta distância entre
a) o acréscimo de risco quando a fuga é possível em aberturas pode ser substituída por aba horizontal
apenas um sentido; que avance 0,90 m da face da edificação, solidária
com o entrepiso e com a mesma resistência ao fo-
b) o acréscimo de risco em função das característi- go deste;
cas construtivas da edificação;
d) tenha isolamento entre unidades autônomas, con-
c) a redução de risco em caso de proteção por chu- forme 4.5.2.7.
veiros automáticos;
4.5.2.7 Para que as unidades autônomas sejam conside-
d) a redução de risco pela facilidade de saídas em radas isoladas entre si, devem:
edificações térreas.
a) ser separadas entre si e das áreas de uso comum
4.5.2.2 As distâncias máximas a serem percorridas cons- por paredes resistentes a 2 h de fogo; 4 h de fogo
tam da Tabela 6 do Anexo. se em edifício alto (tipo 0);
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dade de abertura ou fechamento, em especial da a) ser ventilados por janelas abrindo para o espaço li-
parte obrigatoriamente móvel junto ao teto, sendo vre exterior, com área mínima de 0,80 m2, situadas
que de preferência do tipo basculante, sendo veda- junto ao forro; ou
dos os tipos de abrir com o eixo vertical e “maximar”.

4.7.10.3 Na impossibilidade de colocação de janela na b) ter sua ligação com a caixa da escada por meio de
caixa da escada enclausurada protegida, conforme alí- antecâmaras ventiladas, executadas nos moldes
nea c de 4.7.10.1, os corredores de acesso devem: do especificado em 4.7.12 e 4.7.14.

Figura 7 - Escada com lanços curvos e degraus balanceados

Figura 8 - Escada enclausurada protegida com degraus ingrauxidos balanceados (ver 4.7.9.1)
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g) ter os pisos com condições antiderrapantes, e que d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e,
permaneçam antiderrapantes com o uso; em lanços sucessivos de uma mesma escada, di-
ferenças entre as alturas de degraus de, no máxi-
h) atender à seção 4.5.1.2. mo, 5 mm;

4.7.2 Largura e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando
este inexistir, balanço da quina do degrau sobre o
As larguras das escadas devem atender aos seguintes re- imediatamente inferior com este mesmo valor mí-
quisitos: nimo (ver Figura 4).

a) ser proporcionais ao número de pessoas que por 4.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço
elas devam transitar em caso de emergência, con- máximo, entre dois patamares consecutivos, não deve ul-
forme 4.4; trapassar 3,70 m de altura.

b) ser medidas no ponto mais estreito da escada ou 4.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser (ver Figu-
patamar, excluindo os corrimãos (mas não as ra 5):
guardas ou balaustradas), que se podem projetar
até 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade de a) dado pela fórmula:
aumento na largura das escadas;
p = (2h + b)n + b,
c) ter, quando se desenvolver em lanços paralelos,
espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para per- em que o n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando
mitir localização de guarda ou fixação do cor- se tratar de escada reta, medido na direção do
rimão. trânsito;

4.7.3 Dimensionamento de degraus e patamares b) no mínimo, igual à largura da escada, quando há


mudança de direção da escada sem degraus in-
4.7.3.1 Os degraus devem: grauxidos, não se aplicando, neste caso, a fórmu-
la anterior.
a) ter altura h (ver Figura 4) compreendida entre
16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm; 4.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver
patamares com comprimento mínimo igual à largura da
b) ter largura b (ver Figura 4) dimensionada pela fór- folha da porta.
mula de Blondel:
4.7.4 Caixas das escadas
63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm
4.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas,
c) ser balanceados quando o lanço da escada for dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso.
curvo (escada em leque), caso em que a medida
do degrau (largura do degrau) será feita segundo 4.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas co-
a linha de percurso (ver 3.32) e a parte mais es- mo depósitos, mesmo por curto espaço de tempo, nem
treita destes degraus ingrauxidos não tenha me- para a localização de quaisquer móveis ou equipamen-
nos de 15 cm; tos, exceto os previstos especificamente nesta Norma.

Figura 4 - Altura e largura do degrau (escada com e sem bocel)


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Figura 6 - Escada curva admissível como saída de emergência

4.7.9 Escadas com lanços mistos b) ter as portas de acesso a esta caixa de escada
resistentes ao fogo por 30 min (PRF), e, preferen-
4.7.9.1 As escadas com lanços mistos, isto é, as chama- cialmente, dotadas de vidros aramados transpa-
das escadas em leque, podem ser escadas de emer- rentes com 0,50 m2 de área, no máximo;
gência nas seguintes condições (ver Figuras 7 e 8):
c) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no
da descarga, onde isto é facultativo), de janelas
a) devem obedecer à alínea b de 4.7.8.1;
abrindo para o espaço livre exterior, atendendo ao
previsto em 4.7.10.2;
b) os degraus em leque devem ser balanceados de
acordo com as regras da boa técnica, utilizando- d) ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça (alça-
se um dos sistemas de balanceamento recomen- pão de tiragem) que permita a ventilação em seu
dados, com largura (b) constante na linha de per- término superior, com área mínima de 1,00 m2.
curso (ver 3.32);
4.7.10.2 As janelas das escadas protegidas devem:
c) a borda interna (borda da bomba) do degrau em
posição mais desfavorável deve ter, no mínimo, a) estar situadas junto ao teto, estando o peitoril, no
15 cm; mínimo, a 1,10 m acima do piso do patamar ou
degrau adjacente e tendo largura mínima de
80 cm;
d) devem ser respeitadas todas as exigências de
4.7.1 a 4.7.4 e 4.7.7. b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m2,
em cada pavimento (ver Figura 10);
4.7.9.2 Não são admissíveis lanços mistos, em saídas de
emergência: c) ser dotadas de vidros de segurança aramados ou
temperados, com área máxima de 0,50 m2 cada
a) em escadas à prova de fumaça; um, quando distarem menos de 3,00 m, em proje-
ção horizontal, de qualquer outra abertura no mes-
b) em edificações com ocupações dos grupos F e H. mo prédio, no mesmo nível ou em nível inferior ao
seu ou à divisa do lote, podendo esta distância
ser reduzida para 1,40 m, no caso de aberturas
4.7.10 Escadas enclausuradas protegidas (EP)
no mesmo plano de parede e no mesmo nível;
4.7.10.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver Figu- d) ser construídas em perfis reforçados de aço, com
ra 9) devem atender aos requisitos de 4.7.1 a 4.7.4 e, se espessura mínima de 3 mm, sendo vedado o uso
for o caso, aos requisitos de 4.7.8 ou 4.7.9, e mais os de perfis ocos, chapa dobrada, alumínio, madeira,
seguintes: plástico, e outros;

a) ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a e) ter, nos caixilhos móveis, movimento que não pre-
2 h de fogo, no mínimo; judique o tráfego da escada e não ofereça dificul-
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Figura 5 - Lanço mínimo e comprimento de patamar


4.7.4.3 Nas caixas de escadas, não podem existir abertu- trutura, permitindo a fácil evacuação da obra e o acesso
ras para tubulações de lixo, passagens para a rede elétri- dos bombeiros, salvo se houver outro sistema eficiente de
ca, centros de distribuição elétrica, armários para medi- escape e de combate ao fogo, que o dispense, ou no ca-
dores de gás e assemelhados, excetuadas as escadas so de uso exclusivo de materiais incombustíveis (estru-
não enclausuradas em edificações com alturas classifica- turas exclusivamente metálicas, por exemplo).
das em L e M (de baixa e de média alturas).
4.7.7 Escadas em edificações com população total inferior
4.7.5 Escadas não destinadas a saídas de emergência a 50 pessoas

4.7.5.1 As escadas secundárias, não destinadas a saídas Qualquer tipo de escada de emergência pode ter largura
de emergência, mas que podem eventualmente funcionar de 90 cm e degraus ingrauxidos, respeitadas as demais
como tais, isto é, todas as demais escadas da edificação, exigências para escadas de saídas de emergência, quan-
devem: do se enquadrar em uma das seguintes situações:
a) ter os pisos em condições antiderrapantes e que
a) atender a edificações classificadas nos grupos de
permaneçam como tais com o uso;
ocupação A, B, D, G, I ou J, com população total do
b) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito prédio inferior a 50 pessoas, sendo uma edifica-
em 4.8, bastando, porém, apenas um corrimão nas ção baixa (tipo L - altura até 6,00 m);
escadas com até 1,20 m de largura e dispensando-
se corrimãos intermediários; b) a escada for exigida apenas como segunda saída,
desde que haja outra escada que atenda a toda
c) ser dotadas de guardas em seus lados abertos, população, que não pode ultrapassar 50 pessoas,
conforme 4.8; nos mesmos grupos de ocupação citados na alí-
nea anterior.
d) atender ao prescrito em 4.7.3 (dimensionamento
dos degraus conforme lei de Blondel, balancea- 4.7.8 Escadas com lanços curvos
mento e outros), admitindo-se, porém, nas esca-
das curvas, que a parte mais estreita dos degraus 4.7.8.1 As escadas com lanços curvos podem ser utiliza-
ingrauxidos chegue a um mínimo de 7 cm e dis- das em saídas de emergência quando:
pensando-se a aplicação da fórmula dos pata-
mares (ver 4.7.3.3), bastando que o patamar tenha a) só atenderem a edificações com ocupações do
um mínimo de 80 cm. grupo A (residencial), ou se tratar de escadas não
enclausuradas (escadas comuns), exceto no caso
4.7.5.2 Admitem-se nas escadas secundárias, exclusiva- de ocupações da divisão F-3 (centros esportivos);
mente de serviço e não destinadas a saídas de emergên-
cia, as seguintes alturas máximas h dos degraus, res- b) os lanços curvos forem constituídos de degraus in-
peitando-se, porém, sempre a lei de Blondel: grauxidos iguais, as linhas de bocéis convergindo
em um ponto (centro da circunferência), havendo,
a) ocupações A até G: h = 20 cm; pois, bomba ou escaparate com diâmetro mínimo
de 0,97 m (escada com degraus b = 32 cm) a
b) ocupações H: h = 19 cm;
1,375 m (para b = 27 cm) (ver Figura 6);
c) ocupações I e J: h = 23 cm.
c) tiverem larguras entre 1,10 m e 1,65 m, sem corri-
4.7.6 Escadas em edificações em construção mão intermediário.

Em edificações em construção, as escadas devem ser 4.7.8.2 As escadas à prova de fumaça não podem ter
construídas concomitantemente com a execução da es- lanços curvos.
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Notas: a) Desenho esquemático exemplificativo. Notas: a) Desenho esquemático exemplificativo.

b) Ver Figura 12. b) Ver Figura 12.

Figura 13 - Corte AB - Duto de saída de ar Figura 14 - Corte CD - Duto de entrada de ar


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Nota: PRF = Porta resistente ao fogo por 30 min.


Figura 9 - Escada enclausurada protegida, caso normal (ver 4.7.10.1)

Figura 10 - Ventilação de escada enclausurada protegida e seu acesso


4.7.10.4 Admite-se o uso de portas autoportantes de vidro 4.7.10.6 Em edificações “p”, as portas de acesso às unida-
temperado com acesso às escadas enclausuradas pro- des autônomas podem abrir diretamente para o ambiente
tegidas, quando todas as portas do corredor de acesso e da escada enclausurada protegida, desde que:
as paredes deste atenderem ao prescrito nas alíneas a e b
de 4.7.10.1. a) não haja mais de quatro unidades autônomas por
pavimento (ver Figura 11);
4.7.10.5 As escadas enclausuradas protegidas devem
possuir ventilação permanente inferior, com área de b) as portas destas unidades autônomas atendam ao
1,20 m2 no mínimo, junto ao solo, podendo esta ventila- exigido na alínea b 4.7.10.1;
ção ser por veneziana na própria porta de saída térrea ou
c) o patamar e eventual corredor a ele anexo não to-
em local conveniente da caixa da escada ou corredor da
talizem mais de 12 m2;
descarga, que permita a entrada de ar puro, em condi-
ções análogas à tomada de ar dos dutos de ventilação d) a escada seja interrompida ao nível da descarga,
(ver 4.7.13). não indo até eventual subsolo.
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c) ter, em qualquer caso, área não-inferior a 0,84 m b) ter isolamento térmico e inércia térmica equivalen-
e, quando de secção retangular, obedecer à pro- tes, no mínimo, a uma parede de tijolos maciços,
porção máxima de 1:4 entre suas dimensões; rebocada, de 15 cm de espessura, quando atende-
rem a até 15 antecâmaras, e de 23 cm de espessu-
d) elevar-se 3,00 m acima do eixo da abertura da ra, quando atenderem a mais de 15 antecâmaras;
antecâmara do último pavimento servido pelo ei-
xo, devendo seu topo situar-se a 1,00 m acima de c) ter revestimento interno liso.
qualquer elemento construtivo existente sobre a
cobertura; 4.7.13.4 Os dutos de entrada de ar devem:

e) ter, quando não forem totalmente abertos no to- a) ter paredes resistentes ao fogo por 2 h, no mínimo;
po, aberturas de saída de ar com área efetiva su-
perior ou igual a 1,5 vez a área da secção do duto, b) ter revestimento interno liso;
guarnecidas, ou não, por venezianas ou equivalen-
te, devendo estas aberturas serem dispostas em, c) atender às condições das alíneas a a c e f de
pelo menos, duas das faces opostas e se situarem 4.7.13.2;
em nível superior a qualquer elemento construtivo
do prédio (reservatórios, casas de máquinas, d) ser totalmente fechados em sua extremidade su-
cumeeiras, muretas e outros); perior;

f) não ser utilizados para a instalação de quaisquer e) ter abertura em sua extremidade inferior que asse-
equipamentos ou canalizações; gure a captação de ar fresco respirável, devendo
esta abertura ser dotada de portinhola de tela
g) ser fechados na base.
ou venezianas de material incombustível que não
4.7.13.3 As paredes dos dutos de saídas de ar devem: diminua a área efetiva de ventilação, isto é, sua
secção deve ser aumentada para compensar a
a) ser resistentes, no mínimo, a 2 h de fogo; redução.

E - elevadores comuns
EE - elevador de emergência
DE - duto de entrada de ar
DS - Duto de saída de ar
PCF - Porta corta-fogo

Nota: Cortes AB e CD, ver Figuras 13 e 14.

Figura 12 - Escada enclausurada à prova de fumaça, com elevador de


emergência (a posição deste é apenas exemplificativa) na antecâmara
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d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a


distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m,
e a soma de suas áreas não deve ultrapassar 10%
da área da parede em que estiverem situadas.

4.7.12 Antecâmaras

4.7.12.1 As antecâmaras, para ingressos nas escadas en-


clausuradas (ver Figura 12), devem:

a) ter comprimento mínimo de 1,80 m;

b) ter pé-direito mínimo de 2,50 m;

c) ser dotadas de porta corta-fogo na entrada, de


acordo com a NBR 11742, e de porta estanque à
fumaça na comunicação com a caixa da escada;

d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar,


de acordo com 4.7.13.2 a 4.7.13.4;

e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo


situada junto ao piso, ou, no máximo, a 15 cm des-
te, com área mínima de 0,84 m2 e, quando retan-
gular, obedecendo à proporção máxima de 1:4
Figura 11 - Escada enclausurada protegida,
entre suas dimensões;
caso especial (ver 4.7.10.6)
f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo
4.7.11 Escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF) situada junto ao teto, ou, no máximo, a 15 cm des-
te, com área mínima de 0,84 m2 e, quando retan-
4.7.11.1 As escadas enclausuradas à prova de fumaça gular, obedecendo à proporção máxima de 1:4
(ver Figuras 12, 13 e 14) devem atender ao estabelecido entre suas dimensões;
em 4.7.1 a 4.7.4, e ao seguinte:
g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar,
a distância vertical mínima de 2,00 m, medida eixo
a) ter suas caixas enclausuradas por paredes resis-
a eixo;
tentes a 4 h de fogo;
h) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a
b) ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços uma distância horizontal de 3,00 m, medida em
ou balcões, atendendo as primeiras ao prescrito planta, da porta de entrada da antecâmara, e a
em 4.7.12 e os últimos em 4.7.14; abertura de entrada de ar situada, no máximo, a
uma distância horizontal de 3,00 m, medida em
c) ser providas de portas estanques à fumaça e re- planta, da porta de entrada da escada.
sistentes a 30 min de fogo (P-30) em sua comuni-
cação com a antecâmara. 4.7.13 Dutos de ventilação natural

4.7.11.2 A iluminação natural das caixas de escadas en- 4.7.13.1 Os dutos de ventilação natural devem formar um
clausuradas à prova de fumaça, recomendável mas não sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o duto
indispensável, quando houver, deve obedecer aos se- de saída de ar (DS).
guintes requisitos:
4.7.13.2 Os dutos de saída de ar devem:

a) ser obtida por abertura provida de caixilho de per- a) ter aberturas somente nas paredes que dão para
fil de aço reforçado, com 3 mm de espessura míni- as antecâmaras;
ma, provido de fecho acionável por chave ou ferra-
menta especial, devendo ser aberto somente para
b) ter secção mínima calculada pela seguinte expres-
fins de manutenção ou emergenciais;
são:

b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro ara- Ω = 0,105 n


mado, transparente ou não, malha de 12,5 mm,
com espessura mínima de 6,5 mm; Onde:

c) em paredes dando para o exterior, sua área máxi- Ω = secção mínima, em m2


ma não pode ultrapassar 0,50 m2; em parede dan-
do para antecâmara ou varanda, pode ser de até n = número de antecâmaras ventiladas pelo
1,00 m2; duto
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4.10.2 Obrigatoriedade 4.11.1.5 O corredor a céu aberto, com largura inferior a


4,00 m, que servir como descarga, deve ser protegido
É obrigatória a existência de áreas de refúgio nos seguin- por marquise com largura mínima de 1,20 m. Nas edifica-
tes casos: ções afastadas das divisas de 4,00 m ou mais, a marqui-
se exigida pode ter suas dimensões restritas a:
a) em prédios institucionais de ocupações H-2 e H-3,
quando classificados em M, N ou O por suas altu-
a) balanço mínimo de 1,00 m;
ras (altura superior a 6,00 m);

b) em prédios institucionais e educacionais - ocu- b) largura mínima igual à largura do vão que caracte-
pações H-1, H-2 e E - quando forem classificados riza a descarga, mas nunca menos de 1,20 m.
em “W” por suas dimensões em plantas (mais de
4.11.2 Dimensionamento
5000 m2).

4.10.3 Hospitais e assemelhados 4.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem ser


consideradas todas as saídas horizontais e verticais que
4.10.3.1 Em ocupações H-1 e H-2, deve haver tantas com- para ela convergirem.
partimentações quantas forem necessárias para que as
áreas de refúgio não tenham áreas superiores a 2000 m2. 4.11.2.2 A largura das descargas não pode ser inferior:

4.10.3.2 Nestas ocupações H-1 e H-2, bem como nas a) a 1,10 m, nos prédios em geral, e a 2,20 m, nas
ocupações E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio edificações classificadas como H-2 e H-3 por sua
e/ou entre estas áreas e saídas deve ser em nível ou em ocupação;
rampas, como especificado em 4.6.
b) à largura calculada conforme 4.4, considerando-
4.11 Descarga
se esta largura para cada segmento de descarga
4.11.1 Tipos entre saídas de escadas (ver Figura 20), não sendo
necessário que a descarga tenha, em toda a sua
4.11.1.1 A descarga, parte da saída de emergência de extensão, a soma das larguras das escadas que a
uma edificação, que fica entre a escada e a via pública ou ela concorrem.
área externa em comunicação com a via pública, pode ser
constituída por: 4.11.3 Elevadores com acesso

a) corredor ou átrio enclausurado; 4.11.3.1 Os elevadores com acesso direto à descarga de-
vem:
b) área em pilotis;
a) ser dotados de portas resistentes ao fogo;
c) corredor a céu aberto.

4.11.1.2 O corredor ou átrio enclausurado que for utilizado b) ter seus poços (caixas de corrida) com ventilação
como descarga deve: em sua parte superior.

a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo equiva- 4.11.3.2 Os elevadores que atenderem a pavimentos infe-
lente ao das paredes das escadas que a ele con- riores à descarga só podem a ela ter acesso se as pare-
duzirem; des inferiores contiverem antecâmaras enclausuradas e
ventiladas naturalmente, nos moldes do estabelecido em
b) ter pisos e paredes revestidos com materiais re- 4.7.12.
sistentes ao fogo;
4.11.3.3 É dispensável a ventilação das antecâmaras en-
c) ter portas corta-fogo, quando a escada for à prova clausuradas exigidas em 4.11.3.2, nos seguintes casos:
de fumaça, ou resistentes a 30 min de fogo, quan-
do a escada for enclausurada protegida, isolan- a) quando os pavimentos inferiores à descarga fo-
do-o de todo compartimento que com ele se co- rem constituídos por garagens com acesso direto
munique, tais como apartamentos, salas de medi- para o exterior em todos os seus níveis, e a edifica-
dores e outros. ção tiver ocupação do grupo A (residencial), sendo
as aberturas vedadas unicamente com grades;
4.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita através de sa-
guão não enclausurado, quando o final da descarga, nes-
b) quando, em prédios de ocupação B e D, os pavi-
te hall ou saguão, localizar-se a menos de 4,00 m de área
mentos inferiores à descarga forem constituídos
em pilotis, fachada ou alinhamento predial (ver Figura 19).
por garagens, amplamente ventiladas e com aces-
4.11.1.4 A área em pilotis que servir como descarga deve: so direto ao espaço livre exterior, com acessos
vedados apenas por grades ou completamente
a) não ser utilizável como estacionamento de veí- abertos, estando a edificação classificada, quanto
culos de qualquer natureza, sendo, quando ne- às dimensões, em P e T ou U, com características
cessário, dotada de divisores físicos que impeçam construtivas tipo Z e alturas L ou M;
tal utilização;
c) quando existir sistema de pressurização da saída
b) ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser de emergência, incluindo descarga e caixas de
utilizada como depósito de qualquer natureza. corrida dos elevadores.
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4.7.13.5 A secção da parte horizontal inferior do duto de dutos ou pelo método de pressurização, a partir da nor-
entrada de ar deve: ma BS-5588/4, ou outra norma internacional de com-
provada eficácia, enquanto não houver norma brasileira
a) ser, no mínimo, igual à do duto, em edifícios L, M disponível.
ou N (altura igual ou inferior a 30 m);
4.7.15.2 As escadas à prova de fumaça pressurizadas
b) ser igual a 1,5 vez a área da secção do trecho ver- podem sempre substituir, onde indicado nesta Norma,
tical do duto de entrada de ar, no caso de edifica- as escadas enclausuradas à prova de fumaça ventiladas
ções código 0 (mais de 30 m de altura). naturalmente (PF, conforme 4.7.11).

4.7.15.3 As escadas pressurizadas dispensam antecâma-


4.7.13.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve fi-
ra, devendo atender a todas as exigências de 4.7.11.1,
car, de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste, lon-
exceto as alíneas b e c.
ge de qualquer eventual fonte de fumaça em caso de
incêndio. 4.7.15.4 As escadas pressurizadas devem ser dotadas de
dois ventiladores, pelo menos, um para uso permanente,
4.7.13.7 As dimensões dos dutos dadas em 4.7.13.2 são em condições normais, que deve manter a pressão na
as mínimas absolutas, aceitando-se e, mesmo, recomen- caixa da escada ligeiramente superior à dos diversos
dando-se o cálculo exato pela mecânica dos fluidos des- pavimentos da edificação, e outro que deve começar a
tas secções, em especial no caso da existência de sub- funcionar automaticamente, no caso de incêndio, au-
solos e em prédios de excepcional altura ou em locais su- mentando a pressão interna.
jeitos a ventos excepcionais.
4.7.15.5 Os insufladores de ar devem ficar em local prote-
4.7.14 Balcões, varandas e terraços gido contra eventual fogo e ter fonte alimentadora própria,
que assegure um funcionamento mínimo de 4 h, para
4.7.14.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, quando ocorrer falta de energia na rede pública.
para ingresso em escadas enclausuradas, devem atender
aos seguintes requisitos: 4.8 Guardas e corrimãos

4.8.1 Guarda-corpos e balaustradas


a) ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na
saída; 4.8.1.1 Toda saída de emergência - corredores, balcões,
terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, ram-
b) ter guarda de material incombustível e não vazada pas e outros - deve ser protegida de ambos os lados por
com altura mínima de 1,30 m; paredes ou guardas (guarda-corpos) contínuas, sempre
que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar
c) ter piso praticamente em nível e desnível máximo quedas.
de 30 mm dos compartimentos internos do prédio
e da caixa de escada enclausurada; 4.8.1.2 A altura das guardas, internamente, deve ser, no
mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, corredores,
d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situa- mezaninos, e outros (ver Figura 15), podendo ser reduzida
do no último pavimento, o acesso deve ser prote- para até 92 cm nas escadas internas, quando medida
gido por marquise com largura mínima de 1,20 m. verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as
pontas dos bocéis ou quinas dos degraus.
4.7.14.2 A distância horizontal entre o paramento externo
das guardas dos balcões, varandas e terraços que sirvam 4.8.1.3 A altura das guardas em escadas externas, de seus
para ingresso às escadas enclausuradas à prova de fu- patamares, de balcões e assemelhados, quando a mais de
maça e qualquer outra abertura desprotegida do próprio 12,00 m acima do solo adjacente, deve ser de, no mínimo,
prédio ou das divisas do lote deve ser, no mínimo, igual a 1,30 m, medido como especificado em 4.8.1.2.
um terço da altura da edificação, ressalvado o estabele-
cido em 4.7.14.3, mas nunca a menos de 3,00 m.

4.7.14.3 A distância estabelecida em 4.7.14.2 pode ser


reduzida à metade, isto é, um sexto da altura, mas nunca
a menos de 3,00 m, quando:

a) o prédio for dotado de chuveiros automáticos;

b) o somatório das áreas das aberturas da parede


fronteira à edificação considerada não ultrapassar
um décimo da área total desta parede;

c) na edificação considerada, não houver ocupações


pertencentes aos grupos C ou I.

4.7.15 Escadas à prova de fumaça pressurizada (PFP)

4.7.15.1 A condição de escada à prova de fumaça pode


ser obtida pelo método de ventilação natural por meio de Figura 15 - Dimensões de guardas e corrimãos
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Figura 17 - Pormenores construtivos da instalação de guardas e as cargas a que elas devem resistir

4.9 Elevadores de emergência b) possuir chave de comando de reversão para per-


mitir a volta do elevador a este piso, em caso de
4.9.1 Obrigatoriedade emergência;

É obrigatória a instalação de elevadores de emergência: c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos car-
ros no pavimento da descarga, anulando as cha-
a) em todas as edificações com mais de 20 pavi- mas existentes, de modo que as respectivas por-
mentos, excetuadas as de classe de ocupação tas permaneçam abertas, sem prejuízo do fecha-
G-1, e em torres exclusivamente monumentais de mento dos vãos do poço nos demais pavimentos;
ocupação F-2;
d) possuir duplo comando automático e manual re-
b) nas ocupações institucionais H-2 e H-3, sempre versível, mediante chamada apropriada.
que sua altura ultrapassar 12,00 m.
4.9.2.3 Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, o eleva-
4.9.2 Exigências dor de emergência deve ter cabine com dimensões apro-
priadas para o transporte de maca.
4.9.2.1 Enquanto não houver norma específica referente a
elevadores de emergência, estes devem atender a todas 4.9.2.4 As caixas de corrida e casas de máquinas dos ele-
as normas gerais de segurança previstas nas NBR 5410 e vadores de emergência devem ser enclausuradas e total-
NBR 7192, e ao seguinte (ver Figura 12): mente isoladas das caixas de corrida e casas de máqui-
nas dos demais elevadores.
a) ter sua caixa enclausurada por paredes resisten-
tes a 4 h de fogo; 4.10 Áreas de refúgio

b) ter suas portas metálicas abrindo para antecâma- 4.10.1 Conceituação e exigências
ra ventilada, nos termos de 4.7.12, para varanda
conforme 4.7.14, para hall enclausurado e pres- 4.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um pavimento sepa-
surizado, para patamar de escada pressurizada ou rada do restante por paredes corta-fogo e portas corta-
local análogo do ponto de vista de segurança fogo, tendo acesso direto, cada uma delas, a uma escada
contra fogo e fumaça; de emergência (ver Figura 18).

c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com 4.10.1.2 A estrutura dos prédios dotados de áreas de refú-
chave própria independente da chave geral do edi- gio deve ter resistência a 4 h de fogo, devendo obedecer
fício, possuindo este circuito chave reversível no à NBR 5627, se for de concreto armado ou protendido.
piso da descarga, que possibilite que ele seja liga-
do a um gerador externo na falta de energia elétri- 4.10.1.3 Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as
ca na rede pública. larguras das saídas de emergência podem ser reduzidas
em até 50%, desde que cada local compartimentado te-
4.9.2.2 O painel de comando deve atender, ainda, às se- nha acesso direto às saídas, com larguras corresponden-
guintes condições: tes às suas respectivas áreas e não-menores que as míni-
mas absolutas de 1,10 m para as edificações em geral, e
a) estar localizado no pavimento da descarga; 2,20 m para as ocupações H-2 e H-3.
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4.8.1.4 Exceto em ocupações dos grupos I e J, as guardas 4.8.3 Exigências estruturais


constituídas por balaustradas, grades, telas e asseme-
lhados, isto é, as guardas vazadas, devem: 4.8.3.1 As guardas de alvenaria ou concreto, as grades de
balaustradas, as paredes, as esquadrias, as divisórias le-
a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, ves e outros elementos de construção que envolvam as
grades, telas, vidros de segurança laminados ou saídas de emergência devem ser projetados de forma a:
aramados e outros, de modo que uma esfera de
15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas
abertura; fixados ou calculadas para resistir a uma força
horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura,
b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias adotando-se a condição que conduzir a maiores
ou quaisquer elementos que possam enganchar tensões (ver Figura 17);
em roupas;
b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e asseme-
c) ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis, lhados calculados para resistir a uma carga hori-
exigindo-se o uso de vidros aramados ou de se- zontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta da guarda
gurança laminados, se for o caso. ou equivalente da qual façam parte; as reações
devidas a este carregamento não precisam ser
4.8.2 Corrimãos adicionadas às cargas especificadas na alínea
precedente (ver Figura 17).
4.8.2.1 Os corrimãos devem estar situados entre 80 cm e
92 cm acima do nível do piso, sendo, em escadas, esta 4.8.3.2 Os corrimãos devem ser calculados para resisti-
medida tomada verticalmente da forma especificada em rem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto
4.8.1.2 (ver Figura 15). deles, verticalmente de cima para baixo e horizontal-
mente em ambos os sentidos.
4.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas altu-
ras, além do corrimão principal na altura normal exigida; 4.8.4 Corrimãos intermediários
em escolas, jardins-de-infância e assemelhados, se for o
caso, deve haver corrimãos nas alturas indicadas para 4.8.4.1 Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter
os respectivos usuários, além do corrimão principal. corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,80 m. Os
lanços determinados pelos corrimãos intermediários de-
4.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de forma a vem ter, no mínimo, 1,10 m de largura, ressalvado o caso
poderem ser agarrados fácil e confortavelmente, permi- de escadas em ocupações dos tipos H-2 e H-3, utilizadas
tindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de por pessoas muito idosas e deficientes físicos, que exijam
toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, máximo apoio com ambas as mãos em corrimãos, onde
arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção pode ser previsto, em escadas largas, uma unidade de
circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm (ver passagem especial com 69 cm entre corrimãos.
Figura 16).
4.8.4.2 As extremidades dos corrimãos intermediários de-
4.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no vem ser dotadas de balaústres ou outros dispositivos pa-
mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixa- ra evitar acidentes.
dos.
4.8.4.3 Escadas externas de caráter monumental podem,
4.8.2.5 Não são aceitáveis, em saídas de emergência, cor- excepcionalmente, ter apenas dois corrimãos laterais, in-
rimãos constituídos por elementos com arestas vivas, tá- dependentemente de sua largura, quando não forem uti-
buas largas, e outros (ver Figura 16). lizadas por grandes multidões.

Figura 16 - Pormenores de corrimãos


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forem aplicáveis, considerando que, em áreas sem aces- c) quando com população superior a 100 pessoas e
so direto ao exterior e sem janelas para permitir ventila- tendo conteúdo combustível ou acabamentos
ção e auxílio de bombeiros, qualquer incêndio ou fumaça combustíveis, ter sistema automático de saídas de
tende a provocar pânico, devem, para permitir a saída fumaça e gases quentes (ver NBR 8132), além dos
conveniente de seus usuários: chuveiros automáticos (ver NBR 10897);

a) ser dotadas de iluminação de emergência, exceto d) ter sempre duas saídas, no mínimo, o mais afas-
no caso de ocupações A-1 e nos pavimentos des- tado possível uma da outra, se servir de local de
tinados exclusivamente a caixas d’água, casas trabalho ou houver acesso de público;
de máquinas e assemelhados;
e) quando com acesso de público ou população su-
b) quando com população superior a 100 pessoas, perior a 50 pessoas, ter ao menos uma das saídas
ser dotadas de chuveiros automáticos (ver direta ao exterior, sem passagem pela descarga
NBR 10897); térrea, no caso de subsolo.

/ANEXO
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PCF = Porta corta-fogo

V = Varanda

Figura 18 - Desenho esquemático de área de refúgio

Passeio

Figura 19 - Descarga através de hall térreo não enclausurado


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b) quando estas rotas de saída ultrapassarem 30 m, 5.1.2 Estas rotas devem permanecer livres de quaisquer
excetuadas as edificações de ocupação A (resi- obstáculos ou saliências nas paredes (móveis, extintores
dencial); de incêndio, e outros) e ter as larguras exigidas pela
NBR 9050.
c) em qualquer edificação não-residencial, classe Y;
5.2 Construções subterrâneas e edificações sem
d) em todas as edificações classe X, exceto casas janelas
unifamiliares (A-1).
5.2.1 Generalidades e conceituação

4.13.2.2 A iluminação de emergência é obrigatória nas es- 5.2.1.1 Para os efeitos desta Norma, considera-se cons-
cadas destinadas a saídas de emergência, nos seguintes trução subterrânea ou subsolo a edificação, ou parte de-
casos: la, na qual o piso se ache abaixo do pavimento da des-
carga, ressalvado o especificado em 5.2.1.2.
a) sempre que estas escadas não tiverem iluminação
natural, exceto em edificações de ocupação A, 5.2.1.2 Não são considerados subsolos, para efeito de
classificadas ao mesmo tempo em P e L ou M; saídas de emergência, os pavimentos nas condições se-
guintes:
b) quando estas escadas forem enclausuradas (EP,
PF); a) o pavimento que for provido, em pelo menos dois
lados, de, no mínimo, 2,00 m2 de aberturas inteira-
c) nas escadas NE em edificações das classes X e Y, mente acima do solo a cada 15,00 m lineares de
exceto prédios L. parede periférica;

b) estas aberturas tenham peitoril a não mais de


4.13.2.3 A iluminação de emergência deve ser executada
1,20 m acima do piso interno e que não tenham
obedecendo à NBR 10898.
medida alguma menor que 60 cm (luz), de forma a
permitir operações de salvamento provenientes do
4.13.3 Sinalização de saída exterior;

4.13.3.1 A sinalização de saída é obrigatória: c) estas aberturas sejam facilmente abertas, tanto do
lado interno como do externo, sendo facilmente
a) nos acessos e descargas das escadas de emer- identificáveis, interna e externamente.
gência em geral, em prédios não-residenciais (isto
é, excluídas as edificações do grupo A); 5.2.1.3 As edificações sem janelas são aquelas edifica-
ções, ou parte delas, que não possuem meios de acesso
b) nos acessos e descargas dos locais de reunião de direto ao exterior através de suas paredes periféricas ou
público (grupo F), mesmo quando não dotados de aberturas para ventilação ou salvamento através das ja-
escadas; nelas ou grades fixas existentes, ressalvados os casos
descritos em 5.2.1.4 e 5.2.1.5.
c) nas edificações das ocupações B, C, D, E e H,
5.2.1.4 Uma edificação térrea (K) ou porção dela não é
quando classificadas em O (área maior que
considerada sem janelas quando:
750 m2).
a) o pavimento tem portas ao nível do solo, painéis
4.13.3.2 A sinalização de saída ou iluminação de baliza- de acesso ou janelas espaçadas a não mais de
mento deve ser executada obedecendo ao prescrito na 50,00 m nas paredes exteriores;
NBR 10898, exceto quanto à seção 5.1.2.6.6 e à Tabela 3
da referida norma, que estabelece a cor Munsell 5R4/14 b) estas aberturas têm dimensões mínimas de
para os textos e símbolos de sinalização. 60 cm x 60 cm, obedecendo às alíneas a, b e c de
5.2.1.2.
4.13.3.3 Os textos e símbolos de sinalização devem ter,
de preferência, cor branca sobre fundo verde-amarelado, 5.2.1.5 Uma edificação não-térrea (L, M, N ou O) não é
para melhor visualização através da fumaça, admitindo- considerada sem janelas quando:
se o uso da cor vermelha prescrita pela NBR 10898 nos
locais em que a luz verde vier a prejudicar condições a) existem acessos conforme a alínea a de 5.2.1.4;
necessárias de escuridão, como, por exemplo, em cine-
b) todos os pavimentos acima do térreo têm aber-
mas, laboratórios especiais e outros.
turas de acesso ou janelas em dois lados do pré-
dio, pelo menos, espaçados, no mínimo, 15,00 m
5 Condições específicas
nestas paredes, obedecendo às alíneas b e c de
5.2.1.2, com, no mínimo, 60 cm de largura livre
5.1 Acesso sem obstáculos por 1,10 m de altura livre.

5.1.1 As rotas de saída destinadas ao uso de doentes e 5.2.2 Exigências especiais para subsolos e prédios sem
deficientes físicos, inclusive usuários de cadeiras de ro- janelas
das, devem possuir rampas e elevadores de segurança
ou outros dispositivos onde houver diferença de nível en- As construções subterrâneas e as edificações sem ja-
tre pavimentos. nelas, além das demais exigências desta Norma que lhes
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Figura 20 - Dimensionamento de corredores de descarga


4.11.4 Outros ambientes com acesso taneamente com O, nas ocupações C-2, C-3, D, F, H-2,
H-3, H-5 e I-3.
4.11.4.1 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem ter
acesso à descarga desde que a ligação seja feita por 4.12.2.2 A comunicação de emergência pode ser feita
meio de antecâmara enclausurada e ventilada, nos termos utilizando o porteiro eletrônico, sistema de interfones, e
de 4.7.12 (ver Figura 21). outros, nas ocupações A e B.
4.12 Alarme de incêndio e comunicação de emergência 4.13 Iluminação de emergência e sinalização de saída
4.12.1 Alarme
4.13.1 Iluminação das rotas de saída
4.12.1.1 As instalações de alarme devem obedecer à
NBR 9441. As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou ar-
tificial em nível suficiente, de acordo com a NBR 5413.
4.12.1.2 Devem ser instalados alarme de incêndio, do tipo Mesmo nos casos de edificações destinadas a uso uni-
bitonal (fá-dó), ressalvados os casos especiais que re- camente durante o dia, é indispensável a iluminação ar-
comendam somente luminosos, tais como nas ocupa- tificial noturna.
ções H-2, H-3 e outras, nos casos previstos na Tabela 8
do Anexo. 4.13.2 Iluminação de emergência

4.12.2 Comunicação de emergência 4.13.2.1 A iluminação de emergência é obrigatória nos


acessos e descargas:
4.12.2.1 Deve ser instalado sistema de comunicação de
emergência, ligado à Central de Emergência e Controle a) sempre que houver exigência de escadas enclau-
de Alarme (CECA), nos prédios classificados como W simul- suradas (ver Tabela 7 do Anexo);

Figura 21 - Acesso de galeria comercial à descarga


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Tabela 3 - Classificação das edificações quanto às suas dimensões em planta

Natureza do enfoque Código Classe da edificação Parâmetros de área

P De pequeno pavimento sp < 750 m2


Quanto à área do maior
α
pavimento (sp)
Q De grande pavimento sp ≥ 750 m2

Quanto à área dos pavimentos R Com pequeno subsolo ss < 500 m2


β atuados abaixo da soleira
de entrada (ss) S Com grande subsolo ss ¯ 500 m2

T Edificações pequenas St < 750 m2


Quanto à área total St U Edificações médias 750 m ≤ St < 1500 m2
(soma das áreas de todos os
γ
pavimentos da edificação) V Edificações grandes 1500 m2 ≤ St < 5000 m2

W Edificações muito grandes At > 5000 m2

Tabela 4 - Classificação das edificações quanto às suas características construtivas

Código Tipo Especificação Exemplos

Edificações em que Edificações com estrutura e Prédios estruturados em madeira, prédios com
X a propagação do entrepisos combustíveis entrepisos de ferro e madeira, pavilhões em
fogo é fácil arcos de madeira laminada e outros

Edificações com Edificações com estrutura Edificações com paredes-cortinas de vidro


mediana resistência resistente ao fogo, mas com ("cristaleiras"); edificações com janelas sem
ao fogo fácil propagação de fogo entre peitoris (distância entre vergas e peitoris das
Y os pavimentos aberturas do andar seguinte menor que 1,00 m);
lojas com galerias elevadas e vãos abertos e
outros

Edificações em que Prédios com estrutura Prédios com concreto armado calculado para
a propagação do resistente ao fogo e resistir ao fogo, com divisórias incombustíveis,
Z fogo é difícil isolamento entre pavimentos sem divisórias leves, com parapeitos de
alvenaria sob as janelas ou com abas
prolongando os entrepisos e outros

Nota: Os prédios devem, preferencialmente, ser sempre projetados e executados dentro do tipo "Z".
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ANEXO - Tabelas

Tabela 1 - Classificação das edificações quanto à sua ocupação

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos

A-1 Habitações unifamiliares Casas térreas ou assobradadas, isoladas ou não

A Residencial A-2 Habitações multifamiliares Edifícios de apartamentos em geral

A-3 Habitações coletivas Pensionatos, internatos, mosteiros, conventos,


(grupos sociais residenciais geriátricos
equivalentes à família)

B-1 Hotéis e assemelhados Hotéis, motéis, pensões, hospedarias, albergues,


B Serviços de casas de cômodos
hospedagem
B-2 Hotéis residenciais Hotéis e assemelhados com cozinha própria nos
apartamentos (incluem-se apart-hotéis, hotéis residenciais)

C-1 Comércio em geral, de Armarinhos, tabacarias, mercearias, fruteiras,


pequeno porte butiques e outros

C Comercial Comércio de grande e Edifícios de lojas, lojas de departamentos, magazines,


varejista C-2 médio portes galerias comerciais, supermercados em geral,
mercados e outros

C-3 Centros comerciais Centros de compras em geral (shopping centers)

Locais para prestação de Escritórios administrativos ou técnicos, consultórios,


serviços profissionais ou instituições financeiras (não incluídas em D-2),
D-1 condução de negócios repartições públicas, cabeleireiros, laboratórios de
Serviços análises clínicas sem internação, centros profissionais
D profissionais, e outros
pessoais e
técnicos D-2 Agências bancárias Agências bancárias e assemelhados

Serviços de reparação Lavanderias, assistência técnica, reparação e


D-3 (exceto os classificados manutenção de aparelhos eletrodomésticos, chaveiros,
em G e I) pintura de letreiros e outros

E-1 Escolas em geral Escolas de primeiro, segundo e terceiro graus, cursos


supletivos e pré-universitários e outros

E-2 Escolas especiais Escolas de artes e artesanatos, de línguas, de cultura


geral, de cultura estrangeira

Espaço para cultura física Locais de ensino e/ou práticas de artes marciais,
Educacional E-3 ginástica (artística, dança, musculação e outros)
E e cultura esportes coletivos (tênis, futebol e outros não incluídos
física em F-3), sauna, casas de fisioterapias e outros

E-4 Centros de treinamento Escolas profissionais em geral


profissional

E-5 Pré-escolas Creches, escolas maternais, jardins-de-infância

E-6 Escolas para portadores Escolas para excepcionais, deficientes visuais e


de deficiências auditivos e outros

F-1 Locais onde há objetos Museus, galerias de arte, arquivos, bibliotecas e


Locais de
F de valor inestimável assemelhados
reunião de
público
F-2 Templos e auditórios Igrejas, sinagogas, templos e auditórios em geral

/continua
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/continuação

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos

Locais onde as atividades Atividades que manipulam e/ou depositam os


exercidas e os materiais materiais classificados como de médio risco de
utilizados e/ou depositados incêndio, tais como fábricas em geral, onde os
I-1 apresentam médio potencial materiais utilizados não são combustíveis e os
de incêndio. Locais onde a processos não envolvem a utilização intensiva de
carga combustível não chega materiais combustíveis
a 50 kg/m2 ou 1200 MJ/m2 e
que não se enquadram em I-3

Locais onde as atividades Atividades que manipulam e/ou depositam os


Industrial, exercidas e os materiais materiais classificados como de grande risco de
comercial de utilizados e/ou depositados incêndio, tais como marcenarias, fábricas de
I alto risco, apresentam grande potencial caixas, de colchões, subestações, lavanderias a
atacadista I-2 de incêndio. Locais onde a seco, estúdios de TV, impressoras, fábrica de
e depósitos carga combustível ultrapassa doces, heliportos, oficinas de conserto de veículos
50 kg/m2 ou 1200 MJ/m2 e e outros
que não se enquadram em
I-3. Depósitos sem conteúdo
específico

Locais onde há alto risco de Fábricas e depósitos de explosivos, gases e


incêndio pela existência de líquidos inflamáveis, materiais oxidantes e
I-3 quantidade suficiente de outros definidos pelas normas brasileiras, tais
materiais perigosos como destilariais, refinarias, elevadores de grãos,
tintas, borracha e outros

Depósitos de Depósitos sem risco de Edificações que armazenam, exclusivamente,


J baixo risco incêndio expressivo tijolos, pedras, areias, cimentos, metais e outros
materiais incombustíveis

Tabela 2 - Classificação das edificações quanto à altura

Tipo de edificação Alturas contadas da soleira de entrada ao piso do último pavimento,


não consideradas edículas no ático destinadas a casas de máquinas
Código Denominação e terraços descobertos (H)

Edificações térreas Altura contada entre o terreno circundante e o piso da entrada igual ou
K inferior a 1,00 m

L Edificações baixas H ≤ 6,00 m

M Edificações de média altura 6,00 m < H ≤ 12,00 m

N Edificações medianamente altas 12,00 m < H - 30,00 m

0-1 H > 30,00 m ou

Edificações dotadas de pavimentos recuados em relação aos


O Edificações altas 0-2 pavimentos inferiores, de tal forma que as escadas dos bombeiros não
possam atingi-las, ou situadas em locais onde é impossível o acesso
de viaturas de bombeiros, desde que sua altura seja H > 12,00 m
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/continuação

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos

F-3 Centros esportivos Estádios, ginásios e piscinas cobertas com


arquibancadas, arenas em geral

F-4 Estações e terminais de Estações rodoferroviárias, aeroportos, estações de


passageiros transbordo e outros

Locais para produção e Teatros em geral, cinemas, óperas, auditórios de


Locais de F-5 apresentação de artes estúdios de rádio e televisão e outros
F reunião de cênicas
público
Clubes sociais Boates e clubes noturnos em geral, salões de baile,
F-6 restaurantes dançantes, clubes sociais e
assemelhados

F-7 Construções provisórias Circos e assemelhados

F-8 Locais para refeições Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, refeitórios,


cantinas e outros

G-1 Garagens sem acesso de Garagens automáticas


público e sem abastecimento

Garagens com acesso de Garagens coletivas não-automáticas em geral, sem


G-2 público e sem abastecimento abastecimento (exceto para veículos de carga e
coletivos)

G Serviços Locais dotados de Postos de abastecimento e serviço, garagens


automotivos G-3 abastecimento de (exceto para veículos de carga e coletivos)
combustível

Serviços de conservação, Postos de serviço sem abastecimento, oficinas


G-4 manutenção e reparos de conserto de veículos (exceto de carga e
coletivos), borracharia (sem recauchutagem)

Serviços de manutenção em Oficinas e garagens de veículos de carga e


G-5 veículos de grande porte e coletivos, máquinas agrícolas e rodoviárias,
retificadoras em geral retificadoras de motores

Hospitais veterinários e Hospitais, clínicas e consultórios veterinários e


H-1 assemelhados assemelhados (inclui-se alojamento com ou sem
adestramento)

Locais onde pessoas Asilos, orfanatos, abrigos geriátricos, reformatórios


requerem cuidados sem celas e outros
H-2 especiais por limitações
físicas ou mentais
Serviços de
H saúde e Hospitais e assemelhados Hospitais, casas de saúde, prontos-socorros,
institucionais H-3 clínicas com internação, ambulatórios e postos de
atendimento de urgência, postos de saúde e
puericultura e outros

Prédios e instalações Quartéis, centrais de polícia, delegacias distritais,


vinculados às forças postos policiais e outros
H-4 armadas, polícias civil e
militar

H-5 Locais onde a liberdade das Hospitais psiquiátricos, reformatórios,


pessoas sofre restrições prisões em geral e instituições assemelhadas

/continua
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/continuação

Dimensão P (área de pavimento ≤ 750 m2) Q (área de pavimento > 750 m2)

Altura K L M N O K L M N O

Ocupação
Tipo Tipo Tipo os Tipo os Tipo os Tipo Tipo Tipo
N os N os N os N os N os N os
esc.
N os
esc. esc. N esc. N esc. N esc. esc. esc.
Gr. Div.

I-1 2 2 NE 2 NE 2 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

I I-2 2 2 NE 2 PF*** 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF

I-3 2 2 NE 2 PF 2 PF 3 PF 2 2 EP 2 PF 3 PF 3 PF

J - 1 1 NE 1 NE 1 NE 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

Notas: a) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, onde são dadas as significações dos códigos alfabéti-
cos e alfanuméricos utilizados, e mais as dos a seguir indicados.

b) Abreviaturas dos tipos de escadas (conforme 3.24, 3.25 e 3.26):

NE = Escada não enclausurada (escada comum);

EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);

PF = Escada à prova de fumaça.

c) Outros símbolos e abreviaturas usados nesta Tabela:

Nos = Números de saídas mínimos obrigatórios, em qualquer caso;

Tipo esc. = Tipo de escada;

Gr. = Grupo de ocupação (uso) - conforme Tabela 1;

Div. = Subdivisão do grupo de ocupação - conforme Tabela 1;

† = Símbolo que indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (ocupação não coberta
por esta Norma);

* = Ressalvado o disposto em 4.5.3.2, que admite saída única nas habitações multifamiliares (A-2), não
havendo mais de quatro unidades autônomas por pavimento.

** = Em edificações de pequena área - Cód. "T" -, isto é, com área total inferior a 750 m2, admite-se o uso de
escadas não enclausuradas (NE).

*** = As escadas à prova de fumaça (PF) podem ser substituídas por escadas pressurizadas, conforme 4.7.15.
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Tabela 5 - Dados para o dimensionamento das saídas

Ocupação Capacidade da U. de passagem


População(A)
Grupo Divisão Acessos e Escadas(B) Portas
descargas e rampas

A-1, A-2 Duas pessoas por dormitório(C)

A A-3 Duas pessoas por dormitório e uma pessoa 60 45 100


por 4 m2 de área de alojamento(D)

B - Uma pessoa por 15,00 m2 de área (E) (G)

C - Uma pessoa por 3,00 m2 de área (E) (J)

D - Uma pessoa por 7,00 m2 de área 100 60 100

E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m2 de área (F)


E
E-5, E-6 Uma pessoa por 1,50 m2 de área (F) 30 22 30

F-1 Uma pessoa por 3,00 m2 de área

F-2, F-5, F-8 Uma pessoa por m2 de área (E) (G)


F 100 75 100
F-3, F-6, F-7 Duas pessoas por m2 de área (G) (1:0,5 m2)

F-4 †(I)

G-1, G-2, G-3 Uma pessoa por 40 vagas de veículo


G 100 60 100
G-4, G-5 Uma pessoa por 20 m2 de área (E)

H-1 Uma pessoa por 7 m2 de área (E) 60 45 100

H-2 Duas pessoas por dormitório(C) e uma pessoa


por 4 m2 de área de alojamento(E)
H 30 22 30
H-3 Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa
por 7,00 m2 de área de ambulatório(H)

H-4, H-5 †(I) 60 45 100

I - Uma pessoa por 10,00 m2 de área


100 60 100
J - Uma pessoa por 30,00 m2 de área(J)
(A)
Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população. Em projetos específicos, devem ser
cotejados com os obtidos em função da localização de assentos, máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais exigentes,
para maior segurança.

(B)
As capacidades das unidades de passagem (ver Nota de 3.54) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída
descendente. Nos demais casos, devem sofrer redução, como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são cumulativas,
quando for o caso:

a) lanços curvos de escadas (com degraus ingrauxidos): redução de 10%;

b) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura: redução de 10%;

c) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%;

d) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18 cm de altura: redução de 20%;

e) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual de inclinação (1% a 10%);

f) rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%.


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/continuação

Dimensão P (área de pavimento ≤ 750 m2) Q (área de pavimento > 750 m2)

Altura K L M N O K L M N O

Ocupação
Tipo Tipo Tipo os Tipo os Tipo os Tipo
N os N os N os N os N os Tipo N os Tipo
esc.
N os
esc. esc. N esc. N esc.
N
esc. esc. esc.
Gr. Div.

E-1 1 1 NE 1 NE 1 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

E-2 1 1 NE 1 NE 1 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

E-3 1 1 NE 1 NE 1 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF
E
E-4 1 1 NE 1 NE 1 PF 3 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

E-5 1 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

E-6 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 Pf 3 PF

F-1 1 1 NE 1 EP 2 EP 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF

F-2 1 1 NE 1 EP** 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

F-3 2 2 NE 2 NE 2 NE 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

F-4 † † † † † † † † † † † † † † † † † †
F
F-5 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 3 PF

F-6 2 2 EP** 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF

F-7 2 2 NE 2 EP - - - - 3 3 NE 3 EP - - - -

F-8 1 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF

G-1 1 1 NE 1 NE 1 NE 1 EP 2 2 NE 2 NE 2 NE 2 EP

G-2 1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 2 2 NE 2 NE 2 EP 2 PF

G G-3 1 1 NE 1 EP** 1 PF 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

G-4 1 1 NE 1 NE 1 EP 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

G-5 1 1 NE 1 NE - - - - 2 2 NE 2 EP - - - -

H-1 1 1 NE 1 NE - - - - 2 2 NE 2 NE - - - -

H-2 1 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

H H-3 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 3 PF

H-4 † † † † † † † † † † † † † † † † † †

H-5 † † † † † † † † † † † † † † † † † †

/continua
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(C)
Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório; em apartamentos maiores (três e mais
dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para
empregadas) são consideradas como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para
cada 6 m2 de área de pavimento.
(D)
Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10,00 m2.
(E)
Por "área" entende-se a "área de pavimento" que abriga a população em foco, conforme 3.7; quando discriminado o tipo de área
(p.ex.: "área de alojamento"), é a área útil interna da dependência em questão.
(F)
Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos
grupos de ocupação F-2, F-6 e outros, conforme o caso.
(G)
As cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por
7 m2 de área.
(H)
Em hospitais e clínicas com internamento (H-3) que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por leito a
área de pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7 m2.
(I)
O símbolo "†" indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos por esta Norma).
(J)
A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.

Tabela 6 - Distâncias máximas a serem percorridas

Sem chuveiros automáticos Com chuveiros automáticos


Tipo de Grupo e divisão
edificação de ocupação Saída única Mais de uma Saída única Mais de uma
saída saída

X Qualquer 10,00 m 20,00 m 25,00 m 35,00 m

Y Qualquer 20,00 m 30,00 m 35,00 m 45,00 m

C, D, E, F, G-3, G-4,
G-5, H, I 30,00 m 40,00 m 45,00 m 55,00 m
Z
A, B, G-1, G-2, J 40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m

Tabela 7 - Número de saídas e tipos de escadas

Dimensão P (área de pavimento ≤ 750 m2) Q (área de pavimento > 750 m2)

Altura K L M N O K L M N O

Ocupação
Tipo Tipo Tipo os Tipo os Tipo os Tipo
N os N os N os N os N os Tipo N os Tipo
esc. N esc. N
os

Gr. Div. esc. N esc. esc. N esc. esc. esc.

A-1 1 1 NE 1 NE - - - - 1 1 NE 1 NE - - - -

A A-2* 1 1 NE 1 NE 1 EP 1 PF 1 1 NE 2* NE 2* EP 2* PF

A-3 1 1 NE 1 NE 1 EP 2 PF 1 1 NE 2 NE 2 EP 2 PF

B-1 1 1 NE 1 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
B
B-2 1 1 EP** 1 EP 2 PF 2 PF 2 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF

C-1 1 1 NE 1 NE 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

C C-2 1 1 NE 1 NE 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF

C-3 1 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 3 PF 4 PF

D - 1 1 NE 1 EP** 1 PF 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF

/continua
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Tabela 8 - Exigência de alarme

Dimensões em planta P Q

Alturas K L M N O K L M N O

Classe e grupo de ocupação

A * * *

B * * * * *

C * * * * *

D * * * * *

E * * * * * *

F-1, F-2, F-3 * * * * *

F-4 * * * * * * *

F-5 * * * * * * * * *
F
F-6 * * * * * * *

F-7 * * - - * * - -

F-8 * * * * * * *

G * *

H-1 * - - * * - -

H H-2, H-3 * * * * * * * * *

H-4, H-5 † † † † † † † † † †

I-1 * * * * * * *

I I-2 * * * * * * * * *

I-3 * * * * * * * * * *

J * * * * * * *

Notas: a) * = Locais onde é exigido alarme.

b) † = Indica necessidade de consultar normas específicas.

/índice alfabético
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/continuação

Assunto Seções

Ferragem antipânico ............................................................................................................ 4.5.4.6


Guarda ou guarda-corpo ...................................................................................................... 3.28, 4.8, Figuras 15 a 17
Guarda-corpos e balaustradas ............................................................................................. 4.8.1
Iluminação das escadas e rotas de saída ............................................................................. 4.13, 4.7.10, 4.7.11.2
Iluminação de emergência e sinalização de saída ............................................................... 4.13
Incombustível ........................................................................................................................ 3.29
Lanço de escada .................................................................................................................. 3.30, 4.7.3.2
Largura das saídas ............................................................................................................... 4.4.1
Largura do degrau (b) ........................................................................................................... 3.31, 4.7.3
Linha de percurso de uma escada ........................................................................................ 3.32, 4.7.9.1
Local de saída única ............................................................................................................. 3.33
Nível de acesso ..................................................................................................................... 3.35
Nível de descarga ................................................................................................................. 3.36
Número de saídas (número de escadas) .............................................................................. 4.5.3, Tabela 7
Objetivo desta Norma ........................................................................................................... 1
Ocupação ............................................................................................................................. 3.37, Tabela 1
Parede corta-fogo ................................................................................................................. 3.38
Parede resistente ao fogo ..................................................................................................... 3.39
Patamares ............................................................................................................................ 4.7.3.3, Figura 5
Pavimento ............................................................................................................................. 3.40
Pavimento de descarga ........................................................................................................ 3.41
Pavimento em pilotis ............................................................................................................. 3.42, 4.11.1.4
População (lotação) ............................................................................................................. 3.44, 4.3, Tabela 5
Portas .................................................................................................................................... 4.5.4
Porta corta-fogo (PCF) .......................................................................................................... 3.4.5
Porta resistente ao fogo (PRF) .............................................................................................. 4.7.10.1-b)
Prédios em construção ......................................................................................................... 4.7.6
Quina do degrau ................................................................................................................... 3.10, Figura 4
Rampas ................................................................................................................................ 4.6, 3.47
Rotas de saída, rotas de fuga ................................................................................................ 3.48, 4.2, 4.4
Saída de emergência, rota de saída ou saída ....................................................................... 3.48, 4.2, 4.4
Saída horizontal .................................................................................................................... 3.49
Sinalização de saída ............................................................................................................ 4.13.3
Terraço ................................................................................................................................. 3.52
Unidade de passagem ......................................................................................................... 3.54, 4.4.1.2, Tabela 5
Varanda ................................................................................................................................ 3.55
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Índice alfabético

Assunto Seções

Abertura desprotegida .......................................................................................................... 3.1


Acesso .................................................................................................................................. 3.2, 4.2.1, 4.4.1.1
Acesso sem obstáculos ........................................................................................................ 5.1
Alarme de incêndio e comunicação de emergência ............................................................. 4.12, Tabela 8
Alçapão de tiragem ............................................................................................................... 3.3, 4.7.10.1-d)
Altura da edificação .............................................................................................................. 3.4, 3.5, Tabela 2
Antecâmara .......................................................................................................................... 3.6, 4.7.12
Área de pavimento ................................................................................................................ 3.7
Área de refúgio ..................................................................................................................... 4.10, Figura 18
Área em pilotis ...................................................................................................................... 4.11.1.4
Átrio enclausurado ............................................................................................................... 4.11.1.2
Balanceamento dos degraus das escadas ........................................................................... 4.7.9.1-b), Figura 8
Balcão ou sacada ................................................................................................................. 3.9, 4.7.14
Bocel ou nariz do degrau ...................................................................................................... 3.10, 4.7.3.1-e), Figura 4
Caixas das escadas .............................................................................................................. 4.7.4
Campo de aplicação desta Norma ....................................................................................... 1.3, 1.4
Carga combustível de uma edificação .................................................................................. 3.11, Tabela 1
Circulação de uso comum .................................................................................................... 3.12, 4.5.1
Classificação das edificações .............................................................................................. 4.1, Tabelas 1 a 4
Compartimentar .................................................................................................................... 3.13
Construções subterrâneas e edificações sem janelas ......................................................... 5.2
Corredor a céu aberto ........................................................................................................... 4.11.1.5
Corredores de descarga ....................................................................................................... Figura 20
Corrimão ............................................................................................................................... 3.14, 4.8, Figuras 15 a 17
Corrimãos intermediários ..................................................................................................... 4.8.4
Descarga .............................................................................................................................. 3.16, 4.11
Dimensionamento de degraus e patamares ........................................................................ 4.7.3, Figuras 4 e 5
Distância de segurança ........................................................................................................ 3.17, 4.7.14.2
Distâncias máximas a serem percorridas ............................................................................. 4.5.2, Tabela 6
Documentos complementares ............................................................................................. 2
Duto de entrada de ar (DE) ................................................................................................... 3.19, 4.7.13, Figura 14
Duto de saída de ar (DS) ....................................................................................................... 3.20, 4.7.13, Figura 13
Dutos de ventilação natural .................................................................................................. 4.7.13
Elevador de emergência ...................................................................................................... 4.9, Figura 12
Escadas ................................................................................................................................ 4.7
Escadas à prova de fumaça pressurizada ............................................................................ 4.7.15
Escadas com lanços curvos .................................................................................................. 4.7.8, Figura 6
Escadas com lanços mistos .................................................................................................. 4.7.9, Figura 7
Escadas comuns ou não enclausuradas (NE) ...................................................................... 3.26, 4.7.1
Escadas de emergência ....................................................................................................... 3.22
Escadas em edificações com lotação inferior a 50 pessoas ................................................. 4.7.7
Escadas enclausuradas ....................................................................................................... 3.24, 3.25
Escadas enclausuradas à prova de fumaça ......................................................................... 3.24, 4.7.11, Figuras 12 a 14
Escadas enclausuradas protegidas ..................................................................................... 3.25, 4.7.10, Figuras 8 a 11
Escadas não destinadas a saídas de emergência ............................................................... 4.7.5
Escadas não enclausuradas ................................................................................................ 3.26, 4.7.1
Espaço livre exterior ............................................................................................................. 3.27
/continua

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