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Histórico e Fundamentação
Constituição Federal
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
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XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as
administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas
e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III;
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
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XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
COORDENAÇÃO DE CAPACITAÇÃO, TREINAMENTO E ENSINO
O pregão surgiu em 1998 para ser utilizado nos contatos da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), mas, em 2000, a partir de uma medida provisória, a
modalidade começou a ser usada por toda a administração pública federal.
A consolidação do instituto legal veio em 2002 com a edição da Lei n° 10.520/02, que
permitiu o uso do pregão por todos os órgãos públicos do país.
Além de conferir maior facilidade e menor burocracia nas compras públicas, a
preferência pelo pregão tem outra justificativa: a possibilidade de ser feito totalmente
pela via eletrônica – o chamado pregão eletrônico –, o que garante maior rapidez e
trâmites ainda mais rápidos aos recursos administrativos dos participantes. A
importância do pregão eletrônico para o governo federal é tanta que, mesmo sendo
uma novidade nas compras públicas, já passa por modificações.
Desde 2004 o governo vem estudando mudanças na Lei no 8.666/93.
O objetivo dessas mudanças aponta para a implementação de inovações no
procedimento de licitação atual e a maior utilização dos meios eletrônicos nos moldes
do pregão. Também fazem parte desse contexto as parcerias público-privadas (módulo
IV, contratação por licitações especiais).
É importante observar que todas essas alterações, além de buscarem conferir à
Administração Pública maior legitimidade no processo, garantiram que a normatização
da licitação não ficasse restrita a Administração Pública de âmbito federal, estendendo
as orientações, parâmetros e limites ao Distrito Federal, aos estados e municípios.