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BULOS, Uadi Lammego. Constituição Federal Anotada. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2005
efeito de isenção de IR, deve ser considerada a soma dos bens de
mesma natureza alienados.
2
CABRAL, Antonio Silva. Tributação das Operações Imobiliárias. São Paulo: Resenha Tributária,
1978.
Outrossim, para os casos de inventário e/ou
arrolamento, entendo neste momento, salvo melhor arbítrio (aqui os
especialistas e colegas tributaristas poderão opinar), que o valor dos
bens imóveis devem ser atualizados de acordo com a legislação em
vigor, com a finalidade de que esses bens entrem no patrimônio dos
herdeiros pelo valor já atualizado, não se sujeitando ao lucro
imobiliário de 15% sobre esse lucro, mas sim e tão somente quando
esses imóveis forem alienados pelos herdeiros, já na qualidade de
proprietários, e ai sujeitos aos critérios da nova legislação,
considerando que não ocorrerá a duplicidade de aplicação da lei, já
que a redução ocorrerá nos bens integrantes do espólio e partir daí
nos bens dos herdeiros. Desta forma, o valor do imóvel entra no
patrimônio dos herdeiros atualizados, sem a incidência do imposto, e
somente será tributado o ganho de capital a partir desta situação,
considerando o valor dos imóveis e o valor de venda. Para os demais
casos, inclusive o ganho decorrente de alienação de bens imóveis, o
prazo para pagamento vai até o último dia útil do primeiro decêndio
do mês subseqüente.