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1. CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO
CONCEITO
O IVA é um imposto indirecto que recai sobre o consumo, aplicável de um modo geral e
uniforme em todo o circuito económico ocorrido no território nacional.
Além das operações com estas características estão também sujeitas a IVA as
importações de bens;
Os pressupostos acabados de enunciar, traduzem-se, ainda que referidos de forma muito
reduzida, na incidência real e pessoal do imposto, bem como no seu elemento de
conexão territorial. É, pois, cada um destes elementos que passaremos a analisar.
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A incidência real traduz-se nos factos sujeitos ao imposto e que, como já se viu, são
desde logo as transmissões de bens e as prestações de serviços.
a) Transmissão de bens
Define-se transmissão de bens como acto ou contrato que faz operar a
transferência onerosa de bens corpóreos, sendo assimilados a bens corpóreos a
energia, o gás, o calor, o frio e realidade similares.
Nota-se que não se impõe que o transmitente seja o verdadeiro proprietário do bem
transferido. Ao contrário, basta que aquele actue como o faria um proprietário, isto
é, pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade.
Assim, há lugar a uma transmissão para efeitos de IVA mesmo que o transmitente
seja um mero detentor dos bens, bem como nos casos de transmissões forçadas
(venda judicial ou administrativa, por exemplo)
Transmissões ficcionadas
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• Transferência de bens entre um sector sujeito e um sector isento e a afectação ao
activo imobilizado de bens referidos no art. º 20º, nº 1, quando tenha havido
lugar a dedução do imposto suportado na aquisição desse bem.
Prestações de serviços
O conceito de prestação de serviços reveste-se de um carácter residual cabendo
todas as operações onerosas que não se encontram tipificadas como transmissões de
bens, nem como importações.
Presume-se também que a utilização, seja a que título for, de bens da empresa por
cuja aquisição tenha havido lugar a dedução do imposto, para fins alheios a sua
actividade tributável, é uma prestação de serviços a título oneroso e como tal
tributável.
c) Importações de bens
É considerada importação a entrada em território nacional de bens originários ou
precedentes de países terceiros.
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• Se os bens estiverem situados no território nacional, no momento em que se inicia o
transporte ou a expedição para o adquirente;
• Caso não haja expedição ou transporte, no momento em que são colocados a
disposição do adquirente.
Assim:
• A prestação de serviços relacionados com um imóvel situado fora do território
nacional, incluindo os que tenham por objecto preparar ou coordenar a execução
de trabalhos imobiliários e as prestações de peritos e agentes imobiliários:
• Trabalhos efectuados sobre bens móveis corpóreos e peritagens a eles
referentes, executados total ou essencialmente fora do território nacional.
• Prestações de serviços de carácter artístico, cientifico, desportivo, recreativo, de
ensino e similares, compreendendo as dos organizadores destas actividades e as
prestações de serviços que lhes sejam acessórias, que tenham lugar no território
nacional;
• O transporte, pela distância percorida fora do território nacional.
Por outro lado, as prestações de serviços a seguir referidas, cujo prestador não seja
localizado em Moçambique, são aqui tributados se o adquirente for um sujeito
passivo do IVA com sede, estabelecimento estável ou domicílio em território
nacional (art.º6 nº 7):
• Cessão ou autorização para a utilização de direitos de autor, licenças, marcas de
fabrico e de comércio e outros direitos análogos;
• Serviços de publicidade;
• Serviços de telecomunicações;
• Serviços de consultores, engenheiros, advogados, economistas e contabilistas,
gabinestes de estudos em todos os domínios, compreendendo os de organização,
investigação e desenvolvimento;
• Tratamento de dados e fornecimento de informações;
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• Operação bancária, financeiras de seguro e resseguro;
• Colocação de pessoal à disposição;
• Serviços de intermediários que intervenham em nome e por conta de outrem no
fornecimento das prestações de serviços;
• Obrigação de não exercer, mesmo a título parcial uma actividade, uma
actividade profissional ou de um direito mencionado (Art.6, n.º7 h) i)
• Locação de bens móveis corpóreos, com excepção dos meios de transporte;
Contudo, as mesmas prestações de serviços não serão tributadas em Moçambique,
mesmo que o prestador aqui seja localizado, sempre que o adquirente seja uma
pessoa estabelecida ou domiciliada no estrangeiro (Artº. 6º nº 8).
a) Regra geral
A regra geral (Artº. 7º, nº 1) é de natureza material e traduz-se em o imposto ser
devido e exigível no momento em que os bens são postos à disposição do adquirente,
quando se realizam as prestações de serviços ou, quando ocorrem importações, no
momento em que for numerado o DU – Documentos Único.
Esta regra geral cede, no entanto, nos casos em que os bens sejam entregues antes de
se produzirem os efeitos translativos de um contrato (salvo nos contratos de locação-
venda e de compra e venda com reserva de propriedade), sendo o imposto devido e
exigível apenas quando esses efeitos se verificarem (art.º 7º, nº7).
A mesma regra comporta ainda outras propriedades que importa considerar. Assim:
• Instalação ou montagem de bens (art.º 7º, nº 2). O imposto é devido e exigível
quando a instalação ou montagem estiver concluída;
• Transmissão de bens e prestação de serviços de carácter continuado com
pagamentos fraccionados (art.º 7º, nº 3). O imposto é devido e exigível em
relação a cada pagamento;
• Afectação ou utilização de bens ou serviços da empresa a uso próprio do seu
titular, do pessoal, ou a fins alheios a actividade para que foram adquiridos (art.º
7º, nº 4). O imposto é devido e exigível no momento em que as afectações de
bens ou as prestações de serviços tiverem lugar;
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• Transmissões de bens entre comitente e comissário (art.º 7º, nº 5). O imposto é
devido e exigível no momento em que o comissário os puser a disposição de seu
adquirente;
• Não devolução das mercadorias enviadas à consignação (art.º 7, nº 6).
Oimposto torna-se, pois, exigível no momento da emissão da factura, se o prazo for
respeitado ou, no termo desse prazo caso contrário. Porém, no caso de pagamentos
antecipados, o imposto é devido pelo montante efectivamente pago. (Vide o Capítulo
sobre Obrigações Acessórias – Obrigação de emissão de emissão de facturas).
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• Lotaria, bingo, bem como outras actividades sujeitas ao imposto especial
sobre jogo (Art.º 9º, nº 8);
• As transmissões de bens e prestações de serviços para fins culturais e
artísticos (9, nº 9);
• As transmissões de farinha de milho, arroz, pão, sal iodado, leite em pó para
lactentes até um ano, trigo, farinha de trigo, tomate fresco ou refrigerado,
batata, cebola, carapau congelado, petróleo de iluminação, jet fuel, bicicletas
comuns e preservativos; (Art.9º n.º10)
• Transmissões de bens e pretação de serviçoss efectuados no âmbito de
fornecimento de material de guerra e de aquartelamento, fardamentos
militares e paramilitares, destinados à utilização oficial das Forças de Defesa
e de Segurança Nacional, desde que a actividade seja efectuada
exclusivamente para aqueles serviços, por estabelecimentos reconhecidos
pelo Ministério competente. (Art.9º n.º11)
• Outras transmissões de bens a seguir indicadas (Art.9º n.º11):
o As transmissões, pelo seu valor facial, de selos de correio em
circulação ou de valores selados, bem como as respectivas comissões
de venda;
o O serviço público de remoção de lixo;
o As prestações de serviços e as transmissões de bens acessórios aos
mesmos serviços, efectuadas por empresas funerárias e de cremação;
o As operações sujeitas à SISA ainda que dela isenta;
o As transmissões de bens afectos exclusivamente a um sector de
actividade isento ou que, em qualquer caso, não foram objecto de
direito de dedução e bem assim as transmissões de bens cuja
aquisição tenha sido feita com exclusão do direito à dedução.
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Isenções nas importações
De acordo com o Art. 12 estão isentas do IVA:
• Importações definitivas de bens cuja transmissão em território nacional tenha
isenção objectiva de acordo com a alinea a) do n.º1 do .12.
• Certas importações de bens, sempre que gozem de isenção de pagamento de
direitos de importação, nos termos da Lei;
• As prestações de serviços cujo valor esteja incluído na base tributável das
importações de bens refiram conforme o estabelecido na base de tributação nas
importações;
• As importações de bens de abastecimento que, desde a sua entrada em território
nacional até a chegada ao porto ou aeroporto nacionais de destino e durante a
permanência nos mesmos pelo período normal necessário para o cumprimento
das suas tarefas, sejam consumidos ou se encontram a bordo das embarcações
que efectuem navegação marítima, fluvial ou lacustre internacional ou de aviões
que efectuem navegação aérea internacional;
Esta isenção não abrange as provisões de bordo e os combustíveis em
determinadas condições (cf. art.º 12º nº 3);
• As importações de bens de equipamento classificados na classe “K” da pauta
aduaneira, destinados aos investimentos em empreendimentos autorizados
ao abrigo da Lei de Investimentos e respectivo Regulamento.
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o As exportações relacionadas com abastecimento e reparações de navios
e aviões (alíneas h) e i);
o As exportações relacionadas com organismos internacionais, e com as
representações diplomáticas (alíneas j), k) e l));
o As prestações de serviços, nomeadamente de transporte, relacionadas
com o circuito de pessoas e bens (alíneas m), n), o) e p)).
VALOR TRIBUTÁVEL
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• Os descontos, bónus e abatimentos;
• As quantias pagas em nome e por conta do adquirente, registadas pelo
contribuinte em contas de terceiros apropriadas;
• As embalagens que não forem objecto de transacção.
Refira-se ainda que em alguns casos o valor tributável não incide sobre o total do
montante da factura, como se depreende em algumas alíneas do Art.15, n.º2
• Transmissão de energia, cujo preço é fixado por Autoridade Pública, o IVA
incide sobre 62% do total da factura (alinea j);
• Prestações de serviços de obras públicas em construção e reabilitação de
estradas, ponte e infraestruturas de abastecimento de água, no valor
tributável deduz 60% do mesmo, ou seja, o IVA incide sobre 40% do valor
da factura; (alinea i);
Valor tributável na importação de bens (art.º 16º)
O valor tributável dos bens importados é o seu valor aduaneiro, adicionado, desde
que não contenham os elementos abaixo indicados, de acordo com o n.º1:
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económico é titular em relação ao imposto suportado nas operações “a montante” e
a dívida tributária decorrente das suas operações “ a jusante”.
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− Transmissões de bens abrangidos pela alinae b) do n. º7, n.º10 e nas
alíneas d) e f) do n.º13, todos do art.9.
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• Cessação de actividade;
• Mudança de enquadramento, para um regime que não confira direito a
dedução;
No último capítulo falaremos com mais pormenores sobre o pedido do reembolso e
os requisitos do direito ao reembolso.
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Regularização das deduções
Uma vez que só no final de cada exercício é possível apurar o “pró rata” definitivo,
durante cada exercício é aplicável a percentagem de dedução referente ao ano
anterior. É o “pró rata” provisório que deverá ser corrigido quando forem
conhecidos os elementos definitivos do ano, havendo assim lugar à correspondente
regularização.
A regularização é feita na declaração referente ao último período do ano a respeita.
Obrigações declarativas
b) Declarações periódicas
• Declarações de imposto (alinea c) do n.º1 do Artº. 25º)
Devem ser apresentadas nos seguintes termos:
✓ Sujeitos passivos do regime normal mensal – até ao último dia útil do
mês seguinte àquele a que respeitem as operações;
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As facturas devem conter obrigatoriamente alguns elementos como pressuposto da
sua validade, tais como, identificação do sujeito passivo emitente e do destinatário
dos bens ou serviços, preços, taxas e imposto devido (Artº. 27º, nº 5).
Além disso devem ser numeradas sequencialmente e datadas, bem como obedecer
aos requisitos, serem emitidas por tipografia autorizada ou processada por
computador;
Devem, por outro lado, ser emitidas em duplicado, destinando-se o original ao
cliente e a cópia ao arquivo do fornecedor.
Refira-se que a questão de exigência do original, para documentar o direito à
dedução, não é uma mera exigência de ordem formal significando antes a garantia
de que o IVA que contem só é deduzido uma vez. A 2º via de uma factura não pode
legitimar esse direito. Em caso, de extravio do original deve emitir-se novas
facturas com anulação da anterior, referindo expressamente esse facto de modo a
que o imposto não seja liquidado de novo nem origine novo direito a dedução.
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REQUSITOS DE VALIDADE DAS FACTURAS
Data da emissão
Cliente da factura
Quantidade, descrição e
preço antes do IVA.
Dom Gráficas - Av. Das Estrelas, Maputo/200004324 Aut No:234/MPF/0234 Liv.24X34556 a 50000
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As Guias de Remessa não são consideradas documentos equivalentes, sendo
exigível a emissão subsequente da factura.
b) Facturas globais
É permitido o sistema de facturação global, referente a um mês ou períodos
inferiores, desde que seja feita comunicação prévia a DGI e por cada transacção seja
emitida guia ou nota de remessa e do conjunto dos dois documentos resultem todos
os elementos exigíveis para a factura.
O processamento da factura global não pode ultrapassar cinco dias úteis após o
termo do período a que respeitam.
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Os talões, sejam pré-impressos ou emitidos por máquina, devem conter a data e a
numeração sequencial, denominação social e o número fiscal do emitente, a
designação usual dos bens ou serviços, o preço, líquido de imposto, e a indicação do
valor total do imposto incluído nas vendas ou serviços efectuados ou, em
alternativa, a indicação “IVA incluso” e a respectiva taxa.
De acordo com o Artº. 37, os SP que pratiquem uma só operação tributável deverão
apresentar a Declaração de Operações Isoladas e Facturação Indevida – Modelo E,
na repartição de finanças competente até ao fim do mês seguinte ao da conclusão da
operação.
Extrai-se do Código do IRPS no n.º4 do Artº.8º que considera-se rendimentos
provenientes de actos isolados os que não resultem de uma pratica previsível ou
reiterada.
Alteração de enquadramento
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Em determinados casos os requisitos acima enunciados deixam de verificar-se
obrigando ao reenquadramento dos sujeitos passivos. Esta obrigatoriedade verifica-
se, nomeadamente:
• Quando o SP passe a ter contabilidade organizada;
• Quando o SP inicie operações de importação ou exportação. Nestes dois
casos, deverá entregar na repartição de finanças competente uma declaração
de alterações, produzindo efeitos a partir de 01 de Janeiro do ano civil
seguinte.
• Quando o volume de negócios ultrapassar os limites acima referidos, a
declaração de alteração deve ser apresentada no mês de Janeiro do ano
seguinte;
Refira-se finalmente que os sujeitos enquadrados neste regime, quando emitirem
facturas deverão sempre apôr-lhes a menção: “IVA – Regime de Isenção” (Artº
39º).
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No entanto, neste regime, os SP são obrigados a registar no prazo de trinta dias a
contar da respectiva recepção, as facturas, documentos equivalentes e guias ou notas
de devolução relativos a bens ou serviços transmitidos, e a conservá-los em boa
ordem e com observância do regime das operações activas e das operações passivas.
Para cumprir com o acima descrito, os contribuintes devem possuir os seguintes
elementos de escrita:
• Livro de registo de compras;
• Livro de registo de vendas e serviços prestados;
• Livro de registo de despesas gerais.
Dedução do Imposto
De acordo com o n.º 1 do Artº.6º, o imposto só é dedutível no momento do
pagamento efectivo do preço e deve ser efectuada na declaração do período em que
se tiver verificado a emissão dos recibos de pagamento.
Emissão de facturas
As facturas emitidas devem ser numeradas seguidamente numa série especial
convenientemente referenciada, e conter a menção “IVA exigivel e dedutível no
pagamento”
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1.9. PROCESSO DE PEDIDO DE REEMBOLSO DO IVA
Quando o IVA suportado nas aquisições efectuadas é superior ao liquidado nas
vendas, o sujeito passivo terá um crédito do imposto que, querendo, poderá reportar
para o período posterior ou, alternativamente, solicitar o reembolso do respectivo
imposto.
Visto que o reembolso pressupõe que o Estado devolva ao sujeito passivo o IVA
por este suportado nas suas aquisições, foram estabelecidas regras rigorosas para o
exercício deste direito uma vez que o Estado pretende assegurar, de entre outros,
que o crédito apresentado pelo sujeito passivo é correcto.
Resulta assim, que a organização dos processos de pedido de reembolso é uma etapa
importante, como também o é o correcto arquivo dos documentos de suporte do
qual emergiu o direito à dedução uma vez que a Administração Tributária poderá
desencadear acções de fiscalização para validar o reembolso solicitado.
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Causas do indeferimento do Pedido de Reembolso do IVA
• Falta de disponibilização pelo sujeito passivo dos elementos que permitam aferir
da legitimidade do reembolso;
• Dedução do imposto efectuada na declaração referente a períodos anteriores ao
pedido de reembolso;
• Imposto dedutível constante de facturas emitidas por sujeito passivo com NUIT
inexistente, inválido, ou que tenha suspenso ou cessado a sua actividade no
período a que se refere o reembolso;
• Imposto deduzido em facturas não emitidas na forma legal;
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O que é o IVA e como funciona?
O conceito base do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) é de que se trata de um
imposto indirecto sobre o consumo/despesa. Este imposto recai sobre as transmissões de
bens e/ou prestações de serviços realizados no território nacional (incluindo as
importações), em todas as fases do circuito económico, desde a produção/importação ou
aquisição até à venda pelo retalhista sem efeitos cumulativos, como o próprio nome
indica, através do seu mecanismo particular de apuramento.
Assim, na prática, cada sujeito passivo interveniente no circuito adquire uma posição
devedora perante o Estado pelo valor do imposto facturado nas vendas que realizou (A)
e credora pelo imposto que deduziu relativamente às aquisições que efectuou (B), sendo
o imposto apurado igual à diferença entre as duas posições, podendo resultar num saldo
devedor (A maior que B) ou credor (B maior que A) perante o Estado:
IVA apuramento = A (Valor das Vendas x 17%) – B (Valor das aquisições x17%)
Como se pode verificar neste exemplo, cada sujeito passivo interveniente no circuito
realizou as seguintes operações:
✓ liquidou o IVA nas vendas;
✓ exerceu o direito à dedução do IVA suportado (o 1º na importação e os restantes
nas aquisições);
✓ apurou o montante do IVA a entregar ao Estado pela diferença entre o IVA liquidado e
o IVA deduzido, e
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Síntese dos regimes de tributação
Outras informações
Pedidos:
a) Preencha o modelo A do mês de Março
Nota Explicativa: Se não existir crédito pelo imposto o valor registado no campo 14
mostra que o imposto é a favor do estado, isto é, IVA a pagar (Passivo para a
empresa) Se o valor for registado no campo 15 o imposto é a favor da empresa, isto é,
IVA a recuperar (Activo para a empresa)
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Instruções de preenchimento do Modelo:
QUADRO 01
1 - O Número Único de Identificação Tributária é o constante do cartão do sujeito passivo (contribuinte) e
não
deve ser alterado.
2 - O Código de Actividade Económica “CAE”, é o constante da nomenclatura do Instituto Nacional de
Estatística.
QUADRO 02
1 - Indicar o período a que se refere a declaração.
2 - Assinalar com X no quadrícula se a declaração é apresentada dentro do prazo, nos termos do n.º 1 do
artigo 36 ou
fora do prazo nos termos do n.º 1 do artigo 74, ambos do Código IVA.
QUADRO 03
Indicar o nome, denominação social, firma ou outra designação identificadora do sujeito passivo que
esteja legalmente autorizado a utilizar, bem como todos os elementos de localização solicitados no
quadro.
QUADRO 04
Assinalar com X no quadrícula se no período a que refere a declaração, não realizou qualquer operação
activa
nem passiva.
QUADRO 05
Este quadro destina-se a apurar o Imposto do período a que respeita a declaração e deverá ser preenchido
com
base nos elementos constantes na contabilidade da empresa.
CAMPO 01: Indicar o montante das transações de bens e / ou prestação de serviços realizados pelo
sujeito
passivo .
CAMPO 02: (Imposto Líquidado) resulta da aplicação da taxa do IVA sobre o valor do campo 01.
CAMPO 03: Indicar o valor de transmissão de bens e / ou prestação de serviços isentos nos termos da
alínea b)
do n.º 1 do artigo 18 do Código IVA .
CAMPO 04: Indicar o valor de transmissão de bens e / ou prestação de serviços isentos nos termos do
artigo 9.º
com excepção do n.º 29 do Código IVA .
CAMPOS: (05, 06 e 07): (Imposto dedutível) os montantes do imposto suportado na aquisição do
imobilizado, existências
e outros bens e serviços, incluindo o previsto no n.º 3 do Código IVA respectivamente.
CAMPO 08 : (Imposto dedutível) indicar o montante do imposto suportado na importação de bens
efectuado pelo sujeito
passivo, mencionado no Documento Único.
CAMPOS (9 e 10): Indicar o montante das regularizações previstas no nº 6 do artigo 64º do Código IVA.
CAMPO 14: Indicar o valor do imposto da autoliquidação, resultante da diferença entre os campos 13 e
12.
CAMPO 15: Indicar o valor do crédito do período, resultante da diferença entre os campos 12 e 13, ado”.
CAMPO 16: Indicar o valor dos créditos acumulados de períodos anteriores, a favor do sujeito passivo,
excluída do
presente período.
CAMPO 17: Indicar o montante de créditos comunicados pela Administração Fiscal, resultante de
correcção de erros,
nos termos do n.º 7 do artigo 64 do Código IVA.
QUADRO 06:
CAMPO 18: Indicar o montante resultante da diferença entre o valor do campo 14, e os campos 16 e 17.
CAMPO 19: Indicar os juros calculados nos termos do artigo 37 do CIR, conjugado com os artigos 22 e
74 do Código
IVA.
QUADRO 07:
CAMPO 21: Indicar o montante resultante da soma dos valores dos campos 15, 16 e 17.
CAMPO 22: Indicar o montante do crédito que transita para o período seguinte que será inscrito no
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campo 16 da próxima
declaração. No caso de solicitar reembolso indicar o montante solicitado no campo 23.
2. A empresa XYZ com Sede na Avenida Guerra Popular com NUIT 400464870 dedica-se
a compra e venda de diversos tipos de mercadorias, algumas isentas de IVA, no mês de
Fevereiro de 2017 apresentou as seguinte informação:
Informação Adicional
✓ Emitiu-se nota de crédito n°00483 sobre a factura 000486 – XYZ pelo valor
total de 23 400,00;
✓ Nas facturas emitidas por XYZ algumas não foram tributadas pelo valor total
facturado devido a certas isenções.
✓ A factura da HOME CENTER é referente a aquisição do imobilizado.
Pede-se
a) Preenchimento do Modelo A
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