Você está na página 1de 18

BIOLOGIA

PROFESSOR
3a SÉRIE – VOLUME III
Direção Executiva: Autores:
Fabio Benites
Biologia: Leandro Maia
Gestão Editorial: Filosofia: Gustavo Bertoche
Maria Izadora Zarro Física: Wilmington Collyer
Geografia: Duarte Vieira
Diagramação, Ilustração História: Montgomery Miranda /
de capa e Projeto Gráfico: Bernardo Padula
Alan Gilles Mendes Leitura e Produção: Leila Noronha /
Camila Oliveira Marcelo Beauclair
Dominique Coutinho Língua Espanhola: Mizael Souza
Erlon Pedro Pereira Língua Inglesa: Jaqueline Halack
Língua Portuguesa: Leila Noronha /
Estagiários: Marcelo Beauclair
Carolina Barros Literatura: Leila Noronha /
Thalles Arariba Marcelo Beauclair
Matemática: João Luiz / Gláucio Pitanga
Irium Editora Ltda Química: Wendel Medeiros
Rua Desembargador Izidro, Sociologia: Anne Nunes
no 114 – Tijuca – RJ
CEP: 20521-160 Atualizações:
Fone: (21) 2560-1349 Biologia: Cid Medeiros
www.irium.com.br Língua Espanhola: Maria Izadora Zarro
Língua Inglesa: Maria Izadora Zarro
Química: Beattriz Guedes

É proibida a reprodução total ou parcial, por qual-


quer meio ou processo, inclusive quanto às caracte-
rísticas gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos
autorais constitui crime (Código Penal, art. 184 e §§, e
Lei nº 6.895, de 17/12/1980), sujeitando-se a busca e
17 04 19 1901 apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98).
Apresentação:
Olá, querido aluno.
O material da Irium Educação foi elaborado por professores competentes e comprometidos com
uma proposta de educação exigente e plural.
Neste livro, você encontrará uma teoria na medida certa, focada nas informações mais importantes
hoje em dia, e muitos exercícios para fortalecer sua aprendizagem e preparação para os desafios futuros.
Vamos conhecer um pouco mais sobre este livro?
Todo capítulo inicia com uma capa, onde você encontrará uma imagem ilustrativa e os objetivos
de aprendizagem. Estes resumem o que queremos que você aprenda. Quando chegar no final do
capítulo, se você quiser saber se aprendeu o que é realmente importante, volte na capa e verifique se
alcançou cada um dos objetivos propostos.
Antes de entrarmos na teoria, em cada capítulo, você encontrará uma contextualização. Ela funcio-
na para mostrar para você porque o assunto é importante e como você poderá usar esse conhecimento
no seu dia a dia.
BIOLOGIA I 3a SPÉRIE

CAPITULO TOPICO AULAS TÍTULO


Bioquímica 11 Água e Sais minerais. Glicídios e lipídios.
1
12 Vitaminas, Proteínas e enzimas
Citologia: 21 Membrana celular e transporte
2
rotina celular 22 Citoplasma e organelas
Citologia: 31 Mitocôndrias e respiração celular
3
produzindo e consumindo combustível 32 Fotossíntese e Quimiossíntese
Citologia: 33 Ácidos nucleicos
4
DNA e síntese de proteínas 34 Síntese de proteínas
Citologia: 41 Núcleo celular
5
núcleo e divisão celular 42 Divisão celular
Fisiologia reprodutiva: do gameta ao bebê 51 Sistema reprodutor masculino
6
52 Sistema reprodutor feminino
Histofisiologia: 61 Tecido epitelial
7
tecidos epitelial e conjuntivo 62 Tecidos conjuntivos
Histofisiologia: 81 Tecidos ósseo
8
tecidos ósseo e muscular 82 Tecido muscular
Histofisiologia: 91 Digestão
9
digestão e respiração 92 Respiração
Histofisiologia: 101 Tecido sanguíneo e Circulação
10
circulação e excreção 102 Excreção
Histofisiologia: 111 Sistema endócrino I
11
sistema endócrino 112 Sistema endócrino II
Histofisiologia: 121 Tecido nervoso
12
sistema nervoso 122 Sistema nervoso

BIOLOGIA II 3a SPÉRIE

CAPITULO TOPICO AULAS TÍTULO


Ecologia: 13.1 Conceitos básicos
13
conceitos básicos 13.2 Relações tróficas
Ecologia: 14.1 Ciclos biogeoquímicos
14
ciclos e relações 14.2 Relações ecológicas
Ecologia: 15.1 Biomas
15
impactos ambientais 15.2 Impactos ambientais
Histofisiologia 16.1 Reino vegetal
16
vegetal 16.2 Histofisiologia vegetal
Genética: 17.1 Conceitos e 1a Lei de Mendel
17
Leis de Mendel 17.2 Probabilidade e 2a Lei de Mendel
Genética: 18.1 Biotecnologia
18
além de Mendel 18.2 Imunologia
Evolução: 19.1 Origem da vida
19
origem da vida e teorias evolutivas 19.2 Teorias evolutivas
Evolução: 20.1 Evidências da Evolução
20
evidências da Evolução 20.2 Genética de populações
Seres vivos: 21.1 Vírus e bactérias
21
os menores seres 21.2 Protozoários e fungos
Seres vivos: 21.1 Invertebrados I
22
invertebrados 21.2 Invertebrados II
Seres vivos: 22.1 Peixes, anfíbios e répteis
23
vertebrados 22.2 Aves e mamíferos
Sanitarismo e 24.1 Saneamento básico
24
saúde 24.2 Principais doenças ligadas a água e esgoto
No meio do caderno, quando estiver estudando, você encontrará inserções com informações rele-
vantes e que “conversam” com portais da Irium Educação. É o caso do box Como pode cair no ENEM?,
que trazem temas conectados ao assunto do capítulo e propõem questões do ENEM ou com o estilo
da prova. Você poderá resolver os exercícios no seu caderno ou acessar o portal comopodecairnoenem.
com.br. Lá você também encontrará todas essas questões resolvidas em vídeo.
Outra inserção interessante, que visa oferecer mais conhecimento relevante, é o 4News. Nessa se-
ção, será possível acessar notícias recentes que conectam o tema do capítulo com uma informação
importante para a sua formação e para os diversos vestibulares. Na apostila, essas informações estão
resumidas, mas poderá acessar esse conteúdo, produzido pela nossa equipe de professores, na ínte-
gra, através do portal 4newsmagazine.com.br ou utilizando o QR code inserido no box.
Uma das principais marcas dos livros da Irium Educação são os exercícios, que primam pela quan-
tidade e qualidade. Para ajudar os alunos a tirarem suas dúvidas, existem inúmeras questões com
soluções gravadas em vídeo. Elas aparecem com uma câmera e um código. Para acessar a solução,
utilize o código no campo de busca no espaço destinado (videoteca) no nosso site irium.com.br/videoteca
ou até mesmo no Youtube.

Além dos exercícios tradicionais, de concursos, propomos uma atividade mais experimental no final
de cada capítulo. Na seção Pesquisando, você encontrará uma proposta de reflexão e/ou pesquisa
com o intuito de tornar o aprendizado teórico mais prático e concreto. Essa atividade poderá ser usada
para seminários e apresentações, de acordo com a agenda pedagógica da escola.
Além dos exercícios tradicionais, propomos uma atividade de revisão importante, que chamamos
de Resumindo. No final de cada aula, convidamos os alunos a relembrar os pontos mais importantes
e resumi-los com as suas próprias palavras. Essa atividade é essencial para a consolidação da apren-
dizagem, pois, ao criar um resumo próprio, o aluno deixa a postura passiva e assume o protagonismo
do processo e, ao escolher as próprias palavras que sintetizam o conteúdo, torna mais acessível essas
informações em seu cérebro.
A equipe da Irium Educação acredita em uma formação exigente, completa e divertida. Esperamos que
este livro possa proporcionar isso a você.
#vamboraaprender
“A Educação é a arma mais poderosa
que você pode usar para mudar o mundo.”
(Nelson Mandela)

Fabio Benites
Diretor-geral
CITOLOGIA: DNA E CICLO CELULAR

ORIENTADOR METODOLÓGICO 11) C – na prófase os cromossomos estão dupli-


cados cada um com 2 cromátides.
Citologia: núcleo e divisão 12) A – na anáfase I os cromossomos de um mes-
celular mo par se separam.

13) D – a permutação ou crossing entre cromos-


Objetivos de aprendizagem: somos homólogos.

• Reconhecer a importância do processo mitó- 14) E – em S e G2 terão o mesmo número e em


tico para a nossa vida, percebendo que o pro- C apenas 1.
cesso mitótico apresenta diferentes fases reco-
nhecendo-as; 15) A fase reducional garante a manutenção do
número cromossomial.
• Reconhecer a importância da meiose para
a nossa vida, perceber que o processo meiótico 16) A divisão será interrompida na metáfase por-
apresenta diferentes fases reconhecendo-as. que os cromossomos não serão puxados para
os polos pelas fibras do fuso.
Praticando:
1) E – os cromossomos são classificados de acor- 17) A
do com a sua morfologia.
Aprofundando:
2) As células a; b; c são células diploides, enquan- 18) a) 46 e 23
to os espermatozoides são haploides. b) Reduz o número de cromossomos permi-
tindo que ele permaneça constante na espécie;
3) 24; 1 representante de cada par mais o par um aumento na variabilidade genética.
sexual x e y.
19) a) 40% na fase G1 ; 36% na fase S e 24% nas
4) C – espécies diferente podem ter o mesmo nu- fases G2 + M.
mero de cromossomos (afirmativa 2 esta errada). b) O gráfico III representa o experimento
em presença de afidicolina. Essa substância, ini-
5) C – impedindo a duplicação de DNA não há a bindo a DNA polimerase, bloqueia a síntese do
possibilidade de uma célula cancerígena sobre- DNA. Em consequência, as células se acumulam
viver. na fase G1. O gráfico II representa os resultados
após a adição de colchicina. Essa substância, im-
6) B – O DNA da rã na fase girino e seu DNA na pedindo a formação de microtúbulos, paralisa a
fase adulta têm de ser iguais, pois se originaram divisão celular nas etapas iniciais da fase M (mi-
de uma única célula ovo. Já as características fe- tose). Dessa forma, as células tendem a se acu-
notípicas diferentes da rã em suas duas fases mular nessa fase, contendo o dobro de DNA em
são consequência da ativação ou desativação de relação à fase G1 do ciclo celular.
genes que compõem esse mesmo DNA.
20) D. A segregação dos cromossomos homólo-
7) C – a célula está sofrendo mitose e originará gas, apresentando permutações (crossing-over)
duas células com 4 cromossomos. indica o período da anáfase I da meiose. Esse fe-
nômeno, em animais, resulta na formação das
8) Por não haver reprodução, a célula não passa células reprodutoras denominadas gametas.
para a fase de síntese, onde haveria duplicação
do DNA. Esta fase só ocorre em células que irão 21) A. Durante os processos de divisão celular, os
se dividir. microtúbulos de tubulina são responsáveis pela
organização do fuso mitótico.
9) Indivíduo A, visto que as características da cé-
lula são ditadas pelo núcleo. 22) E. A ausência da proteína p53 impede que
ocorra o sistema de reparo de danos no DNA,
10) C – Prófase, telófase, metáfase e anáfase é a consequentemente, pode resultar em prolifera-
única que satisfaz as características das afirma- ção celular descontrolada e desenvolvimento de
tivas. tumores.
EM3BIO05

1
CITOLOGIA: DNA E CICLO CELULAR

23) C. A mitose é o processo de divisão celular que 28) A. Um organismo diploide apresentará na
resulta em duas células-filhas idênticas à célula- fase moléculas de DNA, pois, na fase anterior,
-mãe. Essa divisão relaciona-se ao crescimento, re- houve a duplicação dos cromossomos (molécu-
paro, cicatrização e substituição de células mortas. las de DNA), formando cromátides-irmãs, que se-
No caso de cânceres, a mitose de células alteradas rão separadas posteriormente.
causa um crescimento celular desordenado.
29) A. A célula A representa a anáfase mitótica,
pois não há pareamento de cromossomos ho-
24) D. Considerando que a célula está em metáfa-
mólogos e a separação é de cromátides-irmãs. A
se da mitose, o material genético já foi duplicado,
célula B representa a anáfase II meiótica, pois há
indicando que a divisão da célula 4 se originou
separação de cromátides-irmãs após a separa-
de uma célula-mãe pois há quatro cromossomos
ção dos cromossomos homólogos.
duplicados, que serão divididos e formarão duas
células-filhas idêntica à célula-mãe. As células 3 e
5 estão, obrigatoriamente, em divisão meiótica. Desafiando:
Habilidades do ENEM:
30) A
25) B. A célula A não chegou a entrar na fase S
(duplicação do material genético), iniciando a mi-
tose com a quantidade inicial de moléculas de
DNA, 20.

26) D. As células embrionárias se multiplicam por


mitose. Nesse caso, as células em divisão apre-
sentarão cromossomos duplicados e, portanto,
cromátides; uma vez que a inibição da formação
do fuso impede que a divisão prossiga além da
metáfase.

27) C. A célula está em divisão meiótica I, durante


a prófase I, onde ocorre o pareamento dos cro-
mossomos homólogos e o crossing-over (troca
de partes entre os cromossomos homólogos). As
células-filhas terão dois cromossomos diferen-
tes, como mostra a imagem abaixo:
EM3BIO05

2
FISIOLOGIA REPRODUTIVA: DO GAMETA AO BEBÊ

ORIENTADOR METODOLÓGICO 5) A vasectomia impede a passagem dos esper-


matozoides nos canais deferentes, impossibili-
Fisiologia reprodutiva: do tando sua saída pelo pênis. A ligação de trompas
impede a chegada do ovócito II vindo do ovário
gameta ao bebê ao útero, impedindo, portanto, o encontro do
espermatozoide com o ovócito II.

Objetivos de aprendizagem: 6) A – Local de produção de espermatozoides →


• Entender o processo de formação de game- túbulos seminíferos (1)
tas e diferenciar ovulogênese espermatogênese; Local de armazenamento dos espermatozoi-
• Identificar as características do sistema re- des → epidídimo (2)
produtor masculino, seus constituintes e a fun- Local de produção do hormônio sexual mas-
ção de cada um; culino→ células intersticiais do testículo (3)
• Identificar as características do sistema Local de produção do hormônio gonadotrófi-
reprodutor feminino, seus constituintes e a fun- co → hipófise (4)
ção de cada um, além de compreender a dinâ-
mica do ciclo menstrual, observando a atuação
hormonal e as mudanças anatômicas no siste- 7) A – impede que os espermatozoides saiam
ma reprodutor feminino; durante a ejaculação.
• Sequenciar as etapas da fecundação e do de- b) Não
senvolvimento embrionário humano compreen- c) Não
dendo os processos biológicos (segmentação, gas-
trulação e neurulação) envolvidos na formação e Habilidades do ENEM:
desenvolvimento do embrião; 8) E
• Compreender o uso dos principais méto-
dos anticoncepcionais. 9) E – a gametogênese feminina começa na vida
intrauterina porém para, sendo retomada na
Praticando: puberdade.
1) 1 – 4 – 2 – 3
10) A – A fecundação ocorre na tuba uterina.
2) Masculino: tubos seminíferos → epidídimo →
canal deferente → uretra. Feminino: vulva → va-
gina → útero → trompas de falópio. 11) A – Nidação – III, fertilização – II e segmenta-
ção do ovo – I.
3) a) Formação das espermátides - período de ma-
turação, na meiose II. 12) A – os ovários produzem progesterona e es-
b) Diferenciação – o centríolo da espermátide se trogênio.
alonga, formando a cauda do espermatozoide,
e as mitocôndrias se concentram ao redor do 13) C – a menstruação acabou dia 23. A ovulação
início do flagelo, garantindo a energia para sua acontece por volta de 9 dias após o último dia de
movimentação. O complexo golgiense transfor- sangramento, ou seja dia 02/12.
ma-se em acrossomo, que contém enzimas ca-
pazes de digerir as membranas envoltórias do
óvulo, permitindo a penetração do espermato- 14) E – hormônio ovariano lançado antes da ovu-
zoide. Grande parte do citoplasma é eliminada, lação é o estrogênio e após a ovulação é a pro-
reduzindo o excesso de peso do gameta. gesterona.

4) Serão necessárias 49 espermatogônias. Cada 15) B – (01,02,08) camisinha na impede a produ-


uma delas origina quatro espermatozoides. Se ção de espermatozoides, e não regula a ovulação.
tenho 196 espermatozoides, basta dividir esse
número por quatro, o que dá 49. 16) E – a próstata é responsável pela produção deum
líquido que neutraliza o ph ácido da vagina.
EM3BIO06

3
FISIOLOGIA REPRODUTIVA: DO GAMETA AO BEBÊ

Habilidades do ENEM: 31) a) Após a ovulação, o folículo ovariano que


17) A ovulou transforma-se em corpo lúteo graças à
ação do LH, e passa a secretar progesterona.
18) B Como a produção de progesterona aumentou
após 30 dias (provável fim de um ciclo mens-
Aprofundando: trual), significa que essa mulher engravidou.
19) A – a fecundação ocorre nas tubas uterinas. b) Como o nível de progesterona caiu vertical-
mente com 90 dias, significa que possivelmente
essa mulher sofreu um aborto. As células que
20) C – a fecundação consiste no encontro de
envolvem o embrião deixam de secretar o HCG
gametas, ou seja, quando espermatozoide entra
(gonadotrofina coriônica) e, consequentemen-
no ovócito secundário e após isso ocorre a ca-
te, o corpo lúteo ou amarelo regride e a taxa de
riogamia.
progesterona diminui.

21) D – a vasectomia consiste no corte dos ca-


nais deferentes.

22) B – a sequência correta é 1. IV; 2. V; 3. I; 4. II; 5. III.

23) B – seccionar os canais deferentes, não sen-


do mais possível a eliminação dos espermato-
zoides junto ao líquido ejaculado.

24) C – A pílula anticoncepcional é um método


contraceptivo que impede a ovulação, uma vez
que inibe a secreção de FSH e LH.

25) A – o D.I.U. serve como contraceptivo de bar-


reira impedindo a chegada dos espermatozoi-
des ao óvulo.

26) C – o homem produz muito mais gametas


que a mulher; logo, não há uma proporcionali-
dade de gametas viáveis produzidos.

27) B – A referência feita é sobre os ovócitos se-


cundários.

28)D – (A) as células primordiais são diploides;


(B) Na ovulogênese, há formação de apenas um
gameta; (C) Na fase de diferenciação.

29) D – a pílula age sobre os ovários.

Desafiando:
30) No momento 1 ocorre a ovulação, pois o ní-
vel de hormônio luteinizante (LH) é alto; no mo-
mento 2, menstruação, pois o nível de progeste-
rona está baixo no final do ciclo menstrual.
EM3BIO06

4
GENÉTICA: APRENDENDO CONCEITOS BÁSICOS E LEIS DE MENDEL

ORIENTADOR METODOLÓGICO 5) A característica 2, porque a diferença entre os


graus de concordância dos gêmeos criados jun-
Genética: Leis de Mendel tos e gêmeos criados separados foi maior, mos-
trando a importância dos fatores ambientais.

Objetivos de aprendizagem: 6) a) Não. A proporção dos fenótipos de gera-


• Conhecer os conceitos básicos de genética: ção obtida no cruzamento é equivalente a 9: 3: 1,
homozigose, heterozigose, dominância, recessi- característica da F2 do cruzamento entre dois hí-
vidade, genótipo e fenótipo e heredograma; bridos com genes em cromossomos separados.
b) Primeiro casal: AaBb X AaBb. Somente
• Entender a 1a Lei de Mendel e retrocruzamento;
este cruzamento dá a proporção de 9: 3: 3: 1.
• Compreender a dominância incompleta e Segundo casal: aaBb X aaBb. Somente este cru-
codominância e genes letais; zamento dá a proporção de 3 brancos e curtos
• Entender os mecanismos de pleiotropia e para 1 branco e longo.
herança quantitativa;
• Compreender a 2a Lei de Mendel e saber 7) B.
como aplicá-la. Casal duplo heterozigoto: AaBb x AaBb
AB Ab aB ab
Praticando: AB AABB AABb AaBB AaBb
1) Cruzamento-teste: a fêmea com pelagem pre-
ta foi cruzada com indivíduo de genótipo homo- Ab AABb AAbb AaBb Aabb
zigoto recessivo, ou seja, com pelagem de cor aB AaBB AaBb aaBB aaBb
branca. Fêmea: Bb (heterozigoto) Descenden-
tes: pelagem preta - Bb pelagem branca - bb O ab AaBb Aabb aaBb aabb
cruzamento-teste permite a determinação do
A proporção de indivíduos duplo heterozigo-
genótipo de um indivíduo que expressa o fenó-
to resultante de um cruzamento entre duplo he-
tipo dominante.
terozigotos é de 4/16, ou seja, 1/4.

2) A. Deduzimos que o genótipo do indivíduo 3


é Aa porque ele apresenta a doença, então deve 8) a) Herança quantitativa. Toda vez que vemos
ter um alelo A e, além disso, é filho de uma mãe um gráfico, onde os fenótipos extremos apa-
normal de quem herdou o alelo a. Sendo assim, recem em menor número do que os fenótipos
o primeiro cruzamento é Aa x aa e resulta em intermediários, temos uma distribuição padrão,
uma prole com 50% dos indivíduos Aa e 50% aa. típica de herança quantitativa.
Já o outro cruzamento envolve o individuo 4 (aa) b) I. cruzamento entre indivíduos brancos:
e uma outra pessoa normal (aa), sendo aa x aa e aabb x aabb. II. cruzamento entre um indivíduo
resultando em uma prole de 100% aa. pink e um branco: AABB x aabb.
Portanto, a probabilidade que os filhos do
primeiro cruzamento apresentem a doença é 9) E. O gene B expressa sua cor apenas na au-
de 50% (indivíduos Aa) a probabilidade para os sência do alelo A.
filhos do segundo cruzamento é de 0% (nenhum
filho apresenta alelo dominante).
10) B. Bentinho (O,Rh– = ii,rr), Capitu (AB, Rh+
= IAIB,Rr) Ezequiel (A, Rh– = IA_,rr), Sancha
3) Genótipos com probabilidade 100%: A1A1 – II (B, Rh+ = IB,Rr) e filha de Sancha com Escobar
1 e II 5; A1A2 – II 2, II 4, III 3, III 4; A2A2 – IV 6 e IV 7. (AB,Rh– = IAIB,rr). Sendo assim, o fenótipo de
Os demais genótipos podem ser A1A1 ou A1A2, Escobar só pode ser tipo sanguíneo A com Fa-
não sendo possível separá-los. tor Rh indefinido, mas contendo pelo menos
um “r”. Portanto, o Ezequiel pode ser tanto fi-
4) O alelo é recessivo, pois Alice tem o distúrbio lho do Bentinho e, neste caso, ter herdado i
e seus pais não. O gene é autossômico, já que do Bentinho e IA da Capitu, como também
Carlos não tem o distúrbio, o que obrigatoria- pode ter herdado um IA do Escobar. O mes-
mente ocorreria se o gene estivesse no cromos- mo para o Fator RH. Portanto, a dúvida ainda
somo X. persiste.
EM3BIO17

5
GENÉTICA: APRENDENDO CONCEITOS BÁSICOS E LEIS DE MENDEL

11) D. O técnico retirou seu sangue e separou o Aprofundando:


plasma, pois sabendo que seu sangue e do tipo
18) C
B ele tem certeza que seu plasma possui agluti-
nina do tipo Anti-A. Assim, ao colocar o sangue Padrão uniforme - dominante = B
do paciente em contato com seu plasma obser- Presença de manchas brancas - recessivo = bb
vou que não ocorreu aglutinação, o que indica
que o paciente não possui sangue do tipo A. Mmbb (gametas Mb e mb) x mmBb (gametas
Então, o técnico coletou também o plasma do mB e mb)
paciente e colocou em contato com o seu pró-
prio sangue pois, dessa forma, ele saberia se o mB______mb
plasma do paciente possui aglutinina Anti-B. O Mb____MmBb____Mmbb
sangue aglutinou. Portanto, o paciente possui mb____mmBb____mmbb
aglutinina Anti-B em seu soro podendo apresen-
tar como tipo sanguíneo o A ou O. Entretanto,
Os descendentes deste cruzamento serão
sabemos que o sangue do paciente não pode
MmBb, Mmbb, mmBb e mmbb em proporções
ser A, visto que não aglutinou na presença do
idênticas ou seja, 1/4 ou 25% para cada tipo.
plasma do técnico, e concluímos que o paciente
Logo para que nasça um filhote Marrom com
apresenta sangue do tipo O, possuindo aglutini-
manchas brancas (mmbb) a proporção é 1/4 ou
nas Anti-A e Anti-B em seu plasma.
25%.

12) a) Orlando = IAO Leila = IBO Filho = ii.


19) D. O número de gametas pode ser calculado
b) 1/4 por 2n, onde n é o número de pares em hetero-
zigose.
13) C. O gene para hemofilia passará da mãe AaBb = 2² = 4
para o filho. AaBB = 2¹ = 2
AaBbCc = 26 = 8
14) a) XhY x XHXH
AaBBcc = 2¹ = 2
XhXH – 100% das fêmeas normais portadoras
AaBbcc = 2² = 4
XHY – 100% dos machos normais
b) XHXh x XHY
20) A
machos – 50% XHY – normais 50% XhY –
hemofílicos A miopia é uma característica recessiva,
logo, o fenótipo míope seria, mm.
fêmeas – 100% normais, com 50% XHXh e
50% XHXH Normal para polidactilia, 1/4
Normal para miopia, 3/4
15) C. Genótipo do casal: (Homem) XDY . XDXd Usando-se a regra do “e, temos 3/16.
(Mulher)
Genótipos possíveis para os filhos: XDXD; 21) B
X X , XDY; XdY
D d
Heterozigoto para dois pares de genes au-
50% dos meninos podem apresentar daltonismo. tossômicos, heterozigotos para duas caracterís-
ticas = AaBb.
16) B. Mulher homozigota recessiva para os dois
fatores = aabb
X____15%_____Y___________30%_________Z
AaBb x aabb
AaBb , produz 4 gametas (2 elevado ao nº de
Habilidades do ENEM: heterozigotos) 2²=4
17) D
(AB, Ab, aB, ab) , enquanto aabb produzirá ab

Em um cruzamento entre um duplo hetero-


zigoto que produz 4 gametas em proporções
idênticas (1/4 ou 25% cada tipo) com um duplo
EM3BIO17

6
GENÉTICA: APRENDENDO CONCEITOS BÁSICOS E LEIS DE MENDEL

recessivo que produz 1 gameta , a descendência 26) Homem heterozigoto para o gene A, duplo
de genótipos sempre será igual aos gametas do recessivo para o gene D = Aadd.
heterozigoto, ou seja, este cruzamento produzi- Podemos usar a fórmula 2n para descobrir
ra 4 tipos de genótipos quantos gametas serão formados. O n é núme-
(AaBb, Aabb,aaBb,aabb) = 1/4 ou 25% cada ro de alelos que se apresentam de forma he-
tipo. Portanto a probabilidade de nascer um terozigota. Nesse caso, só um par de alelos se
filho genotipicamente igual ao pai é de 1/4 ou apresenta de forma heterozigota, sendo assim
25%. 21 = 2 gametas. Serão formados 2 gametas, sen-
do eles: Ad, ad.
22) a) Podemos usar a fórmula 2n para desco-
brir quantos gametas serão formados. O n é 27) Homem (aaBb) x Mulher (AaBb)
número de alelos que se apresentam de forma Característica genotípica dos descendentes
heterozigota. Nesse caso, os dois pares de alelos
se apresentam de forma heterozigota, sendo as- AB Ab aB ab
sim 22= 4 gametas. Serão formados 4 gametas, aB AaBB AaBb aaBB aaBb
sendo eles: AB, Ab, aB, ab.
ab AaBb Aabb aaBb aabb
b) Proporção genotípica:
AB Ab aB ab AaBB – 1/8 AaBb – 2/8 = 1/4 Aabb – 1/8
aaBB – 1/8 aaBb – 2/8 = 1/4 aabb – 1/8
AB AABB AABb AaBB AaBb
Ab AABb AAbb AaBb Aabb
Característica fenotípica dos descendentes
aB AaBB AaBb aaBB aaBb A_B_ : normal para ambas as características
= 1/8 + 2/8 = 3/8
ab AaBb Aabb aaBb aabb
A_bb : normal para albinismo e braquidactilo
= 1/8
AABB – 1/16 AABb – 2/16 AaBB – 2/16 AaBb aaB_ : albino e normal para braquidactilia =
– 4/16 AAbb – 1/16 Aabb – 2/16 aaBB – 1/16 1/8 + 2/8 = 3/8
aaBb – 2/16 aabb – 1/16 aabb : albino e braquidactilo = 1/8
Proporção fenotípica: 3:1:3:1
23) a) 1/2 (AA) x 1 (Bb) x 1/2 (Cc) x 1/2 (Dd) x 1 (Ee)
x 1/2 (Ff) = 1/16.
28) D. Como o indivíduo branco rugoso (bbrr)
b) 1/4 (aa) x 0 (BB) x 1/2 (cc) x 1/2 (DD) x 0 (ee) apenas gera o gameta br e apareceram 4 varia-
x 1/4 (FF) = 0. ções possíveis de fenótipos na prole, isso signifi-
c) 1/4 (AA) x 1 (Bb) x 1/2 (Cc) x 1/2 (Dd) x 1 (Ee) ca que o indivíduo colorido liso é BbRr (pois é o
x 1/2 (Ff) = 1/32. único que gera 4 tipos de gametas). Do cruzame-
to entre os dois, obtemos:
24) BbEe x BBee (cruzamento): BR Br bR br
BbEE = 1/2 (Bb) x 0 (EE) = 0 --> Fenótipo: plan- br BbRr. Bbrr. .bbRr.. bbrr
ta com fruto branco e discoide.
BbEe = 1/2 (Bb) x 1/2 (Ee) = 1/4 --> Fenótipo: Da prole, obtemos as proporções:
planta com fruto branco e discoide. 150/800 = 18,75% BbRr (coloridas lisas)
150/800 = 18,75% bbrr (brancas rugosas)
25) TTBB (trotador e negro homozigoto para as 250/800 = 31,25% Bbrr (coloridas rugosas)
duas características) x ttbb (marchador castanho).
250/800 = 31,25% bbRr (brancas lisas)
100% dos descendentes serão trotadores e
Logo, os gametas BR e br são recombinantes
negros com genótipo TtBb.
(pois ocorrem em menor proporção), e como a
distância entre os genes é igual à taxa de recom-
binação, a distância é 18,75+18,75 = 37,5 U.R.
(unidades de recombinação). Ainda, como os
EM3BIO17

7
GENÉTICA: APRENDENDO CONCEITOS BÁSICOS E LEIS DE MENDEL

gametas Br e bR ocorrem em maior proporção, 31) D - As pessoas do grupo O podem ser doa-
elas parentais, o que indica que o genótipo do in- dores para indivíduos do grupo O, A, AB e B
divíduo parental colorido liso é Br/bR (B ; r em um
cromossomo e b;R em outro - posição “trans”) 32) E
Pelos dados temos que a relação de dominância é:
C >P>B
29) C
Pelos dados temos que a relação de domi-
B – preto nância é:
b – marrom C >P>B
E – deixa haver cor E sabendo que:
Alelo P – determina pelagem preta
e – inibe a manifestação de cor – dourada se
Alelo C – determina pelagem cinza
for com B e amarela se for com b
Alelo B – determina pelagem branca

Cão marrom – bbEe Cruzamento 2: Branco (BB) x Cinza (Cc) = 50%


Fêmea dourada – Bbee de cinza (CB ) e 50% de branco (cB)
Cruzando-se de forma independente os ale- Cruzamento 5: Preto (P_ ) x Branca (BB ) =
los temos: 100% preto (PB )
Cruzamento da questão é CB x PB
Cruzamento entre alelos para formação de cor
C B
b b
P CP – CINZA PCB – PRETO
B Bb Bb
B CB – CINZA BB – BRANCO
b bb bb
Isso resulta em filhotes 25% preta (PB); 50%
½ de BB cinza (CP + CB) e 25% branca (BB)
½ de bb
Habilidades do ENEM:
Cruzamento entre alelos para permissão de 33) B
formação de cor
E e Desafiando:
e Ee ee 34) a) Pessoas com o tipo A possuem aglutini-
e Ee ee nas anti-B (anticorpos contra os aglutinogênios),
logo não podem receber nenhum tipo sanguí-
½ de Ee neo que tenha o aglutinogênio B, ou seja B e AB
½ de ee b) Mulher com sangue A casada com homem
Porcentagem de filhotes com sangue B. Ambos tem um filho sangue O
BBEe – preto – ½ BB x ½ Ee = 1/4 (ii), logo seus genótipos são: IAi e IBi. Para que
BBee – dourado – ½ BB x ½ ee tenham um fiho AB basta ver a probabilidade
bbEe - marrom– ½ ee x ½ Ee IA i
bbee - amarelo– ½ ee x ½ ee IB IA IB IB i
casal dourado = macho dourado x fêmea i IA i ii
dourada
Probabilidade é de 25%
casal dourado = macho dourado (1/2 do sexo
masculino x ¼ dourado ) x fêmea dourada (1/2
do sexo feminino x ¼ dourado) 35) A. O texto informa que Marcos é doador uni-
versal, logo seu tipo sanguíneo é O-
casal dourado = 1/64
Sendo O– , Marcos não pode receber sangue
de seus pais que pertencem aos grupos A, AB ou
30) B - Para o animal 2 o gene B inibe a manifes- B e Rh–. Os filhos de Marcos e Paulo não serão
tação do alelo P(preto) e p (cinza). Já o alelo de B, hemofílicos porque o gene para hemofilia é liga-
b permite a formação de cor. Nesse caso pode do ao cromossomo X e não há casos de hemofi-
haver indivíduos com o alelo B ou com o alelo b lia entre os parentes biológicos das mães.
em dose dupla.
EM3BIO17

8
GENÉTICA: APRENDENDO CONCEITOS BÁSICOS E LEIS DE MENDEL

36) A. Para ser daltônico basta ter apenas um


gene para daltonismo dominante, pois o mesmo
está localizado no cromossomo X. O cromosso-
mo x com o gene para hemofilia passa de mãe
para filho.

37) D
Dados do problema
- daltonismo
- visão normal
- canhoto
- destro
Homem – XdY C_ --------- Mulher - XDXd-CC
O casal pode ter filhas daltônicas (XdXd), caso
a mãe seja portadora do gene para o daltonismo
(XDXd).

38) B
Alelos: Dados
d (daltonismo)
D (normalidade)
Deve fazer de forma independente as pro-
babilidade:

pais: AaXDY x Aa XDXd


P(albino e daltônico) = ¼ x ¼ = 1/16

39) D – Pelo heredograma observa-se que todas


as filhas de homens afetados também tem a
doença.

EM3BIO17

9
GENÉTICA: APRENDENDO CONCEITOS BÁSICOS E LEIS DE MENDEL
EM3BIO17

10
GENÉTICA: ALÉM DE MENDEL

ORIENTADOR METODOLÓGICO a parte utilizada para a produção do soro é o


plasma sanguíneo.
Genética: além de Mendel
6) A
Objetivos de aprendizagem: O soro antiescorpiônico é uma solução de an-
ticorpos específicos (imunoglobulinas) contra o
• Compreender o papel da biotecnologia veneno, extraídos do sangue de cavalos previa-
na sociedade moderna; mente imunizados com o veneno do escorpião.
• Conhecer as principais características e
soluções do sistema imunológico. 7) B
A letra Z indica as moléculas de imunoglobuli-
Praticando: nas (anticorpos), proteínas responsáveis pela neu-
1) D. As enzimas de restrição reconhecem os sí- tralização dos antígenos indicados pela letra X.
tios específicos (palíndromos) e cortam o DNA
produzindo segmentos moleculares com extre- 8) D
midades adesivas. A proteína Sm14 presente na vacina contra
a esquistossomose é um antígeno extraído do
2) D verme parasita Schistosoma mansoni. A pro-
teína encontrada no soro antiapílico é um anti-
corpo, cuja finalidade é neutralizar o veneno de
3) D. É possível a instalação de novos genes no abelhas.
plasmídeo bacteriano. Assim a bactéria passa-
rá a produzir a proteína determinada pelo gene
que foi inserido. 9) B
A resposta adaptativa eficaz é possível devi-
do a proliferação rápida dos linfócitos e os quais
4) D. Observe que nessa questão a ênfase é se diferenciando darão origem a células efeto-
dada à importância da biotecnologia para a hu- ras específicas.
manidade. Ao desenvolver novas técnicas para a
obtenção de insulina que produzem o hormônio
em maior quantidade e em menos tempo, esta- 10) E
mos contribuindo positivamente para a qualida- [A] Incorreta. Os anticorpos monoclonais facili-
de de vida dos indivíduos diabéticos, que neces- tam o combate de antígenos específicos, como
sitam desse hormônio. de cânceres.
[B] Incorreta. Os anticorpos são imunoglobuli-
nas e não possuem memória; os linfócitos B que
5) D
são tipos celulares de memória.
[A] Incorreta. O soro contém os anticorpos
[C] Incorreta. Os anticorpos monoclonais não se
específicos para combater as substâncias do ve-
relacionam à diapedese, que é a passagem dos
neno.
leucócitos do sangue para os tecidos; macrófa-
[B] Incorreta. A aplicação em vítima de picada gos e neutrófilos é que realizam a fagocitose.
de cobra deve ser o soro, pois apresenta a solu-
[D] Incorreta. Os anticorpos monoclonais não
ção de anticorpos contra o veneno.
aceleram a destruição de células tumorais e a
[C] Incorreta. Os anticorpos específicos pro- associação é entre anticorpo e partes específi-
duzidos e injetados na vítima de picada de cobra cas do antígeno, chamadas de epitopo.
não conferem imunidade permanente, pois a
[E] Correta. A utilização de anticorpos monoclo-
memória imunitária não é estimulada, desapa-
nais reduz os efeitos colaterais, já que tem ação
recendo da circulação em poucos dias.
específica, agindo apenas nas células tumorais.
[E] Incorreta. As hemácias não atuam na de-
fesa, mas no transporte de oxigênio e gás carbô-
nico, através da hemoglobina contida nelas; são 11) B
devolvidas ao animal para redução dos efeitos As vacinas contêm antígenos que estimulam
colaterais pela retirada do sangue, além disso, o organismo a produzir anticorpos (imunoglobu-
EM3BIO18

11
GENÉTICA: ALÉM DE MENDEL

linas) específicos. Em 4, as bactérias benéficas, [II] Incorreta. Os íntrons são regiões de um


conhecidas por probióticos estão estimulando gene que não serão traduzidas, localizadas en-
a produção de imunoglobulinas que combatem tre os éxons, regiões que serão traduzidas; a
os microrganismos patogênicos. polimerase do RNA, ao percorrer uma unidade
de transcrição, transcreve as duas regiões, ín-
tron e éxon, produzindo o pré-RNAm, dentro do
12) B
núcleo, que passa por uma série de transforma-
A dificuldade em se produzir uma vacina efi- ções antes de ir para o citoplasma, removendo
ciente contra a dengue, reside no fato de exis- os íntrons, ou seja, removendo as porções que
tirem diversos subtipos do vírus e alta variabi- não codificarão aminoácidos.
lidade antigênica causada por mutações, em
relação ao vírus da febre amarela.
18) A
O genoma de todas as células nucleadas do or-
Habilidades do ENEM:
ganismo é o mesmo. A especialização celular é o
13) E resultado da expressão diferencial dos genes.

Aprofundando: 19) C
14) C A tecnologia do DNA recombinante permite a
Os vírus geneticamente modificados injeta- transferência de genes de interesse entre orga-
dos nas crianças foram capazes de atingir a me- nismos de espécies diferentes.
dula espinhal e introduzir nos neurônios a cópia Os mosquitos são insetos holometábolos
normal do gene codificador da proteína essen- que sofrem metamorfose completa durante o
cial à função dos neurônios medulares que con- seu desenvolvimento.
trolam a musculatura esquelética dos pacientes.
20) D
15) C O código genético é universal e não é modifi-
O material genético do vírus TMV é o RNA, cado pelas técnicas de transgenia.
portanto, após a infecção da planta com um ví-
rus misto, com proteínas da linhagem A e RNA da
21) E
linhagem B, seriam encontrados vírus da linha-
gem B, pois o RNA é quem comanda a produção Essa nova variedade de cana-de-açúcar é um
de novos vírus e suas respectivas proteínas. organismo transgênico, porque houve transfe-
rência de genes de outro ser vivo, da bactéria
Bacillus thuringiensis para o DNA da cana, tor-
16) A nando-a resistente à larva da mariposa Diatraea
[A] Incorreta. A meiose é o processo de divi- saccharalis.
são celular de uma célula diploide (2n), em que
o número de cromossomos é reduzido pela me-
22) B
tade, originando células-filhas haploides (n); nos
organismos de reprodução sexuada, a meiose O DNA mitocondrial é sempre de origem ma-
origina os gametas haploides, enquanto que terna, assim, a análise deveria ser feita com o
nos vegetais a meiose relaciona-se com a fase DNA do núcleo do cromossomo Y (que deter-
assexuada do ciclo reprodutivo, originando es- mina o sexo masculino) do pai e do núcleo do
poros haploides. cromossomo Y das vítimas (filhos do sexo mas-
culino).

17) A
23) E
[I] Incorreta. O ácido desoxirribonucleico
(DNA) é constituído por dois filamentos enro- A doadora do pólen foi a pois suas bandas de
lados, formados por muitos nucleotídeos; os DNA coincidem, respectivamente, com o alelo 2
nucleotídeos são formados por uma pentose, no loco A e com o alelo 3 no loco B.
um ácido fosfórico e bases nitrogenadas, que
podem ser púricas (adenina e guanina) ou piri- 24) A
mídicas (citosina e timina).
EM3BIO18

12
GENÉTICA: ALÉM DE MENDEL

Mitocôndrias são organelas presentes no ci-


toplasma de células eucarióticas e possuem mo-
léculas de DNA. Portanto, as células da ovelha
Dolly (clone) tinham DNA mitocondrial prove-
niente do óvulo da ovelha Fluffy.

25) D
O camundongo que recebeu e expressou
genes exógenos é transgênico. O outro animal,
cujo embrião incorporou células de outro ca-
mundongo é quimérico.

Habilidades do ENEM:
26) C

Desafiando:
27) E

EM3BIO18

13

Você também pode gostar