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INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 2
1. TRANSPLANTE E DOAÇÃO DE ORGÃOS ......................................................... 3
1.2. Doação Em Vida (Alotransplante Intervivo) ........................................................... 3
1.3. Doação Pós-Morte (Alotransplante De Doador Cadáver) ..................................... 4
1.4. Indicações De Transplantes ................................................................................ 4
1.5. Contras Indicações ............................................................................................. 5
1.6. Perfil Dos Doadores ........................................................................................... 5
1.7. Dificuldades Encontradas No Processo De Doação ........................................... 6
1.8. Rejeição de Transplantes .................................................................................... 6
1.9. Os Órgãos E Tecidos Mais Usados Para Transplante ........................................ 7
1.10. O Papel do Fisioterapêutica ............................... Error! Bookmark not defined.
CONCLUSÃO.................................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
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1. TRANSPLANTE E DOAÇÃO DE ORGÃOS
Embora a doação represente uma conduta social moralmente boa, alguns aspetos
levam a acreditar que a doação ainda precisa ser incorporada à moral comum, entre eles:
os descrédito no funcionamento e estrutura do sistema de saúde e da alocação de
recursos, na relação de confiança entre profissional da saúde e paciente, no acesso
equânime e justo, na confidencialidade doador/recetor, no consentimento livre e
esclarecido, no respeito à autonomia, na defesa da vida e no caráter inovador e recente
desta modalidade de tratamento, ainda em construção.
Órgãos que podem ser doados: parte de um dos pulmões, parte do fígado, um
dos rins. Tecidos que podem ser doados: ossos, medula óssea, cordão umbilical, sangue
e esperma tem a possibilidade de ser doada com o individuo vivo.
Doação entre pessoas vivas são autorizadas somente para cônjuge ou parentes até 4º
grau (pais, irmãos, netos, avós, tios, sobrinhos e primos). Para pessoas com grau de
parentesco mais distante ou sem relação consanguínea, as doações devem ser feitas com
autorização judicial.
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1.3. Doação Pós-Morte(Alotransplante De Doador Cadáver)
Para serem doadores pós-morte, os pacientes devem ter sofrido uma morte
encefálica (morte do cérebro e tronco cerebral). Há duas situações de morte: a morte
encefálica, que é a morte do encéfalo (cérebro+troncoencefálico) e a morte por coração
parado.
Na morte encefálica, os órgãos que podem ser doados são: o coração, os dois
pulmões, o fígado, os dois rins, o pâncreas e o intestino. Os tecidos como córneas,
ossos, pele e válvulas cardíacas também podem ser doados nesta situação. Já na morte
por coração parado, somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas)
podem ser doados. No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão,
como por exemplo: pênis, útero, mão e outras partes do corpo humano.
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CÓRNEAS: Portadores de doenças específicas na córnea, agudas ou crônicas.
Doenças no olho que não sejam na córnea não tem indicação de transplante.
MEDULA ÓSSEA: Portadores de alguns tipos de leucemia e de linfoma, aplasia
de medula e algumas outras doenças hematológicas e auto-imunes.
OSSO: Pacientes com perda óssea por certos tumores ósseos ou trauma.
PELE: Pacientes com grandes queimaduras.
HIV
HTLV 1/2
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1.7. Dificuldades Encontradas No Processo De Doação
Outro ponto importante que prejudica a doação é a recusa familiar para doação.
Nos primeiros seis meses de 2013, de todas as entrevistas realizadas pelas equipes de
transplante, questionando os familiares sobre o aceite para doação, mas infelizmente
houve rejeição.
O nosso corpo não sabe distinguir o que é perigoso do que benéfico, por isso se
comporta da mesma maneira com um órgão transplantado ou com uma bactéria. Ele
apenas ataca tudo que não for “original de fábrica”. Existe um grupo de genes nos
humanos chamado de HLA, que são os responsáveis por essa diferenciação entre o que
é nosso e o que é estranho, é como se esses genes colocassem um crachá com foto em
todas as nossas células.
Por tanto todas as vez que uma célula de defesa circulante no sangue (glóbulos
brancos) encontra uma célula com um “crachá” diferente, soa um alarme no sistema
imune que convoca um batalhão de outros glóbulos brancos para atacar e destruir este
ser invasor.
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colocando nossa vida em risco. A ordem é simples: destruir tudo que for diferente ao
que existia quando nascemos.
As drogas atuais agem no sistema de defesa, mas não consegue enganá-lo por
muito tempo. Por estes motivos nos primeiros transplantes realizados no século XX, a
rejeição ocorria imediatamente sem que o órgão sequer funcionasse. Deste modo,
actualmente um transplante é considerado um sucesso se durar pelo menos 10 anos,
embora existem casos de pessoas com até 30 anos de transplante.
Por tanto todos os doentes transplantados, precisam ser medicados com drogas
que inibam nosso sistema imune, pois esses farmacos deixam as células de defesa
confusas, e elas olham um “crachá” diferente mas não notam a diferença, ou notam mas
não conseguem convocar reforços para atacar o invasor. Mas todo individuo
transplantado precisa tomar medicamentos imunossupressores para o resto da vida.
Coração
Pulmões
Rins
Pâncreas
Fígado
Intestino
Estômago
Pele, Tendões e meninges.
Medula óssea
Ossos e vasos sanguíneos
Ossículos do ouvido
Válvulas cardíacas
Córneas, Cristalino
Cordão umbilical
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1.10. Papel do fisioterapeuta
Todos esses dados dão suporte para que o fisioterapeuta aplique os testes de
tolerância ao exercício. Especificamente, isso é feito através do Teste de caminhada de
6 minutos, um teste adaptado no qual o paciente é encorajado a caminhar o mais rápido
que conseguir por uma distância conhecida no período de 6 minutos. Durante este
tempo, o fisioterapeuta controla a freqüência cardíaca, a saturação de oxigênio
sangüíneo, a distância percorrida e o nível da fadiga do paciente. Os resultados do teste
informam sobre seu estado físico. Caso haja necessidade, é administrado oxigênio
suplementar.
Mas lembrando que avaliação fisioterapêutica não tem como objetivo indicar ou
contra-indicar um transplante; mas sim para determinar a prescrição individual
adequada de exercícios (modo, intensidade, freqüência e duração) e fornecer à equipe
multidisciplinar informações sobre as capacidades e limitações funcionais dos
candidatos. Deste modo, o paciente incluído em lista para transplante, deve iniciar
imediatamente um programa de atividade física que mantenha condicionamento
cardiopulmonar e capacidade física (exercícios aeróbios e de força muscular) durante o
tempo da espera. Sempre é dada atenção ao treino de exercícios respiratórios e
manutenção da higiene brônquica.
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1.10.1. Pós-Operatório Imediato
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1.10.2. Pós-Operatório
Passadas essas fases do pré até o pós – transplante tardio, espera-se que o
paciente seja devolvido à sociedade apto a desenvolver suas atividades sem tantas
restrições como anteriormente, conservando os novos hábitos de vida saudável que
aprendeu.
1.11. Legislação
Da Disposição Pós-Morte
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CONCLUSÃO
No que se refere à doação de órgãos e tecidos para transplante vale ressaltar que
este processo está diretamente relacionado aos valores morais, éticos e religiosos das
pessoas, pois faz com que os indivíduos pensem na noção de finitude e na relação com
o corpo, após a morte. Diante dos dilemas éticos advindos dos transplantes de órgãos,
em muitas situações os técnicos de Saúde podem se beneficiar de uma consulta ética
pública, a qual pode envolver provedores do cuidado em saúde, médicos e membros da
família do paciente. O intuito desta consulta seria no sentido de contribuir para a tomada
de decisões relacionadas ao tratamento.
Estudos indicam que mundialmente faz-se diversos transplantes sólidos e não só,
e o número de esperas e cirurgias estão apontados para o Brasil , como o país com
índices elevados de transplantes, sendo que no primeiro semestre foram realizados
somente 3.703 transplantes em 2012 .Por tanto após várias pesquisas e subjeções ,
constatamos que em Angola o nivel de transplante é extremamente precário, e quase que
não se faz nada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Moraes EL, Silva LBB, Glezer M, Paixão NCS, Moraes TC. Trauma E Doação De Órgãos E
Tecidos Para Transplante. J Bras Transpl [online]. 2006
Azeredo, C A C. Fisioterapia Respiratóra Moderna. São Paulo: ed. Manole, 1993: 248 pág.
http://www.bioetica.ufrgs.br
http://www.wikipédia.com
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